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DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA
Márcio Montagner
Ijuí/RS
2006
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Márcio Montagner
Ijuí
2006
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FOLHA DE APROVAÇÃO
_________________________________________________
Prof. Cristina Eliza Pozzobon, M. Eng. - Orientadora
UNIJUÍ/Departamento de Tecnologia
Banca Examinadora
___________________________________________
Prof. Raquel Kohler, M. Sc.
UNIJUÍ/ Departamento de Tecnologia
___________________________________________
Prof. Luís Eduardo Azevedo Modler, M. Eng.
UNIJUÍ/ Departamento de Tecnologia
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RESUMO
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..................................................................................................................... 10
1.1 Tema da Pesquisa ............................................................................................................... 10
1.2 Delimitação do Tema ......................................................................................................... 10
1.3 Questões de Estudo............................................................................................................. 10
1.4 Objetivos............................................................................................................................. 10
1.4.1 Objetivo Geral ................................................................................................................. 10
1.4.2 Objetivos Específicos ...................................................................................................... 11
1.5 Justificativa......................................................................................................................... 11
3 MATERIAIS E MÉTODOS.................................................................................................. 28
3.1 Plano de Coleta de Dados................................................................................................... 28
3.2 Materiais Utilizados............................................................................................................ 29
3.3 Métodos de Ensaios e Descrição de Equipamentos............................................................ 29
3.3.1 Ensaios para Caracterização dos Materiais ..................................................................... 29
3.3.2 Ensaio de Retenção de Água ........................................................................................... 32
3.3.3 Ensaio de Resistência à Compressão da Argamassa Endurecida ..................................... 33
3.3.4 Ensaio de Resistência de Prismas e Tripletas.................................................................. 33
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BIBLIOGRÁFIA CONSULTADA.......................................................................................... 51
LISTA DE QUADROS
LISTA DE TABELAS
LISTA DE FIGURAS
1 INTRODUÇÃO
Esta pesquisa tem como tema de estudo a argamassa de assentamento para construção
civil utilizando areia artificial, cal e aditivo plastificante.
1.4 Objetivos
1.5 Justificativa
O estudo da argamassa justifica-se, pois como qualquer outro produto industrial que
desempenha função de responsabilidade, a argamassa precisa ser submetida ao controle de
qualidade. Tendo em vista o grande número de variáveis que influem nas suas características,
é valido afirmar que, além de rigorosa seleção de materiais, é indispensável, como para os
demais produtos industriais, o controle da execução e das características do produto final.
Quanto à preocupação com o meio ambiente, ou seja, o impacto ambiental gerado pela
extração da areia natural, sabe-se que esta atividade pode, ao longo do tempo, provocar o
assoreamento dos rios e lagos, jazidas naturais de areia afetando diretamente o ecossistema e
até mesmo a biodiversidade das espécies.
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Segundo Kuck (2004), da revista Ciência Hoje, a extração de areia no Brasil chega a
320 milhões de metros cúbicos anuais, o equivalente a 7.100 estádios iguais ao Maracanã. Isto
causa um grave problema ambiental e em conseqüência a elevação do preço da areia no
mercado da construção civil. O negócio da extração é altamente lucrativo, movimenta cerca de
R$ 2 bilhões.
2 REVISÃO DA LITERATURA
2.1.1 Cimento
assentamento: CP I, II, III, IV E V. Estes cimentos devem atender aos requisitos de suas
normalizações.
2.1.2 Cal
A cal é definida como o pó obtido pelo tratamento da cal virgem pela água, em
quantidade suficiente para satisfazer a sua afinidade química nas condições de hidratação.
Assim como a cal virgem, a cal pode ser do tipo cálcica ou dolomílitica, sendo que esta pode
apresentar-se como cal mono-hidratada dolomítica (quando hidratada a pressões normais) e cal
di-hidratada dolomítica, quando o processo ocorre a pressões mais elevadas (BARBOSA,
1993 apud RUY e NETO, 2002).
A cal hidratada é um dos principais elementos das argamassas porque promove uma
série de benefícios para a edificação. Ela tem excelente poder aglomerante, assim como o
cimento, que une para sempre os grãos de areia das argamassas (RUY e NETO, 2002).
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A cal hidratada é extremamente fina e leve e, por isso, permite o preparo de maior
quantidade de argamassa com redução do custo do metro cúbico. Suas partículas muito finas,
ao serem misturadas com água, funcionam como verdadeiro lubrificante, reduzindo o atrito
entre os grãos de areia. O resultado é a melhor trabalhabilidade (ou liga), boa aderência e
maior rendimento na mão-de-obra (RUY e NETO, 2002).
Por ser um produto alcalino, a cal hidratada impede a oxidação das ferragens e,
também por essa característica, atua como agente bactericida e fungicida. Além disso, evita
que se formem manchas e o apodrecimento precoce dos revestimentos; proporciona economia
de tinta, pois permite acabamento mais liso e de cor clara; é compatível com qualquer tipo de
tinta ou outros acabamentos como fórmica, lambris e papéis de parede, se respeitado o tempo
mínimo de cura de 28 dias (RUY e NETO, 2002).
2.1.3 Areia
A areia pode ser definida como um material granular, sem forma e volume definidos
geralmente inerte, com dimensões, características e propriedade adequadas ao uso da
engenharia civil. Segundo a NBR-7215 (ABNT, 1996), a areia é classificada como agregado
miúdo, material cujos grãos passam pela peneira ABNT 4,8mm e ficam retidas na peneira
ABNT 0,075mm. O agregado ou areia, componente das argamassas, é o material particulado
de origem mineral, onde predomina o quartzo, de diâmetro entre 0,06 e 2,0mm. Considerada
16
como um material de construção, a areia é o agregado miúdo e deve ter os grãos formados de
material consistentes (GUIMARÃES, 1997).
2.1.4 Água
2.1.5 Aditivos
O aditivo não se limita a atuar sobre o aglomerante, mas sobre os três componentes
básicos: agregado, cimento e água. Nesta ação influem fortemente a natureza e a dosagem de
cada um destes elementos. Os aditivos são empregados na produção do concreto e da
argamassa para modificar ou proporcionar certas propriedades do material fresco ou
endurecido, tornando-os mais apropriados para serem manuseados ou trabalhados, para
incrementar suas características mecânicas, resistências às solicitações físicas ou químicas ou,
ainda, torná-los mais econômicos e duráveis (TARTUCE e GIOVANNETTI, 1999).
2.2 Argamassas
tomando cuidado para não ser colocada em excesso e deixar a argamassa muito mole (RUY e
NETO, 2002).
É importante ressaltar ainda que as argamassas à base de cal hidratada tenham baixo
módulo de elasticidade, ou seja, absorvem mais as pequenas movimentações das construções e
evitam, portanto, trincas, fissuras e até o descolamento (ou queda) dos revestimentos (RUY e
NETO, 2002).
Não se pode deixar de frisar a durabilidade que a cal hidratada confere às construções.
Segundo os estudiosos, as argamassas à base de cal hidratada duram de 50 a 500 anos. Os
exemplos para comprovar essa característica são muitos, entre eles a milenar Via Ápia (na
Itália) e a Casa das Retortas, na capital paulista. Valem lembrar que nenhuma obra anterior a
1824 contém cimento (RUY e NETO, 2002).
A junta de argamassa tem como função unir os blocos ou tijolos da alvenaria de forma
que o todo constitua um elemento monolítico estanque à penetração de água, distribuindo por
toda a área dos tijolos ou blocos das tensões atuantes na parede capaz de absorver deformações
como as de origem térmica ou as de retração por secagem (FRANCO, 1988 apud
AMTHAUER, 2001).
1
Ear = Módulo de Elasticidade da Argamassa; Eb = Resistência do bloco.
21
2.2.3 Patologias
g) Fissuras horizontais:
- Aspectos observados: apresentam-se ao longo de toda parede, com abertura variáveis;
deslocamento do revestimento em placas, com som cravo sob percussão.
- Causas prováveis: expansão da argamassa de assentamento por hidratação retardada
do óxido de magnésio da cal; expansão da argamassa de assentamento por reação cimento-
sulfato, ou devida à presença de argila minerais expansivos no agregado.
h) Fissuras mapeadas:
- Aspectos observados: distribuem-se por toda a superfície do revestimento; pode
ocorrer descolamento do revestimento em placas de fácil desagregação.
- Causas prováveis: retração da argamassa por excesso de finos no agregado; cimento
como único aglomerante.
i) Fissuras geométricas:
- Aspectos observados: acompanham o contorno do componente da alvenaria.
- Causas prováveis: retração da argamassa de assentamento por excesso de cimento ou
finos no agregado; movimentações higrotérmica do componente.
Segundo Ruy e Neto (2002), as origens das patologias podem ser classificadas em:
a) Congênitas - São aquelas originárias da fase de projeto, em função da não observância das
Normas Técnicas ou de erros e omissões dos profissionais, que resultam em falhas no
detalhamento e concepção inadequada dos revestimentos. São responsáveis por grande parte
das avarias registradas em edificações.
c) Adquiridas - Ocorrem durante a vida útil dos revestimentos, sendo resultado da exposição
ao meio em que se inserem, podendo ser naturais, decorrentes da agressividade do meio, ou
decorrentes da ação humana, em função de manutenção inadequada ou realização de
interferência incorreta nos revestimentos, danificando as camadas e desencadeando um
processo patológico.
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2.2.4 Propriedades
A resistência final necessária para uma argamassa será definida de acordo com a
resistência requerida pelo seu emprego. As argamassas de maior resistência são aquelas
empregadas na alvenaria estrutural para edifícios de grande porte, no assentamento de
alvenaria de fundações ou em locais em que as condições ambientais são adversas (umidade
constante, temperatura negativas) (GASTALDINI, 2000).
De uma maneira geral, para que a argamassa adquira este baixo módulo, a cura deve
ser lenta e constante, desenvolvendo progressivamente a resistência a esforços. Se as
condições ambientais forem adversas, de maneira a acelerar a perda de água da argamassa,
esta irá perder a flexibilidade e se tornar rígida com alto módulo de elasticidade
(GASTALDINI, 2000).
Os fatores que influem sobre a capacidade de retenção de água das argamassas são: a
área especifica dos materiais constituintes e o número de íons ativos por unidade de superfície;
a maturação prévia das argamassas de cal (período em que a pasta ou argamassa de cal são
deixadas em descanso antes da aplicação); a natureza da cal; a relação cal/cimento no traço; a
relação agregado/aglomerante do traço (IPT, 1992).
A trabalhabilidade de uma argamassa é tão difícil de ser definida quanto medida, pois
envolve fatores subjetivos: uma mesma argamassa pode ser mais ou menos trabalhável
conforme o pedreiro que irá manuseá-la. De maneira geral se diz que uma argamassa é
trabalhável quando ela é distribuída facilmente ao ser assentada; não agarra à ferramenta
quando está sendo aplicada; não segrega ao ser transportada; não endurece em contato com
superfícies absortivas; permanece plástica por tempo suficiente para que a operação seja
completada. Esta propriedade quando otimizada, além de tornar o trabalho mais produtivo,
menos cansativo e mais econômico, tem grande influencia na otimização de todas as
propriedades essenciais (GASTALDINI, 2000).
consistência deve ser tal que o tijolo possa ser prontamente alinhado, mas seu peso e o peso
das fiadas subseqüentes não provoquem posterior escorrimento da argamassa (ROMAN, 1991
apud AMTHAUER, 2001).
3 MATERIAIS E MÉTODOS
Cabe salientar que, para as misturas que utilizam aditivo plastificante, os traços ficaram
1:6 e 1:9 e sua dosagem foi conforme indica seu fabricante.
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Cada mistura tem substituição parcial e total da areia natural, conforme o Quadro 1
abaixo:
material nele contido. A massa do agregado solto e a diferença entre a massa do recipiente
cheio e a massa do recipiente vazio.
- Absorção de água do bloco (IRA): Conforme a NBR 8947 (ABNT, 1985), o ensaio
consiste em colocar 13 blocos para serem secados em estufas a uma temperatura de 110ºC
durante 24 horas. Tira-se os blocos da estufa, pesa-se os blocos complementares secos, após
coloca-se em um tanque contendo água para, então, após 24 horas, pesá-los novamente e obter
o peso do bloco com água, peso saturado. A equação a seguir demonstra o cálculo:
%AA = Mh – Ms x 100
Ms
Onde:
%AA = absorção de água
Mh = peso saturado
Ms = peso seco
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Para a realização deste ensaio é utilizada a norma NBR-9290 (ABNT, 1996). Esta
Norma Técnica prescreve o método a ser utilizado para o ensaio através do funil de Buchner.
Execução do ensaio: A argamassa a ser ensaiada deve ser composta de 2000g de material;
utiliza um misturador mecânico e variar o tempo de mistura conforme determinado; colocar o
prato sobre o funil, garantindo estanqueidade entre eles, umedecer o papel-filtro,
posicionando-o sobre o fundo do prato; com a torneira fechada, acionar a bomba de vácuo de
tal forma que se aplique ao conjunto uma sucção correspondente a uma coluna de 51mm de
mercúrio. Abrir a torneira para a retirada do excesso de água do papel-filtro, fechando-a em
seguida; após a determinação da consistência, recolher toda a argamassa da mesa de
consistência e remisturar a porção por 15 segundos, em velocidade média; preencher o prato
com a argamassa até pouco acima da borda. Adensá-la com 37 golpes de soquete, sendo 16
golpes aplicados uniformemente junto à borda e 21 golpes em pontos uniformemente
distribuídos na parte central da amostra, assegurando o preenchimento uniforme do prato;
retirar o excesso de argamassa do prato mediante o uso de uma régua metálica, de tal forma a
obter uma superfície plana. Caso ocorra deslocamento da argamassa, com relação à borda do
prato, pressioná-la levemente, recolocando-a em contato com a borda; abrir a torneira para
aplicar na amostra a sucção correspondente à coluna de 51 mm de mercúrio durante 60
segundos, fechando-a em seguida; remover o prato do funil, deixando escoar o excesso de
água do seu fundo. A seguir, remisturar a argamassa no próprio prato com a espátula, sem
danificar o papel; com a argamassa remisturada, determinar o índice de consistência (±265
mm). O tempo decorrido entre o término até a determinação do índice, logo após o ensaio de
retenção com o funil de Buchner, não deve ultrapassar 30 minutos. Resultados: O valor do
índice de retenção de água (RA) deve calculado a partir da média dos índices (RA) obtidos em
duas determinações, conforme a equação:
RA = A – 125 x 100
B – 125
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Onde:
RA = índice de retenção de água de cada determinação, em %;
A = consistência após a sucção no funil de Buchner, em mm;
B = consistência antes da sucção no funil de Buchner, em mm;
- Ensaio de resistências dos prismas: Os prismas são moldados com dois tijolos
maciços, mantendo-se uma junta de assentamento constante de um cm, onde a argamassa da
junta será o traço recomendados com suas respectivas misturas. São confeccionados três
prismas para cada tipo de traço. Após a moldagem dos prismas é feita a regularização das
faces onde é aplicado o carregamento. Os prismas são ensaiados aos 28 dias.
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- Ensaios de aderência: São moldadas tripletas de três blocos, mantendo-se uma junta
de assentamento constante de um cm, sendo que a argamassa utilizada nas juntas conforme o
traço escolhido será deixado para descanso por 24 horas, sendo o rompimento dos mesmos aos
28 dias de idade. Durante a moldagem, antes da aplicação da argamassa, os blocos são
colocados em imersão parcial e na água durante dez segundos, para que os mesmos não
absorvam a água de assentamento da argamassa. Também se tem o cuidado de manter-se
sempre a mesma espessura da junta de assentamento, assim como o prumo e o nível dos
blocos. Os mesmos permanecem em ambienta laboratorial após a confecção, até a data
prevista para ruptura de 28 dias. O rompimento é feito com uma carga sobre o bloco central,
sendo os outros dois extremos apoiados sobre plano horizontal. A resistência de aderência é
medida pelo quociente entre a carga utilizada por duas vezes à seção transversal média do
bloco central (σR = F/2A).
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Pode-se observar que a média de absorção de água dos tijolos maciços encontram-se
dentro dos limites estabelecidos, mas com alto índice de absorção (IRA alto).
RETENÇÃO DE ÁGUA
90,00
80,00
70,00
60,00
50,00
RA(%)
40,00
30,00
20,00
10,00
0,00
MA MB MC MD ME MF
MISTURAS
1:1:6 1:2:9
15000
10000
5000
MA (CAL) MD(ADITIVO) MB(CAL) ME(ADITIVO) MC(CAL) MF(ADITIVO)
0% 50% 100%
MISTURAS 1:1:6 1:2:9
7,00
6,00
5,00
TENSÃO (MPa)
4,00
3,00
2,00
1,00
0,00
MISTURA A MISTURA B MISTURA C MISTURA D MISTURA E MISTURA F
MISTURAS
7,00
6,00
5,00
TENSÃO (MPa)
4,00
3,00
2,00
1,00
0,00
MISTURA A MISTURA B MISTURA C MISTURA D MISTURA E MISTURA F
MISTURAS
Figura 10: Ensaio com os Prismas Figura 11: Rompimento dos Prismas
10
TENSÃO (MPa)
4
MA (CAL) MD(ADITIVO) MB(CAL) ME(ADITIVO) MC(CAL) MF(ADITIVO)
0% 50% 100%
MISTURAS
1:1:6 1:2:9
0,22
TENSÃO (MPa)
0,18
0,14
0,1
MA (CAL) MD(ADITIVO) MB(CAL) ME(ADITIVO) MC(CAL) MF(ADITIVO)
0% 50% 100%
MISTURAS
1:1:6 1:2:9
5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
Através da análise dos resultados da argamassa em si, pode-se verificar que, apesar do
traço apresentar certa uniformidade, os valores médios variam, em muitas vezes, acima das
resistências médias dos blocos, o que possivelmente influiu nos resultados da relação
prisma/bloco e aderência.
quando, sobre ela, agem solicitações diversas e de retornar à dimensão original quando cessam
estas solicitações. Pelos resultados obtidos, observa-se que as misturas que foram adicionadas
areia artificial tendem a ficar mais rígida em relação às misturas que usaram areia natural.
Não se pode concluir qual traço, com sua respectiva mistura, apresentou melhores
resultados, pois houve variações nas resistências à compressão, na aderência e no módulo de
elasticidade. Ressalta-se, assim que, o IRA alto e algumas variações na retenção de água
podem ter influenciado nas conclusões, pois não se pode analisar a microtextura e a
macrotextura dos blocos.
Através deste trabalho constatou-se que pode ser feita a utilização da areia artificial em
substituição a areia natural. Contudo, cabe ao engenheiro responsável pela obra verificar os
carregamentos atuantes na estrutura para o correto emprego da argamassa de assentamento
com areia artificial.
Em relação à resistência à compressão dos prismas, nota-se que pode ter havido uma
macrofissura ((Ea>Etij) argamassa inadequada ou unidade muito fraca) na junta e num
processo seqüencial de indução de tração nas unidades, com dissipação brusca de tensões nos
tijolos, o que poderia explicar as variações que ocorreram nos resultados (CAVALHEIRO,
1997).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BAUER, Luis Alfredo Falcão. Materiais de Construção. 5ª edição. Rio de Janeiro. Livros
Técnicos e Científicos Editora S.A., 1994. 435p. v. 1.
CINCOTTO, Maria Alba. Patologias das argamassas de revestimento. 2 ed. São Paulo: IPT,
1989. 13p.
HOLSBACH, Turíbio Serpa. Avaliação da substituição da areia natural por areia artificial
em argamassas de cimento cal e areia para assentamento. Ijuí RS, 2004. 50p. (Trabalho de
Conclusão de Curso) – Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul.
PETRUCCI, Eladio G. R. Concreto de Cimento Portland. São Paulo, editora Globo, 1998.
307p.
BIBLIOGRAFIAS CONSULTADAS
AZEREDO, Hélio Alves de. O Edifício e seu Acabamento. São Paulo: Editora Edgard
Blucher Ltda, 2004.