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Análise do comportamento

A disciplina da medicina, psiquiatria e psicologia responsável pelo estudo dos


transtornos e suas classificações, denomina-se ‘’Psicopatologia’’ é através dela
que estruturamos um comportamento inadaptável para um ambiente, assim
como sua estrutura característica, limitações comportamentais. Desse modo, é
possível obter diagnósticos e tratamentos eficazes para um transtorno,
desequilíbrio mental, perturbações. Por sua vez, esse estudo nos possibilita
conhecer a variedade de transtornos e suas multi causalidades, nota-se
portanto, uma linha divisória no que diz respeito as questões citadas acima, as
abordagens dentro da psicologia, ferramenta escolhida e exclusiva do
psicólogo permite linhas de reflexões e formas diferentes no modo de tratar e
enxergar a doença mental, frente a essa diversão de ideias, pensemos sobre a
analítico comportamental e sua visão patológica.
Como se observa, essa abordagem possui uma base behaviorista, onde aceita
e entende as causas do comportamento patológico, no entanto, ela adota uma
forma funcional e visível do comportamento para justifica-lo, enquanto a
psicopatologia tem no seu cerne o interno do indivíduo, a analítica prioriza o
comportamento e origens visíveis, tais como o que aconteceu com o sujeito,
quais eventos o afetou e influenciou, já que o sujeito é produto do meio no qual
está inserido, por exemplo, os motivos que levou a agir de determinada
maneira.
A crítica feita ao manual de diagnósticos é a sua descrição topográfica,
excluindo as causas do transtorno, sua ciência se resume a um padrão de
comportamento, uma vez que esse método é insuficiente para coletar
informações. Assim, transtornos como ansiedade, transtorno bipolar se
classificam em informações patológicas, por outro lado, o analista do
comportamento foca sua atenção em identificar, analisar e mudar a
circunstância do paciente, o fator desencadeante, a condução da intervenção é
verificar as contingências e explicar os comportamentos.
O conhecimento behaviorista é baseado nos princípios de Darwin, pela teoria
da seleção natural, tal concepção defende a ideia de que os organismos que
sobrevivem são aqueles que adquirem as características necessárias de
adaptabilidade. Essa análise trabalha com o comportamento em três linhas,
dividindo em filogênese, ontogênese e cultura.
No raciocínio ontogenético e cultura o comportamento é aprendido ainda que o
indivíduo não tenha sido exposto diretamente ao estímulo, por meio da
modelagem, reforço. Portanto, quando o comportamento foi construído durante
sua história de vida nem sempre ele será patológico. As pessoas respondem
as regras que produzem consequências, a reação do sujeito referente a regra a
partir da sua experiência de vida constrói sua própria regra, por meio dos
reforços sejam ele positivo ou negativos, seja ela a auto regra. Somado a isso,
o papel do analista é avaliar o contexto e comportamento no qual foi testado.

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