Probiótcos e prébiotcos na

piscicultura

Professor José Luiz Pedreira Mouriño, Dr.

Departamento de Aquicultura
Universidade Federal de Santa Catarina
 Objetvos
• Aumentar o entendimento sobre a
funcionalidade do uso de probiótcos e
prebiótcos.
• Diferentes micro-organismos utlizados nas
formulações.
• Evidenciar o quesito prátco de sua aplicação.
 PERDAS
ECONÔMICAS
CAUSADAS POR 20-30%
ENFERMIDADES

 A elevada produção de matéria

orgânica (alimentaç
mortos ), perturbam a comunidade
bacteriana e estimulam o
crescimento de bactérias
oportunistas em sistemas de
criação.
 Problemas encontrados

Figueiredo 2007 Figueiredo 2007 Figueiredo 2007

Streptococcus iniae, Streptococcus agalactae, Aeromonas hydrophila

Adesão de patógenos ao
muco e trato intestnal
 Combate e prevenção às
enfermidades

Alternativas
BPM

Via tradicional Vacinas

Uso
indiscriminado
Probiótcos
de antbiótcos Prébiotcos
Bactérias
Imuno-estmulantes
resistentes Alimentos funcionais
Biocontroladores
Biorremediação
Definição de Acordo com as vias de
aplicação e ação dos micro-organismos

Antagonista a
Melhora da qualidade de Água.
patógenos

Não ou incerto Sim

Adaptado de Gatesoupe(1999)
 “Células microbianas que são administradas de uma maneira que entrem no
trato intestinal e mantenham-se vivas, com o objetivo de melhorar a saúde do
animal” (GATESOUPE, 1999).
Bactérias que promovem a saúde aos organismos aquáticos
(BALCAZAR, 2006).

tilápia do Nilo Surubim híbrido Camarão marinho

O. niloticus Pseudoplatystoma sp. Litopenaeus vannamei
Lactobacillus plantarum Weissella cibaria Bacillus sp
(JATOBÁ et al., 2012). (MOURINO et al., 2012). (Soltes et al., 2014).
“Substâncias ou ingredientes não digeríveis para o
hospedeiro que benefciam selecionando ou
estmulando o crescimento e ou a atvidade de
bactérias benéfcas ou o balanço entre as bactérias
benéfcas e as patogênicas no trato intestnal”.
(GIBSON et al., 1995)

C F
 Manipulação microbiana no trato
intestnal de peixes

modifcar o processo fermentatvo na parte posterior do trato

gastrointestnal

melhorar a saúde
intestnal
afeta diretamente a proliferação bacteriana e a
integridade das células epiteliais do intestno aproveitamento dos
nutrientes
 Classifcação Prébiotcos
• Grupos dos carboidratos
• Classifcados pelo tamanho de molécula e grau
de polimerização :
• Monossacarídeos Glicose, frutose

Sacarose, lactose
• Oligossacarídeos
Amido- farinha de trigo , glicogênio e celulose
• Polissacarídeos
 Alguns Exemplos....
• Inulina (HPX)
• Manango-oligossacarídeo (MOS)
• Fruto-oligosacarídeo (FOS)
• Galacto-oligossacarídeos(GOS)
• Xilo-oligossacarídeo (XOS)
• Arabino-oligossacarídeo (AXOS)
• Isomalto-oligossacarídeo (IMO)
Ray et al. (2012).
Inibição de patógenos
Seleção de bactérias probiótcas visando
produção de enzimas digestvas

Cepa de
bacterias
probióticas

Agar seletivo
Ex: Agar amido

Mourino et al.(2008) - LCM-UFSC

Comprimento e largura das vilosidades,
do número de vilos e de células
caliciformes, e do perímetro e área, de
surubins híbridos alimentados ou não
com suplementação probiótica durante
45 dias.
Histomorfometria Controle Probiótco Valor- p
Comprimento 670 917,8
(µm) ±60,59 ±110,3* 0,0006
114,4±10 197,2±28 0,0023
Largura (µm) ,66 ,77*
Células 4,00±2,5 6,00±2,7* 0,0075
Caliciformes 5
Perimetro 1406,82 1994,3 ± 0,0003
(µm) ± 411,3 663,3*

*Diferença significativa de acordo com teste t (p<5%). Dados

apresentados em média ± desvio padrão)
Soltes, 2014
Bactérias ácido-láticas

Imóveis Gram positivas

Não esporuladas

Produção de compostos
inibitórios Fácil manipulação
 Biorremediação
• O que é?
• Como funciona?
• Quais micro-organismos?
• Como avaliar?
(Fonte: Microbiologia de Brock, Madigan et al.)
 Exemplo g
Contas! por m2 de
recomendação 1000 hectare total é? fundo

contem (UFC/g) 1.00E+06 1 1.00E+09 1.00E+05 solo

ufc 6.67E+04 coluna de água?

Composição!
Soltes, 2014
Biocontrole
 Produtores?
1. Ganhos de peso
2. Efciência
alimentar
3. TRP
4. TCE
5. Sobrevivência
6. Solo, carbono
total orgânico,
potencial redox
TRABALHOS RECENTES COM TILÁPIAS..
Probióticos Comerciais
Por quanto tempo fornecer?
• Não ser patogênico…à espécie, à outras espécies e aos
humanos.
• Livre de genes de resistência a antibioticos
• Resistente a sais biliares e pH (valores baixos)
• Aderir no muco intestinal ou ao substrato específco
• Estar registrado como aditivo alimentar
• Ter característica de crescimento rápido, velocidade de
duplicação, e crescimento na temperatura dos animais a serem
trabalhados
• Produzir enzimas extra celulares (Ex: celulase)
• Ser de preferência da microbiota nativa
• Resistir aos processos industriais.
 Em que fase fornecer?

Fases iniciais Fases crescimento Fases reprodução

• Otmizar o crescimento
• Primeira colonização
• Diminuir estresse por • Melhoramento
• Desenvolvimento do
densidade de cultvo genétco
trato intestnal
• Diminuir estresse manejo • Melhor sanidade de
• Atvação do sistema
• Contribuição enzimátca reprodutores
imune do trato intestnal
• Defesa contra patógenos
Média 7!
 Sustentável e lucratva

CONCLUINDO....
Sucesso dos Prébiotcos e probiótcos como ferramenta para aquicultura
moderna

Serie de benefcios dos simbiótcos...

Novos estudos para novas espécies de peixes, cepas de bactérias , novos e

antgos Prébiotcos

Estratégias de alimentação e fornecimento

Informações de microbiota e como funciona o trato intestnal de cada

espécie
Agradecimentos