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COGNITIVO
COMPORTAMENTAL
Conhecer a história do desenvolvimento da terapia cognitivo comportamental
AUTOR(A)
PROF. ERICA PINTO CAMPOS
ATENÇÃO.....
Acesse o link e leia a introdução e a origem, desenvolvimento e princípios das
terapias cognitivas.
http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rbtc/v3n2/v3n2a06.pdf
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
1
Questão / 4
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
2
Questão / 4
Defensor da mediação cognitiva que foi um dos maiores críticos ao modelo operante:
Freud
Bandura
CORRETO
Ellis
Beck
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
3
Questão / 4
III apenas
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
4
Questão / 4
Abordagem da TC que que defende que o papel das emoções são preponderantes na
influência do comportamento:
Terapia Racional Emotiva
Teoria da aprendizagem social
Terapia Cognitivo comportamental
Cognitivo construtivista
CORRETO
A PRÁTICA DA TCC NO BRASIL
Conhecer sobre os primórdios da TCC no Brasil
PROF. ERICA PINTO
Acesse o livro abaixo indicado na Biblioteca virtual e leia o capítulo 1 (páginas 15- à
35).
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
1
Questão / 3
Gestalt
Psicologia Positiva
2
Questão / 3
3
Questão / 3
BASES CONCEITUAIS DA
TERAPIA COGNITIVO
COMPORTAMENTAL
(PENSAMENTOS
AUTOMÁTICOS,C CRENÇAS
INTERMEDIÁRIAS E CRENÇAS
CENTRAIS)
Conhecer conceitos da estrutura cognitiva
NESTE TÓPICO
Referências
NESTE TÓPICO
Referências
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tópico
AUTOR(A)
PROF. ERICA PINTO CAMPOS
ATENÇÃO !!!
Acesse o link abaixo e leia a partir da página S 56 a S 63.
https://www.scielo.br/pdf/rbp/v30s2/a02v30s2.pdf
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
1
Questão / 3
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
2
Questão / 3
Crença central
Crença subjacente
Esquema
3
Questão / 3
III e IV
AVALIAÇÃO COGNITIVO
COMPORTAMENTAL
Entender o processo de avaliação na terapia cognitivo comportamental
Acesse o livro abaixo indicado na Biblioteca virtual e leia o capítulo 7 (páginas 135 - à 146).
OLIVEIRA, Margareth da Silva; ANDRETTA, Ilana (org.). Manual prático de terapia cognitivo-
comportamental. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2011. E-book. Disponível na biblioteca virtual.
A partir da leitura prévia pode-se perceber que a avaliação comportamental objetiva não só
perceber comportamento e as emoções apresentadas, mas o critério fundamental é a percepção
de como o indivíduo os percebe. Para que haja a modificação de pensamentos e crenças
disfuncionais o paciente precisa saber identificá-los, compreender o motivo pelos quais ele se
comporta da maneira em que está.
Os problemas identificados e essas hipóteses criadas são categorizadas para que seja facilitado o
processo junto ao indivíduo e lembrando que mais do que ouvir, é fundamental entender como
esses problemas são percebidos, tornando possível compreender o que pode estar mantendo os
problemas apresentados.
As autoras apresentam o questionário multimodal para que um olhar mais amplo sobre o
indivíduo seja possível e o próprio ao respondê-lo já é capaz de perceber melhor a si.
Complementando com o automonitoramento, o paciente torna-se com o passar do tempo capaz
de se comportar e se atentar ao seu próprio comportamento e pensamentos, atualmente existem
aplicativos para celular que podem ser incorporados à rotina, como um diário de emoções e
produzem relatórios dessa percepção que podem ser trabalhos material para o trabalho nas
sessões e na reavaliação das hipóteses.
Ao aplicar as escalas e inventários o terapeuta deve garantir que o paciente tenha a compreensão
do conteúdo e esteja confortável, uma postura acolhedora e não intimidadora pode produzir
efeitos nas respostas. As escalas e inventários proporcionam a elaboração de um plano de
intervenção e também as prioridades para a resolução dos problemas apresentados. É importante
o terapeuta saber que a construção dessa intervenção é sempre em conjunto com o paciente,
percebendo através das respostas obtidas e de todos os aspectos observados como por exemplo
comportamentais, fisiológicos, cognitivos e emocionais quais são possíveis de resolução
inicialmente. A régua de prontidão para mudança é um exemplo claro daquilo que o indivíduo está
emocionalmente pronto para resolver e o que ainda não é possível propor mudança.
Outro aspecto importante do processo de avaliação é que a intervenção nunca deve ser pautada
apenas nos dados produzidos por ela. Comumente a avaliação ocorre na sessão inicial e nas
sessões subsequentes dados mais pormenorizados da queixa e história de vida do paciente são
investigadas, assim o terapeuta terá elementos para realizar a formulação do caso e pensar nas
estrátégias que serão utilizadas.
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
Questão 1 / 3
Questionário multimodal
Automonitoramento
Escala de Herth
uestão 2 / 3
Avaliação para as diversas funções executivas
Medidas Fisiológicas
Escalas Beck
Avaliação neuropsicológica
Questão 3 / 3
I - Identificar como a pessoa se comporta de determinada maneira diante uma situação específica,
bem como identificar pensamentos disfuncionais.
II e III
III apenas
I e III
CORRETO
FORMULAÇÃO E
CONCEITUAÇÃO DE CASOS
Compreender a importância da realização da formulação de caso para a prática da
TCC
NESTE TÓPICO
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tópico
AUTOR(A)
PROF. ERICA PINTO CAMPOS
ACESSE O CAPÍTULO INDICADO ABAIXO ANTES DE
CONTINUAR A LEITURA DO TÓPICO
Acesse o livro abaixo indicado na Biblioteca virtual e leia os capítulos 9 e 10
(páginas 163 - à 177).
RELAÇÃO TERAPEUTICA
Conhecer a importância da relação terapêutica no processo de terapia.
NESTE TÓPICO
Referências
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tópico
AUTOR(A)
PROF. ERICA PINTO CAMPOS
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
1
Questão / 4
Wright (2019) aponta atributos da relação terapêutica que podem promover a efetividade
ao processo de "treinamento":
Amigável no qual o terapeuta precisa envolver o paciente em questionamentos socráticos
e pensar em ações nas quais o mobilizem.
Engajado, no qual se utiliza os pontos fortes do paciente para estabelecer formas
diferentes na resolução dos problemas apresentados
Criativo, quando se transmite a informação de forma positiva e construtiva.
Capacitante, que tem um caráter educativo da TCC e oferece possibilidades para
mudança.
CORRETO
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
2
Questão / 4
I e III apenas
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
3
Questão / 4
I e III apenas
4
Questão / 4
Transferência
Contratransferência
TÉCNICAS COMPORTAMENTAIS
Neste tópico, vamos apresentar e exemplificar algumas técnicas comportamentais na
prática diária do psicoterapeuta.
NESTE TÓPICO
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AUTOR(A)
PROF. ERICA PINTO CAMPOS
Ativação comportamental
Procedimento que envolve o paciente em um processo de mudança e estimula o
movimento positivo e a esperança. O psicoterapeuta auxilia o cliente a escolher uma
ou duas atitudes que podem fazer diferença na maneira como ele se sente e, a seguir, o
auxilia a trabalhar em um plano para colocar em prática a atividade. A ativação
comportamental usualmente é utilizada nas primeiras sessões, visando o envolviemnto
do paciente com uma tarefa que lhe é prazerosa, antes da investigação mais
promenorizada (WRIGHT, BASCO, THASE, 2008).
Planejamento de Tarefas Graduais (PTG)
O PTG é um método que visa fragmentar uma tarefa complexa e grande em
seguimentos realizáveis, para tanto, se divide em pequenas partes que podem ser
concretizadas. Assim em as atividades tornam-se executáveis aos olhos do paciente o
que facilita sua execução.
A psicoeducação é importante antes da realização do planejamento de tarefas graduais,
e podemos estimular o paciente a observar seus pensamentos e avaliar a sua validade
antes de se envolver com a tarefa. No geral, pensamentos dictomicos (tudo ou nada),
tais como perfeito ou imperfeito), costumam atrapalhar a execução da tarefa.
A realização do PTG consiste em fazer uma lista das partes de uma determinada
situação e a seguir colocá-las em uma sequência lógica. Como existem muitas formas
de enfrentar uma situação não-resolvida, é necessário discutir várias abordagens
possíveis antes de desenvolver um plano de ação específico. Alguns exemplos de
PTG: preencher a declaração do imposto de renda, procurar um emprego, apresentar
um seminário em aula (WRIGHT, BASCO, THASE, 2008).
Ensaio comportamental
Qualquer atividade comportamental que o terapeuta deseje que o cliente realize fora
da terapia pode ser em primeiro lugar ensaiado na sessão para:
A DS pode ser desenvolvida por imaginação ou pela exposição "ao vivo" ao evento
eliciador de ansiedade, enquanto são aplicadas as técnicas de relaxamento.
OBSERVAÇÃO:
Wolpe (1973) enfatizava que a aplicação da DS deveria ser empregada, após uma
consideração adequada do psicoterapeuta sobre o seu uso. Indica, então, que antes da
aplicação propriamente dita, o psicoterapeuta:
(a) "Corrija concepções errôneas", fornecendo, para tanto, informações adequadas - ao
cliente - acerca do evento temido pelo mesmo;
(b) "Realize um treino afirmativo" que é uma forma de treino de assertividade.
Treinamento de relaxamento
O objetivo desta técnica é ajudar os pacientes a aprenderem a atingir uma resposta de
relaxamento, um estado de calma física e mental. O relaxamento muscular é um dos
principais recursos para conseguir a resposta de relaxamento. Ensina-se aos pacientes
a soltar gradualmente a tensão em grupos musculares por todo o corpo.
Ao passo que a tensão muscular diminui, o sentimento subjetivo de ansiedade
normalmente diminui.
A seguir descreveremos um método para treinamento de relaxamento elaborado por
Basco (Wright, Basco, Thase, 2008, p. 127):
1."Explique a linha de raciocínio do treinamento de relaxamento. Antes de começar a
indução do relaxamento, dê ao paciente uma visão geral das razões para usar o
treinamento de relaxamento. Também explique rapidamente o método geral.
2. Ensine os pacientes a classificarem a tensão muscular e a ansiedade. Use uma
escala de 0 a 100, na qual 0 equivale a nenhuma tensão ou ansiedade e 100 representa
tensão ou ansiedade máxima.
3. Explore a amplitude da tensão muscular. Como o foco do treinamento de
relaxamento está primordialmente na redução da tensão muscular, em geral é útil pedir
ao paciente que tente apertar o punho ao nível máximo (100) e depois soltá-lo
completamente relaxado até uma classificação de 0 ou ao nível mais baixo de tensão
que conseguir. Em seguida, pode-se pedir ao paciente para tentar apertar uma mão ao
nível máximo, ao mesmo tempo relaxando a outra mão o máximo possível. Esse
exercício normalmente mostra ao paciente que ele pode ganhar controle voluntário
sobre seu estado de tensão muscular.
4. Ensine ao paciente métodos para reduzir a tensão muscular. Começando pelas mãos,
procure ajudar o paciente a alcançar um estado de relaxamento total (classificado
como 0 ou perto de 0). Os principais métodos utilizados na terapia cognitivo-
comportamental são: a) exercer controle consciente sobre os grupos musculares por
meio do monitoramento da tensão e dizendo a si mesmo para relaxar os músculos; b)
alongar os grupos musculares visados até sua amplitude total de movimento; c) fazer
uma automassagem delicadamente para abrandar e relaxar os músculos rígidos; d)
usar imagens mentais tranquilizadoras.
5. Ajude o paciente a relaxar sistematicamente cada um dos grupos musculares do
corpo. Depois que o paciente atingir um estado de relaxamento profundo das mãos,
peça-lhe que permita que o relaxamento se espalhe por todo o corpo, um grupo
muscular de cada vez. Uma sequência comumente usada é mãos, antebraços, braços,
ombros, pescoço, cabeça, olhos, rosto, peito, costas, abdome, quadris, coxas, pernas,
pés e dedos dos pés. No entanto, pode-se escolher qualquer sequência que você e o
paciente acreditem funcionar melhor para ele. Durante essa fase da indução, todos os
métodos do passo 4 que provaram ser úteis podem ser repetidos. Em geral,
descobrimos que alongar permite que o paciente encontre grupos musculares
especialmente tensos que podem exigir maior atenção.
6. Sugira imagens mentais que possam ajudar no relaxamento. As imagens mentais
que você sugerir (ou que forem evocadas pelo paciente) podem desviar a atenção de
pensamentos de preocupação e ajudá-lo a se concentrar em alcançar uma resposta de
relaxamento. Por exemplo, a indução recomendada por Basco (2007) contém
instruções como: a) "imagine os músculos de seus ombros sendo torcidos como um
pano de prato molhado. Solte seus ombros como se estivesse destorcendo e sacudindo
o pano de prato"; e b) "deixe suas tensões derreterem e escorrerem por seus dedos,
caindo no chão como gelo derretendo lentamente". Use um tom de voz calmo, suave e
genuíno ao sugerir essas imagens.
7. Peça ao paciente para praticar o método de indução de relaxamento regularmente.
Em geral, leva um bom tempo de prática até que os pacientes possam dominar a
técnica de relaxamento profundo. Portanto, é útil sugerir que os pacientes realizem os
exercícios de relaxamento como tarefa de casa. Quando o relaxamento faz parte do
plano de tratamento para transtornos de ansiedade, é importante conferir o progresso
do paciente na aplicação dessa técnica em sessões posteriores.
Imagem mental que auxilia o relaxamento
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
1
Questão / 1
I, II e III.
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
1
Questão / 2
Em sua primeira sessão de terapia, uma mulher deprimida pensa que não consegue a
sobremesa que seus netos gostam; na verdade, ela ainda se acha incapaz de sair da cama
e executar qualquer tarefa,mesmo uma simples sobremesa. O terapeuta utilizou uma
técnica comportamental para auxiliar esta paciente a reduzir os sintomas depressivos,
pediu para que ela preparasse a sobremesa para os netos no próximo domingo, pensasse
em sentir prazer em cozinhar e na alegria de seus netos no momento em que estivessem
comendo a sobremesa. A paciente concordou em realizar a tarefa no próximo domingo.
Identifique que técnica foi utilizada pelo terapeuta nesta sessão:
Ensaio comportamental
Planejamento de Tarefas Graduais
Modelagem
Ativação comportamental
CORRETO
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
2
Questão / 2
TÉCNICAS COGNITIVAS
Apresentar as principais técnicas cognitivas na abordagem Cognitivo-
Comportamental.
NESTE TÓPICO
Levantamento de Dificuldades e Metas (LDM)
Ensaio Cognitivo
Cartões de Enfrentamento
Identificação dos Pensamentos Disfuncionais
Registro de pensamentos disfuncionais
Referências
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tópico
AUTOR(A)
PROF. ERICA PINTO CAMPOS
Ensaio Cognitivo
Esta estratégia deve ser utilizada após o paciente já ter conhecimento de como
funciona o acompanhamento terapêutico na abordagem da TCC, assim como ter
utilizado alguma estratégia para identificar e alterar pensamentos.
O paciente é orientado, durante a sessão, a imaginar a situação temida/ansiogênica,
como se estivesse a experienciando naquele momento, o terapeuta o estimula a
elaborar estratégias de enfrentamento para a superar a situação de forma adequada. O
ensaio cognitivo também pode ser utilizado como uma tarefa de casa entre as sessões,
nesse caso, o ideal é que haja o ensaio durante uma sessão (KNAPP, BECK, 2008;
WRIGHT, 2019).
Passos sugeridos por Wright e cols (2019):
Identificação dos Pensamentos Disfuncionais
Os pensamentos se constituem no primeiro nível da cognição que o terapeuta deve
intervir, assim, logo nas sessões iniciais precisa educar o paciente ao modelo
cognitivo, esta ação implica em auxiliar o paciente a entender e identificar seus
pensamentos, que podem se apresentar como palavras ou imagens mentais,
normalmente vinculados a alteração ou intensificação do humor (KNAPP, 2010;
WRIGHT, 2019). A seguir algumas técnicas utilizadas para identificar os pensamentos
automáticos.
Registro de pensamentos disfuncionais
Se constituiu em uma estratégia para identificar e monitorar os pensamentos
automáticos em andamento. O objetivo é reconhecer e analisar tal pensamento de
forma mais realista a partir de exames de evidências.
Inicialmente, o terapeuta recomenda o preenchimento do RPD como tarefa de casa, do
intervalo entre uma sessão e outra. Orienta o paciente que proceda a anotação do RPD
das situações que causaram estresse ou quando perceberem alteração no humor.
Em sua totalidade o registro é descrito em 5 colunas, mas em momentos iniciais do
acompanhamento, o terapeuta trabalha com apenas 3 (Situação, Pensamentos
Automáticos e Emoção), as colunas finais (Resposta racional e Resultado) são
adicionadas a medida que o terapeuta e paciente trabalham para a reestruturação
cognitiva e o último já está preparado para identificar seus erros cognitivos mais
comuns e responder de maneira adaptativa/realista aos pensamentos automáticos que
emergem em situações de seu cotidiano.
A primeira coluna é preenchida com o registro da situação vivenciada, a segunda com
o pensamento, terceira com as emoções, a quarta coluna é registrada uma "resposta
racional" e a última coluna se registra o resultado obtido pelo paciente com a alteração
do pensamento.
Exemplo:
Resposta
Situação Pensamento Emoção Resultado
Racional/realista
(feedback: Parabéns, você acertou! Não vou saber o que dizer as pessoas é um pensamento
automático).
Fui à festa
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
1
Questão / 2
2) Paciente, 30 anos, solteiro, advogado, apresenta transtorno bipolar, durante uma briga
com sua namorada, pois esta se atrasou para um compromisso marcado para ir jantar fora;
a namorada ficou presa no trabalho por 2 horas além do seu horário normal de expediente,
avisou a ele, mas o paciente. teve uma explosão de pensamentos e sentimentos
disfuncionais. Gritou com ela, foi grosseiro, agressivo e saiu batendo a porta de casa.
Identifique corretamente as emoções do paciente durante esta discussão de acordo com
Registro de Pensamentos Disfuncionais (RPD):
Minha namorada só pensa nela mesma.
Vou terminar este namoro
Eu realmente exagerei.
Estou com raiva por ela ter me deixado esperando.
CORRETO
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
2
Questão / 2
II e III.
I, II e III.
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tópico
AUTOR(A)
PROF. ERICA PINTO CAMPOS
EVOCAÇÃO, AVALIAÇÃO E
CONTESTAÇÃO DE PENSAMENTOS
AUTOMÁTICOS
Para Beck (1979), a cognição tem um importante papel em sua proposta de modelo de
psicopatologia, assim o pensamento é um fator essencial quando falamos de
ansiedade, depressão e raiva, principalmente no que se refere ao seu desencadeamento
e manutenção.
No nível consciente temos os pensamentos automáticos, que emergem de forma rápida
e automática, e estão relacionados intimamente com as emoções e comportamentos
desadaptativos. Esses pensamentos emergem a partir da interação do indivíduo com o
ambiente e seguem padrões especificos, e podemos categorizá-los em: Pensamento
absolutista (tudo ou nada), catastrofização, leitura da mente, personalização,
adivinhaçãpo do futuro (LEAHY, HOLLAND 2000).
Na atualidade, é destacada a existência de um pensamento científico, o qual exige a
"desconfirmação" ouy a "falsificação" da crença, isto é, é necessário investigar como
podemos demonstrar que a crença é inapropriada, ao invés de buscar evidências
positivas (ver Popper, 1959). A pessoa deprimida pode enfatizar seletivamente
informações aplicadas ao estado afetivo negativo e assim permancer deprimida,
suprimindo a importância de evidências não confirmatórias.
TÉCNICA: EXPLICAÇÃO DE COMO OS PENSAMENTOS CRIAM
SENTIMENTOS
Descrição: O pressuposto essencial que direciona a terapia cognitiva é que a
compreensão que o indivíduo faz de uma situação define como ele se sente e se
comporta. Vale destacar que pensamentos e sentimentos são processos diferentes. Os
primeiros são decorrentes de experiências emocionais, e não devem ser contestados,
pois são inerentes à condição humana. Contestamos e rebatemos os pensamentos que
dão início a esses sentimentos. Os terapeutas podem esclarecer aos seus pacientes
como seus pensamentos dão origem aos sentimentos ou podem fortalece-los ou
reduzi-los (LEAHY, 2006).
TÉCNICA: DISTINÇÃO ENTRE PENSAMENTOS E FATOS
Descrição: Inúmeras vezes, quando estamos zangados ou deprimidos, agimos com
nossos pensamentos como se fossem fatos. Pensamentos são hipóteses, descrições,
perspectivas e até mesmo adivinhações. Eles podem apresentar-se como verdadeiros
ou falsos. Os pacientes necessitam aprender a distinguir seus pensamentos e depois
explorar os fatos. A fim de diferenciar pensamentos, sentimentos e fatos, os terapeutas
podem empregar a técnica A-B-C, em que os pacientes têm a oportunidade de
identificar como a mesma situação ativadora pode induzir a diferentes crenças
(pensamentos) e consequências (sentimentos e comportamentos) (LEAHY, 2006).
TÉCNICA: AVALIAÇÃO DO GRAU DE EMOÇÃO E DO GRAU DE CRENÇA
NO PENSAMENTO
Descrição: Podemos ter muitas emoções e crenças diversas em relação a mesma
situação. 0 que realmente interessa é quão vigorosamente sentimos algo e quão
firmemente acreditamos nisso. Será útil ensinar-lhes a diferenciar os vários níveis de
emoções. Além disso, levando em consideração que a mudança na terapia é
progressiva, é essencial que os pacientes sejam capazes de identificar diferentes níveis
de mudança em seus sentimentos ou emoções (LEAHY, 2006).
TÉCNICA: BUSCA DE VARIAÇÕES EM UMA CRENÇA ESPECÍFICA
Descrição: Para propiciar o distanciamento de uma crença, é imporatnte
identificar que, mesmo nos atuais contextos, as crenças podem sofrer alterações no
que se refere a sua força/intensidade e credibilidade. O terapeuta pretende promover a
flexibilidade e alteração destas crenças, o paciente deprimido ou ansioso, tende a
pensar de modo definitivo, e que nunca irá melhorar. Desta forma, o terapeuta analisa
diretamente a versatilidade da crença, enfatizando-a de maneira específica e buscando
sua alteração em diferentes momentos do processo (LEAHY, 2006).
TÉCNICA: CATEGORIZAÇÃO DAS DISTORÇÕES DO PENSAMENTO
Descrição: Distorcer frequentemente os pensamentos da mesma forma - por exemplo,
pular para conclusões, personalizar situações ruins ou classificar a si mesmo como
fracasso - é um modelo rotineiro nas pessoas que estão deprimidas ou ansiosas. Os
pensamentos automáticos podem ser verdadeiros, falsos ou ter níveis diferentes de
validade. O mesmo pensamento pode englobar mais de uma distorção - por exemplo:
"Se eu for à festa, ela vai me considerar um chato". Este pensamento retrata
adivinhação do futuro e leitura da mente. (BECK, 1976; BECK, 1979).
Depois que o paciente e o terapeuta distinguiram e categorizaram os diferentes
pensamentos negativos, e exploraram como eles estão interligados à depressão, à
ansiedade e à raiva, está pronto o local para analisar e contestar esses pensamentos.
TÉCNICA: DEFINIÇÃO DOS TERMOS
Descrição: O terapeuta pode esclarecer a próxima etapa ao paciente da seguinte forma:
"Para que nós possamos analisar e contestar os pensamentos, precisamos saber o que
você está querendo dizer. Se você se classifica como um fracasso, precisamos
entender o que fracasso-significa para você. Como você
identifica fracasso", " Você está usando termos e conceitos que jamais identificou para
si mesmo ou para os outros?" (LEAHY, 2006).
Podemos identifica-lo como:
Pergunta a Formular/Intervenção
Como você identificaria os problemas que o estão perturbando? Por exemplo, como
perceberíamos que uma pessoa não tem valor, é um sucesso, é um fracasso?
TÉCNICA: ANÁLISE DE CUSTO-BENEFÍCIO
Descrição: Depois que o paciente percebeu o pensamento que motiva sentimentos
perturbadores, a pergunta é: "Você está motivado para alterar seu pensamento?" Nossa
meta é levá-lo a analisar as consequências - tanto positivas quanto negativas - de
conservar determinada crença. Quando as consequências ficarem nítidas, o paciente
poderá escolher entre conservá-la ou trocá-la por outra diferente. (LEAHY, 2006).
Pergunta a Formular/Intervenção
Quais são os custos e os benefícios de sua crença? Quais são as vantagens e
desvantagens de seu pensamento? Faça uma listagem. O que alteraria se você
aceitasse mesmo isso? Se você aceitasse mais? Se tivesse de dividir
proporcionalmente 100% entre os custos e benefícios, teria uma divisão igual de
50/50? Qual a diferença entre esta investigação de custo benefício e a investigação do
seu pensamento inicial?
TÉCNICA: EXAME DAS EVIDÊNCIAS
Descrição: Ao relatar esta técnica de exame das evidências, o terapeuta pode dizer:
"Agora que você estabeleceu os objetivos e apontou o que poderia ser um teste do
pensamento, englobando previsões que você poderia fazer a partir dele, deve analisar
as evidências contra e a favor da utilidade de suas crenças negativas" (LEAHY, 2006).
Pergunta a Formular/Intervenção
Verifique as evidências contra e a favor do pensamento. São de 50/50? 60/40? 40/60?
Se você tirar os custos dos benefícios, qual seria o resultado? Faça uma investigação
semelhante, de custo-benefício, e verifique os resultados.
TÉCNICA: DRAMATIZAÇÃO DE AMBOS OS LADOS DO PENSAMENTO
Descrição: A fim de alterar o pensamento negativo, o paciente e o terapeuta podem
revezar-se entre ambos os lados do pensamento. Por exemplo, o terapeuta pode
encarregar-se no início da postura positiva ou racional, enquanto o paciente encarrega-
se da postura negativa. Depois que ambos dramatizaram essas opiniões, eles podem
trocar de papel, com o terapeuta corroborando com o pensamento negativo e o
paciente, o positivo. Uma vantagem dessa troca de papéis é que o paciente pode
contemplar algumas contestações extremamente importantes, conforme apontadas pelo
terapeuta, e este pode estipular quais respostas racionais são úteis para o paciente,
bem como quais pensamentos automáticos são difíceis para ele. (LEAHY, 2006).
Pergunta a Formular/Intervenção
Vamos utilizar este pensamento negativo e fazer uma dramatização. Representarei
você no papel do pensamento positivo, isto é, responderei de forma positiva e
racional. Você fará o papel do pensamento negativo, se dedicará a me persuadir de que
seus pensamentos negativos são realmente verdadeiros.
TÉCNICA: USO DO COMPORTAMENTO PARA RESOLVER O
PENSAMENTO NEGATIVO.
Descrição: Muitas vezes, o pensamento automático é verdadeiro e o paciente não está
deturpando a realidade. Assim, contestar o pensamento pode ser insuficiente para
auxiliar o paciente a sentir-se com mais esperança. Contudo, um pensamento
automático não-distorcido pode, de fato, ampliar a esperança e fazer que o paciente se
sinta menos incapaz, porque o foco vai se alterar para a solução ou aceitação do
problema. Isso autoriza que o paciente use a ação para começar a mudança,
conquistando as habilidades essenciais sejam elas sociais, de comunicação, associadas
ao trabalho, ou alguma outra (LEAHY, 2006).
Pergunta a Formular/Intervenção
Pergunte a si mesmo: "Se o pensamento negativo for verdadeiro, o que posso fazer
para aprimorar a situação" De que forma posso aprimorar minhas habilidades,
solucionar o problema ou alterar a situação.
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
1
Questão / 1
O modelo cognitivo de psicopatologia proposto por Beck (BECK et al., 1979) destaca o
papel fundamental do pensamento na evocação e manutenção da depressão, ansiedade e
raiva. Algumas técnicas foram desenvolvidas para trabalhar esta questão.
A seguir vou apresentar uma destas técnicas: Após o paciente perceber o pensamento que
motiva sentimentos perturbadores, o terapeuta pergunta: ?Você está motivado para alterar
seu pensamento?" Sua meta é levar o paciente a analisar as consequências - tanto
positivas quanto negativas - de conservar determinada crença. Quando as consequências
ficarem evidentes, o paciente poderá escolher entre conservá-la ou trocá-la por outra
diferente. (LEAHY, 2006).
Identifique qual é a técnica utilizada pelo terapeuta nesta situação:
Busca de variações em uma crença específica
Distinção entre pensamentos e fatos
Categorização das distorções do pensamento
Análise de custo-benefício
CORRETO
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
1
Questão / 2
O modelo cognitivo de psicopatologia proposto por Beck (BECK et al., 1979) destaca o
papel fundamental do pensamento na evocação e manutenção da depressão, ansiedade e
raiva. Algumas técnicas foram desenvolvidas para trabalhar esta questão. A seguir vou
apresentar uma destas técnicas: Podemos ter muitas emoções e crenças diversas em
relação a mesma situação. O terapeuta irá ensinar ao paciente diferenciar os vários níveis
de emoções. Levando em consideração que a mudança na terapia é progressiva, é
fundamental que os pacientes sejam capazes de identificar diferentes níveis de mudança
em seus sentimentos ou emoções (LEAHY, 2006).
Identifique qual é a técnica utilizada pelo terapeuta nesta situação:
Busca de variações em uma crença específica
Distinção entre pensamentos e fatos
Avaliação do grau de emoção e do grau de crença no pensamento
CORRETO
(feedback: Parabéns, você acertou! Esta técnica é Avaliação do grau de emoção e do grau de crença no
pensamento).
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
2
Questão / 2
O modelo cognitivo de psicopatologia proposto por Beck (BECK et al., 1979) destaca o
papel fundamental do pensamento na evocação e manutenção da depressão, ansiedade e
raiva. Algumas técnicas foram desenvolvidas para trabalhar esta questão. A seguir vou
apresentar uma destas técnicas: O terapeuta pode esclarecer ao paciente com a seguinte
pergunta: Para que nós possamos analisar e contestar os pensamentos, precisamos saber o
que você está querendo dizer. Se você se classifica como "fracasso", precisamos entender
o que fracasso-significa para você. Como você identifica fracasso? Você está usando
conceitos que jamais identificou para si mesmo ou para os outros? (LEAHY, 2006).
Identifique qual é a técnica utilizada pelo terapeuta nesta situação:
Uso do comportamento para resolver o pensamento negativo
Definição dos termos
CORRETO
Cognição do paciente: "É inútil argumentar sobre isso, visto que meus
problemas são sem solução" (BECK, 2007).
Diagnóstico e formulação
É fundamental realizar uma avaliação clínica completa dos pacientes, possibilitando
desta maneira um diagnóstico correto. É essencial também formular o caso
acertadamente. Se um terapeuta utiliza um método geral para os pacientes, sem
modifica-lo de acordo com o transtorno em particular, provavelmente, o paciente não
irá evoluir.
Os terapeutas necessitam dominar as questões-chave que influenciam os pacientes e
seus tratamentos, por exemplo: sua idade, nível de desenvolvimento, nível intelectual,
ambiente cultural, crenças espirituais, gênero, orientação sexual, saúde física e estágio
de vida.
Os diagnósticos e a formulação de caso necessitam ser constantes. Um diagnóstico de
comorbidade pode não ser evidente na fase inicial do tratamento (BECK, 2007).
Conceituação cognitiva
A conceituação traz compreensão aos terapeutas (e pacientes) das reações do paciente,
aos eventos e problemas, de uma determinada forma e o reconhecimento de cognições
centrais e comportamentos que são essenciais para serem trabalhados na terapia. Os
pacientes podem vivenciar muitos problemas e comportamentos problemáticos, uma
diversidade de pensamentos automáticos e crenças disfuncionais. Os terapeutas devem
distinguir rapidamente as cognições específicas e comportamentos com maior
necessidade - e aceitação - para serem alterados (BECK, 2007).
Planejar o tratamento entre e durante as
sessões
O diagnóstico e formulação necessita de um caso que leve o terapeuta a desenvolver
uma metodologia geral de tratamento para o paciente entre as sessões. Uma
conceituação cognitiva exata e constantemente desenvolvida qualifica o terapeuta a
enfatizar os problemas essenciais do paciente, suas cognições e comportamentos
disfuncionais, em cada sessão (BECK, 2007).
Construir a aliança terapêutica
Para participar inteiramente no tratamento, muitos pacientes necessitam perceber que
o terapeuta é compreensivo, cuidadoso e competente. A habilidade para identificar,
conceituar e vencer as dificuldades na relação terapêutica é fundamental para a
evolução dos pacientes - e pode auxilia-los a aperfeiçoar outros relacionamentos
também (BECK, 2007).
Estabelecer metas comportamentais
específicas
É essencial que os terapeutas conduzam os pacientes a distinguir as metas específicas
que eles desejariam alcançar na terapia. No início, muitos pacientes declaram que
desejariam ser mais felizes ou menos agitados. Essas metas de longo prazo são muito
amplas para serem trabalhadas e alcançadas com facilidade. Os terapeutas precisam
perguntar aos pacientes o que eles poderiam fazer de forma alterada se fossem mais
felizes; os comportamentos manifestados se transformam em metas de curto prazo,
que serão trabalhadas em cada sessão (BECK, 2007).
Empregar estratégias básicas
É importante que os pacientes participem das tarefas básicas da terapia: distinguir e
responder aos seus pensamentos automáticos, fazer as tarefas de casa, planejar
atividades (esta tarefa é particularmente essencial para pacientes depressivos) e
enfrentar situações que trazem ansiedade (esta tarefa é particularmente essencial para
pacientes com transtorno de ansiedade) (BECK, 2007).
Usar técnicas avançadas
Os terapeutas necessitam utilizar várias técnicas com os pacientes. Essas técnicas são
especificamente cognitivas, comportamentais, de solução de problemas, de apoio ou
interpessoais. Algumas técnicas são de natureza emocional, biológicas, ambientais,
experienciais ou psicodinâmicas (BECK, 2007).
Avaliar a eficácia das intervenções e da
terapia
Para avaliar a evolução e programar o tratamento entre e nas sessões, é fundamental
realizar uma avaliação do humor do paciente no início de cada sessão (BECK, 1995).
Ainda, é essencial avaliar a evolução durante a própria sessão. Pode-se usar técnicas-
padrão como pedir ao paciente um resumo durante a sessão ou analisar o nível de
emoções negativas sentidas por ele antes e depois de debater um problema na terapia
(assim como o quanto ele acredita que suas cognições são disfuncionais).
Um ponto essencial para avaliar se a terapia está funcionando é definir o que constitui
uma evolução satisfatória para o paciente. Para muitos pacientes descritos neste
tópico, a evolução foi bastante vagarosa, mas satisfatoriamente sólida, com obstáculos
por todo o procedimento.
Referências
BECK, JUDITH S. Cognitive therapy: basics and beyond. New York: Guilford, 1995.
BECK, JUDITH S. Terapia cognitiva para desafios clínicos: o que fazer quando o
básico não funciona. Porto Alegre: Artmed, 2007.
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
Os Benzodiazepínicos - (BZD) mostram-se eficientes no alívio dos sintomas físicos de
ansiedade do TAG, e são comumente utilizados no alívio da agitação associada ao
início do tratamento antidepressivo. Porém, considerando seu potencial de gerar
dependência, sua indicação tem sido restringida. Destacamos como possibilidades de
tratamento outras farmacoterapias eficazes que ministradas a longo prazo, não se
mostrariam tão prejudiciais, como exemplo os antidepressivos, prescritos em um
tratamento de seis meses a um ano (LHONCH, 2009).
A preferência do fármaco deve estar alicerçada em alguns princípios, como: a eficácia,
os efeitos colaterais e o ônus financeiro para o paciente. Em que pese os efeitos
indesejáveis, os Inibidores Seletivos da Recaptação da Serotonina (ISRS) são,
atualmente, considerados a melhor opção quanto à tolerância.
Outro vetor a ser ponderado na escolha do medicamento é a presença de comorbidade.
Nos casos do TAG associado com depressão e ataques de pânico, a escolha viável
deve ser um medicamento antidepressivo, considerando à maior probabilidade de
resposta terapêutica. Além do mais, é importante salientar a características da
ansiedade, visto que alguns estudos sugerem que os BZD são mais eficazes nos
sintomas físicos da ansiedade, ao passo que os antidepressivos seriam mais eficazes
nos sintomas psíquicos do TAG (ANDREATINI et al, 2001).
VALE A PENA CONFERIR
Recomendamos a leitura de outros capítulos do mesmo Manual prático de terapia
Cognitivo-comportamental, entre eles: Modelo cognitivo-comportamental do
transtorno do pânico; Modelo cognitivo-comportamental da fobia social; Modelo
cognitivo-comportamental das fobias específicas; Modelo cognitivo-comportamental
do Transtorno Obsessivo-Compulsivo.
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
1
Questão / 3
(feedback: Parabéns, você acertou! O Treino em habilidades sociais é a técnica a ser utilizada no
tratamento desta paciente).
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
2
Questão / 3
V.V., 45 anos, sexo feminino, relata que "de repente o chão some.... os olhos embaçam, eu
fiquei tonta, me sentia fora da realidade, comecei a ficar com medo daquele estado, eu
não sabia aonde ia parar, nem o que estava acontecendo...". V.V. foi diagnosticada com
Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG). As crises de TAG consistem em períodos
de intensa ansiedade e preocupação, geralmente com início súbito e acompanhados por
uma sensação de catástrofe iminente.
De acordo com o caso descrito acima, responda qual a medicação mais indicada para
tratar os sintomas psíquicos do TAG?
Antidepressivo Inibidor Seletivo da Recaptação de Serotonina
CORRETO
(feedback: Parabéns, você acertou! O medicamento indicado para tratar os sintomas psíquicos
do TAG é Inibidor Seletivo da Recaptação de Serotonina)
Antipsicóticos típicos
Benzodiazepínicos
Anticonvulsivantes
3
Questão / 3
V.V., 45 anos, sexo feminino, relata que "de repente o chão some.... os olhos embaçam, eu
fiquei tonta, me sentia fora da realidade, comecei a ficar com medo daquele estado, eu
não sabia aonde ia parar, nem o que estava acontecendo...". V.V. foi diagnosticada com
Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG). As crises de TAG consistem em períodos
de intensa ansiedade e preocupação, geralmente com início súbito e acompanhados por
uma sensação de catástrofe iminente.
De acordo com o caso descrito, escolha uma das técnicas da TCC mais indicadas para seu
tratamento?
Técnica Ensaio comportamental.
Técnica Ativação comportamental.
Técnica Treino de solução de problemas
CORRETO
(feedback: Parabéns, você acertou! O Treino de Solução de problemas é a técnica a ser utilizada
no tratamento desta paciente).
Análise de custo-benefício
APLICAÇÃO DA TCC NA
DEPRESSÃO
Apresentar as aplicações práticas da TCC para o tratamento da Depressão.
NESTE TÓPICO
APLICAÇÃO DA TCC NA DEPRESSÃO
NEUROBIOLOGIA DA DEPRESSÃO
CONCEITUAÇÃO TEÓRICA DA TCC NO TRATAMENTO
DA DEPRESSÃO
TRATAMENTO
TÉCNICAS UTILIZADAS NO TRATAMENTO
PREVENÇÃO À RECAÍDA
Referências
NESTE TÓPICO
APLICAÇÃO DA TCC NA DEPRESSÃO
NEUROBIOLOGIA DA DEPRESSÃO
CONCEITUAÇÃO TEÓRICA DA TCC NO TRATAMENTO
DA DEPRESSÃO
TRATAMENTO
TÉCNICAS UTILIZADAS NO TRATAMENTO
PREVENÇÃO À RECAÍDA
Referências
Marcar
tópico
AUTOR(A)
PROF. ERICA PINTO CAMPOS
Relação terapêutica;
SAIBA MAIS
Leia o capítulo 1 Sobre depressão e
cognição: https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/174480
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
1
Questão / 3
I, II e III.
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
2
Questão / 3
Transtorno do pânico
Transtorno Obsessivo Compulsivo
3
Questão / 3
J.R., 22 anos, cursa a faculdade de direito, mas está muito desanimado. Não consegue se
concentrar nas aulas, apresenta dificuldades em estudar e realizar provas, falta com
frequência e está a ponto de abandonar o curso. Foi encaminhado para o psiquiatra pois os
sintomas persistiam por mais de um mês. Foi diagnosticado com Transtorno Depressivo
Maior, três semanas após iniciar o tratamento com a medicação indicada J.R. começou a
apresentar uma significativa melhora em seu estado de saúde.
De acordo com o caso descrito, escolha uma das técnicas da TCC mais indicadas para seu
tratamento?
Técnica programação de tarefas graduais
Técnica manejo do tempo
Técnica modelagem.
Técnica descatastrofização
CORRETO
TCC NA DEPENDÊNCIA DE
SUBSTÂNCIAS
Apresentar as aplicações práticas da TCC para o tratamento da Dependência de
Substâncias psicoativas.
NESTE TÓPICO
APLICAÇÃO DA TCC NA DEPENDÊNCIA DE
SUBSTÂNCIAS
FASE INICIAL
DESINTOXICAÇÃO
INTERVENÇÕES COMPORTAMENTAIS
MOTIVAÇÃO
FASE INTERMEDIÁRIA
PSICOEDUCAÇÃO
AUTOMONITORAMENTO
REESTRUTURAÇÃO COGNITIVA
ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO
FASE FINAL
TREINAMENTO DE HABILIDADES
ESTABELECIMENTO DE METAS
PREVENÇÃO À RECAÍDA
FATORES DETERMINANTES
Referências
NESTE TÓPICO
APLICAÇÃO DA TCC NA DEPENDÊNCIA DE
SUBSTÂNCIAS
FASE INICIAL
DESINTOXICAÇÃO
INTERVENÇÕES COMPORTAMENTAIS
MOTIVAÇÃO
FASE INTERMEDIÁRIA
PSICOEDUCAÇÃO
AUTOMONITORAMENTO
REESTRUTURAÇÃO COGNITIVA
ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO
FASE FINAL
TREINAMENTO DE HABILIDADES
ESTABELECIMENTO DE METAS
PREVENÇÃO À RECAÍDA
FATORES DETERMINANTES
Referências
Marcar
tópico
AUTOR(A)
PROF. ERICA PINTO CAMPOS
Balança decisacional
FASE INTERMEDIÁRIA
PSICOEDUCAÇÃO
O modelo de intervenção psicoeducativa é utilizado com a finalidade de adaptar o
paciente ao modelo cognitivo e ao funcionamento do transtorno. Baseada no modelo
médico biopsicossocial, a psicoeducação oferece conhecimentos teóricos e práticos
que possibilitam ao paciente assimilar as características do seu problema e as
sugestões psicoterapêuticas. A compreensão do processo de recaída, dos estágios de
motivação, dos efeitos da substância no organismo etc., propiciam ao paciente a
chance de realizar escolhas com maiores oportunidades.
AUTOMONITORAMENTO
O reconhecimento dos sinais faz parte das intervenções psicoeducativas, desta feita
ensina o paciente a perceber os estímulos que desencadeiam fissura e a compreender
os fatores que induzem e reforçam o comportamento aditivo. Terapeuta e paciente
realizam um mapeamento de eventos, amigos, costumes e ambientes que estão
relacionados ao uso de SPA, ou seja, que desencadeiam a fissura pelo uso de drogas.
O levantamento de eventos, reações e pensamentos ligados à fissura fundamentam o
reconhecimento de crenças que favorecem o uso da droga.
Para anotar estes sinalizadores, são utilizados o Registro de Pensamentos
Disfuncionais (RPD).
Teste do autocontrole
(feedback: Parabéns, você acertou! A Psicoeducação é a técnica para ser utilizada na fase
intermediária do tratamento).
Intervenções comportamentais
Treinamento de Habilidades
2
Questão / 3
Paciente R., 50 anos, é trazido por agentes da Ação ao pronto atendimento. Por estar
agitado na recepção, é atendido por psiquiatra prioritariamente. Relata estar em situação
de rua há 5 anos, quando mudou-se para São Paulo saindo de Minas Gerais à procura de
emprego, sem sucesso. Relata ter piorado o padrão de uso de cocaína após vir para São
Paulo, com progressiva dificuldade para manter algum repertório além do uso de drogas,
trocando a cocaína pelo crack há dois anos pelo fato da "pedra" ser mais barata. Relata
atualmente uso de crack diariamente, 20 pedras por dia. Não consegue caminhar além dos
limites da Cracolândia, local onde mora há 3 anos. Chora em diversos momentos da
entrevista, dizendo querer parar de usar por perceber perdas, mas não consegue sozinho.
Paciente nega ter realizado tratamento para dependência em outros momentos.
De acordo com o caso deste paciente, identifique o processo essencial para ser utilizado
na fase inicial de seu tratamento.
Estratégias de enfrentamento
Psicoeducação
Reestruturação cognitiva
Desintoxicação
CORRETO
(feedback: Parabéns, você acertou! A desintoxicação é o processo para ser utilizado na fase
inicial do tratamento).
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
3
Questão / 3
TCC NOS TRANSTORNOS DE
PERSONALIDADE
Apresentar as aplicações práticas da TCC para o tratamento dos transtornos de
personalidade.
NESTE TÓPICO
APLICAÇÃO DA TCC NOS TRANSTORNOS DE
PERSONALIDADE
Referências
NESTE TÓPICO
APLICAÇÃO DA TCC NOS TRANSTORNOS DE
PERSONALIDADE
Referências
Marcar
tópico
AUTOR(A)
PROF. ERICA PINTO CAMPOS
ATENÇÃO
Antes de começar a leitura do tópico, acesse a biblioteca virtual e leia o capítulo 8
(páginas 163 à 178), e entenda as particularidades dos transtornos de personalidade.
2
Questão / 3
II e III.
I e II.
I, II e III.
TCC NA MODALIDADE A
DISTÂNCIA
Apresentar a prática da terapia cognitivo-comportamental na modalidade à distância.
NESTE TÓPICO
História e Regulamentações sobre a prática
TCC na Modalidade A Distância
Aspectos da psicoterapia à distância
Pesquisas
Terapia cognitivo-comportamental na modalidade à distância
Análise do vínculo terapêutico
Instituindo vínculo paciente-terapeuta no ambiente virtual
Observações gerais
Referências
NESTE TÓPICO
História e Regulamentações sobre a prática
TCC na Modalidade A Distância
Aspectos da psicoterapia à distância
Pesquisas
Terapia cognitivo-comportamental na modalidade à distância
Análise do vínculo terapêutico
Instituindo vínculo paciente-terapeuta no ambiente virtual
Observações gerais
Referências
Marcar
tópico
AUTOR(A)
PROF. ERICA PINTO CAMPOS
Pesquisas
O tratamento psicoterapêutico convencional pode ser ampliado com outra perspectiva
de interação na assistência ao paciente. Observa-se como alternativa viável e de bons
resultados a utilização de videoconferência, mostrando-se superior ao tratamento via
telefone, uma vez que permite ao terapeuta interagir na análise do comportamento
(verbal e não verbal) do paciente, observar suas reações e instruir técnicas que
amenizam o sofrimento.
Nessa linha de raciocínio foi realizado um estudo com a participação de 21
integrantes, diagnosticados com transtorno do pânico com agorafobia, tratados com
psicoterapia cognitivo-comportamental (videoconferência) e outro grupo realizando o
tratamento convencional (físico). Colaboraram neste estudo 4 terapeutas com mais de
um ano de experiência no tratamento desse transtorno. Observou-se resultados
eficientes em ambos os tratamentos (BOUCHARD et al., 2004).
Ainda nestes termos, observa-se uma pesquisa realizada com um grupo de 150
voluntários, via internet, o qual se avaliou a evolução do tratamento do transtorno de
ansiedade generalizada. Os resultados observados no grupo controle seguiram
indicando a não melhora dos sintomas, da mesma forma que os pacientes deprimidos
(HEDMAN et al., 2011).
Terapia cognitivo-comportamental na
modalidade à distância
Considerando as possibilidades terapêuticas, a terapia cognitivo-comportamental
apresenta como metas solucionar problemas atuais e alterar os pensamentos
disfuncionais. Visa realinhar as cognições disfuncionais e apontar versatilidade
cognitiva com o intuito de permitir ao paciente enxergar novas perspectivas em
situações específicas.
Ainda neste cenário, a técnica busca solucionar problemas pontuais, buscando em
última análise, munir o paciente de recursos cognitivos para notar e reagir a realidade
de maneira funcional. Observa-se que as crenças alimentadas sobre si mesmo, sobre o
mundo e o futuro, orientam os sentimentos individuais do paciente. Desta forma,
como as pessoas pensam pode alterar seu bem-estar emocional (BECK et al., 1979).
Finalizando, observa-se na terapia em análise, que tanto na modalidade convencional
como à distância, utiliza-se as mesmas técnicas cognitivas, as quais aponto: checagem
de evidencias, questionamento socrático, descoberta guiada e prescrição de
experimentos comportamentais. O uso de escalas de mensuração pode ser utilizado
para considerar a evolução do paciente no curso do tratamento (BECK et al.,1997) .
Análise do vínculo terapêutico
No cenário estabelecido entre terapeuta e paciente um aspecto importante que
demonstra a aliança na terapia, associa-se ao baixo índice de abandono no tratamento,
por sua vez, observando um alto índice de desistência e/ou resultados insignificantes,
podem ser atribuídos as expectativas irreais do paciente. Nota-se que alianças bem
estruturadas e expectativas mais realistas parecem diminuir o índice de abandono dos
tratamentos e consequentemente obtendo resultados melhores (HERSOUG,
HOGLEND, HAVIK, MONSEN, 2010).
Uma pesquisa brasileira com amostra inicial de 373 inscritos, analisou o vínculo entre
terapeuta e paciente, durante o período de 15 semanas, em um ambiente virtual não
sincronizado. Observou-se a possibilidade de desenvolver e manter um vínculo
terapêutico em níveis adequados, tais como o descrito na literatura tradicional, o que
demonstra a possibilidade de utilização da técnica de terapia à distância estabelecer
um ambiente adequado entre terapeuta e paciente (PRADO, MEYER, 2006).
Instituindo vínculo paciente-terapeuta no
ambiente virtual
O nível de confiança entre o terapeuta e o paciente será fundamental para estabelecer
a aliança terapêutica. Observa-se as boas características do terapeuta sendo
desenvolvidas tanto no atendimento físico, como no virtual, a depender da postura
adotada pelo profissional e do nível de contato com o paciente.
Nesta linha de raciocínio podemos observar algumas condutas que mereçam destaque
e segundo Lettner são: postura empática, compreensão, aceitação desprovida de
julgamentos, autenticidade na relação, autoconfiança por parte do terapeuta,
flexibilidade na aplicação das técnicas e aplicação com tom amigável, comprometido
e interessado.
Por último merece ênfase que a frequência das técnicas narradas no primeiro
parágrafo, impactarão na qualidade do tratamento, o que por sua vez, demonstra ser a
videoconferência uma técnica interativa mais eficiente do que uma mensagem virtual
(LETTNER, 1998).
Observações gerais
Diante do estudo ora apresentado, observa-se que a terapia cognitivo-comportamental
mostra-se como uma técnica inovadora capaz de trazer resultados efetivos e
satisfatórios no tratamento de transtornos mentais, tais como: depressão, transtornos
de ansiedade, entre outros.
Os experimentos enumerados neste tópico se referem aos estudos desenvolvidos no
capítulo "As aplicações da terapia cognitivo-comportamental nas modalidades de
psicoterapia à distância". Nota-se que os autores (MARTINS, PERGHER, ARAÚJO),
enumeraram as diversas abordagens possíveis de terapia utilizando-se de ferramentas
modernas que podem propiciar conforto para o paciente em situações que o tratamento
convencional não consegue alcançar.
Conclui-se dos estudos e da literatura abordada que a terapia cognitivo-
comportamental se apresenta compatível com o tratamento à distância, bem como
capaz de trazer bons resultados aos pacientes que demonstram uma significativa
melhora em seus sintomas, o que em última análise, se busca em uma terapia.
Referências
BARAK, A. Psychological Aplications on the Internet: a discipline on the threshold of
a new millenium. Applied e Preventive Psychology, v. 8, p. 231-245, 1999.
BECK, A. T.; RUSH, A. J.; SHAW, B. E, & EMERGY G. Cognitive therapy of
depression. New York: Guilford Press, 1979
BECK, A. T.; RUSH, A. J.; SHAW, B. E, & EMERGY G. Terapia cognitiva da
depressão. Porto Alegre: Artmed, 1997.
BINIK, Y. M.; CANTOR, J.; OCHS, E.; MEANA, M. From the couch to the keyboard:
psychotherapy in cyberspace. In: KIESLER, S. (Ed). Culture of the Internet.
Mahwah: Erlbaum, 1997.
BORDIN, E. S. The generalizability of the psychoanalytic concept of the working
aliance. Psychotherapy, Theory, Research and Practice, v. 16, p. 252-260, 1979.
BOUCHARD, S. et al. Delivering cognitive-behavior therapy for panic disorder with
agoraphobia in videoconference. Telemedicine Journal and E-Health, v. 10, n. 1,
2004.
HERSOUG, A. G. et al. Development of working aliance over the course of
psychotherapy. Psychology and Psychotherapy: Theory, Research and Practice, v.
83, n. 2, p. 145-159, 2010.
HEDMAN, R. et al. Interned-based cognitive behavior therapy vs. Cognitive
behavioral group. Therapy for social anxiety disorder: A randomized controlled non-
inferiority trial. PLOSONE, v. 6, n. 3, 2011.
LETTNER, H. W. Avaliação comportamental. In: RANGÉ, B. (Org). Psicoterapia
comportamental e cognitiva de transtornos psiquiátricos. Campinas: Psy, 1998.
MARTINS, Cesar A. S.; PERGHER, Giovanni K.; ARAÚJO, Renata B. As aplicações
da terapia cognitivo-comportamental nas modalidades de psicoterapia a
distância. In: ARAÚJO, Renata Brasil; PICCOLOTO, Neri Maurício; WAINER,
Ricardo (orgs.). Desafios clínicos em terapia cognitivo-comportamental. São Paulo:
Casa do Psicólogo, 2013. Cap. 5, p. 77-90. E-book. Disponível em:
https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/38527/pdf. Acesso em: 30 jul.
2020
MCCRONE, P.; KNAPP, M.; PROUDFOOT, J.; et al. Cost-effectiveness of
computerized cognitive-behavioral therapy for anxiety and depression in Primare
Care: randomized controlled trial. British Journal of Psychiatry, v. 185, p. 55-62,
2004.
PRADO, O. Z.; MEYER, S. B. Avaliação da relação terapêutica na terapia assíncrona
via internet. Psicologia em Estudo, v. 11, n. 2, p. 247-257, 2006.
1.
Contemplação, o paciente indica na régua os números 1, 2 ou 3, que
indicam que ele está contemplando a mudança e não está de modo
algum pronto ainda.
2. Ação e manutenção, o paciente indica na régua os números 7, 8 ou 9 que
indicam que ele está se preparando para mudar.
3. Pré-contemplação, o paciente identifica na régua os números 1, 2 ou 3
que indicam que ele não está de modo algum pronto para mudar.
4. Preparação, o paciente indica na régua os números 4, 5 ou 6 que indicam
que ele já está pensando em mudar.
Toda ação exige um bom planejamento. Então, não espere que uma
grande mudança ocorra da noite para o dia, ou que ela venha sem
desafios caso você queira torná-la constante e sustentável.
Nosso objetivo é ajudar cada pessoa membra a ter autonomia sobre sua
saúde e se tornar empoderada para tomar decisões e praticar o
autocuidado!
"Uma mãe gritou com o filho após ele ter derrubado a comida, ela relatou ter ficado
muito nervosa pois tinha acabado de limpar a casa. Percebendo que sua reação foi
exagerada conversou com a criança, explicou que estava nervosa e propondo que os
dois limpassem juntos a bagunça aproveitou para ensinar e se aproximar do filho."
1. Ela só gritou com o filho por já ter limpado a casa.
2. O estímulo da situação provocou a resposta de gritar com o filho.
3. A culpa de gritar com o filho fez com que ela percebesse sua reação.
4. A mãe gritou como uma resposta imediata à situação ocorrida e perceber
sua reação mostra que o processo cognitivo ocorreu promovendo uma nova
ação.
Correto
Os pensamentos automáticos acontecem de maneira involuntária em todas as situações
cotidianas e provocam reações emocionais e essas reações chamam mais atenção do
que os pensamentos que podem ter as causado. Escolha dentre as afirmações abaixo as
situações exemplifiquem pensamento automático:
I - Em uma viagem de avião, Lúcia sentiu um medo repentino mesmo com o voo
tranquilo e achou estranha essa sensação pensando se o avião iria cair.
II - Em uma briga com a namorada, Ricardo pensou que poderia perdê-la e começou a
chorar e pedir desculpas mesmo achando que não estava errado.
III - Thiago preparou uma apresentação para um trabalho de faculdade e com medo de
acordar atrasado, não conseguiu dormir no dia anterior se sentindo ansioso a noite
toda.
1. Todas estão corretas.
Correto
2. I e III estão corretas.
3. I e II estão corretas.
4. II e III estão corretas.
I - Em uma viagem de avião, Lúcia sentiu um medo repentino mesmo com o voo
tranquilo e achou estranha essa sensação pensando se o avião iria cair.
II - Em uma briga com a namorada, Ricardo pensou que poderia perdê-la e começou a
chorar e pedir desculpas mesmo achando que não estava errado.
III - Thiago preparou uma apresentação para um trabalho de faculdade e com medo de
acordar atrasado, não conseguiu dormir no dia anterior se sentindo ansioso a noite
toda.
1. O pensamento de ter medo de altura, de terminar o namoro e de não acordar
em tempo.
2. O pensamento do avião cair, de estar errado e o medo de não ser boa a
apresentação.
3. O pensamento do avião cair, de terminar o namoro e de não acordar em
tempo.
Correto
4. O pensamento do avião cair, de terminar o namoro e o medo de não ser boa
a apresentação.