O documento discute a abordagem comportamental analítica versus a psicopatologia no estudo e tratamento de transtornos mentais. A abordagem comportamental analítica foca nos fatores ambientais e experiências de vida que influenciam o comportamento, enquanto a psicopatologia prioriza aspectos internos do indivíduo. O documento também critica o manual de diagnósticos por sua descrição topográfica dos transtornos, excluindo suas causas.
O documento discute a abordagem comportamental analítica versus a psicopatologia no estudo e tratamento de transtornos mentais. A abordagem comportamental analítica foca nos fatores ambientais e experiências de vida que influenciam o comportamento, enquanto a psicopatologia prioriza aspectos internos do indivíduo. O documento também critica o manual de diagnósticos por sua descrição topográfica dos transtornos, excluindo suas causas.
O documento discute a abordagem comportamental analítica versus a psicopatologia no estudo e tratamento de transtornos mentais. A abordagem comportamental analítica foca nos fatores ambientais e experiências de vida que influenciam o comportamento, enquanto a psicopatologia prioriza aspectos internos do indivíduo. O documento também critica o manual de diagnósticos por sua descrição topográfica dos transtornos, excluindo suas causas.
A disciplina da medicina, psiquiatria e psicologia responsável pelo estudo dos
transtornos e suas classificações, denomina-se ‘’Psicopatologia’’ é através dela que estruturamos um comportamento inadaptável para um ambiente, assim como sua estrutura característica, limitações comportamentais. Desse modo, é possível obter diagnósticos e tratamentos eficazes para um transtorno, desequilíbrio mental, perturbações. Por sua vez, esse estudo nos possibilita conhecer a variedade de transtornos e suas multi causalidades, nota-se portanto, uma linha divisória no que diz respeito as questões citadas acima, as abordagens dentro da psicologia, ferramenta escolhida e exclusiva do psicólogo permite linhas de reflexões e formas diferentes no modo de tratar e enxergar a doença mental, frente a essa diversão de ideias, pensemos sobre a analítico comportamental e sua visão patológica. Como se observa, essa abordagem possui uma base behaviorista, onde aceita e entende as causas do comportamento patológico, no entanto, ela adota uma forma funcional e visível do comportamento para justifica-lo, enquanto a psicopatologia tem no seu cerne o interno do indivíduo, a analítica prioriza o comportamento e origens visíveis, tais como o que aconteceu com o sujeito, quais eventos o afetou e influenciou, já que o sujeito é produto do meio no qual está inserido, por exemplo, os motivos que levou a agir de determinada maneira. A crítica feita ao manual de diagnósticos é a sua descrição topográfica, excluindo as causas do transtorno, sua ciência se resume a um padrão de comportamento, uma vez que esse método é insuficiente para coletar informações. Assim, transtornos como ansiedade, transtorno bipolar se classificam em informações patológicas, por outro lado, o analista do comportamento foca sua atenção em identificar, analisar e mudar a circunstância do paciente, o fator desencadeante, a condução da intervenção é verificar as contingências e explicar os comportamentos. O conhecimento behaviorista é baseado nos princípios de Darwin, pela teoria da seleção natural, tal concepção defende a ideia de que os organismos que sobrevivem são aqueles que adquirem as características necessárias de adaptabilidade. Essa análise trabalha com o comportamento em três linhas, dividindo em filogênese, ontogênese e cultura. No raciocínio ontogenético e cultura o comportamento é aprendido ainda que o indivíduo não tenha sido exposto diretamente ao estímulo, por meio da modelagem, reforço. Portanto, quando o comportamento foi construído durante sua história de vida nem sempre ele será patológico. As pessoas respondem as regras que produzem consequências, a reação do sujeito referente a regra a partir da sua experiência de vida constrói sua própria regra, por meio dos reforços sejam ele positivo ou negativos, seja ela a auto regra. Somado a isso, o papel do analista é avaliar o contexto e comportamento no qual foi testado.