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CUIDADOR IDOSO

NUTRIÇÃO DO IDOSO

Fonte: http://portalnutrisaude.blogspot.com.br/

Enfª Esp.Grezielle Panissa


ALIMENTAÇÃO NO CICLO VITAL

A alimentação normal deve basear-se nas quatro leis


da alimentação sintetizadas por Escudero:

•Lei da Quantidade:
•Lei da Qualidade:
•Lei da Harmonia:
•Lei da Adequação:
Fonte:
http://www.julianamsi.com/2014_04_01_archive.html
ALIMENTAÇÃO NO CICLO VITAL

Alimentação do Adulto
Nessa idade não há crescimento, e a alimentação
visa manter o seu peso ideal e um bom estado de
nutrição, além de fornecer energia para o desempenho
de suas atividades.

Alimentação do Idoso
As necessidades nutricionais do idoso são menores
que a dos jovens e adultos, devido à diminuição da
atividade física e do metabolismo corporal.

.
ALIMENTAÇÃO NO CICLO VITAL
Uma alimentação saudável, isso é, adequada nutricionalmente e sem
contaminação, tem influência no bem-estar físico e mental, no equilíbrio
emocional, na prevenção e tratamento de doenças.

Fique Atento:

Durante doenças graves e de longa duração pode ocorrer


sangramento nas gengivas, por isso é preciso que o cuidador tenha
uma atenção redobrada com a higiene da boca da pessoa cuidada.
Ao observar sangramento mais constante e presença de pus nas
gengivas o cuidador precisa comunicar o fato à equipe de saúde.
É comum a pessoa idosa ter uma diminuição da estrutura óssea da
boca.
Essa perda óssea faz com que a prótese fique frouxa, aumentando o
movimento, o desconforto e a possibilidade de lesões na gengiva.
Lembrar que dentes quebrados podem ferir a boca.
ALIMENTAÇÃO NO CICLO VITAL

É comum que pessoas doentes tenham o apetite diminuído,


mas é preciso estar atento, a recusa em se alimentar ou a
agitação no horário das refeições pode ser decorrente de
prótese mal adaptada, cárie, dentes fraturados, feridas,
alterações e inflamação das gengivas.
É importante que a alimentação seja saborosa, colorida e
equilibrada, que respeite as preferências individuais e valorize
os alimentos da região, da época e que sejam acessíveis do
ponto de vista econômico.
Para se ter uma alimentação equilibrada, com todos os
nutrientes necessários para a manutenção da saúde, é preciso
variar os tipos de alimentos, consumindo-os com moderação.
Os nutrientes são as substâncias químicas que o organismo
absorve dos alimentos, esses nutriente são indispensáveis para
o bom funcionamento do organismo.
ALIMENTAÇÃO NO CICLO VITAL

Os nutrientes dos alimentos fornecem calorias, que


são a quantidade de energia utilizada pelo corpo para
a manutenção de suas funções e atividades.
Uma alimentação que fornece mais calorias do que
o organismo gasta em suas atividades diárias pode
provocar o excesso de peso e obesidade.
Uma alimentação que fornece menos calorias que o
necessário pode levar à perda de peso e desnutrição.
DIETAS HOSPITALARES

Fonte: https://www.alobebe.com.br/revista/cuidados-pre-e-pos-parto-diminuem-problemas-na-amamentacao.html,130
DIETAS HOSPITALARES

As dietas hospitalares são elaboradas considerando-se


o estado nutricional e fisiológico dos indivíduos e devem
estar adequadas ao estado clínico do paciente, visando a
melhoria das condições de vida.
A dieta hospitalar tem um papel co-terapêutico no
tratamento das doenças.
As dietas hospitalares podem ser padronizadas
segundo as modificações qualitativas e quantitativas da
alimentação normal, assim como da consistência,
temperatura, volume, valor calórico total e alterações de
nutrientes.
DIETAS HOSPITALARES

Dietas com modificação na consistência


•Dieta normal, geral ou livre: é a dieta que pode ser
preparada sem restrição de alimentos.
•Dieta branda: é uma dieta com objetivo de facilitar
a digestão.
•Dieta pastosa: é dirigida a pacientes com
dificuldade de mastigação e deglutição.
•Dieta semi-líquida: indicado a pacientes com
dificuldades de mastigação e deglutição, problemas
digestivos, pré e pós-operatório.
DIETAS HOSPITALARES

Dietas com modificação na consistência

•Dieta líquida: indicado a pacientes com diminuição


das funções do trato gastrointestinal, pré e pós-
operatório e preparo de exames.

•Dieta líquida completa: indicado a pacientes em pré


e pós-operatório de cirurgias de cabeça, pescoço e do
trato gastrointestinal.São preparações liquidificadas e
coadas, como sucos, sopas liquidificadas e coadas,
sucos, chás, etc.
DIETAS HOSPITALARES

Dietas com modificação na consistência

•Dieta líquida restrita: indicado a pacientes que


necessitam de uma dieta com mínimo de resíduo
alimentar e que não exige trabalho do aparelho
digestivo.
Utiliza-se caldo de vegetais coado, sucos
diluídos, chás com adoçante, gelatinas, etc.

Fonte: http://www.minhasaude.club/a-melhor-sopa-para-emagrecer-com-saude/
DIETAS HOSPITALARES

Dietas com modificação dos nutrientes


Aumento de Nutrientes
•Hiperprotéica: Aumenta-se a quantidade de
alimentos fontes de proteínas. Usada em casos como:
queimaduras, politraumatismo e casos de
desnutrição.

•Hipercalórica: Alto teor de carboidratos. Usada em


casos de doenças catabólicas como: câncer, aids,
queimaduras, desnutrição, etc.
DIETAS HOSPITALARES

Dietas com modificação dos nutrientes


Diminuição de Nutrientes
•Hipoprotéica: menor aporte de proteínas,
normalmente utilizada para pacientes com
insuficiência renal.
•Hipocalórica: baixo aporte de calorias. Usado
principalmente em pacientes obesos.
•Hipolipídica: diminui-se os alimentos fontes de
lipídios. Casos de hiperlipidemia, obesidade,
colecistectomia, etc.
DIETAS HOSPITALARES

Dietas com modificação dos nutrientes


Diminuição de Nutrientes
•Hipossódica: diminuem-se a quantidade de sal de
adição dos alimentos ou retira-se totalmente, em
alguns casos. Essa dieta é para pacientes hipertensos,
cardíacos, renais, edemaciados, cirrose hepática, etc.

•Hipocalêmica: Retira-se da dieta os alimentos ricos


em potássio. Indicada para pacientes com
insuficiência renal.
DIETAS HOSPITALARES

Dietas Especiais
•Para Diabetes: Indicado para diabéticos. Prefere-se os
carboidratos complexos (polissacarídeos) e uso de
alimentos com fibras.
•Dieta Constipante: Prefere-se alimentos como chá,
bolacha água e sal, goiaba, caju, banana, maça sem casca,
arroz, caldo de feijão,etc.
•Dieta Laxativa: Rico em fibras insolúveis (farelo de
trigo, cereais integrais, verduras, frutas com casca, etc).
•Para insuficiência renal: Dieta normocalórica,
hipossódica, hipoprotéica e hipocalêmica.
ALIMENTAÇÃO DO CLIENTE
IDOSO

 Uma dieta bem balanceada inclui alimento suficiente,


em quantidade e qualidade para manter o crescimento,
reconstrução dos tecidos e para fornecer energia para as
atividades do organismo, ao mesmo tempo estimulando
e regulando os processos fisiológicos.
ALIMENTAÇÃO DO CLIENTE
IDOSO

 Fatores que favorecem a digestão e assimilação de


alimentos:

• Boa aparência e cheiro agradável dos alimentos.


• Preferências individuais (devem ser satisfeitas o quanto
possível).
• Ausência de emoções fortes.
• Ambiente agradável e calmo.
• Ausência de fadiga física e mental.
• Regularidade no horário das refeições.
• Posição cômoda.

Fonte: http://www.vincirio.com.br/blog-
vincirio/
ALIMENTAÇÃO DO CLIENTE IDOSO

 No caso do cliente poder alimentar-se sozinho:

• Método:

 Verificar se a dieta está correta.


 Colocar a bandeja armada sobre a mesa de refeições.
 Colocar os pratos e copos ao seu alcance (cortar a carne e o pão
se for necessário).
 Se o cliente recusar a refeição ou deixar de comer alimentos
necessários à sua dieta, persuadi-lo explicando-lhe o valor da
dieta adequada.
 Terminada a refeição, retirar a bandeja e oferecer material para
higiene bucal.
 Deixar o cliente confortável e a unidade em ordem.
ALIMENTAÇÃO DO CLIENTE IDOSO

 No caso do cliente não poder alimentar-se sozinho:

• Método:

 Verificar se a dieta está correta.


 Colocar a bandeja sobre a mesa de refeições.
 Proteger a camisola do cliente com o guardanapo.
 Servir pequena quantidade de alimento de cada vez e,
vagarosamente, animar o cliente a aceitar toda a refeição.
 Se o cliente estiver impossibilitado de ver, descrever os
alimentos antes de começar a alimentá-lo.
 Limpar a boca do cliente sempre que necessário.
 Terminada a refeição oferecer água ao cliente.
ALIMENTAÇÃO DO CLIENTE IDOSO
ALIMENTAÇÃO POR SONDA

Alimentação por sonda (Dieta enteral)


• A dieta enteral é fornecida na forma líquida por meio
de uma sonda, que colocada no nariz ou na boca vai
até o estômago ou intestino.
• Assim, é possível fornecer os nutrientes que a
pessoa necessita independente da sua cooperação,
fome ou vontade de comer.
• A alimentação por sonda é usada nas seguintes
situações:
• Para ajudar na cicatrização de feridas.
• Para controlar a diarreia, prisão de ventre e vômitos.
ALIMENTAÇÃO DO CLIENTE IDOSO
ALIMENTAÇÃO POR SONDA

 Alimentação por sonda (Dieta enteral)


• Para preparar o organismo para algumas cirurgias e
tratamentos de quimioterapia, radioterapia e diálise.
• Quando a pessoa não pode se alimentar pela boca.
• Quando a quantidade de alimentos que a pessoa
come não está sendo suficiente.
• Quando há necessidade de aumentar a quantidade
de calorias sem aumentar a quantidade de comida.
• Em algumas situações a pessoa recebe alimentação
mista, isso é, se alimenta pela boca e recebe um
complemento alimentar pela sonda.
ALIMENTAÇÃO DO CLIENTE IDOSO
ALIMENTAÇÃO POR SONDA

 Alimentação por sonda (Dieta enteral)


• A nutrição enteral pode ser preparada em casa ou
industrializada.
• As dietas caseiras são preparadas com alimentos
naturais cozidos e passados no liquidificador e
coados, devem ter consistência líquida e sua
validade é de 12 horas após o preparo.
• A dieta industrializada já vem pronta para o
consumo, tem custo mais alto e pode ser utilizada
por 24 horas depois de aberta.
ALIMENTAÇÃO DO CLIENTE IDOSO
ALIMENTAÇÃO POR SONDA

 Alimentação por sonda (Dieta enteral)


• A alimentação enteral deve ser prescrita pelo médico
ou nutricionista e a sonda deve ser colocada pela
equipe de enfermagem.
• A fixação externa da sonda pode ser trocada pelo
cuidador, desde que tenha cuidado para não
deslocar a sonda.
• Para fixar a sonda é melhor utilizar esparadrapo
antialérgico, mudando constantemente o local de
fixação, assim se evita ferir a pele ou as alergias.
Fixação do Cateter

Fonte: http://www.westmariana.com/gastrostomia.htm
Fixação do Cateter
Fonte: http://humor-na-saude.blogspot.com.br/
CATETERISMO NASOGÁSTRICO

Fonte: http://www.westmariana.com/gastrostomia.htm
CATETERISMO NASOGÁSTRICO

 Prevenir vômitos e estases


gástricas nos períodos trans e
pós-operatório.
 Promover o esvaziamento e
auxiliar no controle do
sangramento nos casos de
hemorragia gástrica.

Fonte:
http://aenfermagem.com.br/procedi
mentos/sondagem-nasogastrica/
CATETERISMO NASOENTERAL

Fonte: http://www.westmariana.com/gastrostomia.htm
NASOENTERAL

 O cateterismo orogástrico
e nasoenteral consistem na
inserção de um cateter de
silicone pela via nasal ou via
oral até o duodeno ou
jejuno.
Cateterismo Nasoenteral

Fonte: http://enfermagembio.blogspot.com.br/
ALIMENTAÇÃO DO CLIENTE IDOSO
ALIMENTAÇÃO POR SONDA

O cuidador deve seguir os seguintes cuidados quando a pessoa estiver


recebendo a dieta enteral:
• Antes de dar a dieta coloque a pessoa sentada na cadeira ou na cama,
com as costas bem apoiadas, e a deixe nessa posição por 30 minutos
após o término da alimentação.
• Esse cuidado é necessário para evitar que em caso de vômitos ou
regurgitação, restos alimentares entrem nos pulmões.
• Pendure o frasco de alimentação enteral num gancho, prego ou suporte de
vaso em posição bem mais alta que a pessoa, para facilitar a descida da
dieta.
• Injete a dieta na sonda lentamente gota a gota. Esse cuidado é importante
para evitar diarreia, formação de gases, estufamento do abdome, vômitos e
também para que o organismo aproveite melhor o alimento e absorva seus
nutrientes.
ALIMENTAÇÃO DO CLIENTE IDOSO
ALIMENTAÇÃO POR SONDA

O cuidador deve seguir os seguintes cuidados quando a pessoa estiver


recebendo a dieta enteral:
• A quantidade de alimentação administrada de cada vez deve ser de no
máximo 350ml, várias vezes ao dia; ou de acordo com a orientação da equipe
de saúde.
• Ao terminar a alimentação enteral injete na sonda 20ml de água fria,
filtrada ou fervida, para evitar que os resíduos de alimentos entupam a
sonda.
• Para as pessoas que não podem tomar água pela boca ofereça água
filtrada ou fervida entre as refeições, em temperatura ambiente, por meio de
seringa ou colocada no frasco descartável. A quantidade de água deve ser
definida pela equipe de saúde.
• A sonda deve permanecer fechada sempre que não estiver em uso.
ALIMENTAÇÃO DO CLIENTE IDOSO
ALIMENTAÇÃO POR SONDA

•A dieta enteral de preparo caseiro deve ser guardada na geladeira e


retirada 30 minutos antes do uso, somente a porção a ser dada.
• A dieta deve ser dada em temperatura ambiente, não há
necessidade de aquecer a dieta em banho-maria ou em micro-ondas.
Fique Atento:
Se a sonda se deslocar ou tiver sido retirada acidentalmente, não
tente recolocá-la, chame a equipe de saúde.
• É importante o teste da sonda antes da administração da dieta.
TESTE: Com o auxílio de uma seringa aspirar 20 ml de ar; posicionar
o esteto na região gástrica (estomago); injetar o ar até escutar um
“ronco”. Caso não escute o “ronco”, solicite avaliação da enfermeira.
ALIMENTAÇÃO DO CLIENTE IDOSO
ALIMENTAÇÃO POR SONDA
GASTROSTOMIA E JEJUNOSTOMIA

Gastrostomia
Jejunostomia

Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAfF4AA/gastrostomia-jejunostomia
GASTROTOMIA E JEJUNOSTOMIA

 Indicado para:

• Politraumatizados submetidos a laparotomia;


• Cirurgias abdominais extensas;
• Ressecções de neoplasias que serão tratadas com
quimioterapia;
• Doenças crônicas que impossibilitam a alimentação
por via fisiológica.
GASTROTOMIA

 Trata-se de um procedimento
cirúrgico realizado para a
introdução de um cateter por
meio da parede abdominal
até o estômago.

 Utilizado quando a previsão


enteral (NE) for superior a 30
dias.

Fonte:
http://www.lookfordiagnosis.com/mesh_info.php?te
rm=Gastrostomia&lang=3
JEJUNOSTOMIA

 É um procedimento cirúrgico
que permite o acesso direto
ao jejuno (intestino).

 Este método pode ser usado


quando é preciso evitar a
passagem do alimento pelo
estômago.

Fonte:
http://uroweb.ru/catalog/med_lib/oper_atl/chapte
r_09_06.htm
GASTROSTOMIA E JEJUNOSTOMIA

 Cuidados:

1. Em adultos, antes e após a dieta ou administração


medicamentosa, lavar o cateter com 20 ml de água.
2. Nunca misturar medicamentos à formulação enteral.
3. Evitar administrar medicamentos conjuntas: lavar entre uma
e outra.
4. A dieta deve estar em temperatura ambiente.
5. Manter o cliente com a cabeceira elevada.
GASTROSTOMIA E JEJUNOSTOMIA

7. A mesma dieta não deve ficar instalada por mais de 24


horas.
8. Interromper a dieta em casos de distensão abdominal,
náuseas, vômitos ou suspeita de broncoaspiração.

Observação: Quando o cliente deambular ou sentar-se fora do


leito, manter o frasco de dieta mais alto que a cabeça; se o cateter
for utilizada para drenagem, manter o frasco de débito sempre
abaixo do nível da cabeça.
ADMINISTRANDO DIETA

 Verifique a integridade da
embalagem.
 Para evitar refluxo gástrico e
aspiração, posicione o cliente
com o tórax mais elevado.
 Teste o posicionamento do
cateter e sua permeabilidade
antes de instalar a dieta.
 Após a alimentação lave o
cateter.
ADMINISTRANDO DIETA

Para o preparo e administração de dieta enteral alguns


cuidados de higiene são muito importantes:
 Lave o local de preparo da alimentação com água e
sabão.
 Lave bem as mãos com água e sabão antes de
preparar a dieta.
 Utilize sempre água filtrada ou fervida.
 Lave todos os utensílios com água corrente e sabão.
ADMINISTRANDO DIETA

Para o preparo e administração de dieta enteral alguns


cuidados de higiene são muito importantes:
 Lave com água e sabão o equipo, a seringa e o
frasco e enxágue com água fervendo.
 A diarreia pode ser uma ocorrência comum em
pessoas que recebem
 alimentação enteral. Por isso, é preciso ter muita
higiene no preparo e administração da dieta.
REFERÊNCIAS

1. ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Investigação


de Eventos Adversos em Serviços da Saúde. Serie – Segurança do
Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde. Gerência de Vigilância
e Monitoramento em Serviços de Saúde (GVIMS). Gerência Geral
de Tecnologia em Serviços de Saúde (GGTES). Brasília/DF, 1ª
edição, 2013.
2. Rev. Latino-Am. Enfermagem vol.13 no.1 Ribeirão Preto Jan./Feb.
2005.

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