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Índice

Aula 1
Anatomia e Fisiologia
Aula 2
Digestão
Aula 3
Respiração
Aula 4
Circulação
Aula 5
Excreção
Aula 6
Sistema Endócrino
Aula 7
Sistema Nervoso
Aula 8
Reprodução
Aula 9
Fecundação e Gravidez
Aula 10
Contracepção e Doenças Sexualmente Transmissíveis
Anatomia e Fisiologia

Anatomia e fisiologia humana


Anatomia, é o ramo da biologia no qual se estudam a estrutura e
organização dos seres vivos, tanto externa quanto internamente.
Alguns autores usaram este termo incluindo na anatomia igualmente o
estudo das funções vitais (respiração, digestão, circulação sanguínea, etc)
para que o organismo viva em equilíbrio com o meio ambiente.
Segundo esta definição, mais lata, a anatomia é de certa forma o
equivalente à morfofisiologia (do grego morphe, forma + logos, razão,
funcionamento).
A Anatomia Humana,

a Anatomia Vegetal ,
e a Anatomia Comparada

são especializações da anatomia.


Na anatomia comparada faz-se o estudo comparativo da estrutura de
diferentes animais (ou plantas) com o objetivo de verificar as relações entre
eles, o que pode elucidar sobre aspectos da sua evolução.

Anatomia: (do grego anatome, que significa cortar)

Fisiologia
A fisiologia é o ramo da biologia que estuda as múltiplas funções
mecânicas, físicas e bioquímicas nos seres vivos.
De uma forma mais sintética, a fisiologia estuda o funcionamento do
organismo.

Fisiologia: (do grego physis = natureza e logos = palavra ou estudo)

Digestão
É o conjunto das transformações, mecânicas e químicas, que os alimentos
orgânicos sofrem ao longo de um sistema digestivo, para se converterem em
compostos menores hidrossolúveis e absorvíveis.

TIPOS DE DIGESTÃO

De acordo com o local da ocorrência, temos diversos tipos de digestão:

INTRACELULAR
EXTRACELULAR
EXTRACORPÓREA
EXTRA e INTRACELULAR

DIGESTÃO INTRACELULAR

Ocorre somente no interior da célula.


A partícula é englobada, por pinocitoce ou fagocitose, sendo então digerida
no interior de vacúolos através das enzimas lisossômicas.
Esse tipo de digestão é encontrado em protozoários e poríferos.

DIGESTÃO EXTRACELULAR

Ocorre totalmente fora das células, em cavidades do organismo (tubo


disgestivo), a partir de nematóides a digestão é exclusivamente fora das
células.

DIGESTÃO INTRA e EXTRACELULAR

Inicia-se no tubo digestivo e completa-se no interior da célula. É o que


acontece nos celenterados, onde a digestão do predador, inicialmente se
processa no interior da cavidade gastrovascular.
Em seguida, as partículas parcialmente digeridas são captadas por células
da gastroderme, onde a digestão se completa intracelularmente.

DIGESTÃO EXTRACORPÓREA
A digestão extracorpórea ocorre fora do corpo.

SISTEMA DIGESTÓRIO

O tubo digestivo apresenta as seguintes regiões:


1 BOCA • 2 FARINGE • 3 ESÔFAGO

4 ESTÔMAGO • 5 INTESTINO DELGADO


6 INTESTINO • GROSSO • 7 ÂNUS

SALIVA E PERIALTISMO

A amilase salivar digere o amido e outros polissacarídeos (como o


glicogênio), reduzindo-os em moléculas de maltose (dissacarídeo),
ocorrendo assim o primeiro processo de digestão química no organismo.
Os sais, na saliva, neutralizam substâncias ácidas e mantém, na boca, um
pH levemente ácido (6,7), ideal para a ação da ptialina.
O alimento, que se transforma em bolo alimentar, é empurrado pela língua
para o fundo da faringe, sendo encaminhado para o esôfago, impulsionado
pelas ondas ou movimentos peristálticos.

GLÂNDULAS SALIVARES

Saliva é uma solução aquosa, de consistência viscosa,que umedece a boca,


amolece a comida e contribui para realizar a digestão, e produzida pelas
glândulas salivares:
PARÓTIDA • SUBMANDIBULAR • SUBLINGUAL

ESTÔMAGO e SUCO GÁSTRICO

No estômago, o alimento é misturado com a secreção estomacal, o suco


gástrico (solução rica em ácido clorídrico e em enzimas (pepsina e renina).
A pepsina decompõe as proteínas em peptídeos pequenos.
A renina, produzida em grande quantidade no estômago de recém-nascidos,
separa o leite em frações líquidas e sólidas.

INTESTINO DELGADO, SUCO PÂNCREATICO E A BILE


O intestino delgado é dividido em três regiões:

• Duodeno • Jejuno • Íleo


A digestão do quimo ocorre predominantemente no duodeno e nas
primeiras porções do jejuno.
No duodeno atua também o suco pancreático, produzido pelo pâncreas,que
contêm diversas enzimas digestivas. Outra secreção que atua no duodeno é
a bile, produzida no fígado, que apesar de não conter enzimas, tem a
importante função, entre outras, de dissolver as gorduras.
FÍGADO

CARACTERÍSTICAS

O fígado é o maior órgão interno, e é ainda um dos mais importantes. Está


situado no quadrante superior direito da cavidade abdominal.
É a mais volumosa de todas as víceras, pesa cerca de 1,5 kg no homem
adulto e na mulher adulta, entre 1,2 e 1,4 kg, tem a cor vermelho-
amarronzada, é friável e frágil, tem as superfícies lisas, recobertas por uma
cápsula própria.

FUNÇÕES DO FÍGADO

Remover moléculas de glicose no sangue, reunindo-as quimicamente para


formar glicogênio, que é armazenado nos momentos de necessidade, o
glicogênio é reconvertido em moléculas de glicose, que são relançadas na
circulação;
Secretar a bile, líquido que atua no emulsionamento das gorduras ingeridas,
facilitando, assim, a ação da lípase;
Armazenar ferro e certas vitaminas em suas células;
Sintetizar diversas proteínas presentes no sangue, de fatores imunológicos e
de coagulação e de substâncias transportadoras de oxigênio e gorduras;
Degradar álcool e outras substâncias tóxicas, auxiliando na desintoxicação
do organismo;
Destruir hemácias (glóbulos vermelhos) velhas ou anormais,
transformando sua hemoglobina em bilirrubina, o pigmento castanho-
esverdeado presente na bile.
Digestão

Hormônios que atuam na digestão


Durante a digestão, ocorre a formação de certos hormônios. Os principais
hormônios relacionados à digestão são:

GASTRINA

LOCAL DE PRODUÇÃO: Estômago


ORGÃO ALVO: Estômago
FUNÇÃO: Estimula a produção de suco gástrico

SECRETINA

LOCAL DE PRODUÇÃO: Intestino


ORGÃO ALVO: Pâncreas
FUNÇÃO: Estimula a liberação de bicarbonato

COLECISTOQUININA

LOCAL DE PRODUÇÃO: Intestino


ORGÃO ALVO: Pâncreas e vesícula biliar
FUNÇÃO: Estimula a liberação de bile pela vesícula e a liberação de
enzimas pelo prâncreas

ENTEROGASTRONA

LOCAL DE PRODUÇÃO: Intestino


ORGÃO ALVO: Estômago
FUNÇÃO: Inibe o peristaltismo estomacal
Absorção de nutrientes no intestino delgado
O álcool etílico, alguns sais e a água podem ser absorvidos diretamente no
estômago.
A maioria dos nutrientes são absorvidas pela mucosa do intestino delgado,
de onde passa para a corrente sanguínea.

ABSORÇÃO DE ÁGUA E DE SAIS

Os restos de uma refeição levam cerca de nove horas para chegar ao


intestino grosso, onde permanece por três dias aproximadamente.
Durante este período, parte da água e sais é absorvida.Na região final do
cólon, a massa fecal (ou de resíduos), se solidifica, transformando-se em
fezes.
Cerca de 30% da parte sólida das fezes é constituída por bactérias vivas e
mortas e os 70% são constituídos por sais, muco, fibras, celulose e outros
não digeridos. A cor e estrutura das fezes são devido à presença de
pigmentos provenientes da bile.

INTESTINO GROSSO
CARACTERÍSTICAS

O intestino grosso tem um importante trabalho na absorção da água (o que


determina a consistência do bolo fecal). Mede cerca de 1,5 m de
comprimento. Ele divide-se em ceco, cólon ascendente, cólon transverso,
cólon descendente, cólon sigmóide e reto.
Uma parte importante do ceco é o apêndice vermiforme vestigial, com
cerca de oito cm de comprimento, cuja posição se altera com frequência. A
saída do reto chama-se ânus e é fechada por um músculo que o rodeia, o
esfíncter anal.

VESÍCULA BILIAR
A vesícula biliar é um saco membranoso, em forma de pêra, e é um
reservatório alongado, situado na face inferior do fígado (lado direito).
É um órgão muscular em que se acumula a bile no intervalo das digestões
(até 50 cm3), a bile é produzida pelo fígado, passa pela vesícula biliar
através de um pequeno tubo chamado ducto cístico.
Os tecidos que constituem as paredes musculares da vesícula biliar
concentram a bile,absorvendo grande parte da sua água e mantêm-na
recolhidas até o início do processo de digestão.
Quando estimulada, a vesícula biliar contrai-se e manda a bílis concentrada
através do ducto biliar até o intestino delgado, auxiliando a digestão.
A afecção mais frequente da vesícula biliar é a presença de cálculos que
ocorrem devido à existência de quantidades excessivas de cálcio e
colesterol na bílis.

VOCÊ SABE O QUE SÃO RUMINANTES?


Ruminante é um mamífero herbívoro.
O estômago desses animais possui quatro cavidades: a pança, o barrete, o
folhoso e o coagulador.
A digestão dos ruminantes divide-se em duas fases: na primeira, a comida é
levada para a pança e para o barrete.
Algumas horinhas depois, começa a segunda fase, que é quando o animal
vomita toda a comida.
Pois bem, na hora em que a comida retorna à boca, ela é mastigada e
engolida novamente, só que daí ela segue para o folhoso e o coagulador.
Quer saber o nome de alguns animais ruminantes? O boi, o carneiro e o
camelo são alguns exemplos.

DIGESTÃO NAS AVES

Comparação entre a digestão humana e a digestão das aves

MESMO ÓRGÃOS E AS MESMAS FUNÇÕES


Processos diferentes, resultados semelhantes

O papo contém líquido que amolece o alimento. Nos humanos, a digestão


começa com a liberação de enzimas pelas glândulas salivares.
A moela tritura as substâncias ingeridas pela galinha já numa fase
adiantada da disgestão. No sistema disgetório humano, os alimentos são
partidos pelos dentes.
Respiração

Na linguagem vulgar, respiração é o ato de inalar e exalar ar através da


boca.
Do ponto de vista da fisiologia, respiração é o processo pelo qual um
organismo vivo troca oxigênio e dióxido de carbono com o seu meio
ambiente.

Do ponto de vista da bioquímica, respiração celular é o processo de


conversão das ligações químicas de moléculas ricas em energia que possa
ser usada nos processos vitais.

Tipos de respiração
1 • CUTÂNEA 2 • BRANQUIAL 3• TRAQUEAL 4 • PULMONAR

Aparelho respiratório humano


A função do aparelho respiratório é facultar ao organismo uma troca de
gases com o ar atmosférico, assegurando permanente concentração de
oxigênio no sangue, necessária para as reações metabólicas,e em
contrapartida servindo como via de eliminação de gases residuais, que
resultam dessas reações e que são representadas pelo gás carbônico. O
intercâmbio dos gases faz-se ao nível dos pulmões, mas para atingi-los o ar
deve percorrer diversas porções de uns tubos irregulares, que recebe o nome
conjunto de vias aeríferas.

As vias aeríferas podem ser divididas em:

NARIZ
FARINGE
LARINGE
TRAQUÉIA
BRÔNQUIOS
Que se juntam aos pulmões constituindo assim o aparelho respiratório.

NARIZ

O nariz é uma protuberância situada no centro da face, sendo sua parte


exterior denominada nariz externo e a escavação que apresenta
interiormente conhecida por cavidade nasal. A cavidade nasal é a escavação
que encontramos no interior do nariz, ela é subdividida em dois
compartimentos um direito e outro esquerdo.
Cada compartimento dispõe de um orifício anterior que é a narina e um
posterior denominado coana. As coanas fazem a comunicação da cavidade
nasal com a faringe. É na cavidade nasal que o ar torna-se condicionado, ou
seja, é filtrado, umedecido e aquecido.

FARINGE
A faringe é um tubo que começa nas coanas e estende-se para baixo no
pescoço. Ela se situa logo atrás das cavidades nasais e logo a frente às
vértebras cervicais.
A faringe funciona como uma passagem de ar e alimento, isto é,é um órgão
comum a dois sistemas,o respiratório e o digestório. Sua parede é composta
de músculos esqueléticos e revestida de túnica mucosa.

LARINGE
A laringe é um órgão curto que conecta a faringe com a traqueia. Ela se
situa na linha mediana do pescoço, diante da quarta, quinta e sexta vértebra
cervicais. Na laringe localiza-se a epiglote que se fixa no osso hióidee na
cartilagem tireóide.
A epiglote é uma espécie de “porta” para o pulmão, onde apenas o ar ou
substâncias gasosas entra e sai dele. Já substâncias líquidas e sólidas não
entram no pulmão, pois a epiglote fecha-se e este se dirige ao esôfago.

TRAQUEIA
A traqueia constitui um tubo que faz continuação à laringe, penetra no tórax
e termina se bifurcando nos 2 brônquios principais. Ela se situa
medianamente e anterior ao esôfago, e apenas na sua terminação, desvia-se
ligeiramente para a direita. O arcabouço da traqueia é constituído
aproximadamente por 20 anéis cartilagíneos incompletos para trás, que são
denominados cartilagens traqueais.

BRÔNQUIOS
Os brônquios principais fazem a ligação da traqueia com os pulmões, são
considerados um direito e outro esquerdo.

PULMÕES
Os pulmões são duas vísceras situadas uma de cada lado, no interior do
tórax e onde se dá o encontro do ar atmosférico com o sangue circulante,
ocorrendo então, as trocas gasosas (HEMATOSE). Eles estendem-se do
diafragma até um pouco acima das clavículas e estão justapostos às
costelas.
Peso: Os pulmões têm em média o peso de 700 gramas.
Altura: Os pulmões têm em média a altura de 25 centímetros.
Pleuras: É uma membrana serosa de dupla camada que envolve e protege
cada pulmão.

HEMATOSE
A hematose é a troca de gases entre os alvéolos e o sangue. Assim, o
oxigênio sai dos alvéolos e entra no sangue e o gás carbônico sai sangue e
entra nos alvéolos.

INSPIRAÇÃO e EXPIRAÇÃO
O AR ENTRA E DEPOIS SAI... COMO OCORRE ISTO?

Existem músculos, chamados intercostais e diafragma, que vão fazer com


que o pulmão se expanda ou contraia.Quando o pulmão se “contrai” e o ar
alveolar (aquele cheio de CO2) sai, falamos que ocorreu e expiração.
Quando o pulmão se “expande” e o ar atmosférico (aquele de fora, cheio de
O2) entra,falamos que ocorreu a inspiração.

INSPIRAÇÃO

Para ocorrer a inspiração, os músculos intercostais e o diafragma se


contraem, fazendo assim o pulmão se expandir e a pressão dentro dele ficar
menor do que a pressão de fora.
Por isso, o ar entra no pulmão!

EXPIRAÇÃO

Na expiração, os músculos intercostais e o diafragma se relaxam e assim o


pulmão se contrai fazendo aumentar a pressão dentro dele.
O ar então sai para o ambiente (que passa a ter uma pressão menor que o
pulmão).

Como o oxigênio chega às células?

O oxigênio sai dos alvéolos e se ligam a células chamadas hemácias (ou


glóbulos vermelhos). A hemácia possui uma substância chamada
hemoglobina, essa substância tem uma cor avermelhada (por isso as
hemácias são vermelhas). O oxigênio e o gás carbônico se ligam à
hemoglobina como quando um imã atrai um prego.
Quando o sangue (agora rico em O2) chega nas células, acontece o
contrário: por difusão o CO2 sai da célula (meio mais concentrado) e vai
para o sangue (meio menos concentrado). O O2 então sai do sangue (meio
mais concentrado) e entra na célula (meio menos concentrado).

RESPIRAÇÃO INTRACELULAR
Uma vez dentro da célula, o oxigênio vai reagir com a glicose (dentro de
uma organela chamada mitocôndria) e vai surgir a energia e o gás
carbônico. A energia é aproveitada e o CO2 sai da célula, vai pro sangue,
pro pulmão e por fim para o ambiente.
Equação da respiração

O2 + C6H12O6 (glicose) -> CO2 + H2O + ENERGIA (em forma de ATP)


Circulação

Sistema circulatório

FUNÇÕES
1- Alimentar cada célula;
2- Levar embora aquilo que ela não aproveita do alimento;
3- Trazer ar novos para os pulmões;
4- Expulsar o ar usado;

O SISTEMA CIRCULATÓRIO É FORMADO POR:


1- Uma bomba que impulsiona o sangue através do organismo: o coração;
2- Um sistema de vasos que inclui: artérias, arteríolas, veias, vênulas e
capilares;
3- O sangue;

O coração
O coração é o órgão que bombeia o sangue de forma a que circule no corpo
de todos os animais. O coração humano apresenta quatro partes ou
cavidades: na parte superior estão as aurículas, divididas entre a direita e a
esquerda, na parte inferior estão os ventrículos, também direito e esquerdo e
é composto por quatro câmaras.

Pelas câmaras esquerdas circula sangue rico em oxigênio (sangue arterial),


proveniente dos pulmões e dirigido às demais partes do corpo. Pelas
câmaras direitas circula sangue pobre em oxigênio (sangue venoso), vindo
de todo o corpo e direcionado ao pulmão. Entre os átrios e os ventrículos
existem válvulas.

Estas válvulas permitem a passagem do sangue apenas no sentido do átrio


para o ventrículo. São chamados de válvulas átrios-ventriculares. No lado
direito, temos a válvula tricúspide , e no lado esquerdo a válvula mitral.
Entre os ventrículos e as artérias ficam as válvulas semilunares.

Estas válvulas permitem apenas a saída do sangue dos ventrículos em


direção das artérias. Entre o ventrículo esquerdo e a aorta fica a válvula
aórtica. Entre o ventrículo direito e o tronco da artéria pulmonar fica a
válvula pulmonar.

Sístole e diástole

DIÁSTOLE
A diástole é o período entre o fechamento das válvulas semilunares
e o fechamento das válvulas átrios ventriculares. Nesta fase o
sangue entra nos átrios, proveniente das veias e, em seguida, passa
aos ventrículos.

SÍSTOLE
A sístole é o período entre o fechamento das válvulas átrios-
ventriculares e o fechamento das válvulas semilunares. Nesta fase,
conforme citado acima, o sangue é ejetado dos ventrículos para as
artérias.
O sangue
Sangue é um tecido líquido que circula pelo sistema vascular sanguíneo dos
animais vertebrados e que tem como função a manutenção da vida do
organismo.
O sangue é constituído, em volume, por 45% de células sanguíneas e 55%
de plasma sanguíneo.

As células do sangue são de 3 tipos:

O plasma
O plasma, o componente líquido, é formado por 90% de água, 1% de
substâncias inorgânicas (como potássio, sódio, ferro, cálcio), 7% de
proteínas plasmáticas (albumina, imunoglobulinas e
fibrinogênio,principalmente) e 1% de substâncias orgânicas não protéicas,
resíduosresultantes do metabolismo, hormonais (hormônios).
Apresenta dissolvidos gases como oxigênio e dióxido de carbono. Devido à
presença da molécula da hemoglobina nas hemácias, nos animais
vertebrados o sangue é de cor vermelha.
Vasos sanguíneos
Os vasos sanguíneos são tubos pelo qual o sangue circula. Há três tipos
principais:

Num círculo completo,o sangue passa pelo coração duas vezes: primeiro
rumo ao corpo e depois rumo aos pulmões.

Os tipos de circulação humana

CIRCULAÇÃO PULMONAR (pequena circulação)


CORAÇÃO a PULMÃO a CORAÇÃO
Circulação pulmonar ou pequena circulação tem início no ventrículo direito
que bombeia o sangue para oxigenação nos capilares pulmonares e retorna
para o coração através do átrio esquerdo.

CIRCULAÇÃO SISTÊMICA (grande circulação)


CORAÇÃO a TECIDO a CORAÇÃO
Circulação sistêmica ou grande circulação tem início no ventrículo
esquerdo e é responsável pela irrigação de todos os tecidos fazendo as
trocas de O2 por metabólicos e retornando novamente ao coração através do
átrio direito.

Podemos dizer que a circulação humana é do tipo:


COMPLETA: Porque os tipos de sangue (arterial e venoso) não se
misturam.
DUPLA: Porque o sangue passa duas vezes pelo coração para cada
circuito completo.
FECHADA: Porque circula dentro de tubos especiais fechados, vasos
sanguíneos.
Excreção

Sua função é eliminar as substâncias que estão em excesso, para manter o


equilíbrio, chamado de equilíbrio dinâmico, que é fundamental para o bom
funcionamento da célula com o meio. Homeostase.

PRINCIPAIS CATABÓLITOS
AMÔNIA
Excretada por animais aquáticos, muito solúvel em água e muito tóxica,
por isso deve ser diluída em alto volume de água. Chamados de
amoniotélicos.

UREIA
Excretada por animais terrestres não ovíparos (anfíbios e mamíferos),
menos tóxica que a amônia. O que representa uma economia hídrica.
Chamados de ureotélicos.

ACIDO ÚRICO
O menos tóxico dos três, e também o menos solúvel em água. Excretado
por insetos e vertebrados ovíparos terrestres (maioria dos répteis e aves).

Órgãos do aparelho urinário


Néfron
UNIDADE FUNCIONAL DOS RINS
Etapas da atividade renal em cada Néfron
01. Ultrafiltração renal nos glomérulos. Passagem de água, íons,
aminoácidos, glicose e vitaminas do plasma para a cápsula de Bowman.
02. O filtrado glomerular passa para o túbulo contorcido proximal,
ocorrendo transporte ativo de sódio de volta para o sangue. Processo este
estimulado pelo hormônio chamado aldosterona (das supra-renais).
03. Na alça de Henle, há reabsorção de água, e a urina primária se torna
mais concentrada. Este é o local de maior reabsorção de água.
04. No túbulo contorcido distal volta a acontecer o transporte ativo, com
reabsorção de glicose e aminoácidos. Mas neste local também há
reabsorção passiva de água, estimulada pelo ADH (hormônio
antidiurético).
05. O líquido que chega nos tubos coletores já não contem mais
aminoácidos, glicose ou vitaminas, seu teor de água é relativamente
pequeno, e ele já pode ser considerado urina.

Excreção nos animais


DIFUSÃO DIRETA
Invertebrados inferiores, com exceção dos platelmintos que possuem célula-
flama, especializada na excreção. Os anelídeos possuem nefrídias e os
insetos fazem sua excreção através dos túbulos de Malpighi.
Excreção nos animais
RINS: Todos os vertebrados fazem excreção através dos rins.
PRONEFROS: Pronefros: próximos à cabeça, possuem tubos cm
nefróstoma. Presentes nos ciclóstomos.
MESONEFROS: Região média do corpo, tubos com nefróstoma e
glomérulos. Nos peixes e anfíbios.
METANEFROS: Região posterior do corpo,apenas com glomérulos.
Répteis, aves e mamíferos.
Sistema endócrino

As glândulas endócrinas, juntamente com o sistema nervoso, coordenam a


atividade sincronizada entre os vários sistemas do corpo humano (digestivo,
circulatório, respiratório).
O sistema endócrino nada mais é do que um conjunto de órgãos e
estruturas, capazes de produzir hormônios.

Hormônios
Substâncias químicas produzidas pelas glândulas endócrinas, ou até mesmo
por células isoladas, que quando lançadas no sangue, agirão a distância,
inibindo ou estimulando a função de certos órgãos-alvo.
Estes hormônios atuam sobre estruturas especializadas e específicas na
membrana, chamadas de receptores químicos de membrana.

VEJA AGORA AS PRINCIPAIS GLÂNDULAS ENDÓCRINAS, SEUS


RESPECTIVOS HORMÔNIOS E SUAS FUNÇÕES.

ADENO - HIPÓFISE
CÓRTEX DAS ADRENAIS
HIPOTÁLAMO

MEDULA DAS ADRENAIS


OVÁRIOS
PÂNCREAS

PARATIREÓIDE
TESTÍCULOS
TIREÓIDE
HIPOTÁLAMO
(hormônios acumulados e liberados pela neuro-hipofise)

HORMÔNIO: ADH (Hormônio antidiurético)


EFEITO PRINCIPAL: Controla a excreção de água nos túbulos renais
ESTIMULANTE / MODERADOR: Concentração osmótica sanguínea e
receptores nervosos no hipotálamo.

PARATIREÓIDES

HORMÔNIO: Paratormônio
EFEITO PRINCIPAL: Mantem níveis normais de cálcio no sangue,
retirando-o dos ossos e aumentando sua absorção no intestino.
ESTIMULANTE / MODERADOR: Concentração de Ca++/ Idem.

OVÁRIOS
(Glândulas mistas)

HORMÔNIO: Progesterona
EFEITO PRINCIPAL: Atuação sobre o útero.
ESTIMULANTE / MODERADOR: LH/ Concentração de progesterona
no sangue.

HORMÔNIO: Estrogênios (Hormônios femininos)


EFEITO PRINCIPAL: Caracteres sexuais secundários femininos.
ESTIMULANTE / MODERADOR: FSH/Concentração de estrogênios no
sangue.

TESTÍCULOS
(Glândulas mistas)

HORMÔNIO: Testosterona
EFEITO PRINCIPAL: Caracteres sexuais secundários masculinos
PÂNCREAS
(Glândulas mistas)

HORMÔNIO: Insulina
EFEITO PRINCIPAL: Baixa glicose sanguínea e estimula produção de
glicogênio no fígado.
ESTIMULANTE / MODERADOR: Concentração de glicose no
sangue/Idem.

HORMÔNIO: Glucagon
EFEITO PRINCIPAL: Quebra de glicogênio no fígado.
ESTIMULANTE / MODERADOR: Concentração de glicose no
sangue/Idem.

MEDULA DAS ADRENAIS

HORMÔNIO: Adrenalina ou epinefrina


EFEITO PRINCIPAL: Aumento da pressão arterial e do ritmo cardíaco.
Aumenta açúcar no sangue.
ESTIMULANTE / MODERADOR: Sistema nervoso/-.

TIREÓIDES

HORMÔNIO: T3 (Triiodotironina) e T4 (Tetraiodotironina ou tiroxina)


EFEITO PRINCIPAL: Estimulantes do metabolismo celular (consomem
iodo na sua produção).
ESTIMULANTE / MODERADOR: TSH/ Sistema nervoso central
bloqueando liberação de TSH.

HORMÔNIO: Calcitoninca
EFEITO PRINCIPAL: Dificulta a retirada de cálcio dos ossos pelo
paratormônio.
ESTIMULANTE / MODERADOR: Concentração de Ca++/ Idem.

CORTEX DAS ADRENAIS


HORMÔNIO: Cortisol (Glicocorticóides)
EFEITO PRINCIPAL: Controle do metabolismo de açúcares a partir de
gorduras e proteínas.
ESTIMULANTE / MODERADOR: ACTH/ Concentração de glicose
sanguínea.

HORMÔNIO: Androgênios (Hormônios masculinos)


EFEITO PRINCIPAL: Liberação de hormônios masculinos e femininos
na circulação.
ESTIMULANTE / MODERADOR: ACTH/-.

ADENO - HIPÓFISE
(Lobo anterior da hipófise)

HORMÔNIO: STH (Hormônio somatotrófico)


EFEITO PRINCIPAL: Crescimento corporal do indivíduo
ESTIMULANTE / MODERADOR: Hormônio liberador no hipotálamo /
-

HORMÔNIO: TSH (Hormônio tireotrofico)


EFEITO PRINCIPAL: Estimulante da tireóide
ESTIMULANTE / MODERADOR: Hormônio liberador hipotalâmico /
Hormônios tireoidianos no sangue.

HORMÔNIO: Prolactina
EFEITO PRINCIPAL: Estimula produção de leite nas glândulas
mamárias.
ESTIMULANTE / MODERADOR: Estímulo nervoso provocado pela
sucção da mama / -.

HORMÔNIO: FSH (Hormônio folículo-estimulante)


EFEITO PRINCIPAL: Na mulher: Regularidade do ciclo menstrual. No
homem: produção de espermatozóide.
ESTIMULANTE / MODERADOR: Hormônio liberador hipotalâmico /
Estrogênios no sangue da mulher.
HORMÔNIO: LH (Hormônio luteinizante)
EFEITO PRINCIPAL: Na mulher: estimula formação do corpo lúteo. No
homem: estimula a produção de testosterona.

ESTIMULANTE / MODERADOR: Hormônio liberador hipotalâmico /


Progesterona (mulher) e testosterona (homem) no sangue.

HORMÔNIO: ACTH (Hormônio adrenocorticotrofico)


EFEITO PRINCIPAL: Estimulante do córtex das adrenais
ESTIMULANTE / MODERADOR: Hormônio liberador hipotalâmico /
Hormônios das adrenais no sangue.
Sistema nervoso
O sistema nervoso é responsável pelo ajustamento do organismo ao
ambiente. Sua função é perceber e identificar as condições ambientais
externas, bem como as condições reinantes dentro do próprio corpo e
elaborar respostas que adaptem a essas condições.
A unidade básica do sistema nervoso é a célula nervosa, denominada
neurônio, que é uma célula extremamente estimulável; é capaz de perceber
as mínimas variações que ocorrem em torno de si, reagindo com uma
alteração elétrica que percorre sua membrana. Essa alteração elétrica é o
impulso nervoso.

Neurônios
Um neurônio típico apresenta três partes distintas: corpo celular, dendritos e
axônio.

Células gliais
Além dos neurônios, o sistema nervoso apresenta-se constituído pelas
células glia, ou células gliais, cuja função é dar sustentação aos neurônios e
auxiliar o seu funcionamento. As células da glia constituem cerca de
metade do volume do nosso encéfalo.
Há diversos tipos de células gliais.

Os astrócitos, por exemplo, dispõem-se ao longo dos capilares sanguíneos


do encéfalo, controlando a passagem de substâncias do sangue para as
células do sistema nervoso.
Os oligodendrócitos e as células de Schwann enrolam-se sobre os axônios
de certos neurônios, formando envoltórios isolantes.

Impulso nervoso

A despolarização e a repolarização de um neurônio ocorrem devido as


modificações na permeabilidade da membrana plasmática.
Em um primeiro instante, abrem-se “portas de passagem” de Na+,
permitindo a entrada de grande quantidade desses íons na célula.
Com isso, aumenta a quantidade relativa de carga positiva na região interna
na membrana, provocando sua despolarização. Em seguida abrem-se as
“portas de passagem” de K+, permitindo a saída de grande quantidade
desses íons.
Com isso, o interior da membrana volta a ficar com excesso de cargas
negativas (repolarização). A despolarização em uma região da membrana
dura apenas cerca de 1,5 milésimo de segundo (ms).
Propagação rápida dos impulsos nervosos é garantida pela presença da
bainha de mielina que recobre as fibras nervosas.

Sistema nervoso

CENTRAL: Sistema Nervoso Central


PARTES: Encéfalo e Medula Espinhal
FUNÇÕES GERAIS: Processamento e integração das informações

PERIFÉRICO: Sistema Nervoso Periférico


PARTES: Nervos Gânglios
FUNÇÕES GERAIS: Condução de informações entre órgãos receptores de
estímulos, o SNC e órgãos efetuadores (músculo, glândulas ...)

Sistema nervoso central

O Sistema Nervoso Central divide-se em: ENCÉFALO / MEDULA

ENCÉFALO
TELENCÉFALO

Consiste nos dois hemisférios cerebrais direito e esquerdo, responsáveis


por abrigar as sedes da memória e dos nervos sensitivos e motores, além
de serem reservatórios do Líquido cefalorraquidiano.

DIENCÉFALO

Formado pelo Tálamo e pelo Hipotálamo, sendo responsável pela


condução dos impulsos além de estar relacionado com as alterações no
comportamento emocional;

MESENCÉFALO

Responsável pela função sensorial da visão, da audição, dos movimento


dos olhos e do corpo.
PONTE

Responsável por transmitir as informações da medula e do bulbo até o


córtex cerebral.

BULBO

Responsável pelas funções vitais da respiração e do coração.

CEREBELO

Responsável pelo equilíbrio do corpo, além da coordenação sensorial e


dos movimentos .

MEDULA
Esta localizada dentro do canal vertebral possui aproximadamente 40 cm
em um indivíduo adulto, tem como função conduzir os impulsos
nervosos, além coordenar nas ações involuntárias.

Sistema nervoso periférico


O sistema nervoso periférico é formado por nervos encarregados de fazer as
ligações entre o sistema nervoso central e o corpo. NERVO é a reunião de
várias fibras nervosas, que podem ser formadas de axônios ou de dendritos.
As fibras nervosas, formadas pelos prolongamentos dos neurônios
(dendritos ou axônios) e seus envoltórios, organizam-se em feixes. Cada
feixe forma um nervo.
Os nervos que levam informações da periferia do corpo para o SNC são os
nervos sensoriais (nervos aferentes ou nervos sensitivos), que são formados
por prolongamentos de neurônios sensoriais (centrípetos).
Aqueles que transmitem impulsos do SNC para os músculos ou glândulas
são nervos motores ou eferentes, feixe de axônios de neurônios motores
(centrífugos).
Existem ainda os nervos mistos, formados por axônios de neurônios
sensoriais e por neurônios motores.
Quando partem do encéfalo, os nervos são chamados de cranianos; quando
partem da medula espinhal denominam-se raquidianos.
Do encéfalo partem doze pares de nervos cranianos. Três deles são
exclusivamente sensoriais, cinco são motores e os quatros restantes são
mistos.

Sinapse
Sinapse é a transmissão do impulso nervoso entre células.Um impulso é
transmitido de uma célula a outra através das sinapses.
A sinapse é uma região de contato muito próximo entre a extremidade do
axônio de um neurônio e a superfície de outras células.
Estas células podem ser tanto outros neurônios como células sensoriais,
musculares ou glandulares.
Reprodução

Sistema reprodutor feminino


O sistema reprodutor feminino é constituído por dois ovários, duas tubas
uterinas (trompas de Falópio) , um útero, uma vagina e uma vulva.
Ele está localizado no interior da cavidade pélvica. A pelve constitui um
marco ósseo forte que realiza uma função protetora.

Sistema reprodutor masculino

O sistema reprodutor masculino é formado por:


PÊNIS
ESCROTO
GLÂNDULAS ANEXAS (próstata, vesículas seminais, glândulas
bulbouretrais)
VIAS ESPERMÁTICAS (epidídimo, canal deferente, uretra)
TESTÍCULOS ou GÔNADAS

Ciclo menstrual
O ciclo menstrual na mulher é causado pela secreção alternada dos
hormônios folículo-estimulante e luteinizante, pela pituitária (hipófise)
anterior (adenohipófise), e dos estrogênios e progesterona, pelos ovários.

O ciclo de fenômenos que induzem essa alternância tem a seguinte


explicação: Podemos, dividir o ciclo menstrual em 4 fases:

1 MENSTRUAL
2 PROLIFERATIVA
3 SECRETORA
4 PRÉ-MENSTRUAL

FASE MENSTRUAL
FASE 1

Corresponde aos dias de menstruação e dura cerca de 3 a 7 dias,


geralmente.

FASE PROLIFERATIVA
FASE 2

A fase proliferativa ou estrogênica é o período de secreção de estrógeno


pelo folículo ovariano, que se encontra em maturação.

FASE SECRETORA
FASE 3

Na fase secretora ou lútea, o final da fase proliferativa e o início da fase


secretora é marcado pela ovulação. Essa fase é caracterizada pela intensa
ação do corpo lúteo.

FASE PRÉ-MENSTRUAL
FASE 4

Período de queda das concentrações dos hormônios ovarianos, quando a


camada superficial do endométrio perde seu suprimento sanguíneo normal e
a mulher está preste a menstruar.
Dura cerca de dois dias, podendo ser acompanhada por dor de cabeça, dor
nas mamas, alterações psíquicas, como irritabilidade e insônia (TPM ou
Tensão Pré-Menstrual).

-> Ação dos hormônios sexuais que regulam a menstruação 1º dia do


ciclo à endométrio bem desenvolvido, espesso e vascularizado começa a
descamar à menstruação;
-> Hipófise aumenta a produção de FSH, que atinge a concentração
máxima por volta do 7º dia do ciclo;
-> Amadurecimento dos folículos ovarianos;
-> Secreção de estrógeno pelo folículo em desenvolvimento;
-> Concentração alta de estrógeno inibe secreção de FSH e estimula a
secreção de LH pela hipófise / concentração alta de estrógeno estimula o
crescimento do endométrio;
-> Concentração alta de LH estimula a ovulação (por volta do 14º dia de
um ciclo de 28 dias);
-> Alta taxa de LH estimula a formação do corpo lúteo ou amarelo no
folículo ovariano;
-> Corpo lúteo inicia a produção de progesterona;
-> Estimula as glândulas do endométrio a secretarem seus produtos;
-> Aumento da progesterona inibe produção de LH e FSH;
-> Corpo lúteo regride e reduz concentração de progesterona;
-> Menstruação.

Ciclo menstrual
Fecundação e gravidez

Muitos espermatozóides ficam ao redor do óvulo na trompa. A cabeça de


cada espermatozóide (acrossomo) libera enzimas que começam a quebrar a
camada gelatinosa externa da membrana do óvulo, tentando penetrar nele,
porém somente um consegue.

A viagem do espermatozóide para que ocorra a fecundação pode durar de


12 a 48 horas, antes que eles morram. Eles têm que atravessar a barreira da
cérvix, que vai estar fluida e aquosa se a mulher tiver acabado de ovular).
Uma vez que os espermatozóides atravessaram o muco cervical, eles sobem
pela superfície interna do útero até as trompas de Falópio (apenas uma das
trompas contém um óvulo - muitos espermatozóides vão para o lugar
errado). Menos de mil espermatozóides, entre milhões, conseguem chegar
até as trompas.

Gêmeos

Às vezes, dois folículos dominantes desenvolvem óvulos e ovulam. Se


ambos forem fecundados e então implantados no útero, dois embriões se
desenvolvem: são gêmeos. Chamados de gêmeos fraternos, não
apresentando o mesmo material genético.
Quando um óvulo fecundado passar pela primeira divisão, eles podem se
separar e se dividir independentemente, permanecendo ligados livremente
na trompa de Falópio, e as duas blástulas se fixam juntas na parede uterina.
Elas se desenvolvem como dois embriões separados. Pelo fato desses
embriões terem vindo do mesmo óvulo fecundado, dividem material
genético idêntico e são chamados de gêmeos idênticos (ou univitelinos).

Gravidez

Geralmente, as fases da gravidez são divididas em três trimestres e cada um


é de três meses.

O primeiro trimestre da gestação leva 12 semanas.


O segundo trimestre de gestação é de 13 a 25 semanas.
O último trimestre ou terceiro trimestres da gravidez é de 26 a 40 semanas
(ou até o nascimento do bebê).

Primeiro trimestre da gravidez


- Ausência da menstruação
- Cansaço
- Extrema fadiga e tonturas
- Mudanças de paladar
- Náuseas
- Vômitos

SEGUNDO TRIMESTRE DA GRAVIDEZ


- Aumento do apetite
- Aumento do tamanho da glândula mamária
- Aréola Darker
- Aumento do tamanho do útero
- Micção frequente
- Leve dor nas costas
- Cãibras abdominais
- Indigestão e prisão de ventre

TERCEIRO TRIMESTRE DA GRAVIDEZ


- Tamanho da barriga grande
- Forte sensação de movimento fetal, mas menos frequente
- Grave cãibras abdominais
- Aumento da pressão pélvica
- A dor traseira severa
- Vazamento de colostro
Contracepção e Doenças Sexualmente Transmissíveis

Contracepção e dst
Como podemos ver pelo processo de reprodução, existem várias formas de
evitar a união do espermatozóide e do óvulo. Esses métodos decontracepção
se encaixam nas seguintes categorias:

Não ter relações sexuais - abstinência


Evitar que um folículo se desenvolva - pílula anticoncepcional
Colocar um obstáculo entre o espermatozóide e o óvulo, camisinha
(masculina/feminina), DIU (dispositivo intra-uterino), diafragma.
Matar o espermatozóide - espermicidas
Tabelinha - evitar relações sexuais durante o período de máxima fertilidade
Cirurgia - bloquear o espermatozóide ou óvulo com procedimentos
cirúrgicos como ligadura das trompas (em mulheres) ou vasectomia (em
homens).

A atividade sexual oferece certos riscos de doenças causadas por:

BACTÉRIAS
(Gonorréria, Sífilis, Clamídia)
PROTOZOÁRIOS
(Tricomoníase)

VÍRUS
(Herpes Genital, HIV / AIDS)

OS PRINCIPAIS SINTOMAS DE DST

Corrimentos abundantes amarelados ou esverdeados na vagina ou pênis


Verrugas na vagina, pênis, boca, saco ou ânus.
Coceiras ou vermelhidão constantes na virilha, vagina, saco ou pênis
Feridas na vagina, saco, pênis ou ânus
Bolhas (vermelhidão) na virilha, vagina, saco ou pênis.
Mau-cheiro no órgãos genitais.
Dor durante as relações sexuais.
Ardor ao urinar.

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