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Índice
Introdução...................................................................................................................................3
1. Proteínas..............................................................................................................................4
Conclusão..................................................................................................................................10
Bibliografia...............................................................................................................................11
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Introdução
O presente trabalho intitulado Proteínas visa abordar sobre proteínas considerada nutrientes
orgânicos nitrogenados presentes em todas as células vivas, portanto, são essenciais à vida de
todo animal. Todos os animais necessitam receber uma quantidade de proteína e, além disso,
para o homem, suínos, aves, cães entre outros, a quantidade e tão importante quanto a
qualidade. A proteína forma o principal constituinte do organismo do animal, sendo, pois,
indispensável para o crescimento, a reprodução e a produção. Abordando também da
Essencialidade de aminoácidos, a digestibilidade das proteínas, a avaliação das proteínas,
factores que condicionam a qualidade assim como recomendações nutricionais proteicas.
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1. Proteínas
São macromoléculas (moléculas grandes) orgânicas, formadas obrigatoriamente pelos
elementos carbono (C), hidrogénio (H), oxigénio (O) e nitrogénio (N) e, eventualmente, por
enxofre (S), fósforo (P), cobre e outros elementos. (m.ManualdaQuímica.com)
As proteínas servem como base estrutural para uma ampla variedade de tecidos e funções do
corpo, são essenciais para a regulagem do metabolismo e podem ser usadas como fonte de
energia. Além disso, as proteínas ajudam no balanço ácido/base no corpo, são componentes
dos harmónios e enzimas e melhoram a resposta imune ou a capacidade do corpo de combater
infecções.
Os aminoácidos que não são sintetizados no organismo animal ou não o são em quantidade
suficiente recebem a denominação de aminoácidos essenciais. São, de modo geral, os
aminoácidos necessários ao crescimento e a produção. Aqueles que normalmente podem ser
sintetizados são classificados como não essenciais. O valor biológico de uma proteína não e
afectado, se ela for deficiente num aminoácido não essencial.
Considerando as exigências dos animais em relação à presença dos aminoácidos nos seus
alimentos, verifica-se que o conceito de essencialidade apresenta certa elasticidade. Do ponto
de vista fisiológico, todos os aminoácidos são essenciais, uma vez que são necessários à
nutrição animal. Afirma um pesquisador que alguns aminoácidos são tão necessários que o
organismo providencia uma síntese adequada para atender as exigências, não podendo se dar
ao luxo de esperar que o aminoácido provenha da dieta. Entretanto, do ponto de vista da
alimentação, enquanto para os ruminantes não se cogita o fornecimento de aminoácidos
essenciais, para suínos e aves é necessário que eles sejam fornecidos nos seus alimentos.
Os conceitos sobre os aminoácidos essenciais dizem respeito a suínos, aves cães, ratos e o
homem e evidenciam que há diferenças quantitativas quando se considera essas espécies e as
funções dentro das mesmas.
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Dieta;
Espécie animal;
Idade do animal.
¿−NFa
DV = ∗100
¿
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Dv = digestibilidade verdadeira
NI = nitrogénio ingerido
NF = nitrogénio fecal
Um dos factores que alteram a conformação espacial das proteínas a partir de seu estado
nativo é o processo conhecido como Desnaturação. Nele a acção de diferentes agentes
químicos ou físicos, como temperatura, irradiação, pressão, pH e outros, tem por
consequência a ruptura das interacções que mantêm as estruturas mais complexas que
envolvem as cadeias polipeptídicas. Desse modo, ocorre a alteração da configuração original
nativa a uma estrutura linear, dependendo do agente desnaturante utilizado e da intensidade
do processo de desnaturação (SGARBIERI, 1996). Entretanto, a sequência de aminoácidos
não é alterada, pois a desnaturação corresponde apenas a perda de conformação espacial das
proteínas (NELSON; COX, 2011).
A maioria das proteínas pode ser desnaturada pelo calor, que tem efeito complexo nas fracas
ligações presentes (principalmente ligações de hidrogénio). Se o aquecimento ocorre de forma
gradual, a conformação da proteína geralmente continua intacta, até que em uma estreita faixa
de temperatura, ocorre uma perda rude da estrutura, desestabilizando outras partes da
proteína, sendo o desdobramento um processo em cadeia. Como mencionado anteriormente,
as proteínas também podem ser desnaturadas por pHs extremos, por certos solventes
orgânicos miscíveis, como álcool ou acetona, por certos solutos de ureia e hidrocarboneto de
guanidina, ou por detergentes.
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As alterações do valor nutritivo induzidas por esta sequência de reacções incluem: decréscimo
da digestibilidade proteica, redução da biodisponibilidade da lisina e de outros aminoácidos
essenciais e possivelmente, a formação de substâncias que podem ser tóxicas. As fases
avançadas da reacção de Maillard conduzem à destruição de aminoácidos nas fontes de
proteína, o que pode ser facilmente evidenciado por cromatografia de troca iónica. Além da
destruição de aminoácidos, a reacção de Maillard pode provocar um decréscimo da sua
biodisponibilidade. Logicamente, a consequência negativa mais evidente da reacção de
Maillard nos alimentos é a diminuição do valor nutritivo das fontes de proteína (NUNES;
BAPTISTA, 2001).
Apesar das reacções que podem interferir na absorção de nutrientes, o tratamento térmico é o
mais indicado para conservação de alimentos cárneos além de estar presente no preparo
desses alimentos, melhorando atributos sensoriais. As alterações físico-químicas nas proteínas
da carne que ocorrem durante o cozimento são induzidas principalmente pelo aquecimento
(temperatura e tempo) e são consequências da desnaturação da proteína e aceleração das taxas
de reactividade química (LUO et al., 2018).
acréscimo de 25 g
Conclusão
Após a realização do presente trabalho conclui que as proteínas são moléculas essenciais para
aos organismos animais, devendo, portanto, estar presentes na alimentação em quantidades
adequadas. Além do aspecto quantitativo deve-se levar em conta o aspecto qualitativo, isto é,
seu valor nutricional, que dependerá de sua composição, digestibilidade, biodisponibilidade
de aminoácidos essenciais, e que as proteínas de origem animal apresentaram maiores valores
de digestibilidade que as de origem vegetal.
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Bibliografia
FENNEMA, O. R.. Química de alimentos de Fennema. 5. ed. Artmed Editora, 2009.
LUO, J.; TAYLOR,C.; NEBL,C.; KEN, N.; BENNETT, L.E. Effects of macro-nutrient,
micro-nutrient composition and cooking conditions on in vitro digestibility of meat and
aquatic dietary proteins. Food chemistry, Austrália, v. 254, p. 292-301, 2018.
RAVINDRAN, V.; BRIDEN, W. L. Amino acid availability in poultry – in vitro and in vivo
measurements. Australian Journal on Agricultural Research, Sindey, v. 50, p. 889-908, 1999.
SGARBIERI, V.C. Proteínas em alimentos protéicos. São Paulo: Livraria Varela, 1996.
Web site:
m.ManualdaQuímica.com