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RESUMO
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
Para efetivação desse estudo foi realizada uma revisão da literatura, utilizando para
tanto, livros, revistas e periódicos científicos dos bancos de dados SCIELO, MEDLINE e
LILACS,com o objetivo deverificar algumas pesquisasque têm sido realizadas e como os
diversos pesquisadores têm se posicionado acerca do tema. Os termos pesquisados foram:
Terapia Cognitivo-Comportamental, Transtorno Obsessivo-Compulsivo. A triagem dos
artigos foi realizada através da leitura dos resumos e a seleção foi apartir dos quemais
poderiam contribuir para a temática em estudo.Foram triados no total 35 artigos, no período
entre 10 de outubro de 2012 e20de fevereiro de 2013, dos quais 25 foram citados no presente
trabalho.
A TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL
1. Catastrofização – Pensar que o pior de uma situação irá acontecer, sem levar em
consideração a possibilidade de outros desfechos.
2. Raciocínio emocional – Presumir que sentimentos são fatos. Pensar que algo é verdadeiro
porque tem uma emoção muito forte a respeito. Deixar os sentimentos guiarem a
interpretação da realidade.
3. Polarização (pensamento tudo-ou-nada, dicotômico) – Ver a situação em duas categorias
apenas, mutualmente exclusivas, em vez de um continuum. Perceber eventos ou pessoas
em termos absolutos.
4. Abstração seletiva (visão em túnel, filtro mental, filtro negativo) – Um aspecto de uma
situação complexa é o foco da atenção, enquanto outros aspectos relevantes da situação
são ignorados.
5. Adivinhação – Prever o futuro. Antecipar problemas que talvez não venham a existir.
Expectativas negativas estabelecidas como fatos.
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6. Leitura mental – Presumir, sem evidências, que sabe o que os outros estão pensando,
desconsiderando outras hipóteses possíveis.
7. Rotulação – Colocar um rótulo global, rígido em si mesmo, numa pessoa, ou situação, em
vez de rotular a situação ou o comportamento específico.
8. Desqualificação do positivo – Experiências positivas e qualidades que conflituam com a
visão negativa são desvalorizadas porque ‘não contam’ ou são triviais.
9. Minimização e maximização – Características e experiências positivas em si mesmo, no
outro ou nas situações são minimizadas enquanto o negativo é maximizado.
10. Personalização – Assumir a culpa ou responsabilidade por acontecimentos negativos,
falhando em ver que outras pessoas e fatores também estão envolvidos nos
acontecimentos.
11. Hipergeneralização – Perceber num evento específico um padrão universal. Uma
característica específica numa situação específica é avaliada como acontecendo em todas
as situações.
12. Imperativos (‘deveria’ e ‘tenho que’) – Interpretar eventos em termos de como as coisas
deveriam ser, em vez de simplesmente considerar como as coisas são.
13. Vitimização – Considerar-se injustiçado ou não entendido. A fonte dos sentimentos
negativos é algo ou alguém, havendo recusa ou dificuldade de se responsabilizar pelos
próprios sentimentos ou comportamentos.
14. Questionalização (E se?) –Focar o evento naquilo que poderia ter sido e não foi. Culpar-se
pelas escolhas do passado e questionar-se por escolhas futuras.
Além dos pensamentos automáticos, o modelo cognitivo é formado por crenças, que
de acordo com Beck et al., (1993 apud SAFFI et al, 2008), são pensamentos ‘tão
fundamentais e profundos que as pessoas frequentemente não os articulam, sequer para si
mesmas’. As crenças são formadas por meio da interação com o mundo e com outras pessoas,
ou seja, pela educação que se recebe e pelos modelos que se aprendem (BECK et al., 1993
apud SAFFI et al, 2008).
Em um nível intermediário de cognições encontramos as crenças subjacentes, que são
constituídas de pressupostos e regras que governam a relação do indivíduo no mundo (LIMA
et al,. 2004).
A TCC utiliza-se de procedimentos que visam à identificação de pensamentos
distorcidos para posterior confrontação com a realidade, ou seja, procurar alterar o sistema de
crenças disfuncionais que se encontram subjacentes a essas cognições (YANO, 2003).
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Segundo Cade (2001), atualmente, estudos mostram que essa abordagem abrange
amplos aspectos dos problemas humanos e patologias psiquiátricas, como o tratamento da dor
crônica, hipertensão arterial, cefaleias, fobias, transtorno do pânico, reabilitação
neuropsicológica, etc.
O TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO
Psicoeducação
Questionamento Socrático
Segundo Salkovskiset al,. (1998 apud KNAPP, 2004), uma das formas de mudar uma
interpretação errônea (de um sintoma, situação ou pensamento) é assessorar a pessoa a
construir e testar uma explicação alternativa coerente, menos ameaçadora e aflitiva,
modificando a forma como o paciente interpreta a ocorrência e o conteúdo dos pensamentos e
impulsos intrusivos e levando-o a encará-los de forma mais realística. Isso pode ser feito pelo
terapeuta ao propor e sugerir a testagem de explicações alternativas.
Ainda de acordo com Salkovskiset al,. (1998 apud KNAPP, 2004):
Há duas teorias alternativas para explicar o que ocorre:
1) Teoria A: Você está de fato contaminado e precisa se lavar porque podecontaminar sua
família e ser responsável por doenças e, quem sabe, pelamorte de familiares.
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2) Teoria B: Você é uma pessoa muito sensível a medos de sercontaminado e reage a esses
medos de uma forma que compromete suavida: fazendo um excesso de lavagens seguidas.
Automonitoramento
De acordo com Leahy (1996, apud KNAPP, 2004) a intervenção terapêutica mais
simples e menos intrusiva é o automonitoramento.
O automonitoramento pode trazer uma série de informações ao paciente e ao
terapeuta: 1) como o tempo é usado, 2) variações do humor associadas com emoções e
pensamentos; além disso, traz os efeitos benéficos de: 3) aumentar a consciência do paciente
sobre o que está fazendo, pensando, sentindo, e 4) esse aumento da consciência pode ampliar
o autocontrole do paciente (LEAHY 1996, apud KNAPP, 2004).
Modelação
Experimentos comportamentais
CONCLUSÃO
ABSTRACT
Anxiety disorders are among the most prevalent mental illnesses today. Among these is the
obsessive-compulsive disorder, which affects about 2.5% of the general population. It is
considered a severe mental disorder because its symptoms usually begin in late adolescence,
being rare start after age 40. People with this disorder have significant losses in many aspects,
especially in social and family relationships and occupational performance. The aim of this
review is to identify and present some of the cognitive-behavioral techniques most often used
to treat Obsessive-Compulsive Disorder. This literature review was performed by searching in
books, magazines and journals collected in electronic databases as SCIELO, MEDLINE and
LILACS. A Cognitive-behavioral therapy is an benefic approach for the treatment of
obsessive-compulsive disorder by using techniques that work in correcting the dysfunctional
thoughts and beliefs, as well as behavioral techniques that provide changes in repetitive
behaviors or compulsions patient.
REFERÊNCIAS
BECK, J.S.; Terapia cognitiva: teoria e prática. Porto Alegre: Artes médicas, 1997.
CORDIOLI, A.V. Psicoterapias: abordagens atuais. 3. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.
LIMA, M. S.; KNAPP, P.; BLAYA, C.; QUARANTINI, L. C.; OLIVEIRA, I. R.; LIMA,
P.A.S.D. Depressão. In: Terapia cognitivo-comportamental na prática psiquiátrica. Porto
Alegre: Artmed, 2004.
RANGÉ, B.; SOUSA, C. R. Terapia Cognitiva. In: Psicoterapias: abordagens atuais. 3. Ed.
Porto Alegre: Artmed, 2008.
SILVA, A.B.B.; Mentes ansiosas: medo e ansiedade além dos limites. Rio de Janeiro:
objetiva, 2012.
YANO, Y.; Meyer, S.B.; Tung, T.C. Modelos de tratamento para o transtorno do pânico.
Revista Estudos de Psicologia V. 20, N° 3, p. 125-134, Set/Dez, 2003.