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Quais exames para avaliar função renal podem ser solicitados pelo nutricionista para

introdução de uma dieta hiperproteica?

Os exames indicados para ver a avaliação da função renal são Creatinina, Relação
proteína/creatina urinária e Clearence de Creatinina.

RELAÇÃO PROTEÍNA/CREATININA URINÁRIA

Uso: avaliação da perda protéica urinária; indicador de doença renal. Habitualmente


indivíduos normais não apresentam proteinúria.

Pequenas quantidades de proteína na urina (<0,05 a 0,10) podem ser encontradas, devido
a interferentes: acetaminofen, aminofilina, aminopirina, aspirina, anfotericina B, ampicilina,
bacitracina, bromato, captopril, carbamazepina, cefaloridina, cefalotina, corticosteróides,
ciclosporina, gentamicina, ferro, kanamicina, metilcilina, oxacilina, fenitoína, rifampicina,
tobramicina, tetraciclina, vancomicina, vitamina D, vitamina K.

Referência .:

Proteinúria: 1,0 a 15,0 mg/dL

Relação Proteína/Creatinina: Normal < 0,2

Creatinina Urinária: 63,0 a 250,0 mg/dL

CLEARENCE DE CREATININA

Uso: avaliação da função renal; estimativa da taxa de filtração


glomerular; seguimento de progressão de insuficiência renal. A creatinina é uma das
melhores substâncias para a avaliação da taxa de filtração glomerular por várias razões: é
uma substância endógena, sintetizada a uma taxa relativamente constante por cada
indivíduo e é praticamente excretada por filtração glomerular (não há reabsorção tubular e
existe uma secreção tubular apenas residual), podendo ser facilmente analisada. Assim, o
clearence de creatinina é a prova mais popularizada para determinar a função renal. Seu
resultado é determinado aritmeticamente relacionando a concentração de creatinina
urinária total à concentração sérica em um período de 24 horas, considerando peso e
volume corporal.

Referência .:

Clearence corrigido : 90,0 a 139,0 mL/min

CREATININA

Uso: avaliação da função renal. A creatinina é produzida nas células a partir do


catabolismo da creatina (componente de alto conteúdo energético). O processo se dá em
grande parte nas células musculares. A creatinina é então liberada ao plasma para ser
posteriormente filtrada nos glomérulos e excretada na urina. Pequenas quantidades de
creatinina são secretadas no túbulo proximal, e quantidades mínimas são reabsorvidas
nos túbulos renais distais. O equilíbrio entre a produção de creatinina, a massa muscular
do indivíduo e a função renal, determina as concentrações plasmáticas da creatinina
sérica. Geralmente, a massa muscular e as produções de creatina e creatinina tendem a
ser mais estáveis, fazendo desta determinação um bom indicador da função renal. Valores
aumentados: diminuição da função renal (é necessária a perda da função renal em pelo
menos 50% para que ocorra elevação dos níveis de creatinina), obstrução do trato
urinário, diminuição do aporte sanguíneo renal, desidratação e choque, intoxicação com
metanol, doenças musculares (rabdomiólise, gigantismo, acromegalia, etc.). Valores
diminuídos: massa muscular diminuída, debilitação, gravidez. Interferentes: consumo de
carne torrada em grandes quantidades, exercícios físicos intensos não habituais, uso de
medicamentos nefrotóxicos ou que alterem a excreção da creatinina no nível glomerular
(cefalosporinas, cimetidina, trimetropim, digoxina, aminoglicosídeos, ácido ascórbico,
hidantoína, etc.).

Referência .:

Adulto : 0,60 a 1,30 mg/dL

Criança 0 a 1 semana: 0,60 a 1,30 mg/dL

Criança 1 a 6 meses : 0,40 a 0,60 mg/dL

Criança 1 a 18 anos : 0,40 a 0,90 mg/dL

*Equação de Cockcroft-Gault1 para cálculo eRFG

CREATININA URINÁRIA

Uso: diagnóstico de condições que reduzam a massa muscular. Valores aumentados:


jejum prolongado, inanição, distrofia muscular, poliomielite, atrofia, poliomiosite,
hipertireoidismo, miopatia induzida por corticosteróide.

Referência .:

Crianças

3 a 8 anos : 11,0 a 68,0 mg/dL

9 a 12 anos : 17,0 a 141,0 mg/dL

13 a 17 anos : 29,0 a 187,0 mg/dL

Adultos

63,0 a 250,0 mg/dL

Não sei se entendi corretamente, mas é melhor consumir CHO simples no café da manhã?
Por gentileza explique mais um pouco.

A sugestão é sempre priorizar os carboidratos complexos. No período da manhã há maior


resistência insulínica, por isto devemos consumir sempre carboidratos de baixa carga
glicêmica.

É importante o consumo de carboidratos de fontes integrais, para que se possa melhorar a


resposta glicêmica e insulinêmica do indivíduo, evitando o risco de resistência à insulina e
outras condições patológicas associadas.

O carboidrato simples pode ser associado ao carboidrato de baixo índice glicêmico no


caso de um café da manhã pré atividade física a fim de disponibilizar energia rápida,
especialmente quando não há possibilidade de realizar o café da manhã 1 hora antes da
atividade.

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