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Psicoterapia Cognitivo-Comportamental:
Histórico e Fundamentos
Guia da Prática Clínica em TCC NÃO ULTRAPASSE A
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Sarah Moretti | Psicologia

Situação Problema
Imagine que você só recebeu a foto da esquerda ou da direita,
com base nesse material, você ficaria bem informado sobre
a situação?

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Fonte: http://sanar.link/S8nS6

Para se ter um conhecimento real, é necessário conhecer o

contexto em que os eventos ocorreram, qual foi o seu
desenvolvimento e a sua situação atual.
Psicoterapia Cognitivo-Comportamental:
Histórico e Fundamentos

A Psicologia, em comparação com outras áreas de estudo, é

bastante jovem. Surgiu em 1879, quando Wilhelm Wundt
fundou o primeiro laboratório científico da Universidade de
Leipzig, na Alemanha. A Terapia Cognitivo-Comportamental é
ainda mais jovem.

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Fonte: http://sanar.link/8SHv2
 O Contexto

01 03
Insatisfações com o
As ideias e teses de modelo
A psicologia se Freud floresciam, Na década de 50, comportamental e
desvincula do com suas palestras surge o psicodinâmico.
caráter clínico e se e seminários, behaviorismo, que é Crescente interesse
desloca para um porém, sem a teoria pelos aspectos
campo subjetivo. mensuração de comportamental. cognitivos. NÃO ULTRAPASSE A
resultados. Revolução ÁREA DO PROFESSOR
cognitiva.

02 04
Um Pouco sobre o Behaviorismo

Surgiu na Grã-Bretanha e nos E.U.A.

Seus princípios foram inicialmente desenvolvidos através do
trabalho com cobaias em laboratório e foram posteriormente
testados em humanos.
Este modelo elege o comportamento publicamente observável
como objeto de estudo da psicologia e, atua com o propósito de
instituir a psicologia como uma ciência objetiva e mensurável.
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Fonte: http://sanar.link/ka1sZ
Pioneiros da TCC
No desenvolvimento da TCC estão o psicólogo clínico Albert
Ellis e o psiquiatra Aaron Beck. Ambos iniciaram como
psicanalistas, mas acabaram rejeitando a teoria freudiana.
Ellis, na década de 60, enfatizou o papel dos pensamentos e das
crenças como causa de problemas psicológicos. Para ele, as
pessoas muitas vezes ficam angustiadas por pensar
irracionalmente; e muitos problemas poderiam ser
solucionados ao ensinar o paciente a pensar de modo racional.
O modelo proposto por Ellis é a Terapia Racional Emotiva
Comportamental – TREC, que teve a contribuição inicial de NÃO ULTRAPASSE A
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Beck para o desenvolvimento da TREC na área da depressão.

Fonte: http://sanar.link/TyKIM
A Terapia Cognitivo-Comportamental - TCC foi desenvolvida por
Aaron Beck na Universidade da Pensilvânia na década de 60. Ele
observou que pessoas deprimidas têm padrões cognitivos
distorcidos que se originam das crenças básicas que influenciam
a forma de perceber e interpretar as experiências.

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Fonte: Própria Autora

“A terapia cognitivo-comportamental foi a
primeira forma de psicoterapia testada
com os critérios mais rigorosos (por
exemplo, ensaios clínicos randomizados e
comparador ativo) da estrutura baseada
em evidências usada no campo da saúde
(por exemplo, semelhante para aqueles
usados no caso de
farmacoterapia). Portanto, foi a primeira
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psicoterapia amplamente identificada ÁREA DO PROFESSOR
como baseada em evidências na maioria
das diretrizes clínicas [...]”

“Levando em consideração o número de

publicações/estudos, programas
acadêmicos e/ou profissionais em prática,
a terapia cognitivo-comportamental (TCC)
é indiscutivelmente o padrão ouro no
campo da psicoterapia.”
A TCC compõe-se de inúmeras técnicas e métodos,
desenvolvidos a partir das contribuições de clínicos e
pesquisadores do mundo todo. Dentre eles, Joseph Wolpe,
Arnold Lazarus, Arthur Freeman, Christine Padesky, Paul
Salkovskis, Judith Beck, entre outros.

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Embora existam diferenças de ÁREA DO PROFESSOR
técnicas e terminologias
usadas nas escolas de TCC,
todos os métodos da TCC
utilizam 2 tipos de
estratégias: estratégias
cognitivas e as
estratégias comportamentais.
Terapia Cognitivo-Comportamental

Engloba conceitos e técnicas das terapias cognitivas e das

terapias comportamentais.

Cognitivo - conjunto de processos mentais

Comportamental - hábitos e ações

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Fonte: http://sanar.link/dSqIU
Mãos à Obra
Vamos reforçar sua perspectiva sobre a importância de conhecer
o contexto de um evento ou informação. Esse refinamento em
sua capacidade de análise é válido não apenas para
contextualizar as informações gerais, mas também para
aprimorar sua visão no setting terapêutico e sua habilidade de
coleta de dados. Veja a foto abaixo e anote o que você pensaria se
visse apenas a foto superior ou apenas a inferior. Se quiser, mostre
esta imagem para seus amigos cobrindo uma parte e veja o que
eles respondem!
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Fonte: http://sanar.link/k3IeC
Referências

Básica:

Barbosa, A. de Sá; Terroso, L. B. & Argimon, I. I. de L. (2014). Epistemologia

da terapia cognitivo-comportamental: casamento, amizade ou separação
entre as teorias?. Boletim - Academia Paulista de Psicologia, 34(86), pp:
63-79. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/bapp/v34n86/a06.pdf

Edelman, S. (2014). Basta pensar diferente: como a ciência pode ajudar

você a ver o mundo por novos olhos. São Paulo: Editora Fundamento
Educacional.
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Knapp, P. & Beck, A.T. (2008). Fundamentos, modelos conceituais, ÁREA DO PROFESSOR
aplicações e pesquisa da terapia cognitiva. Rev Bras Psiquiatria, 30 (Supl II),
pp: 554-564. Disponível em:
https://www.scielo.br/pdf/rbp/v30s2/a02v30s2.pdf

Rangé, B. P.; Falcone, E.M.O.; Sardinha, A. (2007). História e panorama atual

das terapias cognitivas no Brasil. Revista brasileira de terapias cognitivas, 3,
n3. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rbtc/v3n2/v3n2a06.pdf
 
Referências

Complementar:

Freeman, A. & Dattilio, F. M. (1998). Introdução à terapia cognitiva. In: Dattilio.

F. M. & Freeman, A. (Ed.). Compreendendo a terapia cognitiva. Campinas,
SP: Psy.

Hofmann, S. G. (2014). Introdução à terapia cognitivo-comportamental

contemporânea. Porto Alegre: Artmed.

Neufeld, C. B.; e Cols. (2011). Bases Epistemológicas da Psicologia Cognitiva

NÃO ULTRAPASSE A
Experimental. Psicologia: Teoria e Pesquisa, Vol. 27 n. 1, pp. 103-112. Disponível
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em: https://www.scielo.br/pdf/ptp/v27n1/a13v27n1.pdf

Sternberg, R. J. (2008). Psicologia cognitiva. Porto Alegre: Artmed.

Thoma, N.; Pilecki, B.; & McKay, D. (2015). Contemporary Cognitive Behavior
Therapy: A Review of Theory, History, and Evidence. Psychodynamic
psychiatry, 43(3), 423–461. https://doi.org/10.1521/pdps.2015.43.3.423.

Wright, J. H., Basco, M. R. & Thase, M. E. (2008). Aprendendo a terapia

cognitivo-comportamental. Um guia ilustrado. Porto Alegre: Artmed.
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