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•Queimaduras; •Diabetes;
• HD convencional:
• 3x/semana (4horas)
• HD de alto fluxo:
• 3x/semana (2 a 2,5 horas)
DIÁLISE PERITONEAL (DP)
DIÁLISE PERITONEAL (DP)
• Realizada através da instalação de solução de diálise, por
meio de um cateter na cavidade peritoneal.
• Aspecto nutricional:
• Terapia intermitente;
• Acúmulo de substâncias tóxicas e líquidos
nos intervalos interdialíticos.
• Desnutrição
A maioria dos estudos que analisaram o
estado nutricional de pacientes em hemodiálise
encontrou evidência de desnutrição calórico-
proteica, com aproximadamente 6 a 8% sofrendo
de desnutrição grave, e cerca de 33% leve a
moderada.
NUTRIÇÃO E HEMODIÁLISE
AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL
• Objetivo
Identificar causas de risco ou deterioração do
estado nutricional.
• Periodicidade
No início do programa de hemodiálise e a
cada 4 meses.
NUTRIÇÃO E HEMODIÁLISE
RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS
•QUILOCALORIAS
OBJETIVO Kcal/kg/dia
Repleção de peso 35 a 45
Redução 25 a 30
• Proteínas
• Pacientes em HD > requerimento protéico
devido ao hipercatabolismo das proteínas;
• 50 a 80% (AVB);
NUTRIÇÃO E HEMODIÁLISE
RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS
• CHO
• Ingestão equilibrada;
• 50 a 60% do VET;
• Dialisato c/ glicose = reduz a fadiga pós
diálise;
• Dialisato s/ glicose = perda de glicose não
significativa (3 x semana);
NUTRIÇÃO E HEMODIÁLISE
RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS
• Lipídios
• Ingestão equilibrada;
• 25 a 35% do VET ou restante das calorias;
• Dislipidemias:
• Triglicerídeos > 500mg/dl (risco de
pancreatite);
• ↓ ingestão CHO simples;
• ↑ ingestão lipídios mono e polinsaturados;
• ↓ ingestão lipídios saturados (<10%);
NUTRIÇÃO E HEMODIÁLISE
RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS
• Fibras
• 20 a 25g/dia
• Tratamento da obstipação;
• Atenção especial ao P e K séricos;
• *Laxantes = ↑da ingestão hídrica;
NUTRIÇÃO E HEMODIÁLISE
RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS
• Líquidos
• Ingestão excessiva
• Ganho de peso, ↑ PA
• Complicações na HD (hipotensão,
câimbras, náuseas, vômitos,
cefaleia, edema agudo de pulmão)
• Sede intensa/boca seca → elevação
ureia + excesso de sódio;
• 500ml/dia + água dos alimentos = 500 a
800ml;
NUTRIÇÃO E HEMODIÁLISE
RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS
• Sódio
• Depende do volume e das perdas urinárias;
• 1 a 3 g;
• Restringir enlatados e processados;
Edema, hipertensão,
↓ Ingestão
Excesso
Insuficiência cardíaca
congestiva Hipotensão interdialítica
Hipotensão, angina,
arritimias, e caimbras Ingestão normal, principalmente
musculares na última refeição antes da HD
(7 a 8h antes)
NUTRIÇÃO E HEMODIÁLISE
RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS
• Potássio
• IRC ↓ excreção K;
• Para prevenir a hipercalemia:
• ↑ excreção através das fezes;
• Volume urinário > 1000 ml → Não há
necessidade de restrição;
• Volume urinário < 1000 ml → 1 a 3gdia
(níveis monitorados);
NUTRIÇÃO E HEMODIÁLISE
RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS
• Potássio
• Controle da ingestão de alimentos fontes de
potássio (batata, banana, suco de laranja,
frutas secas, nozes, molho de tomate, abacate,
feijão, ervilha, melão, espinafre, chocolate,
entre outros).
• Técnica: descascar, picar, deixar de
molho/horas, cozinhar em bastante água,
descartar a água do cozimento (Perda 60% K);
NUTRIÇÃO E HEMODIÁLISE
RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS
Cálcio e Fósforo
• A deficiência de vit. D, no TGI e nos ossos de pacientes
com IRC, ↑ os requerimentos de cálcio;
PTN
Repleção (1,2 – 1,4) Potássio (g) 1–3
Manutenção (1,2)
Fósforo (mg) 800 -1200
CHO
50 a 60% do VET Cálcio (mg) 1000 – 1500
•QUILOCALORIAS
OBJETIVO Kcal/kg/dia
Repleção de peso 35 a 50
Manutenção do peso 25 a 35
Redução do peso 20 a 25
NUTRIÇÃO E DIÁLISE PERITONEAL
RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS
• Proteínas
• Pacientes em DP > requerimento proteico;
• Mínimo 1,1g/kg/dia (↑ depende do nível de
estresse metabólico);
• Recomendação geral → 1,2 a 1,3g/kg/dia;
• Alguns pacientes → 1,4 a 2,1g/kg/dia, no inicio
do tratamento; No mínimo 50% AVB (peixe,
frango, clara de ovo);
• ↓ ingestão protéica → desnutrição.
NUTRIÇÃO E DIÁLISE PERITONEAL
RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS
• CHO
• Ingestão equilibrada;
• 35% do VET → Dialisato c/ glicose.
NUTRIÇÃO E DIÁLISE PERITONEAL
RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS
• Lipídios
• Ingestão equilibrada;
• 35% do VET (mono ou polinsaturados);
• Dislipidemias:
• ↓ ingestão CHO simples;
• ↑ ingestão lipídios mono e
polinsaturados;
• ↓ ingestão lipídios saturados (<10%);
NUTRIÇÃO E DIÁLISE PERITONEAL
RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS
• Fibras
• 20 a 25g/dia
• Tratamento da obstipação;
• *Laxantes = ↑da ingestão hídrica;
NUTRIÇÃO E DIÁLISE PERITONEAL
RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS
• Sódio
• Depende do volume e das perdas urinárias;
• 3 a 4 g;
• Pacientes anúricos (ausência de urina) → restrição
mais agressiva.
Edema, hipertensão,
↓ Ingestão
Excesso
Insuficiência cardíaca
congestiva
Via oral
Suplementos orais
Dialisato na cavidade
peritoneal
Nutrição Parenteral
Exercícios físicos
DOENÇAS GLOMERULARES
• Perda da barreira glomerular à proteína.
• Características: perda de proteína urinária,
hipoalbuminemia, edema.
• Causas: DM, LES.
• Tratamento nutricional: tratar a doença de base e os
sintomas associados (edema, hipoalbuminemia,
dislipidemias); diminuir o risco de progressão da doença
glomerular e manter as reservas nutricionais.
• 0,8 g/kg/dia; VET: 35kcal/dia.
• ¾ de proteínas AVB.
Síndrome Nefrótica
• Alterações nas alças capilares do glomérulo.
• Características: hematuria (consequência da inflamação
que danifica a barreira glomerular); HAS leve e perda
função renal.
• Tratamento nutricional: não requer restrição de proteínas
e potássio. Na presença de HAS restringir sódio.
Síndrome Nefrítica
• A formação de cálculos no trato urinário é um
fenônemo multifatorial;
• Existem vários tipos de cálculos renais que diferem
em composição e patogênese;
• Oxalato de cálcio mais comum;
• A nefrolitíase atinge cerca de 1 a 20% da população;
• Além do fator genético é determinada em função das
condições socioeconômicas, ambientais e nutricionais.
LITÍASE RENAL
Em geral, a cristalização ocorre devido a anormalidades na
composição urinária, por maior cristalização dos promotores
(cálcio, oxalato, ácido úrico), por menor dos inibidores (citrato,
glicosaminoglicanos, nefrocalcina) ou por ambos.
LITÍASE RENAL
Redução de cálcio
dietético – perda de
massa óssea
Não existem estudos
prospectivos que DRIs
comprovem que a
1000 mg/dia
restrição de cálcio
reduza a ocorrência Pacientes litiásicos
de cálculos.
Cálcio
LÍTIASE RENAL
Quantidade de cálcio de alguns alimentos
Alimento mg cálcio/100g
Queijo mussarela 517
Leite integral 119
Leite desnatado 123
Iogurte de frutas 169
Doce de leite 176
Chocolate ao leite 228
Requeijão cremoso 180
O oxalato da dieta contribui com 10 a 15% do oxalato urinário,o restante é
proveniente do metabolismo endógeno e da vitamina C.
LITÍASE RENAL
Alimentos com elevado teor de
oxalato
Espinafre Beterraba
Cacau em pó
cozido cozida
(623 mg/100g)
(750 mg/100g) (675 mg/100g)
• Vitamina C
LITÍASE RENAL
Evitar a ingestão excessiva de sódio dietético –
diminuindo ingestão de produtos enlatados e/ou
conservados; não levando saleiro à mesa e
substituindo o sal por temperos naturais.
• Sódio
LITÍASE RENAL
• Potássio
LITÍASE RENAL
• Proteínas
LITÍASE RENAL
• Purinas
LITÍASE RENAL
Recomendação – 30 ml/Kg/dia
EVITAR
Chás preto e mate – oxalato
Bebidas isotônicas e refrigerantes - sódio
LITÍASE RENAL
Evitar a restrição de cálcio.
Transplante Renal
REFERÊNCIA