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ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO EM
ADULTOS
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ENTIDADE
Euroconsult – Consultores de Engenharia e Gestão, Lda.
FORMADORA
Mário Cruz
COORDENADOR DA
AÇÃO:
Tel.: 213 714 614 | E-mail: mario.cruz@euroconsult.pt
FORMADOR DA
Ana Ramos
AÇÃO:
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• No final da formação os formandos deverão ser capazes de compreender os domínios e
OBJETIVOS GERAIS:
estratégias de intervenção em adultos.
- Definir os âmbitos e limites da intervenção do/a Técnico/a de Apoio Psicossocial com população
adulta.
- Identificar as áreas, domínios e objetivos da intervenção na população adulta.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS - Explicar as vantagens das diferentes estratégias de intervenção em função dos objetivos
definidos.
- Dinamizar atividades e produzir materiais ajustados à faixa etária e aos objetivos da
intervenção.
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Este recurso técnico pedagógico foi desenvolvido com base nos objetivos
estabelecidos para a ação e o grupo de formandos alvo.
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SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO
Avaliação de acordo com os seguintes parâmetros:
Parâmetro de Avaliaç ão Desc riç ão Fator Ponderaç ão
1 Aquisição de conhecimentos 20,00%
2 Aplicação de conhecimentos 20,00%
3 Mobilização de competências em novos contextos 20,00%
AVALIAÇÃO DAS 4 Partipação e motivação 10,00%
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INTERVENÇÃO DO TÉCNICO DE APOIO
PSICOSSOCIAL
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AMBITOS E LIMITES
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AMBITOS E LIMITES
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QUESTÕES ÉTICAS
• Por vezes surgem conflitos entre familiares, cuidadores formais e adultos mais
velhos fisicamente frágeis ou com défices cognitivos, porque alguns desses
indivíduos podem acreditar que os adultos mais velhos não têm a
capacidade de tomar decisões sobre as suas próprias vidas que possam
afectar a sua segurança e bem-estar.
• Questões éticas e legais podem emergir quando está presente um certo grau
de défice cognitivo ou quando o indivíduo idoso não está familiarizado com
as opções de tratamento.
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QUESTÕES ÉTICAS
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DOMINIOS DA INTERVENÇÃO COM ADULTOS
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SAUDE, DOENÇA, INCAPACIDADE E
DEFICIÊNCIA
• No que diz respeito à promoção do bem-estar geral dos adultos mais velhos,
pode ser útil defender a existência de mais actividades de promoção da
saúde orientadas para facilitar a participação dos adultos mais velhos a nível
do exercício físico, boa nutrição e estilos de vida saudáveis.
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SAUDE, DOENÇA, INCAPACIDADE E
DEFICIÊNCIA
• Uma intervenção psicossocial pode ser definida como um conjunto de
técnicas para utilizar mecanismos de acção cognitiva, comportamental ou
social focados na melhoria do bem-estar psicológico e/ou social, para
ajudar as famílias de pessoas com demência a lidar melhor com os desafios
associados ao desenvolvimento da doença.
aconselhamento,
Educação
informação e suporte emocional ao cuidador familiar
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PROMOÇÃO DA SAÚDE E
PREVENÇÃO DA DOENÇA
• A definição de saúde possui implicações legais, sociais e económicasdos
estados de saúde e doença; sem dúvida, a definição mais difundida é a
encontrada no preâmbulo da Constituição da Organização Mundial da Saúde:
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ENVELHECIMENTO ATIVO E
ENVELHECIMENTO PATOLOGICO
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ENVELHECIMENTO ATIVO E
ENVELHECIMENTO PATOLOGICO
• Atingir a velhice significa que foi possível sobreviver e adaptar-se com mais
ou menos saúde mental e consequentemente maior ou menor bem-estar a
desafios específicos de outras fases da vida.
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ENVELHECIMENTO ATIVO E
ENVELHECIMENTO PATOLOGICO
• O envelhecimento manifesta-se por declínio das funções dos diversos órgãos,
linear ao longo do tempo e com a impossibilidade de definição de um ponto
exacto de transição.
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ENVELHECIMENTO ATIVO E
ENVELHECIMENTO PATOLOGICO
• Muitas destas manifestações de velhice representam o envelhecimento
primário, gradual e universal, mas outras referem-se ao envelhecimento
secundário, associado a doença e tradutores de excertos de história de vida.
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PROMOÇÃO DO ENVELHECOMENTO
ATIVO E PREVENÇÃO DO
ENVELHECIMENTO PATOLÓGICO
• Mas o desafio atual vai mais além e consiste em encontrar soluções que
correspondam ao objetivo de promover a qualidade de vida,
nomeadamente, através da integração social.
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CONTEXTOS INSTITUCIONAIS
• Algumas instituições incluem uma grande variedade de contextos de
cuidados
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FORMAS DE INTERVENÇÃO COM ADULTOS
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INDIVIDUAL, GRUPO, FAMILIA E
CUIDADORES
• O grupo de adultos apresenta as seguintes características:
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INDIVIDUAL, GRUPO, FAMILIA E
CUIDADORES
• O comportamento do interventor perante um grupo de adultos deve apoiar
a sua autonomização como pessoas e como cidadãos numa perspetiva de
empowerment, podendo por vezes ter de assumir um papel mais diretivo de
advogado social dos seus interesses
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INDIVIDUAL, GRUPO, FAMILIA E
CUIDADORES
• Considerando as características atrás referidas desta faixa etária as
estratégias recomendáveis com grupos de novos idosos deverão visar:
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ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO COM ADULTOS
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PSICOEDUCAÇÃO
• A terapia cognitivo-comportamental é utilizada através da reestruturação
cognitiva, para detetar e modificar crenças e pensamentos que funcionem
como barreiras para lidar com os desafios associados à prestação de
cuidados
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PSICOEDUCAÇÃO
• A intervenção psicoeducativa visa facilitar o reenquadramento da doença,
desenvolvendo sentimentos de competência
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TERAPIA ORIENTADA PARA A
REALIDADE
• A orientação diz respeito à noção de alguns aspectos biográficos pessoais e
dos contextos espacial e temporal onde estamos inseridos. Esta é uma das
dimensões que encontramos afectadas num quadro demencial.
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TERAPIA ORIENTADA PARA A
REALIDADE
• A orientação para a realidade é uma técnica terapêutica utilizada para
ajudar a pessoa com demência a restabelecer o contacto com o seu meio
envolvente (com a sua realidade).
Faça perguntas que não estão associadas a uma resposta certa ou errada
de modo a promover a partilha de opiniões independentemente do
conteúdo da resposta.
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TERAPIA OCUPACIONAL
• A verdade é que, apesar de ser uma abordagem terapêutica em expansão
em todo o mundo e cuja eficácia tem vindo a ganhar reconhecimento, em
Portugal, poucas são as pessoas que conhecem este tipo de terapia
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TERAPIA OCUPACIONAL
• O Terapeuta Ocupacional pode aplicar a sua abordagem em diversas áreas,
como:
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TERAPIA OCUPACIONAL
• Devido à diversidade de população e de quadros clínicos abrangidos pelo
acompanhamento prestado pelos Terapeutas Ocupacionais, estes podem
intervir nos mais diversos locais, tais como:
Clínicas de Reabilitação
Clínicas de Saúde Mental
Creches
Jardins-de-infância
Escolas
Clínicas Médicas
Domicílios
Hospitais
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TERAPIA OCUPACIONAL
Centros de saúde
Centros de dia
Lares
Empresas de Produtos de Apoio e Ajudas técnicas e outras;
Instituições particulares de solidariedade social (IPSS)
Cooperativas de Ensino e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados (CERCI)
Associações Portuguesas de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental
(APPACDM)
Associações Portuguesas de Paralisia Cerebral (APPC)
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TERAPIA OCUPACIONAL
• O objectivo da terapia ocupacional desenvolvida por estes profissionais de
saúde passa por encontrar meios para que as pessoas alcancem a sua
autonomia e independência e possam utilizar ao máximo as suas
potencialidades.
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ATELIES TERAPEUTICOS
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REABILITAÇÃO COGNITIVA
• Reabilitação cognitiva é um tratamento não farmacológico com o objectivo
de restaurar ou compensar perdas de funcionalidade causadas por
transtornos neurocognitivos, como a doença de Alzheimer, de Parkinson e
Demência de Lewy
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SALAS SNOEZELEN
• O que é o Snoezelen?
Snoezelen (do Holandês) resulta da junção de SNUFFELEN = cheirar, com
DOEZELEN = relaxar.
• O conceito de SNOEZELEN foi definido no fim dos anos setenta por dois
terapeutas holandeses, Jan Hulsegge e Ad Verheul.
• Sala Snoezelen:
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SALAS SNOEZELEN
• A estimulação sensorial é utilizada como promotora de relaxamento e lazer,
especialmente aos que estão em processos demenciais e também, numa
vertente preventiva e de alívio da dor ou facilitadora de aprendizagens ou
descoberta de emoções e reações
• Os meios utilizados possuem uma forte capacidade de estimulação,
actuando em múltiplos circuitos neocorticais, a nível da propriocepção,
sistema vestibular e cinestésico
• Embora tenha sido como actividade específica para a deficiência mental
profunda que a terapia Snoezelen se desenvolveu, não se destina
exclusivamente a este grupo de pessoas
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SALAS SNOEZELEN
• Snoezelen está a ser muito apreciado pela população em geral, como
antídoto ao stress
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SALAS SNOEZELEN
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BIBLIOGRAFIA | FONTES | AUTORES
• Apoio Psicossocial e Aprendizagem Social e Emocional de Crianças e Jovens em contextos de Emergência, Ed.
INEE, 2016
• Programa de apoio à promoção e educação para a saúde, Ed. Ministério da Educação e Ciência, 2014
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