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QUESTIONÁRIO NOZ VÔMICA

1.
Considere o seguinte caso clínico: uma mulher de 30 anos procurou uma unidade de emergência reclamando de
rigidez na mandíbula e "puxões na perna". Os sintomas começaram cerca de 30 minutos após ela ter consumido
uma bebida tradicional da China, presente de uma amiga. A análise toxicológica de sangue e urina foi positiva para
estricnina. Após uma hora, o quadro se agravou e a paciente relatou não ter mais controle das pernas, que se
apresentavam rígidas. Os exames apresentaram resultados normais, exceto pela creatinina sérica, cujo valor foi 2
mg/dL (valor de referência para creatinina em mulheres: entre 0,6 e 1,2 mg/dL).
Diante dos dados fornecidos, avalie as alternativas a seguir e selecione a opção correta:
Você acertou!
A.
A alteração da creatinina sérica pode ser causada por uma síndrome conhecida como rabdomiólise.
A paciente da situação descrita apresenta sintomas característicos de intoxicações por estricnina, que podem ser
explicados pelo fato de a substância causar um estado de excitação na medula espinhal e no tronco encefálico. A
estricnina não é um bloqueador neuromuscular. Medidas de manejo da paciente incluem a tentativa de remoção
do agente tóxico, mas a indução do vômito não é indicada porque pode causar asfixia. A paciente deve ser colocada
em quarto escuro porque quadros de intoxicação por estricnina causam intolerância à luz. Além disso, deve-se
acompanhar as funções renal, hepática e cerebral, que podem ser afetadas pelo quadro clínico observado. Em
relação à função renal, uma síndrome comum é a rabdomiólise, que resulta em alteração na creatinina sérica.

Resposta incorreta.
B.
Os sintomas observados são explicados pelo fato de a estricnina ser um bloqueador neuromuscular.
A paciente da situação descrita apresenta sintomas característicos de intoxicações por estricnina, que podem ser
explicados pelo fato de a substância causar um estado de excitação na medula espinhal e no tronco encefálico. A
estricnina não é um bloqueador neuromuscular. Medidas de manejo da paciente incluem a tentativa de remoção
do agente tóxico, mas a indução do vômito não é indicada porque pode causar asfixia. A paciente deve ser colocada
em quarto escuro porque quadros de intoxicação por estricnina causam intolerância à luz. Além disso, deve-se
acompanhar as funções renal, hepática e cerebral, que podem ser afetadas pelo quadro clínico observado. Em
relação à função renal, uma síndrome comum é a rabdomiólise, que resulta em alteração na creatinina sérica.

Resposta incorreta.
C.
A indução do vômito é uma medida apropriada nesse caso para eliminação do agente tóxico.
A paciente da situação descrita apresenta sintomas característicos de intoxicações por estricnina, que podem ser
explicados pelo fato de a substância causar um estado de excitação na medula espinhal e no tronco encefálico. A
estricnina não é um bloqueador neuromuscular. Medidas de manejo da paciente incluem a tentativa de remoção
do agente tóxico, mas a indução do vômito não é indicada porque pode causar asfixia. A paciente deve ser colocada
em quarto escuro porque quadros de intoxicação por estricnina causam intolerância à luz. Além disso, deve-se
acompanhar as funções renal, hepática e cerebral, que podem ser afetadas pelo quadro clínico observado. Em
relação à função renal, uma síndrome comum é a rabdomiólise, que resulta em alteração na creatinina sérica.

Resposta incorreta.
D.
A paciente deve ser colocada em quarto bem iluminado, uma vez que o quadro gera um estado de apreensão.
A paciente da situação descrita apresenta sintomas característicos de intoxicações por estricnina, que podem ser
explicados pelo fato de a substância causar um estado de excitação na medula espinhal e no tronco encefálico. A
estricnina não é um bloqueador neuromuscular. Medidas de manejo da paciente incluem a tentativa de remoção
do agente tóxico, mas a indução do vômito não é indicada porque pode causar asfixia. A paciente deve ser colocada
em quarto escuro porque quadros de intoxicação por estricnina causam intolerância à luz. Além disso, deve-se
acompanhar as funções renal, hepática e cerebral, que podem ser afetadas pelo quadro clínico observado. Em
relação à função renal, uma síndrome comum é a rabdomiólise, que resulta em alteração na creatinina sérica.
Resposta incorreta.
E.
Em geral, não há comprometimento de órgãos, além dos rins, em quadros de intoxicação por estricnina.
A paciente da situação descrita apresenta sintomas característicos de intoxicações por estricnina, que podem ser
explicados pelo fato de a substância causar um estado de excitação na medula espinhal e no tronco encefálico. A
estricnina não é um bloqueador neuromuscular. Medidas de manejo da paciente incluem a tentativa de remoção
do agente tóxico, mas a indução do vômito não é indicada porque pode causar asfixia. A paciente deve ser colocada
em quarto escuro porque quadros de intoxicação por estricnina causam intolerância à luz. Além disso, deve-se
acompanhar as funções renal, hepática e cerebral, que podem ser afetadas pelo quadro clínico observado. Em
relação à função renal, uma síndrome comum é a rabdomiólise, que resulta em alteração na creatinina sérica.

2.
Considere o seguinte caso clínico: um homem de 42 anos, com 60 kg, chegou a uma unidade de
saúde apresentando tremor acentuado, convulsões e espasmos musculares. Logo após a chegada, ele teve uma
parada respiratória. Nesse estágio, ele foi intubado e ventilado. Ele continuou a ter espasmos musculares.
Então, administrou-se 0,1 mg/kg de pancurônio, um potente relaxante muscular, por via intravenosa. Além
disso, ele recebeu 50 g de carvão ativado por sonda nasogástrica. Parentes relataram que o paciente ingeriu cerca
de 3 gramas de sementes de noz-vômica (contendo 1,5% de estricnina).
Diante dos dados fornecidos, avalie as alternativas a seguir e selecione a opção correta:
Resposta incorreta.
A.
A administração de pancurônio foi inadequada porque relaxantes musculares não são preconizados nesses casos.
O paciente apresenta um quadro grave de intoxicação por estricnina. Considerando que as sementes
apresentam 1,5% do alcaloide, ele ingeriu cerca de 0,75 mg/kg do alcaloide, o que está abaixo dos valores
reportados para dose letal (entre 5 e 120 mg/kg). O manejo do paciente foi adequado, pois, nesses casos,
preconizam-se a utilização de relaxantes musculares de alta intensidade e a intubação para casos graves. A
utilização de carvão ativado também é recomendada para eliminação do agente tóxico. Outra opção com a mesma
finalidade é a lavagem gástrica com ácido tânico ou permanganato de potássio.

Resposta incorreta.
B.
A dose de estricnina ingerida pelo paciente está acima dos valores de DL50 reportados para o alcaloide.
O paciente apresenta um quadro grave de intoxicação por estricnina. Considerando que as sementes
apresentam 1,5% do alcaloide, ele ingeriu cerca de 0,75 mg/kg do alcaloide, o que está abaixo dos valores
reportados para dose letal (entre 5 e 120 mg/kg). O manejo do paciente foi adequado, pois, nesses casos,
preconizam-se a utilização de relaxantes musculares de alta intensidade e a intubação para casos graves. A
utilização de carvão ativado também é recomendada para eliminação do agente tóxico. Outra opção com a mesma
finalidade é a lavagem gástrica com ácido tânico ou permanganato de potássio.

Resposta incorreta.
C.
A utilização de carvão ativado foi inadequada, já que a medida não é preconizada nesses casos.
O paciente apresenta um quadro grave de intoxicação por estricnina. Considerando que as sementes
apresentam 1,5% do alcaloide, ele ingeriu cerca de 0,75 mg/kg do alcaloide, o que está abaixo dos valores
reportados para dose letal (entre 5 e 120 mg/kg). O manejo do paciente foi adequado, pois, nesses casos,
preconizam-se a utilização de relaxantes musculares de alta intensidade e a intubação para casos graves. A
utilização de carvão ativado também é recomendada para eliminação do agente tóxico. Outra opção com a mesma
finalidade é a lavagem gástrica com ácido tânico ou permanganato de potássio.

Você acertou!
D.
A lavagem gástrica com ácido tânico ou permanganato de potássio é uma alternativa para eliminação do agente
tóxico.
O paciente apresenta um quadro grave de intoxicação por estricnina. Considerando que as sementes
apresentam 1,5% do alcaloide, ele ingeriu cerca de 0,75 mg/kg do alcaloide, o que está abaixo dos valores
reportados para dose letal (entre 5 e 120 mg/kg). O manejo do paciente foi adequado, pois, nesses casos,
preconizam-se a utilização de relaxantes musculares de alta intensidade e a intubação para casos graves. A
utilização de carvão ativado também é recomendada para eliminação do agente tóxico. Outra opção com a mesma
finalidade é a lavagem gástrica com ácido tânico ou permanganato de potássio.

Resposta incorreta.
E.
Não é recomenda a intubação do paciente nesse caso, pois pode agravar o quadro clínico apresentado.
O paciente apresenta um quadro grave de intoxicação por estricnina. Considerando que as sementes
apresentam 1,5% do alcaloide, ele ingeriu cerca de 0,75 mg/kg do alcaloide, o que está abaixo dos valores
reportados para dose letal (entre 5 e 120 mg/kg). O manejo do paciente foi adequado, pois, nesses casos,
preconizam-se a utilização de relaxantes musculares de alta intensidade e a intubação para casos graves. A
utilização de carvão ativado também é recomendada para eliminação do agente tóxico. Outra opção com a mesma
finalidade é a lavagem gástrica com ácido tânico ou permanganato de potássio.

3.
Em uma farmácia de manipulação, um farmacêutico deve analisar uma amostra de tintura de noz-vômica. Ele
realizou análise qualitativa do produto por cromatografia em camada delgada (CCD), utilizando como revelador
ácido sulfúrico a 10%, seguido de solução de iodeto de potássio e subnitrato de bismuto. A fase estacionária
empregada foi sílica, e a fase móvel foi uma solução de álcool butílico, água e ácido acético glacial 70:20:10 v/v/v.
Para o preparo da amostra, ele procedeu conforme descrito:
Pesar 1 g da droga vegetal pulverizada e adicionar 20 mL de álcool etílico a 70% acidificado com ácido clorídrico
0,1 mol/litro. Levar ao banho-maria durante 15 minutos. Filtrar e evaporar em banho-maria até secura,
à temperatura não superior a 60º C. Suspender o resíduo em 5 mL de álcool metílico. Proceder à análise
cromatográfica.
Considerando as informações fornecidas, avalie as alternativas a seguir e selecione a opção correta:
Resposta incorreta.
A.
A utilização de um solvente extrator ácido diminui a polaridade dos alcaloides presentes na noz-vômica.
A análise de tintura de noz-vômica por CCD, utilizando o revelador descrito no enunciado, deve gerar bandas de
coloração laranja. Uma alternativa para revelação das placas seria a utilização do reagente de Dragendoff. Em
relação ao preparo da amostra, um solvente extrator ácido aumenta a polaridade dos alcaloides presentes na noz-
vômica, favorecendo a extração em soluções aquosas. Por outro lado, caso o analista utilizasse um solvente extrator
de caráter básico, os alcaloides passariam para sua forma não protonada. Isso inclusive explica por que a utilização
de uma fase móvel de caráter básico favorece o resultado da análise, pois gera melhor separação das bandas.

Resposta incorreta.
B.
A utilização de uma fase móvel de caráter básico compromete o resultado da análise.
A análise de tintura de noz-vômica por CCD, utilizando o revelador descrito no enunciado, deve gerar bandas de
coloração laranja. Uma alternativa para revelação das placas seria a utilização do reagente de Dragendoff. Em
relação ao preparo da amostra, um solvente extrator ácido aumenta a polaridade dos alcaloides presentes na noz-
vômica, favorecendo a extração em soluções aquosas. Por outro lado, caso o analista utilizasse um solvente extrator
de caráter básico, os alcaloides passariam para sua forma não protonada. Isso inclusive explica por que a utilização
de uma fase móvel de caráter básico favorece o resultado da análise, pois gera melhor separação das bandas.

Você acertou!
C.
A utilização do reagente de Dragendorff é uma alternativa para revelação da placa cromatográfica.
A análise de tintura de noz-vômica por CCD, utilizando o revelador descrito no enunciado, deve gerar bandas de
coloração laranja. Uma alternativa para revelação das placas seria a utilização do reagente de Dragendoff. Em
relação ao preparo da amostra, um solvente extrator ácido aumenta a polaridade dos alcaloides presentes na noz-
vômica, favorecendo a extração em soluções aquosas. Por outro lado, caso o analista utilizasse um solvente extrator
de caráter básico, os alcaloides passariam para sua forma não protonada. Isso inclusive explica por que a utilização
de uma fase móvel de caráter básico favorece o resultado da análise, pois gera melhor separação das bandas.

Resposta incorreta.
D.
Caso o analista utilizasse um solvente extrator de caráter básico, os alcaloides passariam para sua forma protonada.
A análise de tintura de noz-vômica por CCD, utilizando o revelador descrito no enunciado, deve gerar bandas de
coloração laranja. Uma alternativa para revelação das placas seria a utilização do reagente de Dragendoff. Em
relação ao preparo da amostra, um solvente extrator ácido aumenta a polaridade dos alcaloides presentes na noz-
vômica, favorecendo a extração em soluções aquosas. Por outro lado, caso o analista utilizasse um solvente extrator
de caráter básico, os alcaloides passariam para sua forma não protonada. Isso inclusive explica por que a utilização
de uma fase móvel de caráter básico favorece o resultado da análise, pois gera melhor separação das bandas.

Resposta incorreta.
E.
O analista deve observar manchas de coloração esverdeada para considerar o resultado positivo.
A análise de tintura de noz-vômica por CCD, utilizando o revelador descrito no enunciado, deve gerar bandas de
coloração laranja. Uma alternativa para revelação das placas seria a utilização do reagente de Dragendoff. Em
relação ao preparo da amostra, um solvente extrator ácido aumenta a polaridade dos alcaloides presentes na noz-
vômica, favorecendo a extração em soluções aquosas. Por outro lado, caso o analista utilizasse um solvente extrator
de caráter básico, os alcaloides passariam para sua forma não protonada. Isso inclusive explica por que a utilização
de uma fase móvel de caráter básico favorece o resultado da análise, pois gera melhor separação das bandas.

4.
Um paciente brasileiro chegou a um hospital apresentando quadro de flacidez muscular. Ele relatou ter consumido
chá de uma espécie cultivada perto de sua casa. A descrição feita da planta é de uma árvore com cerca de 12
metros, com folhas opostas e um fruto de cor laranja carnoso, sem caroço, com tamanho semelhante a uma maçã.
Considerando as informações fornecidas, avalie as alternativas a seguir e selecione a opção correta:
Você acertou!
A.
A intoxicação não foi causada pela noz-vômica porque o quadro clínico não é compatível com casos de
envenenamento pela espécie.
A intoxicação do paciente não foi causada pela noz-vômica porque o quadro clínico não é compatível com casos de
envenenamento por essa espécie. O quadro clínico apresentado é típico de espécies do gênero Strychnos que não
apresentam estricnina e alcaloides de estrutura semelhante em sua composição, mas sim alcaloides quaternários.
Essas substâncias atuam como bloqueadores neuromusculares, gerando quadro de debilidade muscular, e não por
meio da inibição dos receptores de glicina. A descrição botânica, no entanto, é compatível com as características
observadas para a noz-vômica, assim como para as demais espécies do gênero, incluindo o fato de a espécie
apresentar frutos carnudos sem caroço e folhas opostas.

Resposta incorreta.
B.
A espécie descrita não pode ser a noz-vômica porque essa espécie apresenta frutos com caroço.
A intoxicação do paciente não foi causada pela noz-vômica porque o quadro clínico não é compatível com casos de
envenenamento por essa espécie. O quadro clínico apresentado é típico de espécies do gênero Strychnos que não
apresentam estricnina e alcaloides de estrutura semelhante em sua composição, mas sim alcaloides quaternários.
Essas substâncias atuam como bloqueadores neuromusculares, gerando quadro de debilidade muscular, e não por
meio da inibição dos receptores de glicina. A descrição botânica, no entanto, é compatível com as características
observadas para a noz-vômica, assim como para as demais espécies do gênero, incluindo o fato de a espécie
apresentar frutos carnudos sem caroço e folhas opostas.

Resposta incorreta.
C.
O quadro clínico relatado foi causado por inibição dos receptores de glicina, que geram debilidade muscular.
A intoxicação do paciente não foi causada pela noz-vômica porque o quadro clínico não é compatível com casos de
envenenamento por essa espécie. O quadro clínico apresentado é típico de espécies do gênero Strychnos que não
apresentam estricnina e alcaloides de estrutura semelhante em sua composição, mas sim alcaloides quaternários.
Essas substâncias atuam como bloqueadores neuromusculares, gerando quadro de debilidade muscular, e não por
meio da inibição dos receptores de glicina. A descrição botânica, no entanto, é compatível com as características
observadas para a noz-vômica, assim como para as demais espécies do gênero, incluindo o fato de a espécie
apresentar frutos carnudos sem caroço e folhas opostas.

Resposta incorreta.
D.
A planta descrita não é a noz-vômica porque essa espécie apresenta folhas alternadas.
A intoxicação do paciente não foi causada pela noz-vômica porque o quadro clínico não é compatível com casos de
envenenamento por essa espécie. O quadro clínico apresentado é típico de espécies do gênero Strychnos que não
apresentam estricnina e alcaloides de estrutura semelhante em sua composição, mas sim alcaloides quaternários.
Essas substâncias atuam como bloqueadores neuromusculares, gerando quadro de debilidade muscular, e não por
meio da inibição dos receptores de glicina. A descrição botânica, no entanto, é compatível com as características
observadas para a noz-vômica, assim como para as demais espécies do gênero, incluindo o fato de a espécie
apresentar frutos carnudos sem caroço e folhas opostas.

Resposta incorreta.
E.
A planta descrita não pode ser uma espécie do gênero Strychnos, devido ao quadro clínico apresentado.
A intoxicação do paciente não foi causada pela noz-vômica porque o quadro clínico não é compatível com casos de
envenenamento por essa espécie. O quadro clínico apresentado é típico de espécies do gênero Strychnos que não
apresentam estricnina e alcaloides de estrutura semelhante em sua composição, mas sim alcaloides quaternários.
Essas substâncias atuam como bloqueadores neuromusculares, gerando quadro de debilidade muscular, e não por
meio da inibição dos receptores de glicina. A descrição botânica, no entanto, é compatível com as características
observadas para a noz-vômica, assim como para as demais espécies do gênero, incluindo o fato de a espécie
apresentar frutos carnudos sem caroço e folhas opostas.

5.
A estricnina e a brucina são alcaloides importantes para a história da Farmacognosia, sendo considerados altamente
tóxicos. São os principais responsáveis pelos efeitos tóxicos e terapêuticos da noz-vômica.
Sobre esses alcaloides, avalie as alternativas a seguir e selecione a opção correta:
Resposta incorreta.
A.
A brucina e a estricnina são alcaloides isoquinolínicos derivados da fenilalanina.
A brucina e a estricnina são alcaloides indólicos derivados do triptofano, tendo caráter básico e, portanto, são
solúveis em soluções ácidas diluídas em água porque estão em sua forma protonada. Ambas são altamente tóxicas,
mas a brucina é cerca de 70 vezes menos tóxica que a estricnina. São antagonistas dos receptores de glicina
presentes na medula espinhal e no tronco cerebral e, por isso, geram um quadro clínico muito semelhante ao
observado no tétano.

Resposta incorreta.
B.
A brucina é tão tóxica quanto a estricnina. A diferença é que ela está presente em menores quantidades na espécie.
A brucina e a estricnina são alcaloides indólicos derivados do triptofano, tendo caráter básico e, portanto, são
solúveis em soluções ácidas diluídas em água porque estão em sua forma protonada. Ambas são altamente tóxicas,
mas a brucina é cerca de 70 vezes menos tóxica que a estricnina. São antagonistas dos receptores de glicina
presentes na medula espinhal e no tronco cerebral e, por isso, geram um quadro clínico muito semelhante ao
observado no tétano.
Resposta incorreta.
C.
A estricnina é um agonista dos receptores de glicina presentes na medula espinhal e no tronco cerebral.
A brucina e a estricnina são alcaloides indólicos derivados do triptofano, tendo caráter básico e, portanto, são
solúveis em soluções ácidas diluídas em água porque estão em sua forma protonada. Ambas são altamente tóxicas,
mas a brucina é cerca de 70 vezes menos tóxica que a estricnina. São antagonistas dos receptores de glicina
presentes na medula espinhal e no tronco cerebral e, por isso, geram um quadro clínico muito semelhante ao
observado no tétano.

Resposta incorreta.
D.
A estricnina e a brucina são alcaloides que apresentam caráter ácido, sendo solúveis em bases diluídas em água.
A brucina e a estricnina são alcaloides indólicos derivados do triptofano, tendo caráter básico e, portanto, são
solúveis em soluções ácidas diluídas em água porque estão em sua forma protonada. Ambas são altamente tóxicas,
mas a brucina é cerca de 70 vezes menos tóxica que a estricnina. São antagonistas dos receptores de glicina
presentes na medula espinhal e no tronco cerebral e, por isso, geram um quadro clínico muito semelhante ao
observado no tétano.

Você acertou!
E.
A intoxicação por brucina e estricnina gera um quadro clínico semelhante ao observado no tétano.
A brucina e a estricnina são alcaloides indólicos derivados do triptofano, tendo caráter básico e, portanto, são
solúveis em soluções ácidas diluídas em água porque estão em sua forma protonada. Ambas são altamente tóxicas,
mas a brucina é cerca de 70 vezes menos tóxica que a estricnina. São antagonistas dos receptores de glicina
presentes na medula espinhal e no tronco cerebral e, por isso, geram um quadro clínico muito semelhante ao
observado no tétano.

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