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TERAPIA COMPORTAMENTAL
COMPORTAMENTAL - QUESTÃO
QUESTÃOTEÓRICA E PRÁTICAS
TEÓRICA E PRÁTICAS
Sumário
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NOSSA HISTÓRIA
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INTRODUÇÃO
A terapia comportamental (TC) é uma forma de tratamento realizada a partir
da intervenção em um problema psicológico específico.
Por ter uma técnica muito clara e simples e também por apresentar sinais de
melhora que podem ser facilmente aferidos e notados, a TC tem conquistado cada
vez mais adeptos no mundo todo.
Seu principal segredo para o sucesso está na humanização do paciente.
O que acontece é que o terapeuta trata o indivíduo como único e, por isso, é
alguém que tem suas adversidades e problemas, frutos de própria trajetória.
Sabe aquele entendimento de que cada caso é um caso? Vale bastante aqui.
Na terapia comportamental, é imprescindível entender as particularidades
antes de propor qualquer tratamento prévio.
Uma das principais técnicas usadas por esse método é a análise funcional.
Nada mais é do que uma investigação da vida do paciente. É um levantamento que
avalia quais situações podem estar ou não ligadas aos comportamentos do
indivíduo, sejam virtudes ou vulnerabilidades dele.
Em outras palavras, a terapia comportamental procura combater os
chamados “comportamentos problema” e, assim, ajudar a desenvolver atitudes mais
condizentes com o que o momento pede. Ou seja, condutas que sirvam de
geradoras de alegria e satisfação.
Um profissional que trabalha como essa terapia acredita que emoções e
pensamentos são formas de comportamento. O que os difere é somente a
subjetividade – uma vez que os primeiros só são revelados a partir do relato verbal
de quem sente e pensa.
Logo, a terapia comportamental não desconsidera os sentimentos em suas
avaliações. Muito pelo contrário, eles são analisados, problematizados e se tornam
passíveis de intervenção durante as sessões.
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1. HISTÓRICO E FUNDAMENTOS DA TERAPIA COGNITIVO
COMPORT AMENTAL
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Modification, 1977) publicaram importantes obras, em que apontaram os
processos cognitivos como cruciais na aquisição e regulação do comportamento,
bem como estratégias cognitivas e comportamentais para intervenção sobre
variáveis cognitivas. Martin Seligman, na mesma época, propôs a Teoria do
Desamparo Aprendido, uma teoria essencialmente cognitiva, e sua s revisões, que
resultaram na Teoria dos E stilos de Atribuição, como relevantes para processos
psicológicos na depressão.
Fundamentalmente, a influência mais importante, e a que deu origem à
Terapia Cognitiva, foram os experimentos e observações clínicas do próprio Beck.
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psicanalítico motivacional da depressão, esses pensamentos expressavam uma
negatividade, ou pessimismo, geral do indivíduo contra si, o ambiente e o futuro.
Com base em suas observações clínicas e experimentais, Beck propôs
a teoria cognitiva da depressão. A negatividade geral expressa pelos pacientes,
segundo ele, não era um sintoma, mas desempenhava uma função central na
instalação e manutenção da depressão. Depressivos sistematicamente
distorciam a realidade, aplicando um viés negativo em seu processamento de
informação. Beck aponta a cognição, e não a emoção, como o fator
essencial na depressão, conceituando-a, portanto, como um transtorno de
pensamento e não um transtorno emocional. E propõe a hipótese de
vulnerabilidade cognitiva, como a pedra fundamental do novo modelo de depressão,
e a noção de esquemas cognitivos.
Na primeira metade do século XX, a psicanálise, em suas várias
orientações, dominava o campo da psicoterapia. No entanto, ao redor do s ano s
50, cientistas começaram a questionar os fundamentos teóricos e a eficácia
da psicanálise, enquanto que, ao mesmo tempo, a teoria d a aprendizagem e dos
processos de condicionamento, e a abordagem comportamental derivada delas,
começaram a influenciar a pesquisa e a clínica psicológicas. Pavlov, o cientista
que primeiro descreveu e analisou os processos de condicionamento,
expressou seu interesse em suas possíveis aplicações clínicas. Nos anos pós-
guerra, a teoria da aprendizagem, proposta por Clark Hull, mostrou -se a
orientação dominante na maioria dos departamentos de Psicologia,
especialmente nos Estado s Unidos. Em seguida, porém, encontrando obstáculos
teóricos que resultaram em seu enfraquecimento e descrédito , ced eu lugar às
propostas de B.F.Skinner.
Os primeiros teóricos -clínicos, nesse estágio precoce, acreditavam
firmemente que a terapia comportamental deveria continuar intimamente
associada ao behaviorismo dos anos 50 e 60. Os princípios fundamentais do
behaviorismo, que desafiaram a psicanálise ortodoxa, podiam ser assim resumidos:
a mente não representava um objeto legítimo de estudo científico; o problema
do paciente se limitava ao se u comportamento observável, contra a
necessidade d e se invocar processos não-observáveis, e não-testáveis, com o os
processos inconscientes; o foco da avaliação e tratamento deveria ser dirigido ao
que pode ria ser observado, operacionalizado e medido; na modificação do
comportamento, os fatores importantes eram os que concorriam para a
manutenção do problema do paciente, ao invés de sua suposta origem; e,
finalmente, o método científico provia um enquadre legítimo para o
desenvolvimento de uma teoria e uma prática clínica, em que a compreensão e a
aplicação de princípios teóricos e terapêuticos avançaria melhor através da
observação empírica sistemática . Entretanto, o desenvolvimento da terapia
comportamental na Inglaterra e nos Estados Unidos seguiu trajetos paralelos e
distintos, até que, com o tempo, essas distinções se atenuaram.
Terapia Cognitivo- Comportamental (TCC) é um termo genérico que
abrange diversas abordagens, dentro do modelo cognitivo e cognitivo -
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comportamental, que tem comprovado sua eficácia no tratamento de diversos
transtornos neuropsiquiátricos em diversas etapas do desenvolvimento humano.
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conceitos e técnicas cognitivos, quando Beck (1970) declarou que: "embora
auto relatos de experiências privadas não sejam verificáveis por outros
observadores, esses dados introspectivo s provêm uma riqueza d e hipóteses
testáveis", ele encontrou uma audiência interessada. Além disso, havia ainda o
fato de que ele estava articulando preocupações de um número crescente de
clínicos, que advogavam a atenção dos behavioristas para uma fonte valiosa
de dados e compreensão clínica: a cognição. Reassegurado s por características
do modelo cognitivo proposto por Beck, que incluía tarefas comportamentais,
sessões estruturadas, prazo limitado de tratamento, comprovação científica, e
registro diário de experiências mal adaptativas, etc., os escritos de Beck
encontraram surpreendente interesse por parte dos comportamentais. Superando
suas resistências, os comportamentais passaram a incluir técnicas cognitivas em
seus programas de tratamento, ao mesmo tempo em que reconhecidos
behavioristas passaram a tomar a cognição como um construto medicinal entre o
ambiente e o comportamento.
No entanto, outra fonte de desconfiança para o s behavioristas , incluindo
o próprio Eysenck, referia-se especialmente ao fato de que a terapia cognitiva
desenvolveu-se independente da, ou em paralelo à Psicologia Cognitiva como
ciência básica, violando a máxima behaviorista de que a ciência psicológica
deveria fundamentar a Psicologia Clínica. Mas o sucesso da Terapia Cognitiva
no trata -mento da depressão concorreu para neutralizar essas resistências.
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Essas vantagens acabaram por garantir a incorporação de técnicas e
conceitos cognitivos à terapia comportamental, resultando na consagração da
nova orientação, a terapia cognitivo-comportamental, entre os comportamentalistas
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2. PRESSUPOSTOS TEÓRICOS E CONCEITOS
FUNDAMENTAIS DAS TERAPIAS COMPORTAMENTAIS
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Pontos ressaltados na avaliação comportamental:
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O objetivo da Teoria é descrever a natureza de conceitos (resultados
de processos cognitivos) envolvidos em determinada psicopatologia de maneira
que quando ativados dentro de contextos específicos podem caracterizar-se
como mal adaptativos ou disfuncionais.
O objetivo da terapia seria, ainda, o de fornecer estratégias capazes de
corrigir este s conceitos idiossincrásicos (Bahls, 1999; Biggs & Rush, 1999;
Beck & Alford,2000). No processo d e psicoterapia cognitiva ocorre algo muito
semelhante a testagem empírica das teorias científicas: os sistemas de
crenças pessoais são testados com relação à suas consequências e
funcionalidade para a vida do paciente dentro de contextos específicos (Lima &W
ielenska, 1993).
Este processo de testagem empírica ocorre a partir da aplicação de técnicas e
conceitos desenvolvidos na teoria cognitiva e por esta razão é imprescindível, para
a realização de uma terapia com b ases verdadeiramente científicas, que o
terapeuta tenha um embasamento teórico sólido bem como um domínio da s
técnicas e uma boa interação com a pessoa que buscou o tratamento, já que deve
haver uma parceria terapeuta -paciente nesta investigação cognitiva (Rangé,
1998a; Beck &Alford, 2000).
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2.1 Principais conceitos que fundamentam a prática psicoterápica nas
abordagens comportamentais:
Condicionamento Respondente
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Os reflexos podem ser não condicionados ou condicionados (Skinner,2003).
Condicionamento Operante
O condicionamento operante é compreendido como o procedimento no
qual uma resposta é modelada no organismo através de reforço diferencial e
aproximações sucessivas. Neste tipo de condicionamento, a resposta gera uma
consequência que afeta a probabilidade de que ocorra novam ente. Quando a
consequência é reforçada, a probabilidade de que o comportamento ocorra
aumenta, se for punitiva, além de diminuir a probabilidade de sua ocorrência futura,
gera outros efeitos colaterais.
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Aprendizagem Social
Capacidade de reproduzir um comportamento observado. Este tipo de
aprendizagem distingue-se de outros tipos de aprendizagem por estar pautada
na imitação e, portanto, no fato de quem sem ela tais comportamentos
dificilmente seriam apreendidos. Neste paradigma, considera-se que a
aprendizagem seria muito mais demorada e deficiente se dependesse
exclusivamente dos resultados do comportamento.
Em situações sociais, a aprendizagem ocorre principalmente através da
observação de modelos sociais, por meio da imitação e reprodução do
comportamento dos outros. O paradigma da aprendizagem social comporta três
pressupostos:
1) A aprendizagem ocorre por observação de um modelo, o que implica
as ocorrência de quatro fases:
I) Modelagem (observação em si);
III) Reprodução ou prática do comportamento observado;
IV) Monitorização (feedback que se recebe a pós a execução do
comportamento);
V) Fase do aperfeiçoamento e reforço.
2) As pessoas, comportamentos e ambientes interagem reciprocamente.
3) A auto eficácia estabelece que, tanto as aprendizagens que se
verifiquem diretamente através da pratica, quanto as que se verifiquem
indiretamente através da observação ou persuasão, são sempre orientadas
cognitivamente através da construção de teorias de auto eficácia que regulam
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o comportamento dos indivíduos, estabelecendo as tarefas que escolhem, bem
como o esforço e a persistência na realização das mesmas.
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Devem ser analisados:
1) Observação do comportamento
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Avaliação A-B-C (antecedente- comportamento-consequente)
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Reforçamento
Por reforçamento pode-se entender qualquer operação que altere a chance
de uma resposta ocorrer no futuro. As operações como reforçamento positivo,
reforçamento negativo, extinção, punição positiva e punição negativa fazem parte
de um único e amplo conceito chamado reforçamento. A palavra reforço pode ter
três significados distintos:
1) Um reforçador, ou seja, um estímulo que quando produzido por uma
resposta, aumenta sua probabilidade de ocorrência;
2) Um reforçamento, ou seja, uma operação em que reforça dores são
apresentados;
3) Um reforçamento enquanto procedimento, ou seja, uma situação em que
alguém intencionalmente fornece consequências, especialmente para insta lar,
manter ou manejar o responder de um organismo.
O termo reforçamento refere-se ao processo d e aprendizagem que guia os
comportamentos que serão selecionados ao longo da vida de um indivíduo.
Constata-se que um comportamento foi reforçado a partir do momento em
que se podem observar suas consequências no ambiente, com base na frequência
com que o mesmo ato será emitido novamente.
Grande parte da manutenção dos comportamentos decorre da história de
vida, ou seja, daquilo que, ao longo da história individual, foi sendo aprendido e foi
adquirido valor reforçador.
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Assim, o comportamento é conservado por suas consequências, e se estas
aumentarem a probabilidade do comportamento ocorrer novamente, sendo possível
afirmar que o comportamento foi selecionado, aprendido e, então, reforçado.
Punição
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Punição Positiva (+): promove a diminuição da frequência do
comportamento, através da apresentação de uma consequência desagradável,
após a realização de um comportamento não desejado.
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O comportamento continua como potência, estando apenas impedido de ser
realizado. O que skinner propõe é que apenas os estímulos positivos são capazes
de eliciar uma mudança mais efetiva no comportamento.
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Extinção
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Esquiva
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Generalização de Estímulos
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Discriminação de Estímulos
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Modelagem
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Indicações e Contraindicações das Terapias Comportamentais (TC)
Indicações:
Fobias;
Transtornos de Ansiedade;
Transtorno obsessivo-compulsivo;
Disfunções Sexuais;
Dificuldades de relacionamentos interpessoais;
Reabilitação de doentes crônicos;
Depressão;
Transtornos alimentares;
Problemas de comportamento na infância e adolescência;
Abuso e dependência de álcool e drogas;
Autoconhecimento.
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Contraindicações:
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Técnicas de Terapia Comportamental
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Em casos como esse e também de pacientes que sofrem de transtorno de
estresse pós-traumático (TEPT) são apresentadas imagens que transmitam
sensação de relaxamento, que aliviam os sintomas causadas pelos distúrbios.
Aliado a isso, a técnica vai expondo, aos poucos, os pacientes aos seus
medos. O objetivo é que eles possam lidar com calma com esses anseios e vencer
seus fantasmas.
A exposição também pode ser feita por meio de outra técnica, chamada de
inundação.
Nesse método, também conhecido como flooding (termo em inglês de mesmo
significado), o indivíduo é submetido ao seu trauma por um período longo e sem a
chance de fugir desse encontro.
Modelagem
O terapeuta, como o próprio nome da técnica sugere, consegue selecionar
somente os impulsos que ele quer para atingir o resultado desejado.
O tipo de modelagem mais conhecido é o da imitação, na qual o paciente
assimila comportamentos positivos a partir da observação em outros.
É um dos métodos mais eficazes, pois a mente humana costuma responder
muito bem ao reproduzir padrões
Hierarquia de estímulos
Nessa técnica de terapia comportamental, é feita uma lista das situações,
elencando das mais para as menos temidas.
Então, o profissional começa a confrontá-las uma a uma.
Por exemplo, uma pessoa agorafóbica – que tem medo de ficar sozinha em
ambientes abertos -, pode hierarquizar que estar só no jardim da sua casa é menos
assustador que a solidão na Praça Merdeka, uma das maiores praças do mundo,
que fica na Indonésia.
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Autor recompensa
Também conhecido como autoelogio, trata-se de uma técnica que prevê
recompensas a esforços verdadeiros, como forma de desenvolver comportamentos
desejáveis.
A bonificação vem através de uma viagem sonhada, de um show de um
artista que seja fã, de uma première de um filme do seu diretor favorito, enfim.
Até elogiar a si mesmo pode funcionar.
A ideia é tentar algo como: “estou muito satisfeito comigo mesmo por ter
conseguido alterar esse comportamento” ou “estou tentando ao máximo desenvolver
comportamentos positivos, logo vou alcançar esse objetivo”.
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CONCLUSÃO
A terapia comportamental trata tanto o conteúdo comportamental como os
pensamentos e sentimentos. A posição do terapeuta comportamental pode ser de
prestar atenção tanto nos eventos ambientais antecedentes para explicar o que esta
pessoa faz e o que sente quando faz alguma coisa. Para cada sentimento existe
alguma situação que ocorreu anteriormente que provocou este estado. A terapia
comportamental se interessa por essa situação anterior, e assim promover as
mudanças para ajudar esta pessoa a superar suas dificuldades.
A terapia comportamental é acima de tudo, um processo de aprendizagem
sobre você mesmo e como desenvolver novos comportamentos. É a forma de
aumentar sua capacidade de agir da forma que você quer agir.
A terapia comportamental debruça-se sobre distorções cognitivas atuais, sem
descartar situações do passado, ajudando a pessoa a modificar o comportamento,
crenças e distorções relativamente à situação que está criando sofrimento e a
reação emocional que tem naquela circunstância, mediante a aprendizagem de uma
nova maneira de reagir.
O objetivo da Terapia Comportamental, para os chamados transtornos
mentais, é o reforço dos comportamentos desejáveis e a extinção ou modificação de
comportamentos indesejáveis ou desadaptativos, fazendo uso de técnicas de
exposição, imersão, dessensibilização sistemática, contratos comportamentais ou
sistemas de economia de fichas.
Terapia Comportamental pode ser aplicada com adultos ou crianças,
caracterizando-se por ser uma terapia bastante diretiva e forte na parte de
psicoeducação. É caracterizada por ser uma intervenção estruturada, breve e
semanal. A grande limitação da Terapia Comportamental clássica é não dar a
relevância que as cognições e emoções têm na mudança e manutenção de novos
hábitos.
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REFERÊNCIA
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