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CONDUTA NUTRICIONAL
NA DEPRESSÃO
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Transtorno Depressivo Maior (TDM) é um transtorno
• DEPRESSÃO familiar e que essa familiaridade é devida
principalmente ou inteiramente a fatores genéticos
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Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão
A prevalência de depressão maior é ↑ em mulheres do que em homens; em 2010 sua prevalência anual
global foi de 5,5% e 3,2%, respectivamente, representando uma incidência 1,7 vezes maior em mulheres
ESTRESSE CORTISOL
↓ Serotonina
↓ Melatonina e Leptina
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Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão
Sintoma emocionais
Tristeza
Angústia
Medo
Sintomas físicos
Perda de apetite
Distúrbios do sono
Tonturas
Dores no corpo, fadiga crônica
Falta de ar
Apatia
Déficit de cognição e memorização
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Humor
Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão
• MONOAMINAS
DOPAMINA E DEPRESSÃO
✓ Além disso, o estresse crônico pode reduzir a função do receptor GABA-A, possivelmente por meio de
alterações na síntese de esteroides neuroativos.
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TESTE FARMACOGENÉTICO
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Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão
4) Beta-bloqueadores (medicamentos para pressão sanguínea) que atuam no eixo HPA bloqueando
os efeitos da norepinefrina
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COMO CONDUZIR A CONDUTA NUTRICIONAL NA DEPRESSÃO?
Poucas pessoas estão cientes da conexão entre nutrição A depressão é mais comumente considerada como
e depressão - embora compreendam facilmente a estritamente de base bioquímica ou com raízes
conexão entre deficiências nutricionais e doenças físicas emocionais
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Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão
• NEUROTRANSMISSOR GLUTAMAÉRGICO E GLUTAMATO MONOSSÓDICO
Glutamato
Monossódico
A ingestão de GMS
cria excesso de Vasoconstrição
glutamato
Promovendo
excitotoxicidade que Degeneração celular
Enxaqueca, ↑PA
pode causar graves no hipocampo
danos neuronais
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Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão
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Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão
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Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão
Preparo: Bater todos os ingredientes no liquidificador, exceto o sal. Colocar em uma bacia e adicionar o sal até
parar de verter a água. Coloque em um vidro com tampa e conserve na geladeira. A validade é de até 60 dias.
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Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão
• PADRÃO ALIMENTAR E DEPRESSÃO
Açúcar foi mostrado para reduzir o fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF), que se
acredita desempenhar um papel crítico na fisiopatologia da doença depressiva em modelos
animais
✓ A insulina estimula a glicose sanguínea entrar ✓ O consumo de dietas pobres em CHOs tende a
nas células - onde pode ser usado como precipitar a depressão - uma vez que a
energia e, simultaneamente, ativa a entrada produção dos produtos químicos cerebrais
do triptofano no cérebro. triptofano e serotonina, que promovem a
✓ O triptofano no cérebro afeta os níveis de sensação de bem-estar, é desencadeada por
neurotransmissores. alimentos ricos em carboidratos..
“É sugerido que alimentos com baixo IG, como algumas frutas e vegetais, grãos inteiros,
etc. têm maior probabilidade de fornecer um efeito moderado, mas duradouro, no humor,
nível de energia e química do cérebro, do que os alimentos com alto IG - principalmente
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doces - que tendem a fornecer alívio imediato, mas temporário”.
Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão
• CONSUMO DE PROTEÍNAS
✓ As proteínas são constituídas por aminoácidos e são importantes blocos de construção da vida.
✓ A ingestão de proteínas e, por sua vez, os aminoácidos individuais podem afetar o funcionamento
do cérebro e a saúde mental. Muitos dos neurotransmissores do cérebro são feitos de aminoácidos.
✓ Se houver falta de qualquer um desses 2 aminoácidos, não haverá síntese suficiente dos respectivos
neurotransmissores, o que está associado ao mau humor e agressividade nos pacientes.
✓ Para todos os aminoácidos, apenas os que possuem isômero L podem atravessar a barreira
hematoencefálica.
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✓ O acúmulo excessivo de aminoácidos também pode levar a danos cerebrais e retardo mental.
Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão
• L-TRIPTOFANO
Em 8 de 10 estudos, a ↓ de triptofano
Efeitos terapêuticos na melhora do humor 2 estudos prospectivos também relataram
produziu um retorno temporário dos
e em pessoas com distúrbios do sono que a metodologia de depleção de
sintomas clínicos depressivos (humor) em
através de mecanismos relacionados à triptofano pode ser um preditor útil de
pacientes que responderam aos seus
melatonina episódios depressivos futuros
tratamentos medicamentosos
• Ácido Fólico
• Vit. B6
5 HTP • Vit. B3
• Vit. B12
• Magnésio
Serotonina • SAMe
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Triptofano 2,3-Dioxigenase Indoleamina 2,3-Dioxigenase
(Tecido Hepático) (SNC)
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Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão
• 5-HIDROXI-TRIPTOFANO
✓ Exames Laboratoriais
TRIPTOFANO SÉRICO
≥ 18 anos: 29 a 77 umol/L
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SUPLEMENTAÇÃO DE TRIPTOFANO NA DEPRESSÃO
• FONTES ALIMENTARES
✓ Depressão e distúrbios do sono 3 a 6 gramas/dia.
Banana, aveia, cacau, amêndoas, castanha de caju,
✓ Em pacientes recebendo inibidores da amendoim, abacate, laticínios, leguminosas (feijão,
monoamina oxidase (IMAO) a dose inicial de grão-de-bico, lentilha, ervilha), ovos, peixes, frango.
triptofano deve ser de 500 mg ao dia por 1
semana, seguida de 1 grama ao dia por semana,
antes das doses normais serem dadas.
L-Triptofano.
Uso: Consumir 500 mg pela manhã OU a noite, por 1 semana (aviar 7 doses).
*A partir da 2ª semana: Consumir 500 mg duas vezes ao dia. Uma dose pela
manhã e outra a noite (aviar 14 doses).
*A partir da 3ª semana: Consumir 500 mg três vezes ao dia. Uma dose pela
manhã, tarde e noite (aviar 21 doses).
*A partir da 4ª semana: Consumir 1 grama três vezes ao dia. Uma dose pela
manhã, tarde e noite (aviar 21 doses).
*A partir da 5ª semana: Consumir 1 grama 4 vezes ao dia. Uma dose pela
manhã, meio da tarde, final de tarde e a noite (aviar 28 doses).
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Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão
• L-TIROSINA
Estudo randomizado, duplo cego, incluindo 65 Pacientes grupo tirosina (n = 21) receberam
pacientes (18-75 anos) com depressão maior: 100 mg/kg por dia, grupo imipramina (n = 22)
comparou à eficácia de tirosina x imipramina recebeu 2,5 mg/kg por dia, e grupo controle (n
ou placebo durante 4 semanas = 22) receberam um placebo 34
Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão
• L-TIROSINA
RESULTADO: Melhoras estatísticas significativa nas pontuações Escala de Depressão de Hamilton (HAM-
D), indicando melhora nos sintomas depressivos.
Derivado
acetilado do NA PRÁTICA: NALT® (N-Acetil-L-Tirosina)
aminoácido Uso: 300 mg, 1 a 2 vezes ao dia.
L-Tirosina!
Alimentos: Chlorella, abacate, castanhas, ovos, leite e queijos, ovos, frango, carne suína e peixes
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Pontuação varia de acordo
com o n° de itens
0 a 9 = normal
8 a 18 = depressão leve
14 a 26 = moderada
20 a 34 = depressão grave
≥26 = depressão muito grave
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Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão
Na prática: 500 mg a Baixos níveis de GABA estão associados a inquietação, ansiedade, insônia e um
3 gramas ao dia. estado de mau humor. Em estudos clínicos suplemento dietético de GABA alivia
Contraindicação: gravidez e
lactação. a ansiedade e ↑ as ondas cerebrais alfa, promovendo relaxamento
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Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão
• ÁCIDOS GRAXOS ESSENCIAIS
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Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão
• CONSUMO DE ÁCIDOS GRAXOS ESSENCIAIS
Estudos recentes de que a redução do colesterol plasmático por meio de dieta e medicamentos
aumenta a depressão
Os componentes estruturais e funcionais da membrana Os principais PUFA no cérebro são derivado do ácido
nas células do cérebro - que é um órgão rico em graxo ômega-3 α-linolênico, ácido araquidônico (AA) e
lipídios, incluem fosfolipídios polares, espingolipídios e ácido docosa tetraenóico, ambos derivados do ácido
colesterol graxo ômega-6 linoléico DHA
✓ Otimizar o consumo de ômega 3 acrescentando sementes como chia e farinha linhaça dourada nos
alimentos.
✓ Proporção adequada W6:3 - prevenir e combater inflamação
✓ Ingestão ou suplementação adequada de Complexo B, Zn, Mg e vitamina C
✓ Consumo de peixes de água salgada – oriente adicionar coentro na preparação do peixe ou
consumir 1 xícara de chá verde 30 minutos após consumo.
✓ Peixes pequenos – menor teor de mercúrio.
✓ Suplementação de no mínimo 1 grama de DHA.
✓ O óleo de peixe pode ter efeitos antiplaquetários em altas doses, mas a maioria das pesquisas indica
que doses de 3-6 g/dia de óleo de peixe não afetam significativamente o status anticoagulante de
pacientes em uso de varfarina → MONITORAR!
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Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão
• ÔMEGA 3 - DHA
Síntese de Síntese de
Precursor da serotonina e outros
serotonina e do serotonina e outros
neurotransmissores NTs
triptofano
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“Foi observado que pacientes com depressão têm níveis de folato no sangue, em média, 25% mais
baixos do que controles saudáveis. Níveis ↓ de folato também foram identificados como um forte
fator predisponente de desfecho desfavorável com terapia antidepressiva...
... Foi relatado em um estudo controlado que 500 mcg de ácido fólico aumentaram a eficácia da
medicação antidepressiva. O papel crítico do folato nas vias metabólicas cerebrais foi bem
reconhecido por vários pesquisadores que observaram que os sintomas depressivos são as
manifestações mais comuns na deficiência de folato”
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• CONSUMO DE VITAMINAS (B6, B9 E B12)
A metionina é um precursor da S-
adenosilmetionina
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Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão
✓ Exames Laboratoriais
Homozigoto Mutante: Possui a mutação nos dois cromossomos. Risco aumentado para
a ocorrência de doenças vasculares.
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SUPLEMENTAÇÃO DE VIT B6 NA PRÁTICA
• FONTES ALIMENTARES
• RDAs, 1998 - Dosagem Diária Fígado de boi, mexilhões, ostras cozidas, salmão, carne bovina,
carne suína, frango, ovos, leite e derivados, levedura nutricional
Bebês 0 a 6 meses: 0,4 mcg enriquecida com 100% dos valores diários para vitamina B12.
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SUPLEMENTAÇÃO DE VITAMINA B9 (ÁCIDO FÓLICO)
Adolescentes 14 a 18 anos sexo feminino: 400 mcg Crianças 4 a 8 anos: 400 mcg
Crianças e adolescentes 9 a 13 anos: 600 mcg
Adultos +19 anos: 400 mcg
Adolescentes 14 a 18 anos: 800 mcg
Grávidas 14 a 18 anos: 600 mcg Adultos +19 anos: 1.000 mcg
Grávidas +19 anos: 600 mcg Grávidas 14 a 18 anos: 800 mcg
AVALIE
INDIVIDUALIDADE
• Deficiência: inferior a 3,4 ng/mL BIOQUÍMICA!
• Limítrofe: de 3,4 a 5,5 ng/mL
• Normal: superior a 5,4 ng/mL
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SUGESTÃO DE SUPLEMENTAÇÃO PARA PACIENTES COM DEPRESSÃO
• CONSUMO DE MINERAIS
CROMO IODO
Resposta terapêutica
positiva significativa ao Papel importante na
cromo em pacientes saúde mental
com depressão atípica
Suplementação de
Durante a gestação, a
cromo promoveu
redução de iodo na
melhora na compulsão
dieta induz disfunção
por CHOs e regulação
cerebral grave
do apetite
• FONTES ALIMENTARES
• RDAs, 2001 - Dosagem Diária
Frutos do mar e algas marinhas, especialmente de água
Bebês 0 a 6 meses: 110 mcg salgada.
Bebês 7 a 12 meses: 130 mcg
Crianças 1 a 3 anos: 90 mcg
Crianças 4 a 8 anos: 90 mcg
Crianças e adolescentes 9 a 13 anos: 120 mcg
Adolescentes 14 a 18 anos: 150 mcg
Acima de 19 anos: 150 mcg
Grávidas acima de 14 anos: 220 mcg
Lactantes acima de 14 anos: 290 mcg
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Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão
• FERRO
✓ O ferro é necessário para a oxigenação e para a produção de energia no parênquima cerebral (por
meio da citocromo oxidase) e para a síntese de neurotransmissores e mielina.
✓ O ferro é essencial para a utilização eficiente do iodo e para a síntese do hormônio tireoidiano.
✓ 2 vezes mais mulheres do que homens estão clinicamente deprimidas. Essa diferença de gênero
começa na adolescência e se torna mais pronunciada entre as mulheres casadas de 25 a 45 anos,
com filhos.
✓ As mulheres em idade fértil experimentam mais depressão do que em outras épocas de suas vidas.
✓ Isso indica a possível importância do ferro na etiologia da depressão, uma vez que sua deficiência é
conhecida por causar fadiga, apatia e depressão. 57
SUPLEMENTAÇÃO DE FERRO
Bebês 0 a 6 meses: 0,27 mg Fígado de boi, melado de cana, gema de ovo de galinha, frango,
sardinha, ostras, chocolate amargo, agrião, acelga, folhas de beterraba,
Bebês 7 a 12 meses: 11 mg
beterraba, espinafre, acelga, agrião, broto de bambu, soja, tofu, feijão,
Crianças 1 a 3 anos: 7 mg folha de abóbora, lentilha, feijão.
Crianças 4 a 8 anos: 10 mg
• ANVISA, 2018 – Nível máximo de segurança
Crianças e adolescentes 9 a 13 anos: 8 mg
Crianças e adolescentes meninos 14 a 18 anos: 11 mg Lactentes: 34,96 mg
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LÍTIO ZINCO
Propriedade
antimaníaca,antieplética,
Participa do processo de
antidepressiva e anti-
gustação (percepção do
suicida. Estabilizador de
sabor)
humor padrão ouro em
distúrbios mentais
Artigo de revisão
Depressão, transtorno
sistemática: 5 estudos
esquizoafetivo, agressão,
mostraram que os níveis
transtorno de controle
de zinco são mais baixos
impulsivo, depressão
naqueles com depressão
bipolar
clínica
Crianças 4 a 8 anos: 12 mg
• ANVISA, 2018 – Nível máximo de segurança
Crianças 9 a 13 anos: 23 mg
Lactentes: 24,45 mg
Mulheres 14 a 18 anos: 34 mg
6 meses: 2 mg
Homens 14 a 18 anos: 34 mg
7 a 11 meses: 2 mg
Mulheres a partir de 19 anos: 40 mg
1 a 3 anos: 4 mg
Homens a partir de 19 anos: 40 mg 4 a 8 anos: 7 mg
Grávidas 14 a 18 anos: 34 mg 9 a 18 anos: 12,77 mg
Grávidas maiores de 19 anos: 40 mg Adultos: 29,54 mg
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Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão
Estudo randomizado (73 pacientes com depressão resistente) mostrou que a administração de SAMe na
dose de 800mg, 2x/d ou placebo, juntamente com a administração concomitante de antidepressivo ISRS,
mostrou que SAMe ↑ a taxa com o qual os pacientes responderam à medicação antidepressiva com
consequente melhora dos sintomas 68
Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão
CÚRCUMA LONGA
• A Cúrcuma (cúrcuma longa) é uma planta medicinal que cresce nos países tropicais e curcumina é
o principal curcuminóide encontrado na cúrcuma.
• Meta-análise (10 estudos, 531 participantes, dos quais 285 no grupo curcumina e 246 no grupo
placebo) encontrou um efeito global significativamente positivo da curcumina no tratamento
depressivo e sintomas de ansiedade (5 estudos, 284 participantes).
Estudo duplo-cego, randomizado e controlado por placebo, 40 pacientes deprimidos entre 21 a 81 anos
receberam 500 mg curcumina ou placebo junto com antidepressivos (escitalopram ou venlafaxina) por 5
semanas. *Curcumina 330 mg (concentrado a 97%) associado a 120 mg de ácido elágico (concentrado a 70%)
e 50 mg de piperina
Não houve diferença significativa entre os grupos curcumina e placebo na melhora dos sintomas
depressivos, porém, foi observada uma tendência mais rápida ao alívio dos sintomas depressivos no grupo
curcumina em relação ao grupo placebo + medicação
POSSÍVEIS MECANISMOS: 1) Ação antidepressiva da curcumina também pode aparecer através de suas
atividades neuroprotetoras e antioxidantes. 2) Após a administração de curcumina, ↑ serotonina e
dopamina foi observada em experimentos com modelos animais. Além disso, a curcumina potencializou
os níveis cerebrais de serotonina quando combinada com vários agentes antidepressivos 70
NA PRÁTICA COM O PACIENTE!
LEITE DOURADO
Ingredientes:
1 col. de sopa de mel orgânico (ou néctar de coco)
1 col. de chá de cúrcuma (açafrão da terra)
¼ col. de chá de gengibre em pó
¼ colher de chá de cardamomo em pó
¼ col. de chá de canela do ceilão em pó
2 col. de sopa de água fervente
2 xícaras de leite de coco, de amêndoas ou leite integral orgânico de leite
25 a 500 mg ao dia.
Exemplo: Cureit® 250 mg.
Uso: Consumir 1 dose duas vezes ao dia, junto ao
almoço e jantar.
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Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão
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Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão
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COMPOSTOS DO CHÁ E SEUS EFEITOS NA RESPOSTA FISIOLÓGICA AO ESTRESSE
AROMA DO CHÁ VERDE Reduziu os níveis de CgA após a tarefa de carga de estresse.
AROMA DO CHÁ PRETO Reduziu os níveis de CgA após a tarefa de carga de estresse.
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Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão
L-Teanina, catequina,
epicatequina, EGCG, EGCG3
epigalocatecna 3 galato,
teaflavinas, galato de
epigalocatecna, epigalocatecna
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Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão
Para o relaxamento,
L-TEANINA
modulação do humor,
ansiedade: 200mg de
L-teanina 2-3x/dia.
Contraindicação: gravidez e lactação.
Aminoácido encontrado no chá verde
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Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão
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Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão
• CROCUS SATIVUS E PASSIFLORA INCARNATA
• SUGESTÃO DE FORMULAÇÕES
Sedativo
Ansiedade, nevralgias, taquicardia nervosa,
insônia
Tília cordata Mill ES 75 mg
Passiflora incarnata L. ES 2% 75 mg
Passiflora incarnata L. ES 2% 100 mg
Valeriana Officinalis L. ES 0,8% 100 mg
Valeriana Officinalis L. ES 0,8% 100 mg
Excipiente qsp, 1 unidade.
Melissa Officinalis L. ES 5% 100 mg Chá de Tília: 1
Matricaria chamomilla L. ES 1,2% 100 mg colher de chá da
Excipiente qsp, 1 unidade. flor seca por
Uso: Ingerir 1 dose, duas a 3 vezes ao dia ou xícara, 2 a 4
Uso: Ingerir 1 dose, duas vezes ao dia. vezes ao dia.
após o jantar.
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Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão
• PASSIFLORA INCARNATA L.
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Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão
• FOSFATIDILSERINA E FOSFATIDILCOLINA
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Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão
• EIXO INTESTINO-CÉREBRO
Disbiose intestinal
Adultos Crianças
Uso: Ingerir 1 dose, duas vezes ao dia, por Uso: Ingerir 1 dose ao dia, por no mínimo 3
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no mínimo 3 meses. meses.
Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão
• HÁBITOS DE VIDA
✓ Uma possibilidade é a maior quantidade de luz azul de onda mais curta no início do dia.
✓ As consequências do uso noturno da iluminação interior moderna e telas multimídia (ou seja, luz azul mais
alta) podem comprometer o sono, fadiga, humor e distúrbios metabólicos
✓ Passar +120 minutos semanais em contato com a natureza promove níveis consistentemente mais altos de
saúde e bem-estar
✓ 73 adultos em idade universitária que tiveram um sono de boa qualidade apresentaram menor resposta do
cortisol aos estressores, demonstrando maior tolerância a situações estressantes.
✓ O corpo pode reter a capacidade de lidar com desafios durante períodos prolongados de privação de sono.
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Fisiopatologia e Conduta Nutricional na Depressão
• ÓLEOS ESSENCIAIS
Interação Mente/corpo/espírito
Alterações bioquímicas
Alterações hormonais
Alimentação
Deficiências Nutricionais
Poluentes e toxinas
Sedentarismo
Estresse
Intestino
Sono
Sedentarismo
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RECAPTULANDO INTERVENÇÃO NUTRICIONAL E DE HÁBITOS DE VIDA NA DEPRESSÃO
Salmos 34:4
Danielle Rocha
96
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