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1. Introdução 4
1.6 Diagnóstico 10
1.7 Objetivos 11
Objetivo geral 11
3. Conclusões 14
4. Referências 15
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1. Introdução
as duas abordagens teriam a mesma origem, mas diferem em alguns aspectos. A terapia
comportamental não inclui em seus estudos e abordagem conceitos do cognitivismo, ela
analisa somente ações manifestas. Já a TCC busca integrar os construtos mentais e
técnicas cognitivas com as técnicas comportamentais, considerando que os pensamentos
são elementos importantes e determinantes para os padrões de comportamento e de
ação (BECK, 2013).
conhecido, grande parte dos indivíduos acometidos por esse transtorno desconhecem
que se trata de um problema de saúde sério e que tem abordagens específicas para seu
tratamento e por conta da vergonha e o isolamento ligado ao problema acaba evitando a
busca por ajuda.
Os sintomas do TOC acabam por ser muitos incapacitantes na vida dos indivíduos
portadores, eles acabam perdendo várias horas do dia fazendo os rituais, acabam não
querendo se relacionar com outras pessoas por medo de serem julgados. É nesse
sentido, de ajudar essas pessoas a terem uma vida melhor, que entram as terapias e os
diferentes tipos de abordagem.
diferença entre as estruturas branca e cinzenta do cérebro, favoreceram para que alguns
estudos, os quais revelaram aumento do volume do córtex e redução da substância
branca. E também alterações nos núcleos caudados, redução das amígdalas, do corpo
estriatal e redução órbito-frontal. (Rocha e col, 2001)
Os avanços neurocientíficos evidenciam as perturbações em função do córtex
orbitofrontal presentes em diferentes psicopatologias. A desregulação principalmente da
região posterior do córtex está envolvida no na expressão emocional desregulada no
distúrbio psíquico, como a ansiedade.
Embora alguns estudos sugiram alterações anatômicas no transtorno, outros
estudos que utilizaram métodos semelhantes, não replicaram os resultados. O que abre
espaço para contestação. (Torrado e Ouakinin, 2015)
1.6 Diagnóstico
O diagnóstico médico de um distúrbio mental é um processo complexo que
conecta comportamentos físicos e psicológicos de um indivíduo a um distúrbio e envolve
vários fatores biológicos, psicológicos e sociais (HEMMINGS, 2018). Sendo assim, no
presente trabalho, vamos discutir como profissionais da saúde mental chegam ao
diagnóstico de TOC em um paciente e quais comportamentos podem ser conectados ao
TOC.
Ainda segundo Hemmings (2018), o diagnóstico clínico só é feito depois de um
processo de avaliação que inclui observação e interpretação do comportamento de um
indivíduo além de uma discussão com ele. O autor separa a avaliação de uma condição
de saúde mental em quatro estágios: examinação física, entrevista clínica, testes
psicológicos e avaliação comportamental.
Ao diagnosticar o TOC, é importante ter em mente que os seus principais
sintomas, que são pensamento intrusivo e comportamentos compulsivos, estão presentes
em diversas outras patologias (CORDIOLI, 2013). Esse aspecto dificulta o diagnóstico,
por conta disso, é importante para o diagnóstico distinguir o TOC de transtornos
psiquiátricos com sintomas semelhantes, principalmente problemas neurológicos que
envolvem a obsessão e a compulsão.
Sintomas OC podem ocorrer por diversos fatores tanto neurológicos quanto
psiquiátricos. Em sua obra, Cordioli, 2013 cita algumas principais patologias que
possuem sintomas semelhantes ao TOC e como diferenciá-los. Segundo o autor, o TOC
tem sintomas específicos não presentes em outras patologias como por exemplo:
pensamentos intrusivos envolvendo ameaças, medo e ansiedade precedendo as
compulsões e os sintomas geralmente são egocêntricos.
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1.7 Objetivos
Objetivo geral
Apresentar a definição do Transtorno Obsessivo Compulsivo, explicar suas
causas, as formas de tratamento que apresentam mais eficácia e como a Terapia
Comportamental pode ajudar um paciente com o TOC.
Objetivos Específicos
- Explicar o que seria a terapia comportamental
- Analisar a contribuição da terapia comportamental para o tratamento do TOC.
- Identificar e explicar conceitos importantes para o entendimento desse transtorno.
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p. 522).
Sousa (2017), propõe que essa análise de contingências deve ser feita juntamente com o
paciente. O terapeuta identifica o que acontece antes (situação) e depois (consequência) do
comportamento (resposta), fazendo com que ambos observem o que está mantendo o
comportamento inadequado. Está técnica trás autonomia ao paciente, ele conseguirá prever,
controlar e modificar seu próprio comportamento.
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3. Conclusões
Os transtornos são alterações no funcionamento da mente, essas alterações vão
interferir no comportamento da pessoa, seja no meio familiar, social, pessoal, no trabalho,
nos estudos, enfim na vida como um todo. Os transtornos existentes e caracterizados
hoje em dia podem ser de ordem mental ou psicológica, eles podem comprometer o
humor, o raciocínio e o comportamento, como é o caso do Transtorno Obsessivo
Compulsivo, mais conhecido como o TOC.
O TOC é caracterizado pela presença de obsessões e compulsões, ou até mesmo
os dois agindo juntos. É um transtorno que acomete 1 em cada 50 pessoas.
Preocupações, comportamentos repetitivos e punitivos são alguns dos sintomas mais
comuns, que podem gerar um desconforto e até mesmo sofrimento para a pessoa
portadora. É erroneamente taxado como “mania”, a mania seria um comportamento
repetitivo ocasionado por crenças e superstições, já o TOC é a mania que não realizada
gera um sintoma físico ou psicológico que acaba incapacitando o indivíduo. Estudos
apontam que certas origens para esse transtorno podem ser de causa neurológica, ou
seja, com algumas disfunções no nosso cérebro.
Esse transtorno acomete muitas pessoas e chega a ser incapacitante em alguns
casos. Sendo assim, foi estudado por diversas abordagens, como é o caso da análise do
comportamento, uma abordagem desenvolvida por B. F. Skinner, que põe como estudo o
comportamento humano, assim como suas interações com o ambiente.
Podemos concluir então, que o tratamento do TOC com a análise de
comportamento é bastante eficaz. A análise do comportamento vai tratar o paciente com
TOC observando e identificando as variáveis que fizeram o comportamento se instalar.
Ao identificá-las é possível propor comportamentos diferentes. Essa identificação é feita
juntamente com o paciente, trazendo assim autonomia para ele, o indivíduo vai ser o
responsável pela sua cura ou atenuação dos sintomas.
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4. Referências
ARAÚJO, Álvaro Cabral; NETO, Francisco Lotufo. A nova classificação americana para
os transtornos mentais–o DSM-5. Revista brasileira de terapia comportamental e
cognitiva, v. 16, n. 1, p. 67-82, 2014.
BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi.
Psicologia. Saraiva Educação SA, 2019.
SKINNER, B.F. Ciência e comportamento humano. (4 ed.), São Paulo: Martins Fontes,
1978.