Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Fermentação ruminal
Carboidratos
Energia
Compostos nitrogenados
não proteicos
Proteína
Introdução
Proteína microbiana
Vitaminas do complexo B e
vitamina K
Dióxido de carbono e Metano
Abordar:
Osmolaridade
Fermentação normal (260 a 340 mOsm)
Após uma alimentação à base de concentrado ou
feno de alfafa peletizado (350 a 400 mOsm)
Pressão osmótica próxima de 260 mOsm
Favorável aos protozoários ciliados
Pressão osmótica ↑ 350 mOsm
Digestão da fibra e do amido é inibida por efeito
direto sobre o metabolismo microbiano
Caracterização do ambiente ruminal
pH e Temperatura
Potencial redox
Entre -250 a -450 mV refletindo ausência de oxigênio e o
excesso de potencial redutor
Os microrganismos são obrigados a trabalhar com excesso de
equivalentes redutores (NADH)
Para dispor desses compostos, eles reduzem todos os
compostos disponíveis:
CO2 reduzido a metano
Sulfatos e nitratos a sulfetos e amônia
Ácidos graxos insaturados a saturados.
Apesar disso, o crescimento microbiano permanece limitado
pela disponibilidade de ATP
Fatores que afetam o ambiente ruminal e o
processo de fermentação
Muda atividade
metabólica dos
microrganismos
• Determina o grau de
perturbação da
fermentação ruminal
• Potenciais distúrbios
digestivos
Fatores que afetam o ambiente ruminal e o
processo de fermentação
Variáveis externas
Pequena quantidade de
forragem grosseira:
Taxa de passagem pode ser
lenta
↑ Microrganismos celulolíticos
Fatores que afetam o ambiente ruminal e o
processo de fermentação
Lipídeos Tampões
Ionóforos
Os ionóforos, principalmente a monensina, é:
Antibiótico produzido pelo Streptomyces
cinnamonensis
Seu uso aprovado nos USA para gado de corte em
confinamento, 1976, e para animais em pastejo, em
1978.
Somente monensina, lasalocida, salinomicina e
laidomicina propionato são aprovados para uso em
dietas de ruminantes.
Fatores que afetam o ambiente ruminal e o
processo de fermentação
Ionóforos
Altamente efetivos contra bactérias Gram-positivas
Exibem pouca ou nenhuma atividade sobre bactérias
Gram-negativas
Possuem uma membrana externa que contem porinas
(canais de proteína)
Tamanho limite de aproximadamente 600 dáltons
A maioria dos ionóforos são maiores que 600 Da.
Russell (1997)
Fatores que afetam o ambiente ruminal
e o processo de fermentação
Ionóforos causam:
Não altera do CMS
Melhora ganho de peso
Redução do CMS Melhora a conversão
Sem alterar o ganho de peso alimentar
Melhora a conversão alimentar
Fatores que afetam o ambiente ruminal
e o processo de fermentação
Enzimas fibrolíticas
As enzimas comerciais são extratos de fermentação de
origem bacteriana (Bacillus sp.) ou fúngica
(Trichoderma e Aspergillus spp.).
Aumento nas
Melhora no ganho de peso
digestibilidades da
Conversão alimentar de
MS e da fibra
bovinos
Outros trabalhos
não apresentaram
efeito sobre o
desempenho
animal.
Fatores que afetam o ambiente ruminal
e o processo de fermentação
Enzimas fibrolíticas
Quanto ao mecanismo de ação:
Enzimas fibrolíticas
Em vacas lactantes no início ou meio da lactação:
Alimentadas com 55% de volumoso
O uso de enzimas fibrolíticas (celulases e xilanases)
imediatamente antes da alimentação permite:
aumento na produção de leite
Efeito maior nas vacas alimentadas no terço inicial da
lactação
Contudo, mais pesquisas são necessárias para entender como o
tratamento melhora a produtividade dos animais.
Fatores que afetam o ambiente ruminal
e o processo de fermentação
Leveduras
O aumento no número de bactérias viáveis e de
celulolíticas parece ser o efeito mais consistente em
resposta ao uso de Sacharomyces cerevisae.
.
• Acredita-se que esse
aumento seja
responsável pela maior
degradação da fibra e
do escape ruminal de
proteína microbiana
Fatores que afetam o ambiente ruminal
e o processo de fermentação
Leveduras
Além disso, verificou-se que o uso de S. cerevisae
estimulou o crescimento da bactéria gram-negativa
utilizadora de ácido lático, Selenomonas ruminantium.
Foi sugerido também que essa levedura estimula a
captação de oxigênio e isso levaria ao aumento no
número de bactérias ruminais..
Entretanto, mais pesquisas são necessárias para explicar essa ação.
O uso de Aspergilus oryzae mostrou resultados similares aos da S.
cerevisae, principalmente no que se refere ao aumento no número de
bactérias totais e celulolíticas
Fatores que afetam o ambiente ruminal
e o processo de fermentação
Lipídios
Os lipídios são utilizados nas dietas de ruminantes para
aumentar a energia das rações
Principalmente para vacas leiteiras no início da lactação
Decorrência da sua elevada densidade calórica para
manipular a fermentação ruminal, ou para reduzir o custo
das rações.
Uma fonte lipídica ideal:
Aquela que tem mínima interferência sobre a fermentação
ruminal
Alta digestibilidade no intestino
delgado
Fatores que afetam o ambiente ruminal
e o processo de fermentação
Lipídios
Efeitos da adição de lipídios:
Depende da quantidade e da fonte dos mesmos
Lipídios
O efeito mais consistente da suplementação lipídica
é a redução na concentração de amônia ruminal
Resultante da redução na proteólise e/ou da
reciclagem de bactérias, em consequência da
diminuição do número de protozoários ciliados.
Pode ocorrer aumento na produção ruminal de
propionato e geralmente, ocorre redução na
metanogênese.
Fatores que afetam o ambiente ruminal
e o processo de fermentação
Tampões
Tampões são combinações de um ácido fraco e seu
sal, devendo ser solúveis em água e seu pKa deve ser
próximo do pH fisiológico do rúmen, sendo o
bicarbonato de sódio considerado um verdadeiro
tampão com um pKa de 6,25.
Os tampões têm a função de neutralizar o excesso de
ácidos produzidos no rúmen em situações nas quais
os sistemas tamponantes, principalmente o fluxo
salivar, são insuficientes.
Fatores que afetam o ambiente ruminal
e o processo de fermentação
Tampões
A ação dos tampões no rúmen pode ser explicada
pelo:
Aumento na ingestão de água
Aumento na taxa de passagem de líquidos e no
escape ruminal dos carboidratos solúveis, diminuindo
a produção ruminal de propionato e,
consequentemente, aumentando a produção de
gordura do leite.
Fatores que afetam o ambiente ruminal
e o processo de fermentação
Tampões
O rúmen é bem tamponado pela secreção salivar
Mas se a quantidade de fibra dietética é restrita e a taxa de
fermentação de carboidratos é rápida, o pH pode declinar.
pH cai, bactérias amilolíticas e resistentes à acidez
aumentam, enquanto microrganismos celulolíticos
diminuem.
Quando o pH decresce de 7,0, ficando entre 5,0 e 5,5,
muitos microrganismos ruminais cessam o seu
crescimento, apesar de conseguirem sobreviver mesmo em
altas concentrações de H+.
Adesão dos microrganismos ao
alimento
Populações associadas ao
fluido ruminal
Mistura de
microrganismos que se
desprenderam das
partículas de alimento
Aderem e iniciam a
Correspondem
digestão 20 – 30%
de partículas
da massa microbiana
ingeridas
Adesão dos microrganismos ao
alimento
Populações associadas à
partícula do alimento
Mistura de
microrganismos
fortemente associadas à
partícula
Responsáveis
Correspondem 70 por:
– 80%
80%
da da atv. Endoglucanase
massa microbiana
70% amilase
75%proteases
Adesão dos microrganismos ao
alimento
Degradação da celulose
Ação sequencial e integrada de várias
endocelulases, exocelulases e β-glicosidases que
hidrolisam as ligações β-1,4 no interior e no final da
cadeia liberando glicose
Degradação da hemicelulose
Sistemas enzimáticos mais
complexos devido sua
estrutura hererogênea
Degradação de carboidratos (CHO)
Degradação do amido
Ação de amilases bacterianas do tipo α (interior) e
β(extremidade) da cadeia, liberando maltose
Amido
Degradação da pectina
Pelas enzimas pectinas
liases, liberando
galactourinídeo
insaturados
Degradação de carboidratos (CHO)
Acetato – principal em
mamíferos
Relação molar
75:15:10
Produtos da fermentação
Produtos da fermentação
Outros produtos...
CO2
Álcool
Produtos da fermentação – Rotas
Oligossacarídeos
Glicose
Celulolíticas
Glicose-6-P
Celulolíticas e não celulolíticas Frutose-6-P
utilizam os produtos finais da
ação das celulases e produzem Triose-fosfato
AGCC.
Produtos da fermentação – Rotas
C Ac. graxo
Acetato
Pelo tecido adiposo e pela glândula mamária
Velocidade: mais rápido que o C da glicose
Destino dos principais AGCC
Determina
BFCF BFCNF
Crescem mais lentamente crescem mais rapidamente em
e utilizam amônia para relação aos anteriores e
sintetizarem proteína utilizam amônia, peptídeos e
aminoácidos para sintetizarem
proteína.
Proteína microbiana
A produção:
Aumenta com o aumento de MO fermentada
no rúmen
A composição
62,5% PB
21,1% CHO
12,0% Gordura
4,4% Cinzas
(Base na MS)
Proteína microbiana
Exigência de energia:
Mantença, crescimento e multiplicação
Na mantença inclui gastos:
Motilidade
Turnover dos constituintes celulares
Transporte ativo
Entre outros
Gases da fermentação ruminal
ATP
Gasto
Considerações finais