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Professor Adjunto
Universidade Federal de Lavras
Metabolismo e Nutrição de Bovinos de Leite i
Universidade Federal de Lavras
Faculdade de Zootecnia e Medicina Veterinária
Departamento de Zootecnia
REVISÃO
Lavras - MG
2022
uréia (que seria excretada na urina) pode retornar ao ambiente ruminal para ser
PROTEÍNAS
Proteolíticas
AMINOÁCIDOS
AMINOÁCIDOS
URÉIA
Ureolíticas
α-CETOÁCIDOS AMÔNIA AMÔNIA
PROTEÍNA AMÔNIA
AGV AMINOÁCIDOS
MICROBIANA
α-CETOÁCIDOS
Aminolíticas PROTEÍNA
CARBOIDRATO MICROBIANA
S espécies bacterianas
Outras
Síntese de uréia, % do N
consumido
(33 a 99%)
Uréia excretada na
urina
(1 a 71%)
METABOLISMO DE CARBOIDRATOS
Oligossacarídeos
Monossacarídeos
Meio externo
Piruvato
AGV´s
Para a produção do butirato têm sido descritas duas vias. A mais comum é
inversa da β-oxidação. A outra via, do malonil-CoA que se combina ao acetoacetil-
CoA na formação do acetoacetil-CoA que, posteriormente é reduzido até butirato.
Em geral, o butirato é sintetizado principalmente pela β-oxidação inversa e os ácidos
graxos superiores são sintetizados via malonil-CoA.
O propionato é o principal precursor da glicose em ruminantes (número ímpar
de carbonos), e o acetato, butirato e ácidos graxos de cadeia longa com um número
par de carbonos não podem contribuir para uma síntese líquida. Isto se deve porque
a única conversão destes substratos a glicose é através do ciclo de Krebs, e para
cada acetil-CoA que entra no ciclo são formados dois CO2, não permitindo que
ocorra um ganho líquido de oxaloacetato.
Apesar de diferenças nos consumos de alimentos que promovem oscilações
nas populações microbianas, as proporções de AGV´s no rúmen mantêm estáveis,
com valores próximos de 65:25:10 moles de acetato:propionato:butirato para rações
a base de forragem; e 50:40:10 para rações ricas em concentrados. Outros AGV´s
não se nota que ela é doce quando provada. A concentração de lactose no leite é
não pode ser alterada facilmente por práticas na dieta alimentar. As moléculas que
dão origem à lactose são encontradas em concentrações bem menores no leite: glicose
em glicose que é transportada pelo sangue para o úbere, onde é usada pelas células
secretórias. A glicose pode ser usada como uma fonte de energia para as células,
dissolvidas em cada lado das células secretórias é balanceada pela liberação de água
leite. Portanto, a produção de lactose atua como uma válvula que regula a
METABOLISMO DE LIPÍDEOS
H H
Ácido linoléico Ác. trans-vaccênico Ác. esteárico
Cis-9, Cis-12, C 18:2 Trans-1, C 18:1 C 18:0
Micela
Suco pacreático
Ácidos graxos Bile Sais biliares (SB) SB
livres (AGL´s) AGL´s
Rúmen
Fosfolipídeos Liso-L
Lecitina Fosfolipases Lisolecitina
microbianos
Fosfolipídeos (Liso-L) Lúmen do
intestino delgado
Mucosa intestinal
longa (ex: ácidos graxos com mais de 16 carbonos) pode influenciar sua secreção no
leite, mas isto também pode inibir a síntese de ácidos graxos de cadeia curta ou média
vacas são alimentadas com dietas com pouca fibra pode ser parcialmente
METABOLISMO DE MINERAIS
Uma das mais importantes limitações nutricionais do gado leiteiro nas regiões
tropicais é a deficiência de minerais, uma vez que as forrageiras, geralmente, não
atendem as exigências dos animais. O conteúdo de mineral da forragem depende
de vários fatores, como solo, clima e espécie forrageira e sua maturidade.
Embora compondo apenas cerca de 5% do corpo de um animal, os nutrientes
minerais contribuem com grande parte do esqueleto (80% a 85%) e compõem a
estrutura dos músculos, sendo indispensáveis ao bom funcionamento do organismo
(McDowell, 1992), uma vez que estes têm um papel destacado no metabolismo geral
do animal, pois são essenciais, tanto na utilização de proteína e energia, como para
síntese de compostos essenciais ao organismo. As funções dos minerais para o
bovino são variadas e muito complexas, participando, até mesmo, de funções vitais
do organismo, como: regulação da pressão osmótica, equilíbrio ácido básico, pH,
permeabilidade de membranas e transmissão de estímulos nervosos.
A) Vitaminas lipossolúveis
a) Vitamina A
É um nutriente fundamental para a integridade da mucosa dos animais e de
seu aparelho reprodutivo, participa da transformação dos hormônios reprodutivos e
desempenha papel importante no desenvolvimento do sistema nervoso e
imunológico. Sua carência desenvolve problemas em vários sistemas; na pele, os
pêlos ficam ásperos; nos olhos, pode ocorrer cegueira noturna e degeneração da
retina; no sistema nervoso há descoordenação de movimentos, convulsões e
c) Vitamina D
Age no metabolismo do cálcio e do fósforo, proporcionando uma melhor
absorção desses minerais pela mucosa intestinal, tendo importante influência na
mineralização óssea e mobilização destes minerais dos ossos. Sua deficiência no
organismo compromete o sistema ósseo, deformando-o, e aumenta o risco de
ocorrência da febre do leite. A deficiência pode ter ocorrido devido a uma ingestão
inadequada ou pouca exposição à luz solar, necessária para a conversão dos
percussores da vitamina D. A ingestão de teores elevados de vitamina D, por longos
períodos, pode causar redução na ingestão de alimentos, e assim na taxa de
crescimento e produção.
d) Vitamina K
ENERGIA
sendo: PBad, CNFad e EEad = frações aparentemente digestível da PB, CNF e EE,
respectivamente; FDNd = fração digestível da FDN; e 2,25 = constante de Atwater
para equalizar o valor energético entre lipídeos e carboidratos.
A partir do NDT de um alimento ou de uma dieta pode-se estimar a energia
digestível (ED) e metabolizável (EM):
ED = NDT 4,409
EM = ED 0,82
A substituição da energia do tecido corporal é mais eficiente em vacas que se
encontram em lactação que aquelas no período seco. A eficiência relativa de
conversão da energia contida no alimento em leite é de 61-64%, em reserva corporal
de gordura de 59 a 75%. Já a eficiência para conversão da energia das reservas
corporais em leite é de 82%, mostrando que a vaca de leite é mais eficiente em
converter a energia corporal que a energia dietética em leite. Ao mesmo tempo, ela
é mais eficiente em converter a energia dietética em reservas corporais durante a
lactação (75%) que no período seco (59%) (Noller e Moe, 1995).
LITERATURA CONSULTADA