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Os nitrogênios podem ser removidos por três mecanismos distintos e dependendo do aminoácido
que está sendo degradado, pode ocorrer a associação de mais de um mecanismo até que todos os
nitrogênios sejam removidos. Pode ocorrer transaminação, desaminação oxidativa e desaminação
não oxidativa.
Classificação dos aminoácidos
Há dois tipos de digestão ocorrendo em todos os animais, com diferenças importantes dependendo do trato
gastrointestinal dos animais.
A digestão hidrolítica prevalece em animais carnívoros, esses animais têm pouca fermentação e alta
dependência de suas enzimas para hidrolise das macromoléculas dos alimentos.
A digestão fermentativa é predominante nos animais herbívoros que possuem um grande local próprio para
fermentação em cada uma das partes do trato gastrointestinal. Esses animais dependem da fermentação
realizada prelos microorganismos.
Digestão de proteínas em monogástricos
Digestão de proteínas em monogástricos
Conjunto de peptidases
Digestão de proteínas em ruminantes A primeira fase é a digestão microbiana
no rúmen. A proteína ingerida pelo
animal é metabolizada pelos -
microrganismos ruminais, onde sofre
hidrólise, liberando amônia (usada para
produção de proteínas bacterianas).
As proteínas microbianas podem suprir as exigências para bovinos de corte a uma taxa de 50 a 100%, sendo
considerada fonte de boa qualidade, devido a sua alta digestibilidade, em torno de 80%
Nos ruminantes ocorre fermentação - rota bioquímica onde NADH é reoxidado NAD+
COMPOSIÇÃO DOS ALIMENTOS
A ureia começou a ser fabricada industrialmente em 1870, mas foi no período de 1914 a 1918, devido à escassez de
alimentos ocasionada pela primeira guerra mundial, que a Alemanha intensificou a utilização de ureia na
alimentação de ruminantes, visando uma produção intensiva e de baixo custo de carne e leite.
Quando o animal ingere ureia há liberação de amônia (enzima urease), que é combinada a uma cadeia carbônica
para a formação de proteínas microbianas.
Uma das vantagens da utilização da ureia é o baixo custo quando comparado ao de diferentes fontes proteicas.
A ureia possui equivalente proteico de 262 a 281%, ou seja, cada 1 kg de ureia pode ser transformado em 2,62 a
2,81 kg de proteínas bacterianas.
Aspectos práticos da utilização da ureia
• A ureia não deve ser administrada em animais com jejum maior de 36 horas.
• Relação N: S deve ficar entre 10/1 e 15/1. Usar sulfato de Ca2+ ou Na+. Se houver deficiência de S, a
Bovinos em fase de crescimento ou recria, têm maior exigência proteica. Com isso, o fornecimento
de proteína microbiana, somente, não é suficiente para atender às exigências dos animais
O catabolismo de aminoácidos e bases nitrogenadas leva à formação de alguns produtos que contêm nitrogênio,
sendo os de maior interesse a amônia, a uréia e o ácido úrico.
Produção de ácido úrico/urato
Xantina oxidase
Urolitíase (cálculo renal) em Dálmatas
Existe uma grande variedade de oferta de rações para cães e gatos a preços muito acessíveis, no entanto, muitas
não foram estudadas, podendo ser de baixa qualidade essencialmente a nível proteico, contando com poucos
aditivos e vitaminas de qualidade, contribuindo para o aumento da prevalência de várias alterações ou doenças,
incluindo a litíase urinária.
Os encargos monetários inerentes à realização de análise quantitativa dos urólitos, são um fator que leva alguns
tutores a optar por não a realizar.
Para contornar este fator limitante é possível optar pelo envio gratuito dos urólitos para o Minnesota Urolith Center,
através do programa Hill’s com a qual tem parceria, que analisa quantitativamente o urólito e envia os resultados via
e-mail em 2-4 semanas.
O Minnesota Urolith Center disponibiliza ainda uma aplicação gratuita que calcula qual o tipo de urólito mais
provável, ao inserir a espécie, idade, gênero e raça do animal que apresenta urolitíase. Fornece ainda
recomendações de terapêuticas médicas e dietéticas e de monitorização para os mais variados tipos de cálculos.
https://www.urolithcenter.org/
Síndrome de Fanconi
A síndrome de Fanconi é um distúrbio raro da função tubular renal que resulta em quantidades excessivas de glicose,
bicarbonato, fosfatos (sais de fósforo), ácido úrico, potássio e certos aminoácidos sendo excretados na urina.
A síndrome de Fanconi pode ser hereditária ou pode ser causada por alguns fatores, tais como:
• Exposição a certos medicamentos (incluindo alguns quimioterápicos e antirretrovirais)
• Exposição a metais pesados
• Deficiência de vitamina D Basenji
PTH – paratormônio