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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS

FACULDADE DE ENGENHARIA AGRÍCOLA

DURABILIDADE DE ARGAMASSAS MODIFICADAS POR


POLÍMEROS E REFORÇADAS COM FIBRAS VEGETAIS

LIA LORENA PIMENTEL

CAMPINAS
DEZEMBRO-2004
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS

FACULDADE DE ENGENHARIA AGRÍCOLA

DURABILIDADE DE ARGAMASSAS MODIFICADAS POR


POLÍMEROS E REFORÇADAS COM FIBRAS VEGETAIS

T e se d e Do u t o r a d o su b m e t i d a à b a n ca
e xa m i na d o r a p a r a a o b t e n çã o d o t í t u l o d e
Do u t o r e m E n g e n h a r i a Ag r í c o l a , n a á r e a d e
co n c e nt r a çã o e m Co n s t r u çõ e s Ru r a i s.

LIA LORENA PIMENTEL


Orientador: Prof. Dr. Antonio Ludovico Beraldo
Co-orientador: Prof. Dr. Holmer Savastano Jr.

CAMPINAS
DEZEMBRO - 2004

ii
FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA
BIBLIOTECA DA ÁREA DE ENGENHARIA - BAE - UNICAMP

Pimentel, Lia Lorena


P649d Durabilidade de argamassas modificadas por polímeros e
reforçadas com fibras vegetais / Lia Lorena Pimentel .--
Campinas, SP: [s.n.], 2004.

Orientadores: Antonio Ludovico Beraldo e Holmer


Savastano Jr.
Tese (Doutorado) - Universidade Estadual de Campinas,
Faculdade de Engenharia Agrícola.

1. Durabilidade (Engenharia). 2. Polímeros. 3.


Compostos fibrosos. 4. Resíduos vegetais. 5. Microscopia
eletrônica de varredura. 6. Concreto - Mistura. I. Beraldo,
Antonio Ludovico. II. Savastano Jr., Holmer. II. Universidade
Estadual de Campinas. Faculdade de Engenharia Agrícola.
IV. Título.

Titulo em Inglês: Durability of fiber – cement polímer modify


Palavras-chave em Inglês: Durability, Polimers, Fiber composite, Vegetal residue,
Scanning eletron microscope, Concrete - Moisture
Área de concentração: Construções Rurais
Titulação: Doutorado
Banca examinadora: Gladis Camarini, Osny Pelegrino Ferreira, Romildo Dias de
Toledo Filho e Raquel Gonçalves
Data da defesa: 22/12/2005

iii
Ao Rubens e à Juliana.

iv
AGRADECIMENTOS

Aos professores Antonio Ludovico Beraldo e Holmer Savastano Jr, pela orientação,
atenção, paciência, amizade e, sobretudo, pela confiança e credibilidade em mim depositadas,
além dos conhecimentos transmitidos, sem os quais não seria possível a realização deste
trabalho.

À CAPES e ao CNPq, pelo apoio financeiro concedido.

Às empresas Ciminas, MTB e Equipav pela doação dos materiais solicitados.

À Professora Gladis Camarini pela colaboração e orientação prestados desde a


qualificação deste projeto.

Às técnicas Gisleiva e Flávia do Laboratório de Materiais e Estruturas (FEAGRI), e


aos técnicos Zaqueu e Leandro do Laboratório de Construções Rurais da FZEA – USP em
Pirassununga, pelo inestimável auxílio na condução e na execução dos ensaios realizados.
Meus agradecimentos também aos funcionários do Campo Experimental e aos técnicos do
Laboratório de Protótipos pelo auxílio prestado.

Ao Professor Felipe Silva do Departamento de Materiais e Engenharia do Instituto


Militar de Engenharia pela realização de ensaios de microscopia eletrônica.

Ao Laboratório Nacional de Luz Síncrotron, na pessoa dos técnicos Sidnei, Paulo e


Jefferson, que me orientaram na execução dos ensaios sempre com muito profissionalismo,
respeito e educação.

Aos meus colegas do curso de pós-graduação, pelo companheirismo e, sobretudo,


pelo carinho diário demonstrado.

Ao Rubens e à Juliana, presentes sempre, com apoio moral, apoio braçal, além de
muito amor carinho e compreensão.

Muito Obrigada!!!!!!

v
SUMÁRIO

LISTA DE FIGURAS.............................................................................................. viii


LISTA DE TABELAS............................................................................................. xiii
RESUMO................................................................................................................. xiv
ABSTRACT............................................................................................................. xv
1. INTRODUÇÃO................................................................................................... 1
1.1. JUSTIFICATIVA.................................................................................... 1
1.2. OBJETIVOS............................................................................................ 2
2. REVISÃO DE LITERATURA............................................................................ 4
2.1 FIBRAS VEGETAIS................................................................................ 4
2.1.1 Geração de resíduos agro-industriais no Brasil................................ 4
2.1.2 Características das Fibras Vegetais.................................................. 4
2.1.3 Compatibilidade Fibra Vegetal-Cimento.......................................... 7
2.2 ARGAMASSA REFORÇADA COM FIBRAS....................................... 8
2.3 ARGAMASSA MODIFICADA POR POLÍMEROS.............................. 9
2.4 DURABILIDADE.................................................................................... 13
2.5 MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA (MEV)................ 16
2.6 ENSAIO NÃO DESTRUTIVO............................................................... 20
3. MATERIAIS E MÉTODOS................................................................................ 23
3.1 DELINEAMENTO EXPERIMENTAL................................................... 23
3.2 CARACTERIZAÇÃO DOS MATERIAIS.............................................. 24
3.2.1 Polpas Celulósicas............................................................................ 24
3.2.2 Resíduo de Pinus caribaea............................................................... 26
3.2.3 Agregados Minerais.......................................................................... 28
3.2.4 Cimento............................................................................................. 29
3.2.5 Polímero............................................................................................ 29
3.3 PREPARAÇÃO DAS POLPAS............................................................... 33
3.4 PREPARAÇÃO DOS COMPÓSITOS.................................................... 34
3.4.1 Compósitos utilizando Polpa celulósica........................................... 34
3.4.2 Compósitos utilizando resíduo de Pinus caribaea........................... 36

vi
3.5 ENSAIOS DE ENVELHECIMENTO..................................................... 36
3.5.1 Envelhecimento Acelerado............................................................... 37
3.5.2 Envelhecimento Natural................................................................... 37
3.6 MÉTODO DE ENSAIO........................................................................... 38
3.6.1 Caracterização Mecânica.................................................................. 38
3.6.2 Caracterização Física........................................................................ 39
3.6.3 Ensaio não Destrutivo....................................................................... 40
3.6.4 Ensaio de Microscopia Eletrônica de Varredura.............................. 42
3.6.5 Análise Estatística............................................................................. 43
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO......................................................................... 44
4.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS................................................................. 44
4.2. CARACTERÍSTICAS FÍSICAS............................................................. 46
4.3 CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS...................................................... 58
4.3.1 Análise Estatística Geral................................................................... 58
4.3.2 Avaliação de influência da adição de polímero na resistência à
tração na flexão........................................................................................................ 59
4.3.3 Influência dos processos de envelhecimento na resistência à tração
na flexão................................................................................................................... 63
4.3.3.1 Compósitos elaborados com resíduo de pinus........................ 63
4.3.3.2 Compósitos elaborados com polpa de eucalipto..................... 71
4.3.3.3 Compósitos elaborados com polpa de jornal.......................... 77
5. CONCLUSÕES................................................................................................... 85
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................. 87
7. ANEXO 1............................................................................................................. 94

vii
LISTA DE FIGURAS

Figura 2.1. Esquema da estrutura da fibra vegetal..................................................... 5

Figura 2.2. Processo de hidratação de concreto modificado com látex...................... 12

Figura 2.3. Componentes básicos de um microscópio eletrônico de varredura......... 17

Figura 2.4. Abies sp.................................................................................................... 18

Figura 2.5. Compósito Abies sp, areia, cimento e betume.......................................... 18

Figura 2.6. Argamassa modificada pela adição de 10% de polímero EVA – filme
de estrutura densa....................................................................................................... 19

Figura 2.7. Argamassa modificada pela adição de 20% de polímero SBR – filme
de estrutura densa, porém com característica fibrosa................................................. 19

Figura 3.1. Fluxograma do delineamento experimental............................................. 24

Figura 3.2. Polpa de eucalipto.................................................................................... 25

Figura 3.3. Polpa de Jornal......................................................................................... 26

Figura 3.4. Polpa de Eucalyptus grandis.................................................................... 26

Figura 3.5. Distribuição em tamanho – Resíduo de Pinus caribaea......................... 27

Figura 3.6. Micrografia de partícula de Pinus caribaea............................................. 27

Figura 3.7. Curva granulométrica da areia................................................................. 28

Figura 3.8. Difração de Raios-X – cimento anidro..................................................... 29

Figura 3.9. Curvas de hidratação da pasta pura e com adição de 10% de


polímero...................................................................................................................... 30

Figura 3.10. Curvas de hidratação para pasta de cimento com adição de resíduo de
pinus e adições de 0, 1, 5 e 10% de polímero............................................................. 30

Figura 3.11 Equipamento de aquisição de dados para execução das curvas de


hidratação.................................................................................................................... 31

Figura 3.12. Pasta de cimento sem polímero – 28 dias.............................................. 32

Figura 3.13. Pasta de cimento com 10% de polímero – 28 dias................................. 32

viii
Figura 3.14. Pasta de cimento com 1% de polímero – 28 dias................................... 33

Figura 3.15. Dispersão da polpa de eucalipto............................................................. 34

Figura 3.16. Equipamento para dispersão.................................................................. 34

Figura 3.17. Argamassadeira – Processo de particulação da polpa............................ 34

Figura 3.18. Seqüência de produção dos corpos-de-prova......................................... 35

Figura 3.19. Seqüência de produção das placas com compósito à base de pinus...... 36

Figura 3.20. Imersão em Água Quente....................................................................... 37

Figuras 3.21. Corpos-de-prova durante ciclos de imersão e secagem........................ 37

Figuras 3.22. Bancadas para envelhecimento Natural Externo.................................. 38

Figura 3.23. Ensaio de Tração na Flexão................................................................... 39

Figura 3.24. Determinação da massa imersa.............................................................. 40

Figura 3.25. Equipamento Ultrasonic Tester BP-7.................................................... 41

Figura 3.26a. Determinação do comprimento do corpo-de-prova.............................. 42

Figura 3.26b. Determinação do tempo de propagação da onda ultra-sônica.............. 42

Figura 4.1. Resíduo X Absorção predita para compósito à base de polpa de


eucalipto..................................................................................................................... 44

Figura 4.2. Resíduo X Energia Específica predita para compósito à base de


pinus........................................................................................................................... 45

Figura 4.3. Média da variável Absorção para compósito à base de Pinus


caribaea...................................................................................................................... 46

Figura 4.4. Ensaio com fenolftaleína para determinação da profundidade de


carbonatação............................................................................................................... 48

Figura 4.5. Compósito com polpa de Jornal após 6 meses de envelhecimento


natural INT e adição de 5% de polímero.................................................................... 49

Figura 4.6. Compósito com polpa de Jornal sem adição de polímero após
envelhecimento acelerado por imersão em água quente............................................ 50

Figura 4.7. Compósito com polpa de Jornal após envelhecimento acelerado por
imersão em água quente e adição de 5% de polímero................................................ 50

ix
Figuras 4.8. Valores médios de absorção em função do envelhecimento
acelerado.................................................................................................................... 51

Figuras 4.9. Valores médios de absorção em função do envelhecimento


natural......................................................................................................................... 52

Figuras 4.10. Valores médios de absorção em função do envelhecimento


acelerado.................................................................................................................... 53

Figuras 4.11. Valores médios de absorção em função do envelhecimento


natural......................................................................................................................... 53

Figuras 4.12. Valores médios de absorção em função do envelhecimento


acelerado..................................................................................................................... 54

Figuras 4.13. Valores médios de absorção em função do envelhecimento


natural......................................................................................................................... 54

Figura 4.14. Efeito da adição do polímero ao compósito com resíduo de pinus........ 60

Figura 4.15. Efeito da adição do polímero ao compósito com polpa de


eucalipto..................................................................................................................... 61

Figura 4.16. Micrografia do compósito com polpa de eucalipto e 5% de


polímero..................................................................................................................... 61

Figura 4.17. Efeito da adição do polímero ao compósito com polpa de


jornal.......................................................................................................................... 62

Figura 4.18. Compósito com polpa de jornal sem adição de polímero (J0 28
dias)............................................................................................................................ 63

Figura 4.19. Evolução da resistência do compósito S0 após ensaios de


envelhecimento........................................................................................................... 64

Figura 4.20. Evolução da resistência do compósito S1 após ensaios de


envelhecimento........................................................................................................... 64

Figura 4.21. Evolução da resistência do compósito S5 após ensaios de


envelhecimento........................................................................................................... 65

Figura 4.22. Evolução da resistência do compósito S10 após ensaios de


envelhecimento........................................................................................................... 65

Figura 4.23. Micrografia do compósito S10 – 28 dias. IME...................................... 66

Figura 4.24. Micrografia do compósito S10 - 28 dias. IME....................................... 67

x
Figura 4.25. Micrografia do compósito S0 – 28 dias. (IME)..................................... 67

Figura 4.26. Média de resistência em função da adição de polímero e do processo


de envelhecimento acelerado..................................................................................... 68

Figura 4.27. Média de resistência em função da adição de polímero e do processo


de envelhecimento natural.......................................................................................... 68

Figura 4.28. Evolução da resistência do compósito E0 após ensaios de


envelhecimento........................................................................................................... 71

Figura 4.29. Evolução da resistência do compósito E1 após ensaios de


envelhecimento........................................................................................................... 72

Figura 4.30. Evolução da resistência do compósito E5 após ensaios de


envelhecimento.......................................................................................................... 72

Figura 4.31. Compósito com polpa de eucalipto e 5% de adição de polímero após


30 ciclos...................................................................................................................... 73

Figura 4.32. Média de resistência em função da adição de polímero e do processo


de envelhecimento acelerado..................................................................................... 74

Figura 4.33. Média de resistência em função da adição de polímero e do processo


de envelhecimento natural......................................................................................... 74

Figura 4.34. Compósito E0 - 30 ciclos....................................................................... 75

Figura 4.35. Compósito E1 - 28 dias.......................................................................... 75

Figura 4.36. Compósito E1 - 30 ciclos....................................................................... 76

Figura 4.37. Evolução da resistência do compósito J0 após ensaios de


envelhecimento........................................................................................................... 78

Figura 4.38. Evolução da resistência do compósito J1 após ensaios de


envelhecimento.......................................................................................................... 78

Figura 4.39. Evolução da resistência do compósito J5 após ensaios de


envelhecimento........................................................................................................... 79

Figura 4.40. Compósito com polpa de jornal sem adição de polímero (J0 50
ciclos)......................................................................................................................... 80

Figura 4.41. Compósito com polpa de jornal sem adição de polímero (J0 50
ciclos).......................................................................................................................... 80

Figura 4.42. Compósito com polpa de jornal e 5% de adição de polímero (J5 50

xi
ciclos)......................................................................................................................... 81

Figura 4.43. Compósito com polpa de jornal e 5% de adição de polímero (J5 50


ciclos)......................................................................................................................... 81

Figura 4.44. Média de resistência em função da adição de polímero e do processo


de envelhecimento acelerado..................................................................................... 82

Figura 4.45. Média de resistência em função da adição de polímero e do processo


de envelhecimento natural.......................................................................................... 83

xii
LISTA DE TABELAS

Tabela 3.1. Propriedades físicas das polpas celulósicas...................................... 24

Tabela 3.2. Distribuição Granulométrica do Pó de pedra.................................... 28

Tabela 4.1. Resultados de comparação múltipla das características físicas em


função do traço.................................................................................................... 47

Tabela 4.2. Resultados da análise de comparação múltipla para variável


absorção............................................................................................................... 47

Tabela 4.3. Resultados da análise de comparação múltipla para variável massa


específica............................................................................................................. 47

Tabela 4.4. Resultados da análise de comparação múltipla para variável índice


de vazios.............................................................................................................. 47

Tabela 4.5. Valores médios dos índices físicos – compósito com resíduo de
pinus..................................................................................................................... 55

Tabela 4.6 – Valores médios dos índices físicos para compósito com polpa de
eucalipto.............................................................................................................. 56

Tabela 4.7. Valores médios das características físicas para compósito com
polpa de papel jornal........................................................................................... 57

Tabela 4.8. Resultados de comparação múltipla das características mecânicas


em função do traço.............................................................................................. 58

Tabela 4.9. Resultados da análise de comparação múltipla para variável


tensão................................................................................................................... 59

Tabela 4.10. Resultados da análise de comparação múltipla para variável


energia específica................................................................................................ 59

Tabela 4.11. Resultados da análise de comparação múltipla para variável


módulo de deformação dinâmica......................................................................... 59

Tabela 4.12 – Valores médios das características mecânicas.............................. 70

Tabela 4.13 – Valores médios das características mecânicas.............................. 77

Tabela 4.14. Valores médios das características mecânicas................................ 84

xiii
RESUMO

A grande quantidade de resíduos agro-industriais, aliada à proibição do uso do


amianto e à necessidade de solucionar problemas ambientais decorrentes do depósito e/ou
queima destes resíduos, impulsionam a pesquisa para o desenvolvimento de compósitos fibro-
vegetais-cimento. A durabilidade desses compósitos é um dos fatores mais importantes para a
colocação deste material no mercado consumidor. Existem várias pesquisas desenvolvidas ou
em andamento, algumas propondo o tratamento químico das fibras vegetais, outras fazendo
uso de produtos que alterem a composição da matriz cimentícia. A utilização de polímeros em
concreto e argamassa, com o objetivo de melhorar sua durabilidade é cada vez mais freqüente
e a característica de certos polímeros de melhorar a aderência entre fibra e matriz, além de
reduzir a capacidade de absorção de água, pode vir a melhorar a durabilidade desses
compósitos. Este estudo visou a caracterização de propriedades físicas e mecânicas de
compósito biomassa vegetal-cimento modificado com polímeros e a análise da durabilidade
desse compósito. Foi testado um polímero de base acrílica em dois tipos de compósitos: um
executado com polpas celulósicas (de Eucalipto e da reciclagem de papel jornal) e outro
executado com resíduo de Pinus caribaea. Foram realizados ensaios de envelhecimento
acelerado por meio de ciclos de imersão em água e secagem, e por imersão em água quente,
além do processo de envelhecimento natural, por exposição dos corpos-de-prova às
intempéries. As propriedades físicas do compósito avaliadas foram: a massa específica, a
absorção total de água por imersão e o índice de vazios. As propriedades mecânicas avaliadas
foram determinadas por meio de ensaios de resistência à tração na flexão analisando-se a
tensão e a energia de ruptura; também foi determinado o módulo de deformação dinâmico,
com auxílio de ultra-som. O microscópio eletrônico de varredura permitiu constatar a
modificação da característica morfológica do compósito com a adição do polímero e o estado
das fibras dentro do compósito ao longo do tempo. O uso do polímero melhorou o
desempenho mecânico do compósito nas primeiras idades, além de promover uma
significativa redução da capacidade de absorção de água, denotando sua adequação para
aumentar a durabilidade do compósito.

Palavras-chaves: durabilidade, compósito fibra vegetal-cimento, polímeros, ultra-som, MEV.

xiv
ABSTRACT

Several researches on vegetal-fiber-cement composites have been developed aiming


to solve problems related to the banishment of asbestos and environmental damages due to
deposition or burnirng of agro-industry residues. The durability of the cellulose-cement
composites is a key factor to introduce such material in the market. Several researches have
been developed aiming to avoid the degradation of vegetable fiber-cement, some of them
using chemically treated fibers and others modifying the matrix. Polymers have been used in
concrete and mortar production to increase the durability. Composite degradation can be
controled by polymers that modify the fiber-matrix bond and the amount of water absorption.
The goal of this work was to characterize the physical and the mechanical properties of
cellulose-cement composites modified by a polymer and to evaluate the subsequent durability
of these materials. The dispersion of an acrylic based polymer was evaluated with two types of
composites: one with cellulose pulps (Eucalyptus and wastepaper) and another with Pinus
caribaea particles. The physical properties under observation were water absorption by
immersion, apparent void volume and bulk density. The mechanical properties of toughness
and modulus of rupture were determined by flexural test. The dynamic elasticity modulus was
obtained by ultrasonic method. Samples were subjected to natural aging tests and to
accelerated-aging tests by repeated soak and dry cycles and warm-water immersion. By the
range of composites analyzed, the use of the polymer improves the initial mechanical
properties of composites and promotes a significant decrease of the water absorption. The
scanning electron microscopy (SEM) allowed to verify the modification of the morphologic
characteristic of the composite with the polymeric addition and the preservation of the fibers
along the time. The use of the polymer improved the mechanical performance of the
composite in the first ages, besides promoting a significant reduction of the capacity of
absorption of water, denoting its adaptation to increase the durability of the composite.

Keywords: durability, fiber-cement composite, polymer, ultrasonic, SEM

xv
1. INTRODUÇÃO

A baixa durabilidade de fibras vegetais em matrizes cimentícias levou ao


desenvolvimento deste trabalho, no qual, através da adição de um polímero para modificação
da matriz, pretendeu-se minimizar as tensões na interface fibra-matriz e reduzir a
permeabilidade do compósito. Neste primeiro capítulo são apresentados os objetivos e a
justificativa para o desenvolvimento do trabalho. No capítulo 2 são apresentadas as revisões de
literatura sobre os diversos assuntos abordados, as fibras vegetais sua utilização como reforço
de matriz cimentícia e a baixa durabilidade dessa fibra na matriz; o processo de modificação
de argamassas por polímero e objetivos deste procedimento; a forma de avaliação da
durabilidade de concreto e argamassa modificado por polímero; a utilização de microscopia
eletrônica de varredura para avaliação do efeito do envelhecimento na fibra, na matriz e na
interface fibra-matriz e a utilização de ensaio não destrutivo por meio de medida da velocidade
de percolação da onda ultra-sônica para determinação do módulo de elasticidade dinâmica.

O capítulo 3 apresenta a metodologia de ensaio desde a preparação das polpas


celulósicas, a obtenção de suas características físicas, a caracterização dos demais materiais
utilizados; detalha também a preparação dos compósitos, os processos de envelhecimento aos
quais foram submetidos, os métodos de ensaio utilizados e a metodologia para a análise
estatística.

O capítulo 4 apresenta os resultados. Após algumas considerações iniciais sobre a


análise estatística, os resultados de características físicas e mecânicas são apresentados
separadamente, de forma a permitir a comparação entre os três compósitos avaliados. As
conclusões são apresentadas no capítulo 5. No capítulo 6 as referências bibliográficas estão
colocadas em ordem alfabética e no Anexo 1 estão os gráficos e tabelas resultantes da análise
estatística.

1.1 JUSTIFICATIVA

Pesquisas realizadas recentemente constataram que a aspiração de fibras de amianto


pode levar à formação de câncer de pulmão, principalmente nas pessoas que manipulam o
material durante sua fabricação. A proibição do uso do cimento amianto em países como

1
França, Canadá e, mais recentemente, inclusive em alguns estados do Brasil, está
desencadeando um crescente número de pesquisas que visam a substituição desse polêmico
material, impulsionando, por exemplo, o aproveitamento de fibras vegetais em compósitos
cimentícios. Outro aspecto que amplia esta linha de pesquisa é a preocupação com o meio
ambiente buscando-se, através da utilização de resíduos provenientes da agroindústria,
minimizar o gasto de energia para a produção de elementos construtivos e evitar danos ao
meio ambiente que são causados pela queima desses resíduos. Este processo caracteriza a
busca por tecnologia apropriada e economia sustentável, pois se reúne em um único objetivo
as esferas técnica, social, política, econômica, ética e ambiental.

As fibras obtidas do tronco de árvores, por processo químico, apresentam


comportamento mais homogêneo e estável; por isso foram tais fibras inicialmente escolhidas
para substituir o amianto nos produtos à base de cimento.

As características do concreto reforçado com fibras dependem muito da resistência da


matriz, do seu módulo de deformação e da sua adesão com as fibras. Modificações nessas
características podem vir a otimizar a eficiência das fibras e aumentar sua durabilidade na
matriz cimentícia.

A durabilidade de compósitos biomassa vegetal-cimento é um dos fatores mais


importantes para a colocação deste material no mercado consumidor. Existem várias pesquisas
desenvolvidas, ou em andamento, algumas propondo o tratamento químico das fibras vegetais,
outras fazendo uso de produtos que alterem a composição da matriz cimentícia; nesse trabalho
buscou-se melhorar a durabilidade do compósito modificando a matriz com adição de
polímero.

1.2 OBJETIVOS

Este estudo buscou a caracterização de propriedades físicas e mecânicas de


compósitos biomassa vegetal-cimento modificados com polímeros e a análise da sua
durabilidade. Foi testado um polímero de base acrílica em compósitos executados com polpas
celulósicas obtidas a partir de Eucalipto e da reciclagem de papel jornal, e com resíduo de
processamento de Pinus caribaea. A durabilidade do compósito foi avaliada segundo o

2
comportamento das características físicas e mecânicas antes e após os processos de
envelhecimento.

3
2. REVISÃO DE LITERATURA

2.1 FIBRAS VEGETAIS

2.1.1 Geração de resíduos agro-industriais no Brasil

O Brasil é um país de dimensões continentais e um grande produtor agrícola;


conseqüentemente a geração de resíduos agro-industriais é muito grande e, normalmente,
esses resíduos não têm um aproveitamento adequado, gerando graves problemas ambientais.
Pode-se citar a produção de arroz que gera cerca de 2,2 milhões de toneladas/ano de casca de
arroz; além de 95 mil toneladas/ano no Vale do Ribeira de pseudocaule da bananeira. Do
processo de fabricação de lápis pela empresa Faber Castell resultam duas formas de resíduo de
Pinus caribaea var. hondurensis: cerca de 2 mil t/mês de serragem sem tratamento químico
em Prata-MG, e cerca de 160 t/mês de resíduo tratado com impregnação de parafina e corante,
em São Carlos-SP. Este último processo garante melhor apontabilidade ao lápis e melhor
aspecto de cor. Atualmente esses dois tipos de resíduo estão sendo utilizados, parcialmente,
como cama de frango (em Prata-MG), e na fabricação de briquetes para geração de energia,
em São Carlos-SP.

2.1.2 Características das Fibras Vegetais

As fibras vegetais são constituídas por um aglomerado de células individuais as


quais, por sua vez, compõem-se de microfibrilas. As microfibrilas são ricas em celulose,
polímero vegetal de cadeias longas (grau de polimerização da ordem de 25000), e estão
aglomeradas por hemicelulose amorfa (grau de polimerização entre 50 e 200).

As células da fibra são compostas por quatro camadas de microfibrilas (Figura 2.1.a):
(i) camada primária, mais externa, de estrutura reticulada; (ii) camada secundária S1, de
estrutura também reticulada; (iii) camada secundária S2, onde as microfibrilas estão orientadas
segundo um ângulo com relação ao eixo longitudinal da célula, em espiral, e (iv) camada
secundária S3, mais interna, também com as microfibrilas em forma de espiral. A camada S2
apresenta maior espessura e, também, é aquela que apresenta maior teor de celulose. No
interior da célula, há uma cavidade central de secção elíptica denominada lúmen. As diversas

4
células que compõem a fibra encontram-se aglomeradas pela lamela intercelular, composta de
hemicelulose, pectina e, principalmente, lignina (70%, em média). A região central da fibra
também pode apresentar uma cavidade que se chama lacuna. A Figura 2.1.b ilustra
esquematicamente a secção transversal do aglomerado de células da fibra vegetal (GRAM,
1988, citado por SAVASTANO JR, 1992).

(a)

(b)

Figura 2.1 a e b. Esquema da estrutura da fibra vegetal (s/ escala).Fonte: Gram, 1988, citado
por Savastano Jr (1992).

5
Cook, (1980), citado por Bentur (1990), classificou as fibras vegetais conforme a
parte da planta da qual elas provem: folha, talo, lenho ou de superfície (de frutos e sementes).
Essa classificação serve como indicação das propriedades básicas das fibras.

No Brasil a fibra oriunda de folha mais comumente utilizada é o sisal. Dentre aquelas
provenientes do talo pode-se citar a juta, a malva e a piaçava. As fibras provenientes do lenho
podem ser usadas de duas formas: como partículas, na execução de painéis prensados tanto
com aglomerante orgânico como com os inorgânicos, ou como polpa, preparada para produção
de papel e atualmente utilizada como substituta parcial do amianto em diversos países. Neste
caso utiliza-se tradicionalmente a madeira de reflorestamento (eucalipto ou pinus). A fibra de
superfície é exemplificada pela fibra de algodão.

As fibras obtidas do tronco de árvores, por processos químicos, têm comportamento


mais homogêneo e estável do que as fibras provenientes da folha, talo ou superfície. As fibras
de madeira retêm sua morfologia no compósito e têm boa aderência com a matriz cimentícia
(DAVIES, 1981 apud AGOPYAN, 1991). Por esta razão, estas foram as fibras inicialmente
escolhidas para substituir o amianto nos produtos à base de cimento, destacando-se os estudos
da indústria James Hardie Coy Pty Ltd da Austrália, cujos primeiros resultados satisfatórios
surgiram em 1947 (COUTTS, 1988 apud AGOPYAN, 1991).

Toledo Filho (1997) apresentou tabelas de propriedades físicas e mecânicas de


diversas fibras brasileiras (sisal, coco, juta, bambu e bagaço de cana), podendo-se observar
uma larga faixa de valores, uma vez que tais propriedades dependem da idade da planta, do
local de cultivo, das condições climáticas e da microestrutura da fibra.

Savastano Jr e Pimentel (2000) apresentaram o resultado de um levantamento feito


junto aos principais centros brasileiros produtores e/ou processadores de fibra. A classificação
dos resíduos e subprodutos foi feita com base nos seguintes critérios: identificação da cadeia
agro-industrial geradora de resíduos, identificação dos resíduos e da quantidade disponível, e
do valor de mercado do mesmo. As oito fibras com maior potencialidade de aproveitamento
são indicadas a seguir, entre parênteses está indicada a região produtora: Sisal (semi-árido
Bahia e Paraíba), Piaçava (Valença–Bahia), Coco (Pernambuco e Sergipe), Algodão (Paraíba),
Celulose de eucalipto (Aracruz-ES), Rami (Paraná), Banana Pseudocaule (Vale do Ribeira-SP)

6
e Malva (Amazônia). Alguns destes resíduos, com maior potencial de aproveitamento e com
preços competitivos podem fazer frente às fibras artificiais, tais como, por exemplo, a de
polipropileno.

2.1.3 Compatibilidade Fibra Vegetal-Cimento

Os principais constituintes da madeira são a celulose, a hemicelulose e a lignina.


Além destes, a madeira contém numerosas substâncias naturais tais como, taninos, extrativos e
resinas. A composição química da madeira pode ser influenciada pela sua origem, sua idade e
a espécie (PIMIENTA et al., 1994). Essas substâncias podem interferir negativamente no
processo de hidratação do cimento. Os ensaios de resistência à compressão e a determinação
da curva de hidratação foram amplamente utilizados por diversos pesquisadores para essa
avaliação (WEATHERWAX et al., 1964; BIBLIS et al., 1968; LEE et al., 1986; MOSLEMI et
al., 1987; JAIN et al., 1989; MANZANARES et al., 1991; IRLE et al., 1992; BERALDO &
ROLIM, 1996 e ZUCCO, 1999).

As fibras naturais podem sofrer degradação quando expostas ao ambiente alcalino. A


decomposição da celulose se dá segundo mecanismos de descascamento e de hidrólise
alcalina. O mecanismo de descascamento é razoavelmente inofensivo, graças ao alto grau de
polimerização da celulose, só se intensificando a temperaturas superiores a 75 ºC (CEPED,
1992). Este mecanismo de degradação também foi reportado por Toledo Filho (1997).

A incompatibilidade física é resultado das diferenças significativas na movimentação


higroscópica das fibras e da argamassa. As fibras tendem a se movimentar mais e tal fato gera
esforços mecânicos cíclicos na matriz, os quais podem levar à microfissuração generalizada. A
utilização de polímero para aumentar a aderência entre a fibra e a matriz, além de reduzir a
absorção de água pela fibra, pode vir a reduzir tais esforços mecânicos.

As linhas de pesquisa que buscam encontrar uma solução para a baixa durabilidade
das fibras vegetais em matriz cimentícia baseiam-se em quatro procedimentos diferentes:

7
• Modificação na matriz de modo a reduzir a alcalinidade (a redução da
alcalinidade vem sendo obtida com cimentos alternativos à base de escória de alto
forno);
• Vedação dos poros da matriz (a ser obtida com adição de polímeros
modificando a matriz);
• Impermeabilização da superfície do componente final;
• Proteção das fibras por impregnação de produto impermeabilizante ou
pela ação de tratamento químico.

2.2 ARGAMASSA REFORÇADA COM FIBRAS

A utilização de fibras, para reforçar argamassas cimentícias e concretos, vem de


longa data e foi considerada um dos maiores avanços no sentido de melhorar a qualidade do
concreto e argamassas, devido ao incremento na resistência à tração do compósito,
modificando-o de um material de ruptura frágil para dúctil, minimizando a fissuração e
aumentando a capacidade de absorção de energia e a resistência ao impacto.

Na utilização de fibras como reforço de matrizes frágeis (tais como, pasta de cimento,
argamassa ou concreto), os resultados apontam para uma considerável modificação no
comportamento do material, após o surgimento da primeira fissura. As fibras interligam as
fissuras resultando em um aumento da tenacidade e da resistência ao impacto. Desse modo,
uma grande variedade de fibras tem sido utilizada como reforço de matrizes à base de cimento,
incluindo-se as fibras metálicas, poliméricas, minerais e vegetais.

Como a utilização de fibras naturais como reforço de matriz cimentícia não é de uso
corrente, não existem normas para sua caracterização. Por isso, para avaliação da capacidade
de absorção de energia, os pesquisadores utilizam metodologias baseadas nas normas
existentes para avaliação de concreto com fibras de aço, como a ASTM C 1018 do American
Society for Testing and Materials, JCI SF4 do Japan Concrete Institute ou RILEM TC 162 –
TDF.

Toledo Filho (2003) utilizou o procedimento da JCI SF4 para avaliação da tenacidade
de corpos-de-prova elaborados com fibras de sisal e de coco.

8
Existem duas formas de utilização das fibras naturais em compósitos cimentícios: a
primeira através da incorporação de fibras curtas, como um agregado extra misturando-o de
forma aleatória como se as fibras fosse um componente extra do concreto, sendo este
procedimento mais difundido em vários países com a utilização deste processo para produção
de elementos de cobertura. Uma descrição do processo é fornecida por Stulz e Mukerji,
(1993). No segundo processo, fibras longas são alternadas manualmente nos moldes com
camadas de argamassa.

O primeiro material de construção utilizando fibras naturais em compósito com


matriz cimentícia foi o cimento amianto, patenteado em 1900 por Ludwig Hatsheck
(AGOPYAN,1993). Esse material, devido ao seu excelente desempenho mecânico, e baixo
custo, foi amplamente utilizado durante décadas. Nos últimos anos a utilização do amianto
vem sendo proibida em vários países por provocar fibrose pulmonar. Aliado a este fato, a
preocupação com o meio ambiente devido à queima ou ao depósito de grandes quantidades de
resíduos vegetais, levou ao desenvolvimento de inúmeras pesquisas para viabilizar o uso de
outras fibras naturais.

No Brasil, o CEPED – Centro de Pesquisa e Desenvolvimento na Bahia, foi pioneiro


no desenvolvimento de elementos feitos com argamassa reforçada com fibras vegetais. O
trabalho desse grupo de pesquisa (CEPED, 1992) apresentou a análise da estrutura e a
composição das fibras vegetais (piaçava, coco e sisal), detalhando o processo de degradação
das fibras em meio alcalino e propôs a impregnação das fibras com resina à base de PVA para
protegê-las do ataque alcalino. Esse procedimento não se mostrou satisfatório para a fibra de
sisal impregnada com a resina de PVA. O CEPED também propôs a utilização de adições
minerais como escória, cinzas de casca de arroz e bagaço de cana-de-açúcar, que reduziriam o
pH da matriz.

2.3 ARGAMASSA MODIFICADA POR POLÍMEROS

Polímeros são substâncias químicas de alto peso molecular, obtidos pela reação
denominada polimerização, através da qual compostos químicos de baixo peso molecular
(monômeros) reagem entre si para formar as macromoléculas. Como conseqüência desse tipo

9
de reação, a estrutura da macromolécula é constituída pela repetição de unidades estruturais
ligadas entre si por ligações covalentes (MANO & MENDES, 1999).

A adição de látex para melhorar as propriedades mecânicas dos compósitos


cimentícios com fibra tem sido estudada por muitos pesquisadores. Segundo Bentur (1990), a
resistência e a tenacidade dependem linearmente das quantidades de fibra e do teor de
polímero. O autor observou que, para uma faixa de 0 a 20% de adição de polímero em relação
à massa de cimento, estas propriedades melhoraram.

De acordo com CESTARI (2001), os polímeros mais utilizados na modificação dos


compósitos à base de cimento Portland são:

• Acetato de Polivinila (PVA);


• Copolímeros Acrílicos;
• Copolímeros Estireno-acrílico (SA);
• Copolímeros Vinil maleato (AM);
• Copolímeros Etileno vinil acetato (EVA);
• Copolímeros Estireno-butadieno (SBR);
• Hidroxietil celulose (HEC).

Existem três classes principais de concretos e argamassas utilizando polímeros:

Impregnado por polímero: após o endurecimento, o concreto de cimento Portland


recebe impregnação de resina polimérica;

Modificado por polímero: o polímero é empregado na forma de uma dispersão em


água (látex), juntamente com a água de amassamento no processo de mistura do concreto;

Polímero: o aglomerante é uma resina polimérica, podendo o cimento Portland ser


empregado como filler ou não.

Segundo o ACI (1997), látex são dispersões de polímeros em água. A utilização desta
metodologia visa melhorar propriedades, tais como, ligação entre a matriz e a fibra e a
permeabilidade à água e aos gases.

10
A modificação que o látex propicia ao concreto e à argamassa de cimento Portland é
governada por dois processos:

• Hidratação do cimento;
• Coalescência do látex.

Inicialmente ocorre a hidratação do cimento e, em seguida, as partículas de látex


concentram-se nos espaços vazios. A Figura 2.2 mostra o tipo de mudança que ocorre durante
esse processo.

Com a remoção da água pelo processo de hidratação ou devido à evaporação, ou a


ambos, as partículas de látex coalescem formando um filme polimérico, o qual se entrelaça
com os produtos de hidratação do cimento, resultando em uma "comatriz", que cobre as
partículas do agregado e reveste os vazios intersticiais (ACI, 1997).

11
Figura 2.2. Processo de hidratação de concreto modificado com látex. Fonte: ACI (1997).

O tipo de interação que se desenvolve entre as fases cimentícia e polimérica na


mesma solução aquosa não foi totalmente esclarecido. Segundo Silva, Roman e Gleize (2002),
existem duas teorias: uma delas defende a ocorrência apenas de interações físicas no sistema
(um filme polimérico é formado no interior do compósito e é responsável pela modificação
das propriedades das argamassas e concretos no estado endurecido), conforme processo

12
descrito pelo ACI (1997). Outra teoria prega a existência de interações químicas entre o
polímero e o cimento Portland além das interações físicas.

Silva Roman e Gleize (2002) concluíram, a partir de ensaios de caracterização


microestrutural realizados em pasta de cimento pura e modificada com copolímero EVA, que
existem evidências de interação química de grupos ácidos liberados na hidrólise alcalina do
EVA com íons Ca2+ presentes na água de poro das pastas de cimento. Os produtos dessa
interação são o acetato de cálcio e o álcool polivinílico.

Afridi et al. (2003) estudaram a formação de filmes poliméricos em argamassas,


utilizando polímero seco redispersível e polímero em emulsão aquosa. Constataram que a
qualidade dos filmes poliméricos formados por polímero em solução aquosa foi superior aos
filmes formados por polímero seco, para os diversos polímeros testados, SBR, EVA e
VA/VeoVa.

2.4 DURABILIDADE

Desde a reunião de cúpula no Rio em 1992, quando a Agenda 21 foi formulada, os


conceitos de Sustentabilidade e de Desenvolvimento Sustentável vêm lentamente, mas
constantemente, penetrando nas discussões sobre a direção do progresso em todos os setores
da sociedade.

A busca por um Desenvolvimento Sustentável colocou em evidência questões como


Avaliação do Ciclo de Vida de materiais e produtos de construção, reciclagem de materiais,
substituição de matéria-prima e aumentou a demanda por conhecimento em fatores e
processos de degradação, custo do ciclo de vida e dados sobre vida útil dos materiais
(SJÖSTRÖM, 2000).

A adição de fibras vegetais em matriz cimentícia resulta um material novo, ainda não
totalmente estudado e conseqüentemente não existem normas especificas para avaliação da
durabilidade desses materiais, por isso buscou-se metodologias de ensaio aplicados ao
concreto e às argamassas.

13
De acordo com o Comitê do ACI-201.2R (1994), a durabilidade do concreto de
cimento Portland é definida como a sua capacidade em resistir à ação das intempéries, ataques
químicos, abrasão ou qualquer outro processo de deterioração; isto é, o concreto durável
conservará a sua forma original, qualidade e capacidade de utilização quando exposto ao meio
ambiente. Portanto, durabilidade do concreto não significa vida indefinida, nem significa
suportar qualquer tipo de ação.

Até recentemente, a durabilidade do concreto e de materiais cimentícios, em geral,


era relacionada apenas à sua resistência mecânica. Hoje se sabe que a durabilidade desse
material está diretamente relacionada à sua permeabilidade, isto é, à maior ou menor
facilidade da água ou dos gases percorrerem sua estrutura.

A permeabilidade do concreto é função da sua estrutura de poros e, em particular, da


porosidade permeável (poros interligados por capilares). Sendo assim, a permeabilidade do
concreto é afetada por todos os fatores que influenciam a estrutura de seus poros, tais como a
relação água/cimento, as condições de cura e o tipo de cimento utilizado (FRANCINETE &
CASCUDO, 2000).

A adição de polímeros em argamassas e concretos visava inicialmente melhorar a


aderência com o substrato. Contudo, os polímeros trazem também a redução da
permeabilidade e aumentam a aderência entre a fibra e a matriz, fator muito importante
principalmente quando se utilizam fibras naturais, cuja variação dimensional em função da
absorção de água é muito diferente daquela observada para a matriz cimentícia, gerando
tensões na interface matriz-fibra.

Canovas, Selva e Kawiche (1992) buscaram, através da adição de compostos


orgânicos, vedar os poros da pasta de cimento. Também foram utilizados esses compostos
dissolvidos em solventes para impregnar a fibra de sisal antes da preparação do compósito. A
durabilidade do compósito foi avaliada observando-se características físicas e mecânicas antes
e após envelhecimento acelerado, por ciclos de imersão e secagem. Os autores concluíram que
a adição dos compostos foi eficaz na redução da capacidade de absorção de água tanto da
argamassa quanto das fibras.

14
Segundo as recomendações do RILEM (1996), os ensaios de durabilidade devem
incluir a exposição dos corpos-de-prova às condições de laboratório ou de campo, para
acompanhamento das mudanças que possam ocorrer durante sua vida útil.

Existem ensaios de durabilidade que analisam o comportamento de algumas


propriedades do material ao longo do tempo, sob a ação das condições climáticas de um
determinado local. Normalmente tais ensaios exigem a produção de muitos corpos-de-prova,
os quais são colocados em dispositivos que lhes proporcionam a mesma orientação e
inclinação, de forma que todos tenham a mesma incidência de luz solar, chuvas e ventos.
Lotes de corpos-de-prova são ensaiados nas idades determinadas, sendo verificadas as
características de resistência mecânica, absorção d’água e permeabilidade. Esses resultados
são comparados a testemunhos que não foram expostos às intempéries.

Nesse tipo de ensaio é fundamental o registro da sua localização, devendo-se


caracterizar o clima da região com índices pluviométricos, temperaturas máxima e mínima e
umidade relativa do ar. Exemplo desse tipo de ensaio pode ser visto no trabalho de Agopyan,
Savastano Jr e John (2000).

Existem também ensaios de envelhecimento acelerado, em que os corpos-de-prova


são submetidos a ciclos de imersão e secagem, podendo sofrer ou não a ação de agentes
químicos agressivos e da temperatura. Neste caso, os corpos-de-prova, após uma série de
ciclos, têm suas características físicas e mecânicas determinadas e comparadas àquelas do
material que não sofreu envelhecimento acelerado ou àquelas do material que sofreu
envelhecimento natural (por exposição às intempéries).

Shaker, El-Dieb e Reda (1997) concluíram que o uso de concreto modificado com
polímero à base de estireno butadieno pode trazer muitas vantagens, principalmente quanto à
durabilidade pois propicia uma microestrutura mais densa que a observada para o concreto
convencional com poros de menor dimensão e preenchidos com filme polimérico.

Zahrani et al. (2003) estudaram o comportamento mecânico e a durabilidade de nove


argamassas de reparo à base de cimento e com adições de sílica, polímeros e fibras. A
durabilidade foi avaliada por meio de ensaios de determinação da permeabilidade ao cloro, da

15
profundidade de carbonatação e da resistividade elétrica. Os autores observaram que as
argamassas modificadas por polímero apresentaram menores valores de módulo de
deformação do que as argamassas padrão, e que as argamassas à base de polímero
apresentaram maior resistividade elétrica. A resistência à carbonatação dependeu do tipo de
polímero utilizado, porém o polímero de base acrílica forneceu boa resistência à argamassa.

Soroushian et al. (1994) avaliaram a durabilidade do compósito cimento - polpa


virgem e cimento - papel reciclado. Eles utilizaram ensaios de envelhecimento acelerado por
imersão e secagem e avaliaram resistência à tração na flexão, a tenacidade e a permeabilidade
do compósito antes e após os processos de envelhecimento. Observaram que após o processo
de imersão e secagem a resistência do compósito aumenta, porém a tenacidade é reduzida
tornando o material mais frágil.

2.5 MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA (MEV)

É de conhecimento geral que as propriedades dos materiais dependem de sua


morfologia e da microestrutura, as quais, por sua vez, dependem do processo de fabricação.
Por isso a análise por meio de imagens de microscopia desempenha um importante papel no
desenvolvimento de materiais (CHERMANT, 2001).

A análise microestrutural é usada para explicar as principais propriedades dos


materiais polifásicos, a partir de sua estrutura. Possíveis descontinuidades, dentro de uma fase
ou entre fases, tais como poros ou fissuras, interferem no comportamento mecânico e na
durabilidade do material. É o caso dos compósitos fibrosos, por exemplo, em que o aumento
da aderência interfacial pode reverter-se em ganho para a resistência mecânica, para a
durabilidade e, dentro de certos limites, para a ductilidade. Entretanto, quantificar a
participação da zona de transição nas propriedades dos compósitos torna-se difícil, pois
depende de características dos materiais envolvidos como, por exemplo, o tipo de fibra. Além
disso, muitas técnicas empregadas para tornar ótima a interface acabam por melhorar o
desempenho da matriz como um todo, como ocorre com a moldagem sob pressão em
compósitos fibrosos (SAVASTANO JR, 1992).

16
O microscópio eletrônico de varredura é um aparelho que permite a observação e a
análise da superfície de amostras espessas através de imagens tridimensionais. A resolução
atingida é atualmente da ordem de 30 Å e a profundidade de foco é da ordem de 300 vezes
superior àquela do microscópio óptico.

A Figura 2.3 mostra esquematicamente um microscópio eletrônico de varredura, que


é composto por uma coluna óptica-eletrônica onde estão as lentes e o canhão de elétrons, a
câmara para a amostra, o sistema de vácuo, o controle eletrônico e o sistema de imagens.

Figura 2.3. Componentes básicos de um microscópio eletrônico de varredura (MEV). Fonte:


Thomas (1979).

No MEV o feixe de elétrons é defletido de modo a varrer a superfície segundo linhas.


Ao atingir a extremidade oposta da superfície, uma segunda lente defletora faz com que o
feixe de elétrons efetue nova varredura. A vista humana é incapaz de resolver distâncias
inferiores a 0,01 µm.

Li et al. (2001) estudaram a zona de transição entre concretos novos e envelhecidos,


com diferentes tipos de adesivos, utilizando-se de MEV e espectroscopia de dispersão de
energia (EDS). Os testes mostraram que o adesivo é um fator vital que afeta a morfologia, a
mineralogia e a microestrutura da zona de transição.

17
Compósitos biomassa vegetal - cimento foram estudados por Beraldo (1994). As
micrografias apresentadas nas Figuras 2.4 e 2.5 são referentes à madeira Abies sp e ao
compósito (Abies sp + Betume + Cimento + Areia), respectivamente.

Figura 2.4. Abies sp. Fonte: Beraldo (1994).

Figura 2.5. Compósito Abies sp, areia, cimento e betume. Fonte: Beraldo (1994).

A hidratação do cimento foi estudada por Famy et al. (2002); a microestrutura da


pasta de cimento foi analisada após vários períodos e processos de cura diferentes, utilizando-
se análise de imagens de elétron retroespelhado (BSE) e análise química por meio de EDS.
Esta metodologia também foi utilizada por Yang (2001), para análise do concreto.

18
No estudo realizado por Afridi et al. (2003), sobre a formação de filmes poliméricos
em compósitos, a caracterização desses filmes foi feita pela observação de imagens obtidas
com utilização de MEV. As Figuras 2.6 e 2.7 apresentam aspectos morfológicos de filme
polimérico formado referente aos polímeros EVA e SBR, respectivamente.

Figura 2.6. Argamassa modificada pela adição de 10% de polímero EVA – filme de estrutura
densa. Fonte: Afridi et al. (2003).

Figura 2.7. Argamassa modificada pela adição de 20% de polímero SBR – filme de estrutura
densa, porém com característica fibrosa. Fonte: Afridi et al. (2003).

19
Shaker et al. (1997) avaliaram os principais aspectos de durabilidade de concretos
modificados por polímeros, comparando-os ao concreto convencional. As principais
características microestruturais foram estudadas com auxílio de microscopia eletrônica de
varredura (MEV).

2.6 ENSAIO NÃO DESTRUTIVO

A utilização de técnicas de ultra-som em engenharia civil remonta à década de 1950.


Esta técnica não destrutiva foi utilizada inicialmente para a classificação e estudo de diversos
materiais isótropos, tais como o aço, plásticos e materiais cerâmicos. Em materiais não
homogêneos, como a madeira e os compósitos cimentícios, este ensaio inicialmente foi
utilizado para detectar a presença de descontinuidades, vazios ou impurezas. Posteriormente,
aplicou-se a correlação entre a velocidade da onda ultra-sônica e os resultados de ensaios
mecânicos obtendo-se uma forma de avaliação correta da qualidade do material. Outras
vantagens apontadas pelo método são: a rapidez do ensaio, simplicidade de execução e
possibilidade de utilização do material posteriormente ao ensaio.

Segundo Ross et al. (1998), a avaliação não destrutiva é definida como sendo a
ciência de identificação das propriedades físicas e mecânicas de uma peça de determinado
material, sem alterar suas capacidades de uso.

A técnica utilizando o ultra-som trata de um fenômeno físico que auxilia na


determinação da resistência das peças por meio da correlação entre a velocidade obtida e a
resistência obtida por ensaio mecânico, bem como possibilita a detecção de aspectos de
qualidade. O ensaio também possibilita a determinação do Módulo de Deformação Dinâmico.

Segundo Beraldo (1997), a vantagem no uso dos métodos não destrutivos, como é o
caso do ultra-som, reside no fato de que eles oferecem uma avaliação correta da qualidade do
material. O autor citou que o equipamento de ultra-som emite um pulso de vibração
longitudinal, produzido por um transdutor eletroacústico que deve ser mantido em contato
íntimo com o material. O impulso é, então, captado por outro transdutor, sendo convertido em
sinal elétrico e em unidades de tempo. Esse tempo de propagação do som no material (e a
conseqüente velocidade) pode caracterizá-lo servindo de parâmetro para a avaliação das suas

20
propriedades mecânicas. Segundo o autor, o ensaio revela grandes potencialidades sempre que
venha acompanhado com correlações com outros ensaios.

Bodig & Jayne (1993) indicaram que as técnicas mais comuns, utilizadas para
correlacionar ensaios não destrutivos com ensaios destrutivos, consistem de uma análise de
regressão (normalmente linear) dos resultados de ambos ensaios. Como aspecto significativo,
destacaram que os ensaios de ultra-som apresentam confiabilidade, recomendando-se sua
utilização no estabelecimento de correlações.

O módulo de deformação pode ser definido como a relação entre a tensão existente
em um corpo-de-prova e a deformação produzida por esta tensão, dentro de uma determinada
região. O módulo de Deformação Dinâmico, medido por meio de onda ultra-sônica,
corresponde a uma deformação instantânea muito pequena e é considerado igual ao módulo
tangente inicial, determinado no ensaio estático (BASTOS, 2003).

Segundo Beraldo (1994), o concreto não é um material inerte se considerados os seus


constituintes fundamentais. Reações químicas permitem seu endurecimento por longo tempo e
tais mudanças podem influenciar a velocidade da onda ultra-sônica. O autor correlacionou os
seguintes itens que influenciam a velocidade de propagação da onda ultra-sônica em materiais
cimentícios: (a) Efeito de envelhecimento – a velocidade de propagação da onda ultra-sônica e
a resistência mecânica aumentam muito rapidamente durante as primeiras horas. Tais
mudanças são devidas às reações químicas da hidratação dos constituintes do cimento. O
aumento da velocidade ultra-sônica relaciona-se positivamente com o aumento da resistência.
(b) Influência da relação a/c: quanto maior for a quantidade de água maior será a quantidade
de poros e, conseqüentemente, menores serão a resistência mecânica e a velocidade de
propagação da onda ultra-sônica. (c) Influência do tipo de cura: o concreto submetido à cura
úmida terá maior grau de hidratação do cimento resultando em maior resistência mecânica e
maior velocidade de propagação da onda ultra-sônica do que concreto curado ao ar. (d)
Influência dos agregados: a mudança da relação agregado/cimento ou do tipo de agregado
pode provocar variação da velocidade de propagação da onda ultra-sônica devido a
modificação na porosidade global propiciada por essas mudanças. (e) Influência do tipo de
cimento: as diferentes proporções entre os constituintes do cimento (C3S, C2S, C3A e C4AF)

21
influenciam suas características intrínsecas, tais como a velocidade de endurecimento e a
resistência final. (f) Influência da dosagem em cimento: concretos com maior consumo de
cimento apresentam maior resistência (para uma mesma proporção de agregados). Essa
diferença pode ser observada principalmente nas primeiras idades.

22
3. MATERIAIS E MÉTODOS

A pesquisa foi desenvolvida baseando-se em dois tipos de compósitos, o primeiro


elaborado com partículas vegetais (resíduo de Pinus caribaea), areia e cimento de alta
resistência inicial. O segundo utilizando fibras vegetais provenientes de processo de polpação
(eucalipto e jornal reciclado), pó de pedra e o mesmo tipo de cimento.

O polímero utilizado foi o Rheomix 125 fornecido pela Master Builders do Brasil.

3.1 DELINEAMENTO EXPERIMENTAL

A nomenclatura utilizada foi: para as polpas - Jornal (J), Eucalipto (E), para o resíduo
de Pinus caribaea (S); para os tratamentos - Testemunho (0), 1% de polímero (1), 5% de
polímero (5) e 10% de polímero (10).

Foi montado um Delineamento Inteiramente Casualisado. De cada tratamento foram


separados aleatoriamente 10 corpos-de-prova para serem submetidos a cada um dos processos
de envelhecimento. Aos 28 dias de idade, para as referências e após a realização dos processos
de envelhecimento, os corpos-de-prova foram ensaiados à tração na flexão e tiveram seus
índices físicos determinados.O fluxograma apresentado na Figura 3.1 indica o delineamento
experimental.

23
Figura 3.1. Fluxograma do delineamento experimental.

3.2 CARACTERIZAÇÃO DOS MATERIAIS

3.2.1 Polpas Celulósicas

As propriedades físicas das polpas celulósicas são apresentadas na Tabela 3.1. As


fibras provenientes da polpa de jornal têm comprimento inferior àquelas provenientes da polpa
de eucalipto, além de apresentarem elevado teor de finos (fibra < 0,07 mm). Este teor de finos
elevado se deve à fragmentação das fibras no processo de produção do papel e posterior
preparação da polpa de papel jornal e às cargas utilizadas (produtos químicos e tinta para
impressão).

Tabela 3.1. Propriedades físicas das polpas celulósicas.

Fibra Comp/to médio Espessura média Teor de Finos


(mm) (µm) (%)**
Polpa branqueada Eucalyptus grandis 0,66* 10,9 11
Jornal 0,5 52
Fontes: * Savastano Jr & Pimentel (2000).
** Relatório Infibra 1- 2004 desenvolvido pela UFV.

24
As Figuras 3.2 e 3.3 apresentam micrografias das fibras das polpas de eucalipto e de
jornal. Após o processo químico de produção da polpa, a fibra produzida apresenta formato de
tubo com vazio central. Na micrografia, devido ao alto vácuo do MEV, as fibras apresentam-
se na forma de fitas retorcidas, morfologia similar àquela observada por Savastano Jr (2000),
apresentada na Figura 3.4. Observa-se que as fibras de polpa de jornal se encontram mais
danificadas e aglutinadas do que as de polpa de eucalipto devido ao processo mecânico de
preparação desta polpa.

Figura 3.2. Polpa de eucalipto.

25
Figura 3.3. Polpa de Jornal.

Figura 3.4. Polpa de Eucalyptus grandis Fonte: Savastano Jr. (2000).

3.2.2 Resíduo de Pinus caribaea

O resíduo de Pinus caribaea, fornecido pela indústria Faber Castell, foi proveniente
da unidade de Prata-MG; a distribuição em tamanho das partículas é apresentada na Figura
3.5.

26
Distribuição em tamanho - Resíduo de Pinus caribaea
100

90

80

70
% Retida e Acumulada

60

50

40

30

20

10

0
0,00 0,074 0,149 0,297 0,59 1,19 2,38 4,76
Abertura da Peneira (mm)

Figura 3.5. Distribuição em tamanho – Resíduo de Pinus caribaea.

A Figura 3.6 apresenta a micrografia de partículas de Pinus caribaea, podendo-se


observar a estrutura anatômica da madeira, traqueídes (X1), lúmen (X2) e pontuações (X3).

X1
X3

X2

Figura 3.6. Micrografia de partícula de Pinus caribaea.

27
3.2.3 Agregados Minerais

A utilização de pó de pedra ou de areia visou proporcionar redução de custo e


melhorar a estabilidade dimensional da matriz. Foi usado o pó de pedra de origem basáltica
quando da utilização da polpa celulósica. Para o resíduo de Pinus caribaea usou-se areia
lavada. Esta alteração na matriz se justificou pela diferença de tamanho dos resíduos vegetais,
muito menor para a polpa do que para o Pinus caribaea. A Tabela 3.2 apresenta a distribuição
granulométrica do pó de pedra.

Tabela 3.2. Distribuição Granulométrica do Pó de pedra.

Peneiras (mm) % Retida % Retida Acum.


0,149 46,35 46,35
0,125 14,33 60,68
0,074 14,13 74,81
0,062 3,10 77,91
0,053 1,32 79,23
0,037 6,09 85,32
MF 5,2
DM 0,15 mm

A Figura 3.7 apresenta a curva granulométrica da areia utilizada para a qual obteve-se
MF 2,72 e Diâmetro máximo igual a 4,8 mm.

Curva Granulométrica - Areia Lavada


100

90

80

70
% Retida e Acumulada

60

50

40

30

20

10

0
Fundo 0,074 0,149 0,297 0,59 1,19 2,38 4,76
Abertura da Peneira (mm)

Figura 3.7. Curva granulométrica da areia.

28
3.2.4 Cimento

O cimento utilizado foi o CP V-ARI fornecido pela Ciminas. Foi efetuado um ensaio
de Difração de Raios-X, cujo resultado é apresentado na Figura 3.8. No gráfico estão
indicados os compostos do cimento identificados.

A A = C3S
B B = C2S
D
C = C3A
A A D = C4AF
B M = MgO

A A
B B

C A M
A A A
B A
MB D

Figura 3.8. Difração de Raios-X – cimento anidro.

3.2.5 Polímero

Foi utilizado o polímero de base acrílica Rheomix 125 fornecido pela MBT. Este
produto foi caracterizado pela determinação do teor de sólidos (34,2%) e do seu pH (8,1). O
ensaio para determinação do teor de sólidos foi executado secando-se a amostra do látex até
constância de massa à temperatura de 100 ºC, utilizando-se balança eletrônica com dispositivo
de infra-vermelho. Este procedimento foi adaptado do processo descrito na ACI548.3R
(1997).

Foi realizado um ensaio preliminar para verificar a influência do polímero no


processo de hidratação do cimento. Para isso foi determinada a curva de hidratação para a
pasta de cimento pura e para pasta de cimento com adição de 10% de polímero, mantendo-se
constante a relação a/c definida para a pasta de consistência normal, essas curvas de hidratação

29
são apresentadas na Figura 3.9. Também foram determinadas curvas de hidratação para
compósitos com resíduo de Pinus caribaea e adições de polímero. O teor de resíduo de pinus
passante na peneira de malha nº 100 foi de 15 g para 200 g de cimento e 90 g de água,
conforme procedimento utilizado por Pimentel (2000). Essas curvas de hidratação são
apresentadas na Figura 3.10.

100

80
Temperatura

60

40

20

0
00:00 04:48 09:36 14:24 19:12 24:00 28:48

Pasta Pura Pasta 10% pol.

Figura 3.9. Curvas de hidratação da pasta pura e com adição de 10% de polímero.

50

40
Temperatura

30

20

10

0
00:00 04:48 09:36 14:24 19:12 24:00 28:48

S0 S1 S5 S 10

Figura 3.10. Curvas de hidratação para pasta de cimento com adição de resíduo de pinus e
adições de 0, 1, 5 e 10% de polímero.

Observa-se que a adição de 10% de polímero reduziu a temperatura máxima em cerca


de 30%, além de atrasar em 4 h o tempo para atingir a temperatura máxima. Pode-se observar
para o compósito que a adição do polímero também reduziu a temperatura máxima atingida e

30
aumentou o tempo para atingir a temperatura máxima. Segundo Silva, Roman e Gleize (2000),
a utilização de polímero tende a retardar a hidratação do cimento.

O processo para realização dessas curvas foi semi-adiabático, utilizando-se uma caixa
com isolamento térmico e equipamento para aquisição de dados Field Longger Novus da
Salcas; o programa de aquisição de dados foi o Field Chart, sendo os sensores termopares tipo
Pt 100; o intervalo de aquisição foi de 5 minutos. A Figura 3.11 apresenta o arranjo
experimental.

Figura 3.11 Equipamento de aquisição de dados para execução das curvas de hidratação.

As micrografias apresentadas nas Figuras 3.12 e 3.13 apresentam a microestrutura da


pasta de cimento sem adição de polímero e com 10% de adição de polímero seco em relação à
massa de cimento, respectivamente, aos 28 dias de idade. Pôde-se observar uma alteração da
microestrutura tornando-a mais regular e menos porosa. Imagens morfologicamente similares,
obtidas para pasta de cimento modificada com polímero EVA (copolímero acetato de
vinila/etileno), foram apresentados por Silva, Roman e Gleize (2002).

31
Na pasta sem adição de polímero observam-se placas de hidróxido de cálcio e
maciços de C-S-H bem definidos, enquanto que na pasta com adição de polímero não são
observadas estas estruturas regulares.

Figura 3.12. Pasta de cimento sem polímero – 28 dias.

Figura 3.13. Pasta de cimento com 10% de polímero – 28 dias.

32
A Figura 3.14 apresenta a micrografia da pasta de cimento com adição de 1% de polímero.
Nela pode-se observar a formação regular de bastões de etringita (X1), também são
observadas placas de monosulfoaluminato bem definidas (X2), ao fundo observa-se C-S-H
modificado por polímero (X3).

X1

X3

X2

Figura 3.14. Pasta de cimento com 1% de polímero – 28 dias

3.3 PREPARAÇÃO DAS POLPAS

Foram utilizados dois tipos de polpa celulósica: de eucalipto branqueado, fornecida


pela Votorantim Celulose e Papel, na forma de placas, e de papel jornal reciclado.

As polpas foram preparadas por processo de dispersão (60 min) utilizando-se um


liquidificador de alta potência. Para a preparação da polpa de eucalipto foi utilizada a
concentração de 5 g/L de água e na preparação da polpa de jornal foi utilizada a concentração
de 20 g/L de água. As Figuras 3.15 e 3.16 mostram o processo de dispersão da polpa de
eucalipto e o equipamento utilizado.

33
Figura 3.15. Dispersão da polpa de eucalipto. Figura 3.16. Equipamento para dispersão.

Após o processo de dispersão, o material foi drenado por filtragem simples e


particulado em argamassadeira laboratorial, sendo posteriormente embalado em sacos
plásticos e mantido em refrigerador, para evitar ataque por fungos, até a data de utilização. A
Figura 3.17 mostra o processo de particulação da polpa de eucalipto.

Figura 3.17. Argamassadeira – Processo de particulação da polpa.

3.4 PREPARAÇÃO DOS COMPÓSITOS

3.4.1 Compósitos utilizando Polpa celulósica

Foram utilizadas adições de 0%, 1% e 5% de polímero seco em relação à massa de


cimento. Diversos autores (BENTUR, 1990; SHARKER, 1997) sugeriram o teor máximo de
adição de polímero em 20%, porém o processo de produção deste compósito com sucção da
água excedente não permitiu a utilização de teores superiores a 5% porque o tempo de sucção
tornou-se muito elevado causando segregação entre os componentes da matriz.

34
Baseado em estudo realizado por Savastano Jr, Warden e Coutts (2000), definiu-se a
proporção de mistura da matriz utilizando 75% de cimento para 25% de pó de pedra. Após
ensaios preliminares, o teor de polpa celulósica seca foi definido em 6% em relação às massas
de cimento e de pó de pedra.

Os componentes foram misturados de forma a se obter uma pasta fluida sendo as


fibras uniformemente dispersas. A Figura 3.18a mostra a dispersão inicial das fibras. Em
seguida, adicionou-se o cimento, o pó de pedra e o polímero (Figura 3.18b). Após 5 min.
utilizando um misturador de alta velocidade, a pasta foi rapidamente transferida para uma
caixa (200 mm x 200 mm) com dispositivo para efetuar a sucção da água excedente, obtendo-
se placas com aproximadamente 7 mm de espessura (Figura 3.18c). As placas foram
submetidas à pressão de 3,8 MPa por 5 min. (Figura 3.18d); em seguida, foram colocadas em
sacos plásticos por 2 dias, após os quais seguiram em condição de cura submersa em água até
a idade de 28 dias. De cada placa foram extraídos quatro corpos-de-prova de dimensões 40
mm x 200 mm.

(a) (b)

(c) (d)
Figura 3.18 a, b, c e d. Seqüência de produção dos corpos-de-prova.

35
3.4.2 Compósitos utilizando resíduo de Pinus caribaea

Foram utilizadas adições de 0%, 1%, 5% e 10% de polímero seco em relação à massa
de cimento.

A proporção de mistura para o compósito utilizando resíduo de Pinus caribaea foi


baseada em estudo realizado por Pimentel (2000), sendo 1:1,25:0,15 (cimento:areia:resíduo,
em massa) e relação a/c = 0,55.

Os componentes foram misturados a seco e, em seguida, foi adicionada a água de


amassamento com o polímero diluído. O material foi distribuído na fôrma (210 mm x 600
mm) e prensado com 1,6 MPa por 24 h, após as quais seguiam em cura submersa em água até
a idade de 28 dias. De cada placa foram extraídos treze corpos-de-prova de dimensões 40 mm
x 200 mm. A Figura 3.19 apresenta a seqüência de preparação das placas.

Figura 3.19. Seqüência de produção das placas com compósito à base de Pinus.

Nos dois processos foram produzidas 10 repetições para cada dosagem e idade de
envelhecimento.

O compósito com resíduo de pinus necessita que a matriz complete o período de fim
de pega, a fim de que esta impeça a tendência das fibras de voltarem ao volume normal sem a
compressão. Já o compósito com polpa, após o processo de sucção da água excedente, atinge
um estado de compactação que não permite às fibras uma posterior variação de volume.

36
3.5 ENSAIOS DE ENVELHECIMENTO

Os corpos-de-prova foram submetidos aos processos de envelhecimento acelerado e


natural com a idade de 60 dias.

3.5.1 Envelhecimento Acelerado

Foram adotados dois processos de envelhecimento acelerado: imersão em água


quente e ciclos de imersão e secagem. A imersão em água quente consistiu em submergir os
corpos-de-prova em água, elevar a temperatura até 60ºC ± 5 ºC e mantê-la durante 56 dias. O
dispositivo utilizado com controle de temperatura e circulação forçada da água para garantir
temperatura homogênea em toda a cuba de ensaio é mostrado na Figura 3.20. O processo de
ciclos de imersão e secagem constituiu-se de 18 h de imersão em água à temperatura ambiente
e de 6 h em estufa a 60ºC ± 5 ºC, como pode ser observado nas Figuras 3.21a e 3.21b. Ambos
os procedimentos do ensaio foram executados conforme norma UNE EM 494 (1994).

Figura 3.20. Imersão em Água Quente.

Figuras 3.21 a e b. Corpos-de-prova durante ciclos de imersão e secagem.

37
3.5.2 Envelhecimento Natural

O envelhecimento natural foi realizado de duas formas: mantendo-se os corpos-de-


prova em ambiente interno ao laboratório e expondo-os ao tempo, em bancada com inclinação
de 30% e voltados para direção norte, de forma a maximizar a incidência de raios solares. O
teste foi realizado no Campo Experimental da FEAGRI – Unicamp, em Campinas–SP cuja
localização geográfica é latitude (S) 22º 55’, longitude (W) 47º 05’ e aproximadamente 640
metros de altitude. A temperatura média anual é de 21,6 ºC, o índice pluviométrico médio
igual a 1382 mm, e a umidade relativa de 72% e o clima classificado como tropical de altitude.
As Figuras 3.22 a e 3.22 b mostram os corpos-de-prova posicionados nas bancadas. De cada
dosagem e material foram colocados 10 corpos-de-prova para 6 meses e a mesma quantidade
para 1 ano de envelhecimento; a mesma quantidade de corpos-de-prova foi colocada para
envelhecimento protegido (laboratório). Os corpos-de-prova foram colocados em exposição
em julho de 2003.

(a) (b)
Figuras 3.22. Bancadas para envelhecimento Natural Externo.

3.6 MÉTODO DE ENSAIO

Após os processos de envelhecimento natural e acelerado, os corpos-de-prova foram


imersos em água até atingirem a condição de saturação. Nesta condição os corpos-de-prova
tiveram a massa imersa e saturada determinadas bem como determinou-se a velocidade de
propagação da onda ultra-sônica.

38
3.6.1 Caracterização Mecânica

Os corpos-de-prova foram submetidos, na condição saturada, ao ensaio de tração na


flexão em quatro pontos. Foi utilizada uma máquina universal de ensaios, marca EMIC
modelo DL 30000, célula de carga de 1 KN e programa de controle M-Test v.1.01/96. A
velocidade de carregamento adotada foi de 5 mm/min e, ao se constatar redução de 60% da
carga máxima de ruptura, o equipamento interrompia o ensaio de forma a padronizar o cálculo
da energia absorvida. A distância entre apoios inferiores foi fixada em 135 mm. Este ensaio
seguiu procedimento utilizado por Savastano Jr, Warden e Coutts (2000). O programa da
máquina de ensaio forneceu a tensão máxima e a energia específica total. A Figura 3.23
mostra o ensaio de tração na flexão, podendo-se observar o sensor de deslocamento para
medidas de deformação.

Figura 3.23. Ensaio de tração na flexão.

3.6.2 Caracterização Física

Os dados de absorção (ABS), massa específica (ME) e índice de vazios (IV) foram
obtidos dos corpos-de-prova provenientes do ensaio de tração na flexão, seguindo os
procedimentos especificados na ASTM C 948-81. Para estas determinações foram utilizados a
balança hidrostática e a estufa (marca FANEM modelo 315 SE). A Figura 3.24 mostra parte
do procedimento de ensaio que consistiu em fazer a determinação das massas seca, saturada e
imersa de cada corpo-de-prova.

39
Figura 3.24. Determinação da massa imersa.

O cálculo das características físicas foi feito de acordo com:

ABS = [(Msat – Mseca) / Mseca ] * 100 (1)

ME = Mseca / (Msat – Mimersa) (2)

IV = [(Msat – Mseca) / ( Msat – Mimersa)] * 100 (3)

Onde: Abs = Absorção de água (%);


ME = Massa Específica (g/cm3);
IV = Índice de Vazios (%);
Msat = Massa Saturada (g);
Mseca = Massa Seca (g);
Mimersa = Massa Imersa (g).

3.6.3 Ensaio não Destrutivo

Efetuou-se a medição do tempo de propagação da onda ultra-sônica (em µs) através


dos corpos-de-prova antes da execução do ensaio de tração na flexão para a determinação do
Módulo de Deformação Dinâmico. Com os corpos-de-prova na condição saturada para
eliminar a influência do teor de umidade na velocidade de propagação da onda, foi utilizado o
aparelho Ultrasonic Tester, modelo BP7 da STEINKAMP, com transdutores de seção
exponencial de 45 kHz de freqüência de ressonância, conforme apresentado na Figura 3.25.
Foram ensaiados todos os corpos-de-prova às idades de 28 dias e após sofrerem processos de
envelhecimento acelerado e natural. O Módulo de Deformação Dinâmica (Ed) foi calculado
pela expressão (4), dada em GPa:

40
Ed = γ * V 2 * 10 −6 (4)

Onde: V = velocidade de propagação da onda ultra-sônica (em m/s);

γ = massa específica aparente (em kg/m3).

O procedimento de ensaio foi baseado na NBR 8802, sendo os transdutores


posicionados para transmissão direta (transdutores colocados em faces opostas do material).
As Figuras 3.26a e 3.26b mostram o processo de medida de comprimento e do tempo de
propagação da onda ultra-sônica através dos corpos-de-prova. A velocidade de propagação da
onda ultra-sônica foi calculada dividindo-se o comprimento do corpo-de-prova (em mm) pelo
tempo de propagação (em µs), obtendo-se a velocidade em km/s.

Figura 3.25. Equipamento Ultrasonic Tester BP-7.

41
Figura 3.26 a. Determinação do comprimento Figura 3.26 b. Determinação do tempo de
do corpo-de-prova. propagação da onda ultra-sônica.

3.6.4 Ensaio de Microscopia Eletrônica de Varredura

Fragmentos de corpos-de-prova foram separados e mantidos imersos em álcool


isopropílico, para interromper o processo de hidratação do cimento, sendo posteriormente
analisados por microscopia eletrônica. Parte dos ensaios foi desenvolvida no Laboratório de
Microscopia do Instituto Militar de Engenharia, em um equipamento marca JEOL, modelo
JSM 5800, graças ao projeto de pesquisa interinstitucional CAPES-PROCAD nº 0215/01-6
“Materiais de construção à base de cimentos alternativos reforçados com fibras vegetais e
polpas celulósicas – caracterização e análise de durabilidade”. Outra parte dos ensaios foi
realizada no Laboratório Nacional de Luz Síncrotron utilizando equipamento JSM-5900LV.

Foram feitas imagens usando elétrons retroespalhados (BSEI) quando da análise de


amostras de seção plana que foram preparadas embutidas em baquelite. Em seguida, as
amostras foram polidas com pasta de alumina e posteriormente metalizadas com ouro. Este
tipo de amostra permite o contraste entre as diversas fases do compósito, pela diferença de
número atômico dos constituintes: quanto menos denso for o material, mais escura será a
imagem. Imagens com elétrons secundários foram realizadas quando da análise de amostra
fraturada (SEI); neste caso a imagem permite observar a morfologia da superfície do corpo-de-
prova.

42
3.6.5 Análise Estatística

Os dados coletados foram submetidos à análise de variância (ANOVA) para avaliar


os efeitos dos fatores Traço (teor de polímero), Envelhecimento e da interação entre eles. O
Multiple Range Test, utilizando o teste de Tukey para a comparação das médias ao nível de
0,05 de significância, foi utilizado para comparar os níveis de cada fator para cada variável
resposta (índices físicos e mecânicos). O programa estatístico utilizado foi o
STATGRAPHICS Plus4.1.

43
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Os compósitos com polpa de eucalipto e de jornal foram analisados inicialmente


em conjunto, pois para ambos adotou-se o mesmo processo de produção. Porém, como o
fator matéria-prima resultou altamente significativo, posteriormente efetuou-se a análise
separada de cada uma delas.

Os valores obtidos na caracterização física (capacidade de absorção de água,


índice de vazios e massa específica) e mecânica (resistência à tração na flexão, energia
específica total e módulo de deformação dinâmica) dos compósitos foram analisados
estatisticamente e individualmente para cada tipo de fibra vegetal utilizada. A aplicação da
tabela de ANOVA decompõe a variabilidade de cada efeito analisando as contribuições
devidas aos vários fatores. O p-valor indica a significância estatística de cada fator: valores
inferiores a 0,05 para o p-valor, indicam que o fator é estatisticamente significativo ao nível
de 95% de confiança.

O diagrama de Resíduo X Variável Predita indica a qualidade estatística dos dados


experimentais (normalidade e homocedisticidade). Como por exemplo, para a variável
absorção de água em compósito elaborado com resíduo de Pinus caribaea, o diagrama de
Resíduo X Absorção predita apresentado na Figura 4.1 indica a não existência de um
padrão de estrutura, o que significa uma boa qualidade estatística dos dados experimentais.

Residual Plot for ABS


6
4
2
residual

0
-2
-4
-6
0 10 20 30 40
predicted ABS

Figura 4.1. Resíduo X Absorção predita para compósito à base de polpa de eucalipto.

44
No entanto os diagramas de Resíduo X Energia Específica obtidos para todos os
compósitos indicam que a qualidade dos dados não é boa como pode-se observar na Figura
4.2 para compósito à base de pinus.

Residual Plot for EnergEsp


170
120
70
residual

20
-30
-80
-130
0 50 100 150 200 250 300
predicted EnergEsp

Figura 4.2. Resíduo X Energia Específica predita para compósito à base de pinus.

Este gráfico indica a existência de um padrão de estrutura, com maior


variabilidade da Energia predita para valores maiores. Isto indica que a qualidade estatística
dos dados experimentais não é adequada, o que pode estar ocorrendo devido ao sensor de
deslocamento ser apoiado na base da máquina de ensaio e não no próprio corpo-de-prova,
podendo ter sido registrado deformações de esmagamento nos pontos de apoio do corpo-de-
prova. A mesma variabilidade foi observada para os valores de módulo de deformação
estática calculados pelo programa da máquina de ensaios; por isso optou-se por analisar
somente os valores de módulo de deformação dinâmica.

A Figura 4.3a apresenta o gráfico de Médias de Absorção em função do traço.


Neste caso os valores médios são obtidos por traço (S0, S1, S5 e S10) utilizando-se todos
os valores de absorção obtidos após os processos de envelhecimento. Já o gráfico de
Médias de Absorção em função do fator envelhecimento (Figura 4.3b) apresenta os valores
médios de absorção obtidos para cada processo de envelhecimento (28 dias, 30 – 50 – 100
ciclos, 56 dias de imersão em água quente e 6 meses e 1 ano de envelhecimento natural
interno e externo) independentemente do traço.

45
Means and 95,0 Percent Tukey HSD Intervals
16

15

14
ABS

13

12

11
S1 S 10 S5 S0
traco

Means and 95,0 Percent Tukey HSD Intervals


20
18
16
ABS

14
12
10
8
1 ANO EXT 1 ANO INT 100 CICLOS 28 DIAS 30 CICLOS 50 CICLOS 56 DIAS AQ 6 MES EXT 6 MES INT
Envelhec

Figura 4.3a e 4.3b. Média para variável Absorção de compósito à base de Pinus caribaea.

A Tabela de comparação múltipla da variável (característica física ou mecânica)


em função do fator (traço ou envelhecimento) indica quais fatores são significativamente
diferentes dos demais.

As tabelas e diagramas da análise estatística dos compósitos são apresentadas no


Anexo1.

4.2. CARACTERÍSTICAS FÍSICAS

O procedimento de Comparação múltipla aplicado à variável em função do fator


indica os grupos homogêneos estatisticamente diferentes entre si a um nível de 95% de
confiança, que são apresentados em ordem crescente de incremento.

A Tabela 4.1 apresenta o resultado das tabelas de comparação múltipla para as


características físicas (absorção de água, massa específica e índice de vazios) em função do
traço, para os compósitos elaborados com resíduo de pinus, e com polpa de eucalipto e de
jornal, respectivamente. Observa-se que a adição de polímero reduziu a capacidade de
absorção em todos os compósitos. Em relação à massa específica, a adição de polímero só
foi sensível para compósitos elaborados com polpa celulósica, tendo a adição do polímero

46
aumentado a massa específica. O índice de vazios foi reduzido em todos os compósitos
com a adição do polímero.

Tabela 4.1. Resultados de comparação múltipla de características físicas em função do


traço.
Pinus Eucalipto Jornal
Absorção S10<S5<S0=S1 E5<E1<E0 J5<J1<J0
M. E. S0=S1=S5=S10 E0<E1<E5 J0<J1<J5
I V. S10<S5=S0<S1 E5<E1<E0 J5<J1<J0

As Tabelas 4.2 a 4.4 apresentam os resultados das tabelas de comparação múltipla


para a absorção de água, massa específica e índice de vazios, respectivamente, em função
do processo de envelhecimento para os compósitos elaborados com resíduo de pinus, com
polpa de eucalipto e de jornal.

Tabela 4.2. Resultados da análise de comparação múltipla para variável absorção.


Absorção de água em função do envelhecimento
Pinus 6mExt = 1AExt ≤ 1AInt ≤ 6mInt ≤ 100cic < 28d = 50cic ≤ 30cic = 56dAQ
Eucalipto 50cic = 1AExt ≤ 1AInt ≤ 6mExt = 100cic = 6mInt < 30cic < 28d < 56dAQ
Jornal 1AExt < 6mExt = 100cic < 1AInt < 6mInt < 30cic = 50cic < 28d < 56dAQ

Observa-se que após 6 meses e 1 ano de envelhecimento natural a capacidade de


absorção (Tabela 4.2) tornou-se menor do que aquelas obtidas aos 28 dias de idade para
todos os compósitos, enquanto o procedimento de envelhecimento acelerado por imersão
em água quente foi o mais nocivo para os compósitos.

Na Tabela 4.3 pode-se observar um aumento significativo da massa específica para


os compósitos submetidos ao processo de envelhecimento natural.

Tabela 4.3. Resultados da análise de comparação múltipla para variável massa específica.
Massa específica em função do envelhecimento
Pinus 56dAQ = 100 cic = 50cic = 28d = 30cic < 1AExt = 6 mExt = 6mInt = 1AInt
Eucalipto 28d < 56dAQ < 30cic = 100cic ≤ 6mInt = 6mExt ≤ 50cic = 1AExt = 1AInt
Jornal 28d < 56dAQ ≤ 50cic = 30cic < 100cic ≤ 6mInt ≤ 6mExt = 1AExt = 1AInt

Tabela 4.4. Resultados da análise de comparação múltipla para variável índice de vazios.
Índice de vazios em função do envelhecimento
Pinus 6mExt = 1AExt ≤ 1AInt ≤ 6mInt = 100cic < 28d < 50cic = 30cic < 56dAQ
Eucalipto 50cic = 1AExt < 1AInt = 6mExt = 100cic = 6mInt < 30cic <28d < 56dAQ
Jornal 1AExt < 6mExt = 100cic < 1AInt = 6mInt < 30cic = 50cic < 28d < 56dAQ

47
A variável índice de vazios comportou-se de forma similar à variável absorção
(Tabela 4.4); os compósitos apresentaram índice de vazios superior após o processo de
envelhecimento acelerado por imersão em água quente.

A menor absorção de água do compósito após os ensaios de envelhecimento


natural pode ser justificada pela carbonatação. Segundo Nevile (1982), o processo de
carbonatação produz o CaCO3 que provoca a colmatação dos poros. Este processo também
libera água e esta contribui para o processo de hidratação do hidróxido de cálcio, dando
continuidade à “cura” da matriz cimentícia. Tal processo pode ser também responsável pela
redução dos vazios no interior da pasta de cimento e pelo aumento da massa específica.

Para verificar a ocorrência do processo de carbonatação foi feita uma pulverização


de solução de 1% de fenolftaleína em álcool etílico sobre a superfície de fratura de corpos-
de-prova. A Figura 4.4 apresenta o resultado deste ensaio realizado em compósito à base de
pinus e 5% de adição de polímero após 6 meses de envelhecimento natural, pôde-se
observar a profundidade de carbonatação pelas regiões onde o material não adquiriu a
coloração rosa.

Figura 4.4. Ensaio com fenolftaleína para determinação da profundidade de carbonatação.

A Figura 4.5 apresenta micrografia de compósito com polpa de jornal e 5% de


adição de polímero após envelhecimento natural. Observa-se nos pontos (X1) a fibra bem

48
aderida à matriz. No ponto (X2) a matriz se mostra bem compacta e estruturada,
completamente diferente daquela observada na Figura 4.6 de um compósito com polpa de
jornal, sem adição de polímero e submetido ao envelhecimento acelerado por imersão em
água quente. Nesta micrografia pode-se observar a fibra descolada da matriz (X1) e a
matriz com aspecto de desagregada e porosa (X2).

A Figura 4.7 é relativa a micrografia de um compósito com 5% de adição de


polímero submetido ao processo de imersão em água quente, observa-se a fibra danificada
(X1), porém a matriz (X2) não têm o aspecto desagregado como aquele observado para o
compósito sem adição de polímero e submetido ao mesmo processo de envelhecimento.

X1
X1

X2

Figura 4.5. Compósito com polpa de Jornal após 6 meses de envelhecimento natural INT e
adição de 5% de polímero.

49
X1

X2

Figura 4.6. Compósito com polpa de Jornal sem adição de polímero após envelhecimento
acelerado por imersão em água quente.

X2

X1

Figura 4.7. Compósito com polpa de Jornal após envelhecimento acelerado por imersão em
água quente e adição de 5% de polímero.

50
As Figuras 4.8 e 4.9 são relativas aos gráficos de valores médios de absorção em
função do processo de envelhecimento para compósitos elaborados com resíduo de pinus.
Através deles pode-se observar que a tendência de redução da capacidade de absorção de
água com a adição do polímero, observada na análise estatística global, se mantêm para os
compósitos após cada processo de envelhecimento.

Após os corpos-de-prova serem submetidos ao processo de envelhecimento


acelerado, a capacidade de absorção de água aumentou, principalmente para o processo de
envelhecimento por imersão em água quente. Nota-se, então, que a permeabilidade do
compósito é prejudicada logo nas primeiras idades do processo de envelhecimento
acelerado.

Após os corpos-de-prova sofrerem 6 meses de envelhecimento natural, a


capacidade de absorção é significativamente reduzida, como pode ser observado no gráfico
apresentado na Figura 4.9. Após 1 ano deste processo de envelhecimento a capacidade de
absorção torna-se mais elevada denotando o início do processo de deterioração.

De forma geral, pode-se observar que a adição do polímero diminui a capacidade


de absorção de água na idade de 28 dias e esta tendência se mantêm após os corpos-de-
prova serem submetidos aos processos de envelhecimento.

Absorção - valores médios

25,0

20,0

15,0
ABS (%)

10,0

5,0

0,0
S0 S1 S5 S10 S0 S1 S5 S10 S0 S1 S5 S10 S0 S1 S5 S10 S0 S1 S5 S10

28 dias 30 ciclos 50 ciclos 100 ciclos 56 dias AQ

Figuras 4.8. Valores médios de absorção em função do envelhecimento acelerado. (Pinus)

51
Absorção - valores médios

20,0

18,0

16,0

14,0

12,0
ABS (%)

10,0

8,0

6,0

4,0

2,0

0,0
S0 S1 S5 S10 S0 S1 S5 S10 S0 S1 S5 S10 S0 S1 S5 S10 S0 S1 S5 S10

28 dias 6 Meses EXT 6 Meses INT 1 Ano EXT 1 Ano INT

Figuras 4.9. Valores médios de absorção em função do envelhecimento natural. (Pinus)

As Figuras 4.10 e 4.11 são relativas aos gráficos de valores médios de absorção em
função do processo de envelhecimento para compósitos elaborados com polpa de eucalipto.
A adição de polímero reduziu a capacidade de absorção de água, como era esperado.

O ensaio de envelhecimento acelerado, por imersão e secagem, promoveu a


redução da capacidade de absorção do compósito. Para os processos de envelhecimento
natural, tanto em ambiente externo como interno, esta redução da capacidade de absorção
pode ser explicada pela colmatação propiciada pela migração do CaCO3 produzido pela
carbonatação, para a superfície do corpo-de-prova, fechando os poros e tornando-o menos
permeável.

O processo de envelhecimento acelerado por ciclos de imersão e secagem, para os


compósitos sem polímero e com 1% de adição de polímero, promoveu, para as idades de 30
e 50 ciclos, uma redução gradual da capacidade de absorção. Até esta idade o ensaio foi
benéfico, e após, com 100 ciclos observou-se um aumento da capacidade de absorção
indicando o início da deterioração do compósito. O processo de imersão e secagem pode ter
sido benéfico nas primeiras idades auxiliando a cura do compósito, o que pode ser
observado no gráfico da Figura 4.10.

52
Absorção - valores médios

30,0
25,0
20,0
ABS (%)

15,0
10,0
5,0
0,0
E0 E1 E5 E0 E1 E5 E0 E1 E5 E0 E1 E5 E0 E1 E5

28 dias 30 ciclos 50 ciclos 100 ciclos 56 dias AQ

Figuras 4.10. Valores médios de absorção em função do envelhecimento acelerado.

Absorção - valores médios

30,0
25,0
20,0
ABS (%)

15,0
10,0
5,0
0,0
E0 E1 E5 E0 E1 E5 E0 E1 E5 E0 E1 E5 E0 E1 E5

28 dias 6 meses EXT 6 meses INT 1 ano EXT 1 ano INT

Figuras 4.11. Valores médios de absorção em função do envelhecimento natural.

As Figuras 4.12 e 4.13 são relativas aos gráficos de valores médios de absorção em
função do processo de envelhecimento para compósitos elaborados com polpa de jornal. A
adição de polímero diminuiu a capacidade de absorção de água pelo compósito. Essa
tendência se manteve mesmo após os corpos-de-prova sofrerem o processo de
envelhecimento natural e acelerado. O processo de imersão em água quente foi o mais
prejudicial tornando o compósito mais permeável.

53
Absorção - valores médios

30,0
25,0
20,0
ABS (%)

15,0
10,0
5,0
0,0
J0 J1 J5 J0 J1 J5 J0 J1 J5 J0 J1 J5 J0 J1 J5

28 dias 30 ciclos 50 ciclos 100 ciclos 56 dias AQ

Figuras 4.12. Valores médios de absorção em função do envelhecimento acelerado.

Absorção - valores médios

25,0

20,0
ABS (%)

15,0

10,0

5,0

0,0
J0 J1 J5 J0 J1 J5 J0 J1 J5 J0 J1 J5 J0 J1 J5

28 dias 6 meses EXT 6 meses INT 1 ano EXT 1 ano INT

Figuras 4.13. Valores médios de absorção em função do envelhecimento natural.

A Tabela 4.5 apresenta os valores médios de absorção por imersão em água, massa
específica e índice de vazios obtidos para compósitos elaborados com resíduos de pinus e
seus respectivos desvios padrão. Nela estão marcados os menores valores de absorção de
água, que ocorre para o compósito após 6 meses de envelhecimento natural externo. Na
condição de envelhecimento externo os corpos-de-prova devem ter atingido a condição de
umidade melhor para o processo de carbonatação natural.

54
Tabela 4.5. Valores médios dos índices físicos – compósito com resíduo de pinus.
Tratamento Absorção Massa Específica IV
(%) (g/cm3) (%)
S0-28 dias 13,5 (2,26) 1,74 (0,10) 23,2 (2,46)
S0-30 ciclos 17,9 (3,49) 1,71 (0,10) 30,2 (4,08)
S0-50 ciclos 17,7 (2,29) 1,68 (0,08) 29,7 (3,31)
S0-100 ciclos 12,2 (1,77) 1,72 (0,07) 20,9 (2,35)
S0-56 dias AQ 19,3 (2,44) 1,69 (0,06) 32,5 (2,81)
S0-6 meses EXT 9,9 (2,25) 1,82 (0,08) 17,8 (3,22)
S0-6 meses INT 11,9 (1,18) 1,82 (0,05) 21,7 (1,55)
S0-1 Ano EXT 11,4 (2,79) 1,78 (0,11) 20,0 (3,49)
S0-1 Ano INT 12,1 (1,32) 1,82 (0,06) 22,0 (1,75)

S1-28 dias 18,4 (2,34) 1,65 (0,07) 30,2 (2,60)


S1-30 ciclos 17,7 (2,73) 1,72 (0,09) 30,1 (3,28)
S1-50 ciclos 18,1 (2,47) 1,69 (0,08) 30,4 (2,81)
S1-100 ciclos 15,1 (2,82) 1,66 (0,11) 24,6 (2,95)
S1-56 dias AQ 19,3 (3,59) 1,68 (0,10) 32,1 (4,11)
S1-6 meses EXT 11,0 (2,65) 1,77 (0,11) 19,3 (3,59)
S1-6 meses INT 12,1 (1,69) 1,81 (0,06) 21,8 (2,19)
S1-1 Ano EXT 11,0 (2,34) 1,80 (0,08) 19,6 (3,38)
S1-1 Ano INT 12,1 (0,80) 1,80 (0,02) 21,7 (1,20)

S5-28 dias 16,1 (2,03) 1,70 (0,07) 27,2 (2,51)


S5-30 ciclos 17,0 (2,77) 1,71 (0,10) 28,9 (3,19)
S5-50 ciclos 16,4 (2,77) 1,69 (0,07) 27,6 (3,42)
S5-100 ciclos 12,3 (1,49) 1,69 (0,05) 20,7 (2,08)
S5-56 dias AQ 16,4 (2,30) 1,74 (0,07) 28,5 (2,81)
S5-6 meses EXT 8,8 (1,45) 1,83 (0,06) 16,0 (2,19)
S5-6 meses INT 11,0 (0,94) 1,80 (0,03) 19,8 (1,33)
S5-1 Ano EXT 10,0 (2,12) 1,80 (0,07) 17,8 (3,21)
S5-1 Ano INT 10,8 (1,60) 1,80 (0,06) 19,3 (2,20)

S10-28 dias 12,2 (1,26) 1,72 (0,10) 20,8 (1,14)


S10-30 ciclos 14,9 (2,48) 1,72 (0,09) 25,4 (2,98)
S10-50 ciclos 13,6 (3,10) 1,74 (0,08) 23,4 (4,21)
S10-100 ciclos 11,8 (2,17) 1,70 (0,08) 20,0 (3,22)
S10-56 dias AQ 18,5 (2,85) 1,66 (0,08) 30,5 (3,21)
S10-6 meses EXT 9,5 (3,96) 1,78 (0,13) 16,5 (4,86)
S10-6 meses INT 11,0 (1,79) 1,78 (0,07) 19,6 (2,51)
S10-1 Ano EXT 9,1 (1,57) 1,80 (0,07) 16,2 (2,13)
S10-1 Ano INT 9,9 (1,29) 1,81 (0,05) 17,9 (1,86)

55
A Tabela 4.6 apresenta os valores médios de absorção por imersão em água, massa
específica e índice de vazios obtidos para compósitos elaborados com polpa de eucalipto,
entre parênteses estão seus respectivos desvios padrão. Na tabela estão marcados os valores
de absorção para os compósitos sem polímero e com adição de 1% e 5% de polímero aos
28 dias de idade.

Tabela 4.6 – Valores médios dos índices físicos para compósito com polpa de eucalipto.
Tratamento Absorção Massa Específica IV
(%) (g/cm3) (%)
E0-28 dias 26,0 (1,46) 1,52 (0,04) 39,4 (1,35)
E0-30 ciclos 20,1 (2,24) 1,64 (0,05) 32,9 (2,76)
E0-50 ciclos 15,7 (1,90) 1,71 (0,06) 26,7 (2,45)
E0-100 ciclos 19,1 (2,29) 1,64 (0,06) 31,1 (2,68)
E0-56 dias AQ 26,5 (3,04) 1,56 (0,06) 41,3 (3,21)
E0-6 meses EXT 18,0 (2,19) 1,66 (0,04) 29,9 (3,04)
E0-6 meses INT 19,1 (1,07) 1,67 (0,04) 31,8 (1,06)
E0-1 ano EXT 17,4 (1,68) 1,68 (0,04) 29,2 (2,21)
E0-1 ano INT 18,0 (0,65) 1,68 (0,06) 30,3 (1,26)

E1-28 dias 19,7 (0,57) 1,59 (0,03) 31,3 (0,36)


E1-30 ciclos 18,0 (1,39) 1,67 (0,04) 30,1 (1,72)
E1-50 ciclos 12,9 (1,42) 1,74 (0,04) 22,5 (1,99)
E1-100 ciclos 16,3 (1,12) 1,68 (0,06) 27,3 (1,08)
E1-56 dias AQ 23,6 (1,55) 1,61 (0,04) 38,1 (1,52)
E1-6 meses EXT 16,1 (1,43) 1,72 (0,04) 27,7 (2,05)
E1-6 meses INT 16,9 (0,87) 1,70 (0,03) 28,6 (1,02)
E1-1 ano EXT 13,8 (1,98) 1,75 (0,04) 24,1 (3,12)
E1-1 ano INT 15,4 (0,54) 1,75 (0,03) 27,0 (0,55)

E5-28 dias 17,4 (0,54) 1,61 (0,04) 28,1 (0,22)


E5-30 ciclos 15,3 (1,52) 1,71 (0,02) 26,1 (2,46)
E5-50 ciclos 12,1 (1,63) 1,75 (0,03) 21,2 (2,70)
E5-100 ciclos 12,2 (1,23) 1,72 (0,03) 31,0 (1,95)
E5-56 dias AQ 18,9 (2,90) 1,67 (0,06) 31,5 (3,93)
E5-6 meses EXT 11,2 (1,70) 1,73 (0,02) 19,5 (2,82)
E5-6 meses INT 12,5 (0,69) 1,74 (0,02) 21,7 (1,17)
E5-1 ano EXT 10,3 (1,89) 1,77 (0,02) 18,3 (3,26)
E5-1 ano INT 11,6 (0,56) 1,78 (0,02) 20,6 (0,97)

A Tabela 4.7 apresenta os valores médios de absorção por imersão em água, massa
específica e índice de vazios obtidos para compósitos elaborados com polpa de papel jornal,

56
entre parênteses estão seus respectivos desvios padrão. Após 1 ano de envelhecimento
natural a capacidade de absorção de água não aumentou em relação àquelas obtidas aos 6
meses de idade.

Tabela 4.7. Valores médios das características físicas para compósito com polpa de papel
jornal.
Tratamento Absorção Massa Específica IV
(%) (g/cm3) (%)
J0-28 dias 22,1 (0,32) 1,56 (0,01) 34,3 (0,55)
J0-30 ciclos 19,2 (0,76) 1,62 (0,02) 31,0 (0,96)
J0-50 ciclos 19,2 (2,55) 1,61 (0,04) 30,8 (3,48)
J0-100 ciclos 12,1 (1,09) 1,69 (0,02) 20,5 (1,65)
J0-56 dias AQ 24,4 (1,79) 1,57 (0,04) 38,2 (1,81)
J0-6 meses EXT 15,4 (0,72) 1,71 (0,02) 26,4 (1,11)
J0-6 meses INT 17,0 (0,47) 1,71 (0,02) 28,9 (0,67)
J0-1 ano EXT 12,0 (1,59) 1,73 (0,02) 20,7 (2,48)
J0-1 ano INT 15,5 (1,94) 1,76 (0,07) 27,2 (2,66)

J1-28 dias 18,9 (0,58) 1,62 (0,02) 30,6 (0,70)


J1-30 ciclos 16,4 (1,54) 1,66 (0,04) 27,2 (2,20)
J1-50 ciclos 15,8 (1,97) 1,66 (0,04) 26,2 (2,94)
J1-100 ciclos 10,7 (1,15) 1,73 (0,04) 18,4 (2,11)
J1-56 dias AQ 21,3 (1,77) 1,64 (0,04) 34,9 (2,01)
J1-6 meses EXT 9,1 (0,86) 1,77 (0,02) 16,1 (1,48)
J1-6 meses INT 12,5 (0,75) 1,74 (0,03) 21,6 (1,07)
J1-1 ano EXT 8,2 (0,57) 1,77 (0,02) 14,6 (1,01)
J1-1 ano INT 11,8 (0,82) 1,77 (0,02) 20,9 (1,45)

J5-28 dias 18,0 (0,46) 1,63 (0,02) 29,3 (0,56)


J5-30 ciclos 13,0 (0,90) 1,70 (0,02) 22,2 (1,46)
J5-50 ciclos 15,0 (2,79) 1,68 (0,04) 25,1 (4,16)
J5-100 ciclos 10,8 (1,69) 1,73 (0,02) 18,7 (2,97)
J5-56 dias AQ 18,0 (0,98) 1,68 (0,03) 30,3 (1,15)
J5-6 meses EXT 7,8 (1,05) 1,76 (0,02) 13,7 (1,81)
J5-6 meses INT 10,3 (0,56) 1,74 (0,02) 18,0 (0,82)
J5-1 ano EXT 7,4 (1,09) 1,77 (0,02) 13,2 (1,83)
J5-1 ano INT 9,2 (0,45) 1,78 (0,01) 16,3 (0,79)

57
4.3 CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS

4.3.1 Análise Estatística Geral

A Tabela 4.8 apresenta o resultado das tabelas de comparação múltipla para as


características mecânicas (tensão de ruptura de tração na flexão, energia específica e
módulo de deformação dinâmico) em função do traço para os compósitos elaborados
com resíduo de pinus, e com polpa de eucalipto e de jornal, respectivamente. Observa-
se que a adição de polímero aumenta a resistência à tração na flexão para todos os
compósitos, aumenta a Tenacidade para compósitos com polpa de jornal e resíduo de
pinus e reduz o módulo de deformação dinâmico tornando o material mais dúctil.

Tabela 4.8. Resultados de múltipla comparação de características mecânicas em função do


traço.
Pinus Eucalipto Jornal
Tensão S0=S1<S10=S5 E0<E5<E1 J0<J1<J5
Energia S0=S1<S5<S10 E5<E0=E1 J0<J1<J5
MDD S10<S1=S5=S0 E0<E1=E5 J1=J5<J0

As Tabelas 4.9 a 4.11 apresentam os resultados das tabelas de comparação


múltipla para a tensão, a energia específica e o módulo de deformação dinâmica, em função
dos processos de envelhecimento, para os compósitos elaborados com resíduo de pinus,
com polpa de eucalipto e de jornal, respectivamente.

Estes resultados indicam que os processos de envelhecimento acelerado (imersão


em água quente e ciclos de imersão e secagem) são mais agressivos do que a exposição do
material ao ambiente, provocando substancial redução na resistência mecânica para os
compósitos elaborados com resíduo de pinus e com polpa de jornal.

Para os compósitos elaborados com polpa de eucalipto, os resultados indicam que


o processo de envelhecimento acelerado (ciclos de imersão e secagem) é benéfico ao
material, como se o processo de cura continuasse. O envelhecimento natural foi bastante
prejudicial ao compósito.

58
Tabela 4.9. Resultados da análise de comparação múltipla para variável tensão.
Tensão em função do envelhecimento
Pinus 56 dAQ ≤ 100cic = 50cic ≤ 30cic ≤ 28d = 6mInt = 6mExt ≤ 1AInt = 1AExt
Eucalipto 1AExt = 1AInt ≤6mInt = 6mExt ≤56dAQ = 28d <30cic ≤50cic ≤100cic
Jornal 56dAQ < 6mInt ≤ 28d = 30cic = 1AInt ≤ 50cic ≤ 100cic ≤ 1AExt = 6mExt

Com relação à energia específica, os compósitos com resíduo de pinus


apresentaram um aumento da energia mesmo após um ano de envelhecimento natural. Já
para os compósitos com polpa de eucalipto e de jornal, a energia específica sofreu redução
após todos os processos de envelhecimento, tanto natural com acelerado.

Tabela 4.10. Resultados da análise de comparação múltipla para variável energia específica.
Energia específica em função do envelhecimento
Pinus 56dAQ = 100cic ≤ 50cic = 30cic =28d ≤ 6mInt = 6mExt ≤ 1AInt = 1AExt
Eucalipto 6mExt = 1AExt = 1AInt < 6mInt < 50cic = 30cic = 100cic ≤ 56dAQ < 28d
Jornal 30cic = 1AExt = 1AInt = 56dAQ ≤ 6mExt = 6mInt = 50cic = 100cic = 28d

Com relação ao módulo de deformação dinâmico, os compósitos com resíduo de


pinus apresentaram um aumento do módulo após o processo de envelhecimento natural. Já
para os compósitos com polpa de eucalipto e de jornal, não foi observado um padrão de
comportamento.

Tabela 4.11. Resultados da análise de comparação múltipla para variável módulo de


deformação dinâmica.
Módulo de deformação dinâmica em função do envelhecimento
Pinus 56dAQ = 100cic ≤ 50cic = 30cic ≤ 28d = 6mExt ≤ 1AExt = 6mInt. = 1AInt
Eucalipto 30cic ≤ 56dAQ = 28d ≤ 6mInt = 50cic ≤ 6mExt ≤ 100cic = 1AInt = 1AExt
Jornal 56dAQ < 28d ≤ 30cic ≤ 50cic = 100cic = 6mInt < 6mExt ≤ 1AInt = 1AExt

4.3.2 Avaliação de influência da adição de polímero na resistência à tração na flexão

A Figura 4.14 mostra o comportamento do compósito com resíduo de Pinus


caribaea com o incremento na adição de polímero para a idade de 28 dias. A adição de 5%
e 10% de polímero aumentou significativamente a resistência mecânica e a tenacidade do
compósito. O compósito com 10% de adição de polímero atingiu, aos 28 dias, 4,6 MPa e
tenacidade de 0,92 kJ.m-2 .

59
S0 - 28 Dias
S1
S5
5,0
S10
4,5

4,0

3,5
Tensão (MPa)

3,0

2,5

2,0

1,5

1,0

0,5

0,0
0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30 0,35
Deformação (mm)

Figura 4.14. Efeito da adição do polímero ao compósito com resíduo de pinus.

A Figuras 4.15 mostra o comportamento do compósito com polpa de eucalipto


com o incremento na adição de polímero para a idade de 28 dias. A adição de 5% de
polímero aumentou significativamente a resistência mecânica e a tenacidade do compósito.
O compósito com 5% de adição de polímero atingiu, aos 28 dias, 11,2 MPa e tenacidade de
4,38 kJ.m-2 .

A Figura 4.16 apresenta uma micrografia realizada na seção de fratura de um


corpo-de-prova do compósito com polpa de eucalipto e 5% de adição de polímero.
Observam-se as fibras arrancadas da matriz cimentícia, porém não quebradas, justificando a
elevada energia específica total obtida (4,38 kJ.m-2).

A energia específica obtida, mesmo sem a adição do polímero (3,9 kJ.m-2), foi
bastante superior àquelas obtidas por Savastano Jr et al. (2000) para compósito com matriz
cimentícia similar e polpa de Pinus radiata (0,56 kJ.m-2).

60
E0 - 28 Dias
E1
E5
12

10

8
Tensão (MPa)

0
0 2 4 6 8 10
Deformação (mm)

Figura 4.15. Efeito da adição do polímero ao compósito com polpa de eucalipto.

20kV x800 165um IME LME JSM-5800

Figura 4.16. Micrografia do compósito com polpa de eucalipto e 5% de polímero.

61
A Figuras 4.17 mostra o comportamento do compósito com polpa de jornal com o
incremento na adição de polímero para a idade de 28 dias.

J0 - 28 Dias
J1
J5

6
Tensão (MPa)

0
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6
Deformação (mm)

Figura 4.17. Efeito da adição do polímero ao compósito com polpa de jornal.

A Figura 4.18 apresenta uma micrografia realizada na seção de fratura de um


corpo-de-prova do compósito com polpa de jornal sem adição de polímero após 28 dias de
idade. Observa-se a maior parte das fibras partidas justificando a baixa energia específica
obtida no ensaio.

62
20kV x230 JSM-5800 IME
LME
Figura 4.18. Compósito com polpa de jornal sem adição de polímero (J0 28 dias).

4.3.3 Influência dos processos de envelhecimento na resistência à tração na flexão

Neste item serão apresentados, para cada compósito, gráficos da resistência à


tração na flexão em função da deformação (flecha). Em um mesmo gráfico são colocadas
as curvas referentes a todos os processos de envelhecimento a que o compósito foi
submetido, permitindo uma visualização do efeito dos processos de envelhecimento na
resistência do compósito.

4.3.3.1 Compósitos elaborados com resíduo de pinus

As Figuras 4.19 a 4.22 mostram a evolução da resistência do compósito com


resíduo de Pinus caribaea após os ensaios de envelhecimento. O compósito sem adição de
polímero (S0), após ser submetido aos processos de envelhecimento acelerado não mostrou
um ganho de resistência e tornou-se mais frágil, pois a tenacidade reduziu-se (0,74 kJ.m-2
aos 28 dias, 0,41 kJ.m-2 após 30 ciclos, 0,46 kJ.m-2 após 50 ciclos e 0,41 kJ.m-2 após
envelhecimento em água quente). Esta tendência se manteve para os compósitos com
adição de polímero. Para todos os compósitos observou-se um ganho de resistência e
tenacidade após 6 meses e 1 ano de envelhecimento natural, principalmente para o
compósito com 10% de adição de polímero.

63
O processo de envelhecimento acelerado por imersão em água quente mostrou-se
o mais agressivo, reduzindo drasticamente a resistência e a tenacidade do compósito.

28 dias - S0
6
30 ciclos
50 ciclos
5 100 ciclos
56 dias AQ
4 6 meses Ext
Tensão (MPa)

6 meses Int
1 Ano Ext
3
1 Ano Int

0
0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30 0,35 0,40 0,45

Deformação (mm)

Figura 4.19. Evolução da resistência do compósito S0 após ensaios de envelhecimento.

28 dias - S1
30 ciclos
50 ciclos
100 ciclos
5
56 dias AQ
6 meses Ext
4
6 meses Int
Tensão (MPa)

1 Ano Ext
3 1 Ano Int

0
0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5
Deformação (mm)

Figura 4.20. Evolução da resistência do compósito S1 após ensaios de envelhecimento.

64
28 dias - S5
30 ciclos
50 ciclos
5,5 100 ciclos
5,0 56 dias AQ
4,5 6 meses Ext
4,0 6 meses Int
Tensão (MPa)

3,5 1 Ano Ext


3,0 1 Ano Int
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30 0,35 0,40 0,45 0,50
Deformação (mm)

Figura 4.21. Evolução da resistência do compósito S5 após ensaios de envelhecimento.

28 dias - S10
30 ciclos
6,0
50 ciclos
5,5
100 ciclos
56 dias AQ
5,0
6 meses Ext
4,5
6 meses Int
4,0
1 Ano Ext
Tensão (MPa)

3,5
1 Ano Int
3,0
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30 0,35 0,40 0,45 0,50 0,55
Deformação (mm)

Figura 4.22. Evolução da resistência do compósito S10 após ensaios de envelhecimento.

65
A Figura 4.23 apresenta uma micrografia do compósito com resíduo de Pinus
caribaea com 10% de adição de polímero aos 28 dias de idade. Nela pode-se observar
partículas de pinus envoltas pelos compostos hidratados da matriz. A Figura 4.24 apresenta
uma micrografia do compósito com 10% de adição de polímero também aos 28 dias de
idade; neste detalhe observa-se o preenchimento de elementos anatômicos da madeira por
produtos da hidratação do cimento, não tendo sido observados descolamentos entre a matriz
e as partículas de Pinus, aparentando existir uma boa aderência entre eles. A Figura 4.25
apresenta uma micrografia do compósito com resíduo de Pinus caribaea sem adição de
polímero aos 28 dias de idade; nela observa-se que os compostos da hidratação da matriz
resultaram em uma superfície de morfologia mais irregular do que aquela observada na
Figura 4.23, para o compósito com 10% de adição de polímero.

20 kv x330 400um IME LME

Figura 4.23. Micrografia do compósito S10 – 28 dias. IME

66
20 kv x550 240um IME

Figura 4.24. Micrografia do compósito S10 - 28 dias. IME

20kV x120 JSM-5800 IME LME

Figura 4.25. Micrografia do compósito S0 – 28 dias. (IME)

Comentários

A adição de polímero melhorou o desempenho mecânico do compósito e reduziu


sua capacidade de absorção de água.

67
Os processos de envelhecimento acelerado, mesmo nas idades iniciais, afetaram o
desempenho mecânico do compósito reduzindo bruscamente sua resistência à tração na
flexão e sua tenacidade. As Figuras 4.26 e 4.27 apresentam os valores médios obtidos de
resistência à tração na flexão; além da redução brusca da resistência após o envelhecimento
acelerado, nota-se o significativo aumento da resistência após o envelhecimento natural. A
adição do polímero tornou o compósito menos sensível ao envelhecimento acelerado, i é, a
redução da resistência não é drástica como para o compósito sem adição de polímero.

Tensão - valores médios

6,00

5,00

4,00
Tensão (MPa)

3,00

2,00

1,00

0,00
S0 S1 S5 S10 S0 S1 S5 S10 S0 S1 S5 S10 S0 S1 S5 S10 S0 S1 S5 S10

28 dias 30 ciclos 50 ciclos 100 ciclos 56 dias AQ

Figura 4.26. Média de resistência em função da adição de polímero e do processo de


envelhecimento acelerado.

Tensão - valores médios

7,00

6,00

5,00
Tensão (MPa)

4,00

3,00

2,00

1,00

0,00
S0 S1 S5 S10 S0 S1 S5 S10 S0 S1 S5 S10 S0 S1 S5 S10 S0 S1 S5 S10

28 dias 6 meses EXT 6 meses INT 1 ano EXT 1 ano INT

Figura 4.27. Média de resistência em função da adição de polímero e do processo de


envelhecimento natural.

68
Os valores relativamente similares de resistência e tenacidade para os traços com
5% e 10% de adição de polímero indicam que a adição de 5% de polímero seria o teor mais
indicado para este compósito.

O Módulo de Deformação Dinâmico foi significativamente inferior para o


compósito com 10% de adição de polímero, conforme observado pelos valores sombreados
na tabela 4.11. Este resultado era esperado uma vez que o material tornou-se mais dúctil.
Bentur (1990) relatou este mesmo comportamento para concreto reforçado com fibras e
modificado pela adição de polímero.

A Tabela 4.12 apresenta os valores médios obtidos para resistência máxima de


tração na flexão, Energia Específica Total, Módulo de Deformação Dinâmico e seus
respectivos desvios padrão entre parênteses.

69
Tabela 4.12 – Valores médios das características mecânicas.
Tratamento Tensão máx. Energia Esp. Mód. Def. Din.
(MPa) Total(J.m-2) GPa
S0-28 dias 4,4 (0,95) 83 (25) 17,5 (3.55)
S0-30 ciclos 3,2 (0,84) 49 (11) 16,2 (3.53)
S0-50 ciclos 2,7 (0,66) 46 (12) 15,0 (2,90)
S0-100 ciclos 3,1 (0,66) 40 (16) 15,9 (2,59)
S0-56 dias AQ 2,3 (0,56) 41 (12) 15,0 (1,85)
S0-6 meses EXT 4,7 (1,51) 69 (30) 18,0 (2,91)
S0-6 meses INT 4,3 (0,62) 69 (20) 18,8 (2,09)
S0-1 Ano EXT 5,0 (1,62) 90 (36) 17,1 (3.30)
S0-1 Ano INT 5,7 (1,02) 94 (27) 20,2 (2,44)

S1-28 dias 3,6 (0,92) 62 (29) 18,1 (2,82)


S1-30 ciclos 3,8 (0,68) 68 (15) 16,5 (3,94)
S1-50 ciclos 3,1 (0,82) 50 (16) 15,5 (2,94)
S1-100 ciclos 3,2 (0,71) 48 (23) 14,0 (2,96)
S1-56 dias AQ 2,5 (0,55) 38 (12) 14,7 (3,51)
S1-6 meses EXT 3,5 (1,57) 57 (16) 16,0 (4,12)
S1-6 meses INT 4,8 (0,58) 93 (24) 18,4 (2,73)
S1-1 Ano EXT 5,3 (1,37) 109 (41) 17,0 (3,19)
S1-1 Ano INT 4,6 (1,53) 82 (36) 18,8 (1,05)

S5-28 dias 4,3 (1,12) 76 (46) 16,9 (1,88)


S5-30 ciclos 4,3 (1,48) 75 (34) 15,9 (3,69)
S5-50 ciclos 4,0 (0,51) 70 (13) 15,1 (2,29)
S5-100 ciclos 3,4 (0,92) 55 (23) 13,9 (1,74)
S5-56 dias AQ 3,8 (0,94) 63 (18) 15,5 (3,02)
S5-6 meses EXT 5,4 (1,18) 114 (33) 17,7 (2,58)
S5-6 meses INT 4,5 (0,93) 87 (31) 17,8 (1,67)
S5-1 Ano EXT 5,5 (1,45) 96 (25) 16,1 (2,45)
S5-1 Ano INT 5,4 (1,20) 95 (30) 18,3 (2,44)

S10-28 dias 5,4 (0,60) 107 (27) 13,8 (2,82)


S10-30 ciclos 3,9 (0,57) 71 (19) 15,5 (2,34)
S10-50 ciclos 4,8 (0,78) 92 (28) 16,0 (2,37)
S10-100 ciclos 4,6 (0,88) 80 (35) 14,1 (1,73)
S10-56 dias AQ 3,3 (0,54) 66 (25) 12,7 (2,92)
S10-6 meses EXT 5,6 (1,34) 143 (55) 15,9 (3,06)
S10-6 meses INT 5,2 (0,80) 135 (36) 16,4 (2,80)
S10-1 Ano EXT 5,9 (1,02) 152 (56) 16,1 (2,68)
S10-1 Ano INT 6,3 (1,17) 137 (39) 17,7 (2,18)

70
4.3.3.2 Compósitos elaborados com polpa de eucalipto

As Figuras 4.28 a 4.30 mostram a evolução da resistência do compósito com polpa


de eucalipto após os ensaios de envelhecimento. O compósito sem adição de polímero (E0),
após ser submetido aos processos de envelhecimento acelerado por ciclos de imersão e
secagem apresentaou resistência mecânica significativamente superior àquelas observadas
aos 28 dias, mostrando que para este compósito o processo de envelhecimento por imersão
e secagem propiciou uma continuidade da cura do compósito. O processo de
envelhecimento natural foi prejudicial, reduzindo drasticamente a resistência e a
tenacidade. Este comportamento foi idêntico ao observado para o compósito com 1% de
adição de polímero, porém o compósito com 5% de adição de polímero sofreu redução
drástica da resistência e da tenacidade após todos os processos de envelhecimento.

28 dias - E0
13 30 ciclos
12 50 ciclos
11 100 ciclos
10 56 dias AQ
9 6 meses Ext
6 meses Int
Tensão (MPa)

8
7 1 Ano Ext
6 1 Ano Int
5
4
3
2
1
0
0 1 2 3 4 5 6 7

Deformação (mm)

Figura 4.28. Evolução da resistência do compósito E0 após ensaios de envelhecimento.

71
28 dias - E1
15 30 ciclos
14
50 ciclos
13
100 ciclos
12
56 dias AQ
11
10
6 meses Ext
6 meses Int
Tensão (MPa)

9
8 1 Ano Ext
7 1 Ano Int
6
5
4
3
2
1
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8

Deformação (mm)

Figura 4.29. Evolução da resistência do compósito E1 após ensaios de envelhecimento.

28 dias - E5
12 30 ciclos
11 50 ciclos
10 100 ciclos
9 56 dias AQ
6 meses Ext
8
6 meses Int
Tensão (MPa)

7
1 Ano Ext
6
1 Ano Int
5

0
0 1 2 3 4 5 6

Deformação (mm)

Figura 4.30. Evolução da resistência do compósito E5 após ensaios de envelhecimento.

A Figura 4.31 apresenta uma micrografia realizada na seção de fratura de um


corpo-de-prova do compósito com polpa de eucalipto e 5% de adição de polímero após 30

72
ciclos de imersão e secagem. Observam-se algumas fibras partidas justificando a redução
da tenacidade.

20kV x800 165um IME LME JSM-5800

Figura 4.31. Compósito com polpa de eucalipto e 5% de adição de polímero após 30 ciclos.

Comentários

A adição de polímero melhorou o desempenho mecânico do compósito nas


primeiras idades. A adição de 1% de polímero manteve o ganho de resistência obtido nas
primeiras idades, como pode ser observado nas Figuras 4.32 e 4.33, que apresentam os
valores médios de tração na flexão para cada traço e idade de envelhecimento. Este teor de
polímero denota ser o mais adequado para o compósito com polpa de eucalipto.

Através de microscopia eletrônica de varredura, pôde-se observar o grau de


deterioração das fibras. A Figura 4.34 apresenta a fibra em um compósito sem adição de
polímero, após 30 ciclos de imersão e secagem. Observa-se descolamento entre a fibra e a
matriz. As Figuras 4.35 e 4.36 apresentam a fibra em um compósito com adição de 1% de
polímero, aos 28 dias e após 30 ciclos de imersão e secagem, respectivamente. Nota-se que
a fibra, no compósito com 1% de polímero, aparenta estar em melhores condições.

73
16,0
14,0
12,0
Tensão (MPa)

10,0
8,0
6,0
4,0
2,0
0,0
E0 E1 E5 E0 E1 E5 E0 E1 E5 E0 E1 E5 E0 E1 E5

28 dias 30 ciclos 50 ciclos 100 ciclos 56 dias AQ

Figura 4.32. Média de resistência em função da adição de polímero e do processo de


envelhecimento acelerado.

12,0
10,0
Tensão (MPa)

8,0
6,0
4,0
2,0
0,0
E0 E1 E5 E0 E1 E5 E0 E1 E5 E0 E1 E5 E0 E1 E5

28 dias 6 meses EXT 6 meses INT 1 ano EXT 1 ano INT

Figura 4.33. Média de resistência em função da adição de polímero e do processo de


envelhecimento natural.

74
Figura 4.34. Compósito E0 - 30 ciclos.

Figura 4.35. Compósito E1 - 28 dias.

75
Figura 4.36. Compósito E1 - 30 ciclos.

O processo de imersão em água quente mostrou-se mais agressivo do que o


processo de ciclos de imersão e secagem, principalmente para compósitos com adição de
polímero. Em discussão durante o Seminário “Compósitos Cimento-Polímeros”, realizado
em 4 de novembro de 2004 na FZEA – USP em Pirassununga, pesquisadores relataram a
fragilidade de compósitos modificados por polímeros após ensaios de envelhecimento
acelerado com presença de umidade e alta temperatura, considerando a necessidade de
propor novas metodologias para ensaio deste material.

A Tabela 4.13 apresenta os valores médios de Tensão na Flexão, Energia


Específica total e Módulo de Deformação Dinâmica e seus respectivos desvios padrão.

76
Tabela 4.13 – Valores médios das características mecânicas.
Tratamento Tensão Energia Esp. MD Din.
(MPa) (J.m-2) (GPa)
E0-28 dias 9,1 (0,68) 3847 (622) 15,1 (0,48)
E0-30 ciclos 11,6 (1,10) 1912 (455) 14,0 (1,75)
E0-50 ciclos 12,5 (1,16) 1751 (528) 16,0 (1,65)
E0-100 ciclos 12,7 (1,37) 1916 (372) 15,9 (1,50)
E0-56 dias AQ 9,7 (1,75) 2238 (504) 13,8 (0,66)
E0-6 meses EXT 6,8 (1,54) 74 (36) 15,4 (0,96)
E0-6 meses INT 9,4 (0,64) 887 (216) 15,4 (1,26)
E0-1 ano EXT 6,4 (1,77) 50 (22) 16,2 (0,86)
E0-1 ano INT 7,2 (0,62) 330 (114) 16,3 (1,26)

E1-28 dias 9,1 (0,43) 3807 (461) 14,8 (0,004)


E1-30 ciclos 13,2 (0,90) 1520 (316) 14,7 (1,14)
E1-50 ciclos 13,8 (0,95) 1669 (796) 16,7 (1,19)
E1-100 ciclos 14,6 (1,39) 2445 (765) 17,8 (1,95)
E1-56 dias AQ 11,2 (1,77) 2812 (542) 13,3 (2,07)
E1-6 meses EXT 9,3 (1,65) 272 (434) 17,8 (1,11)
E1-6 meses INT 9,4 (0,81) 712 (210) 16,6 (1,13)
E1-1 ano EXT 9,5 (1,19) 101 (30) 18,9 (1,07)
E1-1 ano INT 7,5 (0,84) 188 (64) 18,5 (0,93)

E5-28 dias 11,2 (0,79) 4377 (585) 15,4 (0,55)


E5-30 ciclos 10,8 (1,27) 251 (59) 14,1 (1,74)
E5-50 ciclos 11,3 (1,40) 291 (130) 15,8 (1,25)
E5-100 ciclos 11,1 (1,20) 216 (97) 17,6 (0,98)
E5-56 dias AQ 10,1 (1,40) 325 (94) 17,1 (1,26)
E5-6 meses EXT 9,5 (1,94) 334 (462) 17,0 (0,95)
E5-6 meses INT 8,5 (0,60) 213 (57) 16,5 (0,58)
E5-1 ano EXT 8,7 (1,03) 104 (41) 18,8 (0,68)
E5-1 ano INT 8,0 (1,18) 95 (16) 18,2 (0,55)

4.3.3.3 Compósitos elaborados com polpa de jornal

As Figuras 4.37 a 4.39 mostram a evolução da resistência do compósito com polpa


de jornal após os ensaios de envelhecimento. O processo de envelhecimento acelerado por
imersão em água quente foi o mais agressivo, reduzindo significativamente a resistência e a
tenacidade dos compósitos sem adição de polímero e com 1% de adição de polímero. Para
este compósito o processo de envelhecimento natural propiciou maior resistência, porém
reduziu a tenacidade do compósito para todos os teores de adição do polímero.

77
28 dias - J0
9 30 ciclos
50 ciclos
8
100 ciclos
7 56 dias AQ
6 meses Ext
6
6 meses Int
Tensão (MPa)

5 1 Ano Ext
1 Ano Int
4

0
0,00 0,25 0,50 0,75 1,00 1,25 1,50

Deformação (mm)

Figura 4.37. Evolução da resistência do compósito J0 após ensaios de envelhecimento.

28 dias - J1
12 30 ciclos
11 50 ciclos
10 100 ciclos
9 56 dias AQ
8 6 meses Ext
6 meses Int
Tensão (MPa)

7
1 Ano Ext
6
1 Ano Int
5

0
0,00 0,25 0,50 0,75 1,00 1,25 1,50

Deformação (mm)

Figura 4.38. Evolução da resistência do compósito J1 após ensaios de envelhecimento.

78
28 dias - J5
12 30 ciclos
11 50 ciclos
10 100 ciclos
9
56 dias AQ
6 meses Ext
8
6 meses Int
Tensão (MPa)

7
1 Ano Ext
6 1 Ano Int
5

0
0,00 0,25 0,50 0,75 1,00 1,25

Deformação (mm)

Figura 4.39. Evolução da resistência do compósito J5 após ensaios de envelhecimento.

As micrografias apresentadas nas Figuras 4.40 e 4.41 foram realizadas na seção de


fratura de um corpo-de-prova do compósito com polpa de jornal sem adição de polímero
após 50 ciclos de imersão e secagem. Notam-se as fibras partidas, justificando a baixa
tenacidade obtida no ensaio.

79
20kV x500 JSM-5800 IME LME

Figura 4.40. Compósito com polpa de jornal sem adição de polímero (J0 50 ciclos).

20kV x1700 JSM-5800 IME LME

Figura 4.41. Compósito com polpa de jornal sem adição de polímero (J0 50 ciclos).

A Figura 4.42 apresenta uma micrografia realizada na seção de fratura de um


corpo-de-prova do compósito com polpa de jornal com 5% de adição de polímero após 50
ciclos de imersão e secagem. Nela observa-se no ponto (X1) parte de uma fibra e no ponto
(X2), produto de hidratação da matriz C-S-H.

80
X2
X1

20kV x1,300 JSM-5800 IME LME

Figura 4.42. Compósito com polpa de jornal e 5% de adição de polímero (J5 50 ciclos).

A Figura 4.43 apresenta uma micrografia realizada na seção de fratura de um


corpo-de-prova do compósito com polpa de jornal com 5% de adição de polímero após 50
ciclos. Pode-se observar boa aderência entre a fibra (X1) e a matriz (X2).

X1
X2

20kV 1500x JSM-5800 IME LME

Figura 4.43. Compósito com polpa de jornal e 5% de adição de polímero (J5 50 ciclos).

81
Comentários

A adição de polímero melhorou o desempenho mecânico do compósito nas


primeiras idades. A adição de 1% e 5% de polímero manteve o ganho de resistência obtido
nas primeiras idades, como pode ser observado nas Figuras 4.44 e 4.45, nas quais se
apresentam os valores médios de tensão para cada traço, em função da adição de polímero e
da idade de envelhecimento.

O processo de envelhecimento por imersão e secagem aumentou a resistência do


compósito mesmo após 100 ciclos, comportamento similar ao observado por Soroushian et
al. (1993). Para este compósito houve diferença significativa entre a resistência obtida pelo
compósito com 1% e 5% de adição de polímero; portanto, a dosagem de 5% seria a mais
adequada.

12,0

10,0
Tensão (MPa)

8,0

6,0

4,0

2,0

0,0
J0 J1 J5 J0 J1 J5 J0 J1 J5 J0 J1 J5 J0 J1 J5

28 dias 30 ciclos 50 ciclos 100 ciclos 56 dias AQ

Figura 4.44. Média de resistência em função da adição de polímero e do processo de


envelhecimento acelerado.

82
14,0
12,0
Tensão (MPa)

10,0
8,0
6,0
4,0
2,0
0,0
J0 J1 J5 J0 J1 J5 J0 J1 J5 J0 J1 J5 J0 J1 J5

28 dias 6 meses EXT 6 meses INT 1 ano EXT 1 ano INT

Figura 4.45. Média de resistência em função da adição de polímero e do processo de


envelhecimento natural.

A Tabela 4.14 apresenta os valores médios de Tensão na flexão, Energia


Específica total e Módulo de Deformação Dinâmica e seus respectivos desvios padrão entre
parênteses.

83
Tabela 4.14. Valores médios das características mecânicas.
Tratamento Tensão Energia Esp. MD Din.
(MPa) (J/m2) (GPa)
J0-28 dias 7,4 (0,78) 361 (86) 13,2 (0,52)
J0-30 ciclos 7,3 (0,53) 101 (24) 14,8 (0,62)
J0-50 ciclos 8,0 (0,78) 157 (29) 15,3 (0,90)
J0-100 ciclos 8,2 (0,70) 112 (39) 15,7 (0,61)
J0-56 dias AQ 5,8 (0,57) 209 (51) 10,5 (1,49)
J0-6 meses EXT 9,2 (1,13) 128 (38) 17,4 (0,59)
J0-6 meses INT 6,6 (1,22) 158 (49) 16,4 (0,66)
J0-1 ano EXT 9,0 (0,98) 111 (38) 18,6 (0,76)
J0-1 ano INT 7,3 (1,40) 129 (30) 18,5 (1,04)

J1-28 dias 7,9 (0,87) 320 (80) 15,0 (0,40)


J1-30 ciclos 7,4 (0,87) 83 (14) 15,5 (0,97)
J1-50 ciclos 8,6 (0,84) 146 (44) 16,7 (0,59)
J1-100 ciclos 9,1 (0,86) 128 (43) 16,8 (1,25)
J1-56 dias AQ 6,7 (1,03) 176 (47) 11,9 (1,27)
J1-6 meses EXT 12,4 (1,28) 247 (121) 19,2 (0,89)
J1-6 meses INT 7,9 (0,79) 233 (101) 17,1 (0,94)
J1-1 ano EXT 11,3 (1,19) 161 (21) 20,0 (0,95)
J1-1 ano INT 8,4 (1,27) 121 (23) 19,2 (0,48)

J5-28 dias 8,5 (1,35) 391 (104) 14,9 (0,04)


J5-30 ciclos 9,3 (0,77) 114 (16) 15,8 (0,74)
J5-50 ciclos 9,7 (0,77) 480 (408) 17,1 (0,51)
J5-100 ciclos 10,9 (0,93) 782 (657) 17,1 (0,73)
J5-56 dias AQ 8,2 (1,14) 170 (19) 13,4 (1,03)
J5-6 meses EXT 11,8 (2,12) 244 (129) 18,0 (0,50)
J5-6 meses INT 9,1 (1,09) 221 (77) 17,2 (0,79)
J5-1 ano EXT 10,5 (1,05) 151 (23) 19,1 (0,91)
J5-1 ano INT 8,6 (0,95) 135 (22) 18,5 (0,56)

84
5. CONCLUSÕES

Baseado nas condições em que se desenvolveu esse experimento, pode-se concluir


que:

• A adição de polímero promoveu em todos os compósitos uma significativa


redução da capacidade de absorção de água e aumento da resistência à
tração na flexão, denotando sua adequação para aumentar a durabilidade do
compósito.
• O compósito com polpa de Eucalipto apresentou desempenho muito
superior aos compósitos com polpa de Jornal e com resíduo de Pinus
caribaea.
• O processo de envelhecimento acelerado por imersão e secagem afetou de
forma diferente os compósitos. O compósito elaborado com resíduo de
Pinus caribaea perdeu resistência à tração na flexão e tenacidade após 30,
50 e 100 ciclos. Os compósitos com polpa de eucalipto e de jornal
apresentaram aumento significativo da resistência à tração na flexão,
porém, sofreram redução drástica de sua tenacidade.
• O processo de envelhecimento acelerado por imersão em água quente
reduziu significativamente a resistência e a tenacidade dos compósitos,
além de aumentar a capacidade de absorção de água, mostrando-se um
processo de avaliação extremamente agressivo.
• Após o processo de envelhecimento natural a capacidade de absorção de
água dos compósitos sofreu redução e tal fato pode ser justificado pelo
processo de carbonatação que provoca uma colmatação dos poros
superficiais. Para os compósitos elaborados com resíduo de Pinus caribaea
e com polpa de jornal ocorreu também um significativo aumento da
resistência à tração na flexão para idade de 6 meses, quando comparada à
resistência inicial aos 28 dias, essa resistência manteve-se constante ao
atingir 1 ano de idade.
• O Módulo de Deformação Dinâmico foi significativamente inferior para o
compósito elaborado com resíduo de Pinus caribaea e 10% de adição de

85
polímero quando comparado ao compósito sem polímero; este resultado
era esperado uma vez que o material tornou-se mais dúctil. Este
comportamento não foi observado para os compósitos elaborados com
polpa de eucalipto e de jornal.
• A microscopia eletrônica de varredura permitiu visualizar a microestrutura
do compósito. Embora seja um ensaio pontual não quantitativo, pôde-se
observar a boa aderência inicial entre fibra e matriz e a forma de ruptura
(fibras arrancadas ou partidas).
• A adição do polímero, para o compósito com resíduo de Pinus caribaea,
tornou-o menos sensível ao envelhecimento acelerado. A adição do teor de
5% seria a mais adequada, visto que não houve diferença estatística
significativa entre as resistências obtidas entre os compósitos com 5% e
10%.
• A adição de 1% de polímero nos compósitos com polpa de jornal e de
eucalipto seria a mais adequada segundo os resultados obtidos neste
trabalho. No entanto, estudos mais aprofundados devem ser desenvolvidos,
levando-se em conta inclusive o processo de fabricação industrial de
fibrocimentos, bastante diferente do sistema Hatsheck modificado,
utilizado em testes laboratoriais.

86
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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93
ANEXO 1

94
1- Análise Estatística – Compósito com Resíduo de Pinus caribaea

1.1. Análise da variável TENSÃO


Analysis of Variance for Tensao - Type III Sums of Squares
--------------------------------------------------------------------------------
Source Sum of Squares Df Mean Square F-Ratio P-Value
--------------------------------------------------------------------------------
MAIN EFFECTS
A:traco 84,5646 3 28,1882 25,18 0,0000
B:Envelhec 223,016 8 27,8771 24,91 0,0000

INTERACTIONS
AB 39,6423 24 1,65176 1,48 0,0737

RESIDUAL 320,116 286 1,11929


--------------------------------------------------------------------------------
TOTAL (CORRECTED) 673,985 321
--------------------------------------------------------------------------------
All F-ratios are based on the residual mean square error.

The StatAdvisor
---------------
The ANOVA table decomposes the variability of Tensao into
A tabela de ANOVA mostra um p-valor bem inferior a 0,05 para ambos fatores
contributions due to various factors. Since Type III sums of squares
(Traço e Envelhecimento), o que significa que ambos contribuem significativamente à
(the default) have been chosen, the contribution of each factor is
measured having removed the effects of all other factors. The
variabilidade da resposta em estudo (Tensão). A interação entre ambos fatores têm um p-valor
P-values test the statistical significance of each of the factors.
Since 2 P-values are less than 0,05, these factors have a
um pouco acima de 0,05, mas como esta próxima ao limite, deve-se considerá-la.
statistically significant effect on Tensao at the 95,0% confidence
level.

O gráfico de Resíduo X Tensão Predita indica a não existência de um padrão de


estrutura, o que significa uma boa qualidade estatística dos dados experimentais (normalidade
e homocedisticidade).

O gráfico de Médias de Tensão em função do traço indica maior Tensão obtida para o
traço com 10 % de adição de polímero. Já o gráfico de Médias de Tensão em função do fator
envelhecimento indica que após 6 meses de envelhecimento natural as resistências obtidas são
maiores.

Residual Plot for Tensao


4,6

2,6
residual

0,6

-1,4

-3,4
0 2 4 6 8 10
predicted Tensao

95
Means and 95,0 Percent Tukey HSD Intervals
5,3
5
T e nsao

4,7

4,4
4,1
3,8
3,5
S1 S 10 S5 S0
traco

Means and 95,0 Percent Tukey HSD Intervals


6,5

5,5
Te nsao

4,5

3,5

2,5
1 ANO EXT 1 ANO INT 100 CICLOS 28 DIAS 30 CICLOS 50 CICLOS 56 DIAS AQ 6 MES EXT 6 MES INT
Envelhec

O Multiple Range Test para a variável resposta – Tensão em função do fator traço
indica 2 grupos homogêneos de médias com a seguinte ordem de incremento:

S10 = S5 > S0 = S1

O Procedimento de Múltipla comparação aplicado para a variável Tensão em função


do envelhecimento, indica três grupos homogêneos estatisticamente diferentes entre si a um
nível de 95% de confiança que seguem a seguinte ordem de incremento:

56 d AQ ≤ 100 cic = 50 cic ≤ 30 cic ≤ 28 d = 6 m Int = 6 m Ext ≤ 1 A Int = 1 A Ext

Estes resultados indicam que os processos de envelhecimento acelerado (imersão em


água quente e ciclos de molhagem e secagem) são mais agressivos que a exposição do
material ao ambiente para a sua resistência mecânica.
Multiple Range Tests for Tensao by traco

--------------------------------------------------------------------------------
Method: 95,0 percent Tukey HSD
traco Count LS Mean Homogeneous Groups
--------------------------------------------------------------------------------
S0 87 3,78063 X
S 1 73 3,82015 X
S 5 82 4,52209 X
S 10 80 5,01404 X
--------------------------------------------------------------------------------
Contrast Difference +/- Limits
--------------------------------------------------------------------------------
S 1 - S 10 *-1,19389 0,442507
S 1 - S 5 *-0,701944 0,439925
S 1 - S0 0,0395159 0,43393
S 10 - S 5 *0,491951 0,429622
S 10 - S0 *1,23341 0,423482
S 5 - S0 *0,74146 0,420783
--------------------------------------------------------------------------------
* denotes a statistically significant difference.

The StatAdvisor
---------------
This table applies a multiple comparison procedure to determine
96
which means are significantly different from which others. The bottom
half of the output shows the estimated difference between each pair of
means. An asterisk has been placed next to 5 pairs, indicating that
these pairs show statistically significant differences at the 95,0%
confidence level. At the top of the page, 3 homogenous groups are
identified using columns of X's. Within each column, the levels
containing X's form a group of means within which there are no
statistically significant differences. The method currently being
used to discriminate among the means is Tukey's honestly significant
Multiple Range Tests for Tensao by Envelhec

--------------------------------------------------------------------------------
Method: 95,0 percent Tukey HSD
Envelhec Count LS Mean Homogeneous Groups
--------------------------------------------------------------------------------
56 DIAS AQ 38 2,94114 X
100 CICLOS 33 3,54089 XX
50 CICLOS 35 3,66744 XX
30 CICLOS 36 3,77753 X
28 DIAS 36 4,30013 XX
6 MES INT 37 4,65055 X
6 MES EXT 35 4,72845 XX
1 ANO EXT 33 5,44597 XX
1 ANO INT 39 5,50594 X
--------------------------------------------------------------------------------
Contrast Difference +/- Limits
--------------------------------------------------------------------------------
1 ANO EXT - 1 ANO INT -0,0599722 0,782104
1.2. Análise da variável ENERGIA ESPECÍFICA
1 ANO EXT - 100 CICLOS *1,90508 0,814039
1 ANO EXT - 28 DIAS *1,14585 0,7969
1 ANO EXT - 30 CICLOS *1,66844 0,7969
A tabela de ANOVA mostra um p-valor bem inferior a 0,05 para ambos fatores Traço
1 ANO EXT - 50 CICLOS *1,77853 0,802326
1 ANO EXT - 56 DIAS AQ *2,50483 0,786806
1 ANO EXT - 6 MES EXT 0,717524 0,802326
e Envelhecimento e a interação entre eles, o que significa que contribuem significativamente à
1 ANO EXT - 6 MES INT *0,795424 0,791733
1 ANO INT - 100 CICLOS *1,96505 0,782104
variabilidade da resposta em estudo (Energia Específica).
1 ANO INT - 28 DIAS *1,20582 0,764248
1 ANO INT - 30 CICLOS *1,72842 0,764248
1 ANO INT - 50 CICLOS *1,83851 0,769905
1 ANO INT - 56 DIAS AQ *2,56481 0,753717
Analysis
1 ANO INTof- Variance
6 MES EXTfor EnergEsp - Type*0,777496
III Sums of Squares 0,769905
--------------------------------------------------------------------------------
1 ANO INT - 6 MES INT *0,855396 0,758859
Source
100 CICLOS - 28 DIAS Sum of Squares Df
-0,759232 Mean Square F-Ratio
0,7969 P-Value
--------------------------------------------------------------------------------
100 CICLOS - 30 CICLOS -0,236635 0,7969
MAIN EFFECTS- 50 CICLOS
100 CICLOS -0,126545 0,802326
A:traco
100 CICLOS - 56 DIAS AQ 106487,0 3
0,599754 35495,6 39,91
0,786806 0,0000
B:Envelhec
100 CICLOS - 6 MES EXT 133859,0 8
*-1,18756 16732,4 18,81
0,802326 0,0000
100 CICLOS - 6 MES INT *-1,10966 0,791733
INTERACTIONS
28 DIAS - 30 CICLOS 0,522597 0,779383
28
AB DIAS - 50 CICLOS 36585,8 0,632687 1524,41
24 0,784931
1,71 0,0220
28 DIAS - 56 DIAS AQ *1,35899 0,76906
28 DIAS - 6 MES EXT
RESIDUAL 254385,0 -0,428323 889,456
286 0,784931
28 DIAS - 6 MES INT -0,350424 0,774099
--------------------------------------------------------------------------------
30 CICLOS
TOTAL - 50 CICLOS
(CORRECTED) 538090,0 0,11009
321 0,784931
30 CICLOS - 56 DIAS AQ *0,836389 0,76906
--------------------------------------------------------------------------------
30 CICLOS
All - 6are
F-ratios MESbased
EXT on the residual mean*-0,950921
square error. 0,784931
30 CICLOS - 6 MES INT *-0,873021 0,774099
50 CICLOS - 56 DIAS AQ 0,726299 0,774681
50 CICLOS
The - 6 MES EXT
StatAdvisor *-1,06101 0,790439
50 CICLOS - 6 MES INT
--------------- *-0,983111 0,779684
56 The
DIASANOVA
AQ - table
6 MES decomposes
EXT Residual Plot for EnergEsp
*-1,78731
the variability of EnergEsp into0,774681
56 DIAS AQ - 6due
contributions MEStoINT *-1,70941
various factors. Since Type III sums of 0,763704
squares
6 MES EXT - 6 MES 170
(the default) have INT 0,0778998
been chosen, the contribution of each factor0,779684
is
--------------------------------------------------------------------------------
120
measured having removed the effects of all other factors. The
* denotes a statistically significant difference.
P-values test the statistical
70 significance of each of the factors.
residual

Since 3 P-values are less than 0,05, these factors have a


20
statistically significant effect on EnergEsp at the 95,0% confidence
level.
The StatAdvisor -30
---------------
-80 a multiple comparison procedure to determine
This table applies
which means are significantly
-130 different from which others. The bottom
half of the output shows0 the
50 estimated
100 difference
150 200 between
250 each
300 pair of
means. An asterisk has been placed next to 23 pairs, indicating that
predicted EnergEsp
these pairs show statistically significant differences at the 95,0%
confidence level. At the top of the page, 5 homogenous groups are
identified using columns of X's. Within each column, the levels
containing X's form a group of means within which there are no
statistically significant differences. The method currently being
used to discriminate among the means is Tukey's honestly significant
difference (HSD) procedure. With this method, there is a 5,0% risk of
calling one or more pairs significantly different when their actual
difference equals 0. NOTE: the intervals are not exact since the
number of observations at each level is not the same. You might
consider using the Bonferroni procedure instead.

97
Means and 95,0 Percent Tukey HSD Intervals
136
E ne rgE sp

116

96

76

56
S1 S 10 S5 S0
traco

Means and 95,0 Percent Tukey HSD Intervals


141
E n e rg E sp

121

101

81

61

41
1 ANO EXT 1 ANO INT 100 CICLOS 28 DIAS 30 CICLOS 50 CICLOS 56 DIAS AQ 6 MES EXT 6 MES INT
Envelhec

O procedimento de Comparação Múltipla aplicado à variável Energia Específica em


função do fator Envelhecimento indica quatro grupos homogêneos estatisticamente diferentes
entre si a um nível de 95% de confiança que seguem a seguinte ordem de incremento:

56d AQ = 100 cic ≤ 50 cic = 30 cic ≤ 28 d ≤ 6 m Int = 6 m Ext = 1 A Int = 1 A Ext

Estes resultados indicam que os processos de envelhecimento acelerado (imersão em


água quente e ciclos de molhagem e secagem) são mais agressivos que a exposição do
material ao ambiente.
Multiple Range Tests for EnergEsp by traco

--------------------------------------------------------------------------------
Method: 95,0 percent Tukey HSD
traco Count LS Mean Homogeneous Groups
--------------------------------------------------------------------------------
S0 87 62,4494 X
S 1 73 67,4976 X
S 5 82 81,1367 X
S 10 80 109,304 X
--------------------------------------------------------------------------------
Contrast Difference +/- Limits
--------------------------------------------------------------------------------
S 1 - S 10 *-41,8061 12,4742
S 1 - S 5 *-13,6392 12,4014
S 1 - S0 5,04819 12,2324
S 10 - S 5 *28,167 12,111
S 10 - S0 *46,8543 11,9379
S 5 - S0 *18,6873 11,8618
--------------------------------------------------------------------------------
* denotes a statistically significant difference.

The StatAdvisor
---------------
This table applies a multiple comparison procedure to determine
which means are significantly different from which others. The bottom
half of the output shows the estimated difference between each pair of
means. An asterisk has been placed next to 5 pairs, indicating that
these pairs show statistically significant differences at the 95,0%
confidence level. At the top of the page, 3 homogenous groups are
identified using columns of X's. Within each column, the levels
containing X's form a group of means within which there are no
statistically significant differences. The method currently being
used to discriminate among the means is Tukey's honestly significant
98 there is a 5,0% risk of
difference (HSD) procedure. With this method,
calling one or more pairs significantly different when their actual
difference equals 0. NOTE: the intervals are not exact since the
number of observations at each level is not the same. You might
consider using the Bonferroni procedure instead.
Multiple Range Tests for EnergEsp by Envelhec

--------------------------------------------------------------------------------
Method: 95,0 percent Tukey HSD
Envelhec Count LS Mean Homogeneous Groups
--------------------------------------------------------------------------------
56 DIAS AQ 38 51,9972 X
100 CICLOS 33 55,3953 X
50 CICLOS 35 64,5972 XX
30 CICLOS 36 65,0535 XX
28 DIAS 36 79,775 XX
6 MES INT 37 94,8222 XX
6 MES EXT 35 95,7131 XX
1 ANO INT 39 101,817 X
1 ANO EXT 33 111,701 X
--------------------------------------------------------------------------------
Contrast Difference +/- Limits
--------------------------------------------------------------------------------
1 ANO EXT - 1 ANO INT 9,88472 22,0473
1.3. Análise da variável MÓDULO DE DEFORMAÇÃO DINÂMICA
1 ANO EXT - 100 CICLOS
1 ANO EXT - 28 DIAS
*56,3061
*31,9264
22,9476
22,4644
1 ANO EXT - 30 CICLOS *46,6479 22,4644
1 ANO EXT - 50 CICLOS *47,1042 22,6174
A tabela de ANOVA mostra um p-valor bem inferior a 0,05 para ambos fatores Traço
1 ANO EXT - 56 DIAS AQ *59,7042 22,1799
e Envelhecimento e a interação entre eles, o que significa que contribuem significativamente à
1 ANO EXT - 6 MES EXT
1 ANO EXT - 6 MES INT
15,9883
16,8792
22,6174
22,3188
variabilidade da resposta em estudo (Módulo de Deformação).
1 ANO INT - 100 CICLOS *46,4213 22,0473
1 ANO INT - 28 DIAS *22,0417 21,544
1 ANO INT - 30 CICLOS *36,7632 21,544
Analysis of Variance
1 ANO INT - 50 CICLOS for ModElas - Type III Sums
*37,2194 of Squares 21,7034
--------------------------------------------------------------------------------
1 ANO INT - 56 DIAS AQ *49,8194 21,2471
Source
1 ANO INT - 6 MES EXT Sum of Squares Df
6,10357 Mean Square F-Ratio
21,7034 P-Value
--------------------------------------------------------------------------------
1 ANO INT - 6 MES INT 6,99444 21,3921
MAIN EFFECTS- 28 DIAS
100 CICLOS *-24,3797 22,4644
A:traco
100 CICLOS - 30 CICLOS 115,42 3
-9,65813 38,4734 4,81
22,4644 0,0027
B:Envelhec
100 CICLOS - 50 CICLOS 641,06 8
-9,20188 80,1325 10,02
22,6174 0,0000
100 CICLOS - 56 DIAS AQ 3,39812 22,1799
INTERACTIONS
100 CICLOS - 6 MES EXT *-40,3178 22,6174
AB CICLOS - 6 MES INT
100 163,979 24
*-39,4269 6,83246 0,85
22,3188 0,6648
28 DIAS - 30 CICLOS 14,7215 21,9706
RESIDUAL
28 DIAS - 50 CICLOS 2478,65 310
15,1778 7,99565 22,127
--------------------------------------------------------------------------------
28 DIAS - 56 DIAS AQ *27,7778 21,6796
TOTAL
28 DIAS(CORRECTED)
- 6 MES EXT 3403,92 345
-15,9381 22,127
--------------------------------------------------------------------------------
28 DIAS - 6 MES INT -15,0472 21,8217
All F-ratios
30 CICLOS - 50areCICLOS
based on the residual mean square error.
0,45625 22,127
30 CICLOS - 56 DIAS AQ 13,0562 21,6796
30 CICLOS - 6 MES EXT *-30,6596 22,127
The StatAdvisor
30 CICLOS - 6 MES INT *-29,7687 21,8217
---------------
50 CICLOS - 56 DIAS AQ 12,6 21,8381
50 The ANOVA
CICLOS - 6table
MES EXT
Residual Plot for
decomposes the variability ModElas
*-31,1159of ModElas into 22,2823
contributions
50 CICLOS - 6 due
MES to
9INTvarious factors. Since Type III sums of 21,9791
*-30,225 squares
(the default)
56 DIAS AQ - 6have
MES been
EXT chosen, the contribution
*-43,7159 of each factor is
21,8381
measured
56 DIAS AQhaving
- 6 MES 6 INT the effects of all
removed other factors. The21,5286
*-42,825
P-values
6 MES EXTtest
- 6 the
MES statistical
INT significance of each of the factors.
0,890873 21,9791
3 less than 0,05, these factors have a
residual

Since 2 P-values are


--------------------------------------------------------------------------------
statistically significant
* denotes a statistically
0 effect on ModElas
significant at the 95,0% confidence
difference.
level.
-3
-6
The StatAdvisor
--------------- -9
This table applies7 a multiple
10 comparison
13 16 procedure
19 to
22 determine
25
which means are significantly different from which others. The bottom
predicted ModElas
half of the output shows the estimated difference between each pair of
means. An asterisk has been placed next to 20 pairs, indicating that
these pairs show statistically significant differences at the 95,0%
confidence level. At the top of the page, 4 homogenous groups are
identified using columns of X's. Within each column, the levels
containing X's form a group of means within which there are no
statistically significant differences. The method currently being
used to discriminate among the means is Tukey's honestly significant
difference (HSD) procedure. With this method, there is a 5,0% risk of
calling one or more pairs significantly different when their actual
difference equals 0. NOTE: the intervals are not exact since the
number of observations at each level is not the same. You might
consider using the Bonferroni procedure instead.

99
Means and 95,0 Percent Tukey HSD Intervals
18
M o dE l a s

17

16

15

14
S1 S 10 S5 S0
traco

Means and 95,0 Percent Tukey HSD Intervals


21
M o dE l a s

19

17

15

13
1 ANO EXT 1 ANO INT 100 CICLOS 28 DIAS 30 CICLOS 50 CICLOS 56 DIAS AQ 6 MES EXT 6 MES INT
Envelhec

O procedimento de Comparação Múltipla aplicado à variável Módulo de Deformação


Dinâmica em função do fator Traço indica dois grupos homogêneos de médias, que seguem a
seguinte ordem de incremento:

S10<S1=S5=S0

O procedimento de Comparação Múltipla aplicado à variável Módulo de Deformação


Dinâmica em função do fator Envelhecimento indica quatro grupos homogêneos
estatisticamente diferentes entre si a um nível de 95% de confiança, que seguem a seguinte
ordem de incremento:

56 d AQ = 100 cic ≤ 50 cic = 30 cic ≤ 28 d = 6 m Ext ≤ 1 A Ext = 6 m Int = 1 A Int


Multiple Range Tests for ModElas by traco

--------------------------------------------------------------------------------
Method: 95,0 percent Tukey HSD
traco Count LS Mean Homogeneous Groups
--------------------------------------------------------------------------------
S 10 86 15,3681 X
S 5 89 16,3599 XX
S 1 84 16,5541 X
S0 87 16,9382 X
--------------------------------------------------------------------------------
Contrast Difference +/- Limits
--------------------------------------------------------------------------------
S 1 - S 10 *1,18595 1,1204
S 1 - S 5 0,194123 1,11103
S 1 - S0 -0,384096 1,11721
S 10 - S 5 -0,991827 1,10436
S 10 - S0 *-1,57005 1,11058
S 5 - S0 -0,578219 1,10113
--------------------------------------------------------------------------------
* denotes a statistically significant difference.

The StatAdvisor
---------------
This table applies a multiple comparison procedure to determine
which means are significantly different from which others. The bottom
half of the output shows the estimated difference between each pair of
means. An asterisk has been placed next to 2 pairs, indicating that
these pairs show statistically significant100
differences at the 95,0%
confidence level. At the top of the page, 2 homogenous groups are
identified using columns of X's. Within each column, the levels
containing X's form a group of means within which there are no
statistically significant differences. The method currently being
used to discriminate among the means is Tukey's honestly significant
difference (HSD) procedure. With this method, there is a 5,0% risk of
calling one or more pairs significantly different when their actual
difference equals 0. NOTE: the intervals are not exact since the
Multiple Range Tests for ModElas by Envelhec

--------------------------------------------------------------------------------
Method: 95,0 percent Tukey HSD
Envelhec Count LS Mean Homogeneous Groups
--------------------------------------------------------------------------------
56 DIAS AQ 39 14,3703 X
100 CICLOS 36 14,4919 X
50 CICLOS 38 15,4062 XX
30 CICLOS 38 15,8981 XXX
28 DIAS 39 16,5634 XX
6 MES EXT 39 16,7382 XX
1 ANO EXT 37 16,7739 XXX
6 MES INT 40 17,7513 XX
1 ANO INT 40 18,7523 X
--------------------------------------------------------------------------------
Contrast Difference +/- Limits
--------------------------------------------------------------------------------
1 ANO EXT - 1 ANO INT -1,97831 2,01464
1.4. Análise da variável ABSORÇÃO
1 ANO EXT - 100 CICLOS
1 ANO EXT - 28 DIAS
*2,28202
0,210493
2,06772
2,02701
1 ANO EXT - 30 CICLOS 0,875799 2,03995
1 ANO EXTof- Variance
Analysis 50 CICLOSfor ABS - Type III Sums 1,36777
of Squares 2,03995
1 ANO EXT - 56 DIAS AQ *2,4036 2,02701
--------------------------------------------------------------------------------
1 ANO EXT - 6 MES EXT Sum of Squares
Source 0,0357708
Df Mean Square 2,02701
F-Ratio P-Value
1 ANO EXT - 6 MES INT -0,977313 2,01464
--------------------------------------------------------------------------------
1 ANOEFFECTS
MAIN INT - 100 CICLOS *4,26033 2,02912
1A:traco
ANO INT - 28 DIAS 317,423 *2,18881
3 105,808 1,98762
18,71 0,0000
1B:Envelhec
ANO INT - 30 CICLOS 3149,98 *2,85411
8 393,748 2,00082
69,61 0,0000
1 ANO INT - 50 CICLOS *3,34608 2,00082
1 ANO INT - 56 DIAS AQ
INTERACTIONS *4,38192 1,98762
1ABANO INT - 6 MES EXT 267,185 *2,01408
24 11,1327 1,98762
1,97 0,0050
1 ANO INT - 6 MES INT 1,001 1,975
100 CICLOS - 28 DIAS
RESIDUAL 1804,38 *-2,07153 5,65636
319 2,04141
100 CICLOS - 30 CICLOS -1,40622 2,05426
--------------------------------------------------------------------------------
100 CICLOS
TOTAL - 50 CICLOS
(CORRECTED) 5534,59 -0,91425
354 2,05426
100 CICLOS - 56 DIAS AQ 0,121583 2,04141
--------------------------------------------------------------------------------
100 F-ratios
All CICLOS - are
6 MES EXT on the residual mean
based *-2,24625
square error. 2,04141
100 CICLOS - 6 MES INT *-3,25933 2,02912
28 DIAS - 30 CICLOS 0,665306 2,01328
28 DIAS
The - 50 CICLOS
StatAdvisor Residual Plot for ABS
1,15728 2,01328
28 DIAS - 56 DIAS AQ
--------------- *2,19311 2,00016
28 The
DIASANOVA
- 6 MES 13
EXTdecomposes the variability-0,174722 2,00016
table of ABS into
28 DIAS - 6 MES
contributions dueINT
to9 various factors. Since -1,18781
Type III sums of 1,98762
squares
30 CICLOS
(the - 50have
default) CICLOS 0,491972 of each factor
been chosen, the contribution 2,02631
is
5AQ
residual

30 CICLOS - 56 DIAS 1,52781


measured having removed the effects of all other factors. The 2,01328
30 CICLOS - 6 MES EXT1
P-values test the statistical -0,840028
significance of each of the factors. 2,01328
30 CICLOS
Since - 6 MESare
3 P-values INTless than 0,05, these -1,85311
factors have a 2,00082
50 CICLOS - 56 DIAS -3AQ 1,03583 2,01328
statistically significant effect on ABS at the 95,0% confidence level.
50 CICLOS - 6 MES EXT -7 -1,332 2,01328
50 CICLOS - 6 MES INT *-2,34508 2,00082
56 DIAS AQ - 6 MES -11 EXT *-2,36783 2,00016
56 DIAS AQ - 6 MES INT0 5 10 15
*-3,38092 20 25 30 1,98762
6 MES EXT - 6 MES INT predicted ABS
-1,01308 1,98762
--------------------------------------------------------------------------------
* denotes a statistically significant difference.
Means and 95,0 Percent Tukey HSD Intervals
16

The15 StatAdvisor
---------------
A BS

14
This table applies a multiple comparison procedure to determine
13
which means are significantly different from which others. The bottom
half
12 of the output shows the estimated difference between each pair of
means. An asterisk has been placed next to 15 pairs, indicating that
11
these pairs show statistically
S1 significant
S 10 differences
S 5 at the 95,0%S0
confidence level. At the top of the page, 4 homogenous groups are
traco
identified using columns of X's. Within each column, the levels
containing X's form a group of means within which there are no
statistically significant differences. The method currently being
used to discriminate among the means is Tukey's honestly significant
difference (HSD) procedure. With this method, there is a 5,0% risk of
calling one or more pairs significantly different when their actual
difference equals 0. NOTE: the intervals are not exact since the
number of observations at each level is not the same. You might
consider using the Bonferroni procedure instead.

101
Means and 95,0 Percent Tukey HSD Intervals
20
18
16
A BS

14
12
10
8
1 ANO EXT 1 ANO INT 100 CICLOS 28 DIAS 30 CICLOS 50 CICLOS 56 DIAS AQ 6 MES EXT 6 MES INT
Envelhec

O procedimento de Múltipla Comparação aplicado à variável Absorção em função do


fator Traço indica três grupos homogêneos de médias que seguem a seguinte ordem de
incremento:

S10 ≤ S5 ≤ S0 = S1

O procedimento de Múltipla Comparação aplicado à variável Absorção em função do


fator Envelhecimento indica cinco grupos homogêneos estatisticamente diferentes entre si a
um nível de 95% de confiança que seguem a seguinte ordem de incremento:

6 m Ext = 1 A Ext ≤ 1 A Int ≤ 6 m Int ≤ 100 cic < 28 d = 50 cic ≤ 30 cic = 56 dAQ
Multiple Range Tests for ABS by traco

--------------------------------------------------------------------------------
Method: 95,0 percent Tukey HSD
traco Count LS Mean Homogeneous Groups
--------------------------------------------------------------------------------
S 10 89 12,2802 X
S 5 89 13,1844 XX
S0 89 14,0041 XX
S 1 88 14,8305 X
--------------------------------------------------------------------------------
Contrast Difference +/- Limits
--------------------------------------------------------------------------------
S 1 - S 10 *2,55032 0,92334
S 1 - S 5 *1,6461 0,92334
S 1 - S0 0,82642 0,92334
S 10 - S 5 -0,904222 0,920728
S 10 - S0 *-1,7239 0,920728
S 5 - S0 -0,819679 0,920728
--------------------------------------------------------------------------------
* denotes a statistically significant difference.

Multiple Range Tests for ABS by Envelhec

--------------------------------------------------------------------------------
The StatAdvisor
Method: 95,0 percent Tukey HSD
---------------
Envelhec Count a multiple
This table applies LS Mean comparisonHomogeneous
procedure toGroups
determine
--------------------------------------------------------------------------------
which means are significantly different from which others. The bottom
6 MESofEXT
half 39 shows the
the output 9,81186 X
estimated difference between each pair of
1 ANO EXT
means. 40
An asterisk 10,3618
has been placed next toXX3 pairs, indicating that
1 ANO pairs
these INT show40statistically
11,2087significant XXX
differences at the 95,0%
6 MES INT level.
confidence 40 At the 11,5137
top of the page, 3 XX
homogenous groups are
100 CICLOS using38columns of
identified 12,5576
X's. Within eachX column, the levels
28 DIAS
containing 40
X's form 15,0145
a group X
of means within which there are no
50 CICLOS
statistically 39
significant 16,4556 XX
differences. The method currently being
30 CICLOS
used 39
to discriminate 16,8611
among the means is Tukey'sXX honestly significant
56 DIAS AQ (HSD)40procedure.
difference 18,388 X
With this method, there is a 5,0% risk of
--------------------------------------------------------------------------------
calling one or more pairs significantly different when their actual
Contrast
difference equals 0. NOTE: the intervals Difference
are not exact since +/-the Limits
--------------------------------------------------------------------------------
number of observations at each level is not the same. You might
1 ANO EXTusing
consider - 1 ANO
the INT -0,847
Bonferroni procedure instead. 1,66082
1 ANO EXT - 100 CICLOS *-2,19583 1,68253
1 ANO EXT - 28 DIAS *-4,65275 1,66082
1 ANO EXT - 30 CICLOS *-6,49936 1,67143
1 ANO EXT - 50 CICLOS *-6,09389 1,67143
1 ANO EXT - 56 DIAS AQ *-8,02625 1,66082
1 ANO EXT - 6 MES EXT 0,549889 1,67143
1 ANO EXT - 6 MES INT
102
-1,152 1,66082
1 ANO INT - 100 CICLOS -1,34883 1,68253
1 ANO INT - 28 DIAS *-3,80575 1,66082
1 ANO INT - 30 CICLOS *-5,65236 1,67143
1 ANO INT - 50 CICLOS *-5,24689 1,67143
1 ANO INT - 56 DIAS AQ *-7,17925 1,66082
1 ANO INT - 6 MES EXT 1,39689 1,67143
1 ANO INT - 6 MES INT -0,305 1,66082
100 CICLOS - 28 DIAS *-2,45692 1,68253
1.5. Análise da variável MASSA ESPECÍFICA
Analysis of Variance for MassaEsp - Type III Sums of Squares
--------------------------------------------------------------------------------
Source Sum of Squares Df Mean Square F-Ratio P-Value
--------------------------------------------------------------------------------
MAIN EFFECTS
A:traco 0,0219018 3 0,00730061 1,13 0,3351
B:Envelhec 0,91392 8 0,11424 17,76 0,0000

INTERACTIONS
AB 0,127605 24 0,00531688 0,83 0,7026

RESIDUAL 2,05233 319 0,00643364


--------------------------------------------------------------------------------
TOTAL (CORRECTED) 3,11704 354
--------------------------------------------------------------------------------
All F-ratios are based on the residual mean square error.

The StatAdvisor Residual Plot for MassaEsp


---------------
0,47
The ANOVA table decomposes the variability of MassaEsp into
contributions due to various factors. Since Type III sums of squares
0,27 chosen, the contribution of each factor is
(the default) have been
residual

measured having removed the effects of all other factors. The


0,07
P-values test the statistical significance of each of the factors.
Since one P-value is less than 0,05, this factor has a statistically
-0,13
significant effect on MassaEsp at the 95,0% confidence level.

-0,33
1,4 1,5 1,6 1,7 1,8 1,9 2
predicted MassaEsp

Means and 95,0 Percent Tukey HSD Intervals


1,77
1,76
MassaEsp

1,75

1,74
1,73
1,72
1,71
S1 S 10 S5 S0
traco

Means and 95,0 Percent Tukey HSD Intervals


1,84
1,8
MassaEsp

1,76
1,72
1,68
1,64
1,6
1 ANO EXT1 ANO INT100 CICLOS 28 DIAS 30 CICLOS50 CICLOS56 DIAS AQ6 MES EXT 6 MES INT
Envelhec

O procedimento de Múltipla Comparação aplicado à variável Massa Específica em


função do fator Traço indica um grupo homogêneo de médias. S0=S1=S5=S10

O procedimento de Múltipla Comparação aplicado à variável Massa Específica em


função do fator Envelhecimento indica dois grupos homogêneos estatisticamente diferentes
entre si a um nível de 95% de confiança que seguem a seguinte ordem de incremento:

103
56 d AQ = 100 cic = 50 cic = 28 d = 30 cic < 1 AExt = 6 m Ext = 6 m Int = 1A Int
Multiple Range Tests for MassaEsp by traco

--------------------------------------------------------------------------------
Method: 95,0 percent Tukey HSD
traco Count LS Mean Homogeneous Groups
--------------------------------------------------------------------------------
S 1 88 1,73269 X
S 10 89 1,74497 X
S0 89 1,75168 X
S 5 89 1,75226 X
--------------------------------------------------------------------------------
Contrast Difference +/- Limits
--------------------------------------------------------------------------------
S 1 - S 10 -0,0122864 0,0311402
S 1 - S 5 -0,0195753 0,0311402
S 1 - S0 -0,0189914 0,0311402
S 10 - S 5 -0,00728889 0,0310521
S 10 - S0 -0,00670494 0,0310521
S 5 - S0 0,000583951 0,0310521
--------------------------------------------------------------------------------
* denotes a statistically significant difference.

Multiple Range Tests for MassaEsp by Envelhec

The StatAdvisor
--------------------------------------------------------------------------------
---------------
Method: 95,0 percent Tukey HSD
This table applies
Envelhec Count a multiple
LS Mean comparisonHomogeneous
procedure to determine
Groups
which means are significantly different from which others. The bottom
--------------------------------------------------------------------------------
half of the
56 DIAS AQ output40 shows the estimated difference
1,69263 X between each pair of
means. There are
100 CICLOS 38 no statistically
1,69429 significant
X differences between any
pair of means at39the 95,0%
50 CICLOS confidence level.
1,69911 X At the top of the page,
one homogenous group
28 DIAS 40 is identified
1,7021 by a column
X of X's. Within each
column,
30 CICLOSthe levels
39 containing X's form a group
1,71422 X of means within which
there
1 ANO are
EXT no statistically
40 significant differences.
1,794 X The method
currently
6 MES EXT being 39 used to discriminate
1,79787 among theX means is Tukey's
honestly
6 MES INTsignificant
40 difference
1,80568(HSD) procedure.
X With this method,
there
1 ANO is
INTa 5,0% 40risk of calling
1,80873one or more X pairs significantly
different when their actual difference equals 0. NOTE: the intervals
--------------------------------------------------------------------------------
are not exact since the number of observations
Contrast at each level is
Difference notLimits
+/-
the same. You might consider using the Bonferroni procedure instead.
--------------------------------------------------------------------------------
1 ANO EXT - 1 ANO INT -0,014725 0,056012
1.6. Análise da variável INDICE DE VAZIOS
1 ANO EXT - 100 CICLOS
1 ANO EXT - 28 DIAS
*0,0997139
*0,0919
0,0567442
0,056012
1 ANO EXT - 30 CICLOS *0,0797833 0,0563699
1 ANO EXTof- Variance
Analysis 50 CICLOSfor IV - Type III Sums
*0,0948861
of Squares 0,0563699
1 ANO EXT - 56 DIAS AQ *0,101375 0,056012
--------------------------------------------------------------------------------
1 ANO EXT - 6 MES EXT Sum of Squares
Source -0,00386667
Df Mean Square 0,0563699
F-Ratio P-Value
1 ANO EXT - 6 MES INT -0,011675 0,056012
--------------------------------------------------------------------------------
1 ANOEFFECTS
MAIN INT - 100 CICLOS *0,114439 0,0567442
1A:traco
ANO INT - 28 DIAS 866,523 *0,106625
3 288,841 0,056012
31,28 0,0000
1B:Envelhec
ANO INT - 30 CICLOS 7504,07 *0,0945083
8 938,008 0,0563699
101,58 0,0000
1 ANO INT - 50 CICLOS *0,109611 0,0563699
1 ANO INT - 56 DIAS AQ
INTERACTIONS *0,1161 0,056012
1ABANO INT - 6 MES EXT 544,864 0,0108583 22,7027
24 0,0563699
2,46 0,0002
1 ANO INT - 6 MES INT 0,00305 0,056012
100 CICLOS - 28 DIAS
RESIDUAL 2945,59 -0,00781389
319 9,23384 0,0567442
100 CICLOS - 30 CICLOS -0,0199306 0,0570976
--------------------------------------------------------------------------------
100 CICLOS
TOTAL - 50 CICLOS
(CORRECTED) 11847,6 -0,00482778
354 0,0570976
100 CICLOS - 56 DIAS AQ 0,00166111 0,0567442
--------------------------------------------------------------------------------
100 F-ratios
All CICLOS - are
6 MES EXT on the residual mean
based *-0,103581
square error. 0,0570976
100 CICLOS - 6 MES INT *-0,111389 0,0567442
28 DIAS - 30 CICLOS -0,0121167 0,0563699
28 DIAS
The - 50 CICLOS
StatAdvisor 0,00298611 0,0563699
28 DIAS - 56 DIAS AQ
--------------- 0,009475 0,056012
28 The
DIASANOVA
- 6 MES EXTdecomposes the variability
table *-0,0957667 0,0563699
of IV into contributions
28 DIAS
due - 6 MESfactors.
to various INT *-0,103575
Since Type III sums 0,056012
of squares (the default)
30 CICLOS
have - 50 CICLOS
been chosen, the contribution of each 0,0151028
factor is measured 0,0567256
having
30 CICLOS
removed the- effects
56 DIAS of
AQ all other factors. 0,0215917
The P-values test the0,0563699
30 CICLOS - 6 MES EXT *-0,08365
statistical significance of each of the factors. Since 3 P-values are0,0567256
30 CICLOS
less - 6 MES
than 0,05, INT factors have a statistically
these *-0,0914583 significant0,0563699
effect
50 IV
on CICLOS - 56
at the DIASconfidence
95,0% AQ level. 0,00648889 0,0563699
50 CICLOS - 6 MES EXT *-0,0987528 0,0567256
50 CICLOS - 6 MES INT *-0,106561 0,0563699
56 DIAS AQ - 6 MES EXT *-0,105242 0,0563699
56 DIAS AQ - 6 MES INT *-0,11305 0,056012
6 MES EXT - 6 MES INT -0,00780833 0,0563699
--------------------------------------------------------------------------------
* denotes a statistically significant difference.
104

The StatAdvisor
---------------
This table applies a multiple comparison procedure to determine
which means are significantly different from which others. The bottom
half of the output shows the estimated difference between each pair of
means. An asterisk has been placed next to 20 pairs, indicating that
Residual Plot for IV
24

14

residual
4

-6

-16
0 10 20 30 40
predicted IV

Means and 95,0 Percent Tukey HSD Intervals


26
25
24
IV

23
22
21
20
S1 S 10 S5 S0
traco

Means and 95,0 Percent Tukey HSD Intervals


32

28
IV

24

20

16
1 ANO EXT 1 ANO INT 100 CICLOS 28 DIAS 30 CICLOS 50 CICLOS 56 DIAS AQ 6 MES EXT 6 MES INT
Envelhec

O procedimento de Múltipla Comparação aplicado à variável Índice de Vazios em


função do fator Traço indica três grupos homogêneos de médias estatisticamente diferentes
entre si a um nível de 95% de confiança que seguem a seguinte ordem de incremento:

S10<S5<S0=S1

O procedimento de Múltipla Comparação aplicado à variável Índice de Vazios em


função do fator Envelhecimento indica cinco grupos homogêneos estatisticamente diferentes
entre si a um nível de 95% de confiança que seguem a seguinte ordem de incremento:

6m Ext = 1 A Ext ≤ 1 A Int ≤ 6 m Int = 100 cic < 28 d < 50 cic = 30 cic < 56 d AQ

105
Multiple Range Tests for IV by traco

--------------------------------------------------------------------------------
Method: 95,0 percent Tukey HSD
traco Count LS Mean Homogeneous Groups
--------------------------------------------------------------------------------
S 10 89 21,1446 X
S 5 89 22,8547 X
S0 89 24,2285 X
S 1 88 25,3294 X
--------------------------------------------------------------------------------
Contrast Difference +/- Limits
--------------------------------------------------------------------------------
S 1 - S 10 *4,18474 1,17973
S 1 - S 5 *2,47462 1,17973
S 1 - S0 1,10089 1,17973
S 10 - S 5 *-1,71012 1,1764
S 10 - S0 *-3,08385 1,1764
S 5 - S0 *-1,37373 1,1764
--------------------------------------------------------------------------------
* denotes a statistically significant difference.

The StatAdvisor
---------------
This table applies a multiple comparison procedure to determine
which means are significantly different from which others. The bottom
half of the
Multiple output
Range shows
Tests for the estimated
IV by Envelhecdifference between each pair of
means. An asterisk has been placed next to 5 pairs, indicating that
these pairs show statistically significant differences at the 95,0%
--------------------------------------------------------------------------------
confidence
Method: 95,0 level.
percentAt Tukey
the top
HSDof the page, 3 homogenous groups are
identified
Envelhec usingCount
columns ofLS X's.
Mean Within each column, the
Homogeneous levels
Groups
containing X's form a group of means within which there are no
--------------------------------------------------------------------------------
statistically
6 MES EXT significant
39 differences. TheX method currently being
17,3901
used
1 ANOtoEXT
discriminate
40 among the means is Tukey's
18,4172 XX honestly significant
difference
1 ANO INT (HSD)40procedure. With this method,
20,2185 XX there is a 5,0% risk of
calling
6 MES INTone or more
40 pairs 20,7253
significantly different
X when their actual
difference
100 CICLOS equals 38 0. NOTE: the intervals areX not exact since the
21,0904
number
28 DIASof observations
40 at 25,3538
each level is not the X same. You might
consider
50 CICLOSusing the39 Bonferroni procedure instead.
27,7594 X
30 CICLOS 39 28,6619 X
56 DIAS AQ 40 30,887 X
--------------------------------------------------------------------------------
Contrast Difference +/- Limits
--------------------------------------------------------------------------------
1 ANO EXT - 1 ANO INT -1,80125 2,12199
1 ANO EXT - 100 CICLOS *-2,67319 2,14973
1 ANO EXT - 28 DIAS *-6,9365 2,12199
1 ANO EXT - 30 CICLOS *-10,2447 2,13555
1 ANO EXT - 50 CICLOS *-9,34217 2,13555
1 ANO EXT - 56 DIAS AQ *-12,4698 2,12199
1 ANO EXT - 6 MES EXT 1,02711 2,13555
1 ANO EXT - 6 MES INT *-2,308 2,12199
1 ANO INT - 100 CICLOS -0,871944 2,14973
1 ANO INT - 28 DIAS *-5,13525 2,12199
1 ANO INT - 30 CICLOS *-8,44342 2,13555
1 ANO INT - 50 CICLOS *-7,54092 2,13555
1 ANO INT - 56 DIAS AQ *-10,6685 2,12199
1 ANO INT - 6 MES EXT *2,82836 2,13555
1 ANO INT - 6 MES INT -0,50675 2,12199
100 CICLOS - 28 DIAS *-4,26331 2,14973
100 CICLOS - 30 CICLOS *-7,57147 2,16312
100 CICLOS - 50 CICLOS *-6,66897 2,16312
100 CICLOS - 56 DIAS AQ *-9,79656 2,14973
100 CICLOS - 6 MES EXT *3,70031 2,16312
100 CICLOS - 6 MES INT 0,365194 2,14973
28 DIAS - 30 CICLOS *-3,30817 2,13555
28 DIAS - 50 CICLOS *-2,40567 2,13555
28 DIAS - 56 DIAS AQ *-5,53325 2,12199
28 DIAS - 6 MES EXT *7,96361 2,13555
28 DIAS - 6 MES INT *4,6285 2,12199
30 CICLOS - 50 CICLOS 0,9025 2,14903
30 CICLOS - 56 DIAS AQ *-2,22508 2,13555
30 CICLOS - 6 MES EXT *11,2718 2,14903
30 CICLOS - 6 MES INT *7,93667 2,13555
50 CICLOS - 56 DIAS AQ *-3,12758 2,13555
50 CICLOS - 6 MES EXT *10,3693 2,14903
50 CICLOS - 6 MES INT *7,03417 2,13555
56 DIAS AQ - 6 MES EXT *13,4969 2,13555
56 DIAS AQ - 6 MES INT *10,1618 2,12199
6 MES EXT - 6 MES INT 106
*-3,33511 2,13555
--------------------------------------------------------------------------------
* denotes a statistically significant difference.

The StatAdvisor
---------------
This table applies a multiple comparison procedure to determine
2 - Análise Estatística – Compósito com Polpa de Eucalipto

2.1. Análise da variável TENSÃO


Analysis of Variance for Tensao - Type III Sums of Squares
--------------------------------------------------------------------------------
Source Sum of Squares Df Mean Square F-Ratio P-Value
--------------------------------------------------------------------------------
MAIN EFFECTS
A:Traco 77,7615 2 38,8808 28,17 0,0000
B:Envelheto 830,28 8 103,785 75,19 0,0000

INTERACTIONS
AB 178,752 16 11,172 8,09 0,0000

RESIDUAL 327,114 237 1,38023


--------------------------------------------------------------------------------
TOTAL (CORRECTED) 1413,72 263
--------------------------------------------------------------------------------
All F-ratios are based on the residual mean square error.

The StatAdvisor
--------------- Residual Plot for Tensao
The ANOVA table decomposes the variability of Tensao into
contributions due 4,2
to various factors. Since Type III sums of squares
(the default) have been chosen, the contribution of each factor is
measured having removed
2,2 the effects of all other factors. The
P-values test the statistical significance of each of the factors.
residual

Since 3 P-values are less than 0,05, these factors have a


0,2
statistically significant effect on Tensao at the 95,0% confidence
level.
-1,8

-3,8
0 3 6 9 12 15 18
predicted Tensao

Means and 95,0 Percent Tukey HSD Intervals


11,1
10,8
T e n s ao

10,5
10,2
9,9
9,6
9,3
E1 E5 E0
Traco

Means and 95,0 Percent Tukey HSD Intervals


1 5,2

1 3,2
T ens ao

1 1,2

9 ,2

7 ,2
1 ANO EXT 1 ANO INT 100 CICLOS 28 DIAS 30 CICLOS 50 CICLOS 56 DIAS AQ 6 MES EXT 6 MES INT
Envelheto

107
Multiple Range Tests for Tensao by Traco

--------------------------------------------------------------------------------
Method: 95,0 percent Tukey HSD
Traco Count LS Mean Homogeneous Groups
--------------------------------------------------------------------------------
E0 88 9,55683 X
E 5 88 10,0166 X
E 1 88 10,87 X
--------------------------------------------------------------------------------
Contrast Difference +/- Limits
--------------------------------------------------------------------------------
E 1 - E 5 *0,853361 0,418621
E 1 - E0 *1,31317 0,418621
E 5 - E0 *0,459806 0,418621
--------------------------------------------------------------------------------
* denotes a statistically significant difference.

Multiple
The Range Tests for Tensao by Envelheto
StatAdvisor
---------------
--------------------------------------------------------------------------------
This table applies a multiple comparison procedure to determine
Method:
which 95,0 are
means percent Tukey HSD different from which others. The bottom
significantly
Envelheto
half CountshowsLSthe
of the output Mean Homogeneous
estimated difference Groups each pair of
between
--------------------------------------------------------------------------------
means. An asterisk has been placed next to 3 pairs, indicating that
1 ANO INT
these pairs show30 statistically
7,688 significant X differences at the 95,0%
1 ANO EXT level.
confidence 30 8,46933
At the top of the page, XX 3 homogenous groups are
6 MES EXT using
identified 30 columns8,77233
of X's. Within each X column, the levels
6 MES INT X's 30
containing 9,06667
form a group of means within XX which there are no
28 DIAS
statistically 30 9,79533
significant differences. TheXXmethod currently being
56 DIAS
used to AQ 24
discriminate 10,3638
among the means is Tukey's X honestly significant
30 CICLOS (HSD)
difference 30 procedure.
11,8503With this method, X there is a 5,0% risk of
50 CICLOS
calling one or 30 12,518
more pairs significantly differentXX when their actual
100 CICLOS equals
difference 30 0. 12,8067 X
--------------------------------------------------------------------------------
Contrast Difference +/- Limits
--------------------------------------------------------------------------------
2.2. Análise da variável Energia Específica
1 ANO EXT - 1 ANO INT 0,781333 0,949606
1 ANO EXT - 100 CICLOS *-4,33733 0,949606
1 ANO EXT - 28 DIAS *-1,326 0,949606
Analysis of Variance
1 ANO EXT - 30 CICLOS for EnergEsp - Type III
*-3,381 Sums of Squares 0,949606
--------------------------------------------------------------------------------
1 ANO EXT - 50 CICLOS *-4,04867 0,949606
Source
1 ANO EXT - 56 DIAS AQ Sum of Squares Df
*-1,89442 Mean Square F-Ratio
1,00721 P-Value
--------------------------------------------------------------------------------
1 ANO EXT - 6 MES EXT -0,303 0,949606
MAIN
1 ANOEFFECTS
EXT - 6 MES INT -0,597333 0,949606
1A:Traco
ANO INT - 100 CICLOS 3,47627E7 2
*-5,11867 1,73814E7 0,949606
123,45 0,0000
B:Envelheto
1 ANO INT - 28 DIAS 3,56118E8 8
*-2,10733 4,45147E7 316,16
0,949606 0,0000
1 ANO INT - 30 CICLOS *-4,16233 0,949606
INTERACTIONS
1 ANO INT - 50 CICLOS *-4,83 0,949606
1ABANO INT - 56 DIAS AQ 5,59638E7 16
*-2,67575 3,49773E6 1,00721 24,84 0,0000
1 ANO INT - 6 MES EXT *-1,08433 0,949606
RESIDUAL
1 ANO INT - 6 MES INT 3,33693E7 237
*-1,37867 140799,0 0,949606
--------------------------------------------------------------------------------
100 CICLOS - 28 DIAS *3,01133 0,949606
TOTAL (CORRECTED)
100 CICLOS - 30 CICLOS 4,77475E8 263
*0,956333 0,949606
--------------------------------------------------------------------------------
100 CICLOS - 50 CICLOS 0,288667 0,949606
All
100 F-ratios areDIAS
CICLOS - 56 based
AQ on the residual mean square error.
*2,44292 1,00721
100 CICLOS - 6 MES EXT *4,03433 0,949606
100 CICLOS - 6 MES INT *3,74 0,949606
28 DIAS - 30 CICLOS *-2,055 0,949606
28 DIAS - 50 CICLOS
Residual Plot for EnergEsp
*-2,72267 0,949606
(X 1000)
28 DIAS - 56 DIAS AQ -0,568417 1,00721
2
28 DIAS - 6 MES EXT *1,023 0,949606
28 DIAS - 6 MES INT 0,728667 0,949606
30 CICLOS - 50 CICLOS1 -0,667667 0,949606
residual

30 CICLOS - 56 DIAS AQ *1,48658 1,00721


30 CICLOS - 6 MES EXT0 *3,078 0,949606
30 CICLOS - 6 MES INT *2,78367 0,949606
50 CICLOS - 56 DIAS AQ *2,15425 1,00721
-1
50 CICLOS - 6 MES EXT *3,74567 0,949606
50 CICLOS - 6 MES INT *3,45133 0,949606
56 DIAS AQ - 6 MES -2
EXT *1,59142 1,00721
56 DIAS AQ - 6 MES INT0 1 2 *1,29708
3 4 5 1,00721
6
6 MES EXT - 6 MES INT -0,294333 (X 1000)
0,949606
predicted EnergEsp
--------------------------------------------------------------------------------
* denotes a statistically significant difference.

The StatAdvisor
---------------
This table applies a multiple comparison procedure to determine
108
which means are significantly different from which others. The bottom
half of the output shows the estimated difference between each pair of
means. An asterisk has been placed next to 28 pairs, indicating that
these pairs show statistically significant differences at the 95,0%
confidence level. At the top of the page, 6 homogenous groups are
identified using columns of X's. Within each column, the levels
containing X's form a group of means within which there are no
statistically significant differences. The method currently being
used to discriminate among the means is Tukey's honestly significant
Means and 95,0 Percent Tukey HSD Intervals
4900

3900
E nerg E s p

2900

1900

900

-100
1 ANO EXT 1 ANO INT 100 CICLOS 28 DIAS 30 CICLOS 50 CICLOS 56 DIAS AQ 6 MES EXT 6 MES INT
Envelheto

Means and 95,0 Percent Tukey HSD Intervals


162 0
E n er gE sp

142 0

122 0

102 0

820

620
E1 E5 E0
Traco

Multiple Range Tests for EnergEsp by Traco

--------------------------------------------------------------------------------
Method: 95,0 percent Tukey HSD
Traco Count LS Mean Homogeneous Groups
--------------------------------------------------------------------------------
E 5 88 695,619 X
E0 88 1447,17 X
E 1 88 1485,95 X
--------------------------------------------------------------------------------
Contrast Difference +/- Limits
--------------------------------------------------------------------------------
E 1 - E 5 *790,328 133,704
E 1 - E0 38,7806 133,704
E 5 - E0 *-751,547 133,704
--------------------------------------------------------------------------------
* denotes a statistically significant difference.

Multiple
The Range Tests for EnergEsp by Envelheto
StatAdvisor
---------------
--------------------------------------------------------------------------------
This table applies a multiple comparison procedure to determine
Method:
which 95,0 are
means percent Tukey HSD different from which others. The bottom
significantly
Envelheto
half CountshowsLSthe
of the output Mean Homogeneous
estimated difference Groups each pair of
between
--------------------------------------------------------------------------------
means. An asterisk has been placed next to 2 pairs, indicating that
1 ANO EXT
these pairs show30 statistically
89,8333 significant
X differences at the 95,0%
1 ANO INT level.
confidence 30 204,367
At the X 2 homogenous groups are
top of the page,
6 MES EXT using
identified 30 columns205,467
of X's. Within Xeach column, the levels
6 MES INT X's 30
containing 592,433
form a group X which there are no
of means within
30 CICLOS
statistically 30 1227,97
significant differences. TheX method currently being
50 CICLOS
used 30
to discriminate 1237,6
among X
the means is Tukey's honestly significant
100 CICLOS (HSD)
difference 30 procedure.
1526,0With this method,
XX there is a 5,0% risk of
56 DIAS AQ 24 1791,83 X
calling one or more pairs significantly different when their actual
28 DIAS
difference 30 0.
equals 4010,7 X
--------------------------------------------------------------------------------
Contrast Difference +/- Limits
--------------------------------------------------------------------------------
1 ANO EXT - 1 ANO INT -114,533 303,296
1 ANO EXT - 100 CICLOS *-1436,17 303,296
1 ANO EXT - 28 DIAS *-3920,87 303,296
1 ANO EXT - 30 CICLOS *-1138,13 303,296
1 ANO EXT - 50 CICLOS *-1147,77 303,296
1 ANO EXT - 56 DIAS AQ *-1702,0 321,694
1 ANO EXT - 6 MES EXT -115,633 303,296
1 ANO EXT - 6 MES INT *-502,6 303,296
1 ANO INT - 100 CICLOS *-1321,63 303,296
1 ANO INT - 28 DIAS *-3806,33 303,296
1 ANO INT - 30 CICLOS *-1023,6 303,296
1 ANO INT - 50 CICLOS *-1033,23 303,296
1 ANO INT - 56 DIAS AQ *-1587,47 321,694
1 ANO INT - 6 MES EXT -1,1 303,296
1 ANO INT - 6 MES INT *-388,067 303,296
100 CICLOS - 28 DIAS 109
*-2484,7 303,296
100 CICLOS - 30 CICLOS 298,033 303,296
100 CICLOS - 50 CICLOS 288,4 303,296
100 CICLOS - 56 DIAS AQ -265,833 321,694
100 CICLOS - 6 MES EXT *1320,53 303,296
100 CICLOS - 6 MES INT *933,567 303,296
28 DIAS - 30 CICLOS *2782,73 303,296
28 DIAS - 50 CICLOS *2773,1 303,296
28 DIAS - 56 DIAS AQ *2218,87 321,694
2.3. Análise da variável Módulo de Deformação Dinâmica
Analysis of Variance for MDdinam - Type III Sums of Squares
--------------------------------------------------------------------------------
Source Sum of Squares Df Mean Square F-Ratio P-Value
--------------------------------------------------------------------------------
MAIN EFFECTS
A:Traco 52,937 2 26,4685 18,29 0,0000
B:Envelheto 311,164 8 38,8955 26,87 0,0000

INTERACTIONS
AB 57,7791 16 3,61119 2,50 0,0017

RESIDUAL 280,772 194 1,44728


--------------------------------------------------------------------------------
TOTAL (CORRECTED) 752,336 220
--------------------------------------------------------------------------------
All F-ratios are based on the residual mean square error.

The StatAdvisor
--------------- Residual Plot for MDdinam
The ANOVA table 4,6
decomposes the variability of MDdinam into
contributions due to various factors. Since Type III sums of squares
(the default) have been chosen, the contribution of each factor is
2,6
measured having removed the effects of all other factors. The
residual

P-values test the statistical significance of each of the factors.


0,6 less than 0,05, these factors have a
Since 3 P-values are
statistically significant effect on MDdinam at the 95,0% confidence
level. -1,4

-3,4
10 12 14 16 18 20 22
predicted MDdinam

Means and 95,0 Percent Tukey HSD Intervals


17
M D d i n am

16,6

16,2

15,8

15,4

15
E1 E5 E0
Traco

Means and 95,0 Percent Tukey HSD Intervals


19
M D din am

18
17
16
15
14
13
1 ANO EXT 1 ANO INT 100 CICLOS 28 DIAS 30 CICLOS 50 CICLOS 56 DIAS AQ 6 MES EXT 6 MES INT
Envelheto

110
Multiple Range Tests for MDdinam by Traco

--------------------------------------------------------------------------------
Method: 95,0 percent Tukey HSD
Traco Count LS Mean Homogeneous Groups
--------------------------------------------------------------------------------
E0 74 15,3666 X
E 1 74 16,6079 X
E 5 73 16,7035 X
--------------------------------------------------------------------------------
Contrast Difference +/- Limits
--------------------------------------------------------------------------------
E 1 - E 5 -0,0956296 0,469061
E 1 - E0 *1,24133 0,467463
E 5 - E0 *1,33696 0,469061
--------------------------------------------------------------------------------
* denotes a statistically significant difference.

Multiple
The Range Tests for MDdinam by Envelheto
StatAdvisor
---------------
--------------------------------------------------------------------------------
This table applies a multiple comparison procedure to determine
Method:
which 95,0 are
means percent Tukey HSD different from which others. The bottom
significantly
Envelheto
half CountshowsLSthe
of the output Mean Homogeneous
estimated difference Groups each pair of
between
--------------------------------------------------------------------------------
means. An asterisk has been placed next to 2 pairs, indicating that
30 CICLOS
these pairs show 30 statistically
14,255 significant X differences at the 95,0%
56 DIAS AQ level.
confidence 6 14,7317
At the top of the page,XX 2 homogenous groups are
28 DIAS
identified 6 columns15,1017
using of X's. Within XXeach column, the levels
6 MES INT X's 30
containing 16,1497
form a group of means withinXX which there are no
50 CICLOS
statistically 30 16,1683
significant differences. The XX method currently being
6 MESto
used EXT 30
discriminate 16,8233
among XX
the means is Tukey's honestly significant
100 CICLOS (HSD)
difference 30 procedure.
17,0943 XXX there is a 5,0% risk of
With this method,
1 ANO INT
calling one or 30 17,729
more pairs XX
significantly different when their actual
1 ANO EXT equals
difference 29 0. NOTE:
17,9809
the intervals areX not exact since the
--------------------------------------------------------------------------------
number of observations at each level is not the same. You might
Contrast using the Bonferroni procedureDifference
consider instead. +/- Limits
--------------------------------------------------------------------------------
2.4. Análise da variável Absorção
1 ANO EXT - 1 ANO INT 0,251889 0,982785
1 ANO EXT - 100 CICLOS 0,886556 0,982785
1 ANO EXT - 28 DIAS *2,87922 1,69259
Analysis of Variance
1 ANO EXT - 30 CICLOS for ABS - Type III Sums
*3,72589 of Squares 0,982785
--------------------------------------------------------------------------------
1 ANO EXT - 50 CICLOS *1,81256 0,982785
Source
1 ANO EXT - 56 DIAS AQ Sum of Squares Df
*3,24922 Mean Square F-Ratio
1,69259 P-Value
--------------------------------------------------------------------------------
1 ANO EXT - 6 MES EXT *1,15756 0,982785
MAIN
1 ANOEFFECTS
EXT - 6 MES INT *1,83122 0,982785
1A:Traco
ANO INT - 100 CICLOS 1938,42 2
0,634667 969,211 0,97442
384,65 0,0000
1B:Envelheto
ANO INT - 28 DIAS 2334,3 *2,62733
8 291,787 1,68775
115,80 0,0000
1 ANO INT - 30 CICLOS *3,474 0,97442
INTERACTIONS
1 ANO INT - 50 CICLOS *1,56067 0,97442
1AB
ANO INT - 56 DIAS AQ 178,586 *2,99733
16 11,1616 1,687754,43 0,0000
1 ANO INT - 6 MES EXT 0,905667 0,97442
RESIDUAL
1 ANO INT - 6 MES INT 612,297 *1,57933
243 2,51974 0,97442
--------------------------------------------------------------------------------
100 CICLOS - 28 DIAS *1,99267 1,68775
TOTAL (CORRECTED)
100 CICLOS - 30 CICLOS 5063,6 *2,83933
269 0,97442
--------------------------------------------------------------------------------
100 CICLOS - 50 CICLOS 0,926 0,97442
All
100 F-ratios areDIAS
CICLOS - 56 basedAQ on the residual*2,36267
mean square error. 1,68775
100 CICLOS - 6 MES EXT 0,271 0,97442
100 CICLOS - 6 MES INT 0,944667 0,97442
The StatAdvisor
28 DIAS - 30 CICLOS 0,846667 1,68775
---------------
28 DIAS - 50 CICLOS -1,06667 1,68775
28 The
DIAS ANOVA tableAQdecomposes the
- 56 DIAS variability
Residual Plot forofABS
0,37 ABS into 2,17887
contributions
28 DIAS - 6 MESdueEXTto various factors. *-1,72167
Since Type III sums 1,68775
of squares
(the default)
28 DIAS - 6 MEShave
INT6 been chosen, the contribution
-1,048 of each factor is
1,68775
measured
30 CICLOS having removed the effects of*-1,91333
- 50 CICLOS all other factors. 0,97442
The
P-values
30 CICLOS test
- 56 the 4 AQ
DIASstatistical significance of each of the factors.
-0,476667 1,68775
Since 3 P-values
30 CICLOS - 6 MES are2 less than 0,05, these
EXT factors have a 0,97442
*-2,56833
residual

statistically
30 CICLOS - 6 MESsignificant
INT effect on ABS at the 95,0% confidence
*-1,89467 level.
0,97442
50 CICLOS - 56 DIAS0 AQ 1,43667 1,68775
50 CICLOS - 6 MES EXT -0,655 0,97442
-2
50 CICLOS - 6 MES INT 0,0186667 0,97442
56 DIAS AQ - 6 MES -4 EXT *-2,09167 1,68775
56 DIAS AQ - 6 MES INT -1,418 1,68775
6 MES EXT - 6 MES INT -6 0,673667 0,97442
0 10 20 30 40
--------------------------------------------------------------------------------
* denotes a statistically significant difference.
predicted ABS

The StatAdvisor
---------------
This table applies a multiple comparison procedure to determine
111
which means are significantly different from which others. The bottom
half of the output shows the estimated difference between each pair of
means. An asterisk has been placed next to 19 pairs, indicating that
these pairs show statistically significant differences at the 95,0%
confidence level. At the top of the page, 5 homogenous groups are
identified using columns of X's. Within each column, the levels
containing X's form a group of means within which there are no
statistically significant differences. The method currently being
used to discriminate among the means is Tukey's honestly significant
Means and 95,0 Percent Tukey HSD Intervals
24
22
20
ABS

18
16
14
12
1 ANO EXT 1 ANO INT 100 CICLOS 28 DIAS 30 CICLOS 50 CICLOS 56 DIAS AQ 6 MES EXT 6 MES INT
Envelheto

Means and 95,0 Percent Tukey HSD Intervals


21

19
AB S

17

15

13
E1 E5 E0
Traco
Multiple Range Tests for ABS by Traco

--------------------------------------------------------------------------------
Method: 95,0 percent Tukey HSD
Traco Count LS Mean Homogeneous Groups
--------------------------------------------------------------------------------
E 5 90 13,3988 X
E 1 90 16,9071 X
E0 90 19,9567 X
--------------------------------------------------------------------------------
Contrast Difference +/- Limits
--------------------------------------------------------------------------------
E 1 - E 5 *3,50833 0,559298
E 1 - E0 *-3,04956 0,559298
E 5 - E0 *-6,55789 0,559298
--------------------------------------------------------------------------------
* denotes a statistically significant difference.

The StatAdvisor
---------------
Multiple Range Tests for ABS by Envelheto
This table applies a multiple comparison procedure to determine
which means are significantly different from which others. The bottom
--------------------------------------------------------------------------------
half of the output shows the estimated difference between each pair of
Method: 95,0 percent Tukey HSD
means. An asterisk has been placed next to 3 pairs, indicating that
Envelheto Count LS Mean Homogeneous Groups
these pairs show statistically significant differences at the 95,0%
--------------------------------------------------------------------------------
confidence level. At the top of the page, 3 homogenous groups are
50 CICLOS 30 13,576 X
identified using columns of X's. Within each column, the levels
1 ANO EXT 30 13,7117 XX
containing X's form a group of means within which there are no
1 ANO INT 30 14,9433 XX
statistically significant differences. The method currently being
6 MES EXT 30 15,3063 X
used to discriminate among the means is Tukey's honestly significant
100 CICLOS 30 15,839 X
difference (HSD) procedure. With this method, there is a 5,0% risk of
6 MES INT 30 16,1497 X
calling one or more pairs significantly different when their actual
30 CICLOS 30 17,775 X
difference equals 0.
28 DIAS 30 21,0193 X
56 DIAS AQ 30 22,4673 X
--------------------------------------------------------------------------------
Contrast Difference +/- Limits
--------------------------------------------------------------------------------
1 ANO EXT - 1 ANO INT -1,23167 1,28276
1 ANO EXT - 100 CICLOS *-2,12733 1,28276
1 ANO EXT - 28 DIAS *-7,30767 1,28276
1 ANO EXT - 30 CICLOS *-4,06333 1,28276
1 ANO EXT - 50 CICLOS 0,135667 1,28276
1 ANO EXT - 56 DIAS AQ *-8,75567 1,28276
1 ANO EXT - 6 MES EXT *-1,59467 1,28276
1 ANO EXT - 6 MES INT *-2,438 1,28276
1 ANO INT - 100 CICLOS -0,895667 1,28276
1 ANO INT - 28 DIAS *-6,076 1,28276
1 ANO INT - 30 CICLOS *-2,83167 1,28276
1 ANO INT - 50 CICLOS *1,36733 1,28276
1 ANO INT - 56 DIAS AQ *-7,524 1,28276
1 ANO INT - 6 MES EXT -0,363 1,28276
1 ANO INT - 6 MES INT -1,20633 1,28276
100 CICLOS - 28 DIAS *-5,18033 1,28276
100 CICLOS - 30 CICLOS 112
*-1,936 1,28276
100 CICLOS - 50 CICLOS *2,263 1,28276
100 CICLOS - 56 DIAS AQ *-6,62833 1,28276
100 CICLOS - 6 MES EXT 0,532667 1,28276
100 CICLOS - 6 MES INT -0,310667 1,28276
28 DIAS - 30 CICLOS *3,24433 1,28276
28 DIAS - 50 CICLOS *7,44333 1,28276
28 DIAS - 56 DIAS AQ *-1,448 1,28276
28 DIAS - 6 MES EXT *5,713 1,28276
2.5. Análise da variável Massa Específica
Analysis of Variance for MassaEsp - Type III Sums of Squares
--------------------------------------------------------------------------------
Source Sum of Squares Df Mean Square F-Ratio P-Value
--------------------------------------------------------------------------------
MAIN EFFECTS
A:Traco 0,322391 2 0,161195 100,70 0,0000
B:Envelheto 0,755267 8 0,0944084 58,98 0,0000

INTERACTIONS
AB 0,0362683 16 0,00226677 1,42 0,1344

RESIDUAL 0,388965 243 0,00160068


--------------------------------------------------------------------------------
TOTAL (CORRECTED) 1,50289 269
--------------------------------------------------------------------------------
All F-ratios are based on the residual mean square error.

The StatAdvisor
---------------
The ANOVA table decomposes the variability of MassaEsp into
Residual Plot for MassaEsp
contributions due to various factors. Since Type III sums of squares
(the default) have
0,22 been chosen, the contribution of each factor is
measured having removed the effects of all other factors. The
P-values test the statistical significance of each of the factors.
0,12
Since 2 P-values are less than 0,05, these factors have a
residual

statistically significant effect on MassaEsp at the 95,0% confidence


level. 0,02

-0,08

-0,18
1,4 1,5 1,6 1,7 1,8 1,9
predicted MassaEsp

Means and 95,0 Percent Tukey HSD Intervals


1,75
1,73
M as sa Es p

1,71
1,69
1,67
1,65
1,63
E1 E5 E0
Traco

Means and 95,0 Percent Tukey HSD Intervals


1,8
M a s s a Es p

1,75
1,7
1,65
1,6
1,55
1,5
1 ANO EXT 1 ANO INT 100 CICLOS 28 DIAS 30 CICLOS 50 CICLOS 56 DIAS AQ 6 MES EXT 6 MES INT
Envelheto

113
Multiple Range Tests for MassaEsp by Traco

--------------------------------------------------------------------------------
Method: 95,0 percent Tukey HSD
Traco Count LS Mean Homogeneous Groups
--------------------------------------------------------------------------------
E0 90 1,63976 X
E 1 90 1,69233 X
E 5 90 1,72349 X
--------------------------------------------------------------------------------
Contrast Difference +/- Limits
--------------------------------------------------------------------------------
E 1 - E 5 *-0,0311556 0,0140967
E 1 - E0 *0,0525778 0,0140967
E 5 - E0 *0,0837333 0,0140967
--------------------------------------------------------------------------------
* denotes a statistically significant difference.

Multiple Range Tests for MassaEsp by Envelheto


The StatAdvisor
---------------
--------------------------------------------------------------------------------
This table applies a multiple comparison procedure to determine
Method: 95,0 are
which means percent Tukey HSD different from which others. The bottom
significantly
Envelheto Countshows LS
half of the output theMean Homogeneous
estimated difference Groups
between each pair of
--------------------------------------------------------------------------------
means. An asterisk has been placed next to 3 pairs, indicating that
28 DIASpairs show
these 30 statistically
1,57443significant Xdifferences at the 95,0%
56 DIAS AQ level.
confidence 30 At the1,6196
top of the page, 3X homogenous groups are
30 CICLOS using
identified 30 columns 1,677
of X's. Within eachX column, the levels
100 CICLOS X's 30
containing 1,68017
form a group X
of means within which there are no
6statistically
MES INT 30
significant 1,70327 XX
differences. The method currently being
6used
MES to
EXTdiscriminate
30 among1,70343
the means is Tukey's XX honestly significant
50 CICLOS (HSD)
difference 30 procedure.
1,73297
With this method,XXthere is a 5,0% risk of
1calling
ANO EXTone or 30more pairs1,7359
significantly different X when their actual
1difference
ANO INT equals 30 0. 1,73997 X
--------------------------------------------------------------------------------
Contrast Difference +/- Limits
--------------------------------------------------------------------------------
2.6. Análise da variável Índice de Vazios
1 ANO EXT - 1 ANO INT -0,00406667 0,032331
1 ANO EXT - 100 CICLOS *0,0557333 0,032331
1 ANO EXT - 28 DIAS *0,161467 0,032331
Analysis of Variance for IV - Type III Sums of Squares
1 ANO EXT - 30 CICLOS *0,0589 0,032331
--------------------------------------------------------------------------------
1 ANO EXT - 50 CICLOS 0,00293333 0,032331
Source Sum of Squares Df Mean Square F-Ratio P-Value
1 ANO EXT - 56 DIAS AQ *0,1163 0,032331
--------------------------------------------------------------------------------
1 ANO EXT - 6 MES EXT *0,0324667 0,032331
MAIN EFFECTS
1 ANO EXT - 6 MES INT *0,0326333 0,032331
A:Traco 4103,32 2 2051,66 449,85 0,0000
1 ANO INT - 100 CICLOS *0,0598 0,032331
B:Envelheto 4317,78 8 539,722 118,34 0,0000
1 ANO INT - 28 DIAS *0,165533 0,032331
1 ANO INT - 30 CICLOS *0,0629667 0,032331
INTERACTIONS
1 ANO INT - 50 CICLOS 0,007 0,032331
AB 361,314 16 22,5821 4,95 0,0000
1 ANO INT - 56 DIAS AQ *0,120367 0,032331
1 ANO INT - 6 MES EXT *0,0365333 0,032331
RESIDUAL 1108,27 243 4,5608
1 ANO INT - 6 MES INT *0,0367 0,032331
--------------------------------------------------------------------------------
100 CICLOS - 28 DIAS *0,105733 0,032331
TOTAL (CORRECTED) 9890,69 269
100 CICLOS - 30 CICLOS 0,00316667 0,032331
--------------------------------------------------------------------------------
100 CICLOS - 50 CICLOS *-0,0528 0,032331
All F-ratios are based on the residual mean square error.
100 CICLOS - 56 DIAS AQ *0,0605667 0,032331
100 CICLOS - 6 MES EXT -0,0232667 0,032331
100 CICLOS - 6 MES INT -0,0231 0,032331
The StatAdvisor
28 DIAS - 30 CICLOS
--------------- Residual*-0,102567
Plot for IV 0,032331
28 DIAS - 50 CICLOS *-0,158533 0,032331
The ANOVA table decomposes the variability of IV into contributions
28 DIAS - 56 DIAS AQ 8 *-0,0451667 0,032331
due to various factors. Since Type III sums of squares (the default)
28 DIAS - 6 MES EXT *-0,129 0,032331
have been chosen, the contribution of each factor is measured having
28 DIAS - 6 MES INT *-0,128833 0,032331
removed the effects 4 of all other factors. The P-values test the
30 CICLOS - 50 CICLOS *-0,0559667 0,032331
residual

statistical significance of each of the factors. Since 3 P-values are


30 CICLOS - 56 DIAS AQ *0,0574 0,032331
less than 0,05, these 0 factors have a statistically significant effect
30 CICLOS - 6 MES EXT -0,0264333 0,032331
on IV at the 95,0% confidence level.
30 CICLOS - 6 MES INT -0,0262667 0,032331
50 CICLOS - 56 DIAS -4 AQ *0,113367 0,032331
50 CICLOS - 6 MES EXT 0,0295333 0,032331
50 CICLOS - 6 MES INT 0,0297 0,032331
-8
56 DIAS AQ - 6 MES EXT *-0,0838333 0,032331
56 DIAS AQ - 6 MES INT 13 23 33
*-0,0836667 43 530,032331
6 MES EXT - 6 MES INT predicted IV
0,000166667 0,032331
--------------------------------------------------------------------------------
* denotes a statistically significant difference.

The StatAdvisor
---------------
114
This table applies a multiple comparison procedure to determine
which means are significantly different from which others. The bottom
half of the output shows the estimated difference between each pair of
means. An asterisk has been placed next to 25 pairs, indicating that
these pairs show statistically significant differences at the 95,0%
confidence level. At the top of the page, 5 homogenous groups are
identified using columns of X's. Within each column, the levels
containing X's form a group of means within which there are no
statistically significant differences. The method currently being
Means and 95,0 Percent Tukey HSD Intervals
37

34

31
IV

28

25

22
1 ANO EXT 1 ANO INT 100 CICLOS 28 DIAS 30 CICLOS 50 CICLOS 56 DIAS AQ 6 MES EXT 6 MES INT
Envelheto

Means and 95,0 Percent Tukey HSD Intervals


34
32
30
IV

28
26
24
22
E1 E5 E0
Traco

Multiple Range Tests for IV by Traco

--------------------------------------------------------------------------------
Method: 95,0 percent Tukey HSD
Traco Count LS Mean Homogeneous Groups
--------------------------------------------------------------------------------
E 5 90 22,9576 X
E 1 90 28,4194 X
E0 90 32,4719 X
--------------------------------------------------------------------------------
Contrast Difference +/- Limits
--------------------------------------------------------------------------------
E 1 - E 5 *5,46187 0,752465
E 1 - E0 *-4,05248 0,752465
E 5 - E0 *-9,51434 0,752465
--------------------------------------------------------------------------------
* denotes a statistically significant difference.

Multiple Range Tests for IV by Envelheto


The StatAdvisor
---------------
--------------------------------------------------------------------------------
This table applies a multiple comparison procedure to determine
Method: 95,0are
which means percent Tukey HSDdifferent from which others. The bottom
significantly
Envelheto Count
half of the output shows LS
theMean Homogeneous
estimated difference Groups
between each pair of
--------------------------------------------------------------------------------
means. An asterisk has been placed next to 3 pairs, indicating that
50 CICLOS
these pairs show30statistically
23,4449significant X
differences at the 95,0%
1 ANO EXT level.
confidence 30 At the23,6514
top of the page, X3 homogenous groups are
1 ANO INT using
identified 30columns 25,8773
of X's. Within each X column, the levels
6 MES EXT X's 30
containing 25,9747
form a group of means within X which there are no
100 CICLOS
statistically 30
significant 26,4524
differences. The X method currently being
6 MESto
used INT 30
discriminate among27,41 X
the means is Tukey's honestly significant
30 CICLOS 30 29,7023
difference (HSD) procedure. With this method, X there is a 5,0% risk of
28 DIAS 30 32,9197 X
calling one or more pairs significantly different when their actual
56 DIAS AQ equals
difference 30 0. 36,114 X
--------------------------------------------------------------------------------
Contrast Difference +/- Limits
--------------------------------------------------------------------------------
1 ANO EXT - 1 ANO INT *-2,22597 1,72579
1 ANO EXT - 100 CICLOS *-2,80103 1,72579
1 ANO EXT - 28 DIAS *-9,2683 1,72579
1 ANO EXT - 30 CICLOS *-6,05097 1,72579
1 ANO EXT - 50 CICLOS 0,2065 1,72579
1 ANO EXT - 56 DIAS AQ *-12,4626 1,72579
1 ANO EXT - 6 MES EXT *-2,3233 1,72579
1 ANO EXT - 6 MES INT *-3,75863 1,72579
1 ANO INT - 100 CICLOS -0,575067 1,72579
1 ANO INT - 28 DIAS *-7,04233 1,72579
1 ANO INT - 30 CICLOS *-3,825 1,72579
1 ANO INT - 50 CICLOS *2,43247 1,72579
1 ANO INT - 56 DIAS AQ *-10,2367 1,72579
1 ANO INT - 6 MES EXT -0,0973333 1,72579
1 ANO INT - 6 MES INT -1,53267 1,72579
100 CICLOS - 28 DIAS *-6,46727 1,72579
100 CICLOS - 30 CICLOS 115
*-3,24993 1,72579
100 CICLOS - 50 CICLOS *3,00753 1,72579
100 CICLOS - 56 DIAS AQ *-9,6616 1,72579
100 CICLOS - 6 MES EXT 0,477733 1,72579
100 CICLOS - 6 MES INT -0,9576 1,72579
28 DIAS - 30 CICLOS *3,21733 1,72579
28 DIAS - 50 CICLOS *9,4748 1,72579
28 DIAS - 56 DIAS AQ *-3,19433 1,72579
28 DIAS - 6 MES EXT *6,945 1,72579
3 - Análise Estatística – Compósito com Polpa de Jornal

Analysis of Variance for TENSAO - Type III Sums of Squares


--------------------------------------------------------------------------------
Source Sum of Squares Df Mean Square F-Ratio P-Value
--------------------------------------------------------------------------------
MAIN EFFECTS
A:TRACO 198,704 2 99,3521 93,92 0,0000
B:ENVELHETO 410,958 8 51,3697 48,56 0,0000

INTERACTIONS
AB 66,4788 16 4,15492 3,93 0,0000

RESIDUAL 247,54 234 1,05786


--------------------------------------------------------------------------------
TOTAL (CORRECTED) 924,651 260
--------------------------------------------------------------------------------
All F-ratios are based on the residual mean square error.

The StatAdvisor
---------------
3.1. Análise da variável TENSÃO
The ANOVA table decomposes the variability of TENSAO into
contributions due to various factors. Since Type III sums of squares
(the default) have been chosen, the contribution of each factor is
measured having removed the effects of all other factors. The
P-values test the statisticalResidual Plot for
significance ofTENSAO
each of the factors.
Since 3 P-values are less than 0,05, these factors have a
4,4
statistically significant effect on TENSAO at the 95,0% confidence
level.
2,4
residual

0,4

-1,6

-3,6
4 6 8 10 12 14 16
predicted TENSAO

Means and 95,0 Percent Tukey HSD Intervals


10,4
9,9
TENSAO

9,4
8,9
8,4
7,9
7,4
J1 J5 J0
TRACO

Means and 95,0 Percent Tukey HSD Intervals


12,5
11,5
TEN SA O

10,5
9,5
8,5
7,5
6,5
1 ANO EXT 1 ANO INT 100 CICLOS 28 DIAS 30 CICLOS 50 CICLOS 56 DIAS AQ 6 MES EXT 6 MES INT
ENVELHETO

116
Multiple Range Tests for TENSAO by TRACO

--------------------------------------------------------------------------------
Method: 95,0 percent LSD
TRACO Count LS Mean Homogeneous Groups
--------------------------------------------------------------------------------
J0 87 7,63149 X
J 1 85 8,86471 X
J 5 89 9,75254 X
--------------------------------------------------------------------------------
Contrast Difference +/- Limits
--------------------------------------------------------------------------------
J 1 - J 5 *-0,88783 0,307316
J 1 - J0 *1,23323 0,309037
J 5 - J0 *2,12106 0,305504
--------------------------------------------------------------------------------
* denotes a statistically significant difference.

Multiple
The Range Tests for TENSAO by ENVELHETO
StatAdvisor
---------------
--------------------------------------------------------------------------------
This table applies a multiple comparison procedure to determine
Method:
which 95,0 are
means percent Tukey HSD different from which others. The bottom
significantly
ENVELHETO
half CountshowsLSthe
of the output Mean Homogeneous
estimated difference Groups each pair of
between
--------------------------------------------------------------------------------
means. An asterisk has been placed next to 3 pairs, indicating that
56 DIAS
these AQ show
pairs 29 statistically
7,00867 significantX differences at the 95,0%
6 MES INT level.
confidence 30 7,85
At the top of the page,X 3 homogenous groups are
28 DIAS
identified 30 columns7,92
using XX
of X's. Within each column, the levels
30 CICLOS X's 30
containing 8,11733
form a group of means withinXX which there are no
1 ANO INT
statistically 29 8,12544
significant differences. The XX method currently being
50 CICLOS
used 25
to discriminate 8,77838
among XX
the means is Fisher's least significant
100 CICLOS (LSD)
difference 29 procedure.
9,5253With this method,XX there is a 5,0% risk of
1 ANO EXT
calling 29 of means
each pair 10,3114 XX
significantly different when the actual
6 MES EXT equals
difference 30 0. 11,1097 X
--------------------------------------------------------------------------------
Contrast Difference +/- Limits
--------------------------------------------------------------------------------
3.2. Análise da variável Energia Específica
1 ANO EXT - 1 ANO INT *2,186 0,845661
1 ANO EXT - 100 CICLOS 0,786148 0,845661
1 ANO EXT - 28 DIAS *2,39144 0,838584
Analysis of Variance
1 ANO EXT - 30 CICLOS for ENERGESP - Type III
*2,19411 Sums of Squares0,838584
--------------------------------------------------------------------------------
1 ANO EXT - 50 CICLOS *1,53306 0,878836
Source
1 ANO EXT - 56 DIAS AQ Sum of Squares Df
*3,30278 Mean Square F-Ratio
0,845661 P-Value
--------------------------------------------------------------------------------
1 ANO EXT - 6 MES EXT -0,798222 0,838584
MAIN
1 ANOEFFECTS
EXT - 6 MES INT *2,46144 0,838584
1A:TRACO
ANO INT - 100 CICLOS 908193,0 *-1,39985
2 454097,0 0,84566111,24 0,0000
1B:ENVELHETO
ANO INT - 28 DIAS 2,05822E6 8
0,205444 257277,0 0,838584 6,37 0,0000
1 ANO INT - 30 CICLOS 0,00811111 0,838584
INTERACTIONS
1 ANO INT - 50 CICLOS -0,652935 0,878836
1AB
ANO INT - 56 DIAS AQ 3,61767E6 *1,11678
16 226104,0 0,845661
5,59 0,0000
1 ANO INT - 6 MES EXT *-2,98422 0,838584
RESIDUAL
1 ANO INT - 6 MES INT 9,45775E6 234
0,275444 40417,7 0,838584
--------------------------------------------------------------------------------
100 CICLOS - 28 DIAS *1,6053 0,838584
TOTAL (CORRECTED)
100 CICLOS - 30 CICLOS 1,6073E7 *1,40796
260 0,838584
--------------------------------------------------------------------------------
100 CICLOS - 50 CICLOS 0,746917 0,878836
All
100 F-ratios areDIAS
CICLOS - 56 based
AQ on the residual*2,51663
mean square error. 0,845661
100 CICLOS - 6 MES EXT *-1,58437 0,838584
100 CICLOS - 6 MES INT *1,6753 0,838584
The StatAdvisor
28 DIAS - 30 CICLOS -0,197333 0,831447
---------------
28 DIAS - 50 CICLOS -0,85838 0,872029
28 The
DIAS ANOVA tableAQdecomposes
- 56 DIAS the variability
Residual Plot of ENERGESP into
for ENERGESP
*0,911333 0,838584
contributions
28 DIAS - 6 MESdueEXTto various factors. *-3,18967
Since Type III sums 0,831447
of squares
(the default)
28 DIAS - 6 MEShave
2300been chosen, the contribution
INT 0,07 of each factor is
0,831447
measured
30 CICLOS having removed the effects of -0,661046
- 50 CICLOS all other factors. 0,872029
The
P-values
30 CICLOS test
- 56 the
DIASstatistical
AQ significance of each of the factors.
*1,10867 0,838584
Since 3 P-values
1300 less than 0,05, these factors have a
30 CICLOS - 6 MES are
EXT *-2,99233 0,831447
residual

statistically
30 CICLOS - 6 MESsignificant
INT effect on ENERGESP at the 95,0% confidence
0,267333 0,831447
level.
50 CICLOS - 56 DIAS 300 AQ *1,76971 0,878836
50 CICLOS - 6 MES EXT *-2,33129 0,872029
50 CICLOS - 6 MES-700INT *0,92838 0,872029
56 DIAS AQ - 6 MES EXT *-4,101 0,838584
56 DIAS AQ - 6 MES INT *-0,841333 0,838584
6 MES EXT - 6 MES -1700
INT *3,25967 0,831447
0 400 800 1200 1600 2000 2400
--------------------------------------------------------------------------------
* denotes a statistically significant difference.
predicted ENERGESP

The StatAdvisor
---------------
This table applies a multiple comparison procedure to determine
117
which means are significantly different from which others. The bottom
half of the output shows the estimated difference between each pair of
means. An asterisk has been placed next to 24 pairs, indicating that
these pairs show statistically significant differences at the 95,0%
confidence level. At the top of the page, 6 homogenous groups are
identified using columns of X's. Within each column, the levels
containing X's form a group of means within which there are no
statistically significant differences. The method currently being
used to discriminate among the means is Tukey's honestly significant
Means and 95,0 Percent Tukey HSD Intervals
500
E N E R G ES P

400

300

200

100

0
1 ANO EXT 1 ANO INT 100 CICLOS 28 DIAS 30 CICLOS 50 CICLOS 56 DIAS AQ 6 MES EXT 6 MES INT
ENVELHETO

Means and 95,0 Percent Tukey HSD Intervals


360
E N E R G ES P

320
280
240
200
160
120
J1 J5 J0
TRACO
Multiple Range Tests for ENERGESP by TRACO

--------------------------------------------------------------------------------
Method: 95,0 percent Tukey HSD
TRACO Count LS Mean Homogeneous Groups
--------------------------------------------------------------------------------
J0 87 162,863 X
J 1 85 200,39 X
J 5 89 301,805 X
--------------------------------------------------------------------------------
Contrast Difference +/- Limits
--------------------------------------------------------------------------------
J 1 - J 5 *-101,415 72,0656
J 1 - J0 37,5269 72,4691
J 5 - J0 *138,942 71,6407
--------------------------------------------------------------------------------
* denotes a statistically significant difference.

The StatAdvisor
---------------
Multiple Range Tests for ENERGESP by ENVELHETO
This table applies a multiple comparison procedure to determine
which means are significantly different from which others. The bottom
--------------------------------------------------------------------------------
half of the output shows the estimated difference between each pair of
Method: 95,0 percent Tukey HSD
means. An asterisk has been placed next to 2 pairs, indicating that
ENVELHETO Count LS Mean Homogeneous Groups
these pairs show statistically significant differences at the 95,0%
--------------------------------------------------------------------------------
confidence level. At the top of the page, 2 homogenous groups are
30 CICLOS 30 101,8 X
identified using columns of X's. Within each column, the levels
1 ANO INT 29 128,793 X
containing X's form a group of means within which there are no
1 ANO EXT 29 141,893 X
statistically significant differences. The method currently being
56 DIAS AQ 29 185,859 X
used to discriminate among the means is Tukey's honestly significant
6 MES INT 30 204,0 XX
difference (HSD) procedure. With this method, there is a 5,0% risk of
6 MES EXT 30 259,167 XX
calling one or more pairs significantly different when their actual
50 CICLOS 25 261,44 XX
difference
100 CICLOS
equals
29
0. NOTE: the intervals Xare not exact since the
355,022
number
28 DIAS
of observations
30
at each
357,2
level is not
X
the same. You might
consider using the Bonferroni procedure instead.
--------------------------------------------------------------------------------
Contrast Difference +/- Limits
--------------------------------------------------------------------------------
1 ANO EXT - 1 ANO INT 13,1 165,298
1 ANO EXT - 100 CICLOS *-213,13 165,298
1 ANO EXT - 28 DIAS *-215,307 163,915
1 ANO EXT - 30 CICLOS 40,0926 163,915
1 ANO EXT - 50 CICLOS -119,547 171,783
1 ANO EXT - 56 DIAS AQ -43,9667 165,298
1 ANO EXT - 6 MES EXT -117,274 163,915
1 ANO EXT - 6 MES INT -62,1074 163,915
1 ANO INT - 100 CICLOS *-226,23 165,298
1 ANO INT - 28 DIAS *-228,407 163,915
1 ANO INT - 30 CICLOS 26,9926 163,915
1 ANO INT - 50 CICLOS -132,647 171,783
1 ANO INT - 56 DIAS AQ -57,0667 165,298
1 ANO INT - 6 MES EXT -130,374 163,915
1 ANO INT - 6 MES INT -75,2074 163,915
100 CICLOS - 28 DIAS -2,17778 163,915
100 CICLOS - 30 CICLOS 118
*253,222 163,915
100 CICLOS - 50 CICLOS 93,5824 171,783
100 CICLOS - 56 DIAS AQ *169,163 165,298
100 CICLOS - 6 MES EXT 95,8556 163,915
100 CICLOS - 6 MES INT 151,022 163,915
28 DIAS - 30 CICLOS *255,4 162,52
28 DIAS - 50 CICLOS 95,7602 170,452
28 DIAS - 56 DIAS AQ *171,341 163,915
28 DIAS - 6 MES EXT 98,0333 162,52
3.3. Análise da variável Módulo de Deformação Dinâmica
Analysis of Variance for MDDinamic - Type III Sums of Squares
--------------------------------------------------------------------------------
Source Sum of Squares Df Mean Square F-Ratio P-Value
--------------------------------------------------------------------------------
MAIN EFFECTS
A:TRACO 47,3352 2 23,6676 31,08 0,0000
B:ENVELHETO 1109,6 8 138,7 182,12 0,0000

INTERACTIONS
AB 43,2924 16 2,70578 3,55 0,0000

RESIDUAL 148,505 195 0,761566


--------------------------------------------------------------------------------
TOTAL (CORRECTED) 1363,65 221
--------------------------------------------------------------------------------
All F-ratios are based on the residual mean square error.

The StatAdvisor
--------------- Residual Plot for MDDinamic
The ANOVA table decomposes the variability of MDDinamic into
3,4
contributions due to various factors. Since Type III sums of squares
(the default) have
2,4 been chosen, the contribution of each factor is
measured having removed the effects of all other factors. The
P-values test the1,4
residual

statistical significance of each of the factors.


Since 3 P-values 0,4
are less than 0,05, these factors have a
statistically significant effect on MDDinamic at the 95,0% confidence
level. -0,6
-1,6
-2,6
8 11 14 17 20 23
predicted MDDinamic

Means and 95,0 Percent Tukey HSD Intervals


17,4
M D D in am i c

17
16,6
16,2
15,8
15,4
15
J1 J5 J0
TRACO

Means and 95,0 Percent Tukey HSD Intervals


21
M D D in am ic

19

17

15

13

11
1 ANO EXT 1 ANO INT 100 CICLOS 28 DIAS 30 CICLOS 50 CICLOS 56 DIAS AQ 6 MES EXT 6 MES INT
ENVELHETO

119
Multiple Range Tests for MDDinamic by TRACO

--------------------------------------------------------------------------------
Method: 95,0 percent Tukey HSD
TRACO Count LS Mean Homogeneous Groups
--------------------------------------------------------------------------------
J0 74 15,6054 X
J 5 75 16,7912 X
J 1 73 16,8424 X
--------------------------------------------------------------------------------
Contrast Difference +/- Limits
--------------------------------------------------------------------------------
J 1 - J 5 0,0511728 0,339129
J 1 - J0 *1,23695 0,340257
J 5 - J0 *1,18578 0,337965
--------------------------------------------------------------------------------
* denotes a statistically significant difference.

Multiple
The Range Tests for MDDinamic by ENVELHETO
StatAdvisor
---------------
--------------------------------------------------------------------------------
This table applies a multiple comparison procedure to determine
Method:means
which 95,0 are
percent Tukey HSD different from which others. The bottom
significantly
ENVELHETO
half of the output CountshowsLSthe Mean Homogeneous
estimated difference Groups each pair of
between
--------------------------------------------------------------------------------
means. An asterisk has been placed next to 2 pairs, indicating that
56 DIASpairs
these AQ show29 statistically
12,0122 significant X differences at the 95,0%
28 DIAS
confidence 6
level. At the14,38
top of the page,X 2 homogenous groups are
30 CICLOS
identified using30 columns15,3147
of X's. Within each XX column, the levels
50 CICLOS
containing X's 7form a group 16,3783
of means withinXXwhich there are no
100 CICLOS
statistically 30
significant 16,5557
differences. The Xmethod currently being
6 MES to
used INTdiscriminate
30 16,927
among the means is Tukey's X honestly significant
6 MES EXT
difference (HSD)30 procedure. 18,2137With this method, X there is a 5,0% risk of
1 ANO INTone or 30
calling more pairs 18,703
significantly differentXX when their actual
1 ANO EXT
difference 30 0. NOTE:
equals 19,2327
the intervals are Xnot exact since the
--------------------------------------------------------------------------------
number of observations at each level is not the same. You might
Contrast using the Bonferroni procedureDifference
consider instead. +/- Limits
--------------------------------------------------------------------------------
1 ANO EXT - 1 ANO INT 0,529667 0,706803
3.4. Análise da variável Absorção
1 ANO EXT - 100 CICLOS *2,677 0,706803
1 ANO EXT - 28 DIAS *4,85267 1,22422
1 ANO EXT of
Analysis - 30 CICLOS for ABS - Type III
Variance *3,918
Sums of Squares 0,706803
1 ANO EXT - 50 CICLOS *2,85433 1,14904
--------------------------------------------------------------------------------
1 ANO EXT - 56 DIAS AQ Sum of Squares *7,22048
Source Df Mean Square 0,71287
F-Ratio P-Value
1 ANO EXT - 6 MES EXT *1,019 0,706803
--------------------------------------------------------------------------------
1 ANO EXT
MAIN EFFECTS - 6 MES INT *2,30567 0,706803
1A:TRACO
ANO INT - 100 CICLOS 1367,09 *2,14733
2 683,546 0,706803
426,62 0,0000
1B:ENVELHETO
ANO INT - 28 DIAS 4175,07 *4,323 8 521,884 1,22422
325,72 0,0000
1 ANO INT - 30 CICLOS *3,38833 0,706803
1 ANO INT
INTERACTIONS - 50 CICLOS *2,32467 1,14904
1AB
ANO INT - 56 DIAS AQ 160,751 *6,69081
16 10,047 0,712876,27 0,0000
1 ANO INT - 6 MES EXT 0,489333 0,706803
1 ANO INT
RESIDUAL - 6 MES INT 387,74 *1,776
242 1,60223 0,706803
100 CICLOS - 28 DIAS *2,17567 1,22422
--------------------------------------------------------------------------------
100 CICLOS -
TOTAL (CORRECTED)30 CICLOS 6093,61 *1,241
268 0,706803
100 CICLOS - 50 CICLOS 0,177333 1,14904
--------------------------------------------------------------------------------
100 F-ratios
All CICLOS - 56 areDIASbasedAQ on the residual*4,54348
mean square error. 0,71287
100 CICLOS - 6 MES EXT *-1,658 0,706803
100 CICLOS - 6 MES INT -0,371333 0,706803
28 DIAS
The - 30 CICLOS
StatAdvisor -0,934667 1,22422
28 DIAS - 50 CICLOS
--------------- *-1,99833 1,52297
28 DIAS - 56 DIAS AQ *2,36781 1,22773
The ANOVA table decomposes the variability of ABS into
28 DIAS - 6 MES EXT Residual*-3,83367
Plot for ABS
contributions due to various factors. Since Type III sums of squares
1,22422
28 DIAS - 6 MES INT *-2,547 1,22422
(the default) have6 been chosen, the contribution of each factor is
30 CICLOS - 50 CICLOS -1,06367 1,14904
measured having removed the effects of all other factors. The
30 CICLOS - 56 DIAS4 AQ *3,30248 0,71287
P-values test the statistical significance of each of the factors.
30 CICLOS - 6 MES EXT *-2,899 0,706803
Since 3 P-values are less than 0,05, these factors have a
2
residual

30 CICLOS - 6 MES INT *-1,61233 0,706803


statistically significant effect on ABS at the 95,0% confidence level.
50 CICLOS - 56 DIAS AQ *4,36615 1,15278
0
50 CICLOS - 6 MES EXT *-1,83533 1,14904
50 CICLOS - 6 MES INT -2 -0,548667 1,14904
56 DIAS AQ - 6 MES EXT *-6,20148 0,71287
56 DIAS AQ - 6 MES -4 INT *-4,91481 0,71287
6 MES EXT - 6 MES INT -6 *1,28667 0,706803
--------------------------------------------------------------------------------
0 5 10 15 20 25 30
* denotes a statistically significant difference.
predicted ABS

The StatAdvisor
---------------
120
This table applies a multiple comparison procedure to determine
which means are significantly different from which others. The bottom
half of the output shows the estimated difference between each pair of
means. An asterisk has been placed next to 29 pairs, indicating that
these pairs show statistically significant differences at the 95,0%
confidence level. At the top of the page, 6 homogenous groups are
identified using columns of X's. Within each column, the levels
containing X's form a group of means within which there are no
statistically significant differences. The method currently being
used to discriminate among the means is Tukey's honestly significant
Means and 95,0 Percent Tukey HSD Intervals
23

20
A BS

17

14

11

8
1 ANO EXT 1 ANO INT 100 CICLOS 28 DIAS 30 CICLOS 50 CICLOS 56 DIAS AQ 6 MES EXT 6 MES INT
ENVELHETO

Means and 95,0 Percent Tukey HSD Intervals


19

17
ABS

15

13

11
J1 J5 J0
TRACO

Multiple Range Tests for ABS by TRACO

--------------------------------------------------------------------------------
Method: 95,0 percent Tukey HSD
TRACO Count LS Mean Homogeneous Groups
--------------------------------------------------------------------------------
J 5 90 11,9929 X
J 1 89 13,8523 X
J0 90 17,4168 X
--------------------------------------------------------------------------------
Contrast Difference +/- Limits
--------------------------------------------------------------------------------
J 1 - J 5 *1,85938 0,447244
J 1 - J0 *-3,56451 0,447244
J 5 - J0 *-5,42389 0,445993
--------------------------------------------------------------------------------
* denotes a statistically significant difference.

Multiple Range Tests for ABS by ENVELHETO

The StatAdvisor
--------------------------------------------------------------------------------
---------------
Method: 95,0 percent Tukey HSD
This table applies
ENVELHETO Count a LS
multiple
Mean comparison procedure
Homogeneous to determine
Groups
which means are significantly different from which others. The bottom
--------------------------------------------------------------------------------
half
1 ANOof the output
EXT 30 shows9,116
the estimated difference
X between each pair of
means.
6 MES EXTAn asterisk
30 has 10,735
been placed next to X 3 pairs, indicating that
these pairs show
100 CICLOS 30 statistically
11,0577 significantX differences at the 95,0%
confidence
1 ANO INT level.30 At the top of the page, X3 homogenous groups are
12,133
identified
6 MES INT using 30 columns13,2167
of X's. Within each X column, the levels
containing
30 CICLOS X's 30 form a group of means within which
16,1757 X there are no
statistically
50 CICLOS significant
30 differences. The method
16,4653 X currently being
used to discriminate
28 DIAS 30 among the means is Tukey's
19,6293 X honestly significant
difference
56 DIAS AQ (HSD)29 procedure. With this method, Xthere is a 5,0% risk of
21,2571
calling one or more pairs significantly different when their actual
--------------------------------------------------------------------------------
difference
Contrast equals 0. NOTE: the intervals are not exact since
Difference +/- the
Limits
number of observations at each level is not the same. You might
--------------------------------------------------------------------------------
consider
1 ANO EXT using theINT
- 1 ANO Bonferroni procedure instead.
*-3,017 1,02293
1 ANO EXT - 100 CICLOS *-1,94167 1,02293
1 ANO EXT - 28 DIAS *-10,5133 1,02293
1 ANO EXT - 30 CICLOS *-7,05967 1,02293
1 ANO EXT - 50 CICLOS *-7,34933 1,02293
1 ANO EXT - 56 DIAS AQ *-12,1411 1,03171
1 ANO EXT - 6 MES EXT *-1,619 1,02293
1 ANO EXT - 6 MES INT *-4,10067 1,02293
1 ANO INT - 100 CICLOS *1,07533 1,02293
1 ANO INT - 28 DIAS *-7,49633 1,02293
1 ANO INT - 30 CICLOS *-4,04267 1,02293
1 ANO INT - 50 CICLOS *-4,33233 1,02293
1 ANO INT - 56 DIAS AQ *-9,12415 1,03171
1 ANO INT - 6 MES EXT *1,398 1,02293
1 ANO INT - 6 MES INT *-1,08367 1,02293
100 CICLOS - 28 DIAS *-8,57167 1,02293
100 CICLOS - 30 CICLOS *-5,118 1,02293
100 CICLOS - 50 CICLOS *-5,40767 1,02293
100 CICLOS - 56 DIAS AQ 121
*-10,1995 1,03171
100 CICLOS - 6 MES EXT 0,322667 1,02293
100 CICLOS - 6 MES INT *-2,159 1,02293
28 DIAS - 30 CICLOS *3,45367 1,02293
28 DIAS - 50 CICLOS *3,164 1,02293
28 DIAS - 56 DIAS AQ *-1,62781 1,03171
28 DIAS - 6 MES EXT *8,89433 1,02293
28 DIAS - 6 MES INT *6,41267 1,02293
30 CICLOS - 50 CICLOS -0,289667 1,02293
3.5. Análise da variável Massa Específica
Analysis of Variance for MassaEsp - Type III Sums of Squares
--------------------------------------------------------------------------------
Source Sum of Squares Df Mean Square F-Ratio P-Value
--------------------------------------------------------------------------------
MAIN EFFECTS
A:TRACO 0,173191 2 0,0865955 99,14 0,0000
B:ENVELHETO 0,895937 8 0,111992 128,22 0,0000

INTERACTIONS
AB 0,0409367 16 0,00255854 2,93 0,0002

RESIDUAL 0,21138 242 0,000873471


--------------------------------------------------------------------------------
TOTAL (CORRECTED) 1,32282 268
--------------------------------------------------------------------------------
All F-ratios are based on the residual mean square error.

The StatAdvisor
--------------- Residual Plot for MassaEsp
The ANOVA table decomposes the variability of MassaEsp into
contributions due to various factors. Since Type III sums of squares
0,21
(the default) have been chosen, the contribution of each factor is
measured having removed the effects of all other factors. The
0,11
P-values test the statistical significance of each of the factors.
residual

Since 3 P-values are less than 0,05, these factors have a


0,01
statistically significant effect on MassaEsp at the 95,0% confidence
level.
-0,09

-0,19
1,5 1,6 1,7 1,8 1,9 2
predicted MassaEsp

Means and 95,0 Percent Tukey HSD Intervals


1,73
M as sa Es p

1,71

1,69

1,67

1,65
J1 J5 J0
TRACO

Means and 95,0 Percent Tukey HSD Intervals


1,8
1,75
M as sa Es p

1,7
1,65
1,6
1,55
1,5
1 ANO EXT 1 ANO INT 100 CICLOS 28 DIAS 30 CICLOS 50 CICLOS 56 DIAS AQ 6 MES EXT 6 MES INT
ENVELHETO

122
Multiple Range Tests for MassaEsp by TRACO

--------------------------------------------------------------------------------
Method: 95,0 percent Tukey HSD
TRACO Count LS Mean Homogeneous Groups
--------------------------------------------------------------------------------
J0 90 1,66224 X
J 1 89 1,7059 X
J 5 90 1,72227 X
--------------------------------------------------------------------------------
Contrast Difference +/- Limits
--------------------------------------------------------------------------------
J 1 - J 5 *-0,0163716 0,0104425
J 1 - J0 *0,0436506 0,0104425
J 5 - J0 *0,0600222 0,0104133
--------------------------------------------------------------------------------
* denotes a statistically significant difference.

Multiple Range Tests for MassaEsp by ENVELHETO

The StatAdvisor
--------------------------------------------------------------------------------
---------------
Method: 95,0 percent Tukey HSD
This table applies
ENVELHETO Count a LS
multiple
Mean comparison procedure
Homogeneous to determine
Groups
which means are significantly different from which others. The bottom
--------------------------------------------------------------------------------
half of the output
28 DIAS 30 shows1,60267
the estimated difference
X between each pair of
means.
56 DIAS AQAn asterisk
29 has 1,63075
been placed next to X 3 pairs, indicating that
these pairs show
50 CICLOS 30 statistically
1,65373 significantXXdifferences at the 95,0%
confidence
30 CICLOS level.
30 At the top of the page, X3 homogenous groups are
1,65943
identified
100 CICLOS using 30 columns1,71663
of X's. Within each X column, the levels
containing
6 MES INT X's 30
form a group of means within XX
1,72877 which there are no
statistically
6 MES EXT significant
30 differences. The method
1,74827 XX currently being
used
1 ANO to
EXTdiscriminate
30 among the means is Tukey's
1,7606 X honestly significant
difference
1 ANO INT (HSD)
30 procedure.1,77037 With this method,X there is a 5,0% risk of
calling one or more pairs significantly different when their actual
--------------------------------------------------------------------------------
difference
Contrast equals 0. NOTE: the intervals are not exact since
Difference +/- the
Limits
number of observations at each level is not the same. You might
--------------------------------------------------------------------------------
3.6. Análise da variável Índice de Vazios
consider
1 ANO EXT using
- 1 ANO the
INT Bonferroni procedure-0,00976667
instead. 0,0238841
1 ANO EXT - 100 CICLOS *0,0439667 0,0238841
1 ANO EXT - 28 DIAS *0,157933 0,0238841
Analysis of Variance
1 ANO EXT - 30 CICLOS for IV - Type III Sums
*0,101167of Squares 0,0238841
--------------------------------------------------------------------------------
1 ANO EXT - 50 CICLOS *0,106867 0,0238841
Source
1 ANO EXT - 56 DIAS AQ Sum of Squares Df
*0,129848 Mean Square F-Ratio
0,0240891 P-Value
--------------------------------------------------------------------------------
1 ANO EXT - 6 MES EXT 0,0123333 0,0238841
MAIN
1 ANOEFFECTS
EXT - 6 MES INT *0,0318333 0,0238841
1A:TRACO
ANO INT - 100 CICLOS 3113,35 *0,0537333
2 1556,68 0,0238841
468,66 0,0000
B:ENVELHETO
1 ANO INT - 28 DIAS 9107,83 8
*0,1677 1138,48 342,75
0,0238841 0,0000
1 ANO INT - 30 CICLOS *0,110933 0,0238841
INTERACTIONS
1 ANO INT - 50 CICLOS *0,116633 0,0238841
1ABANO INT - 56 DIAS AQ 512,594 *0,139615
16 32,0372 0,0240891
9,65 0,0000
1 ANO INT - 6 MES EXT 0,0221 0,0238841
RESIDUAL
1 ANO INT - 6 MES INT 803,817 *0,0416
242 3,32156 0,0238841
--------------------------------------------------------------------------------
100 CICLOS - 28 DIAS *0,113967 0,0238841
TOTAL (CORRECTED)
100 CICLOS - 30 CICLOS 13538,8 *0,0572
268 0,0238841
--------------------------------------------------------------------------------
100 CICLOS - 50 CICLOS *0,0629 0,0238841
All
100 F-ratios
CICLOS - 56 areDIAS
basedAQ on the residual*0,0858815
mean square error. 0,0240891
100 CICLOS - 6 MES EXT *-0,0316333 0,0238841
100 CICLOS - 6 MES INT -0,0121333 0,0238841
The StatAdvisor
28 DIAS - 30 CICLOS *-0,0567667 0,0238841
---------------
28 DIAS - 50 CICLOS Residual Plot
*-0,0510667for IV 0,0238841
28 The
DIAS ANOVA tableAQdecomposes the variability
- 56 DIAS *-0,0280852 of IV into contributions
0,0240891
due to various 8
28 DIAS - 6 MES factors.
EXT Since Type III sums of squares (the
*-0,1456 default)
0,0238841
have been
28 DIAS - 6chosen,
MES INTthe contribution of each *-0,1261factor is measured having
0,0238841
removed
30 CICLOS the
- 50effects 4 of all other factors.
CICLOS 0,0057 The P-values test the
0,0238841
residual

statistical
30 CICLOS - 56 significance
DIAS AQ of each of the factors. Since 3 P-values
*0,0286815 0,0240891are
less than -0,05,
30 CICLOS 6 MESthese
EXT factors have a statistically
*-0,0888333 significant effect
0,0238841
0
on
30 IV at the
CICLOS - 6 95,0%
MES INT confidence level. *-0,0693333 0,0238841
50 CICLOS - 56 DIAS AQ 0,0229815 0,0240891
50 CICLOS - 6 MES EXT -4 *-0,0945333 0,0238841
50 CICLOS - 6 MES INT *-0,0750333 0,0238841
56 DIAS AQ - 6 MES -8 EXT *-0,117515 0,0240891
56 DIAS AQ - 6 MES INT 11 21 *-0,0980148
31 41 0,0240891
51
6 MES EXT - 6 MES INT 0,0195 0,0238841
predicted IV
--------------------------------------------------------------------------------
* denotes a statistically significant difference.

The StatAdvisor
---------------
This table applies a multiple comparison procedure to determine
which means are significantly different from which others. The bottom
123
half of the output shows the estimated difference between each pair of
means. An asterisk has been placed next to 29 pairs, indicating that
these pairs show statistically significant differences at the 95,0%
confidence level. At the top of the page, 6 homogenous groups are
identified using columns of X's. Within each column, the levels
containing X's form a group of means within which there are no
statistically significant differences. The method currently being
used to discriminate among the means is Tukey's honestly significant
difference (HSD) procedure. With this method, there is a 5,0% risk of
calling one or more pairs significantly different when their actual
Means and 95,0 Percent Tukey HSD Intervals
39
35
31
IV

27
23
19
15
1 ANO EXT 1 ANO INT 100 CICLOS 28 DIAS 30 CICLOS 50 CICLOS 56 DIAS AQ 6 MES EXT 6 MES INT
ENVELHETO

Means and 95,0 Percent Tukey HSD Intervals


30

28

26
IV

24

22

20
J1 J5 J0
TRACO
Multiple Range Tests for IV by TRACO

--------------------------------------------------------------------------------
Method: 95,0 percent Tukey HSD
TRACO Count LS Mean Homogeneous Groups
--------------------------------------------------------------------------------
J 5 90 20,4686 X
J 1 89 23,3865 X
J0 90 28,674 X
--------------------------------------------------------------------------------
Contrast Difference +/- Limits
--------------------------------------------------------------------------------
J 1 - J 5 *2,91795 0,643951
J 1 - J0 *-5,28749 0,643951
J 5 - J0 *-8,20544 0,64215
--------------------------------------------------------------------------------
* denotes a statistically significant difference.

Multiple Range Tests for IV by ENVELHETO


The StatAdvisor
--------------------------------------------------------------------------------
---------------
Method: 95,0 percent Tukey HSD
This table applies a multiple comparison procedure to determine
ENVELHETO Count LS Mean Homogeneous Groups
which means are significantly different from which others. The bottom
--------------------------------------------------------------------------------
half of the output shows the estimated difference between each pair of
1 ANO EXT 30 15,9953 X
means. An asterisk has been placed next to 3 pairs, indicating that
6 MES EXT 30 18,6843 X
these pairs
100 CICLOS
show
30
statistically
18,964
significant X
differences at the 95,0%
confidence
1 ANO INT level.
30 At the top
21,427 of the page, X3 homogenous groups are
identified
6 MES INT using 30 columns 22,7947
of X's. Within each X column, the levels
containing
30 CICLOS X's form
30 a group of means within Xwhich there are no
26,7417
statistically
50 CICLOS significant
30 differences. The Xmethod currently being
27,0867
used to discriminate
28 DIAS 30 among the means is Tukey's
31,3987 X honestly significant
difference
56 DIAS AQ (HSD)29 procedure.
34,4949With this method,X there is a 5,0% risk of
calling one or more pairs significantly different when their actual
--------------------------------------------------------------------------------
difference
Contrast equals 0. NOTE: the intervals are not exact since
Difference +/- the
Limits
number of observations at each level is not the same. You might
--------------------------------------------------------------------------------
consider
1 ANO EXTusing theINT
- 1 ANO Bonferroni procedure instead.
*-5,43167 1,47284
1 ANO EXT - 100 CICLOS *-2,96867 1,47284
1 ANO EXT - 28 DIAS *-15,4033 1,47284
1 ANO EXT - 30 CICLOS *-10,7463 1,47284
1 ANO EXT - 50 CICLOS *-11,0913 1,47284
1 ANO EXT - 56 DIAS AQ *-18,4995 1,48548
1 ANO EXT - 6 MES EXT *-2,689 1,47284
1 ANO EXT - 6 MES INT *-6,79933 1,47284
1 ANO INT - 100 CICLOS *2,463 1,47284
1 ANO INT - 28 DIAS *-9,97167 1,47284
1 ANO INT - 30 CICLOS *-5,31467 1,47284
1 ANO INT - 50 CICLOS *-5,65967 1,47284
1 ANO INT - 56 DIAS AQ *-13,0679 1,48548
1 ANO INT - 6 MES EXT *2,74267 1,47284
1 ANO INT - 6 MES INT -1,36767 1,47284
100 CICLOS - 28 DIAS *-12,4347 1,47284
100 CICLOS - 30 CICLOS *-7,77767 1,47284
100 CICLOS - 50 CICLOS *-8,12267 1,47284
100 CICLOS - 56 DIAS AQ *-15,5309 1,48548
100 CICLOS - 6 MES EXT 0,279667 1,47284
100 CICLOS - 6 MES INT 124
*-3,83067 1,47284
28 DIAS - 30 CICLOS *4,657 1,47284
28 DIAS - 50 CICLOS *4,312 1,47284
28 DIAS - 56 DIAS AQ *-3,09619 1,48548
28 DIAS - 6 MES EXT *12,7143 1,47284
28 DIAS - 6 MES INT *8,604 1,47284
30 CICLOS - 50 CICLOS -0,345 1,47284
30 CICLOS - 56 DIAS AQ *-7,75319 1,48548
30 CICLOS - 6 MES EXT *8,05733 1,47284
30 CICLOS - 6 MES INT *3,947 1,47284

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