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FISIOPATOLOGIA E

CONDUTA NUTRICIONAL
NA DEPRESSÃO

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Transtorno Depressivo Maior (TDM) é um transtorno
• DEPRESSÃO familiar e que essa familiaridade é devida
principalmente ou inteiramente a fatores genéticos

Influência dos fatores genéticos gira em torno de


30-40%

Fatores não genéticos explicam os 60- Efeitos ambientais específicos de cada


70% restantes da variação na indivíduo - incluindo efeitos de erro de
suscetibilidade ao TDM medicação e interações gene-ambiente

Esses efeitos são principalmente eventos adversos na infância e estresse recente ou


contínuo devido a adversidades interpessoais, incluindo: abuso sexual na infância,
outros traumas ao longo da vida, baixo suporte social, problemas conjugais e divórcio 2
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Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão

✓ Embora homens e mulheres sejam, em geral, igualmente


sensíveis aos efeitos depressogênicos dos eventos estressantes
da vida, suas respostas variam dependendo do tipo de
estressor.

✓ Especificamente, os homens têm maior probabilidade de


apresentar episódios depressivos após divórcio, separação e
dificuldades de trabalho.

✓ Enquanto as mulheres são mais sensíveis a eventos em sua


rede social próxima, como dificuldade de conviver com um
indivíduo, doença grave ou morte.

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Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão

A prevalência de depressão maior é ↑ em mulheres do que em homens; em 2010 sua prevalência anual
global foi de 5,5% e 3,2%, respectivamente, representando uma incidência 1,7 vezes maior em mulheres

GATILHOS: Transtorno disfórico pré-menstrual,


depressão pós-parto, depressão e ansiedade pós-
menopausa - que estão associadas a mudanças nos
hormônios ovarianos e podem contribuir para o
aumento da prevalência em mulheres.
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Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão
✓ ESTRESSE E DEPRESSÃO
CRH é liberado em resposta à percepção de
estresse psicológico
↓ DOS NEURÔNIOS NO
HIPOCAMPO
Alguns indivíduos com TDM apresentam
anormalidades desse eixo e do sistema CRH
extra-hipotalâmico
DISTÚRBIOS DO SONO

Especialmente indivíduos deprimidos com


história de trauma na infância ↓ DO APETITE

O cortisol ↑ pode atuar como um


↓ DOPAMINA
mediador entre a depressão maior e suas
consequências físicas de longo prazo, como
doença coronariana, DMII e osteoporose
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Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão

ESTRESSE CORTISOL

↓ Serotonina
↓ Melatonina e Leptina

Resultado: Apetite e procura por carboidratos para


aumentar transporte de triptofano na barreira
hematoencefálica e produzir mais serotonina
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Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão

CORTISOL SALIVAR A hipercortisolemia é quase


exclusivamente encontrada em
indivíduos com depressão grave e
Coleta entre as 6h - 10h: <0,780 ug/dL psicótica, nos quais os antagonistas
de glicocorticóides podem ter algum
efeito terapêutico

Coleta entre as 16h - 20h: <0,240 ug/dL

Coleta entre as 23h - 24h: <0,200 ug/dL

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Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão

SINAIS E SINTOMAS NA PRÁTICA

Sintoma emocionais
Tristeza
Angústia
Medo

Sintomas físicos
Perda de apetite
Distúrbios do sono
Tonturas
Dores no corpo, fadiga crônica
Falta de ar
Apatia
Déficit de cognição e memorização
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Humor
Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão
• MONOAMINAS

➢ A maioria dos neurônios serotonérgicos, noradrenérgicos e dopaminérgicos estão


localizados no mesencéfalo e nos núcleos do tronco cerebral e se projetam para grandes
áreas de todo o cérebro.
➢ Essa anatomia sugere que os sistemas monoaminérgicos estão envolvidos na regulação de
uma ampla gama de funções cerebrais, incluindo humor, atenção, processamento de
recompensas, sono, apetite e cognição

➢ Quase todo composto que inibe a recaptação de monoaminas, levando a um ↑ da


concentração de monoaminas na fenda sináptica, provou ser um antidepressivo
clinicamente eficaz.

➢ A inibição da enzima monoaminoxidase, que induz uma maior disponibilidade de


monoaminas nos neurônios pré-sinápticos, também tem efeitos antidepressivos
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Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão
• SEROTONINA E DEPRESSÃO

✓ Serotonina é o neurotransmissor mais extensamente estudado


na depressão.
✓ A evidência mais direta de uma função anormalmente reduzida
do sistema serotonérgico central vem de estudos que usam a
depleção de triptofano, que ↓ a síntese central de serotonina.

✓ A serotonina central experimentalmente


✓ Essa redução leva ao desenvolvimento de
reduzida tem sido associada a viés de memória
sintomas depressivos em indivíduos com risco
congruente de humor, comportamentos
aumentado de depressão (ex: indivíduos
alterados relacionados à recompensa e
saudáveis ​com histórico familiar de depressão)
interrupção do processamento afetivo inibitório

Também há evidências de anormalidades dos receptores da serotonina na depressão, com as


evidências mais sólidas apontando para o receptor da serotonina-1A, que regula a função da
serotonina. A disponibilidade ↓ desse receptor foi encontrada em várias áreas do cérebro de
pacientes com TDM (especialmente em indivíduos com TP e epilepsia) 12
Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão

DOPAMINA E DEPRESSÃO

Os inibidores da recaptação da dopamina (ex: Tiveram efeitos antidepressivos em estudos de TDM


nomifensina) e agonistas do receptor de dopamina (ex: controlados por placebo
pramipexol)
Níveis de metabólitos da dopamina foram
consistentemente reduzidos na depressão, sugerindo ↓
do turnover da dopamina
A transmissão dopaminérgica experimentalmente
reduzida para os accumbens foi associada a sintomas
anedônicos...
... Além de déficits de desempenho em uma tarefa de
processamento de recompensa em indivíduos com risco
aumentado de depressão 13
Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão

NEUROTRANSMISSOR GABAÉRGICO ALTERADO

✓ Uma série de estudos de espectroscopia de ressonância magnética mostrou consistentemente ↓ nas


concentrações totais de ácido gama-aminobutírico (GABA) no córtex pré-frontal e occipital na
depressão aguda.

✓ A ↓ concentração total de GABA pode refletir a redução na densidade e no tamanho dos


interneurônios GABAérgicos.

✓ Além disso, o estresse crônico pode reduzir a função do receptor GABA-A, possivelmente por meio de
alterações na síntese de esteroides neuroativos.
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TESTE FARMACOGENÉTICO

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Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão

1) Medicamentos antidepressivos, que aumentam os níveis de serotonina e dopamina e são os


inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS) Prozac® (fluoxetina), Zoloft® (sertralina),
Luvox® (fluvoxamina), Paxil® (paroxetina) e Celexa® (citalopram). E inibidores da monoamina
oxigenase (IMAOs) (Nardil, Parnate, Marplan e Emsam) e antidepressivos tricílicos (TCAs).

2) Benzodiazepínicos que incluem xanax (alprazolam), klonapin (clonazepam), valium (diazepam) e


ativan (lorazepam). Estes atuam agindo no receptor do neurotransmissor GABA. Essas drogas
são agonistas parciais do receptor da serotonina (promovem a atividade do receptor).
Tranquilizantes como as azipironas também são ansiolíticos, medicamentos que não têm os
mesmos problemas de tolerância e dependência que os benzodiazepínicos.

3) Tranquilizantes como a buspirona (BuSpar), que elevam a serotonina e a dopamina. É um


membro da azipirona, classe prescrita para tratar transtorno de ansiedade geral.

4) Beta-bloqueadores (medicamentos para pressão sanguínea) que atuam no eixo HPA bloqueando
os efeitos da norepinefrina
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COMO CONDUZIR A CONDUTA NUTRICIONAL NA DEPRESSÃO?

Poucas pessoas estão cientes da conexão entre nutrição A depressão é mais comumente considerada como
e depressão - embora compreendam facilmente a estritamente de base bioquímica ou com raízes
conexão entre deficiências nutricionais e doenças físicas emocionais

A neurociência nutricional é uma disciplina emergente que lança luz


sobre o fato de que fatores nutricionais estão interligados com a
cognição, o comportamento e as emoções humanas

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Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão
• NEUROTRANSMISSOR GLUTAMAÉRGICO E GLUTAMATO MONOSSÓDICO

Várias linhas de evidência sugerem uma disfunção do sistema


neurotransmissor de glutamato no transtorno depressivo maior

1 dose única do antagonista do receptor de glutamato N-metil-D-


aspartato (NMDA) cetamina produziu efeitos antidepressivos rápidos e
grandes em pacientes com TDM resistente ao tratamento

Inibidores da liberação de glutamato (por exemplo, lamotrigina, riluzol)


demonstraram propriedades antidepressivas

Níveis anormais de glutamato foram encontrados em indivíduos


deprimidos, conforme determinado por espectroscopia de ressonância
magnética 18
Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão
• NEUROTRANSMISSOR GLUTAMAÉRGICO E GLUTAMATO MONOSSÓDICO

Glutamato
Monossódico

A ingestão de GMS
cria excesso de Vasoconstrição
glutamato

Promovendo
excitotoxicidade que Degeneração celular
Enxaqueca, ↑PA
pode causar graves no hipocampo
danos neuronais
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Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão

TRANSFORMANDO TEORIA EM PRÁTICA


✓ Presuntos
✓ Evitar qualquer produto alimentício que ✓ Carnes e linguiças curadas e defumadas
contenha GMS ✓ Temperos prontos e industrializados
✓ Molhos e condimentos prontos, enlatados ✓ Comida congelada
ou instantâneo; ✓ Ketchup
✓ Caldos prontos para carnes, aves, peixes ✓ Sopas em pó ou enlatadas
✓ Alimentos em conserva ✓ Sucos em pó ou caixinhas
✓ Produtos diet ✓ Produtos que estejam escritos “realssador de
✓ Salgadinhos industrializados sabor” nos ingredientes
✓ GLUTAMINA – CAUTELA!

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Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão

TRANSFORMANDO TEORIA EM PRÁTICA

Incentivar paciente substituir por...

✓ Temperos naturais: cebolinha verde, salsinha, salsão, alfavaca, alho, alho-


poró, cebola, orégano, coentro, manjericão, manjerona, louro, alecrim,
pimentão.

✓ Condimentos e especiarias: cúrcuma/açafrão da terra com pimenta preta


moída, pimenta calabresa, páprica, urucum, cominho.

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Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão

TRANSFORMANDO TEORIA EM PRÁTICA!

RECEITA SAL VERDE


Ingredientes:
1 maço de cebolinha
1 maço de salsinha
1 xíc. de chá de manjericão
1 cebola roxa
5 dentes de alho
2 xícaras de sal integral

Preparo: Bater todos os ingredientes no liquidificador, exceto o sal. Colocar em uma bacia e adicionar o sal até
parar de verter a água. Coloque em um vidro com tampa e conserve na geladeira. A validade é de até 60 dias.
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Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão
• PADRÃO ALIMENTAR E DEPRESSÃO

Os padrões alimentares usuais dos


indivíduos durante os últimos 12 meses
Estudo de caso-controle em um 116 foram identificados como foram avaliados usando QFA
hospital universitário de 849 apresentando sintomas
meninas entre 12 e 18 anos depressivos (15,0 ± 1,5 anos) Risco de depressão foi positivamente e
significativamente associado ao
consumo de alimentos instantâneos e
processados...

... E negativamente associado ao consumo de A depressão foi negativamente associada à


vegetais verdes e 1 a 3 porções/dia de frutas, ingestão de fibra, β-caroteno, vitamina B6,
após ajuste para ingestão energética e vitamina E, vitamina C, potássio, zinco, folato,
regularidade menstrual ferro e cobre
Hambúrguer,
“O consumo de fast food, incluindo macarrão, alimentos
hambúrguer, pizza, alimentos fritos e outros alimentos fritos, pizza,
processados ​foi associado a um risco aumentado de presunto, patês
e lanches
23
depressão em meninas adolescentes”
Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão
• CONSUMO DE AÇÚCAR

Açúcar foi mostrado para reduzir o fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF), que se
acredita desempenhar um papel crítico na fisiopatologia da doença depressiva em modelos
animais

Poucos relatos sobre padrões dietéticos de açúcar e


depressão, porém...

Em pacientes jordanianas do sexo feminino com diabetes,


um nível glicêmico não controlado foi associado à
prevalência de depressão não diagnosticada.

Além disso, um estudo observacional de 8 países relatou


que a ingestão de açúcar foi associada à depressão porque
alterou os níveis de endorfina e EO. 24
Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão
• CONSUMO DE CARBOIDRATOS

✓ Em organismos humanos, consumo de carboidratos


afetam o humor e o comportamento.
✓ Comer uma refeição fonte em CHOs desencadeia a
liberação de insulina no corpo.

✓ A insulina estimula a glicose sanguínea entrar ✓ O consumo de dietas pobres em CHOs tende a
nas células - onde pode ser usado como precipitar a depressão - uma vez que a
energia e, simultaneamente, ativa a entrada produção dos produtos químicos cerebrais
do triptofano no cérebro. triptofano e serotonina, que promovem a
✓ O triptofano no cérebro afeta os níveis de sensação de bem-estar, é desencadeada por
neurotransmissores. alimentos ricos em carboidratos..

“É sugerido que alimentos com baixo IG, como algumas frutas e vegetais, grãos inteiros,
etc. têm maior probabilidade de fornecer um efeito moderado, mas duradouro, no humor,
nível de energia e química do cérebro, do que os alimentos com alto IG - principalmente
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doces - que tendem a fornecer alívio imediato, mas temporário”.
Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão

• CONSUMO DE PROTEÍNAS

✓ As proteínas são constituídas por aminoácidos e são importantes blocos de construção da vida.

✓ A ingestão de proteínas e, por sua vez, os aminoácidos individuais podem afetar o funcionamento
do cérebro e a saúde mental. Muitos dos neurotransmissores do cérebro são feitos de aminoácidos.

✓ O neurotransmissor dopamina é feito do aminoácido tirosina e o neurotransmissor serotonina é


feito do triptofano.

✓ Se houver falta de qualquer um desses 2 aminoácidos, não haverá síntese suficiente dos respectivos
neurotransmissores, o que está associado ao mau humor e agressividade nos pacientes.

✓ Para todos os aminoácidos, apenas os que possuem isômero L podem atravessar a barreira
hematoencefálica.
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✓ O acúmulo excessivo de aminoácidos também pode levar a danos cerebrais e retardo mental.
Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão
• L-TRIPTOFANO

Triptofano é precursor de duas importantes vias metabólicas, a


síntese da quinurenina e síntese de serotonina (e melatonina)

Em 8 de 10 estudos, a ↓ de triptofano
Efeitos terapêuticos na melhora do humor 2 estudos prospectivos também relataram
produziu um retorno temporário dos
e em pessoas com distúrbios do sono que a metodologia de depleção de
sintomas clínicos depressivos (humor) em
através de mecanismos relacionados à triptofano pode ser um preditor útil de
pacientes que responderam aos seus
melatonina episódios depressivos futuros
tratamentos medicamentosos

...Uma porcentagem significativamente


Pacientes deprimidos que não responderam Por ser precursor de serotonina, seu déficit
maior de pacientes na terapia combinada
a uma dose de 60 mg / dia de fenelzina pode agravar sintomas da SPM, está muitas
(IMAO mais triptofano) melhorou em
IMAO receberam suplementos de 12, 15 ou vezes associado com psicopatologias, como
comparação com aqueles que receberam
18 g de triptofano ou placebo... depressão, agressão e ansiedade
IMAO sozinho ou com placebo
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Triptofano • NAC

• Ácido Fólico
• Vit. B6
5 HTP • Vit. B3
• Vit. B12
• Magnésio

Serotonina • SAMe

28
Triptofano 2,3-Dioxigenase Indoleamina 2,3-Dioxigenase
(Tecido Hepático) (SNC)

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Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão

• 5-HIDROXI-TRIPTOFANO

✓ Os dados sobre o papel do 5-HT na ansiedade são


conflitantes: não há acordo se o 5-HT aumenta ou, ao
contrário, diminui a ansiedade.

✓ Assim, um agonista de 5-HT2C como clorofenilpiperazina tem


efeitos ansiogênicos em humanos e pode induzir ataques de
pânico, obsessões e outros sintomas de neuropsiquiatria.

Fluoxetina inibidor da ✓ Enquanto inibidores seletivos de recaptação de 5-HT (SSRIs) e


recaptação de 5-HT1A 5-HT1A ou 5-HT3 pode ter efeitos ansiolíticos em certos
utilizado para tratamento de transtornos de ansiedade e modelos animais.
depressão e/ou ansiedade
(↑ teor de serotonina na
fenda sináptica) ✓ Não é possível concluir sobre um papel "ansiogênico" ou
"ansiolítico" para 5-HT sem considerar seu local de ação no
cérebro e/ou o subtipo de receptor implicado
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Fisiopatologia e Estratégias Nutricionais na Ansiedade

✓ Exames Laboratoriais

TRIPTOFANO SÉRICO

< 24 meses: 17 a 75 umol/L

2-17 anos: 23 a 80 umol/L

≥ 18 anos: 29 a 77 umol/L

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SUPLEMENTAÇÃO DE TRIPTOFANO NA DEPRESSÃO

• FONTES ALIMENTARES
✓ Depressão e distúrbios do sono 3 a 6 gramas/dia.
Banana, aveia, cacau, amêndoas, castanha de caju,
✓ Em pacientes recebendo inibidores da amendoim, abacate, laticínios, leguminosas (feijão,
monoamina oxidase (IMAO) a dose inicial de grão-de-bico, lentilha, ervilha), ovos, peixes, frango.
triptofano deve ser de 500 mg ao dia por 1
semana, seguida de 1 grama ao dia por semana,
antes das doses normais serem dadas.

✓ Em pacientes recebendo fenotiazinicos ou


benzodiazepínicos, ou logo após ter interrompido
tratamento com fenotiazinicos, a dose inicial de
triptofano não deve exceder 1,5 gramas diárias.

✓ É recomendado que o tratamento com triptofano


seja revisado em intervalos de 3 meses
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Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão

EXEMPLO DE SUPLEMENTAÇÃO NA PRÁTICA!

Exemplo de suplementação para adultos:

L-Triptofano.
Uso: Consumir 500 mg pela manhã OU a noite, por 1 semana (aviar 7 doses).
*A partir da 2ª semana: Consumir 500 mg duas vezes ao dia. Uma dose pela
manhã e outra a noite (aviar 14 doses).
*A partir da 3ª semana: Consumir 500 mg três vezes ao dia. Uma dose pela
manhã, tarde e noite (aviar 21 doses).
*A partir da 4ª semana: Consumir 1 grama três vezes ao dia. Uma dose pela
manhã, tarde e noite (aviar 21 doses).
*A partir da 5ª semana: Consumir 1 grama 4 vezes ao dia. Uma dose pela
manhã, meio da tarde, final de tarde e a noite (aviar 28 doses).

*Manipular em cáps. vegetais, transparentes, isentas de lactose e corantes artificiais.

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Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão

• L-TIROSINA

✓ A L Tirosina é um precursor de dopamina - que contribui


para o sentimento de bem-estar.
✓ A dopamina pertence à família de catecolaminas de
neurotransmissores.

✓ O aminoácido TIROSINA é o precursor de


✓ As catecolaminas do SNC modulam a
todas as catecolaminas.
função da neurotransmissão de ponto a
✓ Nos neurônios dopaminérgicos, o produto
ponto e afetam processos complexos como
final da via de síntese das catecolaminas é a
humor, atenção e emoção.
dopamina.

Estudo randomizado, duplo cego, incluindo 65 Pacientes grupo tirosina (n = 21) receberam
pacientes (18-75 anos) com depressão maior: 100 mg/kg por dia, grupo imipramina (n = 22)
comparou à eficácia de tirosina x imipramina recebeu 2,5 mg/kg por dia, e grupo controle (n
ou placebo durante 4 semanas = 22) receberam um placebo 34
Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão

• L-TIROSINA

RESULTADO: Melhoras estatísticas significativa nas pontuações Escala de Depressão de Hamilton (HAM-
D), indicando melhora nos sintomas depressivos.

Derivado
acetilado do NA PRÁTICA: NALT® (N-Acetil-L-Tirosina)
aminoácido Uso: 300 mg, 1 a 2 vezes ao dia.
L-Tirosina!

Alimentos: Chlorella, abacate, castanhas, ovos, leite e queijos, ovos, frango, carne suína e peixes

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Pontuação varia de acordo
com o n° de itens
0 a 9 = normal
8 a 18 = depressão leve
14 a 26 = moderada
20 a 34 = depressão grave
≥26 = depressão muito grave

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Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão

• GABA - ÁCIDO GAMA AMINOBUTÍRICO

É o principal neurotransmissor inibitório e atua reduzindo a


excitabilidade de uma rede neural, funcionando, assim, como um
“freio” no circuito neural durante o estresse

Na prática: 500 mg a Baixos níveis de GABA estão associados a inquietação, ansiedade, insônia e um
3 gramas ao dia. estado de mau humor. Em estudos clínicos suplemento dietético de GABA alivia
Contraindicação: gravidez e
lactação. a ansiedade e ↑ as ondas cerebrais alfa, promovendo relaxamento

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Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão
• ÁCIDOS GRAXOS ESSENCIAIS

O cérebro é um dos órgãos com maior nível de lipídios (gorduras).


A matéria cinzenta contém ~ 50% de ácidos graxos poliinsaturados por natureza (cerca de 33% pertencem
à família ômega-3).

PUFAs de cadeia longa, especialmente DHA, podem


diminuir o desenvolvimento de depressão. Os componentes
estruturais e funcionais da membrana nas células do
cérebro, que é um órgão rico em lipídios, incluem
fosfolipídios polares, espingolipídios e colesterol.

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Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão
• CONSUMO DE ÁCIDOS GRAXOS ESSENCIAIS

Estudos recentes de que a redução do colesterol plasmático por meio de dieta e medicamentos
aumenta a depressão

Os componentes estruturais e funcionais da membrana Os principais PUFA no cérebro são derivado do ácido
nas células do cérebro - que é um órgão rico em graxo ômega-3 α-linolênico, ácido araquidônico (AA) e
lipídios, incluem fosfolipídios polares, espingolipídios e ácido docosa tetraenóico, ambos derivados do ácido
colesterol graxo ômega-6 linoléico DHA

Suplementação de 1000mg de Dietas sem PUFA ômega-3 levam a um distúrbio


DHA/d (isoladamente ou
considerável na função neural. Sua deficiência pode
associado com fluoxetina): ↓os
níveis de cortisol sérico em acelerar o envelhecimento cerebral impedindo a renovação
pacientes com depressão severa das membranas 39
CONSUMO DE ÔMEGA 3

• IOM, 2005 – Ingestão Adequada Diária


• FONTES ALIMENTARES
Bebês 6 meses*: 0,5 g
Bebês 6 a 12 meses*: 0,5 g Óleo de semente de linhaça (7,26 g/col sopa),
Crianças 1 a 3 anos**: 0,7 g semente de chia, semente de linhaça, peixes
Crianças 4 a 8 anos**: 0,9 g de água salgada
Crianças e adolescentes 9 a 13 anos sexo masculino**: 1,2 g
Crianças e adolescentes 9 a 13 anos sexo feminino**: 1,0 g
Adolescentes 14 a 18 anos sexo masculino**: 1,6 g
Adolescentes 14 a 18 anos sexo feminino**: 1,1 g LINHAÇA E CHIA SÃO FONTES EM ALA, E
Homens acima de 19 anos**: 1,6 g NÃO EPA E DHA!
Mulheres acima de 19 anos**: 1,1 g
Gestantes 14-50 anos**: 1,4 g
Lactantes 14-50 anos**: 1,3 g

* Total de ômega 3 ** ALA


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NA PRÁTICA COM A PACIENTE!

✓ Otimizar o consumo de ômega 3 acrescentando sementes como chia e farinha linhaça dourada nos
alimentos.
✓ Proporção adequada W6:3 - prevenir e combater inflamação
✓ Ingestão ou suplementação adequada de Complexo B, Zn, Mg e vitamina C
✓ Consumo de peixes de água salgada – oriente adicionar coentro na preparação do peixe ou
consumir 1 xícara de chá verde 30 minutos após consumo.
✓ Peixes pequenos – menor teor de mercúrio.
✓ Suplementação de no mínimo 1 grama de DHA.
✓ O óleo de peixe pode ter efeitos antiplaquetários em altas doses, mas a maioria das pesquisas indica
que doses de 3-6 g/dia de óleo de peixe não afetam significativamente o status anticoagulante de
pacientes em uso de varfarina → MONITORAR!

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Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão

• ÔMEGA 3 - DHA

1 dose = 3 cápsulas 1 dose = 3 cápsula


1500 mg DHA 1500 mg DHA
300 mg EPA 300 mg EPA
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Alimentação com ↓ CG
Ômegas, compostos
Dieta Antiinflamatória bioativos, vitaminas e
minerais que minimizam
danos causados pelo EO
Rica em fitoquímicos

Os dados de 9670 participantes (4211 homens e


5459 mulheres) para um padrão alimentar
mediterrânico foram analisados.
CONCLUSÃO: A adesão ao Padrão Alimentar
Mediterrânico garante uma ingestão adequada
de frutas, nozes, vegetais, cereais, leguminosas
ou peixes, importantes fontes de nutrientes
ligadas à prevenção da depressão
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TRANSDORMANDO TEORIA EM PRÁTICA!
EXEMPLO DE CAFÉ DA MANHÃ ANTIINFLAMATÓRIO MEDITERRÂNICO

ALIMENTOS QUANTIDADE (G)


1 copo de Suchá de morango 200 ml
• RECEITA SUCHÁ DE MORANGO
1 a 2 fatias de pão com farinhas 25-50 gramas
saudáveis (quinoa, amêndoas, aveia, 1 copo de infusão de chá de Hibiscus
grão de bico...) 7 morangos orgânicos
1 ovo caipira cozido/mexido 40 gramas ¼ de beterraba
1 fatia de gengibre

Cúrcuma longa em pó e pimenta preta à gosto Preparo: Após o preparo do chá,


moída armazene por no mínimo 2 horas na
geladeira. Quando o chá estiver gelado,
1 colher de sopa de manteiga de azeite 8 gramas
bater todos os ingredientes no
de oliva
liquidificador.
2 colheres de sopa de abacate 90 gramas
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Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão
• CONSUMO DE VITAMINAS (B6, B9 E B12)

Síntese de Síntese de
Precursor da serotonina e outros
serotonina e do serotonina e outros
neurotransmissores NTs
triptofano

Co-fator para Concentração, Presença de


conversão de L- memória e déficit sintomas
dopa em dopamina de atenção depressivos
Vit. B6 Vit. B12 Folato

5-HT em serotonina Envolvida no humor Confusão mental

Glutamato em Apatia, fadiga e


GABA Disfunção mental irritabilidade

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“Foi observado que pacientes com depressão têm níveis de folato no sangue, em média, 25% mais
baixos do que controles saudáveis. Níveis ↓ de folato também foram identificados como um forte
fator predisponente de desfecho desfavorável com terapia antidepressiva...

... Foi relatado em um estudo controlado que 500 mcg de ácido fólico aumentaram a eficácia da
medicação antidepressiva. O papel crítico do folato nas vias metabólicas cerebrais foi bem
reconhecido por vários pesquisadores que observaram que os sintomas depressivos são as
manifestações mais comuns na deficiência de folato”

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• CONSUMO DE VITAMINAS (B6, B9 E B12)

Homocisteína é um produto intermediário


produzido no metabolismo da metionina

Vitamina B12 e B6 servem como cofatores


para enzimas envolvidas na conversão de
homocisteína em metionina e cisteína
Metilenotetrahidrofolato redutase catalisa a
conversão de 5, 10 metilenotetrahidrofolato
em 5-metiltetraidrofolato...

... que remetila a homocisteína em


metionina

A metionina é um precursor da S-
adenosilmetionina
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Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão

✓ Exames Laboratoriais

MUTAÇÃO GENE DA METILENOTETRAHIDROFOLATO REDUTASE [MTHFR]

Negativo - Homozigoto Selvagem: Não possui a mutação

Heterozigoto: possui fator de risco para ocorrência de doenças vasculares quando


associada a outra mutação no gene MTHFR

Homozigoto Mutante: Possui a mutação nos dois cromossomos. Risco aumentado para
a ocorrência de doenças vasculares.

48
SUPLEMENTAÇÃO DE VIT B6 NA PRÁTICA

• RDAs, 1998 - Dosagem Diária • FONTES ALIMENTARES


Bebês 0 a 6 meses: 0,1 mg
Banana, semente de girassol, nozes,
Bebês 7 a 12 meses: 0,3 mg abacate, batata, trigo integral, frango, carnes.
Crianças 1 a 3 anos: 0,5 mg
Crianças 4 a 8 anos: 0,6 mg
• ANVISA, 2018 – Nível máximo de segurança
Crianças e adolescentes 9 a 13 anos: 1,0 mg
Lactentes: 78,68 mg
Adolescentes 14 a 18 anos sexo masculino: 1,3 mg
6 meses: Não Determinado
Adolescentes 14 a 18 anos sexo feminino: 1,2 mg
7 a 11 meses: Não Determinado
Homens e mulheres 19 a 50 anos: 1,3 mg
1 a 3 anos: 29,5 mg
Homens maiores de 51 anos: 1,7 mg 4 a 8 anos: 39,4 mg
Mulheres maiores de 51 anos: 1,5 mg 9 a 18 anos: 58,63 mg
Grávidas 14 a 50 anos: 1,9 mg Adultos: 98,60 mg
Lactantes 14 a 50 anos: 2,0 mg Gestantes: 78,59 mg
49
SUPLEMENTAÇÃO DE VITAMINA B12

• FONTES ALIMENTARES

• RDAs, 1998 - Dosagem Diária Fígado de boi, mexilhões, ostras cozidas, salmão, carne bovina,
carne suína, frango, ovos, leite e derivados, levedura nutricional
Bebês 0 a 6 meses: 0,4 mcg enriquecida com 100% dos valores diários para vitamina B12.

Bebês 7 a 12 meses: 0,5 mcg • ANVISA, 2018 – Nível máximo de segurança


Crianças 1 a 3 anos: 0,9 mcg
Lactentes: 10,07 mcg
Crianças 4 a 8 anos: 1,2 mcg 6 meses: 0,6 mcg
Crianças e adolescentes 9 a 13 anos: 1,8 mcg 7 a 11 meses: 0,75
Acima de 14 anos: 2,4 mcg 1 a 3 anos: 1,35 mcg
Grávidas acima de 14 anos: 2,6 mcg 4 a 8 anos: 1,8 mcg
Lactantes acima de 14 anos: 2,8 mcg 9 a 18 anos: 9,64 mcg
Adultos: 9,94 mcg
Gestantes: 10,46 mcg 50
SUPLEMENTAÇÃO DE VITAMINA B12 NA PRÁTICA!

Exemplo de suplementação para adultos:


AVALIE
Spray sublingual de L-Metilcobalamina, até 1.000 mcg ao dia. INDIVIDUALIDADE
BIOQUÍMICA!
Uso: Consumir 1 dose ao dia, em jejum.

• Deficiência: 32-178,9 pg/ml


• Limítrofe: 179,0-210,0 pg/ml
• Normal: 211,0-911,0 pg/ml

51
SUPLEMENTAÇÃO DE VITAMINA B9 (ÁCIDO FÓLICO)

• RDAs, 1998 - Dosagem Diária • FONTES ALIMENTARES

Bebês 0 a 6 meses: 65 mcg Abacate, espinafre, feijão cozido,


gérmen de trigo, fígado de galinha cozido, grão-de-bico cozido,
Bebês 7 a 12 meses: 80 mcg aspargos cozidos, ervilhas verdes cozidas, banana, laranja.
Crianças 1 a 3 anos: 150 mcg
• RDAs (UL), 1998
Crianças 4 a 8 anos: 200 mcg
Bebês 0 a 6 meses: Não Determinado
Crianças e adolescentes 9 a 13 anos: 300 mcg
Bebês 7 a 12 meses: Não Determinado
Adolescentes 14 a 18 anos sexo masculino: 400 mcg Crianças 1 a 3 anos: 300 mcg

Adolescentes 14 a 18 anos sexo feminino: 400 mcg Crianças 4 a 8 anos: 400 mcg
Crianças e adolescentes 9 a 13 anos: 600 mcg
Adultos +19 anos: 400 mcg
Adolescentes 14 a 18 anos: 800 mcg
Grávidas 14 a 18 anos: 600 mcg Adultos +19 anos: 1.000 mcg
Grávidas +19 anos: 600 mcg Grávidas 14 a 18 anos: 800 mcg

Lactantes 14 a 18 anos: 500 mcg Grávidas +19 anos: 1.000 mcg


Lactantes 14 a 18 anos: 800 mcg
Lactantes +19 anos: 500 mg 52
Lactantes +19 anos: 1.000 mcg
SUPLEMENTAÇÃO DE VITAMINA B9 (ÁC. FÓLICO) NA PRÁTICA!

Exemplo de suplementação para adultos:

L-Metilfolato, até 1.000 mcg ao dia.


Aviar em cápsulas qsp.

Uso: Consumir 1 dose ao dia, podendo estar associada à outras


vitaminas do complexo B.
*Manipular em cáps. vegetais, transparentes, isentas de lactose e corantes artificiais.

AVALIE
INDIVIDUALIDADE
• Deficiência: inferior a 3,4 ng/mL BIOQUÍMICA!
• Limítrofe: de 3,4 a 5,5 ng/mL
• Normal: superior a 5,4 ng/mL
53
SUGESTÃO DE SUPLEMENTAÇÃO PARA PACIENTES COM DEPRESSÃO

Exemplo de suplementação para adultos:

1) Spray sublingual de metilcobalamina 1000 mcg.


Uso: Consumir 1 dose spray em jejum.

2) L-Metilfolato 250 mcg


Piridoxal-5-fosfato 20 mg
Tiamina 10 mg
Riboflavina 20 mg
AVALIE
Niagen® 50 mg INDIVIDUALIDADE
BIOQUÍMICA!
Aviar em cápsulas qsp.
Uso: Consumir 1 dose duas vezes ao dia.

* Manipular em cáps. vegetais, transparentes, isentas de lactose e corantes artificiais. 54


Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão

• CONSUMO DE MINERAIS
CROMO IODO

Resposta terapêutica
positiva significativa ao Papel importante na
cromo em pacientes saúde mental
com depressão atípica

Em uma população de O iodo fornecido pelo


adultos com depressão hormônio tireoidiano
atípica, a maioria com garante o metabolismo
sobrepeso ou energético das células
obesidade... cerebrais

Suplementação de
Durante a gestação, a
cromo promoveu
redução de iodo na
melhora na compulsão
dieta induz disfunção
por CHOs e regulação
cerebral grave
do apetite

I-Plus Algea® 150 mg.


Cromo quelato 200 (obs: ~140 mcg de
mcg. Uso: Consumir 1 iodo)
dose, duas vezes ao dia. Uso: Consumir 1 dose 55
ao dia
SUPLEMENTAÇÃO DE IODO

• FONTES ALIMENTARES
• RDAs, 2001 - Dosagem Diária
Frutos do mar e algas marinhas, especialmente de água
Bebês 0 a 6 meses: 110 mcg salgada.
Bebês 7 a 12 meses: 130 mcg
Crianças 1 a 3 anos: 90 mcg
Crianças 4 a 8 anos: 90 mcg
Crianças e adolescentes 9 a 13 anos: 120 mcg
Adolescentes 14 a 18 anos: 150 mcg
Acima de 19 anos: 150 mcg
Grávidas acima de 14 anos: 220 mcg
Lactantes acima de 14 anos: 290 mcg
56
Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão
• FERRO

✓ O ferro é necessário para a oxigenação e para a produção de energia no parênquima cerebral (por
meio da citocromo oxidase) e para a síntese de neurotransmissores e mielina.

✓ O ferro é essencial para a utilização eficiente do iodo e para a síntese do hormônio tireoidiano.

✓ As concentrações de ferro na artéria umbilical são críticas durante o desenvolvimento do feto e em


relação ao QI da criança.

✓ 2 vezes mais mulheres do que homens estão clinicamente deprimidas. Essa diferença de gênero
começa na adolescência e se torna mais pronunciada entre as mulheres casadas de 25 a 45 anos,
com filhos.

✓ As mulheres em idade fértil experimentam mais depressão do que em outras épocas de suas vidas.

✓ Isso indica a possível importância do ferro na etiologia da depressão, uma vez que sua deficiência é
conhecida por causar fadiga, apatia e depressão. 57
SUPLEMENTAÇÃO DE FERRO

• RDAs, 2001 - Dosagem Diária • FONTES ALIMENTARES

Bebês 0 a 6 meses: 0,27 mg Fígado de boi, melado de cana, gema de ovo de galinha, frango,
sardinha, ostras, chocolate amargo, agrião, acelga, folhas de beterraba,
Bebês 7 a 12 meses: 11 mg
beterraba, espinafre, acelga, agrião, broto de bambu, soja, tofu, feijão,
Crianças 1 a 3 anos: 7 mg folha de abóbora, lentilha, feijão.
Crianças 4 a 8 anos: 10 mg
• ANVISA, 2018 – Nível máximo de segurança
Crianças e adolescentes 9 a 13 anos: 8 mg
Crianças e adolescentes meninos 14 a 18 anos: 11 mg Lactentes: 34,96 mg

Crianças e adolescentes meninas 14 a 18 anos: 15 mg 6 meses: 39,73 mg


7 a 11 meses: 29 mg
Adultos homens 19 a 50 anos: 8 mg
1 a 3 anos: 33 mg
Adultos mulheres 19 a 50 anos: 18 mg
4 a 8 anos: 30 mg
Adultos homens e mulheres acima de 50 anos: 8 mg
9 a 18 anos: 29 mg
Gestantes 14 a 18 anos: 10 mg
Adultos: 34,31 mg
Lactantes 18 a 50 anos: 9 mg Gestantes: 34,71 mg 58
SUPLEMENTAÇÃO DE FERRO NA PRÁTICA!

Exemplo de suplementação para adultos: • Masculino: de 22,0 a 322,0 ng/mL


• Feminino: de 10,0 a 291,0 ng/mL
➢ Obs: dia da coleta para mulheres!
• Bisglicinato de Ferro, 30 a 100 mg (ferro elementar).

Uso: Consumir 1 dose ao dia, longe de refeições contendo


cálcio. INDIVIDUALIDADE
BIOQUÍMICA!

*Manipular em cáps. vegetais, transparentes, isentas de lactose e corantes


artificiais.
Contraindicações/precauções: Ingestão elevada de zinco, cobre, manganês e
cádmio pode diminuir a absorção de ferro. Pacientes que possam desenvolver
sobrecarga de ferro. Não utilizar no 1° trimestre de gestação.

59
LÍTIO ZINCO

Propriedade
antimaníaca,antieplética,
Participa do processo de
antidepressiva e anti-
gustação (percepção do
suicida. Estabilizador de
sabor)
humor padrão ouro em
distúrbios mentais

Artigo de revisão
Depressão, transtorno
sistemática: 5 estudos
esquizoafetivo, agressão,
mostraram que os níveis
transtorno de controle
de zinco são mais baixos
impulsivo, depressão
naqueles com depressão
bipolar
clínica

Zinco oral pode influenciar


Deve-se ter cuidado a eficácia da terapia
adequado ao usar lítio em antidepressiva, protege as
indivíduos com desordens células cerebrais contra os
mentais potenciais danos causados
por RL
Contraindicação: Insuficiência renal e
cardíaca grave, desidratação ou em casos
de depleção de sódio, arritmias Carbonato de Lítio 300 Zinco quelato 15 mg.
ventriculares graves, bradicardia sinusal, mg. ReleaseCaps® 1
gestação (categoria de Risco D), lactação unidade. Uso: Consumir 1 Uso: Consumir 1 dose
dose ao dia. duas vezes ao dia.
60
SUPLEMENTAÇÃO DE ZINCO

• RDAs, 2001 - Dosagem Diária • FONTES ALIMENTARES

Bebês 0 a 6 meses: 4 mg Castanha do Pará/do Brasil, castanha de caju, nozes, amêndoas,


Bebês 7 a 12 meses: 5 mg semente de girassol, leguminosas (feijão, grão de bico, ervilhas
Crianças de 1 a 3 anos: 7 mg
e lentilhas), carnes vermelhas, ovos.

Crianças 4 a 8 anos: 12 mg
• ANVISA, 2018 – Nível máximo de segurança
Crianças 9 a 13 anos: 23 mg
Lactentes: 24,45 mg
Mulheres 14 a 18 anos: 34 mg
6 meses: 2 mg
Homens 14 a 18 anos: 34 mg
7 a 11 meses: 2 mg
Mulheres a partir de 19 anos: 40 mg
1 a 3 anos: 4 mg
Homens a partir de 19 anos: 40 mg 4 a 8 anos: 7 mg
Grávidas 14 a 18 anos: 34 mg 9 a 18 anos: 12,77 mg
Grávidas maiores de 19 anos: 40 mg Adultos: 29,54 mg

Lactantes 14 a 18 anos: 34 mg Gestantes: 23,50 mg


61
SELÊNIO MAGNÉSIO VITAMINA D

O metabolismo do selênio pelo Indivíduos que receberam VITAMINA D - ATENÇÃO!!!


suplementação de Vit. D nas doses
cérebro difere de outros órgãos
Essencial para a conversão de de 400 ou 600 UI/d durante um
porque, em momentos de período de 6 meses relataram
triptofano em serotonina
deficiência, o cérebro retém o melhoras na sensação de bem estar
selênio em maior extensão com a dose mais alta Uma exposição de corpo inteiro
ao sol de verão durante 21
minutos resulta em pôr, em
Indivíduos que receberam placebo média, 20.000 UI no corpo
A retenção preferencial de selênio no 77% das mulheres e 72% dos
cérebro sugere que ele desempenha homens possuem a ingestão de ou suplementação na dose de 20.000 durante 48 horas
ou 40.000 UI/sem durante um ano,
funções importantes . O humor é o magnésio na dieta inferior à
observou-se que os indivíduos
exemplo mais claro de um aspecto RDA.Além disso, 23% das suplementados diminuíram
do funcionamento psicológico que é mulheres e 18% dos homens significativamente a intensidade da
modificado pela ingestão de selênio consomem ↓ de 2/3 da RDA Totalizando mais de 42.000
depressão
pacientes adultos: cada aumento
de 10% no IMC leva a uma
Sugestão de suplementação: Sugestão de suplementação: diminuição de 4% nas
Sugestão de suplementação: Magnésio quelato, 150 mg Colecalciferol 4.000 UI. Aviar em concentrações de 25 (OH) D
gotas ou cápsulas lipofílicas.
Exselen® 50 mg. (bisglicinato magnésio).
Uso: Consumir 1 dose pela manhã ou
Uso: Consumir 1 dose ao dia. Uso: Consumir 1 dose, duas vezes a noite, podendo ser associado com
ao dia, longe das refeições. outras vitaminas lipossolúveis.
62
NA PRÁTICA: INCENTIVE SEU PACIENTE A USAR OS ALIMENTOS (E EXPOSIÇÃO A LUZ SOLAR) A SEU FAVOR!

• SELÊNIO - FONTES ALIMENTARES

Castanha do Pará/do Brasil, castanha de caju, carnes, peixes e


ovos.

• MAGNÉSIO - FONTES ALIMENTARES

Folhas verdes escuras (espinafre, agrião), repolho, abacate, cacau,


maçã, castanha do Pará/do Brasil, amêndoas, nozes, banana e
farelo de aveia contem altas quantidades de magnésio

• VITAMINA D - FONTES ALIMENTARES

Peixes gordurosos (salmão, cavala, sardinha) e óleo de fígado de


bacalhau
63
NA PRÁTICA COM O PACIENTE!
SHAKE SEROTONINÉRGICO
Ingredientes:
½ abacate cortado em pedaços
180 ml de leite de amêndoas ou de castanhas
1 banana nanica
1 colher de sobremesa de cacau em pó
1 colher de sopa de levedura nutricional
1 colher de sobremesa de farelo de aveia
3 pedras de gelo

Preparo: Bater todos os ingredientes no liquidificador.


“Fonte em magnésio, triptofano, vitamina B6, B12 e ácido fólico – nutrientes que atuam
como cofator para produção de neurotransmissores relacionados à sensação de
64
felicidade, melhora do humor, prazer, qualidade do sono e bem-estar”
NA PRÁTICA COM O PACIENTE!

MIX DE OLEAGINOSAS COM CACAU


Ingredientes:
50 gramas de noz pecã
100 gramas de castanha do Pará/do Brasil
50 gramas de castanha de caju crua sem sal
50 gramas de amêndoas
50 gramas de macadâmias sem sal
50 gramas de semente de girassol
50 gramas de uva passa
80 gramas de chocolate 70% cacau sem açúcar quebrado em
pedaços
Preparo: Misturar todos os ingredientes e guardar em um pote
escuro. 65
Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão
• NAC – N-acetilcisteína

5 estudos em uma revisão sistemática e meta-análise de ensaios duplo-


cegos, controlados por placebo, usando N-acetilcisteína para sintomas
depressivos, independentemente da condição psiquiátrica principal...

... 574 participantes (N-acetilcisteína: 291, placebo: 283), a N-


acetilcisteína demonstrou melhorar significativamente os sintomas
depressivos e melhorar a funcionalidade em comparação com o placebo

NAC parece ser uma opção de tratamento promissora para transtornos


de humor e tratamento complementar promissor para a depressão no
transtorno bipolar
Ensaios clínicos duplo-cegos controlados por placebo com 252
participantes, o tratamento com NAC de 2.000 mg/d melhorou
significativamente os sintomas depressivos durante o período de ensaio
de 16 semanas em comparação com o placebo 66
Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão

SUPLEMENTAÇÃO DE NAC NA PRÁTICA

Sugestão de suplementação para condições psiquiátricas:

• NAC (N-acetilcisteína) 1000 mg.


Uso: Consumir 1 dose duas vezes ao dia, administrada concomitantemente com
medicamentos existentes.

*Manipular em cáps. vegetais, transparentes, isentas de lactose e corantes artificiais.


**Contraindicações: N-acetilcisteína pode interagir potencialmente com o paracetamol, a glutationa e os agentes
anticâncer. Também potencializa fortemente o efeito de vasodilatadores de nitratos e medicamentos relacionados,
levando ao risco de hipotensão. Portanto, o uso de N-acetilcisteína em pacientes que tomam esses medicamentos deve
ser cauteloso.

67
Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão

SAMe (S-Adenosil L-Metionina)

Estudo duplo-cego (281 indivíduos com depressão leve)


por um período de 6 semanas, comparou a eficácia de
SAMe frente à imipramina - antidepressivo sintético Dose inicial: 400mg a 1200mg/d,
tricíclico podendo ser dividido em 2 ou 3
vezes ao dia. Dose de manutenção:
200mg, 2 a 3 vezes ao dia.
Os resultados indicaram que os dois tratamentos foram
igualmente eficazes

Estudo randomizado (73 pacientes com depressão resistente) mostrou que a administração de SAMe na
dose de 800mg, 2x/d ou placebo, juntamente com a administração concomitante de antidepressivo ISRS,
mostrou que SAMe ↑ a taxa com o qual os pacientes responderam à medicação antidepressiva com
consequente melhora dos sintomas 68
Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão
CÚRCUMA LONGA

• A Cúrcuma (cúrcuma longa) é uma planta medicinal que cresce nos países tropicais e curcumina é
o principal curcuminóide encontrado na cúrcuma.

• Na medicina ayurvédica é conhecido por equilibrar os 3 Doshas (humores biológicos) e beneficiar


todos os tecidos.

• Meta-análise (10 estudos, 531 participantes, dos quais 285 no grupo curcumina e 246 no grupo
placebo) encontrou um efeito global significativamente positivo da curcumina no tratamento
depressivo e sintomas de ansiedade (5 estudos, 284 participantes).

• Os pesquisadores sugerem que a curcumina, se adicionada ao tratamento padrão, pode melhorar


os sintomas de depressão e a ansiedade em pessoas com depressão.
69
Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão
• CÚRCUMA LONGA

Estudo duplo-cego, randomizado e controlado por placebo, 40 pacientes deprimidos entre 21 a 81 anos
receberam 500 mg curcumina ou placebo junto com antidepressivos (escitalopram ou venlafaxina) por 5
semanas. *Curcumina 330 mg (concentrado a 97%) associado a 120 mg de ácido elágico (concentrado a 70%)
e 50 mg de piperina

Não houve diferença significativa entre os grupos curcumina e placebo na melhora dos sintomas
depressivos, porém, foi observada uma tendência mais rápida ao alívio dos sintomas depressivos no grupo
curcumina em relação ao grupo placebo + medicação

POSSÍVEIS MECANISMOS: 1) Ação antidepressiva da curcumina também pode aparecer através de suas
atividades neuroprotetoras e antioxidantes. 2) Após a administração de curcumina, ↑ serotonina e
dopamina foi observada em experimentos com modelos animais. Além disso, a curcumina potencializou
os níveis cerebrais de serotonina quando combinada com vários agentes antidepressivos 70
NA PRÁTICA COM O PACIENTE!

LEITE DOURADO
Ingredientes:
1 col. de sopa de mel orgânico (ou néctar de coco)
1 col. de chá de cúrcuma (açafrão da terra)
¼ col. de chá de gengibre em pó
¼ colher de chá de cardamomo em pó
¼ col. de chá de canela do ceilão em pó
2 col. de sopa de água fervente
2 xícaras de leite de coco, de amêndoas ou leite integral orgânico de leite

de coco ou leite de amêndoas


Preparo: Em uma tigela média, misturar o mel, o açafrão, o gengibre, o
cardamomo e a canela. Misture bem. Em seguida, acrescente a água
fervente e mexa para dissolver o mel. Coloque o leite. Mexa bem e sirva. 71
Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão

CUREIT® CURCUMINA BIODISPONÍVEL

25 a 500 mg ao dia.
Exemplo: Cureit® 250 mg.
Uso: Consumir 1 dose duas vezes ao dia, junto ao
almoço e jantar.

Contraindicações: Gestantes devido ao efeito estimulante uterino. Pessoas com


hipersensibilidade à substância, em casos de cálculos biliares, ducto biliar obstruído
e icterícia obstrutiva, e mulheres no período de lactação

72
Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão

CONSUMO DE CHÁS E DEPRESSÃO

13 estudos (5 estudos de coorte e 8 estudos transversais) foram selecionados para


meta-análise que avaliou a associação entre o consumo de chá e o risco de depressão.

22.817 participantes com 4.743 casos de depressão e uma análise de dose-resposta


de 10.600 participantes com 2.107 casos.

Maior consumo de chá foi associado a um menor risco de depressão.

A análise dose-resposta identificou uma correlação negativa entre o consumo de chá


e o risco de depressão, com cada incremento de três xícaras/d no consumo de chá
associado a uma redução de 37% no risco
73
Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão

74
Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão

75
COMPOSTOS DO CHÁ E SEUS EFEITOS NA RESPOSTA FISIOLÓGICA AO ESTRESSE

↓ do estresse, medida pela hipertrofia adrenal atenuada.


L-TEANINA ↓ dos níveis de α-amilase salivar e de estresse subjetivo.
↓ do ACTH e CORT plasmáticos elevado.

L-ARGININA Redução do estresse, medida pela hipertrofia adrenal


atenuada.
CORT e ACTH reduzidos, imobilidade reduzida em teste do
POLIFENÓIS DO CHÁ VERDE Nado Forçado e teste da Suspensão pela Cauda. Atividade
HPA restaurada via suprarregulação quinase regulada por
sinal extracelular.
Restaurou a atividade HPA via suprarregulação de quinase
EGCG (efeitos anti-estresse) regulada por sinal extracelular. ↓ a
corticosterona/CRH/ACTH. ↓ do estresse via redução da
superexcitação neuronal. Melhorou a transmissão de GABA
via ativação de SIRT1/Via PGC-1α. Efeitos antagonizados de
redução do estresse da L-teanina/L-arginina. 76
Restaurou os efeitos anti-estresse da L-teanina/L-arginina
EPIGALOCATEQUINA por meio da inibição competitiva de EGCG.

Níveis ↓ de α-amilase salivar, melhor qualidade do sono de


CHÁ VERDE COM BAIXO TEOR DE CAFEÍNA forma mais eficaz do que o chá verde com cafeína padrão.
Redução na resposta hipertrófica ao estresse adrenal, mais
significativa do que o chá verde padrão.
CHÁ VERDE E CHÁ BRANCO CULTIVADOS EM LOCAL Níveis de cromogranina A salivar (CgA) reduzidos após a
ESCURO tarefa de carga de estresse para ambos os tipos de chá, mais
efeito para o chá branco cultivado à sombra.

AROMA DO CHÁ VERDE Reduziu os níveis de CgA após a tarefa de carga de estresse.

AROMA DO CHÁ PRETO Reduziu os níveis de CgA após a tarefa de carga de estresse.

77
Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão

L-Teanina, catequina,
epicatequina, EGCG, EGCG3
epigalocatecna 3 galato,
teaflavinas, galato de
epigalocatecna, epigalocatecna

EGCG: Maior adesão de certas


cepas de Lactobacillus às linhas
epiteliais intestinais humanas

78
Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão

Para o relaxamento,
L-TEANINA
modulação do humor,
ansiedade: 200mg de
L-teanina 2-3x/dia.
Contraindicação: gravidez e lactação.
Aminoácido encontrado no chá verde

Atravessa a barreira hematoencefálica


e ↑ a produção de GABA e dopamina

Produz efeito calmante no cérebro

79
Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão

• Infusão de chá verde: 1 col. de chá folha infusão por 5


minutos em água quente. Consumir até 5 xícaras ao dia.

• Chá verde cuidar: hipotireoidismo, pacientes com


ferritina baixa, pacientes hipertesos e insônia. Não
prescrever para gestantes e lactantes.

80
Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão
• CROCUS SATIVUS E PASSIFLORA INCARNATA

Crocus Sativus L. Passiflora Incarnata L.

Atua na inibição da recaptação de Ação sedativa e efeitos relaxantes do


Serotonina SNC

Foi estudado em comparação com a Estresse mental moderado,


fluoxetina para o tratamento da depressão esporádica, ansiedade,
depressão leve a moderada... irritabilidade, inquietação e insônia

...Indicando uma alternativa eficaz O uso evita os efeitos colaterais


para ↓ sintomatologia depressiva típicos quando comparado aos
em episódios leves a moderados antidepressivos e ansiolíticos

Saffrin® 88,25 mg Passiflora incarnata L. Extrato Seco 2%:


Uso: 400mg 2x/d (ou conforme 81
Uso: 2 doses ao dia individualidade, sintomas...)
Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão

• SUGESTÃO DE FORMULAÇÕES

Sedativo
Ansiedade, nevralgias, taquicardia nervosa,
insônia
Tília cordata Mill ES 75 mg
Passiflora incarnata L. ES 2% 75 mg
Passiflora incarnata L. ES 2% 100 mg
Valeriana Officinalis L. ES 0,8% 100 mg
Valeriana Officinalis L. ES 0,8% 100 mg
Excipiente qsp, 1 unidade.
Melissa Officinalis L. ES 5% 100 mg Chá de Tília: 1
Matricaria chamomilla L. ES 1,2% 100 mg colher de chá da
Excipiente qsp, 1 unidade. flor seca por
Uso: Ingerir 1 dose, duas a 3 vezes ao dia ou xícara, 2 a 4
Uso: Ingerir 1 dose, duas vezes ao dia. vezes ao dia.
após o jantar.

82
Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão
• PASSIFLORA INCARNATA L.

Chá de passiflora: 2 colheres de chá das


folhas secas em uma xícara com água
quente. Deixar em repouso por 10 minutos
e coar. Consumir o chá 1 até 3 vezes ao dia.

83
Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão
• FOSFATIDILSERINA E FOSFATIDILCOLINA

Por suas propriedades, fosfatidilserina é vital para a funcionalidade de miomembranas e a


integridade do SNC. No corpo humano existem aproximadamente 30g de fosfatidilserina e
aproximadamente metade dessa quantidade se encontra no cérebro.

Suplementação de fosfatidilserina aumenta a liberação de dopamina no estriado e estimula a


liberação de acetilcolina a partir do córtex cerebral.

300 mg/dia de fosfatidilserina promoveu melhoras significativas de alterações


comportamentais como perda de motivação, iniciativa, interesse no ambiente e socialização,
memória e aprendizado em 494 indivíduos idosos com declínio cognitivo em um estudo
multicêntrico e placebo controlado.
A fosfatidilcolina é a principal forma de estoque de colina, um nutriente essencial
ao organismo. A colina é parte do neurotransmissor acetilcolina, que desempenha
um importante papel no cérebro. 84
SUPLEMENTAÇÃO DE FOSFATIDILSERINA E FOSFATIDILCOLINA

• FOSFATIDILSERINA - FONTES ALIMENTARES


• LIPO PS20® oral.
Presente em pequenas quantidades em carnes orgânicas,
Isolado: 300 a 800 mg ao dia.
certos peixes e soja - embora a suplementação de 300-800mg
Em associação: 100 a 300 mg ao dia.
seja frequentemente necessária
*Manipular em cáps. transparentes, livre de lactose e corantes
artificiais
• COLINA - FONTES ALIMENTARES

Ovos (especialmente a gema), salmão, levedura, fígado de


frango cozido, quinoa, amêndoas, couve-flor, brócolis, linhaça

85
Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão
• EIXO INTESTINO-CÉREBRO

Antibióticos, dieta inadequada, corticoides, anticoncepcionais,


laxantes, antiácidos, xenobióticos, estresse

↓Firmicutes/Bacteroides, ↑Bacteroides, ↑Clostridium cluster XIVa,


↑ Candida, ↓Lactobacillus, ↓Bifidobacterium, ↓Prevotella

Disbiose intestinal

Aumento da permeabilidade intestinal

Aumento da permeabilidade hematoencefálica

Micróbios transmitem informações ao cérebro 86


Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão
• EIXO INTESTINO-CÉREBRO

B. longum, Lactobacillus helveticus, L. casei shirota:


melhorias na saúde mental, humor, redução dos escores
de depressão, ansiedade e estresse. Especificamente, B.
longum e L. casei Shirota podem ter terapêutica efeitos
para indivíduos que sofrem de transtornos de humor
Bifidobactérias podem promover benefícios à saúde ao
produzir vitaminas B. 3 ensaios clínicos randomizados A serotonina e seu precursor, o triptofano, podem ser
relataram melhorias no humor ou comportamento após produzidos por micróbios no TGI e pode influenciar a
o consumo de fibras prebióticas, FOS, galacto- concentração de serotonina no cérebro
oligossacarídeos ou trans-galacto-oligossacarídeos
Micróbios gastrointestinais podem interagir com o SNC direta ou
indiretamente por meio da síntese de neurotransmissores, serotonina
e metabólitos que interagem com os receptores hormonais no
87
intestino grosso
Fisiopatologia e Estratégias Nutricionais na Ansiedade
• EIXO INTESTINO-CÉREBRO

• SUGESTÃO DE PRO E PREBIÓTICOS NA DEPRESSÃO

Adultos Crianças

Lactobacillus Helveticus 1 BI UFC Lactobacillus Helveticus 1 BI UFC


Lactobacillus Rhamnosus 1 BI UFC Lactobacillus Rhamnosus 100 MI UFC
Lactobacillus Acidophilus 1 BI UFC Lactobacillus Acidophilus 100 MI UFC
Bifidobacterium longum 1 BI UFC Bifidobacterium longum 100 MI UFC
Bifidobacterium infantis 1 BI UFC Bifidobacterium infantis 1 BI UFC
Bifidobacterium bifidum 1 BI UFC Bifidobacterium bifidum 100 MI UFC
Bio MAMPs S. thermopilus 30 mg Bio MAMPs S. thermopilus 5 mg
Inulina 5 mg Inulina 5 mg
Fibregum B® 2,5 mg Fibregum B® 3 mg
Excipiente qsp, 1 unidade. Excipiente qsp, 1 unidade.

Uso: Ingerir 1 dose, duas vezes ao dia, por Uso: Ingerir 1 dose ao dia, por no mínimo 3
88
no mínimo 3 meses. meses.
Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão

• HÁBITOS DE VIDA

✓ Atividades e exercícios conduzidos em ambientes naturais, ↑ a probabilidade de o indivíduo inalar fitoncidas


naturais (produtos químicos aromáticos secretados por árvores e plantas ornamentais) que estão associados à
↓ do estresse humano e aos benefícios do sistema imunológico.

✓ Uma possibilidade é a maior quantidade de luz azul de onda mais curta no início do dia.

✓ As consequências do uso noturno da iluminação interior moderna e telas multimídia (ou seja, luz azul mais
alta) podem comprometer o sono, fadiga, humor e distúrbios metabólicos

✓ Passar +120 minutos semanais em contato com a natureza promove níveis consistentemente mais altos de
saúde e bem-estar

✓ 73 adultos em idade universitária que tiveram um sono de boa qualidade apresentaram menor resposta do
cortisol aos estressores, demonstrando maior tolerância a situações estressantes.

✓ O corpo pode reter a capacidade de lidar com desafios durante períodos prolongados de privação de sono.
89
Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão

NA PRÁTICA COM O PACIENTE!


✓ Luz natural – ver o céu azul.
✓ Contato com a natureza.
✓ Atividade física em áreas verdes.
✓ Ver, ouvir, cheirar e sentir o ambiente natural.
✓ Comer alimentos da terra – e interagir com a biodiversidade.
✓ Dormir bem.
✓ Descanso, relaxamento.
✓ À noite, fazer o possível para desligar as telas (luz branca) pelo menos 30 minutos
antes de dormir. Não levar o telefone para o quarto e diminuir as luzes para evitar
estimulação do sistema nervoso.
✓ Ler um livro agradável à noite.
✓ Não consumir cafeína no final do dia.
✓ Evitar momentos e fatores estressantes a noite (filmes de terror, trabalho,...).
✓ Laranja, kiwi e cereja estimulam a produção de melatonina endógena.
✓ Substratos para induzir relaxamento como chás GABAérgicos: melissa, passiflora,
tília.
90
✓ Massagem relaxante.
Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão

• ÓLEOS ESSENCIAIS

✓ A aromaterapia clínica é o uso terapêutico de óleos


essenciais, a eficácia de que é apoiado por dados de
pesquisa.
✓ Os óleos essenciais são destilados a vapor obtido a partir
de plantas aromáticas.

✓ Usados desde a época de Hipócrates para uma


✓ Quando inalado, os óleos essenciais são rapidamente
multiplicidade de sintomas que variam de insônia,
absorvidos pelos receptores nasais, viajam através
ansiedade e depressão à cicatrização e infecção.
das narinas para o bulbo olfativo e depois para a
✓ Todos esses óleos têm uma fragrância e uma
parte límbica do cérebro - promovendo respostas
química que pode levar a uma série de respostas
fisiológicas, mentais e emocionais.
que afetam o processo de cura.

Podendo proporcionar efeito calmante em frente situações de


ansiedade e/ou estressantes
91
• ÓLEOS ESSENCIAIS

Roman chamomile (Chamomelum nobile): Possui efeito calmante na


mente e no corpo

Bergamota (Citrus bergamia): É revigorante e ao mesmo tempo


calmante, alivia sentimentos de tristeza e inquietação

Manjerona (Origanum majorana): Utilizado para ajudar a reduzir os


sentimentos de stress e acalmar os ânimos

Colocar 3-5 gotas de um óleo


Néroli (Citrus aurantium amara): Neuroprotetor, antidepressivo, essencial não diluído em lenço ou
ansiolítico. Indicado para TPM, irritabilidade, oscilações de humor, bola de algodão, segurar o lenço
síndrome do pânico, tensão, estresse social e sobrecarga mental. no nariz, inspirando lentamente
por 5 min. Este tratamento pode
ser repetido a cada 4 horas ou
Lavanda (Lavandula angustifólia): Recomendado para o tratamento quando necessário
de ansiedade generalizada e transtornos de humor devido ao seu
efeito antidepressivo, e melhora a saúde mental geral. 92
Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão

COLOCANDO TEORIA EM PRÁTICA


Para uso em difusor:

✓ Depressão: 8 gotas de óleo essencial de grapefruit com 2 gotas


de óleo essencial e alecrim

✓ Ansiedade: 7 gotas de óleo essencial de lavanda com 3 gotas de


óleo essencial de laranja-doce. Inaladores nasais “be.OIL”

✓ Estresse: 8 gotas de óleo essencial de lavanda com 2 gotas de


óleo essencial de alecrim.

✓ Insônia: 10 gotas de óleo essencial de lavanda

O próprio travesseiro pode ser utilizado, 2 a 3 gotas de óleo Difusor ultrassônico


essencial podem desacelerar o ritmo do corpo e aliviar insônia.
93
TUDO ESTÁ CONECTADO!

Interação Mente/corpo/espírito
Alterações bioquímicas
Alterações hormonais
Alimentação
Deficiências Nutricionais
Poluentes e toxinas
Sedentarismo
Estresse
Intestino
Sono
Sedentarismo
94
RECAPTULANDO INTERVENÇÃO NUTRICIONAL E DE HÁBITOS DE VIDA NA DEPRESSÃO

• Evitar consumo de açúcar


• Evitar consumo de GMS
• Alimentação fonte em carboidratos saudáveis de baixo a médio IG e CG
• Dieta com bom suporte adequado em ômega 3 (DHA)
• Adequada proporção w6:3
• Inclusão de azeite de oliva extravirgem, oleaginosas, abacate
• Dieta linha mediterrânica
• Dieta rica em fitoquímicos
• Dieta fonte em vitaminas do complexo B (suplementação se necessário)
• Aminoácidos (L-Triptofano, L-Teanina, L-Tirosina)
• NAC
• SAMe
• Fosfatidilserina e Fosfatidilcolina
• Vitamina D
• Nutrientes que atuam como cofatores na produção de neurotransmissores
• Consumo de chás
• Limitar consumo de alimentos fonte em cafeína
• Limitar consumo de bebidas alcoólicas
• Fitoterápicos, chás e plantas medicinais adequados para depressão (e sintomas específicos)
• Intestino
95
• Exposição à natureza, exposição à luz solar, sono, otimismo, oração/espiritualidade
“Busquei o Senhor, e ele me respondeu; livrou-me de todos os meus temores”.

Salmos 34:4

Danielle Rocha

96
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