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Resumo
Introdução
Parte I – Vitaminas
Capítulo 1 – Classificação das Vitaminas
Capítulo 2 – Vitamina B1
Capítulo 3 – Vitamina B2
Capítulo 4 – Vitamina B3
Capítulo 5 - Vitamina B5
Capítulo 6 – Vitamina B6
Capítulo 7 – Vitamina B8
Capítulo 8 – Vitamina B9
Capítulo 9 – Vitamina B12
Capítulo 10 - Vitamina C
Capítulo 11 – Vitamina A
Capítulo 12 –Vitamina D
Capítulo 13 – Vitamina E
Capítulo 14 - Vitamina K
Introdução
Parte II – Sais Minerais
Capítulo 15 – Classificação dos Minerais
Capítulo 16 – Cálcio
Capítulo 17 –Fósforo
Capítulo 18 – Magnésio
Capítulo 19 – Cloro
Capítulo 20 – Sódio
Capítulo 21 – Potássio
Capítulo 22 – Enxofre
Capítulo 23 – Iodo
Capítulo 24 – Ferro
Capítulo 25 – Flúor
Capítulo 26 – Cobre
Capítulo 27 – Zinco
Capítulo 28 – Manganês
Capítulo 29 – Cobalto
Capítulo 30 –Cromo
Capítulo 31 – Molibdênio
Capítulo 32 – Selênio
Capítulo 33 – Água
Conclusão
Referências Bibliográficas
PAULA MOURA
Formada em Nutrição Científica em Espanha, Especialista
em Nutrição e Dietética.
Tendo viajado por vários países como Angola,
Namíbia, África do Sul, Brasil, Portugal, Espanha, Estados
Unidos, além de morar em alguns durante anos, fui
pesquisando o modo de vida, principalmente a alimentação
da população de cada país. Em todos eles encontram-
se desnutridos, uns por falta de
recursos e/ou conhecimento para ter uma
alimentação equilibrada ( rica em todos os nutrientes na
medida certa), outros mesmo com recursos têm excesso de
alguns nutrientes e falta de outros, muitas vezes
por consumirem alimentos processados e sem valor
nutricional, ou por outros motivos. A alimentação deve ser
equilibrada, variada e de qualidade, para o organismo
funcionar corretamente. Por isso a importância de conhecer
estes maravilhosos micronutrientes (vitaminas e minerais),
que na quantidade certa, protegem e promovem a saúde.
RESUMO
Não existem superalimentos. Devemos ter sim uma
alimentação equilibrada e variada para beneficiar de
diversos nutrientes presentes nos alimentos para nos
proteger de doenças e promover a saúde.
Nenhum alimento sozinho nos dá todos os
nutrientes que precisamos para o nosso bem estar.
Este livro dá a conhecer tudo sobre esses
maravilhosos nutrientes sem os quais não podemos viver.
As vitaminas e os Sais Minerais são necessários
para manter o bom funcionamento do nosso organismo. Os
sais minerais são compostos iônicos importantes na
alimentação pois vários elementos químicos que os
constituem executam funções metabólicas importantes.
Vitaminas são compostos orgânicos que o organismo
necessita em quantidades limitadas.
Na sua maioria, essas substâncias não são
produzidas pelo nosso organismo, sendo obtidas através
dos alimentos.
As vitaminas e minerais desempenham um papel
importante na obtenção de energia e na manutenção do
bem estar no nosso dia a dia. Esses nutrientes
desempenham um papel essencial no metabolismo e são
necessários para o bom funcionamento de todas as células
do corpo humano.
Parte I
Introdução
Vitaminas
Vitaminas são compostos orgânicos e nutrientes
essenciais de que o organismo necessita em quantidades
limitadas. Um determinado composto químico orgânico é
denominado vitamina quando o organismo não consegue
sintetizar esse composto em quantidades suficientes pelo
que tem que ser obtido através da dieta.
As vitaminas têm várias funções bioquímicas, que
serão descritas mais adiante.
Até ao século XX as vitaminas eram obtidas
exclusivamente a partir dos alimentos. As estações de
cultivo tinham um impacto profundo na dieta e igualmente
alteravam de forma significativa o tipo e quantidade de
vitaminas ingeridas.
Sob o ponto de vista bioquímico, as vitaminas são
classificadas de acordo com a solubilidade. Além disso é
também demonstrado que nem todas as vitaminas
apresentam uma estrutura química semelhante;
consequentemente, suas funções também são diferentes.
Quanto à importância das vitaminas no campo
bioquímico, portanto, na nutrição, decorre do fato de
participarem das reações necessárias ao correto
desenvolvimento do ser humano: crescimento, reprodução,
etc.
A biodisponibilidade das vitaminas e,
principalmente, o processo industrial e o tempo de
armazenamento pelo qual tenha passado o alimento antes
de ser ingerido, são aspectos que condicionam, em grande
parte, o aproveitamento nutricional a ser efetuado pelo
organismo.
Deve-se considerar também uma série de fatores
físico-químicos como luz, ar, tempo de cocção etc., que
interferem, a priori, no valor nutritivo das vitaminas
presentes nos alimentos.
Na década de 1930 começaram a ser
comercializados os primeiros suplementos de vitaminas D e
C. Na segunda metade do século passaram a estar
amplamente disponíveis suplementos vitamínicos
sintéticos.
A carência parcial ou a hipovitaminose pode ser
contraproducente à saúde. Neste caso a ingestão de
preparos obtidos a partir de cristais de vitaminas puras,
geralmente costumam ser suficiente para recuperar a
normalidade.
O acúmulo da maioria das vitaminas lipossolúveis é
muito mais nocivo que um excesso de vitaminas
hidrossolúveis, pois ao que parece não provoca nenhum tipo
de toxicidade.
Capítulo 1
Classificação das vitaminas
Hidrossolúveis e Lipossolúveis
Hidrossolúveis
Dissolvem-se facilmente na água e, em geral são
rapidamente excretadas pelo corpo. A maioria destas
vitaminas são componentes do sistema de enzimas
essenciais e muitas delas estão envolvidas em reações
relacionadas com o metabolismo energético.
Seu caráter específico faz com que desempenhem
também um significativo trabalho na construção e
restauração dos tecidos. Assim a vitamina C intervém na
formação de colágeno; a vitamina D contribui para a
formação dos ossos; algumas vitaminas do complexo B(B6,
B12, ácido fólico) participam da formação e do
amadurecimento dos glóbulos vermelhos.
As hidrossolúveis são:
Tiamina (B1)
Riboflavina (B2)
Niacina (B3)
Ácido pantotênico (B5)
Pridoxina (B6)
Biotina (B8)
Ácido fólico (B9)
Cobalamina (B12)
Vitamina C
Lipossolúveis
São absorvidas no trato intestinal com a ajuda de
lípidos. Essas vitaminas são mais facilmente armazenadas
no corpo, pelo que é mais provável causarem
hipervitaminose do que as proteínas hidrossolúveis.
São transportadas através das lipoproteínas e são
posteriormente armazenadas nos tecidos.
As lipossolúveis são: (A,D,E e K).
HIDROSSOLÚVEIS
Capitulo 2
Vitamina B1 – Tiamina
É uma vitamina do complexo B. Contribui para o
bom funcionamento do coração, do sistema nervoso, dos
músculos entre outras funções.
O processo de absorção desta vitamina ocorre no
jejuno e pode se realizar em concentrações baixas por
transporte ativo ou, quando em altas concentrações, por
difusão passiva.
Após sofrer um processo de fosforilação no
intestino, a tiamina passa à via portal e daí para o fígado.
Não se produz nenhum armazenamento desta vitamina,
embora alguns tecidos apresentem maior concentração que
outros.
O excesso de tiamina é eliminado pela urina.
1. Funções,
2. Fontes,
3. Doses recomendadas,
4. Causas de deficiências,
5. Patologias e
6. Toxicidade
1. Funções
A vitamina B1 tem um papel importante no normal
metabolismo produtor de energia e ajuda no normal
funcionamento do sistema nervoso. A tiamina contribui
ainda para uma função psicológica regular, tendo
também um papel relevante no normal funcionamento
do coração.
- O Metabolismo é feito rapidamente no intestino
delgado. Após absorção é transportada pelo sistema
circulatório até ao fígado, coração, onde se pode
combinar com o manganês e certas proteínas
específicas para formar enzimas activas que
desdobram os hidratos de carbono.
2. Fontes alimentares de vitamina B1
Legumes, leguminosas
Fígado
Gema de ovo
Cereais
Frutas
Rim
Leite
Levedura de cerveja
Nozes
3. Dose diária média recomendada por dia
Lactentes- 0,3mg
Crianças – 0,8-1,2mg
Adultos – 0,8-1,2mg
Gestação e lactação – 1,6mg
4. Causas de deficiências
Alimentos que perdem o valor nutricional em tiamina
pelo calor, contato com o ar, ou dissolvidos em água
ao cozinhar.
Consumo de café ou bebidas com cafeína
Consumo excessivo de álcool
Consumo de antiácidos e de sulfamidas.
5. Patologias
Deficiências leves – fadiga, perda de apetite,
irratibilidade, falta de concentração.
Deficiência grave – perda de memória, confusão
mental, irregularidades cardíacas, inflamação do
nervo óptico, dores abdominais.
Deficiências muito graves – beribéri – desordens
do sistema nervoso e cardiovascular.
6. Toxicidade
Não foram descobertos efeitos tóxicos graves pela
ingestão de vitamina B1.
Um consumo excessivo de vitamina B1 pode afetar
negativamente a produção de tiroxina e insulina,
podem causar deficiências de vitamina B6, assim como
de outras vitaminas do complexo B.
Capítulo 3
Vitamina B2 – Riboflavina
A riboflavina, ou vitamina B2 é uma das vitaminas
mais amplamente distribuídas em produtos de origem
animal e vegetal. É importante para o metabolismo do
organismo humano, para o sistema respiratório, para a pele,
cabelo, boca e olhos.
É absorvida pelo intestino delgado onde sofre
fosforilação às custas de ATP. Posteriormente, passa para a
corrente sanguínea, ao fígado, aos rins e aos músculos,
onde fica acumulada. É excretada pelas fases, urina e suor.
1. Funções,
2. Fontes,
3. Doses recomendadas,,
4. Causas de deficiência e
5. Toxicidade..
1. Funções
Contribui para o metabolismo do ferro e é produtora de
energia, para o normal funcionamento do sistema
nervoso, para a manutenção de mucosas normais, para
a manutenção de uma visão normal, para a proteção
das células contra oxidações indesejáveis e para a
redução do cansaço e fadiga. A riboflavina é necessária
na síntese do dinucleótido de flavina-adenina (FDA),
das diversas vias metabólicas. Intervém na formação
de glóbulos vermelhos e de anticorpos. É uma
molécula fotossensível, degradando-se na presença de
luz.
2. Fontes alimentares
Fontes alimentares
Vegetais(couves, brócolos, espinafre, repolho,
agrião, entre outros)
Ovos
Carnes
Sementes de girassol
Ervilhas
Soja
Frutos do mar
Leite e derivados
Cereais em grão
3. Doses recomendadas
Nos Estados Unidos a FDA recomenda oficialmente
uma dose diária de 1,7 mg de riboflavina, valor que
poderá ser revisto para 1,3mg, em acordo com a dose
considerada suficiente pela OMS.
A OMS recomenda um valor ligeiramente menor para
mulheres adultos (1,1mg) exceto quando em gestação
(1,4mg) ou em lactação (1,6mg).
Crianças variam entre 0,3 mg/dia para recém-
nascidos até 6meses e 0,9 mg/dia para crianças
entre os sete e os nove anos de idade.
4. Causas de deficiências
A deficiência desta vitamina está acompanhada
por deficiências doutras vitaminas. Existe maior
propensão a uma deficiência em riboflavina em
dietas pobres em produtos animais, também está
ligada a determinadas doenças crônicas, como
diabetes, doenças inflamatórias intestinais e
infecções por HIV. A avitaminose associada à
deficiência em riboflavina denomina-se
ariboflavinose.
A deficiência está associada à síndrome oral-
ocular-genital. Nesta síndrome, a estomatite
angular, a fotofobia e a dermatite escrotal são
síndromes clássicas.
Os sintomas desaparecem rapidamente quando se
trata com suplementos de vitamina B2 até 10
vezes a quantidade recomendada.
5. Toxicidade
Pode ser tomada em grandes quantidades com
pouco risco de ser absorvida de forma significativa
no trato gastrointestinal. A FDA não especifica uma
quantidade máxima de riboflavina na alimentação.
Capítulo 4
Vitamina B3 Niacina
A niacina pode apresentar-se sob forma de
Nicotinamida Adelina dinucleótido (NDA) e nicotinamida
adenina dinucleótido fosfato (NDAP). A vitamina B3
pode ser sintetizada pelos tecidos humanos a partir de
outras moléculas que atuam como percursores
essenciais, como o triptofano. Aceita-se como fato a
circunstância de que aproximadamente cerca de 1,6%
do triptofano ingerido na dieta se transforma em
niacina, aumentando essa proporção em situações
específicas do organismo, como ocorre na gestação ou
durante a ingestão de anticonceptivos orais. Por outro
lado, uma dieta muito calórica ou a realização de um
grande esforço físico também requerem um maior
aporte de niacina.
1. Funções,
2. Fontes,
3. Doses recomendadas,
4. Deficiência
5. Toxicidade,
6. Prevenção e tratamento.
1. Funções –
As coenzimas NAD e NADP desempenham um
papel fundamental nas reações de oxidação –
redução que estão englobados no processo do
metabolismo energético dos glícidos, lípidos e
proteínas. A coenzima NAD integra um processo de
síntese de glicogênico.
É essencial para a síntese de hormônios sexuais,
assim como de insulina, tiroxina e outros.
2. Fontes alimentares
Alimentos
Amendoim
Atum, cavala, Sardá, dourada, espadarte,
sardinha
Carne
Rim
Favas, ervilhas
Pão
Vários legumes e verduras
Leite
Ovos
Frutas secas
3. Doses recomendadas
2 a 18 mg / dia, dependendo da idade e
género. Ligada ao consumo de triptofano.
4. Deficiência
A patologia devido a carência de niacina
denomina- se pelagra, caracterizada pelo
aparecimento de dermatite, demência, diarreia,
tremores e úlceras na língua.
Outros sintomas – fraqueza muscular, anorexia,
indigestão e erupções cutâneas.
Podem ocorrer lesões a nível do sistema nervoso
central, que originam desorientação, confusão e
neurite.
As membranas mucosas da cavidade oral e do
sistema gastrointestinal podem também ser
afetados ocorrendo irritação e inflamação.
5. Toxicidade
O ácido niotínico apresenta ação vasodilatadora e
quando dado pela boca ou por injeção em doses
terapêuticas pode causar rubor da face e sensação
de calor. Estes sintomas são transitórios e podem
ser evitados pela substituição do ácido nicotínico
pela nicotinamida.
6. Prevenção e tratamento
O consumo adequado de niacina é importante para
manter o funcionamento adequado das seguintes
funções do organismo
Prevenção e tratamento
Baixar os níveis de colesterol
Produzir energia para as células
Manter a saúde das células e proteger o DNA
Manter a saúde do sistema nervoso
Manter a saúde da pele, boca e olhos
Prevenir o cancro da boca e garganta
Melhorar o controle do diabetes
Melhorar a artrite
Prevenir doenças como Alzheimer, cataratas e
aterosclerose.
Capítulo 5
Vitamina B5- ácido pantotênico
A vitamina B5 também conhecida como ácido
pantotênico age no metabolismo da glicose, dos ácidos
graxos e aminoácidos, ou seja, ajuda o organismo a
utilizar essas substâncias com eficiência. Além disso, ela
também desempenha um papel importante na
formação da bainha de Mielina, que fica em torno das
fibras nervosas e permite mensagens entre os nervos.
1. Funções,
2. Fontes,
3. Doses recomendadas,
4. Deficiência,
5. Toxicidade,
6. Prevenção e tratamento
1. Funções
O ácido pantotênico é essencial na síntese da
coenzima A, sendo por isso uma vitamina essencial
no metabolismo dos mamíferos.
Funções
Ajuda a controlar a capacidade de resposta do
corpo ao estresse.
Na formação de anticorpos
Ajuda no metabolismo das proteínas, gorduras e
açúcares
Auxilia a conversão de lipídios, carboidratos e
proteínas em energia.
É necessária para produzir esteróides vitais e
cortisona nas glândulas adrenais.
2. Fontes alimentares
Fontes Alimentares
Carnes
Vísceras
Leguminosas como ervilhas, feijão
Cogumelos
Abacate
Galinha
Ovos
Leite e derivados
Vegetais e frutas
3. Doses recomendadas
Doses Recomendadas
Lactentes – por volta de 1,8mg/dia
Crianças – entre 2 e 3 mg/dia
Adultos – por volta de 5mg/dia
Gestantes e mulheres em fase de amamentação –
entre 6 e 7mg/dia.
4. Deficiência
Por se tratar de uma vitamina encontrada em
grande parte nos alimentos e exigir uma
quantidade bem reduzida consumida diariamente,
a deficiência de vitamina B5 ocorre raramente,
geralmente ligada a casos de extrema desnutrição.
5. Toxicidade
Assim como as outras vitaminas do complexo B, a
vitamina B5 é hidrossolúvel, o que facilita sua
excreção pelas vias urinárias.
Desta forma, a ocorrência de excesso em nosso
organismo é muito rara e mesmo assim ainda não
foi diagnosticado um nível de toxicidade pelo
consumo excessivo.
6. Prevenção e tratamento
Prevenção e tratamento
Insónias
Doenças neurológicas
Cãibras
Produção de anticorpos
Fadiga
Melhora de sensação de ardor nos pés.
Evita náuseas, Dores e cólicas abdominais.
Capítulo 6
Vitamina B6 – Piridoxina
Pesquisadores distinguiram em 1938 um fator
diferente da riboflavina que determinava doença de
pele em ratos., identificando-o como vitamina B6. As
pesquisas concentraram-se na determinação de sua
estrutura química e o termo piridoxina foi
primeiramente empregada em 1939. As outras formas
naturais da vitamina (piridoxal e piridoxamina) foram
demonstradas em 1945. Na década de 1959,
apareceram as primeiras evidências de que a vitamina
B6 era um nutriente essencial para os seres humanos.
A vitamina B6 tem três formas biológicas:
piridoxina, piridoxal 5-fosfato(PLP) e piridoxamina 5-
fosfato.
Como coenzima, o piridoxal fosfato está
envolvido em várias transformações metabólicas de
aminoácidos , assim como nas etapas enzimáticas no
metabolismo de aminoácidos sulfurados e hidroxilados.
Assim, a vitamina B6 está implicada na gliconeogênese,
na conversão de tripofano em niacina, na síntese de
diversos neurotransmissores, como histamine,
dopamina, norepinefrina e (GABA) e na função imune
síntese de interleucina-2 e proliferação de linfócitos. A
vitamina B6 é uma das três vitaminas necessárias ao
metabolismo da homocisteína, ocorrendo elevação dos
níveis séricos desse aminoácido quando há menor
disponibilidade de piridoxina. Por difusão passiva as três
formas de vitamina B6 são rapidamente absorvidas pelo
intestino delgado, especialmente no jejuno.
1. Funções,
2. Fontes,
3. Doses recomendadas,
4. Deficiência,
5. Toxicidade ,
6. Prevenção e tratamento.
1. Funções –
É necessária para a síntese dos
neurotransmissores serotonina e noredrenalina e
para a formação de Mielina. Exerce papel
importante no metabolismo dos aminoácidos ,
sendo necessário para o crescimento normal, é
fundamental para o metabolismo do triptofano e
para sua conversão em niacina. Possui papel
importante no bom funcionamento do sistema
nervoso, ajuda a fortalecer o sistema imunológico
e também auxilia na manutenção dos níveis de
glicose no sangue.
2. Fontes – A vitamina B6, liga-se principalmente às
proteínas nos alimentos, abaixo algumas fontes
alimentares:
Alimentos
Vísceras
Gérmen de trigo, aveia, cereais em grão
Arroz integral, batata
Leguminosas
Banana
Leite e derivados
Aves
Atum, levedura de cerveja limão, abacate
Vegetais verdes
Carne de boi
Alho
3. Doses recomendadas
A ingestão diária da vitamina B6, varia de acordo
com a idade, sexo, grupos de risco e com os
critérios aplicados. Nos EUA a DDR para adultos do
sexo masculino está atualmente fixada em
2,0mg/dia e em 1,6mg/dia para as mulheres.
4. Deficiência
É rara, geralmente está relacionada com uma dieta
de baixa qualidade. No entanto existem também
medicamentos que podem diminuir a concentração
plasmática da vitamina B6 assim como indivíduos
alcoólatras, mulheres grávidas que apresentam
pré-eclâmpsia ou eclâmpia, podem ter deficiência
desta vitamina. Na falta desta vitamina B6 pode
haver: anemia, dermatite, inflamação na gengiva,
ulcerações na cavidade oral, tonturas, náuseas e
nervosismo.
5. Toxicidade – neurotoxicidade ou fotossensibilidade
Mais de 500 mg(crônico)
Suplementos <250mg/dia são inócuos
6. Prevenção e tratamento
Pesquisas sugeriram que a utilização terapêutica
ajuda:
Prevenção e Tratamento
Certos pacientes com Diabetes Mellitus ou
Diabetes na gravidez experimentam uma
melhoria na tolerância à glucose recebem
suplementos de vitamina B6
Pacientes com asma podem sentir menos ataques
e com menor gravidade de síbilo, tosse e
dificuldades de respiração com a vitamina B6
Os pacientes com a síndrome de canal cárpico
podem beneficiar de elevadas doses de vitamina
B6
Uma dose de 25-200mg/dia de piridoxina pode
ter efeitos benéficos no tratamento de doenças
de radiação.
Capítulo 7
Vitamina B8 – Biotina
A biotina pode estar livremente nos alimentos,
sendo mais comum sua ligação às proteínas. Portanto
para que seja eficazmente absorvida, deve ser liberado
da proteína. Uma vez absorvida, a biotina associa-se a
uma proteína específica para esta missão, que a
transportará por meio do sangue principalmente para o
fígado, para o sistema nervoso central e para os rins.
Biotina ou vitamina B8 é uma vitamina que
pertence ao complexo B. Atua no metabolismo dos
hidratos de carbono e das proteínas, ajuda no
tratamento da pele quando utilizada como suplemento
alimentar.
1. Funções,
2. Fontes,
3. Doses recomendadas,
4. Deficiência,
5. Toxicidade e
6. Prevenção e tratamento.
1. Funções –
A biotina desempenha indubitavelmente um papel
fundamental na manutenção da integridade da
pele, contribui para o normal funcionamento do
sistema nervoso, contribui ainda para a
manutenção de um cabelo, mucosa e pele
normais.
É importante na fixação de CO2.
É essencial à função das glândulas tireóides e
suprarrenais .
Tem como principal função neutralizar o colesterol.
2. Fontes
Alimentos
Carne
Rins
Ovos
Alguns frutos e vegetais
Cereais leite e derivados
Alguns frutos secos
Além de ser produzida por bactérias intestinais
3. Doses recomendadas
Na ordem de 5 a 10 mcg/dia nos adultos, pode ser
aumentada sem nenhum inconveniente
4. Deficiência
Deficiência
Perda de apetite
Dores musculares
Náuseas
Problemas mentais
Eleva o colesterol
Doenças de pele
Irritação nos olhos
Queda de cabelo
Retardo no crescimento
5. Toxicidade – sem registro
6. Prevenção e tratamento
Cada vez mais propõe-se o emprego da biotina no
adulto no tratamento da acne e de todas as
alopecias, com ou sem seborreia. Obtiveram-se
resultados interessantes com a associação da
biotina do ácido pantotênico por via sistêmica.
Função de calmante- age diretamente no sistema
nervoso.
Capítulo 8
Vitamina B9 – Ácido Fólico
Descoberto na década de 40 na folha do
espinafre não despertou interesse científico até aos
anos 70. Apenas nesta década ganhou o papel de
protagonista graças às numerosas investigações que
demonstraram a sua capacidade de intervenção em
numeroso processos metabólicos e psíquicos. A
experiência desenvolvida na Hungria realizou um
estudo com 5.500 gestantes e concluiu que o uso de
suplemento vitamínicos de 0,8 mg de ácido fólico, reduz
o aparecimento de bebés com mal formação no tubo
neural, assim como no trato urinário e do sistema
cardiovascular, além de diminuir os sintomas de enjoos
, náuseas e vómitos durante o primeiro trimestre de
gravidez.
A vitamina B9 está ligada ao crescimento e ao
bom funcionamento da medula óssea, também promove
a regeneração das células. O ácido fólico é essencial
para o desenvolvimento do feto. Os médicos não
aconselham engravidar com o nível desta vitamina
abaixo do normal. Pesquisadores acreditam que uma
suplementação desta vitamina reduz o risco de mal
formação do sistema nervoso da criança.
1. Funções,
2. Fontes,
3. Doses recomendadas,
4. Deficiência,
5. Toxicidade,
6. Prevenção e tratamento
1. Função-
Divisão celular e transmissão de traços
hereditários, formação e maturação dos eritrócitos
e leucócitos.
Desempenha um importante papel na síntese de
proteínas, de DNA e RNA: na divisão e na
reprodução celular.
Permite a absorção das vitaminas B1 e B12 no
intestino delgado.
2. Fontes
Fontes Alimentares
Fígado
Ostras
Alguns peixes como salmão e arenque
Mexilhão
Leite e derivados
Levedura
Legumes
Leguminosas
Cacau
Gordura e óleo vegetais
Frutas e soja
3. Doses recomendadas
300ug (mães lactantes)
100ug (crianças)
200ug (adultos)
4. Deficiências
Diminuição do crescimento
Anemia
Megaloblástica e outros distúrbios sanguíneos
Glossites
Distúrbios no trato gastrointestinal
5. Toxicidade
Interfere na ação farmacológica de drogas
anticonvulsivas.
6. Prevenção e tratamento
Pode diminuir o risco de malformação congénita
Reduz o risco cardíacos e de doenças
psiquiátricas
Sua suplementação pode reduzir o risco de
malformação do sistema nervoso da criança
Capítulo 9
Vitamina B12- Cobalamina
Junto com a vitamina D, são as únicas não
encontradas no reino vegetal; isto significa que podem
ser deficitárias em pessoas estritamente vegetarianas.
A vitamina B12 é hidrossolúvel e ajuda a
manter o metabolismo do sistema nervoso e as células.
Esta vitamina tem influência em praticamente
todas as áreas do organismo humano, ela é uma
coenzima necessária para o metabolismo de todas as
células reprodutivas e particularmente importante na
formação do sangue, proteção dos nervos, multiplicação
das células, sintetização do ADN, além de apoiar a
produção de neurotransmissores, criação de energia e o
metabolismo proteico. É especialmente relevante
também para a manutenção dos nervos, do equilíbrio
energético e da saúde mental, a vitamina B12 vem
ganhando um grande destaque e importância no
tratamento de várias doenças.
O fígado pode armazenar, para uso não
imediato, grandes quantidades(50%a 90%) de vitamina
B12.
1. Funções,
2. Fontes,
3. Doses recomendadas,
4. Deficiência,
5. Tratamento e prevenção
1. Função
É necessária para a formação dos corpúsculos do
sangue, do revestimento dos nervos e de várias
proteínas. Também se envolve no metabolismo dos
hidratos de carbono e da gordura e é essencial
para o crescimento. É especialmente relevante
também para a manutenção dos nervos, do
equilíbrio energético e da saúde mental, a vitamina
B12 é também utilizada para a prevenção de
várias doenças.
Seu metabolismo está muito ligado ao do ácido
fólico.
Intervém no metabolismo lipídico.
É imprescindível na síntese do DNA.
2. Fontes:
Alimentos
Fígado Salmão Mexilhão
Ostras Leite e Levedura
derivados
Legumes Leguminosas Grãos
Trigo Cerveja Cacau
Gorduras Óleos Frutas
vegetais
Soja Arenque Outros
3. Doses médias recomendadas
2,6ug ( mães lactantes)
1,5 ug (crianças)
2ug (adultos)
4. Deficiência
A deficiência clínica da cobalamina devida a
insuficiência na dieta é rara, sua falta pode derivar:
Deficiência
Nervosismo
Irritabilidade
Dormência ou formigamento em
várias partes do corpo
Parestesia dolorosa nas
extremidades
Fadiga
Problemas neurológicos
Depressão
Anemia
Problemas digestivos
Problemas de visão
5. Prevenção e tratamento
Sida
Alzeheimer, demência
Anemia
Anorexia
Fadiga crônica
Doenças intestinais
Depressão
Fibromialgia
Gastrite
Pele
Hepatite
Herpes
Problemas cardiovasculares
Cancro
Esclerose múltipla
Estresse
Capítulo 10
Vitamina C- Ácido Ascórbico
É uma vitamina essencial, ou seja, não pode
ser sintetizada pelo homem. O ácido ascórbico ingerido
na alimentação é absorvido no intestino delgado por um
mecanismo de difusão simples. Seu destino final é a
distribuição entre os órgãos de grande atividade
metabólica como: fígado, pâncreas, cérebro, rins, baço
e córtex suprarrenal. Os tecidos muscular e adiposo
contém apenas traços desta vitamina.
É uma vitamina necessária para a síntese de
colágeno, que é
uma estrutura importante na formação dos ossos,
cartilagem, músculos e vasos sanguíneos. Também atua
no sistema nervoso central.
1. Funções,
2. Fontes,
3. Doses recomendadas,
4. Deficiência ,
5. Toxicidade,
6. Tratamento e prevenção.
1. Funções
A vitamina C desempenha várias funções:
Funções
Função antioxidante, prevenindo a peroxidação
dos ácidos gordos polinsaturados e protegendo as
membranas celulares de ação prejudicial dos
radicais livres;
Produção de colágeno ( substância de natureza
proteica intercelular que dá estrutura aos
músculos, tecidos vasculares, ossos e
cartilagem);
Síntese de ácidos biliares;
Manutenção de um bom estado de saúde ao nível
dos dentes e gengivas;
Potenciação da absorção de ferro dos alimentos,
sendo portanto importante em situações de
anemia;
Síntese de várias hormonas( exemplo
norepinefrina e diopamina) e neurotransmissores
( exemplo serotonina);
Participação no metabolismo do folato;
Promoção da resistência a infecções através do
papel que desempenha na atividade dos
leucócitos, processo de reação inflamatória e
integridade das membranas mucosa.
2. Fontes
Fontes de vitamina C:
Frutas p/100g Vegetais p/100g
Acerola- 1.067mg Brócolos- 89mg
Goiaba - 228mg Pimentões - 80,4 mg
Cajú - 219mg Couve flor – 48mg
Kiwi- 93 mg Agrião -43mg
Morango- 59mg Alho - 31mg
Laranja- 53mg Espinafre- 28mg
Limão - 53mg Batata- 20 mg
Abacaxi -48mg Rúcula- 15mg
3. Doses recomendadas
Sugere-se o consumo diário de cerca de 55 mg de
vitamina C para crianças, 90mg de vitamina C
para homens e 75 mg de vitamina C para
mulheres. Como o cigarro diminui os níveis de
vitamina C, fumantes podem precisar de até 35 mg
extras/dia para compensar a perda. Gestantes e
idosos, precisam de cerca de 120mg/dia.
4. Deficiência
Inicialmente, os sintomas que evidenciam carência
desta vitamina são:
Deficiência
Fadiga
Anorexia
Sonolência
Insônia
Irritabilidade
Diminuição da função imunitária
A patologia da deficiência de vitamina C prolongada
denomina-se escorbuto, caracteriza-se pelo
enfraquecimento das estruturas de colagénio, o que
origina hemorragias abundantes e queda dos dentes.
5. Toxicidade
Como é uma vitamina hidrossolúvel, o seu excesso
é facilmente eliminado do organismo pelos rins.
Pessoas que tomam diariamente comprimidos de
vitamina C eliminam grande parte deste pela urina.
Doses até 1,5 g/dia não costuma causar efeitos, a
partir de 2g/dia a pessoa pode ter cólicas, diarreia
e excesso de gases.
Indivíduos com história de cálculo renal devem
evitar o consumo excessivo de vitamina C, pois ela
aumenta o risco de formação de pedras de oxalato
de cálcio.
6. Prevenção e Tratamento
Prevenção e Tratamento
Melhora a imunidade
Evita o envelhecimento da pele
Proporciona resistência aos ossos
Melhora a absorção de ferro
Evita problemas de visão
Previne derrames
Tem ação antioxidante
Previne e melhora gripes e resfriados
Diminui o estresse
Estudos comprovam que a vitamina C ajuda em
muitas doenças crônicas e outras mais.
LIPOSSOLÚVEIS
CAPÍTULO 11
Vitamina A ou retinol
Vitamina A é o termo utilizado para o
componente ativo retinol e os seus percursores
carotenóides. Esta vitamina é uma substância que
garante uma boa visão e um ideal crescimento dos
tecidos no corpo humano.
A vitamina A pode estar na alimentação sob
duas formas diferentes:
- Nos alimentos de origem vegetal, encontra-se sob
a forma de seu percursor: o B-caroteno.
- Nos alimentos de origem animal encontra-se sob
a forma de retinol.
Para que a absorção seja eficaz, o B-caroteno
deve ser transformado em retinol na presença de sais
biliares e gorduras. Esta conversão ocorre no intestino
e, em menor proporção no fígado. A transformação nem
sempre é completa, fazendo com que o excesso de
carotenóides fique armazenado no tecido adiposo. É por
essa razão que o tecido adiposo apresentam uma
coloração amarelada. O RBP é o meio de transporte que
permite à vitamina A mover-se pelo sangue e chegar,
assim, às diferentes células sob a forma de complexo
RBP-vitamina A.
A excreção da vitamina A se realiza por via
biliar (fezes) e urinária.
1. Função
2. Fontes
3. Doses recomendadas
4. Deficiência
5. Toxicidade
6. Prevenção e tratamento
7. Armazenamento
1. Função
É necessária para um desenvolvimento adequado,
desempenhando um papel fundamental no
crescimento, desenvolvimento ósseo, mecanismo
imunológico, na reprodução e na diferenciação de
tecidos. É também necessária para a síntese de
rodopsina na retina (necessária para a visão
noturna).
Participa na síntese de progesterona e do
metabolismo dos esteroides (hormônios sexuais).
Está envolvida em processos de síntese de
proteínas a partir do DNA.Intervém na
espermatogênese e no desenvolvimento do feto.
2. Fontes
Fontes Alimentares
Fígado
Pimentos
Batata-doce
Cenoura
Folhas verdes
Abóbora
Ervas secas (salsa, orégano...)
Damasco
Melão, manga
Beterraba
Ovo
Leite e derivados
3. Doses recomendadas
Récem nascidos- crianças até aos 13 anos - 400
a 600mcg/dia
Adolescentes (masculino) 14 aos 18 anos -
900mcg/dia
Adolescentes (feminino) 14 aos 18 anos -
700mcg/dia
Adultos (masculino) - 900 mcg/dia
Adultos (feminino) - 700 mcg/dia
Grávidas - 770 mcg/dia
Lactantes - 1.300 mcg/dia
Fontes – Food and Nutrition Board (FNB
Institute of Medicine, 2001.)
4. Deficiência –
Deficiência da vitamina A ou Hipovitaminose A é
uma das principais causas de cegueira do mundo,
atingindo especialmente crianças e grávidas,
justamente quando é mais importante.
Deficiência
Distúrbios da visão noturna
Perda da integridade da pele e das membranas
mucosas
Perda de apetite
Inibição de crescimento
Malformações ósseas.
Xeroftalmias
5. Toxicidade
O excesso da vitamina A ocorre por meio da
suplementação e pode ser tóxica. Grandes
quantidades do nutriente podem causar problema
como:
Excesso
Náuseas
Vómitos
Dor de cabeça
Irritação cutânea, queda de cabelo
Dores articulares
Densidade mineral óssea diminuída, podendo
causar osteoporose,
E até coma em casos extremos e raros.
Falta de apetite
Edema
Cansaço
Irritabilidade
Sangramentos
Aumentos do baço e fígado
6. Tratamento e prevenção
Prevenção e tratamento
Previne a cegueira
Tem ação antioxidante
Ajuda nas infeções
Estudos tentam comprovar que a vitamina A
ajuda na prevenção e tratamento do câncer de
pele.
7. Armazenamento
Muito notável: as reservas corporais podem
fornecer vitamina A ao organismo durante longos
períodos de tempo.
Capítulo 12
Vitamina D ou colecalciferol
A vitamina D encontra-se sob a forma de duas
moléculas o colecalciferol (vitamina D 3 e principal
forma) e o ergocalciferol (vitamina D2). A principal fonte
desta vitamina é a radiação ultravioleta, que é essencial
para a sua produção a partir do 7-dehidrocolesterol. As
formas D2e D3 são biologicamente inativas. Uma parte
da vitamina D absorvida é convertida em 25-
hidroxivitamina D no fígado, uma forma biologicamente
pouco ativa de vitamina D:1,25-didroxivitamina
D(calcitriol).
A vitamina D é praticamente eliminada
totalmente pela via biliar, embora também possa
ocorrer em menor proporção pela urina.
A entrada da vitamina D pela dieta é limitada a
um pequeno grupo de alimentos, tais como peixes
gordurosos, ovos e produtos lácteos.
1. Função
2. Fontes
3. Doses recomendadas
4. Deficiência
5. Toxicidade
6. Prevenção e tratamento
1. Funções –
Facilita a absorção intestinal e regula a
concentração de cálcio e de fósforo no sangue.
Contribui para a estabilidade e a formação de
ossos e cartilagens.
a vitamina D desempenha funções a nível da:
Funções
Saúde óssea
Saúde do coração
Menor risco de algumas doenças auto-imunes
Função muscular
Imunidade
Reprodução
Secreção de insulina
Diferenciação dos queratócitos
Transporte ativo de fosfato no intestino e na
homeostase do cálcio
2. Fontes- raios ultravioletas e alguns alimentos
Fontes Alimentares (ex. EUA)
Óleo de fígado de bacalhau
Arenque cru
Cavala crua
Leite fortificado
Suco de laranja fortificado
Cereais matinais prontos
Fonte: USDA Banco de dados nacionais para
referência de Standards, 19 o edição( 2006), MS.
Calvo ET AL. (2004)
3. Doses recomendadas
A recomendação atual para a ingestão diária de
vitamina D e de 200-400 UI/dia para adultos.
4. Deficiência
Deficiência de vitamina D
Doenças cardíacas
Câncer
Osteoporose
Problemas ósseos
Problemas dentários
Raquitismo nas crianças
Osteomalacia
Dores musculares
Fraqueza óssea
5. Toxicidade
Mais do que 1.800 UI/dia, risco de toxicidade em
crianças e nos adultos sintomas
intestinais(diarreia), anorexia.
6. Tratamento e prevenção
Prevenção e tratamento
Prevenção da osteoporose
Prevenção do câncer
Prevenção de doenças cardiovasculares
Lúpus e outras doenças auto-imunes
Esclerose múltipla
Capítulo 13
Vitamina E
A vitamina E apresenta-se sob a forma de
tocoferóis – alfa (a), beta (B), gama(y) e delta (õ)-
tocotrienóis – alfa (a), beta (B), gama(y) e delta (õ). O a-
tocoferóis é a única forma que é armazenada no
organismo na sua forma ativa e é a forma que
apresenta maior importância a nível nutricional.
No fígado a vitamina E associa-se às
lipoproteinas plasmáticas VLDL e LDL, que transportam
por meio da corrente sanguínea para todo o organismo.
A vitamina E acumula-se no fígado, no plasma
sanguíneo e no tecido adiposo.
É excretada em maior parte pela bílis (fezes).
1. Função,
2. Fontes
3. Doses recomendadas
4. Deficiência
5. Toxicidade
6. Prevenção e tratamento
1. Funções
A vitamina E é o antioxidante mais importante na
célula. Localizado na porção lipídica das
membranas celulares, ela protege os fosfolipídios
insaturados da membrana da degeneração
oxidativa. O conteúdo da vitamina E determina a
suscetibilidade das membranas sofrerem com o
dano provocado pelos radicais livres.
A ação antioxidante da vitamina E é explicada
pelo fato de fornecer H+ para as membranas
celulares, impedindo as reações em cadeias que
se propagam neste ambiente. São produzidos
intermediários secundários, os hidroperóxidos
lipídicos, que podem ser decompostos em
radicais peroxila e alcoxila, levando a uma cadeia
ininterrupta de reações de peroxidação lipídica. A
vitamina E pode modular a arteriosclerose por
outros mecanismos, incluindo a inibição da
adesão e a redução do dano oxidativo de células
imunes e endoteliais, além de inibir o estresse
oxidativo celular.
A vitamina E pode reagir com O2, OH e ROO. Uma
de suas funções mais importantes é a inibição da
peroxidação lipídica, ao doar H+ para os radicais
produzidos, evitando a ação danosa sobre as
proteínas e as bases nitrogenadas do DNA. Após a
neutralização dos radicais livres, o alfa-tocoferol é
convertido em alfatocoferil, que não tem ação
antioxidante. O alfa-tocoferil, na presença de
selênio ou enxofre, pode reagir com o ubiquinol,
com o ascorbato ou com a glutationa oxidara,
respectivamente.
Possui ainda função inibidora de proliferação
celular, agregação plaquetária e adesão de
monócitos. O Gama-tocoferol, por exemplo,
possui ação anti-inflamatórias e antineoplásica. Já
os tocotrienóis além dessas funções também é
neuroprotetora.
2. Fontes – a vitamina E ocorre naturalmente em
alimentos de origem vegetal, além de estar
presente também em alimentos de origem animal.
Fontes alimentares
Vegetais verdes escuros
Sementes oleaginosas
Óleos vegetais
Germe de trigo
Gema de ovo
Fígado
3. Doses recomendadas
15,0 mg/dia – dose recomendada ( homens de 19 a
-70 anos)
4. Deficiência
Deficiência
Causa agregação plaquetária
Anemia hemolítica
Degeneração neuronal
Redução de creatinina séria
Lesões musculares e esqueléticas
Alterações hepáticas
5. Toxicidade
Toxicidade
A alta ingestão de vitamina E pode acarretar
alterações nos mecanismos de coagulação
(trombocitopenia e risco de hemorragia cerebral),
Náuseas
Cefaléia
Fadiga
Hipoglecemia
Alterações na função neutrofílica
6. Prevenção e tratamento
Prevenção e Tratamento
Do câncer
De doenças cardíacas
Prevenção de degeneração macular
Alívio de inflamação crônica
Menor risco de demência
Redução do risco de Esclerose Lateral
Amiotrópica.
Capítulo 14
Vitamina K ou filoquinona
A vitamina K, ou vitamina anti-hemorrágica,
denota um grupo de compostos lipopílicos derivados do
isopreno. Em 1929 Henrik Dam verificou o
desenvolvimento da hemorragia subcutânea e anemia
em galinhas submetidas a alimentação livre de lipídios.
A vitamina K ocorre naturalmente sob duas formas:
vitamina
K1(fitoquinona, fitonadiona), que se encontra
principalmente nos vegetais, e vitamina K2
(menaquinona), sintetizada por bactérias no trato
intestinal dos seres humanos e de vários animais.
O fígado constitui o primeiro reservatório
importante desta vitamina, já que após um período de
24 horas ela aparece nos rins, no coração, nos músculos
e na pele.
É eliminada principalmente pela urina e pelas
fezes.
1. Função
2. Fontes
3. Doses recomendadas
4. Deficiência
5. Toxicidade
6. Prevenção e tratamento
1. Função –
A vitamina K é necessária principalmente para o
mecanismo da coagulação sanguínea, que nos
protege de sangrar até à morte a partir de cortes e
feridas, bem como contra hemorragias internas. A
vitamina K é essencial para a síntese da
protrombina, uma proteína que converte o
fibrinogênio solúvel em circulação no sangue numa
proteína bastante insolúvel chamada fibrina, o
componente principal de um coágulo sanguíneo.
Participa na biosintese de algumas proteínas.
2. Fontes
Fontes
A filoquinona é a forma predominante de
vitamina K em alimentos.
Óleos,
Gorduras,
Frutas e hortaliças, são as principais fontes desta
vitamina.
3. Doses Recomendadas
0 a 6 meses. 0,5ug vit kg/dia
Fonte –www.anvisa.gov.br
4. Deficiência –
Rara, no entanto está normalmente associada à
má absorção lipídica ou destruição da flora
intestinal, originando perdas hemáticas elevadas.
Desordens gastrointestinais, que estão
relacionadas à má absorção de gordura
deficiente, promovem também baixa absorção de
vitamina K. Doenças do fígado, também podem
interferir no metabolismo da vitamina K. Além
disso a baixa ingestão de alimentos em conjunto
com tratamentos a base de antibióticos que
promovem a destruição da microbiota, reduzem.
Absorção dessa vitamina e podem levar a
carência da mesma.
Hipoprotrombinemia
Hemorragias
5. Toxicidade
Acontece geralmente quando se toma doses
excessivas de um suplemento que contém a
substância, o que pode trazer um estímulo alto à
coagulação do sangue e aumentar as chances de
desenvolver trombose.
6. Prevenção e tratamento
Prevenção e tratamento
Tratamento da hipoprotrombinemia
Administração de vitamina K em operações onde
podem surgir grandes sangramentos
Administração em grávidas antes do parto e
recém-nascidos nascidos.
Considerações Finais
Os teores da vitamina K em legumes não
contém diferenças significativas em comparação aos
teores presentes nos óleos. Portanto ao orientar
indivíduos anticoagulados, deve ser levado em
consideração que as gorduras não possuem o valor
nutritivo dos vegetais, sendo o alvo principal a ser
reduzido na dieta alimentar.
Parte II
Introdução
Sais Minerais
Os minerais são indispensáveis para o correto
funcionamento dos processos metabólicos do
organismo. Classificam-se em macroelementos e
microelementos em função das necessidades do
organismo.
Sua absorção e, portanto, sua
biodisponibilidade dependem de diversos fatores como
a solubilidade do elemento, a formação de sais ou
complexos insolúveis, interações com o meio, etc.
A água é indispensável para a vida já que
permite dispersar o calor produzido pelas reações
químicas do metabolismo, regular a temperatura
corporal, conduzir nutrientes e resíduos no interior das
células, etc.
Os minerais constituem tão somente 4% dos
tecidos do organismo humano e tem um caráter
essencial, no sentido de que devem estar presentes na
alimentação. No entanto o termo “essencialidade”, em
se tratando de elementos minerais, não adquire aqui o
mesmo significado incorporado pelos aminoácidos ou
pelos ácidos graxos: aqui esse conceito passa a ser
sinônimo de indispensável.
Da mesma forma que ocorre com as
vitaminas, a biodisponibilidade ou absorção em nível
intestinal dos elementos minerais e condicionada por
diversos fatores que a modificam e a limitam.
Capítulo 15
Classificação dos Minerais
Macroelementos e Microelementos
Macroelementos
Os minerais queridos em quantidades superiores
a 100 mg/dia são os macroelementos. Neste
grupo, pertencem o cálcio, o magnésio, o
potássio, o sódio, o cloro, o fósforo e o enxofre.
Microelementos
Elementos que são necessários em quantidades
diárias pouco significativas, não sendo porém
menos importantes. É o que ocorre com o ferro, o
cobre, o zinco, o manganês, o iodo, o cobalto, o
molibidênio, o flúor, o cobalto, o selênio e o
cromo.
Capítulo 16
Cálcio
O cálcio é o elemento que está presente em
maior quantidade no organismo humano. A maior parte
do cálcio presente no corpo humano combina-se com o
fósforo para fazer parte dos ossos e dentes. O restante
intervém em outras funções.
Os fatores que favorecem a absorção:
A lactose e a glicose
A vitamina D
As proteínas
Os triglicerídios de cadeia média
Os fatores que reduzem a absorção:
Os fitamos, fosfatos e oxalatos.
As fibras contidas nos alimentos podem captar o
cálcio e arrastá-lo com as fezes.
Em meio alcalino, o cálcio e o fósforo formam
fosfato de cálcio, insolúvel e não absorvível.
Uma vez absorvido, o cálcio passa ao sangue,
e dai aos líquidos, tecidos e células, sendo utilizado
quando exigido. A maior parte é aproveitada pelos
ossos.
Se a taxa de cálcio no sangue decai, ocorre a
transferência de cálcio dos ossos para ele;
simultaneamente, os rins passam a reabsorvê-lo,
impedindo que seja eliminado pela urina, elevando-se
também sua absorção intestinal.
O excesso é excretado pela urina, fezes e suor.
1. Função
2. Fontes
3. Doses recomendadas
4. Deficiência
5. Toxicidade
6. Prevenção e tratamento
1. Funções
Intervém em funções como:
Funções
Contração muscular
Transmissão do impulso nervoso
Coagulação sanguínea, em que se comporta
como um dos elementos ativadores do processo
Permeabilidade da membrana plasmática
Ativação de enzimas
Formação do sistema ósseo.
2. Fontes
Alimentos
Leite e produtos lácteos
Leguminosas
Mariscos
Ovos
Verduras
3. Doses recomendadas
0-1 ano – 600 mg/ dia
2-9 anos - 800 mg/dia
+ de 20 anos – 800 mg/dia
Gestação e lactância –( + )600 mg /dia
4. Deficiência
Deficiência
Com Níveis baixos de vitamina D ocorre
deficiente absorção de cálcio.
Osteomalacia
Osteoporose
5. Toxicidade
Hipercalcemia não é um problema atribuível à
ingestão oral de quantidades excessivas, não
decorrendo disso qualquer intoxicação, pois a
absorção é regularizada conforme as
necessidades por parte do organismo no que se
refere a este elemento. Quando se dá esse
excesso é porque decorre de um desajuste nos
sistemas reguladores, originando um quadro de
mal estar que engloba ocorrência de vómitos,
perda de apetite, perda de peso, fraqueza
muscular e calcificação nos rins e no coração.
6. Prevenção e tratamento
Prevenção e tratamento
Osteomalacia
Osteoporose
Capítulo 17
Fósforo
É o segundo mineral mais abundante no
organismo e está muito relacionado ao cálcio por dele
depender sua absorção. Para que ocorra uma máxima
absorção destes dois minerais, as respectivas
quantidades ingeridas devem ser semelhantes. Este
macroelemento é um constituinte dos ossos e dentes.
O fósforo na alimentação é encontrado
principalmente sob as formas de fosfato livre, de
fosfoproteínas e de fosfolipídios. Este elemento tem um
metabolismo muito similar ao do cálcio, visto que os
fatores relacionados à sua absorção são muito
semelhantes.
O controle dos níveis desse mineral no
organismo é regulado por intermédio dos mesmos
hormônios que regulam a presença de cálcio no
sangue. Em condições normais , o excedente de
fósforo é excretado pela urina.
O fósforo absorvido é distribuído a todos as
células do corpo e aos líquidos extracelulares. A maior
parte deposita-se junto ao cálcio nos ossos.
1. Funções
2. Fontes
3. Doses recomendadas
4. Deficiência
5. Toxicidade
6. Prevenção e tratamento
1. Funções
Intervém em processos energéticos, fazendo
parte das moléculas orgânicas de alta energia
(ATP).
É componente dos ácidos nucléicos (DNA e RNA),
das proteínas e dos glicidios.
Junto com o cálcio intervém na formação dos
dentes e ossos.
2. Fontes
Fontes Alimentares
Leite e derivados
Cereais
Ovos
Pescados
Leguminosas
Nozes
3. Doses recomendadas
Igual à dose de cálcio
4. Deficiência
Rara, uma vez que o fósforo aparece numa
grande quantidade de alimentos.
5. Toxicidade – desconhecida
6. Prevenção e tratamento
Para boa saúde dos ossos e dentes.
Capitulo 18
Magnésio
O magnésio é um mineral que está presente
em quase todas as plantas. É ele que transforma a luz
solar em energia em um processo conhecido como
fotossíntese. Se as plantas não tivessem magnésio elas
não seriam capazes de se nutrir através dos raios
solares. Nos seres humanos igualmente sem a
presença do magnésio em nossas células não
poderíamos mover os músculos, respirar ou usar o
nosso cérebro.
Em nível celular é o segundo elemento em
termos de importância funcional, estando o potássio
em primeiro plano. A maior parte do magnésio se
encontra no organismo humano combinada com o
cálcio e com o fósforo nos ossos.
Sua absorção é feita maioritariamente no
intestino delgado. O processo de absorção se realiza
em baixas concentrações por transporte ativo ou por
difusão simples quando as concentrações são mais
elevadas.
A assimilação é favorecida pela presença da
vitamina D, e também por uma dieta de natureza
glicidíca ou proteínica. No entanto, o cálcio, os fosfatos,
os ácidos graxos, o ácido físico e os sais biliares
prejudicam sua absorção. No sangue 70% do magnésio
combinam-se com o cálcio e com o fósforo nos ossos,
formando sais; os 30% restantes são distribuídos entre
os tecidos moles e os líquidos orgânicos.
1. Função
2. Fontes
3. Doses recomendadas
4. Deficiência
5. Toxicidade
6. Prevenção e tratamento
1. Funções
Funções
Intervém no metabolismo celular
É necessário para ativar um grande número de
enzimas que intervém nas reações visando
garantir o aproveitamento da glicose e dos ácidos
graxos, e o encerramento do ciclo do ácido cítrico
e da fosforilação da cadeia respiratória.
Está intrinsecamente relacionado a algumas
funções do cálcio por intervir também nos
esforços de contração muscular. É necessário
ainda para o próprio controle do metabolismo do
cálcio.
2. Fontes
Alimentos
Hortaliças
Pão
Mariscos
Nozes
Cacau em pó
3. Doses recomendadas
Homem 350mg/dia
Mulher 300mg/dia
Crianças 40mg/ dia
4. Deficiência
Déficit
O Déficit de magnésio, de certo modo
pouquíssimo frequente, está associado à perda
desse mineral, provocado pela ocorrência de
diarreias contínuas e anormais. Os sintomas
relacionados a este fato geralmente resultam na
fraqueza muscular que, em casos extremos, pode
conduzir a um quadro de tetania.
Também produz anorexia
Mudanças de personalidade
Alterações neurológicas
Alterações endócrinas
Alterações gastrointestinais
Alterações cardiovasculares
Alterações renais
5. Toxicidade
A hipermagnesemia produz paralisia muscular
esquelética, depressão respiratória, coma e
morte.
6. Prevenção e tratamento
Problemas circulatórios
Risco de infarte
Stress crônico
Inflamações como artrites, reumatismo,
osteoartrites e dores como a fibromialgia.
Diabetes do tipo I e II
Osteoporose e problemas ósseos.
Prisão de ventre
Hipertensão
Cãibras e dores nas pernas e extremidades
Ataques asmáticos
Rachaduras na pele e outros problemas de pele
Síndrome da fadiga crônica
Equilíbrio do pH sanguíneo
Prevenção do câncer
Equilíbrio das funções imunológicas
Gastrite
Síndrome da fadiga crônica
Gota e ácido úrico
Capítulo 19
Cloro
O cloro é encontrado predominantemente em
líquidos extracelulares e intracelulares. A quantidade
de cloro no homem adulto normal de 70Kg corresponde
a 0,12% do peso corporal. É absorvido de forma rápida
no trato gastrointestinal.
Esse mineral é um dos mais importantes na
regulação da pressão osmótica, pois o cloro ionizado,
juntamente com o sólido, mantém o balanço aquoso.
Participa no equilíbrio ácido-base e na manutenção do
Ph sanguíneo. O cloro secretado pela mucosa gástrica
com ácido clorídrico acarreta a acidez necessária para
a digestão no estômago e para a ativação de enzimas.
1. Funções
2. Fontes
3. Doses recomendadas
4. Deficiência
5. Toxicidade
6. Prevenção e tratamento
1. Funções
O cloro contribui para uma digestão normal
através da produção de ácido clorídrico no
estômago.
2. Fontes
Sal de cozinha
Frutos do mar
Leite
Carnes
Ovos
3. Doses recomendadas
Idade Mg/dia
Lactentes 0 a 6 meses 180
7 a 12 meses 570
Crianças e 1 a 3 anos 1500
adolescentes 4 a 18 anos 1900
Adultos 1500
Fonte: Dietary Reference Intakes
4. Deficiência de cloro
Alcalose metabólica
5. Toxicidade
Acidose metabólica, cefaléia, confusão mental,
hiperventilação.
6. Prevenção e Tratamento
Neurastenia
Fadiga muscular
Desidratação
Capítulo 20
Sódio
O sódio é um elemento de origem mineral que
unido a um outro elemento, o cloro, forma o cloreto de
sódio, ou sal, como o conhecemos de forma comum.
Outros sais minerais, como o iodeto de sódio ou
nitrato de sódio, são também formados pelo elemento
principal “sódio”. Este mineral pode advir de três
origens diferentes, existindo em quase todos os
alimentos, formando sais.
Possui uma elevadíssima taxa de absorção.
Praticamente a totalidade mineral passa para o
sangue, contudo é a função dos rins eliminar os
excessos, que em muitos casos corresponde a 90% do
que é ingerido nos alimentos. O sódio é um dos
principais iões de fluído extracelular . É um dos
eletrólitos responsável pela manutenção do potencial
de membrana, o que extremamente importante para a
transmissão de impulsos nervosos, contração muscular
e função cardíaca.
Está também envolvido na absorção de outros
nutrientes, como o cloro, aminoácidos, glicose e água,
e na regulação dos níveis da pressão arterial e volume
sanguíneo. Consideramos o sódio como o ião mais
importante do meio extracelular, contribuindo muito
para manter o equilíbrio aquoso e ácido básico do
organismo, retendo água.
1. Funções
2. Fontes
3. Doses recomendadas
4. Deficiência
5. Toxicidade
6. Prevenção e tratamento
1. Funções
Equilibra os líquidos corporais, juntamente com o
potássio e o cloreto, manutenção do equilíbrio
ácido básico, excitabilidade de músculos e
controla a pressão osmótica.
2. Fontes
Fontes Alimentares
Sal
Produtos de charcutaria
Azeitona
Bacalhau Salgado
Margarina, queijos
Manteiga com sal
Bolachas salgadas
Atum em conserva
Frutos oleaginosos
Fígado
3. Doses recomendadas
Lactentes -120-370mg/dia
Crianças e adolescentes -1.000-1.200mg/dia
Homens - 1.300-1.500mg/dia
Homens >70 anos - 1.200mg/dia
Mulheres - 1.300-1.500mg/dia
Mulheres >70 anos - 1.200 mg/dia
Gravidez e lactação - 1.500 mg/dia
Fonte:Dietary Reference Intakes: Recommended
Intakes for individuals Elements, Food and Nutrition
Board, Institute of Medicine, National Academies,
2004
4. Deficiência - Rara
Aumento de retenção de líquidos
Alguns fármacos
5. Toxicidade
Toxicidade
Hipertensão
Perda de cálcio na urina
Edemas
6. Prevenção e tratamento
Redução de sódio em caso de hipertensão
Capítulo 21
Potássio
É um mineral e também um electrólito, ou
seja, em solução dissocia-se em iões que permitem
que a eletricidade consiga atravessar a solução.
Sendo o ião que se encontra em maior
concentração no interior celular, é também o terceiro
elemento de origem mineral mais abundante no corpo
humano, sendo apenas ultrapassado pelo cálcio e pelo
fósforo.
O potássio tem um papel importante para o
relaxamento muscular, para a secreção de insulina
através do pâncreas e para conservação do equilíbrio
ácido/base.
O potássio tem uma elevada taxa de
absorção, na ordem dos 90%, sendo esta realizada
através do intestino delgado. É um dos maiores
minerais responsáveis pela manutenção do equilíbrio
hidroelectrolítico que permite a manutenção do
potencial de membrana, essencial para transmissão de
impulsos nervosos, contração muscular e função
cardíaca. Desempenha ainda o papel de cofactor
enzimático.
Para manter o equilíbrio de potássio no
organismo depende da quantidade de sódio e
magnésio no sangue.
1. Funções
2. Fontes
3. Doses recomendadas
4. Deficiência
5. Toxicidade
6. Prevenção e tratamento
1. Funções
Manutenção do líquido intracelular, contração
muscular, condução nervosa, frequência cardíaca,
produção de energia, e síntese de proteínas e
ácidos nucléicos
2. Fontes
Fontes Alimentares
Pistácio
Amêndoa
Salsa
Avelã
Amendoim
Castanha
Espinafres
Banana
3. Doses recomendadas
Lactentes 0-12 meses -0,4-0,7g/dia
Crianças 1-13 anos - 3-4,5g/dia
Homens - 4,7 g/dia
Mulheres - 4,7 g/dia
Gravidez - 4,7g/dia
Lactação - 5,1g/dia
Fonte: Institute of Medicine of the National Academies,
Food and Nutrition Board, Dietary Reference Intakes
Table, 2004.
4. Deficiência- sintomas
Sintomas de Deficiência
Fadiga
Vómitos
Distensão abdominal
Fraqueza muscular
Formigamento
Sede
Tensão arterial baixa
Arritmia cardíaca
Outros
5. Toxicidade
Pode afetar o sistema de condução elétrica do
coração
6. Prevenção e tratamento
Doenças do sistema nervoso
Hipertensão arterial
Prevenção de doenças cardiovasculares
Regula o metabolismo
Capítulo 22
Enxofre
É um elemento fundamental da matéria viva,
protagonistas dos fenómenos biológicos celulares.
Tem funções energéticas, plásticas e de
desintoxicação. Uma pessoa em crescimento contém
aproximadamente 140g de enxofre. Aproximadamente
metade dessa quantidade é encontrada no tecido
muscular, pele e ossos.
Enquanto o enxofre é abundante e facilmente
ingerido dentro do contexto de uma dieta equilibrada,
os vegans, os vegetarianos que não consomem ovos,
crianças e pessoas HIV-positivas podem necessitar de
suplementação. Sem o enxofre teríamos dificuldade
até em produzir alimentos já que é usado em
fertilizantes. É também importante na produção de
pólvora, de medicamentos e de inseticidas.
1. Funções
2. Fontes
3. Doses recomendadas
4. Deficiência
5. Toxicidade
6. Prevenção e tratamento
1. Funções
Funções
Regula os níveis de glicose no sangue
É responsável por manter a entrada necessária
do oxigênio no cérebro
Colabora com o fígado para a corrente secreção
biliar
Colabora com as vitaminas B para garantir a
saúde dos nervos
É uma parte integrante dos aminoácidos que
ajudam a construir tecidos
É essencial para a queratina e o colágeno se
sintetizem
Seu papel é de relevância na respiração dos
tecidos orgânicos
Favorece o transporte e o equilíbrio de outros
minerais no organismo
Colabora ativamente no tratamento de problemas
que afetam a pele, unhas e cabelo
Também intervém no metabolismo de lipídios e
carboidratos
2. Fontes
Fontes Alimentares
Carne
Leite
Ovos
Queijos
Cereais
Frutas secas
Cebola
Alho
Couve flor
3. Doses recomendadas
100 mg/dia
4. Deficiência pode causar
Deficiência
Problemas de pele
Reações alérgicas,
Disfunções de fígado e vesícula.
Perda de memória
Disfunção do sistema imunitário
Transtornos gastrointestinais
5. Toxicidade
Eliminado pelas fezes
6. Prevenção e tratamento
Doenças de pele
Perda de memória
Lesões musculares
Cicatrização
Capítulo 23
Iodo
É um elemento encontrado no mar em
quantidades relativamente abundantes. Antigamente,
os habitantes de regiões continentais distantes do mar
sofriam de verdadeiros problemas carenciais,
atualmente pouco frequentes graças à suplementação
de iodo em muitos alimentos.
É transportado pelo sangue para as tireóides,
onde um terço fica armazenado para que possa ocorrer
a síntese hormonal. Outros tecidos como as glândulas
mamárias durante o período de lactação, a mucosa
gástrica, também têm capacidade para armazenar
iodeto. É excretado pelas fezes e pela urina.
1. Funções
2. Fontes
3. Doses recomendadas
4. Deficiências
5. Toxicidade
6. Prevenção e tratamento
1. Funções
A maior parte do iodo corporal fica localizado na
glândula tireóide, sendo utilizado na síntese de
hormônios tireoideanos, que regulam a atividade
metabólica celular.
2. Fontes
Algas
Pescado
Frutas
Verduras
3. Doses recomendadas
100 a 150 mg/dia
4. Deficiência
Os efeitos do os bebés cujas