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COMPORTAMENTAL
SIMONE DE BARROS
São Paulo
2017
SIMONE DE BARROS
São Paulo
2017
Fica autorizada a reprodução e divulgação deste trabalho, desde que citada a fonte.
Barros, Simone
39 f. + CD-ROM
BANCA EXAMINADORA
Parecer: ____________________________________________________________
Prof. _____________________________________________________
Parecer: ____________________________________________________________
Prof. _____________________________________________________
Agradeço primeiramente aos meus pais, João e Alzira, pelo amor, incentivo e apoio
incondicional em todos os momentos de minha vida.
Aos meus irmãos, Helenice, Paula e Sérgio, pela motivação, força e auxílio. Vocês
são a minha inspiração!!
Ao meu filho Eduardo que, mesmo distante, continua sendo o motivo da minha luta
para me tornar uma pessoa cada vez melhor.
Aos coordenadores, Eliana Melcher Martins e Élcio Martins e todo o corpo docente,
em especial à orientadora Renata Trigeirinho Alarcon e Supervisora Lourdes Gurian,
por todo conhecimento e orientação oferecidos.
RESUMO
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 9
2 OBJETIVO.............................................................................................................. 12
3 METODOLOGIA..................................................................................................... 13
4 RESULTADOS ....................................................................................................... 14
5 DISCUSSÃO .......................................................................................................... 33
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVO
3 METODOLOGIA
O estudo foi realizado por meio de revisão bibliográfica de artigos obtidos nas
bases de dados Scielo, Bireme, Pubmed, Medline e outros encontrados no Google
Acadêmico, assim como periódicos e livros referentes ao assunto.
Foram utilizadas as palavras-chave Dismorfofobia, Transtorno Dismórfico
Corporal, Imagem Corporal, Terapia Cognitivo-Comportamental e suas
correspondentes em inglês, Dysmorphophobia, Body Dysmorphic Disorder, Body
Image e Cognitive Behavioral Therapy.
Critérios de Inclusão: trabalhos referentes ao Transtorno Dismórfico Corporal
e sobre a abordagem da TCC no quadro clínico do mesmo.
Critérios de Exclusão: trabalhos relativos a outras abordagens ou focados no
subtipo muscular conhecido como Vigorexia.
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4 RESULTADOS
4.1 – Histórico
utilizado pelo médico psiquiatra italiano Enrico Marselli. Derivado da palavra grega
dysmorphia, o termo fazia referência ao medo da feiura, especificamente na face
(BONFIM et al., 2016).
Em 1903, o psiquiatra francês Pierre Janet faz menção a Dismorfofobia,
utilizando-se do termo l’obsessionde la honte du corps, que significa “obsessão de
vergonha do corpo”. Posteriormente, em 1909, o psiquiatra alemão Emil Kraeplin,
considerando essa condição como uma neurose compulsiva, a denomina como
Dysmorphophobic Syndrome e pesquisadores japoneses, de shubo-kyofy
(CONRADO, 2009).
O caso mais famoso de TDC foi descrito em 1918 por Freud e,
subsequentemente, por Brunswick. O “Homem dos Lobos”, assim denominado por
Freud, apresentava uma extrema preocupação com o nariz (BDDF [on line]).
Em 1970, no primeiro artigo sobre Dismorfofobia publicado em inglês, esta foi
descrita não como medo de tornar-se feio, como a etimologia da palavra sugere,
mas sim como “uma convicção irracional de ter se tornado anormal, acompanhada
do temor da reação das outras pessoas” (SILVA et al., 2013).
Por um longo período, a Dismorfofobia foi considerada sintoma de doenças
psiquiátricas tais como Esquizofrenia, Transtornos de Humor ou Personalidade. Em
1980, somente quase um século após a descrição oferecida por Marselli, é que foi
inserida no Manual de Diagnóstico e Estatística das Desordens Mentais (DSM-III)
como Transtorno Somatoforme Atípico, sem nenhum critério diagnóstico (BDDF [on
line]).
No ano de 1987, o sufixo fobia foi eliminado e o transtorno passou a ser
denominado Body Dysmorphic Disorder, recebendo critérios diagnósticos e
classificado como um transtorno somatoforme (AMERICAN PSYCHIATRIC
ASSOCIATION - APA, 1987).
Atualmente o TDC não é mais classificado como uma das manifestações dos
Transtornos Somatoformes, mas sim como uma manifestação do espectro do
Transtorno Obsessivo Compulsivo, devido aos pensamentos e comportamentos
compulsivos presentes (BONFIM et al., 2016).
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4.6 – Etiologia
4.6.3 – Neuroquímica
4.6.4 – Fisiopatologia
4.7 – Prevalência
4.9 – Comorbidades
De acordo com Greenberg et al. (on line), para que o paciente receba
tratamento adequado e tenha a possibilidade de melhoria, é importante que o TDC
não seja erroneamente diagnosticado como qualquer dos transtornos abaixo:
- Transtorno Obsessivo Compulsivo: quando as preocupações e
comportamentos repetitivos focam somente na aparência, TDC deve ser
diagnosticado;
- Transtornos Alimentares: quando um indivíduo de peso normal preocupa-se
com o peso ou em ser gordo e não se encaixa nos critérios diagnósticos para um
transtorno alimentar, TDC deve ser diagnosticado. Entretanto, preocupações com o
peso podem ocorrer no TDC. Em caso e comorbidade, ambos devem ser tratados;
- Transtorno de Ansiedade de Doença: os indivíduos com TDC não se
preocupam em ter ou adquirir uma doença grave e não apresentam níveis
particularmente elevados de somatização;
- Transtorno Depressivo Maior: diferentemente do Transtorno Depressivo
Maior, o TDC é caracterizado por uma proeminente preocupação com a aparência e
comportamentos repetitivos em excesso. Porém, o Transtorno Depressivo Maior e
os sintomas depressivos parecem ser secundários ao sofrimento e ao prejuízo
causado por esse transtorno;
- Transtorno de Ansiedade: ansiedade social e evitação estão presentes nas
fobias sociais, agorafobia e transtorno de personalidade evitativa, porém no TDC são
ocasionados pela vergonha e constrangimento em relação ás falhas percebidas na
aparência;
- Tricotilomania e Dermatilomania (skin picking): quando a remoção de pêlos
ou o ato de causar ou agravar lesões na própria pele tiver como intenção melhorar
os defeitos percebidos na aparência, TDC deve ser diagnosticado;
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4.12 – Tratamento
5- DISCUSSÃO
6- CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FEUSNER, J.; WINOGRAD, A.; SAXENA, S. Beyond the Mirror: treating Body
Dysmorphic Disorder. Current Psychiatry, New Jersey, v. 4, n. 10, p. 69-82. Oct.
2005.
FEUSNER, J. D. et al. What causes BDD: research findings and a proposed model,
Psychiatric Annals, New York, v. 40, n. 7, p. 349-355, Jul. 2010b.
LAI, T. M.; LI, W.; FEUSNER, J. The Neurobiology of Body Dysmorphic Disorder [on
line] Disponível em: <bdd.iocdf.org/professionals/neurobiology-of-bdd/> Acesso em:
17 JUL. 2017.
PHILLIPS, K. A. Diagnosis and Clinical Assessment in BDD [on line]. Disponível em:
<https://bdd.iocdf.org/about-bdd/how-is-bdd-treated/> Acesso em 28 ago. 2017.
ANEXO
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