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Unioeste - Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Centro de Engenharias e Ciências Exatas


Curso de Bacharelado em Engenharia Mecânica

Materiais de Construção Mecânica

RELATÓRIO II - PRÁTICA DE
MACROGRAFIA

Alunos: RA:
1. Henrique Soldi Thomas 173108
2. Vinicius Oliveira Sofia 141977

Foz do Iguaçu, 09 de Dezembro.


Resumo

Este relatório se refere à práticas de ensaio macrográfico, a qual tem como obje-
tivo analisar e interpretar o resultado obtido da macrografia. A análise detalha o
tipo de material utilizado, além dos fatores essenciais para determinar um ensaio
macrográfico. Além disso, grande parte desse relatório tem suas certezas com base
no livro Metalografia feito por Hubertus Colpaert. O presente relatório utiliza a
normativa ABNT NBR 10719 como auxílio para elaboração de um relatório técnico.
Por fim, serão interpretados os dados coletados confirmando se há algum problema
encontrado no exemplo do corpo de prova.
Palavras-chave: metalografia; macrografia; ensaios.
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3
1.1 OBJETIVO GERAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

2 METODOLOGIA 4
2.1 TIPO DE ENSAIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2.2 ENSAIO DE MACROGRAFIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2.3 MATERIAIS UTILIZADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2.4 PROCEDIMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

3 CONCLUSÃO 9

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 10
1 INTRODUÇÃO

Dentre as grandes insdústrias presentes no mundo hoje, é eminente o uso de materiais


metálicos e/ou derivados para a produção de produtos no geral. Com isso em mente, a
manutenção e cuidado das fábricas e a escolha de equipamentos e peças que consitem nele
deve ser de grande importância. Por isso, a macrografia é uma propriedade metalográfica
que se trata da análise superficial da peça, garantindo que está de acordo com os requisitos
pré-determinados do fabricante. A macrografia revela a heterogeneidade química, tal
procedimento que não seria possivel sem o ensaio preparado. Além de sua importância na
área industrial e de mercado, a macrografia tem um grande papel na área estudantil, por
ser bastante realizada em peças que envolve soldagem, como por exemplo o Farizel, que
publicou um livro com base nas soldagens e teve uma análise macrografica demonstrada
(FARIZEL; CAMARGO et al., 2022).
De acordo com Vagner Machado Costa, a macrografia auxiliou em sua análise do ZAC
proveniente dos arames para a soldagem dos materiais utilizados, percebendo nenhuma
mudança (COSTA et al., 2012). Outro caso acontece também com Vertella, com o uso
da macrografia foi disposto a confirmar que a solda não foi penetrada adequadamente na
l6amina do metal, não demonstrando uma concavidade superficial (VENTRELLA et al.,
21 a 25 nov. 2010).
Nesse trabalho será apresentado o processo de ensaio macrográfico e a análise dos
discentes com base em pesquisas bibliográficas.

1.1 OBJETIVO GERAL

Realizar um ensaio de macrografia, analizar e interpretar o resultado.

1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

A partir da apresentação dos itens anteriores, os objetivos específicos acolhe os seguin-


tes itens:

(a) Examinar o corpo de prova (CP) e determinar suas características;

(b) Analizar os resultados obtidos e interpretá-los por meio de referências externas;

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2 METODOLOGIA

O relatório foi escrito a partir da plataforma Overleaf para a organização e formatação


do trabalho. Os discentes foram organizados em grupos à escolha dos próprios alunos,
visando facilitar a comunicação.
Foi utilizado a plataforma Google Scholar para a busca de artigos, através das se-
guintes palavras chaves: "análise + macrografia", "ensaio + metalografia", "testes +
macrografia". A linguagem para a pesquisa foi português e os artigos foram limitados
pelo período entre 1974 e 2022.

2.1 TIPO DE ENSAIO

A macrografia utiliza métodos de ensaio que prejudica o estado da peça por meio de
ataques químicos, polimento com lixa e entre outros. Por isso, o ensaio de macrogra-
fia só é utilizado em peças que não terão mais nenhuma função na qual foi designada
anteriormente.
Esse ensaio é utilizado para revelar áreas danificadas ou a percepção de alguma falha
na montagem da peça. Sabendo disso, é possível tomar como conclusão o estado de
várias outras peças que exercem o mesmo papel, facilitando o processo de manutenção e
inspeção.

2.2 ENSAIO DE MACROGRAFIA

O ensaio de macrografia consiste na análise do estado de uma peça ou parte dela


a vista desarmada ou com algum auxílio de ampliação mas que não passe de 10 (dez)
vezes, decorrente de um lixamento da peça e atacada por um reagente apropriado. As-
sim que ocorre a análise, é chamado de macro-estrutura (COLPAERT, 1974). O ensaio
normalmente busca procurar defeitos físicos, mecânicos e químicos como também falhas
de fabricação ou em falhas humanas. Como o ensaio pode danificar a peça devido aos
ataques químicos, o resultado da análise é comumente utilizado como referência para as
outras peças envolvidas no processo, facilitando o trabalho e evitando o desperdício de
peças úteis.

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2.3 MATERIAIS UTILIZADOS

Os materiais utilizados para o relatório de ensaio de macrografia foram:

• Corpo de prova (CP);

• Lixadeira mecânica;

• Lixas de grão 220, 320, 400 e 600;

• Reativo químico Iodo 2%;

• Água;

• Álcool Etílico;

• Secador de Cabelo;

2.4 PROCEDIMENTO

Por se tratar do ensaio de macrografia, vale ressaltar a caracterização do corpo de


prova (CP), pois o tipo de material pode necessitar em diferentes reagentes utilizados
para que o ataque químico reaja de forma correta.
O ensaio pode ser realizado com as seguintes etapas:

(a) Inspeção prévia: É realizado uma análise superficial à peça, determinando suas
características marcantes;

(b) É desenhado um croqui para melhor visualização da peça;

(c) Determina-se seu tipo de secção que será realizado. Serão normalmente os cortes
transversais (corte paralelo à partes secundárias de objetos que compõem a peça) e
os cortes longitudinais (corte realizado paralelamente aos eixos dos principais objetos
da peça). Tais cortes dependem de vários fatores, principalmente do objetivo final
do produto;

(d) É retirado as rebarbas e marcas que se mantém no corte, tendendo-se a uma secção
mais plana possível;

(e) Realiza-se um lixamento na secção;

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(f) Logo após isso, o CP é atacado com reagentes químicos, isso depende do tipo de
reagente utilizado e do material que está sendo banhado;

(g) Após uma limpeza no CP, é analisado o estado da peça buscando suas referências e
caracteristicas que o material se comporta;

(h) Depois, determinou-se suas características por uma pesquisa bibliográfica, assimi-
lando com o acontecimento do experimento;

(i) Descreve-se o acontecimento e registrando-o posteriormente;

(j) Relata-se a dificuldade encontrada no procedimento e quais foram as causas;

Iniciou-se o procedimento da aula prática com cada grupo recebendo seus respectivos
corpos de prova. Logo após uma breve explicação do docente sobre todos os processos que
seriam ocorridos, seguiu-se à Inspeção Prévia, a qual os discentes analisaram e descreveram
todas as características possíveis.
Depois, desenhou-se o croqui do CP, como relata a figura 1.

Figura 1: Croqui da peça

Fonte: Discente (Sofia, 2022)

Após isso, determinou-se o corte. Como a secção já foi entregue feita para os dicen-
tes, não houve uma escolha determinada porém, ainda sim analisou-se o corte realizado
e classificou-se como corte longitudinal. Retirou-se os dejetos da peça e iniciou-se o lixa-
mento utilizando a Lixadeira Mecânica e as Lixas.
Depois de lixar com os 4 (quatro) grãos de lixa, obteve-se o resultado que é demons-
trado na figura 2.
Com isso, começou-se o procedimento de ataque químico com o reator de Iodo 2%
(Figura 3). O ataque não foi realizado pelos discentes pois a reação é extremamente
sensível e deve ter um cuidado maior, além disso os recursos estavam escassos.

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Figura 2: Corpo de prova após o lixamento completo

Fonte: Discente (Henrique, 2022)

O CP foi mergulhado no reagente em torno de 10 (dez) segundos, e assim que terminou,


foi banhado à água para a dicipação do Iodo. Depois, mergulhou-se no álcool etílico (para
auxiliar na retirada da água), com a ajuda do Secador de cabelo, aqueceu-se o CP até
tornou-se totalmente seco.
Figura 3: Reator químico Iodo 2%

Fonte: Discente (Henrique, 2022)

Segue abaixo o resultado do CP depois da reação com o reagente de Iodo:

Figura 4: Primeiro ataque químico com o reator Iodo 2%

Fonte: Discente (Henrique, 2022)

Depois do ocorrido, concordou-se que a reação não desencadeou conforme desejado,


então, foi executado novamente o mesmo procedimento contra a peça, desencadeando em
uma falha na reação. A peça sofreu oxidação pela demora do secamento da água e isso o
deixou com uma coloração amarelada e com indicações de queima do objeto (Figura 5).

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Figura 5: Segundo ataque químico com o reator Iodo 2%

Fonte: Discente (Henrique, 2022)

Ao final da prática, foi realizado uma análise e busca de classificação para referências do
livro do Colpaert (COLPAERT, 1974), registrou-se os acontecimentos que aconteceram
e assimilando-os com o livro. Ao registrar tudo, proclamou-se as instruções finais dos
docentes e algumas breves perguntas sobre o ensaio e entre outras.

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3 CONCLUSÃO

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REFERÊNCIAS
COLPAERT, H. Editora edgar blücher ltda. Metalografia dos Produtos Siderúrgicos
mais Comuns, 1974.

COSTA, V. M. et al. Congresso abm-internacional. Caracterização mecânica e


metalúrgica de juntas dissimilares de metais alta resistência e baixa liga, 2012.

FARIZEL, F. de O.; CAMARGO, J. R. de et al. Cadernos unifoa. Soldagem em


operação de tubulação de aço carbono em unidades de processos industriais,
2022.

VENTRELLA, V. A. et al. Microsoldagem laser nd: Yag pulsado de laminas finas da


superliga de niquel monel 400. 19 Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciência
dos Materiais, 21 a 25 nov. 2010.

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