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FIBROMIALGIA

Uma abordagem nutricional no manejo dos sintomas


Conceito

Epidemiologia e Sintomas

Tópicos Etiologia e Fisiopatologia

Diagnóstico e Tratamento

Dietoterapia
Conceito
Síndrome reumatológica caracterizada por dor
difusa crônica, não inflamatória e de natureza
funcional;
Afeta músculos, tendões e articulações,
podendo chegar a outros sistemas;
Considerada uma patologia de diagnóstico
clínico;

(CAMARGO et al., 2009; CÔRTES; GARDENGHI, 2013)


População Mundial
Marques et al. (2017) demonstra que a FM está
presente em média de 2% da população, com alta
prevalência no sexo feminino.

Brasil

Epidemiologia Um estudo transversal aponta a presença de FM em


34,7% dos indivíduos, com predominância feminina,
na faixa etária dos 35 a 54 anos (MARQUES et al.,

e Sintomas 2017).

Sintomas
Dor generalizada com pontos sensíveis à palpação;
Sensação de queimação, pontadas e corpo
pesado;
Fadiga e rigidez matinal;
Perturbações do sono reparador;
Cefaleias e perda de memória recente;
Manifestações gastrointestinais;
Depressão e ansiedade; (WOLFE et al., 1990)
Etiologia e
Fisiopatologia
A fibromialgia segue sendo uma condição clínica na qual
não se há clareza acerca da sua etiologia e fisiopatologia,
mesmo sendo validada a muitos anos.

Existem hipóteses acerca de seus mecanismos


fisiopatológicos:
Hipersensibilidade central;
Hiperexcitabilidade de receptores ionotrópicos;
Alterações no nível de cortisol e/ou melatonina;
(MARUM, 2016)
Diagnóstico e
Tratamento
O diagnóstico é feito com base em exame físico
para a identificação de tender points, e autor
relato de sintomas.

O tratamento envolve o uso de fármacos como:


antidepressivos, bloqueadores seletivos de
serotonina, analgésicos e etc.;
Fisioterapia;
Exercícios físicos;
Psicoterapia;
Terapia nutricional.

(MARUM, 2016).
Dietoterapia

Antioxidantes Vitamina D Probióticos Creatina


A FM promove um aumento Auxilia na biorregulação Reduz quadros inflamatórios Eleva a concentração de
do estresse oxidativo. essencial das vias centrais e e ansiosos. fosforilcreatina, promovendo
Vitamina C, A e E auxiliam periféricas de dor Atua na manutenção e uma melhora da força
na diminuição de radicais reparo da barreira intestinal e muscular e homeostase de
livres, e possiveis danos ao aumento da resposta ATP.
sistema. imunológica.
Dietoterapia

Ácidos graxos PI Dieta low FODMAPs Dieta do Mediterrâneo Dieta Vegetariana


Enriquecida com
Reparo das funções do TGI, Reduz hipersensibilidade a Magnésio e Triptofano Melhora em referências
redução da hiperalgia, dor, redução de sintomas bioquímicas, peso corporal,
diminuição da depressão e vicerais e somáticos. Promove uma recuperação da
qualidade de vida, dor
ansiedade. função cerebral concisa, reduz
generalizada, disfunções
fragilidade e protege contra
psicológicas, regulação do
radicais livres presentes devido
sono reparador e
ao estresse oxidativo.
incapacidade.
Considerações finais
A dor crônica se mostra como um sintoma incapacitante e que merece a
devida atenção de todas as áreas da saúde;
Implantação de um manejo multidisciplinar se torna crucial no tratamento;
Treinamento maior de profissionais de saúde sobre a atuação na FM, além
da implantação de medidas de saúde pública e ações de educação
nutricional para que haja uma redução do impacto da síndrome na vida
dos pacientes.
Referências

ALVES, C. R. R. et al. Creatine Supplementation in Fibromyalgia: A Randomized, DoubleBlind, Placebo-Controlled Trial. Arthritis Care & Research, v. 65, n. 9, p. 1449–
1459, 26 ago. 2013.

ALVES, R. DE C. et al. Aspectos Epidemiológicos e Diagnóstico da Fibromialgia na Região Norte do Brasil. Research, Society and Development, v. 11, n. 4,
e53511427704, 2022.

ARRANZ, L.-I.; CANELA, M.-Á.; RAFECAS, M. Dietary aspects in fibromyalgia patients: results of a survey on food awareness, allergies, and nutritional supplementation.
Rheumatology International, v. 32, n. 9, p. 2615–2621, 2012.

ARRANZ, L.-I.; CANELA, M.-Á.; RAFECAS, M. Fibromyalgia and nutrition, what do we know? Rheumatology International, v. 30, n. 11, p. 1417–1427,

CAMARGO, R. S. DE; MOSER, A. D. DE L.; BASTOS, L. C. Abordagem dos métodos avaliativos em fibromialgia e dor crônica aplicada à tecnologia da informação: revisão
da literatura em periódicos, entre 1998 e 2008. Revista Brasileira de Reumatologia, v. 49, n. 4, p. 431–446, ago. 2009.

CÔRTES, L. S. C. M.; GARDENGHI, G. Qualidade de vida em portadores de síndrome da fibromialgia. Saúde e Biológicas, v. 8, 2013.

MARQUES, A. P. et al. A prevalência de fibromialgia: atualização da revisão de literatura. Revista Brasileira de Reumatologia, v. 57, n. 4, p. 356–363, jul. 2017.

MARUM, A. P. Uma intervenção nutricional com restrição de Fodmaps integrada no tratamento da fibromialgia: uma realidade com benefícios? [Dissertação –
Mestre em Nutrição Clínica]. Instituto Politécnico de Lisboa, Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, 2016.

WOLFE, F.; SMYTHE, H. A.; YUNUS, M. B.; BENNETT, R. M.; BOMBARDIER, C.; GOLDENBERG, D. L.; TUGWELL, P.; CAMPBELL, S. M.; ABELES, M.; CLARK, P. The American
College of Rheumatology: criteria for the classification of fibromyalgia. Report of the Multicenter Criteria Committee. Arthritis & Rheumatology, v. 33, n. 2, p. 160-72,
Feb. 1990.
Agradeço à
atenção!
Sejam bem-vidos à LANEEF!

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