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Micrografia
Alunos: RA:
1. LUCAS EMILIO 117393
2. HENRIQUE OLEGINI 155931
3. STEFANY HARTMANN 260925
1 INTRODUÇÃO 2
1.1 MICROGRAFIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
1.1.1 LIXAMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
1.1.2 POLIMENTO MECÂNICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.1.3 ATAQUE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.1.4 Alumina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.1.5 MICROSCOPIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.2 OBJETIVO GERAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2 METODOLOGIA 6
2.1 MATERIAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES 16
3.1 DADOS OBTIDOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
3.2 ÁNALISE DE DADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
3.2.1 Avaliação das impurezas e defeitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
3.2.2 Avaliação da estrutura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
3.2.2.1 Corpo de prova 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
3.2.2.2 Corpo de prova 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
3.2.3 Tamanho do grão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
4 CONCLUSÃO 26
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 27
1.1 MICROGRAFIA
O presente trabalho abordará sobre a micrografia e analises a seguir, onde, ela é uma
técnica utilizada para analisar a estrutura interna dos materiais, especialmente os metais.
De acordo com Voort (2016), na metalografia, é possível visualizar as características dos
grãos e das fases presentes no material, por meio de um processo de lixamento, polimento,
ataque químico e observação em microscópio ótico ou eletrônico. Na micrografia de aços,
é possível avaliar a microestrutura e determinar a sua qualidade, o que é importante para
garantir a resistência mecânica e a durabilidade do material.
Assim, de acordo com Colpaert (2018), micrografia dos aços é uma ferramenta impor-
tante para a análise da estrutura dos aços, permitindo a avaliação de características como
tamanho e forma dos grãos, presença de inclusões, distribuição das fases presentes, entre
outras. Com base nas informações obtidas por meio da micrografia, é possível realizar o
controle de qualidade dos aços e determinar sua adequação para diversas aplicações. A mi-
crografia também é utilizada em pesquisas científicas para entender o comportamento dos
materiais em diferentes condições de temperatura, pressão e tensão, entre outros fatores.
Sendo assim, no decorrer deste trabalho será abordado sobre algumas das caracterís-
ticas citadas anteriormente, sendo realizadas através das seguintes etapas:
(b) Polimento;
1.1.1 LIXAMENTO
Segundo Borges (2009), o processo de lixamento tem como objetivo de remover to-
dos os danos causados pelo processo de corte, geralmente deformação, além de remover
sulcos e riscos provenientes dos procedimentos anteriores, até que estes estejam em uma
profundidade que seja possível seu desaparecimento no processo seguinte de preparação,
o polimento.
2
As amostras são lixadas utilizando uma sequência de lixas que geralmente são: 220,
320, 440, 600, 1200 e visam diminuir gradativamente a profundidade dos riscos até que
estejam em uma profundidade igual à da granulometria da última lixa da sequência (BOR-
GES, 2009)
(c) Auréolas escuras e heterogêneas: Acarretado pela lavagem com tempo excessivo, e
pelo tardamento da secagem;
1.1.3 ATAQUE
3
A criação destes contrastes é imprescindível para que seja possível analisar a estrutura
de uma amostra, uma superfície completamente polida refletirá a luz de forma pratica-
mente uniforme não sendo assim possível analisar sua estrutura. Dentre os métodos de
criação de contrastes comentados o mais utilizado na Metalografia é o ataque químico
(FILHO, 2013).
O ataque químico tem como objetivo revelar a microestrutura de uma amostra sob a
luz de microscópio ótico utilizando reagentes químicos. Assim, os constituintes podem ser
observados devido a um método de corrosão localizada que como consequência modifica
a forma de reflexão da luz na superfície amostra (ASM,2004).
Em outras palavras, segundo Colpaert (2008), ataques químicos criam uma superfície
que refletirá a luz em diferentes direções, estes desvios causados na luz incidente podem
ser causado por um desnível, por uma deposição de camada ou pela orientação dos cristais
como pode-se observar na Figura 1.
1.1.4 ALUMINA
4
1.1.5 MICROSCOPIA
Segundo Borges (2009), o exame microscópico, com seus fatores de aumento, exige
obviamente não só cuidados especiais, mas principalmente equipamento muito preciso e
altamente especializado.
De acordo com Colpaert (2008), com as ferramentas do mesmo é possivel identificar
as estruturas microscópicas de um objeto, que no caso deste estudo abordará a análise
dos microconstituintes de um aço. Podendo ser elas:
(a) Ferrita: Em visão microscópia apresenta grãos brancos com laminas finas pretas;
(b) Perlita: Possui coloração escura, formando grãos que contornam a ferrita;
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2 METODOLOGIA
2.1 MATERIAIS
• Água;
• Alumina diluída;
• Lixadeira mecânica;
• Politriz;
• Microscópio;
• Óculos de proteção;
• Secador.
Inicialmente houve uma conversa inicial entre alunos e monitores, tendo uma breve
explicação sobre ensaios metalográficos, com ênfase na micrografia e suas finalidades. Da
qual, foi essencial para o desenvolvimento da atividade.
Sequencialmente, esclareceu-se as etapas necessárias para que o objetivo final fosse
cumprido. Sendo elas: preparação do material para uma superfície lixada e plana, poli-
mento, análise ao microscópio inicial, ataque a superfície, exame microscópio final e seus
resultados.
Desse modo, após cada grupo escolher dois corpos de prova (CP) de aço hipoeutetóide
recozido como evidencia a Figura 2a e Figura 8b, deu-se início a preparação do mesmo,
levando em consideração que é um dos processos mais demorados e que devido ao grau
de perfeição requerida no acabamento de uma amostra metalográfica é essencial que cada
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etapa da preparação seja executada cautelosamente, para que a superfície do CP fique
idealmente preparada.
Foi necessário que os dois CP passassem pela primeira lixa duas vezes. Ainda, em
cada troca o CP foi rotacionado em 90º, tendo como objetivo remover os riscos deixados
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pelas lixas anteriores e eliminar marcas profundas da superfície, resultando em um melhor
acabamento, como pode-se observar nas evoluções da Figura 4.
(a) CP1 após a lixa 220 (b) CP1 após a lixa 320
(c) CP1 após a lixa 400 (d) CP1 após a lixa 600
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Figura 5: Corpo de prova 2 após lixamento
(a) CP2 após a lixa 220 (b) CP2 após a lixa 320
(c) CP2 após a lixa 400 (d) CP2 após a lixa 600
Posteriormente, após o CP passar pelas quatro lixas os grupos foram direcionados para
próxima etapa, da qual foi necessário que todos utilizassem óculos de proteção, onde os
discentes ouviram uma breve explicação sobre o procedimento, sendo instruídos sobre os
defeitos que um mal polimento e secagem poderia causar.
Sendo assim, foi apresentado a politriz automática com disco giratório de feltro, da
qual é umedecida com uma leve camada de abrasivo à base de alumina diluída, como
ilustra a Figura 6, simultaneamente ao momento do polimento para que alcance a melhor
preparação possível.
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Figura 6: Polimento do Corpo de prova.
Tal procedimento foi realizado pelos monitores, pois demanda um extremo cuidado
para não ocasionar defeitos no material. Cujos, após ligarem o equipamento com uma
velocidade de 600 rpm e a água do mesmo, seguraram a amostra levemente em cima do
pano de polimento, de modo que a superfície lixada ficasse em contato com o feltro. O
procedimento foi realizado igualmente para as duas amostras como ilustra a Figura 7a e
a Figura 7b.
Na terceira etapa, houve uma breve explicação sobre o procedimento a ser realizado
dando ênfase na importância do mesmo, o qual ocorreu por meio do microscópio, fun-
cionamento do qual baseia-se na refração de luz. Deste modo, como o aço não permite
a transmissão de luz em seu interior, a luz utilizada é refletida, iluminando o CP que
será observado, passando através de um conjunto de lentes, que aumenta o tamanho da
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imagem, evidenciando a mesma na tela do computador para melhor visualização do corpo
de prova.
Essa pré análise no microscópio antes do ataque é de extrema importância pois eviden-
cia se as amostras metalográficas foram devidamente preparadas para uma boa avaliação
da microestrutura posteriormente.
Desse modo, com objeto posicionado no microscópio é possível ajustar o foco e deter-
minar qual a melhor lente para observação. Neste caso, primeiramente foi utilizado a lente
que resultava em 100x e 40x de ampliação para cada amostra, como ilustra a Figura 8.
(a) CP1 com 40x de ampliação (b) CP1 com 100x de ampliação
Além disso, após a observação da primeira amostra, é necessário fazer o mesmo pro-
cedimento no microscópio com o CP2 como evidencia a Figura 9.
(a) CP2 com 40x de ampliação (b) CP2 com 100x de ampliação
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amostra deve estar com a superfície devidamente polida, lixada e plana. Fez-se necessário
polir a superfície novamente, como ilustra a Figura 10, após deparar-se com defeitos
resultantes do polimento observados na visão microscópica do CP1.
Figura 10: CP1 polido pela segunda vez
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Ademais, utilizou-se o método de imersão com agitação, assim, cada CP foi mergulhado
e agitado uma vez no composto de nital 2%, por 10 segundos, seguindo o seguinte processo:
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Figura 13: Corpo de prova após os ataques
(a) CP1 com 100x de amplitude (b) CP1 com 400x de amplitude
(c) CP2 com 100x de amplitude (d) CP2 com 400x de amplitude
Sendo assim, com a micrografia obtida, cada grupo encerrou o procedimento com uma
orientação final instruindo o modo correto de analisar a imagem por meio do ImageJ, um
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software de processamento de imagem de código aberto e gratuito, amplamente utilizado
em várias disciplinas científicas, o qual disponibiliza a porcentagem de partes claras e
escuras da microestrutura e consequentemente da ferrita e perlita presente na mesma,
tornando possível estimar a quantidade de carbono do material.
Além de analisar o resultado de alguns procedimentos que foram fotografados ao longo
das etapas e obter meios de comparação para as conclusões finais, sendo um deles o livro
Colpaert, 2008. Isso envolve examinar as características dos constituintes microscópicos
do material, como grãos, fases, inclusões e defeitos.
15
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES
16
mente preparado, o que prejudicaria a visão microscópica, uma vez que possuía ocorrências
visíveis oriundos do polimento e da lixa como riscos, cometas e inclusões não-metálicas.
Comparado ao CP2, a superfície estava apenas com riscos e inclusões, portanto não
foi necessário corrigir sua superfície.
Ainda, tais cometas como orientado antes do procedimento pelos monitores, são oca-
sionados pela pressão excessiva no momento do polimento. Portanto, foi necessário polir
a superfície do CP1 novamente, obtento o seguinte resultado na Figura 17a
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com imersão de 10 segundos para cada um.
Com os dois corpos de prova atacados foi possivel obter a segunda visão microscópica,
contudo, dessa vez observa-se a microestrutura do material como ilustra a Figura 18a e
Figura 18b.
Na primeira vista realizada foi possível e avaliar a presença de defeitos e impurezas mi-
croestruturais, como inclusões, trincas, segregações e outros tipos de imperfeições. Como
pode-se observar no decorrer das etapas, foram realizadas duas analises microscópicas, na
qual realizou-se na primeira uma avaliação da quantidade do polimento e de inclusões nos
aços, comparando a imagem obtida com a imagem do livro (COLPAERT, 2008), como
ilustra a Figura 19
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Figura 19: Impureza nos aços.
Assim, de acordo com o livro Colpaert (2008), foi possível observar as impurezas do
material e compará-la com aFigura 17b e a Figura 16b, determinando o tipo de inclusão
presente no aço, das quais podem ser separadas em classes diferentes, como: A - tipo
sulfureto, B - tipo alumina, C - tipo silicato e D - tipo óxido globular.
Ainda, seguindo a mesma referência, essas classes podem ser subdivididas em grossas
e finas, como também, em 5 grupos diferentes, dependendo da quantidade de inclusões
que o material apresenta. Assim sendo, o de n 1 corresponde a uma quantidade pequena
e o n 5 equivale a uma quantidade elevada.
Desse modo, observou-se que o CP1 apresentou diversos riscos decorrente do lixamento,
ocasionado pelo excesso de força aplicado no corpo de prova, outrossim, comparando a
Figura Figura 17b e a Figura 19, é visível que possui inclusões do A5, tipo sulfureto, de
série fina.
Do mesmo modo, foi possível comparar a Figura 16b com a Figura 19 e estimar que o
corpo de prova 2, possuía inclusões classificadas como D2, tipo óxido globular série fina,
como também, apresentava marcas de riscos resultantes do lixamento
Ainda, de acordo com o livro do Colpaert, (2008), essas impurezas estão ligadas a
reações que ocorrem no aço líquido, durante seu processo de fabricação, atribuindo pro-
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priedades mecânicas diferentes ao mesmo, como formabilidade, tenacidade, usinabilidade
e resistência à corrosão. De modo geral, quanto menor ou menos significativa for a inclu-
são, melhor é a qualidade do aço. Por isso, avaliar as inclusões não metálicas é importante
para controlar a qualidade.
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Figura 20: Obtenção da porcentagem de partes escuras pelo ImageJ.
Logo, sabendo que a perlita possui 0,8% de carbono e a ferrita 0,022%, realizando uma
regra de três para estimar o teor de carbono, chega-se ao valor final para o aço igual a
0,45%. Com isso, é possível estimar que o aço é do tipo SAE1045. Como os aços utilizados
na prática são hipoeutetoides, o valor de 0,45% se diz coerente com o esperado.
Por se tratar de um aço de teor de carbono médio, possui ótima usinabilidade, sendo
utilizado em componentes de máquinas, engrenagens, eixos, entre outras peças estruturais.
Além disso, comparado a ligas de aço mais complexas, o aço 1045 é relativamente barato
de produzir e comprar. Isso o torna uma escolha econômica para muitas aplicações onde
são necessárias propriedades mecânicas sólidas a um custo acessível.
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Figura 21: Obtenção da porcentagem de partes escuras pelo ImageJ.
Sendo assim, seguindo o mesmo princípio do cálculo realizado para o CP1, é possível
estimar que a porcentagem de carbono presente no aço é igual a 0,3%. Assim, pode-se
estimar que o aço utilizado é do tipo SAE1030. De maneira análoga ao anterior, o valor
obtido de 0,3% também está dentro da faixa de variação para um aço hipoeutetóide como
afirma o livro do Colpaert, (2008)
Contudo, é importante levar em consideração que a superfície do CP2 apresentava uma
quantidade significativa de riscos em sua superfície, os quais contaram como parte das
áreas escuras evidenciadas pelo ImageJ. Sendo assim, a quantidade de carbono estimada
pode variar para abaixo do valor obtido.
Além disso, considerando que corpo de prova se trata de um vergalhão, temos que, de
acordo norma ABNT NBR 7480, eles são barras de aço usadas na construção civil para
reforçar estruturas de concreto como vigas, pilares e lajes, proporcionando resistência e
suporte a cargas. Do qual podem variar seu teor de carbono entre 0,15% e 0,60%, ou seja,
o valor estimado está dendro do esperado conforme a norma.
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Em geral, segundo a bibliografia do Callister (2012), um tamanho de grão menor
está associado a uma maior resistência e dureza do material. Isso ocorre porque uma
estrutura com grãos menores tem mais contornos de grão, o que impede o movimento de
discordâncias, resultando em uma maior resistência aos esforços externos. Além disso,
um tamanho de grão menor também pode aumentar a resistência à tração e a tenacidade
do material, pois reduz a propagação de trincas.
Por outro lado, um tamanho de grão maior pode levar a uma maior ductilidade do
material, permitindo uma maior deformação antes da fratura. Isso é especialmente im-
portante em aplicações onde a capacidade de deformação plástica é necessária, como em
componentes sujeitos a cargas cíclicas ou impacto (CALLISTER, 2012).
No entanto, de acordo com Dieter (2005), um tamanho de grão excessivamente grande
pode levar a uma diminuição nas propriedades mecânicas do material e aumentar a suscep-
tibilidade à fragilização, especialmente em temperaturas elevadas. Portanto, é importante
controlar o tamanho de grão durante o processo de fabricação do aço, utilizando técnicas
adequadas de refino da microestrutura, como tratamentos térmicos adequados e controle
preciso das condições de solidificação.
Desse modo, tem-se que a referência de tamanhos de graõs desse trabalho a ser aná-
lisada foram coletadas a 100x, da qual será comparado com a granulometria obtida na
micrografia do Colpaert (2008), onde a mesma é importante, pois dependendo de seu
tamanho, como ilustra a Figura 22 sua propriedade pode se alterar.
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Figura 22: Recristalização e crescimento dos grãos.
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são deformados plasticamente para reduzir seu diâmetro e alongá-los, formando assim as
barras de vergalhão. Este processo também refina a microestrutura do aço, o que confere
com o tamanho do grão estimado de acordo com o Colpaert (2008).
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4 CONCLUSÃO
Conclui-se, portanto, que todos objetivos propostos foram obtidos com sucesso, onde
foi possível analisar o exame metalográfico nas peças, mais precisamente o resultado do
ensaio micrográfico.
Assim, resultou-se que as micrografias analisadas são de produtos siderúrgico, sendo
eles um vergalhão e um tarugo, feitos de aço hipoeutetóide recozido, dos quais possuem
aproximadamente, 0,45% e 0,30% de carbono.
Além disso, foi possivel compreender de maneira prática o que a força elevada no
polimento e no lixamento pode ocasionar no material, uma vez que os corpos de prova
não aparentavam defeitos a olho nu inicialmente, mas ao decorrer do processo, foi possível
identificar a presença de inclusões não metálicas.
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REFERÊNCIAS
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5 ANEXO A - FORMULÁRIO DA PRÁTICA.
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