Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
TERAPIA COGNITIVO-
COMPORTAMENTAL PARA
DEPRESSÃO E TRANSTORNOS
DO HUMOR
2
pensamentos mais funcionais, que possibilitem uma visão mais realista, mais
adaptativa, e uma melhora, tanto no humor quanto do transtorno.
3
2.1 Níveis de cognição
4
desenvolvimento da depressão. Metaforicamente, podemos dizer que a crença
central funcionaria como uma espécie de lente para ver o mundo. Ou seja, a
pessoa tende a focalizar informações que confirmam suas crenças, não levando
em conta elementos contrários a elas. Por exemplo, uma pessoa deprimida pode
ter a crença central de que não é capaz de realizar suas metas, procurando,
assim, confirmar essa ideia através da seleção de informações que a levem ao
fracasso.
Esses conteúdos são construídos desde a infância, através de
experiências e de um processo de aprendizado contínuo. Vale destacar que
experiências rotineiras, e também aquelas com alto potencial traumático, ambas
influenciam na formação das crenças centrais. Entre elas podemos citar
desamparo, desamor e desvalor.
2.1.4 Esquemas
5
2.2 Tríade cognitiva
7
Intermediárias: reestruturação cognitiva, técnicas cognitivas e
comportamentais.
Finais: prevenção a recaída, término de tratamento.
3.1 Avaliação
9
sendo útil para organizar essas informações sob a ótica do modelo cognitivo,
norteando também as técnicas e intervenções a serem utilizadas.
Muitos autores descrevem a conceitualização como o coração, o
elemento vital da TCC, devido à sua extrema importância.
A conceitualização cognitiva (formulação de caso, enquadre cognitivo do
caso ou conceituação de caso) funciona como um mapa que orienta o trabalho a
ser realizado com o cliente (Beck, 1997).
Para que uma conceitualização cognitiva seja considerada eficaz, deve-se
investigar determinados aspectos com seu cliente, tais como: diagnóstico clínico,
história pregressa, problemas atuais enfrentados pelo cliente, juntamente com os
fatores estressores precipitantes, suas predisposições genéticas e familiares,
seus pensamentos automáticos, suas crenças intermediárias e centrais (Knapp,
2004).
10
5.1 Características do terapeuta
11
REFERÊNCIAS
_____. Thinking and Depression: II theory and therapy. Arch Gen Psychiatry,
1964.
BECK, A.T et al. Cognitive Therapy of Depression. New York: Guilford Press;
1979.
12
KNAPP, P. Terapia Cognitivo-Comportamental na Prática Psiquiátrica. Porto
Alegre: Artmed, 2004.
13