Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Mário Cruz
COORDENADOR DA
AÇÃO:
Tel.: 213 714 614 | E-mail: mario.cruz@euroconsult.pt
FORMADOR DA
Ana Ramos
AÇÃO:
2
• No final da formação os formandos deverão ser capazes de reconhecer o papel do/a
OBJETIVOS GERAIS:
Técnico/a de Apoio Psicossocial em situações de crise.
3
Este recurso técnico pedagógico foi desenvolvido com base nos objetivos
estabelecidos para a ação e o grupo de formandos alvo.
4
SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO
Avaliação de acordo com os seguintes parâmetros:
Parâmetro de Avaliaç ão Desc riç ão Fator Ponderaç ão
1 Aquisição de conhecimentos 20,00%
2 Aplicação de conhecimentos 20,00%
3 Mobilização de competências em novos contextos 20,00%
AVALIAÇÃO DAS 4 Partipação e motivação 10,00%
5
GESTÃO PSICOSSOCIAL DE
ACIDENTES CRITICOS
6
GESTÃO PSICOSSOCIAL DE ACIDENTES
CRITICOS
7
GESTÃO PSICOSSOCIAL DE ACIDENTES
CRITICOS
Uma crise consiste numa reacção emocional muito intensa a um incidente crítico
ameaçador perante o qual as estratégias habitualmente utilizadas não funcionam,
originando um estado de desequilíbrio e desorganização.
8
GESTÃO PSICOSSOCIAL DE ACIDENTES
CRITICOS
9
GESTÃO PSICOSSOCIAL DE ACIDENTES
CRITICOS
10
11
NOÇÃO DE TRAUMA, CRISE E
INCIDENTES CRÍTICOS
Definição conceptual
12
NOÇÃO DE TRAUMA, CRISE E INCIDENTES CRÍTICOS
O que é trauma?
13
NOÇÃO DE TRAUMA, CRISE E INCIDENTES CRÍTICOS
14
NOÇÃO DE TRAUMA, CRISE E INCIDENTES CRÍTICOS
15
NOÇÃO DE TRAUMA, CRISE E INCIDENTES CRÍTICOS
16
NOÇÃO DE TRAUMA, CRISE E INCIDENTES CRÍTICOS
17
NOÇÃO DE TRAUMA, CRISE E INCIDENTES CRÍTICOS
Não se isole
Após um trauma você pode querer se esconder das outras pessoas. O isolamento
pode tornar as coisas piores. Estar frente a outras pessoas pode ajudar. Portanto se
esforce para manter seus relacionamentos e evite ficar muito tempo sozinho.
Você não precisa necessariamente falar sobre o trauma. Na verdade, para algumas
pessoas falar pode até mesmo piorar as coisas, para essas pessoas o conforto pode
vir por meio do sentimento de envolvimento e aceitação dos outros. Caso não esteja
conseguindo, procure um psicólogo para te ajudar.
18
NOÇÃO DE TRAUMA, CRISE E INCIDENTES CRÍTICOS
19
ESTRATÉGIAS E PRESSUPOSTOS DE
ATUAÇÃO
20
ESTRATÉGIAS E PRESSUPOSTOS DE ATUAÇÃO
21
ESTRATÉGIAS E PRESSUPOSTOS DE ATUAÇÃO
22
O STRESS
23
O STRESS
O que é o stresse?
24
O STRESS
25
O STRESS
STRESS Traumático:
Diz respeito à ameaça sentida pela pessoa à sua integridade, em que os recursos e
mecanismos de coping não são ativados, o que poderá resultar no desenvolvimento
de sentimentos de desesperança, raiva, medo, entre outros (Noy, 2004),
nomeadamente, a existência de lacunas significativas ao nível da memória.
26
O STRESS
27
O STRESS
28
O STRESS
29
O STRESS
STRESS – CAUSAS
30
O STRESS
STRESS CRÓNICO
31
O STRESS
Stressada, stressado;
32
O STRESS
Podemos identificar dois tipos de stress: O stress positivo e negativo. A fase positiva
(stress positivo) também é conhecida como eustress e a fase negativa (stress
negativo) como distress. Ou seja, o stress nem sempre é negativo. Em pequenas
doses, pode ajudar-nos a trabalhar sob pressão e motiva-nos a fazer o nosso melhor.
Pelo contrário, quando atinge níveis elevados, o corpo e a mente pagam o seu preço.
33
O STRESS
Stress positivo
O stress positivo ajuda-o a manter-se centrado no objetivo que pretende alcançar,
enérgico e alerta. Durante uma apresentação estimula a sua concentração ou pode
levá-lo a estudar para um exame quando já está cansado e preferia estar a realizar
outra atividade, em alternativa. Em situações de emergência, pode salvar-lhe a vida,
dando-lhe a força extra para se defender, mobilizando-o a agir
ele protege-nos, em muitos casos, preparando o corpo para reagir rapidamente a
situações adversas.
Confrontado com o perigo, o corpo entra em ação, inundando-o com hormonas
(hormonas do stress) que elevam os batimentos cardíacos, aumentam a pressão
sanguínea, aumentam a energia e preparam-nos para lidar com o problema
, o stress não surge apenas em consequência de acontecimentos desagradáveis
Acontecimentos positivos, mas que constituem uma mudança significativa na nossa
vida, como por exemplo casar, uma nova atividade profissional, uma gravidez,
mudança de casa ou cidade,
34
PERTURBAÇÕES DE STRESS PÓS-
TRAUMÁTICO
O que é o Stress-Pós-Traumático?
Stress Pós-Traumático é uma grave perturbação psicológica que ocorre quando uma
pessoa é exposta a um evento traumático causador de ansiedade extrema e pânico
como, por exemplo:
acidentes naturais
atos de violência
Guerras
Nem todas as pessoas que passam por estes eventos ficam traumatizadas ou
condicionadas, apenas ficam as que não conseguem gerir corretamente as emoções
sentidas
35
PERTURBAÇÕES DE STRESS PÓS-TRAUMÁTICO
36
A COMUNICAÇÃO EM SITUAÇÃO
DE CRISE
37
PRAGMÁTICA DA COMUNICAÇÃO HUMANA
38
PRAGMÁTICA DA COMUNICAÇÃO HUMANA
39
PRAGMÁTICA DA COMUNICAÇÃO HUMANA
40
PRAGMÁTICA DA COMUNICAÇÃO HUMANA
41
PRAGMÁTICA DA COMUNICAÇÃO HUMANA
42
APOIO NAS CRISES
PSIQUIATRICAS
43
APOIO NAS CRISES PSIQUIATRICAS
É comum ao ser humano reagir quando confrontado com uma situação anormal
A forma como cada pessoa reage a um evento de crise ou catástrofe pode ser muito
diferente das expectativas dos profissionais de ajuda
As reações das vítimas de um incidente crítico estão relacionadas com o meio
cultural e social local e o apoio dos profissionais de emergência deverá ser ajustado
às características socioculturais e adequado e sensível à situação particular
44
APOIO NAS CRISES PSIQUIATRICAS
AGRESSIVIDADE
45
APOIO NAS CRISES PSIQUIATRICAS
46
APOIO NAS CRISES PSIQUIATRICAS
Dar tempo:
Cuidados a ter:
47
APOIO NAS CRISES PSIQUIATRICAS
Cuidados a ter:
Não se inclinar;
Não cruzar os braços, não colocar as mãos escondidas ou nas ancas;
Não intervir sem apoio;
Tom de voz – Baixo e calmo;
Linguagem – simples, frases curtas e concretas, referindo o comportamento esperado;
48
APOIO NAS CRISES PSIQUIATRICAS
ANSIEDADE E PÂNICO
A ansiedade é um estado emocional desagradável que tem uma causa pouco clara e é
frequentemente acompanhado por alterações fisiológicas e de comportamento
semelhantes as causadas pelo medo
A ansiedade é uma resposta ao stress, como interrupção de uma relação importante ou
ao ver-se exposto a uma situação de desastre com perigo de vida
a ansiedade indica a presença de um conflito psicológico
A ansiedade pode aparecer subitamente, como o pânico, ou gradualmente ao longo de
minutos, de horas ou de dias
A sua intensidade pode ir de uma angústia pouco percetível a um pânico estabelecido
Quando a ansiedade se apresenta em momentos inadequados ou é tao intensa e
duradoura que interfere com as atividades normais da pessoa, então é considerada
como uma perturbação
49
APOIO NAS CRISES PSIQUIATRICAS
50
APOIO NAS CRISES PSIQUIATRICAS
ATAQUES DE PÂNICO
51
APOIO NAS CRISES PSIQUIATRICAS
52
APOIO NAS CRISES PSIQUIATRICAS
ESTRATÉGIAS A UTILIZAR:
53
APOIO NAS CRISES PSIQUIATRICAS
54
APOIO NAS CRISES PSIQUIATRICAS
55
APOIO NAS CRISES PSIQUIATRICAS
56
APOIO NAS CRISES PSIQUIATRICAS
SURTO MANÍACO
57
APOIO NAS CRISES PSIQUIATRICAS
58
APOIO NAS CRISES PSIQUIATRICAS
59
APOIO NAS CRISES PSIQUIATRICAS
60
APOIO NAS CRISES PSIQUIATRICAS
IDEAÇÃO DELIRANTE
61
APOIO NAS CRISES PSIQUIATRICAS
62
APOIO NAS CRISES PSIQUIATRICAS
63
APOIO NAS CRISES PSIQUIATRICAS
64
APOIO NAS CRISES PSIQUIATRICAS
65
APOIO NAS CRISES PSIQUIATRICAS
66
APOIO NAS CRISES PSIQUIATRICAS
67
APOIO NAS CRISES PSIQUIATRICAS
68
APOIO NAS CRISES PSIQUIATRICAS
69
TÉCNICAS DE INTERVENÇÃO EM SITUAÇÕES
DE CRISE
70
ANÁLISE E TOMADA DE DECISÃO
O modelo IRR, apresenta-se como uma estratégia estruturada de intervenção que centra
a sua atuação em 3 pilares distintos:
IMPACTO
Contacto e Confronto – primeiro contacto, o estabelecimento da relação, sendo que este tenta
simultaneamente proporcionar o maior conforto possível tanto a nível emocional como físico;
71
ANÁLISE E TOMADA DE DECISÃO
Recolha de Informação – esta recolha de informação deve ser realizada num formulário
padronizado, previamente existente, onde deverão constar elementos tao importantes como
dados pessoais da pessoa, contactos e contactos de familiares no sentido de, se possível,
promover a ligação com uma rede social de apoio. Nesta fase é realizada a triagem Psicossocial,
no sentido de se efetivar um plano de intervenção ajustado às necessidades de cada pessoa.
72
ANÁLISE E TOMADA DE DECISÃO
REAÇAO
Também este item esta dividido, em duas fases distintas;
Estruturação – (se necessário), visando uma mais efetiva estabilização emocional (técnicas de
relaxamento, distração cognitiva, etc.);
Conexão – principal objetivo é promover a ligação com as redes de apoio social (ex. família,
amigos, comunidade);
REORIENTAÇAO
Terceiro Pilar de Intervenção, contemplando duas fases.
Psicoeducação – explicação detalhada dos possíveis sinais e sintomas decorrentes da situação
vivenciada, na tentativa de “normalizar” os mesmos e potenciar os mecanismos de resiliência e
das estratégias de coping da pessoa.
Sinalização – os casos que se justifiquem, são referenciados para posterior encaminhamento ou
Follow-up em serviços como o de Saude Mental e Psiquiátrica ou para o apoio de Serviço Social.
73
ANÁLISE E TOMADA DE DECISÃO
Planeamento
O planeamento dificilmente pode ser separado da avaliação diagnostica, isto é daquela
que consegue definir objetivos precisos.
O planeamento da intervenção pressupõe três operações
A determinação de objetivos de intervenção específicos, seja de objetivos parciais,
centrados num aspeto ou num problema delimitado (em função do pedido e dos meios
de que se dispõe), seja dos objetivos que se sucedem no tempo (a curto, medio e longo
termo).
A determinação do nível de intervenção, isto é, a definição do utente. A determinação
do nível de intervenção implica a definição de quem é o utente e esta definição é
essencial para a escolha dos meios ulteriores. É preciso lembrarmo-nos que aqui
abordaremos somente o nível de intervenção microssocial, isto é, a ajuda à pessoa, à
família ou a um pequeno grupo.
74
ANÁLISE E TOMADA DE DECISÃO
AÇÃO E PROCEDIMENTOS
75
ANÁLISE E TOMADA DE DECISÃO
76
ANÁLISE E TOMADA DE DECISÃO
77
ANÁLISE E TOMADA DE DECISÃO
AVALIAÇÃO DA INTERVENÇÃO
78
ANÁLISE E TOMADA DE DECISÃO
79
BIBLIOGRAFIA | FONTES | AUTORES
• AA VV., Estratégia do Conselho da Europa sobre os Direitos da Criança (2016-2021), Ed. Ministério da Educação
e Ciência, 2016
• Carvalho, Maria Irene Serviço Social em Catástrofes - Intervenção em Crise e Emergência Social
80