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QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL PARA O

MANEJO DA OBESIDADE NO SUS

MÓDULO III

ABORDAGEM COLETIVA NO
CUIDADO DA PESSOA COM
OBESIDADE
Ministério da Saúde
Universidade Federal de Minas Gerais

QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL PARA O


MANEJO DA OBESIDADE NO SUS
APRESENTAÇÃO

Sejam bem-vindos/as ao Módulo III: Abordagem coletiva no cuidado da


pessoa com obesidade.
Neste módulo, você vai aprender maneiras de como promover a confiança e
habilidades do/a usuário/a para gerenciar seus problemas de saúde, e
potencializar a abordagem coletiva da obesidade. Além disso, entenderá a
importância do acompanhamento individual longitudinal e da prática regular e
contínua de atividade física/exercício físico no manejo da obesidade.

Ao final deste Módulo, espera-se que você seja capaz de


refletir sobre o seu papel de mediador/a que planeja as
ações e que trabalha em equipe, utilizando tecnologias de
comunicação para fortalecer a adesão e empoderar o/a
usuário/a a cuidar de sua saúde.

Para isso, o módulo tem como objetivos:

• Contribuir para que os/as profissionais de saúde despertem


para a autonomia do/a usuário/a no gerenciamento do cuidado
recebido
• Discutir sobre a importância do planejamento das atividades e
do uso de tecnologias de comunicação no manejo da
obesidade
• Provocar o/a profissional sobre o seu papel de mediador/a e
coparticipante no grupo, sobrepondo a ideia de ser apenas
transmissor/a de informação
• Reconhecer a relevância do acompanhamento individual
longitudinal no manejo da obesidade
• Reconhecer a relevância da prática regular e contínua de
atividade física/exercício físico no adequado manejo da
obesidade

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5ª VÍDEOAULA: ABORDAGEM COLETIVA NO
CUIDADO DA PESOA COM OBESIDADE –
AUTOCUIDADO APOIADO E TRABALHO EM
EQUIPE

Será que abordagens culpabilizadoras, que


desconsideram a importância da obesidade, ou
mesmo restritivas são capazes de sensibilizar e
motivar a pessoa com obesidade a atingir seus
objetivos? Com certeza não.

O/A usuário/a com obesidade necessita de


apoio, de escuta ativa e de profissionais que,
juntamente com ele/a, identifiquem e
intervenham nos múltiplos fatores que levaram
à doença. Para isso, se faz necessário colocar
em prática o autocuidado apoiado.

Você deve se tornar parceiro/a do/a usuário/a


e assim, em conjunto, definirem os problemas,
estabelecerem metas, instituírem planos de
cuidado e resolverem os problemas que
apareçam no decorrer do tratamento da
obesidade.
Imagem: Julia Larson no Pexels

O apoio deve vir dos/as profissionais de saúde, mas também da família,


amigos e da comunidade.

O autocuidado apoiado gera conhecimentos e habilidades para que o/a


usuário/a conheça o seu problema; decida e escolha seu tratamento; adote,
mude e mantenha comportamentos que contribuam para a sua saúde;
utilize os recursos necessários para dar suporte às mudanças; supere as
barreiras que dificultam a melhoria da sua saúde; e que esteja aberto a
uma relação de parceria com a equipe de saúde.

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Etapas para execução do autocuidado apoiado:

• Avaliação - Conhecer o/a usuário/a, compreendendo


suas crenças e valores, seus conhecimentos sobre a
obesidade e a sua capacidade de autocuidado

• Aconselhamento - Junto com o/a usuário/a, avaliar


os riscos e os benefícios das mudanças de
comportamento para o controle da obesidade

• Acordo - Elaboração conjunta do plano de ação


baseado nas prioridades, convicções e confiança para
mudança dos/as usuários/as

• Assistência - Atitudes dos/as profissionais de saúde


que despertem no/a usuário/a a capacidade de
identificar barreiras que o impedem de mudar, de
aumentar sua motivação, e aperfeiçoar suas
habilidades de se autoajudar, assegurando o suporte
necessário para que as mudanças de comportamento
ocorram

• Acompanhamento – Realizar o monitoramento do


plano de ação

Para que o autocuidado apoiado atinja seus


objetivos e seja conduzido de forma resolutiva,
deve ser guiado pela prática colaborativa
interprofissional.

Esse tipo de prática ocorre quando


profissionais de áreas distintas trabalham de
forma integrada e interdependente para
organizar e ofertar o cuidado em saúde para Imagem: Alena Darmel no Pexels
indivíduos, famílias e comunidades.

Nesse sentido, o apoio matricial se destaca por fornecer retaguarda


assistencial e suporte técnico-pedagógico de outros núcleos de
conhecimento, rompendo com o princípio da hierarquização. Exige tanto
competências técnicas, quanto relacionais, que se configura em uma atitude
de abertura para o diálogo e para o saber construído coletivamente, sem, no
entanto, descartar o conhecimento individual de cada categoria profissional.

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6ª VIDEOAULA: ESTRATÉGIAS PARA POTENCIALIZAR A
ABORDAGEM COLETIVA: PLANEJAMENTO; O
PROFISSIONAL COMO FACILITADOR; ADESÃO DOS
PARTICIPANTES AO GRUPO E USO DE TECNOLOGIAS
DA INFORMAÇÃO

Planejar o grupo é esquematizar as atividades que


serão realizadas, considerando tanto a
organização, quanto a tomada de decisões
antecipada para o seu adequado desenvolvimento.
Na APS, as atividades coletivas devem ser
planejadas pelas equipes de Estratégia de Saúde
da Família (eSF) e equipe do Núcleo Ampliado
de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF-
AB) de maneira colaborativa e interprofissional,
conforme a demanda do território.

Imagem: Marten Bjork no Unsplash

Etapas do planejamento:

- Preparação da equipe: as agendas devem prever reuniões para


planejar as atividades e definir responsabilidades. A qualificação
profissional dos/as facilitadores/as também deve ter horário reservado,
e ser realizada continuamente.

- Registro e divulgação do planejamento: a contextualização do


assunto, a justificativa e os objetivos do grupo devem ser registrados
em um breve projeto a ser apresentado para toda a Unidade de Saúde
visando ampliar a adesão da equipe e do/a gestor/a.

- Definição do público: devem ser considerados os objetivos e


características comuns dos/as usuários/as. Também é importante
avaliar o nível de escolaridade e a capacidade de compreender
informações em saúde visando propor atividades compatíveis.

- Definição da periodicidade dos encontros: a duração e o intervalo


entre os encontros devem atender às demandas dos/as usuários/as e
do serviço, tendo como pano de fundo o objetivo do grupo.

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Etapas do planejamento:

- Definição do horário: o horário dos encontros deve ser adequado


para a equipe e os/as usuários/as, e compatível com a disponibilidade
do espaço físico. Para oportunizar a participação de pessoas
empregadas, equipes que trabalham em horário estendido poderão
agendar os encontros no início da noite.

- Definição do local: o espaço físico deve ser confortável e acessível a


todos/as, incluindo aqueles/as com mobilidade reduzida.

- Divulgação: pode-se usar diferentes estratégias, como cartazes,


folders e ligações e/ou mensagens eletrônicas. Sugere-se também
aproveitar espaços da Unidade de Saúde, como salas de espera,
acolhimento, consultas, visitas domiciliares, etc..

- Organização de materiais: materiais e equipamentos necessários


para o encontro devem ser providenciados com antecedência, assim
como definido quem serão os/as responsáveis pela organização.

- Avaliação: as atividades devem ser monitoradas e avaliadas para


verificar se os objetivos foram atingidos. É importante definir
previamente as melhores formas de registro, monitoramento e
avaliação (Capítulo 4 do Instrutivo, que será abordado no Módulo IV do
curso).

Outras informações que ajudarão


você no planejamento dos grupos
podem ser consultadas no
Capítulo 3, 4 e 5 do “Instrutivo
de Abordagem Coletiva para
Manejo da Obesidade no SUS”
e no “Caderno de Atividades
Educativas”. Consulte-os!

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Para a efetividade das atividades coletivas de manejo da obesidade, o/a
facilitador/a do grupo exerce papel importante.

São múltiplas as suas características que podem contribuir para o


sucesso do grupo:

• Acreditar no potencial das atividades coletivas.

• Ter domínio do conteúdo abordado.

• Exercer a escuta ativa (inclusive da linguagem não-verbal), acolhedora


e empática, atentando às necessidades dos/as usuários/as.

• Despertar confiança.

• Ter capacidade de integração e síntese.

• Respeitar e reconhecer diferentes saberes, incentivando a construção


compartilhada e a busca por soluções práticas.

• Acolher diferentes formas de ver e estar no mundo.

• Valorizar o conhecimento, a cultura e o patrimônio alimentar de cada


pessoa.

• Ter capacidade de estimular a comunicação e o diálogo.

• Ter senso de humor e habilidade para dissolver polaridades.

• Incentivar a problematização e o pensar crítico.

• Não impor valores, ser livre de atitudes de julgamento, crítica e


culpabilização.

Imagem: Alena Darmel no Pexels Imagem: fauxels no Pexels

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No cuidado de pessoas com obesidade, a adesão não se limita a seguir uma
determinada alimentação e/ou realizar atividade física. O sucesso e adesão
podem ser identificado de diferentes maneiras, veja:

SUCESSO NA PRÁTICA

Ao construir um processo terapêutico


colaborativo, que problematize e valorize os
Se dá na problematização
motivos que o levam ou não a comer
do/a usuário/a sobre o seu
determinado alimento e a se movimentar, em
agir, seu desejo e sua saúde
detrimento da discussão restrita da
quantidade e da frequência do novo hábito.
ADESÃO AUMENTA
NA PRÁTICA
QUANDO OS ENCONTROS
(1) Potencializam o agir
autônomo Isto se dá pela circulação de afetos alegres,
capazes de romper com dores,
(2) Contribuem para que o/a ressentimentos, dificuldades, estigmatização,
usuário/a queira estar ali e a entre outros entraves à mudança.
retornar no próximo encontro

Uso de tecnologias de comunicação


No Instrutivo, o uso de tecnologias de
comunicação entre os encontros foram
sugeridas visando fortalecer a adesão.
Mas, lembre-se o uso de mensagens de texto
limita à população alfabetizada e que possui
telefone celular. Para usuários/as que não leem,
mas possuem telefone, a ligação telefônica ou
mensagens de voz podem ser alternativas.

Imagem: ANTONI SHKRABA no Pexels

Artigos científicos sobre o uso de aplicativos no manejo da


obesidade se encontram no documento PARA SABER MAIS

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FÓRUM III: DISCUSSÃO SOBRE A
ABORDAGEM COLETIVA NO CUIDADO DA
PESSOA COM OBESIDADE

A proposta aqui é gerar reflexão sobre o planejamento de grupos na sua


Unidade de Saúde.

Com base nas aulas do Módulo III, compartilhe com os/as colegas
como é a organização de grupos na sua Unidade de Saúde.

- Já considerava todas as etapas de planejamento dos grupos?

- Como a unidade mantém contato com os usuários?

- Quais estratégias são utilizadas para melhorar a adesão dos/as


usuários/as no grupo?

- Quais são os principais desafios enfrentados na sua unidade para a


realização de grupos com pessoas com obesidade? (adesão, troca de
experiências, frequência, equipe de trabalho, materiais teóricos, atividades
desenvolvidas, apoio do gestor...)

Imagem: SHVETS production no Pexels Imagem: Andres Ayrton no Pexels Imagem: Alex Green no Pexels

Após compartilhar sua experiência, interaja com as postagens dos colegas


contribuindo para aprimorar a atuação deles.

Atenção: Tenha o hábito de retornar ao Fórum para


verificar se houve interação na sua postagem.

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7ª VIDEOAULA: ABORDAGEM COLETIVA,
INDIVIDUAL E A ATIVIDADE FÍSICA NO
CUIDADO DA PESSOA COM OBESIDADE:
UMA INTEGRAÇÃO NECESSÁRIA

Na “Estratégia para o Cuidado da Pessoa com Obesidade”, a abordagem


individual é transversal ao desenvolvimento dos grupos, considerando que o
acompanhamento longitudinal pela equipe de saúde é fundamental para o
tratamento de qualquer doença.

Para auxiliar você, profissional de saúde, na abordagem


individual do/a usuário/a está em desenvolvimento o
“Instrutivo de Abordagem Individual para Manejo da
Obesidade no SUS” que irá trazer informações valiosas
para o atendimento individual do/a usuário/a com obesidade.

Mas, independente da estratégia escolhida, individual ou coletiva, o


adequado manejo da obesidade deve envolver múltiplos fatores, como,
por exemplo, mudanças concomitantes da prática de atividade física e da
alimentação.

A prática regular de atividade física é essencial para o controle do peso


corporal. Além disso, a redução de atividades sedentárias, como a redução
do tempo de tela (televisão, celular e computador), realização de percursos
curtos a pé, brincar com crianças, realizar atividades domésticas, reduzir o
tempo em que permanece sentado, entre outros, também são importantes.

Imagem: RF._.studio no Pexels Imagem: Andres Ayrton no Pexels

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- Atividade física:

Piacquadio no Pexels
Qualquer movimento do corpo realizado pelos

Imagem: Andrea
músculos esqueléticos e que produz gasto
energético, incluindo atividades no trabalho, na
vida diária e no deslocamento, no lazer e na
prática de esportes. Ex.: arrumar casa, passear
com animais de estimação, deslocamentos a pé,
entre outros.

Imagem: Julia Larson no


- Práticas corporais:
Atividades físicas expressas por esportes, danças,
jogos e brincadeiras, lutas ou outras formas de

Pexels
movimento do corpo. Ex: esportes e dança por
lazer, brincadeiras de pegar ou queimada, entre
outros.

-Exercício físico:
Qualquer movimento corporal realizado de forma
planejada, estruturada e repetitiva. O exercício

Ayrton no Pexels
Imagem: Andres
físico deve ser orientado e acompanhado, sendo
o/a profissional de Educação Física o/a mais
capacitado/a para tal. Ex.: musculação, natação,
caminhada ou qualquer esporte praticado com
frequência estabelecida e que seja acompanhado
por um/a profissional responsável, entre outros.

Em relação à intensidade, a atividade física pode variar entre leve à vigorosa.


Vejamos alguns exemplos:

- Leve: Você consegue conversar normalmente e até


mesmo cantar durante a prática de atividade física. Ex.:
alongamento, yoga, andar lentamente

- Moderada: Você consegue conversar com dificuldade e


não consegue cantar durante a prática de atividade física.
Ex.: andar de bicicleta, andar com passos rápidos

- Vigorosa: Você não consegue conversar durante a prática


de atividade física. Ex.: corrida, andar muito rápido

As informações contidas no vídeo foram atualizadas


conforme o Guia de Atividade Física para a
População Brasileira.

Imagem: Brasil, 2021


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Para indivíduos com obesidade participantes dos grupos terapêuticos,
recomenda-se atividade física com intensidade leve e moderada devido
a necessidade de orientações individualizadas que a atividade vigorosa
demanda.

É importante que, se possível, o/a profissional de


Educação Física faça parte da equipe
interprofissional que organiza os grupos,
principalmente quando, além da obesidade, os
indivíduos apresentarem doenças associadas como
hipertensão arterial, alterações cardíacas ou
problemas articulares. Caso não seja possível, o/a
fisioterapeuta e o/a médico/a podem auxiliar.
Para manter a redução de peso em longo prazo, é
interessante que as pessoas progridam com suas
atividades, aumentando a quantidade de exercícios
de intensidade moderada.
Imagem: Julia Larson no Pexels

Para incluir a prática de atividade física nas ações de


cuidado ofertadas na Unidade de Saúde é preciso
planejar. Verifique se o território possui espaço que
apresente fácil acesso da população e com estrutura
mínima para realizar a atividade, como praça,
igreja, estacionamento, explore o território.

Não se esqueça que, a prática regular de atividade física


associada à alimentação adequada e saudável não devem ser
negligenciadas em qualquer atividade voltada para o manejo
da obesidade, tanto no âmbito coletivo quanto individual.

As recomendações propostas na Estratégia de Cuidado para a Pessoa


com Obesidade no SUS foram baseadas nos efeitos, potencialidades e
limitações de intervenções nutricionais desenvolvidas na Atenção Primária e
Especializada em diferentes países.

Além disso, as propostas estão alinhadas com o


Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do
Sobrepeso e Obesidade em adultos. Para conhecer
essas referências consulte o PARA SABER MAIS.
Imagem: Brasil, 2020
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REFERÊNCIAS

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE. Diretrizes do ACSM para os


testes de esforço e sua prescrição. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2018.
ANDRADE, A. C. V. et al. Planejamento das ações educativas pela equipe
multiprofissional da Estratégia Saúde da Família. O Mundo da Saúde, São Paulo, v.
37, n. 4, p. 439-449, 2013.
BRACHT, V. A constituição das teorias pedagógicas da educação física. Caderno
Cedes, São Paulo, ano 19, n. 48, p. 69-88, 1999.
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Atenção Básica. Caderno de atenção básica: obesidade. Brasília, DF: MS, 2006.
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Marco de
referência de educação alimentar e nutricional para as políticas públicas.
Brasília, DF: MS, 2012.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Atenção Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica.
Brasília, DF: MS, 2014a.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Atenção Básica. Núcleo de Apoio à Saúde da Família. Brasília, DF: MS, 2014c.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa.
Departamento de Apoio à Gestão Participativa. Ideias e dicas para o
desenvolvimento de processos participativos em saúde. Brasília, DF: MS,
2016a.
BRASIL. Ministério da Saúde; UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS.
Instrutivo: metodologia de trabalho em grupos para ações de alimentação e
nutrição na atenção básica. Brasília, DF: MS, 2016b.
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social. Secretaria Nacional de Segurança
Alimentar e Nutricional. Princípios e práticas para educação alimentar e
nutricional. Brasília, DF: MDS; SESAN, 2018.
CERVATO-MANCUSO, A. M. Elaboração de programas educativos em
alimentação e nutrição. In: DIEZ-GARCIA, R. W.; CERVATO-MANCUSO, A. M.
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Guanabara Koogan, 2017. p. 174-180.

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