O documento resume fatores que afetam o desenvolvimento ruminal de ruminantes, a relação entre a dieta e as condições do ambiente ruminal, e os papéis da ureia, fibra e ácidos graxos de cadeia curta no trato digestivo de ruminantes.
O documento resume fatores que afetam o desenvolvimento ruminal de ruminantes, a relação entre a dieta e as condições do ambiente ruminal, e os papéis da ureia, fibra e ácidos graxos de cadeia curta no trato digestivo de ruminantes.
O documento resume fatores que afetam o desenvolvimento ruminal de ruminantes, a relação entre a dieta e as condições do ambiente ruminal, e os papéis da ureia, fibra e ácidos graxos de cadeia curta no trato digestivo de ruminantes.
1. Desenvolvimento ruminal e fatores que afetam o desenvolvimento:
Começa pelo crescimento do órgão, acontece o inicio da fermentação contribuindo para a proliferação microbiana, com AGVs que são a principal fonte de energia para os bovinos além de estimular o desenvolvimento papilar do órgão. Ocorre em 4 fases (pré-ruminante, fase de transição, e a partir de 8 semanas o ruminante se torna adulto), como também dietas com alta digestibilidade aumenta a quantidade ruminal de AGVs contribuindo para a estimulação das papilas ruminais. O desenvolvimento dessas papilas é fruto da estimulação física de alimentos sólidos e de AGCC, como o ácido butírico, ácido propiônico e ácido acético. Existem fatores que interferem no desenvolvimento ruminal, como o manejo alimentar incorreto, disponibilidade e digestibilidade de forragem, presença de concentrado. 2. Ruminantes são altamente especializados no uos da fibra, no qual tal componente é essencial para manutenção do ambiente ruminal. Descreva a relação ambiente ruminal vs dieta: As condições ruminais são influenciadas diretamente pelo tipo de alimento que o animla consome, como também os produtos gerados pela fermentação microbiana. O tipo de microrganismo que irá se desenvolver no rúmen depende do tipo de dieta que é fornecida ao animal. Dietas a base de forragem mantém as condições adequadas para o bom desenvolvimento da flora microbiana, e propiciam o desenvolvimento de bactérias celulolíticas e protozoários, por manter as condições ideais de pH, aumentando o aproveitamento da fibra. 3. Comente sobre a reciclagem da ureia em ruminantes: A ureia entra no trato digestivo através da parede ruminal, onde pode ser absorvida novamente ou usada para a síntese de proteína microbiana e também para fins metabólicos. A ureia é oriunda do catabolismo proteico, formada no fígado, onde há duas fontes de ureia hepática (nitrogênio provém da desanimação de aminoácidos endógenos e na segunda o nitrogênio é absorvido como amônia no rúmen). A ureia pode ser secretada de duas formas, por meio da absorção direta para o sangue e pela deglutição da saliva rica em ureia, quando presente no rúmen a ureia é rapidamente transformada em amônia pela ação da enzima urease dando origem ao gas carbônico e a amônia. 4. Comente sobre a importância da fibra É um componente essencial e um dos principais itens da dieta de ruminantes, e de acordo com suas características físicas e químicas, a fibra interfere diretamente na fisiologia digestiva do rúmen, apresentando importância significativas pois estimula a motilidade, importante para aumentar o contato do substrato com as enzimas extracelulares dos microrganismos do rúmen, auxilia na ruminação e na renovação de conteúdo ruminal, que auxilia a aumentar a taxa de passagem. 5. Comente sobre as rotas dos AGCC Ácido buritico- o tecido adiposo pode utilizar o butirato e o corpo cetonico como substitutos de acetil-CoA, principalmente para a síntese de AG de cadeia longa, além de poder ser metabolizado na glândulas mamaria em animais lactante. Ácido propionico- é capatado pelos tecidos adiposo ou hepático quando há excesso de energia e é ativada a propionil-CoA sintetase e seguem os ciclos dos AG, dando origem a cadeia de AG de número ímpar de carbono ou sendo importante na síntese da cadeia ramificada de AG. Ácido acético- é o principal precursor da síntese de AG nos ruminates, para que o a. acético seja incorporado aos AG ele deve ser convertido em acetil-CoA, que tem baixa atividade no fígado dos ruminantes, sendo o tecido adiposo o maior responsável pela conversão de acetato em acetil-CoA e também o maior sintetizados de AG em ruminates.