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MANUAL de SEGURANÇA
e BOAS PRÁTICAS
para o profissional TAE do INEM
JUNHO 2010
Data de Recepção
Responsável
Avaliação
Observações Versão 1.2 – 05/AGO/2010
MANUAL de SEGURANÇA
e BOAS PRÁTICAS
para o profissional TAE do INEM
JUNHO 2010
Rúben Daniel Matos Viana é licenciado em Eng. mecânica pelo Instituto Superior de
Porto. Em Dezembro de 2008, após a criação dos meios SIV a nível nacional, foi
cidade de Vila do Conde, onde se encontra a exercer funções como TAE até ao momento.
Entre o ano 2000 e 2005 foi elemento do corpo activo dos Bombeiros Voluntários de
e brigadas de incêndios.
Manual de Segurança e Boas Práticas para o profissional TAE do INEM | 2010
Resumo
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Rúben Viana
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Índice
1 - Introdução 10
2 - Metodologia 12
3 - Resumo Histórico 13
4 - Enquadramento Legal 15
5 - Meios disponíveis 16
5.1 – Evolução dos meios em território nacional 19
5.2 – Descrição da actividade 20
28
1 – Contaminantes
1.1 – CONTAMINANTES QUÍMICOS 29
1.1.1. - Conceitos 30
1.1.2 – Vias de entrada no organismo 30
1.1.3 – Valores Limites de exposição - VLE 32
1.1.4 – Fichas toxicológicas e de segurança - FDS 32
1.1.5 – Rotulagem de embalagem 34
1.1.6 – Frases de risco e segurança 37
1.2 – CONTAMINANTES FISICOS 39
Iluminação 39
Ruído 39
Temperatura 40
Humidade 40
Radiações ionizantes 40
1.3 – CONTAMINANTES BIOLÓGICOS 41
1.3.1 – Vias de entrada no organismo 41
1.3.2 – Classificação dos agentes biológicos 41
1.3.3 – Medidas de prevenção e protecção dos riscos 43
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2 – GESTÃO DO RISCO
45
2.1 – INCÊNDIOS EM HABITAÇÕES OU VIATURAS 47
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APÊNDICES 194
(Anexos do Manual)
Ficha dos Dados de Segurança (FDS) do Oxigénio ANEXO1
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Índice de Imagens
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Índice de Fotos
Foto 1,2 e 3 – Incêndios urbanos e em viaturas 47
Foto 4 – Foto de extintor presente no interior da ambulância 54
Foto 5 e 6 – Fotos da localização das garrafas de oxigénio 20L e 3L no interior da ambulância SIV 57
Fotos 7 e 8 – Acidentes com derrame de óleos 58
Foto 9 e 10 – Foto que ilustra a tarefa incumbida aos populares de forma a criar uma cobertura protectora 73
Foto 11 – Disjuntores magneto térmicos 86
Foto 12 e 13 – Fusíveis 86
Foto 14 – Disjuntor diferencial de 30mA 87
Foto 15 – Disjuntor diferencial da EDP 87
Fotos 16,17 e 18 - Vestimentas de protecção por níveis 95
Foto 19 – Viatura NRBQ do INEM 96
Foto 20 – Acidente na A23, com autocarro que transportava alunos da universidade sénior de Castelo Branco em que morreram 17 pessoas. 97
Foto 21 e 22 – Fotos ilustrativa da má visibilidade quando se encontra nevoeiro 98
Foto 23,24 e 25 – Ilustração da posição de protecção 99
Foto 26 – Ilustração da não criação da distância mínima de 15 metros e do mau posicionamento da ambulância. 100
Foto 27 e 28 – Ilustração da direcção das rodas em terrenos com declive 102
Foto 29 a 32 – Perigos provocados por desmoronamentos 102
Foto 33 – Ilustração da má imobilização assumida pela viatura de socorro no local do sinistro. 107
Foto 34 – Ilustração real do tipo de acidente abordado neste caso. 109
Foto 35 – Actuação das equipas do INEM, a uma vitima de atropelamento 113
Foto 36 a 42 – Heli-transporte Primário a partir de locais não preparados 117
Foto 43 – Transporte secundário a efectuar pelo helicóptero 118
Foto 44 – Ilustração da área mínima de segurança para aterrar um helicóptero 121
Foto 45 e 46 – Várias tipologias de armazenamento das matérias perigosas 123
Foto 47 – Fusão de Termoplásticos 129
Foto 48 e 49 – Exemplo de embalagens com fertilizantes 130
Foto 50 – Exemplo de embalagens com pesticidas. 131
Foto 51 e 52 – Instalações de um reactor nuclear 132
Fotos 53 à 56 – Diferentes tipos de painel laranja 134
Foto 57 – Camião de carga geral estacionado, é visível a placa de sinalização cor-de-laranja avisando o transporte de matérias perigosas (…) 139
Foto 58 – Veículo cisterna de transporte de refinados de petróleo 140
Foto 59 – Traseira de um camião de transporte de botijas de gás, é visível a placa de sinalização e a circulação com as luzes acesas 140
Foto 60 – Incêndio na zona industrial de Vila do Conde em que a equipa de socorro pré-hospitalar foi a primeira a chegar ao local (2009) 141
Foto 61 – Despiste de camião cisterna transportando ácido clorídrico 141
Foto 62 – Acidente envolvendo viatura cisterna de transporte gás propano 141
Fotos 63 e 64 – Acidentes graves envolvendo veículos de transporte de matérias perigosas 144
Fotos 65 à 74 – Fotos de acidentes de veículos que transportam matérias perigosas 145
Foto 75 – Foto do teatro de operações de socorro, onde esteve envolvido uma viatura de transporte de matérias perigosas 146
Foto 76 – Gel desinfectante MED + 153
Foto 77 – Foto da disposição do papel de mãos, gel desinfectante e sabão liquido no interior da célula sanitária da ambulância 153
Foto 78 e 79 – Ilustração para o correcto transporte na configuração 1 187
Foto 80 e 81 – Ilustração para o correcto transporte na configuração 2 187
Índice de Quadros
Quadro 1 – Classes dos fogos e sua relação com o tipo de materiais 50
Quadro 2 – Tipos de extintores vs aplicações vs restrições 53
Quadro 3 – Eficácia do agente extintor perante a classe do fogo 54
Quadro 4 – níveis de tensão existentes na rede eléctrica nacional 84
Quadro 5 – Classes de matérias perigosas 126
Quadro 6 – Código de identificação de perigo 135
Quadro 7 – Regras de segurança para o manuseamento de produtos desinfectantes 157
Índice de Gráficos
Gráfico 1 – Gráficos que demonstram a evolução dos meios INEM s terrestres profissionalizados desde 2001 até 2010 19
Gráfico 2 – Efeitos da inalação de monóxido de carbono em baixas concentrações no ar ambiente 64
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Índice de Organogramas
Organograma 1 – Resumo dos contaminantes a que os TAE´s se encontram potencialmente expostos. 28
Organograma 2 – Lista dos riscos associados aos agentes químicos 29
Índice de Ilustração
Ilustração 1 – Excerto do Decreto-Lei nº 134/2006 de 25 de Julho (SIOPS) 24
Ilustração 2 – Procedimento a tomar em caso de incêndio num edifício 76
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1 – Introdução
O tema do estágio, surgiu, no sentido de puder vir a colmatar, uma necessidade formativa
que o INEM ainda não implementou para a instrução de elementos que possam a vir
desempenhar funções como TAE.
Dado a extensão verificada de actuação do próprio INEM, à variabilidade de acções e a
multiplicidade de agentes envolvidos na emergência médica, irei direccionar este manual
especificamente aos profissionais TAE do INEM, que exercem funções nas ambulâncias de
SBV e SIV, espalhados pelo país.
Escolhi este grupo específico dos profissionais da emergência pré-hospitalar para
desenvolver o meu trabalho, por três razões. A primeira razão deve-se ao facto de esta ser a
área profissional no INEM que apresenta mais número de efectivos, cerca de 633 (*), do
universo de 1302, sendo que correspondem a 48,6% do total de todos os elementos, que
exercem funções na instituição. Por esta razão, o manual terá um maior número de
destinatários, para o puderem consultar. A segunda razão, surge no meu ver, porque o INEM
continua a apresentar uma lacuna de formação de determinadas temáticas na instrução e
preparação dos seus técnicos, para que possam estar devidamente capacitados para
responder a todas as exigências que este tipo de actividade impõe.
Muitos dos elementos admitidos para exercer funções como TAE, não têm experiência de
terreno na área da emergência pré-hospitalar, sendo que muito do conhecimento que irão a
adquirir, sobre algumas das temáticas em falta que pretendo retratar, ocorrem já no decorrer
na sua actividade profissional, por vezes com o auxílio dos seus colegas mais experientes. Por
esse motivo quero dar o meu contributo para que o INEM possa fornecer a cada TAE recém-
formado, um manual onde conste toda essa informação que no meu ponto de vista é
pertinente para que o técnico venha a ter uma melhor conduta profissional no futuro da sua
actividade.
Ora vejamos, além da formação específica na área do socorro pré-hospitalar,
desfibrilhação automática externa (DAE) e do curso de condução defensiva, o técnico não
possui mais nenhuma área de conhecimento ministrada pelo INEM. Quando os novos
técnicos ficam habilitados para exercerem o socorro pré hospitalar, todos eles tiveram a
indicação expressa aquando a sua formação, que só o devem fazer (actuar) quando existe
condições de segurança no local. Trata-se portanto de fazer cumprir escrupulosamente a
primeira directriz do seu protocolo de actuação. Agora, coloco a questão, quais são os
verdadeiros conhecimentos que cada técnico possui que permita que este faça uma
correcta avaliação e gestão do risco quando são chamados para intervir em determinada
ocorrência?
Que eu tenha conhecimento não existe nenhuma formação instituída pelo INEM para
sensibilizar os seus profissionais para as condições de segurança, no trabalho de rua.
Qual é a formação que o INEM institui aos seus profissionais, de forma a sensibiliza-los para
as possíveis lesões músculo esqueléticas que possam vir a desenvolver no decorrer da sua
actividade?
Deste modo considero imperativo que deva existir mais formação e informação nesta
área, para que todos os técnicos de ambulância de emergência desenvolvam a sua
actividade no INEM com maior segurança.
Por fim, pretendo também, com este manual, testar as competências adquiridas no curso
em contexto de trabalho e dotar a instituição INEM, de documentos de segurança no sentido
de implementar a avaliação de riscos na instituição.
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2 – Metodologia
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3-Resumo Histórico
A emergência médica tem origem na época das guerras Napoleónicas, onde são
documentados os primeiros registos de intervenções, associados ao cirurgião Dominique
Larrey nos campos de batalha. Neste início da história da emergência médica os feridos
eram evacuados para os hospitais de campanha onde eram prestados os primeiros socorros.
Esta filosofia de abordagem aos doentes manteve-se até metade do séc XIX. No entanto no
final da década de 30, o cirurgião Kirschener altera um pouco o próprio conceito de
emergência médica pré-hospitalar, propõe que prioritariamente se deveria levar o médico
ao doente ao invés do tradicional transporte rápido do doente ao médico. Com a 2ª Grande
Guerra este conceito ganhou uma maior importância.
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Actualmente a nível mundial existem dois modelos de acção em emergência médica pré-
hospitalar, também identificados na evolução histórica, e que são:
► “Load and Go” ou “Scoop and Run” – Método de origem Americano, caracterizado por
uma acção de resgate imediato do doente e transporte para o hospital.
No nosso país o funcionamento baseia-se nos métodos do sistema francês SAMU de France
(Sistéme Ambulatoire de Médicin Urgent), ou seja numa primeira abordagem à vítima há uma
preocupação com a estabilização da vítima e posteriormente o seu transporte para o
hospital caso seja necessário.
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4-Enquadramento Legal
NOTA: No site do INEM, em www.inem.pt, pode ter acesso a uma panóplia de legislação envolvendo a actividade do INEM.
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5-Meios Disponíveis
Podemos tentar explicar a acção do INEM através da sua prática de contacto com o
público, elucidando o leitor que todos os meios do INEM são accionados através de uma
central de gestão da emergência médica, mais conhecido por CODU (Centro de
Orientação de Doentes Urgente) sendo que a sua principal função de triagem é
desenvolvida em três momentos distintos:
2º - Verificação da situação pelo Médico regulador, confirma o envio dos meios INEM e qual
a unidade hospitalar que irá receber o doente.
Para fazer face a todos os pedidos de emergência em todo o território nacional, o INEM
possui 4 CODU em Portugal Continental, sendo que estes incorporam também os CODU-Mar.
Existem um na cidade do Porto, Coimbra, Lisboa e Faro.
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Nota: Nos dois primeiros meios apenas é instituído o suporte básico de vida às vítimas.
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Imagem 6 – Distribuição geográfica dos meios do INEM em Portugal continental, respectivamente, ambulâncias INEM, VMER e Helicópteros.
Gráfico 1 – Gráficos que demonstram a evolução dos meios INEM s terrestres profissionalizados desde 2001 até 2010
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Estes profissionais têm não só o constrangimento temporal associado à sua tarefa, pois
estabilizar um doente em estado crítico implica uma luta contra o tempo, como também têm
uma componente de trabalho em equipa muito marcado e ainda constrangimentos
espaciais.
É impossível definir uma acção individual na cadeia iniciada aquando de um telefonema
para o 112, todo o trabalho é feito em equipa mesmo no caso da mota é importante o
contacto com a equipa do CODU, desenvolvendo uma acção no terreno concertada com
as indicações que lhes são dadas.
(*) – Se não for possível passar a disponível no hospital, a ambulância deve regressar à base em status INOP. Deve ser notificado o CODU de tal situação.
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MANUAL de SEGURANÇA
e BOAS PRÁTICAS
para o profissional
TAE do INEM.
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O manual para o profissional TAE do INEM está dividido nas seguintes temáticas:
AVALIAÇÃO
DOS
RISCOS
TEMÁTICAS
ABORDADAS
ASPECTOS GESTÃO
ERGONÓMICOS
do RISCO
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Sempre que uma força de socorro das organizações integrantes do Sistema Integrado de
Operações de Protecção e Socorro (SIOPS) seja accionada para uma ocorrência, o chefe da
primeira equipa a chegar ao local assume de imediato a função de COS, dando assim início
à DON Nº1/2009/ANPC – organização mínima de um teatro de operações, permitindo manter
desde logo um sistema evolutivo de comando e controlo da operação;
(a) O desenvolvimento da cadeia de comando acontecerá sem prejuízo, e com base nas
disponibilidades do momento, de uma resposta hierarquicamente adequada, coordenada e
imediata à situação, de modo a evitar desenvolvimentos catastróficos das ocorrências.
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Síntese do exposto
Perante o exposto, fica preconizado que o elemento INEM na função de TAE, caso seja o primeiro
meio a chegar ao teatro de operações ficará como COS no momento, sendo que o deixará de ser, se
porventura chegar ao local o médico de uma VMER, ou uma equipa dos bombeiros locais. A partir
dessa altura deverá transferir essa função ao médico ou elemento dos bombeiros mais graduado
chegado ao local.
Deste modo, para que todo socorro se processe da melhor forma, e sem que haja possíveis
desentendimentos entre as equipas de socorro, deve-se a partir desse momento, promover o diálogo
entre equipas, para que desta forma sejam ultrapassadas as possíveis divergências do melhor método
para socorrer os sinistrados, procurando sempre que possível, adoptar o procedimento que seja mais
vantajoso para a integridade e saúde das vítimas.
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Avaliação dos
riscos
Tema nº1
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1 - CONTAMINANTES
O meio ambiente de trabalho
CONTAMINANTES
Vias de entrada no
organismo
INALAÇÃO RUÍDO
PELE VIBRAÇÕES
INGESTÃO TEMPERATURA
ILUMINAÇÃO
HUMIDADE
RADIAÇÕES IONIZANTES
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PROJECÇÕES SATURNISMO
QUEIMADURAS ASBESTOSE
DERMATITES
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1.1.1– Conceitos
Por Inalação:
Todas as substâncias químicas que se encontram na forma de gases, vapores, fumos,
poeiras, fibras, etc., podem ser arrastadas pela corrente respiratória da inalação.
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OCORRÊNCIAS - Intoxicações com substâncias químicas (ex: Tintas, Metano proveniente da fossa séptica)
- Derramamento da carga em transporte de matérias perigosas(ex: Cloro, Ácido Clorídrico, Hipoclorito de Sódio)
TIPO DE
- Ideação suicida com GRAMOXONE.
OCORRÊNCIAS
Por ingestão:
A ingestão de substâncias químicas durante o trabalho, só sucederá duma forma
voluntária ou associadas a práticas ou hábitos pouco higiénicos, como fumar, comer ou
beber no posto de trabalho. No entanto nas situações em que o contacto do indivíduo com
a substância é contínuo e esta encontra-se sob forma de poeira, pode originar a ingestão da
substância.
A higiene pessoal, assim como a proibição de fumar, comer ou beber nos locais de
trabalho, minimizam a entrada do contaminante pela via digestiva. Pelas mesmas vias, as
substâncias químicas podem manifestar-se no organismo de forma diferente causando vários
tipos de lesões.
- Deficiente higienização das mãos, após ter finalizado a assistência numa ocorrência.
TIPO DE
OCORRÊNCIAS
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(*) - Nota: Pode efectuar o “download” grátis da norma portuguesa (NP-1796) em: “www.ipq.pt/backFiles/prNP001796_2007.pdf”
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Símbolo de
segurança e Significado (Definição e Precaução) Exemplos
nome
explosivo
• Oxigênio
Classificação: o material pode acender ou facilitar a • Nitrato de
combustão, impedindo o combate ao fogo. potássio
• Peróxido de
Precaução: evitar o contato dele com materiais combustíveis. hidrogênio
O Comburente
Classificação: Substâncias e preparações:
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As frases de Risco e Segurança, também conhecidas como frases R/S, são um sistema de
códigos de risco e frases para descrição de compostos químicos perigosos. As frases R/S
consistem em frases indicadoras de riscos específicos (frases R), indicado pela letra R, e frases
de recomendações de prudência (frases S) indicadas pela letra S. Essas letras são seguidas
de um número, cuja combinação indica uma única frase que possui o mesmo significado em
diferentes idiomas.
Há ainda a possibilidade de combinações entre frases indicadoras de risco, onde os
números (precedidos pela letra R) são separados:
● Por um hífen (-), quando se trata de indicações distintas, referentes a riscos (R) específicos.
● Por um traço oblíquo (/), quando se trata de uma indicação combinada, reunindo numa só
frase a menção aos riscos específicos.
Exemplo:
As frases R/S para o ácido clorídrico na forma gasosa (37%) é:
R: 34-37 ; S: 26-36-45
Riscos:
R34: Provoca queimadura
R37: Irritante para as vias respiratórias.
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Segurança:
S26: Em caso de contacto com os olhos, lavar imediata e abundantemente com água e consultar um especialista.
S36: Usar vestuário de protecção adequado.
S45: Em caso de acidente ou de indisposição, consultar imediatamente o médico (se possível mostrar-lhe o rótulo)
1ª OBSERVAÇÃO: Hífens separam os números das frases de risco distintas e não devem ser confundidas
com indicações de faixa de frases compreendidas.
Exemplo: R34-37 Causa queimadura, irritação para as vias respiratórias.
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Tem origem em diferentes formas de energia que, geradas por fontes concretas, estes
contaminantes podem afectar a saúde dos trabalhadores que estejam submetidos a elas.
Estas energias podem ser mecânicas, térmicas ou electromagnéticas e, devidas ás suas
diferenças, dão lugar a efeitos muito distintos entre si.
Estas energias manifestam-se sobre a forma de ruído, vibrações, temperatura, radiações
ionizantes. As condições ambientais dos locais de trabalho associadas a factores de risco
físico são o ruído, a iluminação, a temperatura e a humidade, radiações ionizantes e
radiações não ionizantes e as vibrações.
Iluminação:
Ruído:
Temperatura:
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Humidade:
Os locais de trabalho que apresentem humidade no tecto e paredes são mais susceptíveis
de vir a desenvolver fungos traduzindo-se numa má qualidade do ar interior. As condições de
humidade relativa, presentes no local de trabalho devem situar-se entre os 30% e os 70%. Para
além dos factores ligados à relação temperatura/humidade compreendem sintomas como a
secura nasal e da pele entre outros sintomas. A manutenção dos valores para a humidade
relativa dentro dos parâmetros recomendados previne a formação de cargas electrostática
nos locais de trabalho.
Radiações ionizantes:
3 - Fazer uso do efeito barreira para diminuir a dose recebida: uso de coletes e colarinho com
protecção chumbinea, nas instalações as protecções físicas devem ter protecção
adequada à dose emitida. As áreas onde são utilizadas radiações devem ser sinalizadas, e o
acesso deve ser limitado e controlado pelos seus profissionais.
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- Para o manipulador;
- Para a comunidade;
- E para o meio ambiente.
(*) - A inoculação é o acto de introduzir, como por exemplo, uma vacina no corpo humano. Existem vacinas que apenas necessitam de uma inoculação,
mas outras necessitam ser inoculadas com alguma frequência.
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Agente biológico que pode causar doenças graves no ser humano e constituir um risco grave
para os trabalhadores, sendo susceptível de apresentar um elevado nível de propagação na
colectividade, e para o qual não existem, em regra, meios eficazes de profilaxia ou
tratamento.
Vírus Ebola
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Gestão do
Risco
Tema nº2
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Neste capítulo, vão ser abordadas variadíssimas temáticas cujo estas, podem colocar o
TAE exposto ao risco sendo que em cada uma delas, serão enumeradas as instruções de
actuação mais correctas, que deverão ser tomados em consideração, para que a
segurança do TAE e sua equipe juntamente com integridade da viatura de socorro, nunca
sejam postas em causa, devido ás situações que possam ocorrer aquando a ida para um
pedido de auxílio.
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O TAE, no exercício das suas funções, algumas das vezes poderá deparasse com situações
inesperadas, tal como a deflagração de um incêndio, na habitação da vítima que vão ou
está a socorrer, ou mesmo num veículo acidentado em plena via rodoviária.
Perante uma situação destas, e sem correr riscos desnecessários o TAE poderá seguir uma
série de procedimentos de forma atenuar ou mesmo extinguir o incêndio, antes que ele tome
proporções mais difíceis de controlar, e que deste modo poderia colocar em perigo de vida
iminente o profissional e as vítimas que está a socorrer nesse momento.
Para isso, então, se o TAE:
a Local;
a Gravidade da situação;
3 - Se possível, quando habilitado e sem correr riscos desnecessários, procure extinguir o foco
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a Não corra;
OBSERVAÇÕES:
● Nunca abra uma porta fechada, antes de verificar se ela esta quente. Use a parte posterior
da mão para evitar queimar-se na face palmar;
● Se a porta estiver quente, procure outra saída de emergência. Se não existir procure selar as
frestas a volta das portas e janelas com o que tiver a mão: tecidos, cobertores, etc.
● Se as chamas se atearem ás suas roupas, detenha-se, atire-se ao chão e rebole-se, isto
apagara as chamas e pode salvar-lhe a vida;
● Se alguém próximo de si estiver envolto em chamas, cubra-o com uma manta, apagando
as chamas. Isto poderá salva-lo de possíveis queimaduras;
● Se ficar preso numa sala cheia de fumo:
a Permaneça junto ao solo onde o ar é mais respirável;
a Se possível abra uma janela;
a Procure sinalizar a sua presença.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES: A deflagração de um incêndio numa viatura movida a gásoleo, não é tão violento do que num a
gasolina ou GPL. Esteja consciente que poderá ouvir estrondos derivado do rebentamento de pneus, ou da explosão do depósito de
gasolina ou ainda mesmo o rebentamento do reservatório de GPL. Tente procurar saber junto do proprietário da viatura se porventura
transportava no seu interior (mala) alguma garrafa pressurizada (ex: garrafa de ar comprimido para a prática de mergulho) ou uma
garrafa de gás propano/butano, ou material pirotécnico. Procure confirmar também se o carro está equipado a GPL, isto porque,
existem proprietário que não colocam o dístico no exterior da viatura a dar essa mesma indicação. Depois transmita essa informação
aos bombeiros aquando a sua chegada ao local.
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IMPORTANTE: Quanto maior for o número de materiais combustíveis existentes, maiores serão o
riscos de propagação de incêndio. Uns dos produtos resultantes do incêndio são os fumos e
os gases libertados que são extremamente nocivos para a saúde. No caso de inalação
excessiva destes podem ocorrer situações de desmaio, intoxicação ou mesmo asfixia.
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Os fogos não são de facto todos do mesmo tipo. Estes dependem do tipo de material que
entra em combustão. Devido ás suas características particulares dão origem a incêndios de
características diferentes muitas vezes observáveis. Consequentemente o agente extintor
necessário para apagar um determinado tipo de incêndio irá variar também.
Uma das formas de classificar os incêndios é, então, em função da natureza do
combustível. Segundo a Norma portuguesa EN 2 estes classificam-se em 4 classes de fogos
diferentes consoante o material combustível.
De seguida é apresentado um quadro com as classes de fogos existentes:
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2.2.3 - Extintores
Os extintores são aparelhos com agente extintor, sendo que o agente extintor, colocado
no seu interior é projectado e dirigido sobre as chamas pela acção de uma pressão interna.
Os extintores que serão tratados neste documento serão os portáteis. Segundo a Norma
Portuguesa - 1589 de 84 um extintor portátil é o "extintor concebido para ser transportado e
utilizado manualmente e que, em condições de operacionalidade , tem uma massa inferior
ou igual a 20 kg (L)”.
2.2.4 – Simbologia
Sinal identificativo
Rótulo de um extintor
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● Mobilidade
● Modo de funcionamento
● Agente extintor
● Eficácia
Agente extintor – “Produto ou conjunto de produtos contidos no extintor cuja acção provoca
a extinção.” (NP 1589 / 84).
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O quadro 3 apresenta os diferentes tipos de agentes extintores e a sua eficácia no combate às chamas
dos diferentes tipos de fogos:
Legenda:
MB – Muito Bom
B– Bom
S– Satisfaz
I– Inadequado
Este documento, se lido com alguma atenção, juntamente com o Anexo 8 (Regras básicas
na utilização de extintores) poderá ser uma óptima ajuda no reconhecimento do tipo de
fogos e do tipo de extintor necessário a utilizar no combate as chamas.
Lembre-se que um grande incêndio tem sempre o seu início num pequeno.
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1- Comunique ao CODU o facto pelo meio mais rápido, fornecendo toda a informação
disponível, nomeadamente:
a Local;
a Dimensão do derrame;
a Produtos e equipamentos envolvidos;
a Eventual existência de vitimas em zona muito próxima;
a Eventual proximidade de pontos perigosos;
2- Sem correr riscos desnecessários, tente limitar ou controlar o derrame de produto por
qualquer meio expedito, mas não utilize serradura ou outro material absorvente combustível;
3- Evite o contacto com o vestuário ou a pele das pessoas vitimadas pelo acidente;
4- No caso da pele ser atingida lave de imediato com água em abundância. No caso do
vestuário ser atingido por substâncias desta natureza, mesmo em pequenas quantidades,
deverão ser removidos e cuidadosamente lavados com água em abundância.
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O Oxigénio comprimido estando em contacto com gordura ou óleo oxida-se a uma taxa
extremamente rápida, ocorrendo uma reacção exotérmica (libertação calor) bastante
acentuada sendo que então ocorre auto-ignição e pode explodir. Portanto os cilindros
contento oxigénio devem ser protegidos do contacto com lubrificantes.
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As ambulâncias de SBV e SIV do INEM estão equipadas com dois tamanhos de garrafa de
oxigénio. Possuem no seu interior 2 garrafas de 6 litros para uso portátil e 2 garrafas de 20 litros
que abastecem o circuito interno da célula sanitária.
Foto 5 e 6 – Fotos da localização das garrafas de oxigénio 20L e 3L no interior da ambulância SIV
Por vezes podem ocorrer fugas de oxigénio acidentais no decorrer da nossa actividade do
pré-hospitalar, sendo que o TAE deverá prestar atenção a diversos pormenores de forma a
eliminar essas fugas indesejáveis.
1-Aquando a troca da bala grande, por uma outra cheia, deve-se ter o cuidado de verificar
se o O-ring presente no manómetro de redução de pressão, se encontra em bom estado de
conservação, de forma a evitar possíveis fugas de oxigénio pela rosca de aperto à bala.
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Os tipos de gases combustíveis mais amplamente utilizados são o gás natural, propano,
butano e o acetileno. Tanto o gás canalizado como o de garrafa podem provocar asfixia e,
quando misturados com o ar, dar origem a explosão ou incêndio.
As fugas de gás que ocorrem, para as quais o INEM pode vir a ser chamado a intervir
através dos seus meios, quando vidas humanas são afectadas, só podem ter sido causadas
devido a quatro factores: negligência, defeitos de material da canalização, ideação suicida
ou tentativa de homicídio.
Quando os profissionais do INEM são chamados a intervir, muitas das vezes a informação
transmitida ao CODU pelo pedido de socorro é por vezes escassa e pouco clara. Por esse
motivo os profissionais do INEM quando se dirigem para o local da ocorrência, por vezes
podem se deparar à chegada com uma situação causada por uma fuga de gás, numa
habitação ou mesmo num edifício de serviços.
SEMPRE QUE SUSPEITE (ou tenha a certeza) da existência duma fuga de gás, e já se
encontrar no interior da habitação a socorrer a vítima, ADOPTE os seguintes procedimentos
de segurança:
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7 - Ventile o local, abrindo todas as portas e janelas, até que o cheiro desapareça
completamente.
10 - Se concluir que os procedimentos adoptados não foram suficiente para suprimir o gás do
interior, comunique a situação ao CODU, para que accione os bombeiros ao local.
1 - Comunique o facto à central CODU, para que esta accione para o local uma equipa dos
bombeiros, fornecendo toda a informação disponível, nomeadamente:
a Local;
a Caracterização da fuga (se for visível pela entrada)
a Produto envolvido (se for visível a olho nu);
a Eventual existência de sinistrados ou de doentes em zona muito próxima;
a Eventual proximidade de pontos perigosos.
2 - Faça uma avaliação das condições de segurança no local e afaste se possível todas as
pessoas da zona num raio de 25 metros. (Se for necessário utilize a viatura para barrar o
trânsito no local)
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Muitos aparelhos que usamos no dia-a-dia funcionam com base em combustíveis sólidos
(lenhas, carvão), líquidos (petróleo, gasóleo) ou gasosos (gás natural, propano, butano ou
GPL), cuja queima pode ser fonte de CO.
Deverá, assim, ser prestada especial atenção ao funcionamento de quaisquer aparelhos
que queimem combustíveis, instalados em espaços interiores, caso disso, as bases INEM ou as
habitações das vítimas, sendo que os mais conhecidos são:
2.6.1 - Estatísticas
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Em Portugal, há a salientar que entre 1995 e 2003, o número de mortes ocorridas por
efeito tóxico de monóxido de carbono foi de 268, o que corresponde a quase 30 mortes por
ano. Deste modo, cada um de nós deve contribuir para reduzir estes números tomando
medidas simples e de elementar prudência para evitar a formação e acumulação de CO no
interior das nossas casas e dos locais de trabalho.
Como actua?
● A intoxicação crónica, cujos sintomas são dores de cabeça, náuseas, vómitos e cansaço,
a qual se poderá desenvolver de forma lenta e afecta pessoas habitualmente expostas á
concentrações elevadas de CO. Frequentemente os sintomas não são atribuídos de
imediato ao CO, mas à ingestão de produtos alimentares ou outras causas e assim, só
tardiamente, quando a mobilidade já é afectada e surgem problemas neurológicos, é que
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as causas são identificadas pelo médico. Sempre que houver suspeitas de intoxicação
crónica, deve recorrer-se aos serviços de saúde.
É fatal?
Sinais e Sintomas:
- Sonolência e Cefaleias (dor de cabeça) são os primeiros sintomas;
- Agitação e confusão mental;
- Coma (em casos extremos);
- Taquipneia (aumento da frequência respiratória);
- Taquicardia (aumento da frequência cardíaca);
- Hipertensão ou Hipotensão;
- Olhos vermelhos.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES: Tradicionalmente descreve-se que as vítimas de intoxicação por CO ficam com uma
cor rosada / vermelho cereja. Isto é verdade apenas para casos gravíssimos e nas vítimas mortais. Nos casos de
intoxicação ligeira a moderada é raro e o mais comum é a pele estar pálida.
De notar ainda que as vítimas frequentemente não se queixam de dispneia, excepto (eventualmente) em
esforços.
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OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: O oxímetro nestes casos, costuma indicar leituras aparentemente dentro das normais. Isto
não é confiável pois estes aparelhos não distinguem a hemoglobina ligada ao oxigénio da hemoglobina ligada ao
CO.
respiração contida, e se necessário volte ao exterior para respirar fundo. Se não o fizer na pior
das situações corre o risco de perder os sentidos no caso de uma exposição prolongada. (ver
gráfico 2).
2 – Inicie a avaliação num sítio que considere seguro (sem fontes de produção de CO e bem
arejado);
consciência;
4 - Administre Oxigénio a 15L/min por máscara de alta concentração (mesmo a vítimas sem
2.7- SISMOS
As catástrofes sísmicas parecem-nos sempre uma fenómeno distante. Portugal não tem
actividades sísmicas elevadas, mas a história ficou marcada por um dos maiores e
devastadores terramotos, o de 1755. Mas essa possibilidade é bem real e pode atingir
qualquer comunidade, num qualquer momento.
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Os acidentes pessoais são normalmente causados por: colapso parcial dos edifícios tais
como chaminés, varandas, tectos ou paredes; derrube de candeeiros, quadros, estantes,
vasos ou outros móveis; estilhaços de vidros provenientes de janelas, espelhos ou outros
objectos; este perigo é maior quando os vidros são provenientes de andares elevados de
edifícios altos; incêndios com origem em chaminés ou canalizações de gás destruídas; o
perigo pode ser agravado pela falta de água devido à destruição das canalizações ou
obstrução dos acessos impedindo a deslocação dos meios de socorro; derrube de linhas
eléctricas; acções humanas resultantes do pânico. Por isso, durante um sismo é necessário
agir com rapidez e com sangue frio.
De facto, a experiência tem demonstrado que uma actuação calma durante um sismo,
muito contribui para minimizar os seus efeitos. Conhecendo perfeitamente algumas regras
fundamentais que lhe serão fornecidas nesta página, grande número dos acidentes pode ser
evitado.
Use livremente estas regras e divulgue-as como entender necessário isto porque, a protecção
civil começa em si mesmo.
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1- Normalmente é melhor não tentar sair de casa a fim de evitar o risco de ser atingido, na
fuga, pela queda de objectos.
4 - Abrigue-se rapidamente num local seguro, por exemplo, no vão de uma porta interior
firmemente alicerçada, debaixo de uma mesa pesada ou de uma secretária; se não existir
mobiliário sólido, encoste-se a uma parede interior ou a um canto e proteja a cabeça e o
pescoço.
5 - Se estiver num edifício alto, não procure sair imediatamente pois as escadas podem estar
cheias de pessoas em pânico e/ou haver troços de escada que ruíram;
6 - Não utilize o elevador pois a electricidade pode faltar e provocar a sua paragem;
7 - Se estiver num local amplo com muitas pessoas ou numa sala de espectáculos não se
dirija para a saída pois muitas outras pessoas podem ter tido essa ideia.
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Se for a conduzir pare o veículo no lugar mais seguro possível, longe de edifícios, muros,
encostas, taludes, postes e cabos de alta tensão, de preferência numa área aberta
e permaneça dentro dele. Não pare nem vá para pontes, viadutos ou passagens
subterrâneas.
Afaste-se das praias. Depois de um sismo pode ocorrer um tsunami (onda gigante).
- Caso o local tenha ficado em condições de pré-colapso tente sair e ajudar os outros a sair com o
maior cuidado possível.
- Desligue assim que possível o gás, electricidade e água, se conhecer a casa em questão.
- Não utilize fósforos, isqueiros ou qualquer outro instrumento de chama descoberta e não use
interruptores de electricidade sem se ter assegurado primeiro que não há e que não houve fuga de gás;
utilize antes uma lanterna eléctrica.
- Pequenas faíscas quase imperceptíveis resultantes do uso de interruptores podem provocar a ignição
do gás proveniente das canalizações quebradas. Se sentir cheiro a gás dentro de casa abra as janelas
e evacue as imediações por medida de segurança.
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2.8 - NEVÕES
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES: Se na zona onde se encontra sedeado a base do meio INEM, houver historial de que a
região no Inverno tenha sido assolada por vários nevões intensos e que tenha dificultado a circulação de viaturas nas
estradas locais, deverá CONTACTAR a logística do INEM, o quanto antes, no sentido de requisitar um par de correntes
para colocar nos pneus na ambulância, quando a intempérie surgir.
ACTUAÇÃO DO TAE:
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6 - Procure avançar em cima de neve mais recente, evitando sempre as zonas com gelo na
estrada.
7 - Não circule numa estrada onde não consiga visualizar os limites desta.
10 - Mantenha o tubo de escape limpo de neve. Não deixe que o fumo chegue ao interior
da viatura, pois poderá ficar intoxicado.
11 - Faça pequenos exercícios com os braços, pernas e dedos para manter a circulação
sanguínea. Não adormeça.
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Perante uma situação de possível descontrole emocional das pessoas que nos rodeiam
deveremos ter os seguintes procedimentos:
2 - Tentar acalmar o agressor educadamente, explicando que foi chamado ao local para
prestar socorro à vítima/ ou a si, demovendo-o a esquecer por momentos esse assunto;
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NOTA: Um truque muito utilizado para os demover é interpelá-los no sentido de nos ajudar no socorro.
Costume resultar na perfeição!!!
Foto 9 e 10 – Foto que ilustra a tarefa incumbida aos populares de forma a criar uma cobertura protectora
5 - Nunca recorrer à violência para tentar solucionar os problemas surgidos. Violência gera
violência.
6 - Se o conflito começar a ficar fora de controlo, ligar de imediato para o CODU e exponha,
com objectividade, a sua situação no sentido de solicita a autoridade com a máxima
urgência ao local da ocorrência.
7 - Se a situação ficar fora de controlo, abandonar o local e comunicar de imediato o
sucedido ao CODU.
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As bases INEM espalhadas pelo território continental não se encontram todas no mesmo
modelo de edifício, sendo que existe uma variedade imensa do tipo de bases, na medida de
que o trajecto da saída de emergência duma base não é necessariamente a mesma de
outra. Muitas das bases têm saída directa para a rua, o que facilita muita a evacuação de
pessoas, só que há outras que se encontram mais no interior do edifício sendo o trajecto para
a evacuação mais confuso. Com os TAE´s afectos à base são será grande o problema,
reconhecendo quase intuitivamente o trajecto da saída de emergência, mas para os
elementos TAE´s recém chegados ou que esporadicamente vem fazer um turno a uma outra
base será mais complicado. Neste sentido o TAE´s residente que irá fazer o turno com o novo
colega deverá dar a conhecer as instalações da base e do edifício onde esta está inserida,
mostrando os pontos exactos das saídas com evacuação para a rua, plantas de emergência
do edifico, betoneiras, extintores e carretéis, para que numa situação de emergência o TAE
tenham melhor percepção do sentido da fuga.
O TAE no exercício das suas funções, ao ser accionados para prestar auxílio na evacuação
de algum lar ou hospital, deve aquando a sua chegada ao local, procurar saber quem é que
se encontra ao comando das operações de evacuação para que este melhor coordene os
meios disponíveis para a operação.
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Introdução
Electrocussão ou choque eléctrico é a situação provocada pela passagem da corrente
eléctrica através do corpo.
DIRECTOS:
Se uma pessoa entra em contacto com uma parte activa de um elemento sob tensão, por
negligência ou desrespeito das instruções de segurança diz-se que ficou submetida a um
contacto directo
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INDIRECTO:
Se uma pessoa entra em contacto com um elemento que está acidentalmente sob
tensão devido, por exemplo a um defeito de isolamento, a electrocussão é consequência de
um defeito imprevisível e não da negligência da pessoa. Esse contacto designa-se por
contacto indirecto.
Esta situação é a mais vulgar a nível da habitação e a sua prevenção deve revestir-se de
cuidados especiais, isto porque normalmente ocorre sem o conhecimento do utilizador, o
que pode agravar os seus efeitos.
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NOTA: Está no disponível no site www.flickr.com esta colecção de 30 fotos que demonstram as mais diversas formas de ser
electrocutado. Estas fotografias foram extraídas de um livro de 1930 de seu titulo Technisches, “encontrado” no museu Elektroschutz
em Viena.
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A Fase Imediata
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Esticão: Conforme o esticão é mais ou menos forte, nota-se nas vítimas um verdadeiro estado
de comoção que aliás, se dissipa mais ou menos rapidamente.
Convulsão: No momento do contacto, a vítima foi repelida violentamente pelo condutor sob
tensão ou, pelo contrário, ficou incapaz de o largar. É a "tetanização eléctrica", produzida
pela corrente alternada. Se a vítima foi repelida à distância por uma contracção muscular
violenta (em alta tensão, particularmente), ela pode ser projectada ao solo e sofrer lesões
traumáticas (avaliem-se as consequências quando a vítima, trabalhando em altura, não está
presa por um cinto ou pela corda de segurança)... Mas no caso mais frequente (em baixa
tensão particularmente) a tetanização tem por efeitos fixar, "colar" de alguma maneira, a
mão ao condutor e provocar, se a corrente não for cortada, lesões profundas,
principalmente queimaduras no ponto de contacto. Também pode haver riscos de queda,
com todas as suas consequências, pelo facto de a vítima se soltar ou pelo reflexo de
afastamento no momento do corte da corrente.
Características de fibrilhação
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Esta noção "de estado espontaneamente irreversível" que caracteriza a fibrilhação deve
evitar, a todo o custo, qualquer atraso no começo da acção de reanimação. Por outro lado,
actualmente há a tendência de considerar que qualquer acidente de origem eléctrica pode
determinar um estado de "choque" susceptível por si só de provocar uma perda de
consciência passageira.
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- Perturbações cardiovasculares
- Perturbações nervosas
- Perturbações oculares (catarata, conjuntivite)
- Perturbações auditivas (surdez parcial ou total)
- As consequências devidas às queimaduras electrotérmicas (amputação tornada
necessária pela importância das queimaduras, perda de substância muscular e óssea).
- A intensidade da corrente
- A trajectória da corrente
- A tensão aplicada
- O tempo de contacto
(*) NOTA: A forma de onda e a frequência também têm influência, mas estamos apenas a tratar de corrente
alternada sinusoidal com a frequência de 50 Hz, que é a mesma da rede eléctrica.
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Costuma-se associar o “estrago” que o choque pode causar com o nível de tensão, porém o
correcto é que depende da intensidade da corrente eléctrica que atravessa o corpo da
pessoa durante o choque e do caminho da corrente eléctrica pelo corpo. Dessa forma
apenas iremos abordar os dois primeiros factores causadores das lesões.
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É nos quadros eléctricos que se encontram os dispositivos para a protecção dos circuitos
eléctricos (de iluminação, tomadas e emergência) contra sobre intensidades (curto – circuitos
ou sobrecargas) e para a protecção das pessoas contra contactos directos e indirectos.
Para proteger os circuitos contra sobre intensidades (sobrecargas ou curto – circuitos) são
usados disjuntores magneto térmicos ou fusíveis que interrompem automaticamente a
passagem da corrente no circuito, evitando um sobreaquecimento dos condutores que
pode originar um incêndio.
Existem também os interruptores de corte geral existentes para fazer o corte parcial de
circuitos do quadro eléctrico, caso se pretenda interromper a energia apenas numa das
zonas da casa.
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Alavanca de
comando de duas Sensibilidade do
posições diferencial: 30mA
(Ligado/Desligado).
Disjuntor diferencial:
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Princípio De Funcionamento:
Baseia-se na comparação entre duas correntes, actuando quando a diferença entre elas
excede um determinado valor, indicando que há defeito no circuito. Ao disjuntor diferencial
são ligados a fase e o neutro.
Quando não há qualquer problema com a instalação, a corrente que “entra” pela fase é
igual à que “sai” pelo neutro e o disjuntor não actua pois a diferença entre estas duas
correntes é nula.
Caso haja uma avaria, como a mencionada acima, vai haver uma corrente de fuga, isto
é, parte da corrente que “entra” pela fase já não chega ao neutro (escoa-se pela terra pois
todos os aparelhos, como a máquina de lavar em questão, têm a sua carcaça ligada à terra,
daqui se vê a necessidade de a instalação do nosso prédio ter um boa ligação à terra,
aspecto que por vezes é descurado, sobretudo com a passagem dos anos) e o disjuntor ao
detectar essa diferença actua, isto é, dispara, antes que alguém toque na parte metálica
sob tensão e seja electrocutado. O disjuntor só poderá ser rearmado quando a avaria estiver
reparada.
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ATENÇÃO: Não utilize o interruptor do electrodoméstico ou aparelho. A causa do acidente pode ter sido uma avaria do próprio
interruptor.
3 - Previna a queda do sinistrado, se for caso disso, antes de desligar a energia eléctrica, sem
tocar na vítima.
ATENÇÃO: Em caso de dúvidas na identificação do interruptor de corte geral, desligar todos os disjuntores e interruptores que
encontrar no quadro eléctrico, pressionando todas as patilhas para baixo, de forma a salvaguardarem a vossa segurança.
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2 - Se o acidente tiver ocorrido com tensões elevadas (alta tensão) telefonar imediatamente
ao CODU, para accionar a Empresa Distribuidora, a REN (Rede Eléctrica Nacional) para que
seja interrompida alimentação de energia naquela zona, para se proceder ao socorro das
vítimas.
3 – Está proibido e é muitíssimo perigoso tocar em alguém que tenha sofrido uma descarga
eléctrica e ainda esteja em contacto com um condutor sob tensão, ou a menos de 5 metros
dele.
5 - Se a vítima ficou suspensa nos condutores, pode ser necessário prever medidas no sentido
de atenuar os efeitos de possível queda.
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4 - A humidade reduz a resistência da pele e por isso pode fazer com que as consequências
do choque sejam mais graves.
5 - A electricidade só é perigosa para quem não a conhecendo, se atreve a brincar com ela,
e para quem a conhecendo, não a respeita.
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Todos os produtos perigosos exigem uma certa protecção para se entrar em contacto.
Para ocorrências envolvendo pessoas feridas e produtos tóxicos, o INEM dispõe de uma
viatura preparada para actuar nesse tipo incidentes especiais.
Os EPI´s utilizados para efectuar o contacto directo com produtos perigosos é dividido da
seguinte forma:
Nível A: protecção máxima para vias aéreas, olhos e peles, ou seja nenhum
contacto com a substância, e o que se chama de vestimenta encapsulada.
Nível B: protecção máxima para vias aéreas e olhos, mas menor protecção para
a pele.
Nível C: protecção para pele e olhos com menor exigência para protecção de
vias aéreas.
Nível D: praticamente o uniforme de trabalho da equipe com protecção superficial dos olhos
e vias aéreas.
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Este veículo especial do tipo (NRBQ) é utilizado pelos profissionais do INEM em situações
especiais e de excepção para busca e resgate de pessoas vítimas de ataque ou acidentes
envolvendo materiais nucleares, radiológicos, biológicos e químicos.
Está equipada com fatos de classe A, câmara de descontaminação, aparelhos de
medição de qualidade do ar e detenção de gases químicos vitais.
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O tratamento da vítima deve ser prioridade absoluta para a equipa INEM, mas só deve ser
iniciado após terem sido garantidas medidas de segurança para os intervenientes, incluindo
a equipa do meio INEM presente no local.
O objectivo deste capítulo será direccionado no sentido de sensibilizar o TAE, para os
perigos que pode estar potencialmente sujeito quando já se encontra no local da ocorrência
a prestar assistência a uma qualquer vítima. O local poderá ser uma rua, estrada municipal,
nacional ou mesmo uma via rápida.
Foto 20 – Acidente na A23 em 5 Nov. 2007, com autocarro que transportava alunos da universidade
sénior de Castelo Branco em morreram 17 pessoas.
È fácil de entender que as auto-estradas são de todas as vias rodoviárias as mais perigosas
para se encontrar imobilizado com a ambulância em prestação de socorro, isto porque, as
velocidades praticadas pelas viaturas que nela transitam são muito elevadas, tendo como
consequência a necessidade de uma maior distância de imobilização, no caso de a via estar
obstruída com alguma viatura acidentada.
Quando os técnicos do INEM são accionados para ir prestar socorro a um qualquer
acidente de viação ou atropelamento, os intervenientes causadores do sinistro, poderão
muitas das vezes se encontrar imobilizados em pleno eixo rodoviário, sendo que se o meio
INEM for o primeiro a chegar ao local, incorrerá à partida numa exposição acrescida ao
perigo de atropelamento, no decorrer da prestação de auxílio ás vítimas sinistradas.
Se este tipo de incidentes ocorrer à noite e com a agravante de se encontrar nevoeiro
cerrado, a visibilidade no local quanto à presença da equipa de socorro fica seriamente
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Pós-Graduação em Segurança e Higiene no Trabalho | Relatório de Estágio Página 97
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Neste pressuposto e de forma a controlarem o risco dos diversos perigos a que poderão
estar sujeitos numa situação idêntica, todos o TAE responsável pela condução da
ambulância deverão respeitar religiosamente algumas regras de segurança.
Estacionamento defensivo;
Avaliar se os meios são suficientes;
Círculos de trabalho;
Reconhecimento e controle dos riscos;
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(1) - À chegada ao local do sinistro, a viatura deve manter os médios, piscas, e sinais
luminosos ligados, dirigindo para o local do acidente os faróis dianteiros, para proporcionar
uma melhor visibilidade no caso de se tratar de uma ocorrência efectuada em período
nocturno. Caso exista a necessidade prioritária da colocação da ambulância em modo de
barreira de protecção para que a equipa de emergência tenha garantias de protecção no
auxílio às vítimas sinistradas, a indicação para direccionar os faróis dianteiros para o local do
sinistro, deixa de fazer sentido.
(3) - Tenha sempre em consideração de que pode fazer-se valer da ambulância, para fazer
protecção à equipa no local onde se encontram a prestar auxilio às vítimas. Pode assim
evitar possíveis atropelamentos ou abalroamento por parte de outras viaturas que circulam
na mesma via.
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pelo CODU do referido sinistro e mal tenham contacto visual do acidente à sua frente, deve
de imediato, fazer uso das luzes avisadoras de perigo accionando deste modo os 4 piscas
intermitentes, de forma a alertar os restantes utentes da via que circulam atrás da sua viatura,
que procederam a uma súbita redução da velocidade provocada por um obstáculo
imprevisto, à sua frente.
Essa diminuição da velocidade, deverá ser efectuada, monitorizando constantemente o
tráfego que circula atrás de si, fazendo uso dos espelhos retrovisores para o efeito, para que
desse modo diminua a probabilidade de ser abalroado por um condutor que venha mais
distraído a conduzir, atrás de si.
(5) - A viatura de emergência deve imobilizar-se de forma bem visível e a uma distância que
permita aos demais utentes da via tomar as precauções necessárias para evitar acidentes.
Os locais considerados de fraca visibilidade, são curvas, lombas e túneis.
Foto 26 – Ilustração da não criação da distância mínima de 15 metros e do mau posicionamento da ambulância.
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(8) - Na avaliação das condições de segurança ao local, se constatar que existe combustível
espalhado em quantidade considerável, risco de incêndio, produtos perigosos ou linhas
eléctricas energizadas, afaste a ambulância no mínimo para uma distância de 40 metros,
relativamente ao local considerado. Comunique de imediato o CODU, no sentido de pedir
apoio urgente dos bombeiros, no local.
(11) - Nos acidentes em auto-estrada cujo o acesso no mesmo sentido seja muito demorado
ou esteja bloqueado, a equipa nunca deverá efectuar o acesso em contra-mão ou
paragem junto do separador central em sentido contrário, a não ser que, a forças de
segurança nos dê garantias de que a circulação rodoviária tenha sido interrompida também
no sentido contrário ao sinistro.
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(16) - Sempre que verifique perigo provocado por substâncias tóxicas, fogo, e
desmoronamentos é importante comunicar de imediato ao CODU o sucedido para que
desta maneira accionem o apoio dos bombeiros. Neste tipo de situações nunca avance, sem
antes chegar os bombeiros e sem ter autorização expressa do comandante das operações
de socorro, presente no teatro das operações, que num caso real será sempre o elemento
mais graduado dos bombeiros.
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● Auto-protecção:
→ Seja visto, use EPI´s, fique atento, respeite as regras de segurança, fique de frente para o
fluxo de trânsito.
→ Desça sempre da viatura pelo lado sem tráfego, quando não for possível, saia lentamente
e cuidadosamente.
→ Nunca fique entre a ambulância e a faixa de rodagem.
→ Desloque-se somente em fila indiana.
→ Fique sempre com a sua atenção voltada para o tráfego
● Proteja as vítimas e sua equipe: Sinalize, controle o evento, atenção ao trânsito, requisite
apoio de se for necessário.
● Sinalize: o evento, isole, siga as regras de segurança. Sempre que possível estacione fora da
estrada, afastado e protegido.
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CASOS PRÁTICOS DE
POSSIVEIS CENÁRIOS DE
LOCAIS DA OCORRÊNCIA
(Solidificação de Conhecimentos)
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CASO PRÁTICO nº1: Colisão frontal de dois veículos numa EN em que as viaturas ficam
imobilizadas quase a meio da via.
Imagem 25 - A ambulância chega pelo lado esquerdo (ex.1) Imagem 26 - A ambulância chega pelo lado direito (ex.2)
Imagem 27 - Ilustração do teatro de operações com todos os meios de emergência envolvidos no socorro.
OBSERVAÇÃO: No caso prático nº1 ilustra-se o típico choque frontal em que as viaturas
envolvidas acabam por ficar imobilizadas quase a meio da faixa de rodagem.
Quando a equipa INEM chega ao local deve de imediato tomar providências de forma a
criar protecção a eles próprios e às vítimas sinistradas. No exemplo nº1 e nº2 pode reparar
que a ambulância foi imobilizada do lado da faixa onde as viaturas se encontram mais
expostas. Depois a ambulância foi colocada atravessada na faixa de rodagem de forma a
criar uma “parede” de protecção para prevenir o possível atropelamento da equipa de
emergência, de viaturas que circulam no sentido onde ela se encontra imobilizada.
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Pós-Graduação em Segurança e Higiene no Trabalho | Relatório de Estágio Página 105
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Colocando a viatura atravessada na via, ganham na melhor das situações uma faixa de
protecção com cerca de 6mt de comprimento, correspondente ao comprimento da viatura
(VW Crafter). Caso contrario apenas tem 2mt de protecção correspondente à largura da
ambulância.
De realçar que a ambulância além da vantagem em ter a cor amarela, como aliás já foi
descrito no início deste capítulo, encontra-se muito bem caracterizada possuindo bandas
reflectoras que ajuda e muito a sua sinalização principalmente à noite pelos restantes
automobilistas. Tirem partido dessa característica da viatura.
Pode estar a pensar que a ambulância poderia estar mais centrada a meio da faixa de
rodagem, para um melhor alinhamento dessa “parede” de protecção com as viaturas
sinistradas, mas é uma ideia errada para este caso, isto porque, os condutores dos carros que
circulam no sentido (esquerda para a direita), podem concluir que tem espaço suficiente
para continuarem a sua marcha junto à berma criando inadvertidamente uma circulação de
carros nessa zona, o que aumenta o risco de mais um acidente no local.
Além do mais, ao retirar a maca pela traseira da viatura o TAE ficaria mais exposto aos
carros que circulam nesse sentido. Não se esqueça que todo este cenário pode acontecer
na pior das situações à noite e com fraca visibilidade, aumentando deste modo o risco de
um atropelamento.
Se porventura a largura da estrada permitir que essa manobra se faça sem descurar do
que foi dito, nesse caso não existe problema.
De frisar que enquanto houver necessidade de ir buscar material à célula sanitária da
ambulância, para que se processar o socorro à vitima, o seu acesso deve ser feito sempre
que possível pela porta lateral, para que o risco de exposição ao perigo seja baixo.
Aquando a chegada dos agentes da autoridade, solicite o corte ou desvio do tráfego da
zona do sinistro, se concluir que aumenta a sua segurança e a das restantes pessoas, no
local.
Se a viatura de desencarceramento ou alguma ambulância do corpo de bombeiros local
for accionado para o sinistro, para auxiliar no socorro, promova sempre que possível uma
comunicação assertiva de articulação de esforços com a equipa dos bombeiros, ou outro
agente de socorro, sendo que no caso dos bombeiros, deve falar com o elemento mais
graduado no local e transferir a função de COS para este.
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CASO PRÁTICO nº2: Colisão entre dois veículos numa auto-estrada ou via equiparada
Imagem 28 - Chegada da ambulância e imobilização em modo de sinalização e protecção em auto-estrada (Exemplo nº1)
Foto 33 – Ilustração da má imobilização assumida pela viatura de Imagem 30 – Ilustração da disposição dos meios de socorro presentes no teatro
socorro no local do sinistro. de operações em sinistros deste tipo.
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Pós-Graduação em Segurança e Higiene no Trabalho | Relatório de Estágio Página 107
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OBSERVAÇÕES: Neste caso prático gostava de realçar que a prestação de socorro nestas
situações, tem um risco bastante acrescido, porque não deve ser deveras confortante, estar
a socorrer alguma vitima, e ao mesmo tempo estarem a circular a cerca de 2 metros de nós,
por vezes viaturas a +100Km/h. No meu entender este é o caso prático com maior nível de
risco na prestação de socorro nas vias de circulação automóvel.
Aquando a chegada junto do sinistro, se for a primeira equipa no local, ligar de imediato
para o CODU, para solicitar com a máxima urgência a autoridade e a equipa de auxílio da
concessionária da (auto-estrada ou SCUT) para o local.
No exemplo nº1 e nº2, o TAE que vêm a conduzir, após imobilizar a viatura de emergência,
nunca em modo algum deverá sair do veículo pela porta do seu lado, mas sim pela porta
contrária, que se encontra mais protegida ao risco de atropelamento.
Por esta ordem de ideias deve utilizar também a porta lateral da ambulância para se fazer
aceder à célula sanitária, em prol das portas traseiras mais expostas ao risco de
abalroamento.
Quando tiverem a necessidade de retirar a maca devem fazê-lo com o máximo de
atenção ao trânsito.
Deve fazer respeitar os procedimentos de segurança nº1,2,3,4,5,9 e 11 descritos na página
99,100,101 e 102.
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CASO PRÁTICO nº3: Colisão frontal de dois veículos num IP ou EN em que as viaturas ficam
imobilizadas na berma.
Imagem 31 – Ilustração da correcta posição de imobilização da Imagem 32 – Ilustração da correcta posição de imobilização da ambulância
ambulância (A ambulância chegou pelo lado esquerdo – exemplo nº1) (A ambulância chegou pelo lado direito – exemplo nº2)
Foto 34 – Ilustração real do tipo de acidente abordado neste caso. Figura 33 - Ilustração da disposição dos meios de socorro presentes no
teatro de operações no sinistro
OBSERVAÇÕES: Neste tipo de acidentes as viaturas envolvidas são projectadas para fora
da via, sendo que deveremos ter sempre em consideração, que para socorrer em condições
de segurança deveremos possuir em qualquer das situações uma zona de segurança. Por isso
como nos casos anteriores, o TAE deverá posicionar a ambulância procurando obter uma
zona de segurança para socorrer as vítimas, sem estar a correr riscos desnecessários.
Os procedimentos básicos de segurança a ter em conta, são em todas as situações muito
idênticos. De uns exemplos para os outros, tirem as devidas ilações.
Em qualquer das situações ilustradas deve procurar mentalizar-se que acima de tudo,
primeiro deverá a sua segurança. Nunca se esqueça do slogan: “Primeiro EU, depois EU e só
depois EU…! Não corra riscos desnecessários. Não coloque a sua vida e a dos seus colegas
em RISCO.
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CASO PRÁTICO nº4: Colisão frontal/lateral entre dois veículos numa EN ou EM em que as viaturas
imobilizam-se numa das faixas de rodagem.
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CASO PRÁTICO nº5: Colisão frontal entre um veículo ligeiro e uma moto numa EN ou EM.
OBSERVAÇÕES: Neste caso prático ilustra-se a típica colisão entre uma viatura e uma
mota, sendo que o motociclista à chegada da equipa de socorro se encontra prostrado no
chão da via.
Se a viatura de socorro chegar pelo lado esquerdo da figura, a melhor posição para
colocar a ambulância será a descrita pela imagem 37.
Ter em atenção de nunca imobilizar a ambulância no interior de uma curva sem
visibilidade, a não ser que seja inviável por algum motivo. Para minimizar a situação, coloque
ou mande colocar um triângulo de sinalização à entrada da curva. Se delegar essa função a
um “mirone” que lhe inspire confiança, informe-o das graves consequência da sua não
colocação. Se possível mais tarde aborde um outro mirone e peça para este verificar se
existe algum triângulo à entrada da curva.
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CASO PRÁTICO nº6: Colisão entre dois veículos ligeiros numa via com 4 faixas de rodagem no
mesmo sentido.
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OBSERVAÇÕES: Numa situação deste tipo deveremos ter sempre uma preocupação com
a nossa segurança e a da vítima. Da forma como está disposta a ambulância o TAE está
completamente protegido do fluxo de trânsito que circula na faixa de rodagem onde se
encontra a vitima. O procedimento de retirar a maca também não está posto em causa pela
falta de segurança no local. Respeita as normas básicas de segurança na via pública.
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Imagem 40 – Ilustração da correcta posição de imobilização da ambulância quando arranja espaço para estacionar a viatura (exemplo nº1)
Imagem 41 – Ilustração da posição de imobilização mais indicada para ambulância quando não tem espaço para estacionar (exemplo nº2)
OBSERVAÇÕES: O caso prático descrito em cima, deverá retratar a maior parte das
ocorrência para a qual os profissionais do INEM, são chamados. Trata-se portanto de um
accionamento para uma morada de um domicílio qualquer em que a viatura de socorro
num dos dois casos retratados tem lugar para estacionar e no outro não.
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Quanto ao exemplo nº2 que ilustra a situação de a equipa não conseguir arranjar
estacionamento para a viatura e ter que optar por estacionar em 2º fila, o TAE que conduz a
viatura deverá ter cuidados especiais nas diferentes posições de imobilização.
Na imobilização da ambulância na posição 1 o TAE chega à morada da habitação pelo
lado esquerdo da imagem ilustrativa, sendo que depois deve colocar a ambulância na via
contrária ao sentido do fluxo do trânsito e estaciona a ambulância em 2º fila. Acciona as 4
piscas intermitentes. Não deve esquecer também de manter as luzes de emergência ligadas,
incluindo os máximos intermitentes accionados (para as ambulâncias que possuem).
A ambulância deverá ficar bem encostada aos carros se encontram estacionados junto ao
passeio de forma a que quando os dois elementos saiam da ambulância pela porta do lado
direito não pisem a via do sentido contrario. Os dois elementos devem entrar pela porta
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lateral para buscar o material de socorro e devem sair pela porta de trás, para assim diminuir
o risco de exposição ao fluxo de trânsito.
Quanto à posição 2, para ilustrar a dinâmica desta imobilização, vai se supor que a
ambulância neste caso chegou à morada da habitação pelo lado direito da imagem
ilustrativa, sendo que como não foi encontrado lugar para estacionar, esta ficou imobilizada
em 2º fila, mesmo em frente à habitação da vítima. Deve ser accionado os quatro piscas, e a
ambulância deve ficar disposta o mais junto da linha de separação do sentido do fluxo da
via, sendo que o espelho lateral da ambulância deverá ficar em linha com a marcação da
estrada (se esta existir no chão), caso contrário faça uma estimativa visual.
Neste caso o condutor da ambulância deverá sair pela porta do lado direito e usar a porta
lateral para aceder à célula sanitária para buscar o material de socorro. A saída deverá ser
por essa mesma porta. Quando for necessário colocar a maca no exterior o TAE deverá ter
um cuidado redobrado quando à dinâmica do fluxo do trânsito da via onde a ambulância
se encontra parada.
A posição 3, como no caso anterior não deve ser adoptada em nenhuma das situações, a
não ser numa situação pontual e ou de excepção.
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LOCAL DE ATERRAGEM
Neste capítulo será apenas abordado os locais de aterragem não preparados tais como:
estradas, auto-estradas, campos de futebol, terrenos baldios, paradas militares, cruzamentos,
edifícios, rios e linhas-férreas.
SEGURANÇA
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O uso de helicópteros levanta questões muito sérias de segurança que deverão sempre ser
cumpridas sob pena de se darem desagradáveis acidentes, na sua maioria fatais.
3 - Não fumar nem permitir que o façam, rum raio de 50 metros do helicóptero
5 - Não olhar para o helicóptero (com o motor em funcionamento) sem protecção ocular.
7 - A ambulância deve ficar fora da área do rotor, por causa das antenas de comunicação
da ambulância e deve aproximar-se sempre pela frente do heli.
8 - O local deve estar bem iluminado (a partir do chão e/ou do helicóptero) de modo a
permitir a sua identificação bem como de quaisquer obstruções. A iluminação, quando a
partir do chão, não deverá constituir ela mesmo um obstáculo.
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9 - Nas aterragens nocturnas a ambulância que espera o doente deve colocar-se fora do
local e ligar as luzes rotativas até o heli se encontrar na fase final da aterragem para uma
melhor identificação dos locais não preparados para voos nocturnos.
11 - Não andar com objectos soltos próximo do helicóptero quando este está em
funcionamento. Apertar casacos, agarrar objectos soltos. Nunca deixar objectos soltos nas
proximidades do heli.
Local das Bases: Hospital Pedro Hispano (Porto) Local das Bases: Macedo de Cavaleiros (Norte)
Salemas (Loures) Santa Comba Dão (Centro)
Loulé (Sul)
Lotação: Piloto, Co-piloto, Médico, Enfermeiro Lotação: Piloto, Co-piloto, Médico, Enfermeiro
Cap. Evacuação: 2 vítimas Cap. Evacuação: 1 vítima
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Ø Área de aterragem
Exemplo:
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As matérias perigosas são produtos que devido à sua inflamabilidade, eco toxicidade,
corrosibilidade ou radioactividade, por meio de derrame, emissão, incêndio ou explosão
podem provocar situações com efeitos negativos para o Homem, bem material e Ambiente.
Os produtos perigosos transportados essencialmente pela via ferroviária e rodoviária, podem
ser do tipo radioactivo, químico ou biológico. Apesar do nome, "produto perigoso", eles são
amplamente usados para facilitar a vida moderna com usos tão antagónicos quanto a
medicina e a construção de armas nucleares.
Em muitas das ocorrências a que são chamados a intervir, tais como, acidentes rodoviários,
ferroviários ou de trabalho, os meios INEM, sedeados próximos às zonas do incidente, são
normalmente os primeiros a chegar ao local. Deste modo é importante que o TAE tenha uma
noção geral dos riscos que envolvem os produtos perigosos, para que possam agir em
conformidade com os perigos surgidos no momento. Neste sentido poderão adoptar uma
actuação preventiva de forma a garantirem a sua segurança e das vítimas que estão a
socorrer no local no sinistro. Devem ter consciência que existe também o risco de puderem vir
a conduzir o resíduo químico proveniente de uma determinada fuga ou derrame para o
interior da ambulância e hospital, aumentando assim o número potencial de vítimas.
Sendo assim, neste capítulo, irá ser abordado a temática da identificação das matérias
perigosas de modo a elucidar o TAE, para os seus reais perigos e riscos de acidente.
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2.14.1- Regulamentos
O transporte de matérias perigosas por via terrestre, marítimo, fluvial ou aérea, está sujeito
a legislação adequada visando a protecção de pessoas e do ambiente, através da
adopção de regras de segurança bastante rigorosas, contempladas nos seguintes diplomas:
Para além disso, ainda devem ser consideradas as normas emanadas pelas seguintes
organizações internacionais:
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Os líquidos gotejando dos tubos de ensaio sobre uma mão e uma placa de metal: perigo de corrosão.
Uma cruz sobre uma espiga de trigo: substância nociva que deve colocar-se a distância dos alimentos;
São substâncias que tem capacidade para, com a aproximação e contacto com uma
fonte de energia externa, provocar uma libertação rápida e violenta de gases e calor
(explosão). São normalmente muito sensíveis a choques, fricções e elevações de
temperatura. Os explosivos, quando transportados, são identificados pelo painel indicado na
imagem 45.
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As matérias explosivas (não confundir com misturas explosivas), que constituem a classe 1
de perigo, são divididas nas seguintes subclasses de perigo:
CLASSE 2 – Gases
O termo gás significa o estado físico de uma substância que, em condições normais de
pressão e de temperatura (p atm de 1 atmosfera e 25 °C), não tem forma nem volume, mas
que toma a forma e ocupa a totalidade do volume do contentor ou espaço que o contem.
Os gases designados por «gases criogénicos», pelo facto de serem liquefeitos a
temperaturas muito negativas, da ordem de -120 °C a -130 °C, podem causar queimaduras
graves no caso de fugas ou derrames que atinjam o corpo humano. O oxigénio, o azoto, o
árgon e o anidrido carbónico são exemplos de gases que podem ser liquefeitos a essas
temperaturas.
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Esta classe abrange os combustíveis líquidos em que o que arde são os vapores resultantes
da sua evaporação em contacto com o ar, formando misturas inflamáveis dentro dos limites
de inflamabilidade/explosividade.
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Esta classe abrange as matérias e objectos que representem um perigo distinto dos que
são abrangidos pelas outras classes.
A etiqueta para as matérias transportadas a quente tem a forma triangular cujos lados
medem, no mínimo, 250 mm e devem ser representados a vermelho como se indica a seguir:
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Na parte superior do painel laranja figura o código de perigo, um código numérico que
nos indica o risco da mercadoria transportada. Esse código é composto por dois ou três
dígitos e ás vezes precedido pela letra X. Para cada digito corresponde um significado
diferente e, segundo o seu lugar, (primeiro, segundo ou terceiro lugar), tem uma importância
distinta. O dígito que está colocado em primeiro lugar indica-nos o risco principal da
mercadoria transportada. O segundo ou terceiro dígitos indicam os perigos secundários – (ver
quadro 6).
Na parte inferior do painel existe então um número com quatro dígitos que é o “ bilhete de
identidade” da matéria química transportada. Serve para facilitar a identificação de cada
uma das substâncias perigosas, a partir de um código numérico de quatro dígitos, que
constitui a identificação da matéria: o nº ONU.
NOTA IMPORTANTE: O primeiro dígito referente ao perigo principal de EXPLOSÃO (1), NUNCA
figura no painel laranja.
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Zona de isolamento
inicial Direcção do vento
Zona de acção ½ da
Distância de protectora distância na
isolamento direcção do
inicial vento
Zona de
isolamento inicial Distância na ½ da
direcção do vento distância na
direcção do
vento
Derrame
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Foto 57 – Camião de carga geral estacionado, é visível a placa de sinalização cor-de-laranja avisando o
transporte de matérias perigosas no veículo.
NOTA: Prestando atenção à placa, podemos notar que o número 33 significa "matéria líquida muito inflamável (ponto de
inflamação inferior a 23 °C)", enquanto que o número 1203 significa "Transporte de Gasolina".
Existem também contentores cisternas, que não são mais que tanques cilíndricos envolvidos
por uma estrutura metálica em forma de paralelepípedo que permite a estes “tanques”
serem carregados, descarregados, empilhados e transportados como contentores (caso disso
as botijas de gás doméstico). Na circulação por estrada as medidas de segurança a aplicar
são as mesmas dos veículos cisternas normais, já que o contentor já se encontra devidamente
sinalizado sendo apenas necessário proceder à devida sinalização do tractor.
Foto 59 – Traseira de um camião de transporte de botijas de gás, é visível a placa de sinalização e a circulação com as luzes acesas.
Foto 60 – Incêndio na zona industrial de Vila do Conde em que a equipa de socorro pré-hospitalar
foi a primeira a chegar ao local (2009)
1 - Identificação:
Foto 61 – Despiste de camião cisterna transportando ácido Foto 62 – Acidente envolvendo viatura cisterna de transporte de
clorídrico gás propano
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3 - Isolamento e protecção:
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A equipa de socorro pré-hospitalar deverá recuar a sua posição até à zona fria ou zona de
evacuação, sendo que para materiais da Classe 1, 5 e 7 a distância mínima será de 500 a 1000 metros.
Para as restantes Classes de materiais a distância é de 250 metros e aguarde por ajuda. Em caso de
derramamento, ter atenção para a inclinação da via, e se for necessário aumente a sua distância de
segurança. (Ver quadro da página 136)
TOMAR EM ATENÇÃO:
Em derrames de produto químicos: Se não possui os EPI´s especiais para entrar em contacto com
produtos tóxicos, em nenhuma circunstância socorra as vítimas envolvidas no acidente. Não corra riscos
desnecessários, nem coloque a sua vida em perigo. Aguarde pela chegada das equipas de socorro
diferenciadas (bombeiros).
Em incêndio de produtos químicos e explosivos: Abandonar de imediato o local, pois existe risco,
iminente de uma explosão de grandes proporções. Sem correr riscos, tente avisar a população nas
imediações do evento.
Foto 65 Foto 66
Foto 67 Foto 68
Foto 69 Foto 70
Foto 71 Foto 72
Foto 73 Foto 74
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Foto 75 – Foto do teatro de operações de socorro, onde esteve envolvido uma viatura de transporte de matérias perigosas.
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2.15 – BIO-SEGURANÇA
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Os cuidados nunca são demais, uma vez que não se sabe de antemão
se o paciente está ou não com algum processo infeccioso.
Para regulamentar todo esta temática, existe na legislação portuguesa
um diploma legal, (Decreto-Lei nº84/97, de 16 de Abril), que estabelece
as prescrições mínimas de protecção da segurança e da saúde dos
trabalhadores contra os riscos ligados à exposição a agentes biológicos durante o trabalho,
cuja a lista dos agentes biológicos classificados nos grupos 2,3 e 4 encontra-se aprovado pela
Portaria nº405/98, de 11 de Julho, cuja esta já foi revista pela Portaria nº1035/98, de 15 de
Dezembro.
• sangue
• sêmen
• secreções vaginais
• o líquido sinovial
• o líquido amniótico
• líquor
• líquido pleural
• líquido peritoneal
• líquido pericárdico
- Hepatite A, B e C
- SIDA Tipo 1 (HIV 1) e Tipo2 (HIV 2)
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As precauções adicionais são utilizados, além das precauções universais para os pacientes
que são conhecidos ou suspeitos de terem uma doença infecciosa, e varia dependendo do
controle de infecção e necessidades daquele paciente. Precauções adicionais não são
necessárias para infecções transmitidas pelo sangue, a menos que haja factores
complicadores.
● Doenças de transmissão por gotículas (como por exemplo, a papeira, a rubéola, a gripe e a
tosse convulsa).
● A transmissão por contacto directo ou indirecto com a pele seca (como por exemplo, a
colonização com MRSA) ou superfícies contaminadas.
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Foto 76 – Gel desinfectante MED + Foto 77 – Foto da disposição do papel de mãos, gel
desinfectante e sabão liquido no interior da célula sanitária da
ambulância
O EPI deve ser utilizado de acordo com o nível de cuidados a prestar. A transmissão
através de gotículas pode ser prevenida pelo uso de métodos de barreira entre o doente
e/ou os seus contactos próximos, pelo que se recomenda o uso de máscara cirúrgica
resistente aos fluidos e protecção ocular na abordagem e prestação de cuidados a estes
doentes, (principalmente naqueles com alteração do estado de consciência ou crianças
pequenas, que não conseguem adoptar medidas de higiene respiratória)
Os tripulantes das ambulâncias devem ser particularmente cuidadosos na colocação e
remoção do EPI.
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O EPI deve ser colocado correctamente, pela ordem e técnica descrita abaixo e sempre antes do
contacto com o doente para que não sejam necessários ajustes durante a prestação de cuidados, que
envolverão risco de contaminação.
4. Colocar as luvas
Uma medida muito importante é testar o ajuste facial da mascara, de modo a estarem
garantidas as condições de protecção. Chama-se atenção que algumas máscaras podem não ser
ajustadas por elásticos, mas atilhos. O procedimento é semelhante com as necessárias adaptações.
Adaptado de " Infection and control of epidemic and pandemic prone acute respiratory diseases in health care - WHO Interim Guidelines". Disponivel em
http://www.who.int/crs/resources/publications/WHO CD EPR 2007 6/en/index .html
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Expiração vigorosa: Se a máscara estiver colocada de forma correcta deverá sentir pressão
positiva dentro da máscara.
Adaptado de "Infection and control of epidemic and pandemic prone acute respiratory diseases in health care - WHO Interim
Guidelines". Disponivel em http://www.who.int/crs/resources/publications/WHO CD EPR 2007 6/en/index.html
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Adaptado de " Infection and control of epidemic and pandemic prone acute respiratory diseases in health care - WHO Interim
Guidelines". Disponivel em httD://www.who.int/crs/resources/Dublications/WHO CD EPR 2007 6/en/index.html
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2.16.1 - Limpeza
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Por outro lado, uma mesma superfície poderá carecer de uma diferente frequência
de limpeza, o que depende da sua utilização, facto que deverá ser considerado no
processo de gestão e planeamento do serviço de limpeza.
A limpeza têm várias funções, que se podem sintetizar em duas vertentes distintas:
FREQUÊNCIA DA LIMPEZA
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REGRAS DE SEGURANÇA:
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Os produtos químicos que o INEM coloca ao dispor do TAE, para a limpeza e desinfecção
da ambulância são:
ANIOS DDSH:
É compatível com todo o tipo de materiais. Não contém aldeídos, não é tóxico e é
biodegradável. Não é corrosivo e está pronto a utilizar. Largo espectro anti microbiano,
Bactericida, Virucida, Activo sobre Rotavirus (Papeira), Micobacterium tuberculosis e
Legionella. Activo sobre MRSA e Acinetobacter Baumanii. Hepatite B e BVDB – Virus modelo
da Hepatite C, Herpes Vírus, HIV-I e HBV. O produto é fornecido em frascos de 750ml com
pistola pulverizadora.
OBSERVAÇÃO: A ficha de segurança do produto encontra-se em ANEXO
SURFANIOS:
É um detergente desinfectante líquido, próprio para a lavagem
e desinfecção de todo o tipo de pavimentos, nomeadamente
do interior da ambulância. Não contém aldeídos. Produto não
corrosivo (não contém agentes oxidantes) e biodegradável.
Produto Bactericida, Fungicida, Virucida e activo contra o
Mycobacteruim Tuberculosis; MRSA, Acinetobacter baumanii, Legionella, Candida Alicans,
entre outros micro-organismos.
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PRESEPT:
Instruções
Usar luvas descartáveis. Aplicar os grânulos abundantemente sobre o derramamento de
modo a cobri-lo completamente. Não respire o pó. Deixar actuar pelo menos 2 minutos e
remover utilizando um pano descartável. Finalmente, limpar a superfície com um toalhete
húmido descartável e descartar todo o material usado para incineração posterior.
AVISO
Os grânulos desinfectantes Presept e a solução Presept tiram a cor a tecidos, incluído
carpetes.
Precauções:
- Prejudicial se ingerido
- Liberta gás tóxico em contacto com ácidos (URINA).
- Irritante para os olhos e aparelho respiratório.
ATENÇÃO! Não utilizar juntamente com outros produtos. Pode libertar gases perigosos
(clorina).
- Manter fora do alcance das crianças
- Em caso de contacto com os olhos lavar abundantemente com água e contactar um
médico.
- Em caso de incêndio e/ou explosão, não inalar os fumos.
- Se ingerido, procurar imediatamente um médico e mostrar-lhe esta embalagem.
Tapar a embalagem entre utilizações
- Armazenar num local fresco e seco.
OBSERVAÇÂO: O balde fornecido pela logística têm apenas uma capacidade de ± 8.3 litros, sendo que não é possível cumprir o
procedimento quanto à correcta percentagem da diluição, por causa do espremedor que ficará inundado com água. Deste modo
o balde terá que ser cheio até que a superfície da água dentro no balde esteja a cerca de 4cm de distância da base inferior do
espremedor que se encontra no interior do mesmo balde.
OBERVAÇÃO: Nunca adicionar o surfanios antes da água, para que não ocorra a formação em excesso de espuma, nem
projecção de salpicos do produto desinfectante do balde para a farda.
OBERVAÇÃO: É importante que a esfregona esteja com o mínimo de água possível, para que a secagem do pavimento da
ambulância não seja demasiado demorada.
6- Repetir o 3º e seguintes passos as vezes que achar necessário para realizar a limpeza e
desinfecção do pavimento.
8- Rejeitar a água do balde, para o sistema de esgotos afectos ao edifício onde se encontra
sedeado o meio INEM.
OBERVAÇÃO: Deve colocar a água suja do balde no sistema de esgotos, para que esta seja tratada numa ETAR à posteriori, isto
porque, o surfanios tem substâncias que são perigosas para o meio ambiente. Evite deste modo a deposição da água contaminada
nas sarjetas públicas, porque os seus afluentes são encaminhados directamente para os rios ou mar.
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Grupo I
Grupo II
● Material ortopédico como talas, gessos e ligaduras gessadas não contaminadas e sem
vestígios de sangue;
● Fraldas e resguardos descartáveis não contaminados e sem vestígios de sangue;
● Material de protecção individual utilizado nos serviços gerais e de apoio, com excepção do
utilizado na recolha de resíduos;
● Embalagens vazias de medicamentos ou de outros produtos de uso clínico ou comum, com
excepção dos incluídos nos grupos III e IV;
● Frasco de soros não contaminados, com excepção dos do Grupo IV
Grupo III
Grupo IV
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Cada viatura possui um local próprio para a deposição dos lixos, que pode variar de uma
viatura para outra. A zona destinada para a colocação temporária dos resíduos está dividida
com dois baldes. Num deles podem ser colocado os resíduos do grupo I e II aplicando um
saco negro e no outro balde são colocados os resíduos do grupo III, devidamente
identificados dentro de uma saco branco. Os resíduos do grupo IV (apenas os corto-
perfurantes) são colocados no contentor rijo de cor amarela, que se encontra junto à pia no
interior da célula sanitária.
Para cada um dos Grupos III, IV e cortantes e perfurantes existe um contentor com uma cor
específica:
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● Sempre que tiver duvidas procurar informação sobre como fazer para rejeitar de forma segura e
adequada os resíduos;
● Alertar outros intervenientes sobre a existência dos resíduos;
● Durante a manipulação e transporte de resíduos usar sempre luvas, e se necessário avental e
mascara;
● Não comer, beber ou fumar durante a manipulação e transporte de resíduos;
● Identificar sempre os meios de transporte e armazenagem dos resíduos;
● Manter sempre limpo e arrumado os locais de armazenagem (mesmo que temporária) dos resíduos;
● Proceder a contentorização dos resíduos líquidos perigosos e encaminha-los para o destino
adequado.
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GRUPO CONTENTOR
Grupo III – Resíduos infectados de risco biológico Destino: Auto clavagem e aterro sanitário
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Aspectos
Ergonómicos
Tema nº3
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► Cerca de 15% das causas de incapacidade para o trabalho são relacionadas com lesões
da coluna vertebral (*).
► A movimentação manual de cargas é considerada uma das principais causas das lesões
músculo-esqueléticas relacionadas com o trabalho (IGT, 2007).
Os acidentes que mais ocorrem são as contusões / esmagamento com 42% cuja
distribuição é de 28%, 7% e 7% por tronco, pernas e mãos respectivamente, seguidos das
entorses / distensões 28% com distribuições de igual valor pelo tronco 14% e mãos 14%,
representando 70% dos acidentes reportados.
Estes factos ocorrem devido ás condições de realização desta actividade que é dotada
de um enorme variabilidade. Esta variabilidade é característica da actividade dos TAE’s por
esta ser exercida em diversos locais e diversos ambientes, desde a nossa calçada Portuguesa,
ravinas, habitações degradadas, pisos escorregadios e irregulares, quer à chuva ou ao sol,
interiores das ambulâncias, espaços confinados, pressões temporais e por parte dos familiares
dos doentes.
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Exposta esta situação e tendo conhecimento que as LME’s (Lesões músculo esqueléticas)
constituem um risco para todos os profissionais que realizem tarefas de movimentação
manual de cargas, é particularmente nos TAE’s que isto se reflecte pois estes têm de realizar
frequentemente o manuseamento de pacientes, alguns completamente dependentes e
outros com grande dificuldade em se locomoverem.
Além do manuseamento e transporte dos pacientes, os técnicos de ambulância de
emergência têm que transportar todo material de socorro até à vítima, sendo que essa carga
também tem um factor desencadeante de lesões músculo esqueléticas associadas.
As dores na coluna são uma das queixas existentes que na sua maioria são consequência
da adopção de posturas desconfortáveis com esforços elevados, estando muito associadas
a tarefas que envolvam força (a quantidade de esforço físico que é requerida em
levantamento de grandes pesos), posturas desconfortáveis (posições que colocam stress na
coluna, como por exemplo, alcançar qualquer coisa acima do ombro, ajoelhar-se, fazer a
torção do tronco ao levantar ou levantar-se). Na maior parte das situações surgidas, o TAE
tem um desconhecimento total das consequências de tais movimentos, muito por culpa de
uma ausente formação nesta área específica.
Em Portugal esta temática encontra-se legislada no direito interno do país através do D.L.
nº 330/1993, que transpõe para a lei portuguesa as indicações da Directiva nº 90/269/CEE,
“relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde respeitantes à movimentação
manual de cargas, garantindo assim a melhoria da prevenção e protecção dos
trabalhadores envolvidos nestas operações, no quadro da dimensão social do mercado
interno”.
Apesar do tipo de carga ou as especificidades que esta possa ter, esta lei aplica-se
também neste contexto por força da própria definição, presente no artigo 3º, que define “ a
movimentação manual de cargas como qualquer operação de transporte e sustentação de
uma carga, por um ou mais trabalhadores, que, devido às suas características ou condições
ergonómicas desfavoráveis, comporte riscos para os mesmos, nomeadamente na região
dorso lombar”.
Verifica-se a orientação para a identificação dos riscos por parte do empregador, em
função dos elementos de referência do risco, classificando a carga em relação ao peso,
volume, equilíbrio, etc. No entanto esta caracterização não refere nada especificamente
sobre os doentes, que neste âmbito serão as referidas cargas, pesando certamente mais que
30 kg para cada TAE.
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Se o peso de uma carga for excessivo, ou seja, se ultrapassar a capacidade humana, esta
pode constituir um sério risco para a saúde. As disposições europeias não estipulam
explicitamente os valores admissíveis do peso das cargas que podem ser transportadas em
segurança. Um bom indicador pode ser o modelo criado pelo HSE (Health and Safety
Executive, do Reino Unido). Para determinar o peso da carga que pode ser transportada sem
causar efeitos indesejados na saúde, é aconselhável considerar não apenas o peso, mas
também a frequência das tarefas, a distância a que a carga tem de ser transportada e o
tamanho da carga, dado serem todos estes aspectos factores que podem influenciar a
decisão do risco da acção. Pode ser necessário diminuir os pesos, por exemplo, dividindo a
carga, ou utilizar meios mecânicos (mais informação em: www.handlingloads.eu).
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Instabilidade da carga
1 - Intensidade das forças que é necessário exercer para vencer a resistência que a carga
oferece;
1 - Sexo;
2 - Idade;
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Caso alguma destas regras de más práticas seja identificada, convém que seja alvo de
correcção imediata. A sua continuidade ao longo do tempo pode provocar sérias lesões nos
trabalhadores atingidos, ou ainda, determinados tipos de acidentes ou incidentes. A
correcção das referidas não conformidades deve pautar-se pela correcta aplicação dos
vários princípios ergonómicos a fim de optimizar a compatibilidade entre o homem, as
máquinas e o ambiente físico de trabalho. Isto conseguir-se-á através do equilíbrio entre as
exigências das tarefas, das máquinas e as características anatómicas, fisiológicas, cognitivas
do homem.
As lesões mais frequentes são as contusões, cortes, feridas, fracturas e sobretudo lesões
músculo-esqueléticas. Podem ocorrer em qualquer zona do corpo, mas as mais sensíveis são
os membros superiores / inferiores e a zona dorso lombar. As lesões dorso lombares podem
manifestar-se, seja como lombalgia, alteração dos discos intervertebrais (Hérnias discais)
incluindo fracturas vertebrais por sobre esforço.
Esse tipo de lesões pode vir a dar incapacidade: Parcial, Total, Temporária, Permanente ou
Morte.
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É importante relembrar que apesar de todas estas recomendações, será necessário ter
sempre em consideração que o desempenho de todos trabalhadores, vai depender
directamente da sua aptidão física e psíquica. Sendo assim deve promover o exercício físico
e o reforço muscular dos músculos que participam mais activa na movimentação de cargas.
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SACO
2
SACO
1
1º Passo 2º Passo
3º Passo 4º Passo
Nº da recomendação adoptada no
procedimento (capítulo 3.8):
- 1, 2, 3, 5, 6, 9 e 15
5º Passo
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13,1kg
Kg
6 Kg
5,3 kg 5,6 Kg
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1º Passo 2º Passo
1º Passo 2º Passo
1º Passo 2º Passo
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FIM DO MANUAL
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Após dar por terminado a elaboração deste manual, fiquei com a sensação que todo o
esforço, dedicação e tempo dispendido para com o desenvolvimento deste trabalho não
foram em vão.
Todos os objectivos gerais traçados a que me propus inicialmente, para frequência do
estágio curricular, foram alcançados. Quanto aos objectivos específicos, houve a
necessidade de efectuar uma ligeira reestruturação de alguns deles, para que deste modo
pudessem ficar melhores enquadrados nas temáticas que no meu entender, deveriam fazer
parte deste manual.
Durante a elaboração deste trabalho, procurei por diversas vezes tirar impressões com
vários colegas, que já possuem bastante experiência nesta área de actividade, com o
objectivo de elaborar um trabalho que fosse de encontro às temáticas mais pertinentes, ou
seja, as que pudessem ser susceptíveis de criar algum tipo risco para a actividade do TAE.
Realizei uma pesquisa exaustiva em diversos sites oficiais de entidades com provas dadas
nas diversas temáticas abordadas.
O assunto que mais dificuldade senti em obter alguma informação, foi o da “sinalização e
protecção rodoviária”, inserido do tema Gestão de Risco, isto porque, em Portugal não existe
legislação ou matéria sobre o assunto, sendo que apenas encontrei algumas referências em
sites brasileiros.
Procurei acima de tudo criar um manual de fácil leitura e acesso, procurando também
abordar os assuntos que no meu entender o TAE aquando a sua leitura, se possa rever em
algum dos cenários retratados, derivado de serviços de socorro anteriormente realizados.
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7 - Conclusão
Consegui elaborar o manual que idealizei para este trabalho, sendo que irei aguardar o
feedback de todos os colegas TAE´s que o queiram ler e criticar.
Espero ter ido de encontro às necessidades formativas que os TAE´s sentem falta, porque foi
devido a eles e para eles que elaborei este manual.
Dedico este manual a todos os TAE´s que, diariamente, socorrem as pessoas que precisam
do seu auxílio, muitas das vezes, descurando da sua própria segurança em prol de um menor
sofrimento e maior conforto da vítima.
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8-Referências Bibliográficas
(1) - INEM, IP – Manual de VMER, viatura de emergência e reanimação. Lisboa: INEM, 2002.
(2) - INEM, IP – Site oficial. Lisboa: INEM, 2010. Site oficial: www.inem.pt.
(4) - ANPC, Autoridade Nacional de Protecção Civil – Prevenção e Protecção. Lisboa: ANPC, 2010. Site oficial:
www.prociv.pt.
(5) - ENB, Escola Nacional de Bombeiros – Manual de Informação Inicial de Bombeiro, Capitulo IX, Matérias Perigosas.
Sintra: ENB, 2010. Site oficial: www.enb.pt.
(6) - DEFESA CIVIL PARANÁ – Manual do Atendimento Pré-hospitalar – SIATE/CBPR, Matérias Perigosas. Curitiba/Brasil:
Coordenadoria Estadual de Defesa Civil do Paraná, 2008. Site oficial: www.defesacivil.pr.gov.br.
(7) - Linde Sogás, Lda – Conselhos de Segurança do Oxigénio. Lisboa: Linde, 2010. Site oficial: www.linde.pt.
(9) - COMISSÃO DE CONTROLO DA INFECÇÃO DA REGIÃO DE SAUDE DE LISBOA E VALE DO TEJO – Manual de
procedimentos – A higienização das instalações dos centro de saúde no contexto da prevenção e controlo da
infecção. Lisboa: ARSLVT I.P, Fevereiro 2009, Site oficial: www.arslvt.min-saude.pt.
(10) - ACT, Autoridade para as Condições de Trabalho – Movimentação Manual de cargas no sector dos cuidados de
saúde. Lisboa: Campanha do CARIT, 2007, Site oficial: www.handlingloads.eu/pt.
(11) - ITG, Instituto Tecnológico do Gás – Informações sobre o monóxido de carbono. Lisboa: ITG, 2010, Site oficial:
www.itg.pt.
(12) - INAC, Instituto Nacional de Aviação Civil – Operação de helicópteros civis em voos de busca e salvamento.
Lisboa: INAC, 4 de Junho 1998, Circular nº12/98 de informação aeronáutica, Site oficial: www.inac.pt.
(13) - BELL HELICOPTER – Brochuras do helicóptero BELL 412EP. TEXAS/USA, Bell Helicopter Textron Inc, 2009, Site oficial:
www.bellhelicopter.com.
(14) - AGUSTA WESTLAND - Brochura do Heli Augusta AW109. Italia: Agusta, 2009, Site Oficial:
www.agustawestland.com.
(15) – MORAIS, BOUÇA – Apontamentos do módulo de Segurança no Trabalho, Riscos Eléctricos. Viana do Castelo,
Outubro 2009.
(16) – ACT – Campanha europeia de inspecção e informação – “ Movimento Manual de Cargas 2008”, 2008, Site
oficial: www.act.gov.pt
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APÊNDICES
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ANEXOS DO MANUAL
ANEXO 4 – Ficha dos Dados de Segurança (FDS) do ANIOS DDSH Pág. 201
ANEXO 5 – Ficha dos Dados de Segurança (FDS) do Álcool Etílico Pág. 206
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ANEXO 1
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ANEXO 2
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ANEXO 3
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ANEXO 4
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ANEXO 5
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ANEXO 6
Lista de Frases de Risco, atribuídas as substâncias e preparações perigosas:
R1 : Explosivo no estado seco.
R2 : Risco de explosão por choque, fricção, fogo ou outras fontes de ignição.
R3 : Grande risco de explosão por choque, fricção, fogo ou outras fontes de ignição.
R4 : Forma compostos metálicos explosivos muito sensíveis.
R5 : Perigo de explosão sob a acção do calor.
R6 : Perigo de explosão com ou sem contacto com o ar.
R7 : Pode provocar incêndio.
R8 : Favorece a inflamação de matérias combustíveis.
R9 : Pode explodir quando misturado com matérias combustíveis.
R10 : Inflamável.
R11 : Facilmente inflamável.
R12 : Extremamente inflamável.
R13 : Gás liquefeito extremamente inflamável.
R14 : Reage violentamente em contacto com a água.
R15 : Em contacto com a água liberta gases muito inflamáveis.
R16 : Pode explodir quando misturado com substâncias comburentes.
R17 : Espontaneamente inflamável ao ar.
R18 : Quando da utilização, formação possível de mistura vapor/ar inflamável/explosiva.
R19 : Pode formar peróxidos explosivos.
R20 : Nocivo por inalação.
R21 : Nocivo em contacto com a pele.
R22 : Nocivo por ingestão.
R23 : Tóxico por inalação.
R24 : Tóxico em contacto com a pele.
R25 : Tóxico por ingestão.
R26 : Muito tóxico por inalação.
R27 : Muito tóxico em contacto com a pele.
R28 : Muito tóxico por ingestão.
R29 : Em contacto com a água liberta gases tóxicos.
R30 : Pode tornar-se facilmente inflamável durante o uso.
R31 : Em contacto com ácidos liberta gases tóxicos.
R32 : Em contacto com ácidos liberta gases muito tóxicos.
R33 : Perigo de efeitos cumulativos.
R34 : Provoca queimaduras.
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ANEXO 7
Lista de Frases de Segurança:
Esta é uma lista das frases de segurança e seus respectivos significados que definem as
precauções a tomar na utilização de certos reagentes:
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ANEXO 8
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ANEXO 9
Resumo das etiquetas de perigo associadas às diferentes classes das matérias perigosas:
CLASSE1:
CLASSE2:
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CLASSE 3:
CLASSE 4:
CLASSE 5:
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CLASSE 6:
CLASSE 7:
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CLASSE 8:
CLASSE 9:
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FIM dos ANEXOS