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PSICOLOGIA E ÉTICA
Atividades de Revisão
Bibliografia ....................................................................................44
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Capítulo 1: Histórico e noções gerais de psicologia
O que é Psicologia?
Qualquer pessoa que queira ingressar na área da saúde precisa conhecer as pessoas e
antes de tudo, a si próprias. Não está você ingressando nesta carreira porque se interessa
pelas pessoas e deseja auxiliá-las quando estão doentes?
Todos nós usamos o que poderia ser chamado de psicologia de senso comum em
nosso cotidiano. Observamos e tentamos explicar o nosso próprio comportamento e o dos
outros. Tentamos predizer quem fará o que, quando e de que maneira. E muitas vezes
sustentamos opiniões sobre como adquirir controle sobre a vida (Ex: o melhor método para
criar filhos, fazer amigos, impressionar as pessoas e 4 dominar a cólera). Entretanto, uma
psicologia construída a partir de observações casuais tem algumas fraquezas críticas.
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publicamente. Tentam obedecer aos princípios científicos. Esforçam-se, por exemplo, por
escudar seu trabalho contra suas distorções pessoais e conservar-se de espírito aberto.
PSICÓLOGOS E PSIQUIATRAS
História da Psicologia
A psicologia em ate meados do século XIX era confundida com a filosofia, pois
foram os filósofos Sócrates, Platão e Aristóteles deram o pontapé inicial na instigante
investigação da alma humana.
Para Sócrates (469/ 399 a C.) a principal característica do ser humano era a razão –
aspecto que permitiria ao homem deixar de ser um animal irracional.
Platão (427/ 347 a C.) – discípulo de Sócrates, conclui que o lugar da razão no corpo
humano era a cabeça, representando fisicamente a psique, e a medula tria como função a
ligação entre mente e corpo.
Santo Agostinho
Era cristã
René Descartes (1649) filósofo francês – publica Paixões da Alma, reafirmando a separação
entre corpo e mente.
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Psicologia Moderna surgiu quando a Psicologia se distanciou da filosofia, pois os
comportamentos observáveis passaram a fazer parte da investigação científica em
laboratórios com o objetivo de se controlar o comportamento humano. Nesse sentido, os
teóricos objetivam suas ações na tentativa construir um corpo teórico consistente, buscando
o reconhecimento, enfim, da Psicologia como ciência.
1) Behaviorismo
O Behaviorismo afirma que a única fonte de dados sobre o ser humano era o seu
comportamento, o que as pessoas faziam e o que diziam. Esta concepção valorizou os
experimentos com animais, cujo comportamento mais simples facilita a investigação e
possibilita conclusões transponíveis para seres humanos.O condicionamento era a base para
explicar toda a aprendizagem.
Surgiu nos EUA com John Watson (1878/1958). Foi conhecida pela teoria S-R, ou
seja, para cada resposta comportamental existe um estímulo. Esta teoria também conhecida
como teoria de estímulo-resposta foi criada por John Watson numa época em que dominava
a filosofia e o estudo do consciente. Ele defendia que a psicologia se deve limitar ao estudo
dos comportamentos observáveis, portanto um dado estímulo pode ser a causa de
determinada resposta e essa mesma pode ser precedida deste.
Ou seja, nossos pensamentos são muito mais a forma com que interpretamos um fato do
que o fato em si.
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4) Psicanálise
Consciente
É somente uma pequena parte da mente, inclui tudo do que estamos cientes em um dado
momento.
Pré-consciente
Estritamente falando, o pré-consciente é uma parte do inconsciente, mas uma parte que
pode tornar-se consciente com facilidade .(EX: ruas que morou, alimentos prediletos, seu
segundo nome etc..)
Inconsciente
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Material que foi excluído da consciência, censurado e reprimido. Este material não é
esquecido ou perdido, mas não lhe é permitido ser lembrado. O pensamento ou a memória
ainda afetam a consciência, mas apenas indiretamente.
São elas:
Psicologia Experimental
Psicologia da Personalidade
Psicologia Clínica
Psicologia do Desenvolvimento
Psicologia Organizacional
Psicologia da Educação
Psicologia da Aprendizagem
Psicologia Esportiva
Psicologia Forense
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Capítulo 2: Noções de Psicopatologia
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Como as classificações dos transtornos mentais é complexa, salientaremos uma das principais
estruturas dentro da psicopatologia: a neurose,.
Neurose
A pessoa neurótica reconhece que está doente, embora não possa associar seus sintomas com um
conflito emocional óbvio. Ele permanece em contato com a realidade. Pode continuar a adaptar-se
socialmente porque a pessoa neurótica não gosta da realidade que vive, mas se adapta a ela da sua
maneira. O neurótico sofre de reminiscências, quer dizer, o que ele passou no passado, ele sofre no
presente, atualiza no presente, o que significa um sofrimento inútil.
Como exemplos de distúrbios neuróticos temos a:
-Neurose Obsessiva-Compulsiva
-Neurose Histérica
-Neurose Fóbica / Síndrome Do Pânico
-Neurose Hipocondríaca
Neurose obsessiva-compulsiva
A pessoa com personalidade obsessiva é excessivamente asseada, pontual e de confiança. Ela
costuma conferir tudo o que faz muitas vezes (rituais). Não gosta de mudança e fica contrariada com
qualquer alteração em sua rotina. Tem atividades compulsivas, como por exemplo: gastar dinheiro demais
ou ser muito avarento, comer demais e ser obeso, ser muito organizado no sentido de ser perfeccionista.
Gosta de sentir que tem o completo controle de si mesmo e de seu mundo. Mantém suas emoções sob
controle e raramente perde a calma. Seu senso de humor é limitado.
Parece que precisa controlar completamente seu meio ambiente ou então não fazer nenhuma
tentativa neste sentido, nenhum meio-termo é possível. Possui a moral muito rígida principalmente com
relação a regras e horários. Tem medo exagerado que pode chegar a uma paranoia. É muito bom para os
outros, mas pensa pouco em si mesmo, sendo às vezes auto agressivo e possuindo auto exigência
(perfeccionismo). Sacrifica-se pelos outros. Tudo tem que ter sacrifício, tem que complicar as coisas mais
simples.
Neurose histérica
A pessoa com personalidade histérica é diferente. Ela precisa sentir que é o centro das atenções.
Um pequeno desprezo será encarado como um insulto mortal, uma palavra impensada tornar-se-á uma
declaração de amor ou prova de que não é mais amada. É perfeccionista no sentido estético pois gosta de
se sentir bonito para seduzir as pessoas. É um bom "ator", faz "teatro" em várias situações para dar a
visão que está tudo bem. É muito bom consigo mesmo, pensando mais em si do que os outros, não
sacrifica pelos outros por isso se permite viver mais.
É decidido, seguro de si. Pacientes assim nunca são monótonos. Não é de estranhar a
possibilidade de que as personalidades histéricas e obsessivas sejam atraídas umas pelas outras!
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Neurose fóbica/ Síndrome do Pânico
A neurose é um conjunto de conflitos, que conduzem a uma inibição das condutas sociais. É a
intermediária entre a normalidade e a psicose. A pessoa neurótica tenta superar seus conflitos e
ansiedades usando mecanismos inadequados.
Ex. mania de limpeza, objetos que quando utilizados dão sorte, etc. A neurose se manifesta por muitos
sintomas, onde os mais comuns são os seguintes:
Estado de Angustia – são momentos de inquietação, ansiedade na qual a pessoa fica em alerta psíquico
diante de uma ameaça indeterminada (algumas vezes não sabe explicar por que está sentindo tal
sensação).
Uma das principais angústias do homem é o medo de ficar só, o medo da solidão. O que
significa estar só? Para ser só a pessoa tem que entrar em contato consigo mesma, ser independente e para
isso ela deve ter uma boa autoestima e saber lidar com os próprios sentimentos. A neurose fóbica se
caracteriza pelo medo excessivo e levitação de algum objeto normalmente inofensivo. A Síndrome do
Pânico tem vários sintomas físicos quanto psicológicos. Eis alguns exemplos:
Físicos: palpitações, taquicardia, falta de ar, tremores, dormência no corpo, sudorese,
tontura, medo de perder o controle, medo de ficar louco, medo de morrer (medo de o
coração parar), etc.
Psicológicos: sensação de vazio, sensação de desamparo, medo de ficar sozinho, culpa pelo fracasso,
fragilidade, perda da identidade, baixa resistência à frustração, medo da morte, necessidade da mentira,
vira escrava do próprio medo, etc.
Estado de Angustia
São momentos de inquietação, ansiedade na qual a pessoa fica em alerta psíquico diante de uma
ameaça indeterminada (algumas vezes não sabe explicar por que está sentindo tal sensação).
Neurose hipocondríaca
É uma doença imaginária, em que a pessoa numa solução de fuga, acha-se doente e torna-se
doente, se caracteriza pela preocupação com doenças imaginárias e outros sintomas corporais.
Histeria
Envolve conflitos, onde a pessoa sem saída produz comportamentos descontrolados ou com
sintomas de doença (cegueira, paralisia, etc.).
Fobia
É um medo irracional, que substitui o medo real.
EXEMPLOS DE FILMES SOBRE NEUROSE:
"O Príncipe das Marés"/ "Melhor é impossível"/ "Dormindo com o Inimigo"
Depressão
É uma doença afetiva causada por alterações químicas no cérebro, que afeta seus pensamentos,
sentimentos, saúde e comportamento. Pode ser causada por fatores biológicos e por fatores psicológicos.
É uma doença afetiva ou do humor.
A depressão ocorre quando um dos neurotransmissores químicos chamados serotonina
(molécula responsável pela transmissão de impulsos nervosos) que regula o humor, o sono, o apetite, a
memória, a agressividade, estão em desequilíbrio. O indivíduo apresenta sintomas de generalizar
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situações de forma negativa. Entre os fatores desencadeadores da depressão, estão: doenças físicas,
medicamentos, drogas e álcool genéticos e história familiar, personalidade.
Percebe-se que uma pessoa está deprimida quando permanece apática, tristonha, chorando por
qualquer motivo, sem vontade de realizar alguma atividade, etc. Psicologia – busca de causas e trabalho
com as mesmas, ou auxilio para que a pessoa estabeleça objetivos em sua vida, recuperando o entusiasmo
em viver.
Entre os medicamentos estão:
A. Tranquilizantes – que acalmam os sintomas dolorosos, como angustia perturbações sexuais,
perturbações do apetite, do sono, etc.. São os tratamentos de apoio ao tratamento antidepressivo.
B. Antidepressivos – ajudam a restaurar o equilíbrio das substâncias químicas nocérebro.
Estresse
É um conjunto de sensações físicas e químicas do organismo, desencadeadas pelo cérebro, para
tornar a pessoa apta a enfrentar uma situação nova, que exige adaptação. O termo é utilizado para definir
diferentes sensações (nervoso, cansado, etc.). Nem sempre o estímulo que dispara o estresse é ruim
(paixão, emprego, etc.), provocando alterações no equilíbrio interno do organismo, situações essas que
precisam ser adaptadas.
Se o indivíduo consegue lidar com o estímulo estressor, eliminando ou aprendendo a lidar com a
situação, o organismo volta ao equilíbrio, mas se o estímulo persistir sendo entendido como estressor, irá
haver uma evolução pra sintomas maiores, mais graves e até doenças.
As causas variam de pessoa para pessoa, ou seja, saber até que ponto uma fonte de estresse afeta
uma pessoa é relativo e depende de seu modo de vida, sua classe social; ex. preocupações, contrariedade,
insatisfação no trabalho, demissão inesperada, problemas de relacionamento, etc.
Os sintomas também variam de pessoa para pessoa, e podem ser: irritabilidade, ansiedade
excessiva, insônia ou excesso de sono, dores de cabeça e
nas costas, fraqueza, cansaço constante, dificuldade de concentração, perda ou excesso de apetite, falhas
de memória, alterações repentinas no estado emocional(agressividade), fobias, diminuição da
criatividade, perda de interesse sexual, dificuldades de digestão, maior vulnerabilidade ás doenças.
Consequências fisiológicas do excesso de estresse:
Males menores: taquicardia, gastrite, alergias e problemas respiratórios; Males maiores: ataque
cardíaco, derrame cerebral ou outros distúrbios fatais; Consequências emocionais do excesso de estresse:
Aumento das tensões físicas e psicológicas; Aumento da hipocondria; Mudanças nos traços de
personalidade; Enfraquecem as restrições de ordem moral e emocional; Depressão e sensação de
desamparo; Autoestima diminui de forma aguda.
Tratamento: exercícios físicos, técnicas de autocontrole e relaxamento; alimentação equilibrada;
tratamento psicológico específico. Prevenção: Aprender a administrar o tempo; juntar as pessoas
agradáveis; praticar diariamente técnicas de relaxamento; fazer algum tipo de exercício aeróbico; não
permitir que o trabalho domine toda a sua vida reduzir seu peso se este o incomoda mantendo-o num
nível agradável; preservar suas liberdades pessoais; encontrar tempo todos os dias para ficar sozinho e
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pensar; ter um ou mais passatempos relaxantes; abrir-se a novas experiências, reduzir ou eliminar o hábito
de ver tv .
Identificação de ideias suicidas nos pacientes: "Se a pessoa em crise receber ajuda adequada, isto é, um
tipo de ajuda que lhe permita pensar sobre o problema e chegar a algumas conclusões sobre soluções
alternativas aceitáveis, a experiência pode levar a novos níveis de adaptação mais amadurecida",
Beland, em 1979.
Quando a pessoa está doente há elementos tanto de angústia como de medo, que se manifestam
das mais variadas formas e geralmente iguais àqueles que aprenderam a enfrentar durante os perigos da
vida. Há pacientes que expressam verbalmente seus temores, outros negam sua existência; alguns reagem
com hostilidade, outros choram, e assim por diante.
O profissional de saúde tendo conhecimento de que a reação de uma pessoa é geralmente
resultado de experiências anteriores, deverá identificar suas necessidades, respostas à doença e tratamento
e conservar a identidade pessoal do paciente chamando-o pelo nome. A identificação e aceitação de seus
hábitos e atitudes e esforço para ajudá-lo a adaptar-se a situações que colocam em perigo sua saúde
contribuirão para que conserve sua identidade e mostrando-lhe, dessa forma, que o respeita como pessoa,
fator essencial para que a segurança e a confiança dele sejam reforçadas. Possuindo amplos
conhecimentos fisiopatológicos e psicossociais, o técnico juntamente com os outros profissionais de
saúde que também cuidam desse paciente num perfeito entrosamento, será capaz de identificar ideias
suicidas dos pacientes sob seus cuidados e tomar as medidas necessárias.
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Capítulo 3: Traços da Personalidade
Personalidade é a postura que cada indivíduo assume apresentar no meio em que vive.
(Raízes Hereditárias + Traços Adquiridos)
-Traços adquiridos (Caráter): São aqueles que também exercem uma grande influência
porque dizem respeito à cultura, hábitos familiares, grupos sociais, escola, responsabilidade,
moral e ética, etc. São experiências vividas pela criança que irão lhe dar suporte e contribuir
para a formação de sua personalidade. Mesmo que alguns traços possam ser parecidos com
os de outra pessoa, a personalidade é única. Ela se apoia em uma estrutura biopsicossocial, é
dinâmica, adaptável e mutável.
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Caráter
É a forma com que a pessoa se mostra ao mundo, com seu temperamento e sua
personalidade. É por meio do caráter que a personalidade do indivíduo se manifesta.
Portanto, conhecer o caráter de uma pessoa significa conhecer os traços essenciais que
determinam o conjunto de seus atos. Desde o momento da fecundação, todas as informações
genéticas do pai e da mãe passam ao novo bebê, constituindo o seu temperamento. Ainda na
gestação, o bebê apreende todos os estímulos provindos do meio. Sente e sofre com
qualquer alteração sofrida pela mãe durante a gestação e gradativamente, vai incorporando
esses estímulos e organizando-os em seu mundo interno, que já estão contribuindo para a
formação de sua personalidade.
Os possíveis comprometimentos que por ventura irá ter ao longo das etapas de
desenvolvimento, irão determinar as suas forma de agir e reagir perante a vida, constituindo
assim, o seu caráter. Então, cada pessoa assumirá uma forma definida de funcionamento,
padrão típico de agir frente às mais inusitadas situações.
Como exemplo, podemos pensar numa sala de aula cheia de alunos, onde, sem
ninguém esperar, entra um bandido armado. É provável que todos se assustem, porém, cada
qual irá reagir com base em sua estrutura de caráter. Alguns desmaiam de medo; outros têm
diarreia, sono, taquicardia, sudorese; encontramos também aqueles que querem persuadir o
bandido; Os que tentam seduzi-lo; os que procuram enfrentá-lo, mesmo ele estando armado.
E assim, uma sucessão de comportamentos irá aparecer perante a mesma situação.
Temperamento
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Tipos de Personalidade
A terceira classificação = modo com que julgamos as ações das outras pessoas e também o
modo com que tomamos decisões.
Pensadores (T): Tomam as decisões e julgam as pessoas sempre com base na lógica,
raramente deixam os sentimentos influenciarem em suas decisões.
Sentimentais (F): Julgam as pessoas e tomam as suas decisões guiados pelos seus
instintos e também pelos sentimentos (decidem com base no que estiverem se
sentindo no momento).
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TESTE DE PERSONALIDADE
EXTROVERTIDO ( + F) =As pessoas extrovertidas são movidas por motivações externas a si. É como se
retirassem sua energia vital do ambiente que as circundam, confiando naquilo que é recebido de fora e
não são propensas a examinarem motivações pessoais. Preferem o convívio social e situações coletivas,
como futebol ou um churrasco com amigos, por exemplos. É sociável, primeiro age depois pensa; reage
prontamente aos estímulos externos. Características pessoais: Os extrovertidos são pessoas expressivas
e francas, exteriorizando pensamentos e emoções. Quando chegam em algum ambiente são logo
percebidas ou se fazem perceber o que pode ser uma vantagem em situações sociais e no
relacionamento com o meio ambiente. São classificadas como "pessoas verdadeiras" e que não
escondem o que pensam. Entretanto, isso pode não corresponder à realidade, pois poderiam usar essa
habilidade para proveito próprio.
INTROVERTIDO ( +V) = O Introvertido tende a focar sua atenção ao seu mundo interno e isso é bom no
sentido que os aspectos subjetivos da realidade são tão reais quanto os aspectos objetivos. É hesitante e
subjetivo; tem postura reservada e questionadora; primeiro pensa depois age. Características pessoais:
Os introvertidos são pessoas sensíveis, reservadas, observadoras. Preferem os arredores conhecidos do
lar e as horas íntimas com poucos amigos mais chegados. Optam por fazer tudo com seus próprios
recursos, por sua própria iniciativa e a seu próprio modo. Com isso, tendem a serem classificadas como
egoístas e individualistas, o que pode não ser verdade.
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Capítulo 4: Auto estima e seus pilares
A construção da autoestima começa nos primeiros anos de vida, pela percepção do amor que é
dedicado à criança e do olhar de apreciação pelo que ela é e faz. É claro que a criancinha é repreendida
quando faz o que não pode, mas há uma grande diferença entre colocar os limites necessários a ações
inadequadas e criticar a criança como pessoa. Dizer, por exemplo, “Antes de pegar outro brinquedo,
vamos guardar esse” é bem diferente do que dizer “Você é muito bagunceira, deixa tudo espalhado pela
sala”! Desqualificar sistematicamente a criança a deixa insegura, com dificuldade de perceber suas
competências.
No decorrer da vida, a autoestima passa por oscilações, especialmente quando embarcamos em
experiências novas, tais como o ingresso na escola, quando começamos a trabalhar, ou quando nos
tornamos pais e mães. “Será que vou me desempenhar bem nessa nova função”? – é a pergunta que surge.
Nesses primeiros passos, algumas coisas não acontecem como gostaríamos e sentimos insegurança.
Para a autoestima não sofrer baixas significativas, é preciso olhar o erro como parte do caminho
da aprendizagem e construir a autoconfiança gradualmente, na medida em que adquirimos experiência
nas novas funções.
O modo pelo qual construímos nossas redes de relacionamentos influencia a autoestima, em
todas as faixas etárias. Crianças e adolescentes que se sentem excluídos e rejeitados pela maioria dos
colegas de escola podem ficar com a autoestima muito abalada. Em equipes de trabalho, gerentes que
criticam acidamente os mínimos detalhes do desempenho dos seus colaboradores sem uma única palavra
de apreciação pelo que está satisfatório criam tensão e mal-estar na equipe, prejudicando a autoestima dos
mais sensíveis.
Na relação amorosa, o olhar de apreciação da pessoa amada contribui para consolidar a
autoestima e criar um clima de bem-estar no relacionamento; ao contrário, a depreciação constante pode
gerar insegurança e baixa autoestima.
Auto estima é :
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Pilar Auto Aceitação
É a certeza absoluta (crença) que você é o único responsável pela vida que tem levado.
Conseguintemente, “é o único que pode mudá-la”.
Conscientização de que:
Não existe desculpa para o fracasso: ou você conseguiu ou não conseguiu. Seja consciente e pé-
no-chão; Planeje sua vida e seu futuro e não conte com a sorte: formalize seu planejamento pessoal de
vida;
Caso você não consiga algo, não culpe o outro não culpe Deus, não culpe o governo ou mesmo
seus pais: a responsabilidade pelos seus resultados é totalmente sua. As condições são exatamente essas,
cabe a você superá-las ou não.
Reconheça quando estiver errado e recomponha seu comportamento e caminhos: isso não é sinal
de fraqueza, mas demonstra força de caráter e capacidade para corrigir o prumo e ajustar as velas e mostra
que você está no comando.
Pilar da Autenticidade
Quando algo tem autenticidade significa que é autêntico, ou seja, não passou por processos de
mutações ou reproduções indevidas. A autenticidade é a natureza daquilo que é real e genuíno.
Pilar do Foco
É ter um objetivo, ser determinado a alcançar ou atingir uma meta, ter prioridade em fazer algo
não desvirtuando para outro caminho. Conseguir ter foco ajuda o individuo se descobrir capaz de realizar
seus sonhos.
Pilar da Integridade
Sobre a auto estima ... .Maslow diz “Só podemos respeitar, dar e amar aos demais
quando somos respeitados, dado e amado a nós mesmos”.
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Teste de Auto Estima
Para cada uma das dez questões abaixo, escolha a letra que reflete sua maneira de pensar sobre si mesma.
:: Até 12 pontos – Voce já reconhce o seu valor e tem uma visão positiva de si mesma
valorizando assim as suas qualidades. Continue se possivel relacionamdo-se com pessoas
positivas e priorize um estilo de vida saudável.
:: Acima de 21 pontos – sua autoestima está baixa.Você ainda tem que vencer algumas crenças
limitantes. A percepção negativa que você tem de si mesma pode prejudicar seu prazer de viver e
a sua saúde. Se achar que não consegue melhorar sozinha, uma terapia poderá ajudar a gerar
alternativas.
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CAPÍTULO 5- MORAL, ÉTICA E BIOÉTICA
MORAL
ÉTICA
O termo ética deriva do grego ethos (caráter, modo de ser de uma pessoa). A ética serve para
que haja um equilíbrio e bom funcionamento social, possibilitando que ninguém saia prejudicado. Neste
sentido, a ética, embora não possa ser confundida com as leis, está relacionada com o sentimento de
justiça social.
Que do latim MORES. Ciência da moral. Estudo dos juízos de apreciação referente à conduta
humana suscetível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente a determinada
sociedade, seja de modo absoluto.
Essa mudança altera o modo como usuários e trabalhadores da área da saúde interagem entre
eles, visando fornecer um melhor atendimento e melhores condições para os trabalhadores e dos
indivíduos ocasionando mudanças positivas, criando novos profissionais mais capacitados que
melhoram o sistema de saúde, afinal a grande maioria não vai ao hospital a passeio e para tanto
merecem assim, tudo de melhor que o profissional e as instituições tem a oferecer no âmbito do
atendimento proposto.
Em 2003 foi lançado o Humaniza SUS, que representa a Política Nacional de Humanização
(PNH), que tem como objetivo melhorar o Sistema Único de Saúde, algo ainda utópico e pouco aplicado
de fato.
Moral x Ética
As palavras Ética e Moral confundem muitas pessoas, em definição a Moral é um conjunto de normas
em que o homem deve viver em sociedade, já a Ética é como um homem deve se comportar. Nem
sempre as normas em que a sociedade impõe é o certo. Sendo assim, a ética é um comportamento
universal, independente do local que estiver.
BIOÉTICA
Definições não faltam para o termo, mas um resumo de todas seria: bioética, do grego bios
(vida) + ethos (ética), é a ética da vida ou ética prática, isto é, um campo de estudo inter, multi e
transdisciplinar que engloba a biologia, a medicina, a filosofia, o direito, as ciências exatas, as ciências
políticas e o meio ambiente; é enfocada em discutir questões e tentar encontrar a melhor forma de
resolver casos e dilemas que surgiram com o avanço da biotecnologia, da genética e dos próprios
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valores e direitos humanos, prezando sempre a conduta humana e levando em consideração toda a
diversidade moral que há e todas as áreas do conhecimento que, de alguma forma, têm implicações em
nosso dia a dia.
Exemplos de casos que envolvem bioética são as polêmicas em torno do aborto, do transplante
de órgãos, dos transgênicos, do uso de animais e humanos em experimentos, do uso de células-tronco,
da eutanásia, do suicídio, da fertilização in vitro, entre outras.
A tomada de decisões em âmbito clínico na área acontece por meio de quatro princípios
fundamentais: a beneficência e não maleficência (médico), ou seja, “fazer o bem” e “não causar dano”;
a autonomia (paciente), capacidade que cada um tem de tomar suas próprias decisões; e a justiça
(sociedade), garantia de uma distribuição justa, equitativa e universal dos serviços da saúde. E, nesse
contexto, o exercício da enfermagem é de extrema importância, pois ele deve se apegar a esse
referencial de reflexão ética para nortear suas práticas, analisando-as em uma dimensão ou visão
bioética.
Mas não é só nos meios científico e hospitalar que a bioética existe. Ela está presente também em nosso
cotidiano e no meio ambiente, em todas as relações humanas, no respeito à autonomia das pessoas, ou
até no modo como consumimos e usufruímos dos recursos naturais, o lugar onde dispensamos o nosso
lixo e como fazemos esse descarte.
Van Potter alarga o âmbito de estudo da bioética ao fenômeno ainda em toda a sua amplitude,
presente nas relações dos viventes entre si e deles com o ambiente. Podemos subdividir a disciplina em
3 (três) âmbitos: a bioética humana (bioética medica ou ética biomédica), a biomédica animal (que se
ocupa com temas próprios da vida animal, tais como: direitos dos animais, problemas éticos
relacionados com a experimentação biomédica, ética das intervenções sobre o patrimônio genético das
espécies…) a bioética ambiental, que se interessa com as questões de valor relacionados com o impacto
do homem sobre o ambiente natural (ecologia e justiça, desenvolvimento sustentável, biodiversidade,
alimentação transgênica…).
Nesse aspecto ambiental, a bioética pode promover uma reflexão que busque um modelo
sustentável que respeite e tenha responsabilidade por todos os seres vivos e, com isso, ela pode ser
uma importante aliada para a análise do atual modelo de desenvolvimento de forma que vá permitir a
sustentabilidade para a atual e para as futuras gerações.
A bioética pode ser aplicada também quando falamos em estética. A reflexão por trás do
assunto diz respeito à busca insistente na suposta "perfeição física" (que é socialmente construída), em
que pessoas se submetem a procedimentos médicos com grandes riscos à saúde.
Problemas e desafios que precisam ser enfrentados por todos os âmbitos da bioética, pois a
cada avanço da biologia e das ciências da saúde, há os obstáculos sociais e psicológicos. A pesquisa com
embriões humanos, por exemplo, enfrenta problemas por ser um tema delicado que envolve tanto
conceitos morais como o interesse científico e financeiro.
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E esse é o papel da bioética: tentar solucionar tais dilemas a partir de seus princípios, sabendo
que não há apenas uma resposta que possa ser julgada correta, e conseguir um equilíbrio justo entre a
ciência e o respeito à vida, reconhecendo os benefícios que o avanço científico e biológico
proporcionam, mas também permanecendo alerta para os riscos que eles representam para a sociedade
e para os efeitos indesejáveis que podem causar no ambiente.
ÉTICA PROFISSIONAL
Muitos autores definem a ética profissional como sendo um conjunto de normas de conduta
que deverão ser postas em prática no exercício de qualquer profissão. Seria a ação reguladora da ética
agindo no desempenho das profissões, fazendo com que o profissional respeite seu semelhante quando
no exercício da sua profissão. A ética profissional estudaria e regularia o relacionamento do profissional
com a sua clientela, visando à dignidade humana e a construção do bem estar no contexto sócio-cultural
onde exerce sua profissão. Ela atinge todas as profissões e quando se fala de ética profissional se refere
ao caráter normativo e até jurídico que regulamenta determinada profissão a partir de estatutos e
códigos específicos.
Assim temos a ética médica, do advogado, do psicólogo etc. Acontece que, em geral, as
profissões apresentam a ética firmada em questões muito relevantes que ultrapassam o campo
profissional em si. Questões como o aborto, pena de morte, eutanásia, por exemplo, são questões
morais que se apresentam como problemas éticos porque pedem uma reflexão profunda e, um
profissional, ao se debruçar sobre elas, não o faz apenas como o tal, mas como um pensador, um
filósofo da ciência, ou seja, da profissão que exerce. Desta forma, a reflexão ética entra na moralidade
de qualquer atividade profissional humana. Sendo a ética inerente à vida humana, sua importância é
bastante evidenciada na vida profissional, porque cada profissional tem responsabilidades individuais e
responsabilidades sociais, pois envolvem pessoas que dela se beneficiam.
A ética é ainda indispensável ao profissional, porque na ação humana “o fazer” e “o agir” estão
interligados. O fazer diz respeito à competência, à eficiência que todo profissional deve possuir para
exercer bem a sua profissão. O agir se refere à conduta do profissional, ao conjunto de atitudes que
deve assumir no desempenho de sua profissão.
A ética baseia-se em uma filosofia de valores compatíveis com a natureza e o fim de todo ser
humano, por agi-lo da pessoa humana estão condicionadas as duas premissas consideradas básicas pela
ética: “o que é” o homem e “para que viva” logo toda capacitação científica ou técnica precisa estar em
conexão com os princípios essenciais da ética.
Constata-se então o forte conteúdo ético presente no exercício profissional e sua importância
na formação de recursos humanos.
Parece ser uma tendência do ser humano, como tem sido objeto de referência de muitos
estudiosos, a de defender, em primeiro lugar, seus interesses próprios e, quando esses interesses são de
natureza pouco recomendável, ocorrem seriíssimos problemas. O valor ético do esforço humano é
variável em função de seu alcance em face da comunidade. Se o trabalho executado é só para auferir
renda, em geral, tem seu valor restrito. Por outro lado, nos serviços realizados com amor, visando ao
benefício de terceiros, dentro de vasto raio de ação, com consciência do bem comum, passa a existir a
expressão social do mesmo. Aquele que só se preocupa com os lucros, geralmente, tende a ter menor
consciência de grupo. Fascinado pela preocupação do valor monetário, a essa pessoa pouco importa o
que ocorre com a sua comunidade e muito menos com a sociedade em que vive.
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O pensamento de grupo tem surgido, então, quase sempre, mais por interesse de defesa do
que por altruísmo, isso porque, garantida a liberdade de trabalho, se não se regular e tutelar a conduta,
o individualismo pode transformara vida dos profissionais em reciprocidade de agressão. A tutela do
trabalho, pois, processa-se pelo caminho da exigência de uma ética, imposta através dos conselhos
profissionais e de agremiações classistas. As normas devem ser condizentes com as diversas formas de
prestar o serviço e de organizar o profissional para esse fim.
A conduta profissional, muitas vezes, pode tornar-se agressiva e inconveniente e esta é uma
das fortes razões pelas quais os códigos de ética quase sempre buscam maior abrangência. Como as
atitudes virtuosas podem garantir o bem comum, a ética tem sido o caminho justo e adequado para o
benefício geral.
Virtudes Profissionais
Não obstante os deveres de um profissional, os quais são obrigatórios, devem ser levadas em
conta as qualidades pessoais que também concorrem para o enriquecimento de sua atuação
profissional, algumas delas facilitando o exercício da profissão. Muitas destas qualidades poderão ser
adquiridas com esforço e boa vontade, aumentando neste caso o mérito do profissional que, no
decorrer de sua atividade profissional, consegue incorporá-las à sua personalidade, procurando
vivenciá-la ao lado dos deveres profissionais. O senso de responsabilidade o elemento fundamental da
empregabilidade. Sem responsabilidade a pessoa não pode demonstrar lealdade, nem “espírito” de
iniciativa.
Uma pessoa que se sinta responsável pelos resultados da equipe terá maior probabilidade de agir de
maneira mais favorável aos interesses da equipe e de seu cliente, dentro e fora da organização, a
consciência de que se possui uma influência real constitui uma experiência pessoal muito importante. É
algo que fortalece a auto-estima de cada pessoa.
Só pessoas que tenham auto-estima e um sentimento de poder próprio são capazes de assumir
responsabilidade. Elas sentem um sentido na vida, alcançando metas sobre quais concordam
previamente e pelas quais assumiram responsabilidade real, de maneira consciente. As pessoas que
optam por não assumir responsabilidades podem ter dificuldades em encontrar significado em suas
vidas. Seu comportamento é regido pelas recompensas e sanções de outras pessoas chefes e pares...
Pessoas com essa característica jamais serão boas integrantes de equipes.
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Honestidade
A honestidade está relacionada com a confiança que nos é depositada, com a responsabilidade
perante o bem de terceiros e a manutenção de seus direitos. É muito fácil encontrar a falta de
honestidade quanto existe a fascinação pelos lucros, privilégios e benefícios fáceis, pelo enriquecimento
ilícito em cargos que outorgam autoridade e que têm a confiança coletiva de uma coletividade. São
inúmeros exemplos de falta de honestidade no exercício de uma profissão. Um psicanalista, abusando
de sua profissão ao induzir um paciente a cometer adultério, está sendo desonesto. Um contabilista
que, para conseguir aumentos de honorários, retém os livros de um comerciante, está sendo desonesto.
A honestidade é a primeira virtude no campo profissional. É um princípio que não admite relatividade,
tolerância ou interpretações circunstanciais.
Competência
Prudência
Todo o trabalho, para ser executado, exige muita segurança. A prudência, fazendo com que o
profissional analise situações complexas e difíceis com mais facilidade e de forma mais profunda e
minuciosa, contribui para a maior segurança, principalmente das decisões a serem tomadas. A
prudência é indispensável nos casos de decisões sérias e graves, pois evita os julgamentos apressados e
as lutas ou discussões inúteis.
Coragem
Todo o profissional precisa ter coragem, pois o homem que evita e teme tudo, não enfrenta
coisa alguma, torna-se um covarde. A coragem nos ajuda a reagir às críticas, quando injustas, e a nos
defender dignamente quando estamos cônscios de nosso dever. Ajuda-nos a não ter medo de defender
a verdade e a justiça, principalmente quando estas forem de real interesse para outrem ou para o bem
comum. Temos que ter coragem para tomar decisões, indispensáveis e importantes, para a eficiência do
trabalho, sem levar em conta possíveis atitudes ou atos de desagrado dos chefes ou colegas.
Perseverança
Qualidade difícil de ser encontrada, mas necessária, pois todo o trabalho está sujeito a
incompreensões, insucessos e fracassos que precisam ser superados, prosseguindo o profissional em
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seu trabalho, sem entregar-se a decepções ou mágoas. É louvável a perseverança dos profissionais que
precisam enfrentar os problemas do subdesenvolvimento.
Compreensão
Qualidade que ajuda muito um profissional, porque é bem aceito pelos que delem dependem
em termos de trabalho, facilitando a aproximação e o diálogo, tão importante no relacionamento
profissional. É bom, porém, não confundir compreensão com franqueza, para que o profissional não se
deixe levar por opiniões ou atitudes, nem sempre, válidas para eficiência do seu trabalho, para que não
se percam os verdadeiros objetivos a serem alcançados pela profissão. Vê-se que a compreensão precisa
ser condicionada, muitas vezes, pela prudência. A compreensão que se traduz, principalmente em calor
humano pode realizar muito em benefício de uma atividade profissional, dependendo de ser
convenientemente dosada.
Humildade
“O profissional precisa ter humildade suficiente para admitir que não seja o dono da verdade e
que o bom senso e a inteligência são propriedade de um grande número de pessoas. Representa a auto-
análise que todo o profissional deve praticar em função de sua atividade, a fim de reconhecer melhor
suas limitações, buscando a colaboração de outros que estão envolvidos e mais capazes, se tiver esta
necessidade, dispor-se a aprender coisas novas, numa busca constante de aperfeiçoamento. Humildade
é qualidade que carece de melhor interpretação, dada a sua importância, pois muitos a confundem com
a subserviência, dependência, quase sempre lhe é atribuído um sentido depreciativo. Por exemplo, ouve
frequentemente, a respeito de determinadas pessoas, frases como estas: “fulano é muito humilde
coitado”. Conceito errôneo que precisa ser superado, para que a humildade adquirida definitivamente a
sua autenticidade.
Imparcialidade
Otimismo
Em face das perspectivas das sociedades modernas, o profissional precisa e deve ser otimista, par
acreditar na capacidade de realização da pessoa humana, no poder do desenvolvimento, enfrentando o
futuro como energia e bom-humor
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CAPÍTULO 6- VALORES (CULTURA,CRENÇAS E PRECONCEITO)
O que é certo, o que é sensato fazer, dizer, pensar para nós mesmos e para os outros.
Em geral, podemos dizer que os valores são formados e, em seguida, através das referências, são
repassados:
Amor/ Felicidade / Segurança /Fé /Paixão /Coragem /Aventura / Poder Conveniência /Sinceridade
/Gratidão /Realização /Sucesso /Respeito/Divertimento/Honestidade/ Liberdade /Espiritualidade
/Aprovação Fama /Ambição /Criatividade /Autoestima/ Generosidade/ Dignidade Integridade
/Empenho .
Cultura
Preconceito
Juízo pré-concebido, que se manifesta numa atitude discriminatória, perante pessoas, crenças,
sentimentos e tendências de comportamento.
O profissional da área da saúde deve estar sempre pronto para atender todas as pessoas que aparecem nos
serviços especializados, sem fazer distinção de raça, cor, religião, classe social, opção política e outros. O exame deve
ser realizado independente de o profissional concordar ou não com o motivo que levou o paciente até ali. Este último
pode, por exemplo, ser alguém que acabou de efetuar um assalto e está ali para que a bala seja localizada através do
raio X. Esse é um tipo de situação que deve ser totalmente isenta de julgamentos e o profissional da saúde deve ser
desprovido de qualquer espécie de preconceitos.
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Capítulo 7: Relacionamento Inter/Intrapessoal
Cultivar a habilidade de compreender as pessoas é uma das tarefas mais difíceis que um homem
jamais poderia se propor. Mesmo fazendo o maior esforço, somente é possível compreender em parte as
necessidades sentidas pelo homem; e, menos ainda, os sentimentos da vida interior. Isto porque a
habilidade de compreender abrange mais do que ser capaz de perceber, entender, identificar e interpretar
as comunicações ou expressões captadas pelos sentidos.
Relacionamento Interpessoal
Refere-se a relação com o próximo, é a competência através da qual o indivíduo se relaciona
bem com as pessoas que interage.
“Habilidade necessária para entender e responder adequadamente a humores, temperamentos
motivações e desejos de outras pessoas”.
Especificamente no contexto de relacionamento interpessoal, "compreender" é análogo a
"empatizar", termo este que significa:
-A capacidade de identificação com a disposição ou estrutura psicológica de
outra pessoa;
-Procurar sentir como se estivesse na situação da outra pessoa;
-Tentar entender as razões e o significado da comunicação verbal e não-verbal, mais do que a maneira
como esta transparece;
-Compartilhar mutuamente desejos e ideias, mesmo que não se concorde com o comportamento exibido.
-Ter a habilidade de perceber e acompanhar os sentimentos de outra pessoa, mesmo que sejam intensos,
profundos, destrutivos ou anormais. O real significado de empatia está em compreender os outros, apesar
de não se concordar, muitas vezes, com o comportamento destes.
Procurar ser compreensivo e sentir como a outra pessoa estaria sentindo não significa que se
deva ser sempre permissivo analisar tais situações, o técnico deve julgar, muitas vezes, ser preciso
estabelecer limites ou restrições para garantir a segurança do paciente ou das pessoas adjacentes.
Compreender implica simultaneamente ser capaz de estabelecer limites, quando necessário.
O ato de impor limites poderá gerar ira momentânea no paciente, mas com o tempo o fato será
percebido como uma atitude de ajuda. Neste pensamento está intrínseco que o cultivo da habilidade de
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compreender não é obra do acaso. É a combinação ativa de qualidades e habilidades pessoais de
ajustamento emocional, de amor ao próximo, de possuir senso equilibrado de autoestima e autocrítica, e
de avaliar inteligentemente as necessidade das outras pessoas. Entretanto, assim como há fatores que
influenciam a disposição para ser mais compreensivo, por outro lado há outros que dificultam igualmente.
Um destes é o egocentrismo ou egoísmo pessoal do profissional, o excesso de preocupação
consigo próprio, ou a dificuldade de discernimento do conceito de que é "certo” ou "errado" que pode
bloquear as tentativas de empatizar-se com os outros.
Relacionamento Intrapessoal
É da “conversa” que consigo ter comigo e do conhecimento real das minhas emoções
que exteriorizo, ou seja, que comunico verbal (fala) ou não verbal (gestos e expressões
corporais) e estabeleço meus elos, meus relacionamentos com as pessoas.
O Trabalho em Equipe, busca valorizar cada indivíduo e permiti que todos façam parte de
uma mesma ação, além de possibilitar a troca de conhecimento e experiência, pois motiva a
equipe a buscar de forma coesa os objetivos traçados.
INTERAÇÃO: É a ação que se exerce mutuamente entre duas ou mais pessoas. Com
o passar, a equipe passa por vários estágios de desenvolvimento e os resultados
tendem a se tornar melhor.
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COMUNICAÇÃO: É o ato de emitir, transmitir e receber; é o centro de
relacionamento entre as pessoas. “ SÓ EXISTE EQUIPE QUANDO TODOS
CONHECEM OS OBJETIVOS, ESTÃO CIENTES DA NECESSIDADE DE ALCANÇÁ-
LOS E DESENVOLVEM UMA VISÃO CRÍTICA A RESPEITO DO DESEMPENHO
DE CADA UM E DO GRUPO COMO UM TODO”
saguedes_psicologa@portugalmail.pt
2007
A construção de uma boa imagem pessoal e profissional está inerentemente relacionada com
dois conceitos básicos: a dualidade e a credibilidade. A dualidade significa que as pessoas
têm ou não uma boa imagem. É construída num processo, não pode ser imposta, sendo
obtida como resultado cumulativo de interações. É composta por comportamentos, hábitos,
posturas, ética, conhecimentos, habilidades e competência. A credibilidade significa que
uma boa imagem pessoal passa por transmitir confiança ao cliente, a qual se vai mantendo
ao longo do tempo, e que vem da consistência dos resultados com a satisfação do cliente.
Esta imagem pessoal e profissional é tanto mais importante, quanto maior for o contato
direto com clientes, por exemplo, em atividades de atendimento ao público.
• A Imagem propriamente dita, que é aquela imagem já formada que temos que manter
e melhorar.
A Primeira Impressão
Normalmente sabe-se que “ninguém tem uma segunda oportunidade de causar uma primeira
boa impressão”. Estudos* atestam que são necessários somente 3 segundos, para a formação
da Primeira Impressão e nesses escassos segundos, os principais fatores que influenciam na
formação da imagem são:
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• A Adequação das palavras utilizadas com 14%;
Ainda sobre a aparência, sem entrar na linguagem corporal que será tratada mais à
frente, iremos falar sobre a postura. Assim, nos primeiros três segundos do primeiro
impacto, é importante ter em atenção a colocação da cabeça e tronco, que devem estar
eretos. Não se deve manter a curvatura dos ombros que denota cansaço ou mesmo desânimo.
Por outro lado, se estiver na posição de sentado, esta deve manter-se correta no assento,
pois caso contrário, a primeira impressão que causar será negativa.
No que diz respeito ao tom de voz, deverá utilizar um tom e velocidade da fala igual
à do seu interlocutor garantindo assim a necessária sintonia.
- O braço não deve balançar mais do que três vezes e de forma natural, porém segura.
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No contacto visual, importantíssimo na formação da “primeira impressão”, se
queremos de fato iniciar um processo de conquista da credibilidade do cliente, o olhar deve
ser direto nos olhos do nosso interlocutor e ao mesmo tempo deve demonstrar segurança e
seriedade, mas tendo cuidado para não parecer demasiado intrusivo. Assim, os olhos são a
“janela da alma”, e o nosso olhar deve transmitir exatamente a nossa saudação sincera.
A Imagem Inicial
Queremos que seja criada uma boa imagem pessoal e profissional, sem esquecer o
nosso objetivo específico para aquela visita.
Lembrando o que foi dito no início quanto à formação da imagem, aqui estão em
jogo os nossos comportamentos, hábitos, postura, ética, conhecimentos, habilidades e
competência e o que temos é que utilizá-los corretamente para conquistar a pretendida
credibilidade e confiança junto do cliente. Existem no entanto alguns conselhos que podem
ser úteis na promoção desta imagem inicial positiva, a saber:
- Comportamentos: para além das regras de etiqueta social obrigatórias, existem algumas
sugestões práticas que consideramos mais importantes neste momento.
• Demonstre claramente desde o início o objetivo da sua visita. • Demonstre orgulho no que
faz e/ou vende. • Mostre respeito pelo seu tempo e do cliente. • Seja educado, porém fique
preparado para a marcação de outra visita ou uma reclamação se não conseguir a “atenção
seletiva” necessária.
- Hábitos: a maioria dos bons hábitos profissionais está relacionada com a educação que
recebemos e portanto, tal como nas regras de etiqueta, vamos apenas lembrar de algumas
situações consideradas críticas para a imagem profissional.
- Ética: Tendo sempre como referência as normas éticas da sua atividade profissional, em
face a um cliente/ outro interlocutor, deve ter também em atenção aos seguintes conselhos:
1. Não falar mal da sua concorrência, pois será mais vantajoso salientar as vantagens
da sua empresa e se possível fazer com que o cliente descreva os pontos negativos das
outras;
2. Não falar mal da concorrência do cliente, pois ainda não sabe de onde ele veio e
nem vai saber para onde vai no futuro, cative um aliado, esteja ele onde estiver;
33
- Conhecimentos: principalmente se for um primeiro contato, e no caso de ter como objetivo
conhecer o máximo possível do seu cliente, seja comedido em demonstrar excesso de
conhecimentos, forneça informações na medida do necessário e do interesse do seu cliente,
mas não queira “aparecer” como o “sabe-tudo”, pois tal atitude pode interferir
negativamente na sua imagem e bloquear a concretização.
Finalmente e como objetivo essencial da construção da Imagem Inicial, mais do que “ser” é
preciso “parecer” competente. Assim, antes do estabelecimento do contacto deve estudar a
mensagem que quer transmitir, treinar e visualizar mentalmente os resultados pretendidos.
A manutenção da imagem
Uma vez que a imagem já esteja formada, devemos colocar periodicamente a nós próprios as
seguintes questões:
Se respondermos sim a todas as questões acima referidas, não temos muito que nos
preocupar com a nossa imagem, ela está a ser mantida, no entanto...
Finalizando, lembramos que a Imagem Pessoal faz parte do seu Marketing Pessoal e
que o mesmo se faz com clareza de objetivos, integridade, posicionamento,
comprometimento, relacionamentos, conhecimento, imagem, auto-estima e motivação.
A melhoria da imagem pessoal deve ser contínua, pelo que se vai construindo com
progressivas e pequenas conquistas e não apenas com uma grande conquista.
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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Consulta Pública nº 01, de 13/07/2011
PREÂMBULO
TÍTULO I
Do Exercício Profissional
CAPÍTULO I
Art. 4º - Os técnicos de laboratório respondem pelos atos que praticarem no exercício de sua
profissão.
Art. 5° - Para que possa exercer a profissão de técnico de laboratório com honra e dignidade, o
técnico de laboratório deve dispor de boas condições de trabalho e receber justa remuneração
por seu desempenho.
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Art. 6° - Cabe ao técnico de laboratório zelar pelo perfeito desempenho ético e profissional a
fim de manter prestígio e bom conceito da profissão.
Art. 8° - Em seu trabalho, o técnico de laboratório não pode se deixar explorar por terceiros,
seja com objetivo de lucro, seja com finalidade política ou religiosa.
Art. 9° - O técnico de laboratório deve cumprir as disposições legais que disciplinam a prática
profissional no País, estando sujeito às sanções descritas no art. 17 do Título IV, Capítulo V,
deste Código.
CAPÍTULO II
Dos Deveres
Art. 10º - O técnico de laboratório, durante o tempo em que permanecer inscrito no Conselho
Regional de Farmácia, independentemente de estar ou não no exercício efetivo da profissão,
deve:
VI – respeitar a vida humana, jamais cooperando com atos que intencionalmente atentem
contra ela ou que coloquem em risco sua integridade física ou psíquica;
CAPÍTULO III
Das Proibições
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I – participar de qualquer tipo de experiência em ser humano, com fins bélicos,
discriminatórios, ou em que se constate desrespeito a algum direito inalienável do ser
humano;
III – praticar procedimento que não seja reconhecido pelo Conselho Federal de Farmácia;
IV – praticar ato profissional que cause danos físicos, morais ou psicológicos ao usuário do
serviço, que possa ser caracterizado como imperícia, negligência ou imprudência;
I - utilizar-se do serviço ou cargo público para executar trabalhos de empresa privada de sua
propriedade ou de outrem, como forma de obter vantagens pessoais;
CAPÍTULO IV
II – publicar em seu nome trabalho científico do qual não tenha participado ou atribuir-se
autoria exclusiva quando houver participação de outros profissionais;
III - utilizar-se, sem referência ao autor ou sem a sua autorização expressa, de dados ou
informações, publicados ou não;
CAPÍTULO V
Dos Direitos
I – exercer a profissão sem ser discriminado por questões de religião, raça, gênero,
nacionalidade, cor, idade, condição social, opinião política ou de qualquer outra natureza;
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III - recusar-se a exercer a profissão em instituição pública ou privada onde não existam
condições dignas de trabalho ou existam condições que possam prejudicar o usuário.
TÍTULO II
Art. 15° – O técnico de laboratório, perante seus colegas e demais profissionais da equipe de
saúde, deve comprometer-se a:
I – obter e conservar alto nível ético em seu meio profissional e manter relações cordiais com a
II – adotar critério justo nas suas atividades e nos pronunciamentos sobre serviços e funções
confiados anteriormente a outro técnico;
III – prestar colaboração aos colegas que dela necessitem, assegurando-lhes consideração,
apoio e solidariedade que reflitam a harmonia e o prestígio da categoria;
V - empenhar-se em elevar e firmar seu próprio conceito, procurando manter a confiança dos
membros da equipe de trabalho e do público em geral;
VII – denunciar ao Farmacêutico Responsável Técnico atos que contrariem os postulados éticos
da profissão.
TÍTULO III
II - prestar, com fidelidade, informações que lhe forem solicitadas a respeito de seu exercício
profissional;
38
TÍTULO IV
I – advertência ou censura;
TÍTULO V
Art. 18º - As normas deste Código aplicam-se aos Técnicos de Laboratórios de Análises Clínicas,
em qualquer cargo ou função, independentemente do estabelecimento ou instituição onde
estejam prestando serviço.
Art. 19º - A verificação do cumprimento das normas estabelecidas neste Código é atribuição
dos Conselhos de Farmácia e de suas Comissões de Ética, das autoridades da área de saúde,
dos farmacêuticos e da sociedade em geral.
Art. 20º - A apuração das infrações éticas compete ao Conselho Regional de Farmácia em que
o profissional está inscrito no momento do fato punível em que incorreu, por meio de sua
Comissão de Ética.
Art. 22º - Aplica-se o Código de Ética a todos os Técnicos de Laboratórios de Análises Clínicas,
inscritos no Conselho Regional de Farmácia.
Art. 24º – As condições omissas neste Código serão decididas pelo Conselho Regional de
Farmácia no qual o técnico estiver inscrito.
39
Nome: ____________________________________________________________________________
Exercícios de Fixação 1
trabalhando?
9) Sobre a Mitologia Grega “Narciso paixão por si mesmo’’ Qual a moral da história”? Crie
uma frase que caracterize a mesma. (texto na pagina 33)
40
Exercício de Fixação 2
Bom, não tenho a pretensão de, em breves palavras, esgotar um tema tão
abrangente. Minha intenção é fazer o leitor, você, pensar a respeito e contribuir com
sua já certamente formada visão de liberdade, seja pra apenas fazer você rir, um ato
de liberdade perigoso, seja pra você ampliar sua vontade de questionar o tema, ou
seja, pra você fazer o exercício mental de contra argumentar e continuar pensando do
mesmo jeito.
Vamos começar construindo nosso singelo raciocínio listando alguns fatos - não
fomos livres pra escolher a família na qual nascemos não fomos livres pra escolher a
cidade onde nascemos, nem o país, nem o planeta... Na minha modesta opinião, o ato
de nascer, sem entrar no mérito filosófico-religioso, por enquanto, já me incomoda do
ponto de vista da liberdade, tudo já começa imposto. Como diria minha filha
adolescente "isso não é legal".
41
tiveram a liberdade de me dar um brinquedo idiota. Quantas pessoas são livres para,
sem ansiedades, consumirem o que querem? Ou pensam que querem de tanto ver
televisão...
Ah, mais somos livres pra escolher nossa profissão, será que somos mesmo? Ou
temos de pensar com carinho (ironia) naquela profissão "sugerida" por nossos pais, ou
fazer aquele concurso "sugerido" pelo esposo, esposa, sogra, sogro, ou pelos amigos.
Se o indivíduo decide fazer Artes Cênicas, claro que ele pode fazer, mas haja paciência
pra ouvir duras críticas de entes queridos. Muitos acabam por abrir mão dessa
pequena liberdade. Eu, por exemplo, tenho 37 anos e sou formado em Letras, tenho
uma inteligência mediana, mas sou esforçado, por isso alguns dizem que sou muito
inteligente o que discordo. De qualquer sorte, a expectativa em torno do meu próximo
passo acadêmico é grande. Claro que mais sutil do que seu tivesse 17 anos, mas acho
que quase todos que dizem me amar acreditam que eu deveria fazer mestrado ou um
outro concurso público , melhor, (haja vista que sou professor concursado das redes
municipal e estadual). Então um ato aparentemente tão simples de LIBERDADE, fazer
um escolha do curso, profissão, vem revestido de pressões e preços a pagar... mas
fiquem tranquilos eu, mesmo com tudo isso, optei por fazer uma graduação em
Filosofia, para decepção de muita gente que eu amo e que diz me amar.
Somos livres pra escolher a família que vamos constituir, será que somos
absolutamente livres mesmo? Ou muita gente é "direcionada" a escolher, e até
mesmo a idéia de gostar de alguém, será que esse gosto é um exercício pleno de
liberdade, ou está "preso" a padrões estéticos inventados e impostos, questões
econômicas entre outras inúmeras. Então o que observo é que o ato de gostar é
imposto muitas vezes ou conduzido por questões que não deveriam ser determinantes
uma vez que se quer pensar em liberdade.
Será que isso afeta nossa liberdade. Bom, eu posso votar nulo, o que tenho
feito obviamente nos últimos anos, sou livre pra não ser comparsa dos políticos que se
apresentam aí, mas essa minha liberdade exercida por mais uma meia-dúzia que não
querem se associar ao crime organizado pelos políticos brasileiros, é de fato uma
liberdade que tenha alguma força de comunicação? Ou apenas a liberdade de quem
fez sua parte, PELO MENOS POSSO DORMIR TRANQUILO NÃO VOTEI NESSAS CARAS,
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minha modestíssima visão de liberdade entende que a liberdade seria plena se outras
pessoas tivessem acesso às informações que eu tive, essa liberdade de votar nulo seria
liberdade plena pra mim, se servisse ao menos para alguém pensar, ainda que um
pouco, sobre seu próprio direito de votar. E por falar em direito, na nossa
"democracia" o voto é obrigatório, somos livres mesmo?
Aonde esse cara está querendo chegar, mesmo contrariando minha antiga
professora de redação, vou anunciar que o texto está acabando, respeitando a sua
liberdade de não estar com tempo pra ler e pensar sobre isso. Eu acho que
praticamente não temos liberdade, inclusive nossa liberdade egoísta está "presa" pela
mídia e por convenções que resultam quase sempre em causar muita dor ao outro. E é
nesse ponto que eu queria chegar, a liberdade bem que poderia ser um ato coletivo
onde o outro sempre seria respeitado, quando eu era jovem, eu tinha uns amigos
punks que diziam que liberdade é o poder passar a mão no traseiro do guarda. Esse
conceito de liberdade é exercido com uma intensidade absurda por nossos políticos,
como meu estilo não é tão irreverente e muito menos obsceno, deixo pra vocês
imaginarem o que os políticos tem feito com o traseiro do povo, certamente muito
mais do que passar a mão... Eu acredito que se as pessoas tivessem acesso à
informação em um volume que as deixasse com a inteligência "afiada", poderíamos
ampliar nossa pequena liberdade inata coletivamente e de forma coerente, afinal
como dizia Renato Russo "ninguém sai vivo daqui, mas vamos com calma...", então
como não temos, mais esse tipo de liberdade que seria a de vivermos nesse mundo
indefinidamente,e por conta disso, somos obrigados a morrer.
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1) Você está fazendo as coisas por que gosta, por prazer ou, pois é o correto a ser
feito?
2) Você está tentando agradar a alguém ou a si mesmo?
3) Você anda sempre culpando a família, o marido, os filhos, e o sistema por suas
falhas e limitações? Você vive dando desculpas ou anda assumindo totalmente
as responsabilidades?
4) O que você se cobra de você vem de você mesmo ou são aquelas vozes do pai,
da mãe e de outras figuras falando em sua cabeça?
5) Você acha que não é suficientemente bom?
6) Para Refletir...
Essa dentre tantas outras perguntas que você pode fazer a si mesmo te conduzirão
para a principal de todas as questões:
- Você está realmente disposto a pagar o preço por Ser quem você É apesar de todas
as consequências?
Lembre-se a liberdade é mais alto grau da realização humana. Sair da gaiola e voar
livremente é o bem mais precioso de todos: faz dos mendigos reis, da miséria fartura,
do finito infinito, e da morte vida eterna...
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Bibliografia
Fachada, M.O. (2003). Psicologia das Relações Interpessoais (1.º Volume). Ed. Rumo
Mello Filho, J. (2005). Prefácio. In: M. Caixeta. Psicologia Médica (pp.xiii-xvii). Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan S.A.
Miyazaki, M.C.O.S., Domingos, N.A.M., & Caballo, V.E. (2001). Psicologia da Saúde:
intervenções em hospitais públicos. In: B. Rangé (org.).
ROMANO, Bellkiss W. A prática da Psicologia nos hospitais. Pioneira. São Paulo. 2002.
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