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 Medicina veterinária

 Fisiologia veterinária II – 2018.1/E


 Docente:
 Anderson Carvalho
 Discentes:
 Alvaro Pandolfi
 Geovane Oliveira
 Juliana Sikorski
 Maria Danieli Pires
Digestão de ruminantes.
Anatomia e fisiologia do sistema digestório.
Fatores responsáveis pela digestão:
 Fatores mecânicos - mastigação, deglutição, regurgitação,
motilidade gástrica e intestinal, e defecação.

 Fatores secretórios - atividades das glândulas digestivas


(glândulas do trato gastrointestinal e glândulas acessórias).

 Fatores químicos - enzimas, presentes nas plantas (menos


importante) e TGI, as substâncias químicas (ex: HCl) produzida pela
mucosa gástrica.

 Fatores microbianos - atividades secretoras dos microrganismos


(bactérias, protozoários, fungos e leveduras) presentes no
estômago e intestino dos animais ruminantes e no intestino
dos herbívoros monogástricos.
Processos que ocorrem
na boca
 Apreensão de alimentos,
 Mastigação,
 Glândulas Salivares e células secretoras.
 Serosa
 Mucosa.

Esôfago
 Eructação e ruminação.

Fonte: http://ciencias6ano.forumeiros.com/t5-sistema-digestivo-dos-
animais-ruminantes
O que é ruminação?
 Ato de remastigar o bolo alimentar.

 Inicio.

 Duração.

Fonte: http://trinesvendberg.azurewebsites.net/wp-content/uploads/2010/08/
kuer.bmp
Rúmen
 Anatomia

 Função

 pH

 Temperatura

Fonte: http://zootecniae10.blogspot.com.br/2010/11/anatomia-e-
morfologia-do-rumen.html
Retículo

 O retículo ocupa uma posição cranial e não completamente separado do


rúmen. Suas funções e motilidades estão muito ligadas às do rúmen.
 Os corpos estranhos ingeridos pelo bovino (arames, pregos e outros) ficam
retidos nestas pregas e impedidos de passar para os demais compartimentos
do trato digestivo posterior.
 Sua principal função órgão que participa do processo de ruminação, já que é o
responsável pela contração que leva a regurgitação.
Fonte: https://bloganatomiaveterinaria.wordpress.com/2014/09/10/banco-de-imagens-anatomia-veterinaria/
Omaso

 O omaso ou folhoso, cujas paredes são


musculosas, tem seu interior revestido por
mucosa curiosamente disposta em folhas ou
lâminas, lembrando um livro, cobertas por
numerosas papilas rugosas.
 O omaso é esferoide e situa-se cranialmente à
direita do rúmen.
 O alimento chega do retículo por meio do óstio
retículo-omasal.
 É composto por lâminas omasais com diferentes comprimentos que se
projetam do seu teto em direção à luz do órgão o que lhe confere aspecto
folhoso. Encontramos livre na base do omaso o sulco omasal.

 O óstio omaso-abomasal é parcialmente ocluído por pregas abomasais.


 No omaso acontece a absorção da água tornado a ingesta seca e bastante
reduzida.
Abomaso

 Corresponde ao estômago verdadeiro ou glandular.

 Possui uma mucosa mais úmida do que os outros pré-estômagos, com pregas
longas e altas.

 Localiza-se ventralmente ao omaso, do lado direito do rúmen.


 No bezerro, o abomaso cobre uma grande parte do assoalho do abdômen.

 A mucosa possui glândulas responsáveis por secretarem o suco gástrico ou


abomasal, numa velocidade que compensa, mais ou menos, a perda de líquido
no omaso.

 O conteúdo do suco gástrico determina o pH, que pode ser de 1,5 a 3,0.

 Nestas condições, os microrganismos vindos do retículo-rúmen acabam


morrendo.
 Os principais produtos secretados pelas glândulas do abomaso são:

 enzimas (pepsina e pepsinogênio),

 hormônios (gastrina),

 ácidos (ácido clorídrico – HCl) e água

 No bezerro, o abomaso secreta uma enzima específica para a digestão do


leite.

 A quimosina (antiga renina), que coagula o colostro/leite, formando um


coágulo de caseína e liberando o soro.
Intestino grosso

 Câmara de fermentação
 Compreendem: Ceco, Colon e reto.
 Células secretoras de muco, células caliciformes
 Nestes compartimentos ocorrem: Fermentação dos alimentos, absorção dos
produtos da fermentação, água e eletrólitos
 A digestão enzimática, que se iniciou no abomaso com a quimosina ou a
pepsina, é completada no intestino delgado com a participação das enzimas
pancreáticas; tripsina, quimiotripsina, amilase pancreática, lipase. E de
outras enzimas intestinais; lactase, maltase, sacarase, dissacaridases.
 Portanto, é no intestino delgado onde ocorrerá a maior parte da digestão e
absorção dos nutrientes;
 Proteínas, lipídeos, minerais e vitaminas.
 Ao passo que a maior parte dos carboidratos já foi fermentada no rúmen.
 A maior parte da água ingerida será absorvida.
Intestino delgado

 A digestão e absorção inicia-se no intestino, onde a maioria dos nutrientes é


absorvido para a corrente sanguínea.
 Células absortivas – Enterócitos Membranas celulares:
 Apical (glicocálix e muco)
 Basolateral Células secretoras de muco – Caliciformes
 Células endócrinas
 Criptas de Lieberkum (Processo mitótico)
Fígado
 O fígado desempenha muitas funções importantes dentro de nosso organismo,
como:

 Armazenamento e liberação de glicose, metabolismo dos lipídeos,


 Metabolismo das proteínas (conversão de amônia em ureia), síntese da
maioria das proteínas do plasma.
 Processamento de drogas e hormônios.
 Destruição das células sanguíneas desgastadas e bactérias, emulsificação
da gordura durante o processo de digestão através da secreção da bile,
etc.
 O fígado age também no armazenamento de vitaminas e minerais.

 Ele armazena algumas vitaminas como:

 A, B12, D, E e K.

 Além de minerais como o ferro e o cobre.


Digestão de proteína no rúmen
 PDR x PNDR;
 Enzimas: proteases e
peptidases.
 Influência do
nitrogênio;
 Aminoácidos;
 Relação da amônia;
 E necessário
carboidrato?
 PMIC;
 By-pass;
Digestão de carboidrato no rúmen

 Na média contribuem com 70 a 80% da matéria seca da dieta;


 Fonte primária de energia para microrganismos do rúmen;

 Podem ser classificados de 2 formas:


Função que desempenham na planta e nutricionalmente.
 Estruturais (CE): fazem parte da parede celular das plantas (ou parte da
planta),resistente à degradação por enzimas de mamíferos;
- Celulose
– Hemicelulose
– Lignina
– Pectina
 Não estruturais (CNE):estão localizados no conteúdo celular,
principalmente nas sementes,mas podem ser encontrados também nas
folhas, caules e raízes,como carboidratos de reserva;
– Açúcares
– Amido
 Carboidratos fibrosos (CF=FDN):lenta degradação ou indigestível (ocupam
espaço no TGI);
- Celulose
– Hemicelulose
– Lignina
 Carboidratos não fibrosos (CNF): mais rapidamente degradadas, fontes de
energia;
- Amido
– Açúcares
– Pectina
 Estruturas Complexas = convertidas via fermentação ruminal;

 Ataque microbiano = Ácidos Graxos Voláteis (AGV´s);

 AGV´s = 60 a 90% do requerimento em energia dos ruminantes;

 São absorvidos no rúmen e transportados pela circulação sanguínea até o


fígado, glândula mamária e tecidos.
 Alimentos ricos em fibra (CF):
– Promovem crescimento de bactérias celulolíticas
– Maior formação de ácido acético
– Acido acético = precursor de gordura no leite (aumenta)
– Promovem aumento na formação de ácido butírico

 Alimentos ricos em amido (CNF):


– Maioria dos grãos (cereais = ricos em amido);
– Promovem crescimento de bactérias amilolíticas;
– Aumenta produção de ácido propiônico;
– Ácido propiônico = precursor de glicose (fígado);
– Aumenta produção de ácido lático;
– Se fornecido em excesso pode haver queda de pH ruminal.
Digestão de lipídeo no rúmen
 Imediatamente após a ingestão dos lipídios, estes são submetidos à ação da
microbiota ruminal.

 Primeiro, ocorre uma hidrólise das ligações éster, via enzimas bacterianas de
natureza extracelular

 As quais possuem atividade lipolítica, galactolipolítica e fosfolipolítica.

 Essa hidrólise promove a liberação de ácidos graxos saturados (AGS) ou


insaturados (AGI), glicerol (oriundo dos triglicerídeos dietéticos) ou galactose
(proveniente dos galactolipídios ingeridos
 O principal microrganismo ruminal envolvido no processo hidrolítico dos
lipídios parece ser Anaerovibrio lypolitica.

 A capacidade de fungos e protozoários ruminais de hidrolisar lipídios ainda


carece de estudos, e os dados da literatura são conflitantes.

 Posterior à hidrólise, os AGIs sofrem um processo bioquímico de saturação,


denominado biohidrogenação.
 O passo inicial na biohidrogenação do ácido linoléico é a atuação de uma
isomerase que converte a dupla ligação cis 12 em trans 11;

 Logo após, mediante a ação de redutases específicas, ocorrerá a


hidrogenação das ligações cis 9 e trans 11, resultando em ácido esteárico

 O glicerol e a galactose serão fermentados, até AGV, os quais serão absorvidos


pelo epitélio ruminal.
Obrigada pela atenção!

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