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CRISES E MEDIAÇÃO DE
CONFLITOS INTERNOS
1ª Edição
Indaial - 2021
UNIASSELVI-PÓS
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, no 1.040, Bairro Benedito
Cx. P. 191 - 89.130-000 – INDAIAL/SC
Fone Fax: (47) 3281-9000/3281-9090
Diagramação e Capa:
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Padilha, Ariane
ISBN 978-65-5646-385-8
ISBN Digital 978-65-5646-386-5
CDD 658
Impresso por:
Sumário
APRESENTAÇÃO.............................................................................5
CAPÍTULO 1
Gerenciamento de Crises Condominiais.....................................7
CAPÍTULO 2
Mediação de Conflitos Internos..............................................49
CAPÍTULO 3
O Papel da Liderança na Gestão de Crises e Conflitos........ 91
APRESENTAÇÃO
Olá! Seja bem-vindo à disciplina de Gerenciamento de Crises e Mediação
de Conflitos Internos. Nesta disciplina, abordaremos algumas das situações
mais complexas e críticas na atuação do Gestor de Propriedades Urbanas/
Síndico. Este livro é composto por três capítulos, com os temas contemplados
na disciplina: Gerenciamento de Crises Condominiais, Mediação de Conflitos
internos e o Papel da Liderança na Gestão de Crises e Conflitos.
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Capítulo 1 Gerenciamento de Crises Condominiais
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
Diante do cenário condominial e entre tantos desafios impostos ao Gestor,
como lidar com as transformações e impactos sociais, a convivência coletiva,
necessidades, prezar pela saúde, sossego e segurança da comunidade? Nesses
casos, atuar de forma preventiva é fundamental. Nos condomínios, muitos são
os desafios capazes de causar crises, perdas, sofrimentos e prejuízos (desde
financeiros, estruturais e de vidas humanas). Quando a prevenção falha, o
inesperado acontece e você precisa estar preparado, ter conhecimentos,
habilidades, discernimento, objetividade e responder rapidamente à situação de
crise, minimizando os impactos gerados por ela. Cada crise é única, podendo
gerar impactos pequenos ou grandes, precisa ser administrada e depende da
rápida atuação do Gestor. Tenha um bom plano e pessoas treinadas para que
tudo volte ao normal o mais rápido possível.
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Gerenciamento de Crises e Mediação de Conflitos Internos
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Capítulo 1 Gerenciamento de Crises Condominiais
Você percebe vários dos sentidos de crise apresentados são vistos quando
se trata de crise no contexto condominial? Isto porque a complexidade do sistema
condominial é uma micro representação da sociedade como um todo, em que
todos os fatos ocorridos têm, de certa forma, uma representatividade no contexto
condominial.
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Gerenciamento de Crises e Mediação de Conflitos Internos
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Capítulo 1 Gerenciamento de Crises Condominiais
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Gerenciamento de Crises e Mediação de Conflitos Internos
FONTE: A autora.
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Capítulo 1 Gerenciamento de Crises Condominiais
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Gerenciamento de Crises e Mediação de Conflitos Internos
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Capítulo 1 Gerenciamento de Crises Condominiais
Você já viu até aqui que as crises são invitáveis, fazem parte
de nossas vidas e do cotidiano de qualquer sistema organizacional.
Constatamos: ocorrerá nos condomínios. Considerando o quão
complexo é o sistema condominial, você precisa estar atento para
quando o imprevisto ocorre e a crise se instala, pois já compreende
a interrelação que ocorre neste sistema. Em uma interrelação que
foge do controle, os danos podem tomar um vulto impressionante
em instantes. Compreender estes fenômenos é fundamental para
diagnosticar o momento certo de agir o mais rapidamente possível,
identificar a origem, contê-la e resolver com o menor dano possível.
Agora veremos a que tipos de imprevistos, crises e catástrofes um
condomínio está sujeito.
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Gerenciamento de Crises e Mediação de Conflitos Internos
FONTE: <https://sprinklerbrasil.org.br/imprensa/noticias-de-incendios-
estruturais-aumentam-437-em-2020/> Acesso em: 31 jul. 2021.
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Capítulo 1 Gerenciamento de Crises Condominiais
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Gerenciamento de Crises e Mediação de Conflitos Internos
elevador-despenca-com-sete-pessoas-e-deixa-feridos-em-
gravata-213630. Acesso em: 30 jul. 2021.
• Novas imagens mostram briga entre vizinhos de condomínio,
que terminou com a morte de jovem de 29 anos: https://
g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/noticia/2021/03/04/novas-
imagens-mostram-briga-entre-vizinhos-de-condominio-que-
terminou-com-morte-de-jovem-de-29-anos.ghtml. Acesso em: 30
jul. 2021.
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Capítulo 1 Gerenciamento de Crises Condominiais
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Gerenciamento de Crises e Mediação de Conflitos Internos
• Eventos climáticos.
• Acidentes (dos mais diversos).
• Crises Financeiras.
• Crises na Gestão.
• Crise por vazamento de dados.
• Crises em função de relacionamento entre vizinhos (conflitos).
• Desmoronamentos e desabamentos.
• Crises provocadas por danos estruturais.
• Explosões.
• Incêndios.
• Inundações.
• Queda de árvores.
• Queda e falta de energia.
• Falta de água.
• Assaltos e invasões.
• Crises por agentes biológicos (novo vírus e contágio).
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Capítulo 1 Gerenciamento de Crises Condominiais
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Gerenciamento de Crises e Mediação de Conflitos Internos
Você precisa ter um olhar sobre todos estes impactos na hora de elaborar
seu plano e ter estratégias para a contenção de cada um deles. O que veremos
mais adiante.
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Capítulo 1 Gerenciamento de Crises Condominiais
3 FASES DO GERENCIAMENTO DE
UMA CRISE
Gerenciar crises é estabelecer planos, processos e procedimentos com o
objetivo de minimizar os impactos o mais rápido possível. É preciso agir rápido e
de maneira mais assertiva possível, já que a improvisação nesse momento pode
gerar mais danos e perdas. Por isso, é muito importante haver um planejamento
prévio, detalhado, muito bem elaborado, previamente treinado e comunicado.
Pensar na situação de crise e seus possíveis impactos em momentos de calmaria
é a melhor e mais importante decisão entre tantas decisões que precisarão ser
tomadas.
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Gerenciamento de Crises e Mediação de Conflitos Internos
http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2016/01/chuva-
causa-transtornos-e-derruba-telhado-de-shopping-em-porto-alegre.
html
https://gauchazh.clicrbs.com.br/porto-alegre/noticia/2017/02/
depois-do-temporal-de-janeiro-de-2016-o-que-mudou-em-porto-
alegre-9713143.html. Acesso em: 18 nov. 2021.
FONTE: <http://www.sbgc.org.br/blog/desafios-e-gerenciamento-
de-crise-reflexoes-pos-covid-19>. Acesso em: 30 jul. 2021.
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Capítulo 1 Gerenciamento de Crises Condominiais
FONTE: A autora.
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Gerenciamento de Crises e Mediação de Conflitos Internos
FONTE: <https://www.grupomfmbrasil.com.br/post/ciclo-pdca-uma-ferramenta-
imprescind%C3%ADvel-para-o-seu-projeto>. Acesso em: 30 jul. 2021.
Outra ferramenta que será muito útil na criação dos seus planos é o 5W2H.
O 5W2H ajudará a definir: o que fazer, por que fazer algo, quem executará
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Capítulo 1 Gerenciamento de Crises Condominiais
determinada ação, onde será realizada a ação, quando dever ser executada e
como será executada (Figura 5). Em um passo a passo mais detalhado, é possível
mensurar quanto e qual o valor de investimento necessários para a execução da
ação. Trata-se de um plano de ação (Figura 6).
FONTE: <https://blog.tangerino.com.br/5w2h-na-gestao-
de-pessoas/>. Acesso em: 30 jul. 2021.
FONTE: A autora.
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Gerenciamento de Crises e Mediação de Conflitos Internos
FONTE: <https://www.itepconsultoria.com/procedimento-operacional-
padrao-como-implementar-na-sua-empresa/?gclid=Cj0KCQjw6ZOIBhDdA
RIsAMf8YyGbnSmx-08T7YYXpFBCa_-XKl4R0sMy9Yhrq1AHXZOjJzAtJW-
P1gEAaAqzfEALw_wcB>. Acesso em: 31 jul. 2021.
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Capítulo 1 Gerenciamento de Crises Condominiais
FONTE: <https://www.laboneconsultoria.com.br/procedimento-
operacional-padrao/>. Acesso em: 31 jul. 2021.
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Gerenciamento de Crises e Mediação de Conflitos Internos
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Capítulo 1 Gerenciamento de Crises Condominiais
Contingência:
Fonte: <https://languages.oup.com/google-dictionary-pt/>.
Acesso em: 31 jul. 2021.
Contingência
• possibilidade
• eventualidade
• casualidade
• possibilidade
• acaso
• condicionalidade
• probabilidade
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Gerenciamento de Crises e Mediação de Conflitos Internos
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Capítulo 1 Gerenciamento de Crises Condominiais
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Gerenciamento de Crises e Mediação de Conflitos Internos
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Capítulo 1 Gerenciamento de Crises Condominiais
Identifique
Analise
FONTE: A autora.
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Gerenciamento de Crises e Mediação de Conflitos Internos
FONTE: A autora
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Capítulo 1 Gerenciamento de Crises Condominiais
Alguns gestores acham útil criar uma lista das dez piores coisas que podem ocor-
rer no condomínio e o que eles fariam nestas situações. Use esta ferramenta para
registrar sua própria lista. Você também pode solicitar que todos os membros do
Comitê de Crise desenvolvam uma lista, proporcionando um brainstorming de
situações de crise.
Situação O que eu farei/nós faremos com isso
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FONTE: Adaptado de Harvard ManageMentor sobre Gestão de Crise
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Capítulo 1 Gerenciamento de Crises Condominiais
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Gerenciamento de Crises e Mediação de Conflitos Internos
FONTE: A autora.
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Capítulo 1 Gerenciamento de Crises Condominiais
• Prepare o treinamento.
• Organize todas as informações necessárias para serem repassadas aos
envolvidos.
• Apresente as informações.
• Cheque os equipamentos e locais onde se encontram.
• Treine na prática a utilização de equipamentos, evacuação do prédio.
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Gerenciamento de Crises e Mediação de Conflitos Internos
4 A CONSTRUÇÃO DE UM MANUAL
PARA O GERENCIAMENTO DE
CRISES INTERNAS
Estamos finalizando este mergulho em situações que nunca gostaríamos de
enfrentar, mas precisamos estar preparados, ter as ferramentas certas e envolver
as pessoas. De nada adiantará realizar todos os processos para o Gerenciamento
de Crises, se ele não estiver organizado, for comunicado e disponibilizado
para todos. O objetivo principal de um Manual de Gerenciamento de Crise é a
organização de todas as ações, alinhamento das informações, comunicação
e estar disponível ao maior número de pessoas possível. Ele precisa ser lido,
estudado e reavaliado com frequência.
• Capa.
• Introdução.
• Nome dos Membros do Comitê de Crise.
• Os Mapas Críticos.
• Os Planos de Resposta e Gestão de Crise.
• Todos os telefones de contatos dos membros do comitê de crise,
coordenadores de ação, parceiros e fornecedores.
• Data de elaboração e atualização.
• Visto do Comitê de Crise.
Seguindo todos os passos que vimos até agora você está preparado,
tecnicamente, para enfrentar as crises, mas ainda é preciso estar emocionalmente
fortalecido para liderar nessas situações, é o que veremos no último capítulo
deste livro.
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Capítulo 1 Gerenciamento de Crises Condominiais
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Vimos, neste capítulo, o quanto as crises são inevitáveis, apesar de serem
eventos que podem ou não ocorrer e estarmos lidando com o incerto, temos
uma certeza: é preciso estar preparado. Essa preparação, para um Gestor de
Propriedade/Síndico, não é algo tão simples, pois requer conhecimentos técnicos,
tempo e envolvimento de muitas pessoas. Requer habilidades cognitivas, que
é capacidade de usar seu lado racional e analítico; requer habilidades sociais,
que é a habilidade de se relacionar com as pessoas; e envolvê-las na busca por
este objetivo, que é a prevenção do pior e de preservar vidas e patrimônios e
requer, principalmente, suas habilidades emocionais, sua própria capacidade de
lidar com seus medos, dúvidas, incertezas e o desconhecido. Por isso, veremos
estes aspectos no Capítulo 3 deste livro, em que vamos tratar da Liderança e
Resiliência, tão necessárias para enfrentar crises e, ainda, gerir conflitos.
O ato de gerenciar uma crise exige muito. Muita energia, muita calma, muito
planejamento e alinhamento. Todo Gestor de Propriedade/Síndico vive com a
sombra do que pode ocorrer em sua ausência, naquele domingo de manhã ou
durante a madrugada. O receio de receber um telefonema, uma mensagem e
ter que sair para lidar com o imprevisto, que finalmente chega. Por isso, trabalhe
muito proativamente para que elas não ocorram. Se ocorrerem, fique tranquilo,
você se preparou para esta situação, tem um plano e pessoas para apoiá-lo nesta
situação. O Gerenciamento de Riscos já é metade do caminho, mas é necessário
percorrer o caminho inteiro.
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Gerenciamento de Crises e Mediação de Conflitos Internos
REFERÊNCIAS
CORREA, C. DUARTE, D. BRAGA, G. C. A Fragilidade das estatísticas de
incêndios estruturais no Brasil. Revista Brasileira de Saúde e Segurança no
Trabalho. Patos, v. 1, n. 1, p. 44-49, 2018. Disponível em: https://periodicos.ifpb.
edu.br/index.php/rebrast/article/viewFile/1642/950. Acesso em: 18 nov. 2021.
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Capítulo 1 Gerenciamento de Crises Condominiais
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Gerenciamento de Crises e Mediação de Conflitos Internos
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C APÍTULO 2
Mediação de Conflitos Internos
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Capítulo 2 Mediação de Conflitos Internos
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
Já dizia Aristóteles (384 a.C- 322 a.C), o Homem é um ser Social. Precisamos
um dos outros para nos sentirmos plenos, para evoluirmos como comunidade
e sociedade. Sozinho, o homem não seria nada, sequer sobreviveria. Temos a
necessidade do outro, em vários aspectos da nossa vida, ainda mais na vida
moderna, em que não caçamos, não construímos nossas casas, não produzimos
nosso alimento e nossa roupa. Sem o outro, sequer reproduziríamos.
No capítulo 1, concluímos que crises são uma certeza na vida. Diante disso,
outra certeza que temos é de que, se há grupos humanos, há conflitos. Mais
um grande desafio para você, Gestor/Síndico: a capacidade de compreender,
prevenir e lidar com os diferentes tipos de conflitos que fazem parte do cotidiano
condominial. A importância de atuar preventivamente, intervir e gerenciar na hora
que for necessário, para que o conflito não resulte em uma grande crise. É ser o
agente de pacificação social neste ambiente, defendendo uma Cultura de Paz.
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Gerenciamento de Crises e Mediação de Conflitos Internos
2 COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL
Inicialmente, convido você a uma breve análise sobre a evolução da
comunicação humana. Fundamental no desenvolvimento da humanidade, foi
a partir da comunicação que conseguimos chegar aonde estamos. Graças
à comunicação, organizamo-nos como sociedade e evoluímos. Falar de
comunicação é passar por várias ciências, de uma forma ampla e multidisciplinar,
devido a sua importância. A comunicação é parte da história da humanidade que,
assim como ela, também evoluiu. Seu estudo está contemplado na antropologia,
sociologia, cristianismo, campo das ciências sociais, ciências humanas,
linguística, história, literatura, a biologia, psicologia e a tecnologia, tendo esta
última causado um grande impacto na comunicação da humana nos dias atuais.
FONTE: <https://medium.com/@jhonattanalmeida35/evolu%C3%A7%C3%A3o-
da-comunica%C3%A7%C3%A3o-aea6817d6a92>. Acesso em: 6 ago. 2021.
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Capítulo 2 Mediação de Conflitos Internos
FONTE: <https://falauniversidades.com.br/a-importancia-da-pintura-rupestre-
para-o-desenvolvimento-humano/>. Acesso em: 6 ago. 2021.
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Gerenciamento de Crises e Mediação de Conflitos Internos
2.1 COMUNICAÇÃO
A comunicação consiste na ação de transmitir uma mensagem, e,
eventualmente, receber outra de volta, em que a informação transmitida a partir
do conteúdo. Comunicação vem do latim communicare, que significa tornar
comum, compartilhar, trocar opiniões, associar e conferenciar. Na prática,
comunicação é tornar uma AÇÃO COMUM = COMUNICAÇÃO. Utilizamos da
comunicação para compartilhar ideias, sentimentos, necessidades, emoções,
informações e conteúdos. Dessa forma, compreende-se algumas das percepções
da comunicação:
Você pode estar pensando: “Sim, comunicar é falar! Comunicar bem é falar
bem! É falar sobre o que sentimos, o que pensamos, transmitir o que sabemos?”.
No entanto, não é bem assim. A comunicação é um processo de interação, e,
como um processo, envolve etapas/eventos e todas essas etapas precisam ser
bem “executadas”, para que a comunicação realmente seja efetiva, pois existem
vários riscos para que ela não atinja o seu objetivo, e não seja compreendida.
Comunicação é definida por Lewandowski (1982, p. 66) como o “entendimento
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Capítulo 2 Mediação de Conflitos Internos
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Gerenciamento de Crises e Mediação de Conflitos Internos
3 O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
Nesta seção, apresentaremos como funciona o processo de comunicação,
descrevendo as etapas do processo, os agentes envolvidos nele e alguns tipos de
comunicação que podem ocorrer e causar ruídos. A Figura 3 a seguir esquematiza
o processo de comunicação e seus agentes.
FONTE: <https://www.researchgate.net/figure/figura-1-Elementos-
no-processo-de-comunicacao-Fonte-KOTLER-ARMSTRONG-
1993-p-289_fig1_321282006>. Acesso em: 7 ago. 2021.
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Capítulo 2 Mediação de Conflitos Internos
FONTE: A autora.
Por exemplo: alguém com uma postura corporal tensa, retraída e ofegante,
dizer/gritar: “ESTÁ TUDO BEM!” Você vai concluir que está tudo bem? Não, você
vai concluir o que toda a comunicação passou. Esta é uma incongruência entre a
comunicação verbal, da comunicação não verbal, o que veremos a seguir.
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Gerenciamento de Crises e Mediação de Conflitos Internos
FONTE: <https://books.google.com.br/books/about/O_Corpo_Fala.html?id=-zCFDgAAQ
BAJ&printsec=frontcover&source=kp_read_button&redir_esc=y#v=onepage&q&f=false>
Acesso em: 30 ago. 2021.
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Capítulo 2 Mediação de Conflitos Internos
Exemplo de CNV:
- Boa noite, vizinho. Sei que você está recebendo alguns amigos (observação
do fato, sem julgar), estou ouvindo sua música do meu quarto e ficando
preocupado (sentimento), pois preciso acordar cedo amanhã (necessidade). Você
poderia diminuir o volume da música e das conversas? (pedido)
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Gerenciamento de Crises e Mediação de Conflitos Internos
3.4 – PLANEJAMENTO DE
COMUNICAÇÃO
Quando você comunica algo, o maior objetivo é a conexão e o engajamento
de seus interlocutores (receptores da mensagem). Seja com os moradores,
no cumprimento das regras, validar suas ideias, apresentar seus resultados;
com os colaboradores, para o cumprimento das tarefas; com fornecedores, na
especificação de um serviço. Você precisa ser claro e objetivo, se fazer entender e
alcançar seu objetivo. Você se conecta e comunica com diversos públicos e, para
cada um deles, deve ter uma abordagem clara e efetiva, que traga de maneira
mais ágil o resultado esperado da comunicação.
ATENÇÃO! Muitas vezes você precisará ser criativo para que sua mensagem
chegue de maneira atraente e chame a atenção do seu interlocutor.
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Capítulo 2 Mediação de Conflitos Internos
FIGURA 6 – ESCUTA
FONTE: <https://br.pinterest.com/alelmrocha/media%C3%A7%C3%A3o-
de-conflitos/>. Acesso em: 13 ago. 2021.
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Gerenciamento de Crises e Mediação de Conflitos Internos
4 OS PRINCIPAIS CAUSADORES
E A DINÂMICA DOS CONFLITOS
INTERNOS EM CONDOMÍNIOS
Pense nos diversos grupos ao qual você pertence: família, trabalho, escola,
amigos e o condomínio. Lembra-se como se dão estas relações no cotidiano?
Como as pessoas convivem, se comunicam e interagem? Existe harmonia o
tempo todo? Todos pensam da mesma forma? Em todos estes grupos, existe
interrelação das partes, ou seja, o que um faz, de certa forma, acaba interferindo
no outro. Concluímos que, onde existem grupos humanos, existem conflitos, é
uma consequência das relações interdependentes. Viver em coletividade é um
dos grandes desafios da modernidade, lidar com as diferenças de cultura, hábitos,
rotinas, ideias, pensamentos, valores, histórias, onde o pensamento, o desejo e a
necessidade se um excluem a do outro, se torna algo tão desafiador que nenhuma
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Capítulo 2 Mediação de Conflitos Internos
FIGURA 7 – CONFLITOS
FONTE: <http://www.idebrasil.com.br/blog/3-dicas-chave-para-
gestao-de-conflitos-na-empresa/> Acesso em: 12 ago. 2021.
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Gerenciamento de Crises e Mediação de Conflitos Internos
NÍVEIS DE CONFLITOS
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Capítulo 2 Mediação de Conflitos Internos
FIGURA 8 – CONFLITO/BRIGA
FONTE: <https://pixabay.com/pt/photos/argumento-conflito-
controv%c3%a9rsia-238529/>. Acesso em: 14 ago. 2021.
Para Lewicki et al. (2001 p. 29-30), existem elementos que contribuem para a
imagem destrutiva dos conflitos. São elas:
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Vamos analisar este contexto e perceber qual a responsabilidade dele diante dos
Conflitos Internos nos Condomínios.
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Onde a empatia precisa ser em uma potência mais elevada, isso nem sempre
ocorre. E, na convivência, um conflito não resolvido pode elevar a potência do
próximo e a situação mais desoladora da qual o gestor vai se deparar, é que,
para se afastar de um conflito não resolvido, uma das partes se muda, pelo
insustentável da situação. Chega-se ao ponto de uma pessoa desistir do que um
dia foi um sonho e vira pesadelo, então uma das partes “bate em retirada”. Triste
e frustrante finalização de um conflito, por incapacidades de flexibilização, diálogo
e disponibilidade para a convivência de uma das partes ou ambas.
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Capítulo 2 Mediação de Conflitos Internos
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Capítulo 2 Mediação de Conflitos Internos
A partir do momento em que uma das partes, basta uma, colocar-se em uma
posição rígida em relação a situação, não flexibilizando ou não cedendo, o conflito
permanece instalado. Quando apenas um deseja satisfazer suas necessidades
neste ambiente (que tem como finalidade principal proporcionar a todos a
satisfação de suas necessidades, não priorizando ou diferenciando um morador
do outro), quando um não considerar o outro, o que pode ocorrer é cairmos na
inação, em que apenas um, para não continuar o conflito, acaba abrindo mão
de seus interesses (que podem até estar ligado à sua saúde emocional e sua
qualidade de vida) e prefere se calar, ou se retirar. Ou, ainda, ficamos com a
Concessão de um dos lados, alguém abre mão de seus interesses em benefício
ao outro. Em ambas as situações não há acordo e, consequentemente,
insatisfação de uma das partes. Para o Síndico, que pela etimologia da palavra,
que vem do grego Sýndcos e representa o “patrocinador da justiça”, parece ser
injusto o encaminhamento.
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Gerenciamento de Crises e Mediação de Conflitos Internos
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Capítulo 2 Mediação de Conflitos Internos
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Gerenciamento de Crises e Mediação de Conflitos Internos
5.1 MEDIAÇÃO
A mediação em conflitos é a situação em que uma terceira pessoa, isenta do
conflito participa com o intuito de mediar o diálogo e a negociação entre as partes,
em busca da conciliação/acordo. Para mediar um conflito, é preciso ter habilidades
e conhecimento no assunto. Não se trata apenas de uma conversa baseada no
senso comum. Muszat (2008) aborda a importância de se ter conhecimento de
vários saberes transversais que se fazem presentes no momento da mediação,
entre eles a psicologia, sociologia, filosofia e teoria da comunicação. Pressupõe
um planejamento e ainda a aplicação de passos ordenados no tempo, pois está
baseada em regras e procedimentos preestabelecidos, ainda que se esteja
preparado para lidar com a complexidade e as várias realidades do objeto do
conflito.
FONTE: <https://martamendesresende.jusbrasil.com.br/artigos/672521517/
conheca-a-mediacao>. Acesso em: 2 ago. 2021.
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Capítulo 2 Mediação de Conflitos Internos
posição caso você resolva assumir a postura de um mediador. Se você sentir que
as possibilidades se esgotaram, que você não possui as habilidades necessárias
ou, ainda, que sua capacidade de imparcialidade estiver comprometida, que é
considerada uma das maiores e mais significativas qualidades do terceiro/
mediador (MUSKAT, 2008), não hesite em chamar auxílio externo e profissional
na condução da situação de mediação.
5.2 ARBITRAGEM
A arbitragem é o meio em que uma terceira pessoa, após cada uma das
partes apresentarem sua posição ao árbitro que, de acordo com as regras
preestabelecidas por ele, acaba tomando a decisão. “No seu desenrolar, o árbitro
tanto pode optar pela solução proposta por um dos participantes, como pode ele
mesmo propor uma solução completamente diferente, ou, ainda, chegar a um
meio-termo entre as propostas dos lados envolvidos” (MARTINELLI; ALMEIDA,
2014, p.75).
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Gerenciamento de Crises e Mediação de Conflitos Internos
6 O GESTOR NO PAPEL DE
MEDIADOR
Você é o terceiro elemento e vai mediar uma situação. Vamos abordar,
agora, a mediação com você na condução do processo com base no Método
Integrativo na aplicação da mediação dos conflitos. “O método permite, na
prática, aos sujeitos envolvidos resolver suas questões de maneira inclusiva e
justa” (MUSZKAT, 2008, p. 76).
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Capítulo 2 Mediação de Conflitos Internos
facilita o primeiro encontro em conjunto das partes, que deverá ocorrer quando
você sentir que as partes estão preparadas (podem ocorrer mais de uma reunião/
encontro com as partes individualmente). Você pode atuar sozinho ou chamar
algum membro da direção para auxiliar na mediação. É importante esclarecer
que não interessa à mediação saber com quem está a razão, e sim solucionar o
problema.
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Gerenciamento de Crises e Mediação de Conflitos Internos
1 - Estudo de caso
Moradora do andar térreo, ao longo dos anos criou o hábito de
colocar muitos vasos com plantas no hall de entrada no prédio e,
também, plantou a grama e fez um jardim que fica abaixo de sua
janela. Você assume a Gestão do Condomínio e dentro do seu
planejamento, consta a manutenção do jardim a cada 15 dias, o
que não era feito pelas gestões anteriores. Quando o jardineiro
contratado chega e começa a executar o serviço e novos
plantios a moradora começa a gritar com o prestador, proibindo-o
de retirar a grama, renovar o jardim e retirar os vasos do hall,
argumentando que ela investiu do seu dinheiro para plantar e
colocar os vasos no hall. O prestador lhe chama na cena. Como
você agiria no momento? Ela não deseja que se faça o jardim e
pede ressarcimento dos valores investidos.
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Capítulo 2 Mediação de Conflitos Internos
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
A convivência humana não tem sido fácil, há muito tempo, para a humanidade.
Guerras, conflitos e disputas sempre fizeram parte da nossa história. Com o tempo,
a globalização estimulou a competição em vez da colaboração, a individualidade
em vez da coletividade e o senso de comunidade, em que desejos individuais e
urgentes precisam ser satisfeitos, em que a pressa e os tempos líquidos tornam
tudo muito volátil e sem bases.
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Gerenciamento de Crises e Mediação de Conflitos Internos
intervir nos conflitos para que não se transformarem em crises. Invista nas suas
relações interpessoais, dedique-se às pessoas, apure sua escuta e, também,
saiba lidar com seus próprios conflitos.
REFERÊNCIAS
BAUMAN, Z. Modernidade Líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.
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C APÍTULO 3
O Papel da Liderança na Gestão
de Crises e Conflitos
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Capítulo 3 O Papel da Liderança na Gestão
de Crises e Conflitos
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
Qual a característica fundamental que liga nossos dois temas anteriormente
abordados? Gestão de Crises e a Gestão dos Conflitos, dois grandes desafios
que a Gestão de Propriedades coletivas/condomínios requer fundamentalmente?
Liderança. Assim como todas as atividades que envolvem a condução de uma
coletividade/grupo. Uma liderança que olhe para o futuro, que seja capaz de
conduzir a todos aos resultados esperados, que inspire, comunique, envolva,
enxergue caminhos e conduza a coletividade rumo ao porto mais seguro.
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2 A LIDERANÇA DO SÍNDICO
Vamos considerar dois perfis: o perfil de Gestor de Propriedades Urbanas
e o Gestor condominial, na atividade de gerenciamento da rotina, da operação
e dos processos no dia a dia condominial; e o perfil do Síndico, que possui
suas funções atribuídas pela legislação e para o exercício e desenvolvimento
destas atribuições, assume a função de gestão da propriedade/condomínio, e o
papel de ser um gestor, ser estratégico e uma liderança que foi escolhida como
representante da coletividade.
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Capítulo 3 O Papel da Liderança na Gestão
de Crises e Conflitos
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Gerenciamento de Crises e Mediação de Conflitos Internos
Nesse sentido, de nada adiantará você ter planos de ação, plano de gestão
de riscos, plano de gerenciamento de crises, planos de resposta, planejamento
anual para atender a todas as necessidades previstas e todo o conhecimento
técnico da área, se não houver liderança. Você gerencia processos e lidera
pessoas em busca dos resultados que visem um bem maior que seja além do seu
interesse individual. Liderança é atitude e relacionamento.
FIGURA 2 – PRIMATAS
FONTE: <https://www.portaldosanimais.com.br/informacoes/
exemplos-de-primatas/>. Acesso em: 24 ago. 2021.
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Capítulo 3 O Papel da Liderança na Gestão
de Crises e Conflitos
O segundo fator que opera para que nossa sociedade precise de líderes,
conforme Gardner (1995, p. 23), descende também de nossa origem primata, e é
a tendência a imitar.
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FIGURA 3 – LÍDER
FONTE: <https://pixabay.com/pt/illustrations/principal-equipe-de-
neg%c3%b3cios-3580742/> Acesso em: 24 ago. 2021.
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Capítulo 3 O Papel da Liderança na Gestão
de Crises e Conflitos
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Gerenciamento de Crises e Mediação de Conflitos Internos
líder é obcecado com o que é melhor para os outros, não para si mesmo.
Quando nasce um líder? Ele nasce pronto? Existem traços que determinem
a liderança? São traços inerentes à sua personalidade? Ou ela é aprendida?
Pode ser desenvolvida?
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Capítulo 3 O Papel da Liderança na Gestão
de Crises e Conflitos
que existiam traços que faziam o indivíduo ser um líder como, fatores físicos
(altura, peso, aparência física, idade), habilidades (comunicação, fluência verbal,
inteligência, formação, conhecimento), aspectos da personalidade (inteligência
emocional, extrovertido, introvertido, autoconfiança, dominância), que se
percebiam estes traços desde a infância, aquele líder na escola, nas brincadeiras,
aquele que tinha atitudes que influenciam o seu grupo de alguma forma.
Autocrático
Democrático
Laissez-fairer – (Liberal)
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Gerenciamento de Crises e Mediação de Conflitos Internos
FONTE: <https://startupcreator.com.br/blog/lideranca-
situacional/>. Acesso em: 24 ago. 2021
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Capítulo 3 O Papel da Liderança na Gestão
de Crises e Conflitos
pode nem ser percebido como uma liderança, o que também pode frustrar as
expectativas da “audiência” que escolheu seu líder e deseja a representatividade
atuante dele. Diante da complexidade das interrelações, deixar simplesmente as
coisas acontecerem não é a melhor alternativa.
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Gerenciamento de Crises e Mediação de Conflitos Internos
FONTE: <https://rodrigorenno.com/artigos/lideranca-transacional-
e-transformacional/> Acesso em: 24 ago. 2021.
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Capítulo 3 O Papel da Liderança na Gestão
de Crises e Conflitos
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Gerenciamento de Crises e Mediação de Conflitos Internos
3 AS COMPETÊNCIAS
FUNDAMENTAIS DO GESTOR DE
PROPRIEDADES/SÍNDICO
Para ser um profissional de excelência, é preciso competência. Quando
pensamos em alguém competente, com desempenho superior, pensamos
em alguém com atribuições e características capazes de desempenhar com
excelência seu papel.
Se você tem recursos para ser um competente psicólogo, pode não ter
recursos necessários e ser um incompetente ao ter que realizar um fluxo de caixa
ou um balancete contábil, pois não possui os conhecimentos e nem a habilidade
para isso, mas, na área em que decidimos atuar, precisamos ter competências
para tal. É diferente de você ser um psicólogo que resolve se atuar em Gestão de
Propriedades, você precisa adquirir as competências que a função exige, portanto,
precisa buscar o desenvolvimento de sua competência na área em questão.
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Capítulo 3 O Papel da Liderança na Gestão
de Crises e Conflitos
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Gerenciamento de Crises e Mediação de Conflitos Internos
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FONTE: <https://blog.cohros.com.br/gestao-de-competencias-
as-tres-dimensoes/>. Acesso em: 30 ago. 2021.
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Gerenciamento de Crises e Mediação de Conflitos Internos
FONTE: <https://www.sabedoriapolitica.com.br/products/interdisciplinaridade-
e-transdisciplinaridade/>. Acesso em: 18 nov. 2021.
FONTE: A autora
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Capítulo 3 O Papel da Liderança na Gestão
de Crises e Conflitos
FONTE: A autora.
Vamos abordar cada uma dessas habilidades e atitudes, para que você as
identifique e busque o seu desenvolvimento contínuo, aprimorando cada vez mais
sua capacidade de liderança enquanto gestor.
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FONTE: A autora
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Gerenciamento de Crises e Mediação de Conflitos Internos
FONTE: <https://criatividade.wordpress.com/2007/02/10/o-
processo-criativo/>. Acesso em: 30 ago. 2021.
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Capítulo 3 O Papel da Liderança na Gestão
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FONTE: <https://revendedor.club/etica-profissional-o-
que-e-codigos/>. Acesso em: 30 ago. 2021.
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Gerenciamento de Crises e Mediação de Conflitos Internos
( 1 ) Foco no resultado
( 2 )Visão Estratégica
( 3 ) Inteligência Emocional
( 4 ) Ética
( 5 ) Pensamento Crítico
4 A CONSTRUÇÃO DA RESILIÊNCIA
COMO DIFERENCIAL PARA ATUAR
EM SITUAÇÕES DE CRISES E
CONFLITOS
As constantes transformações, as mudanças, o estresse característico dos
dias atuais, as demandas operacionais e relacionais que englobam o contexto
condominial e de propriedades coletivas, além de aptidão fundamental para lidar
com as situações de crises e gerenciar os conflitos, requer do Gestor/Síndico
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Capítulo 3 O Papel da Liderança na Gestão
de Crises e Conflitos
FIGURA 14 – RESILIÊNCIA
FONTE: <https://br.mundopsicologos.com/artigos/o-que-faco-para-
me-tornar-mais-resiliente>. Acesso em: 2 ago. 2021.
FONTE: A autora
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Capítulo 3 O Papel da Liderança na Gestão
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FONTE: A autora
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Capítulo 3 O Papel da Liderança na Gestão
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É parte da Inteligên-
cia emocional. Esteja
atento para recon-
hecer suas emoções
e estados emocionais,
Regular a intensidade de os sinais que seu cor-
suas emoções frente as po dá. E dos outros
mais diversas situações. também.
Sendo capaz de recon-
hecer e gerenciá-las em Ao reconhecer e
AUTORREGULAÇÃO
tempo, mantendo a as- aceitá-las, você pode
sertividade em relação ao decidir o que fazer
manejo de suas emoções. com elas e, de ma-
Aquele conhecido contar neira, mais racional,
até 10, 100, 1.000. tomar atitudes mais
assertivas. Para isto
você precisa: auto-
conhecimento, autor-
responsabilidade e
atenção plena.
Questione: quais as
razões concretas para
você pensar o que
pensa? Isso é real-
mente verdade? Vou
Perceber quando tem
deixar este pensa-
pensamentos que não aju-
mento controlar minha
AUTODIÁLOGO (positivo) dam, conseguir desafiá-los
vida?
e transformar em pensa-
mentos que ajudam. Crie frases para desa-
fiar seus pensamentos
e substituí-los por
pensamentos mais
poderosos.
Participe de grupos
Cultivar valores altruístas,
voluntários, ajude, co-
benevolentes, de com-
VALORES labore e construa um
paixão, colaboração e soli-
mundo melhor. Isso
dariedade.
cria resiliência.
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FONTE: A autora
FIGURA 18 – EM FRENTE
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5 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Influenciar é preciso. Na atividade que você escolheu para desenvolver,
saiba que muitos desafios aparecerão e é preciso estar preparado. Ser o líder de
uma comunidade exige muito e todos estarão de olho em seu comportamento e
na sua conduta. Lidere pelo exemplo, expresse em seu comportamento a conduta
mais assertiva possível.
Sua função é de poder, porém você precisa ter autoridade. Poder porque
lhe foi instituída a função de representante de uma coletividade, na qualidade
de síndico e a autoridade é a habilidade de influenciar que você buscará
constantemente desenvolver, para poder conduzir a mesma coletividade em
busca dos objetivos coletivos, sobrepondo-se a todo e qualquer objetivo ou
interesse individual.
REFERÊNCIAS
BARBOSA, G. (Org.) Resiliência: Desenvolvendo e ampliando o tema no Brasil.
São Paulo: SOBRARE, 2014.
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