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DEPARTAMENTO DE BIOTECNOLOGIA
PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA INDUSTRIAL
DISSERTAÇÃO DE MESTRADO
Lorena - SP - Brasil
2001
FACULDADE DE ENGENHARIA QUÍMICA DE LORENA
DEPARTAMENTO DE BIOTECNOLOGIA
PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA INDUSTRIAL
Banca examinadora:
Estudante:
Regina Célia de Oliveira Guimarães
Lorena - SP - Brasil
2001
FACULDADE DE ENGENHARIA QUÍMICA DE LORENA
DEPARTAMENTO DE BIOTECNOLOGIA
PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA INDUSTRIAL
Lorena - SP - Brasil
2001
·-
·~
A Deus.
Aos Drs. André Ferraz e Flávio Teixeira da Silva pelo auxílio durante a
execução deste trabalho.
À Dr8 Jayne Carlos de Souza Barboza e aos Drs. Amilton M. dos Santos,
Antonio Aarão Serra e Durval Rodrigues Júnior.
Lista de Tabelas .
Lista de Figuras.......................................................................................... iii
Lista de Abreviações................................................................................. vi
Resumo....................................................................................................... vii
, Abstra ct..... .. . . . . . . .. . . . . .. . .. . . .. .. . vii i
1. 1 ntrod ução.... 1
1.1 Bagaço de cana-de-açúcar.......................................................... 1
1.1.1 Celulose............................................................................. 2
1.1.2 Polioses (hemiceluloses)................................................... 2
1.1.3 Lignina.. .. . .. . .. .. .. .. .. . . . . . .. .. 3
1.2 Utilização de materiais lignocelulósicos. .. .. . .. . . .. . .. .. 5
1.3 Oxidação da lignina...... .. .. . . . . .. .. . . . .. . 7
1.4 Polímeros..................................................................................... 8
1.4.1 Caracterização................................................................... 12
1.4.2 Reciclagem........................................................................ 13
1.4.3 Biodegradação... .. . . .. . 14
1.4.4 Polimerização dos produtos de oxidação da lignina.......... 14
2. Objetivos........................................................................................... 16
3. Materiais e Métodos...................................................................... 17
3.1 Oxidação da lignina e separação do produto............................... 17
3.2 Polimerização............................................................................... 18
3.3 Preparação das amostras para caracterização............................ 20
3.4 Caracterização............................................................................. 20
3.4.1 Solubilidade....................................................................... 20
3.4.2 Fusão................................................................................. 21
3.4.3 FTIR................................................................................... 21
3.4.3.1 Transmissão....................................................... 21
3.4.3.2 DRIFT........ 21
3.4.3.3 ATR..................................................................... 22
3.4.4 RMN H1 .•.... 22
3.4.5 Cromatografia líquida de alta eficiência por exclusão de
tamanho (HPSEC)...... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . . .. . . 22
3.4.6 Análise Termogravimétrica............................. . ................ 24
3.4. 7 Calorimetria Diferencial de Varredura....... . . ................... 24
3.4.8 Derivatização dos produtos de oxidação e análise em
Cromatografia Gasosa/Espectrometria de Massas
(GC/MS) 25
3.5 Análises preliminares com o PET............. .. .. .. .. . . . . . . . . . . . . ........ 25
3.5.1 Testes de reciclagem por dissolução e fusão.................... 26
3.5.1.1 Dissolução dos filmes de PET........... ................ 26
3.5.1.2 Fusão dos filmes de PET................. ..... ............ 27
3.5.2 Caracterização do PET por Espectroscopia no
lnfravermelho-FTIR............ ...... ........ . . .......... ......... . . .. 27
3.5.2.1 Análise dos filmes de PET... ............... ..... . .... . 27
3.5.2.2 Análise da amostras de PET pulverizadas......... 27
3.5.3 Biodegradação............... ............... ............... ...... ....... .... 28
3.5.3.1 Métodos empregados na biodegradação.. . ...... 28
3.5.3.2 Microscopia ótica................. .............. ............... 29
3.5.3.3 Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV)....... 29
3.5.3.4 FTIR das fitas de PET biodegradadas....... ........ 30
4. Resultados e Discussão.............................................................. 31
4.1 Oxidação da lignina e separaçãodo produto..... . . . . . . ............. 31
4.2 Polimerização.. ......... ........ . . ................... . . .................. ....... . 31
4.3 Preparaçãodas amostras para a caracterização................. ...... 32
4.4 Caracterização........... ...... ......... ......... ............. .... ............. . . . 33
4.4.1 Solubilidade....................................................................... 33
4.4.2 Fusão...................... . . ....................... ............ ............ . . 33
4.4.3 FTIR.. ......... ...................................................................... 33
4.4.3.1 Transmissão..................... .......................... ...... 33
4.4.3.2 DRIFT............ .......... . .................... . . . ............ 35
4.4.3.3 ATR.................... . ........................................ . ... 36
4.4.4 RMN H1 36
4.4.5 Cromatografia líquida de alta eficiência por exclusão de
tamanho (HPSEC) . 40
4.4.6 Análise Termogravimétrica . 43
4.4. 7 Calorimetria Diferencial de Varredura . 47
4.4.8 Cromatografia Gasosa/Espectrometria de Massas dos
produtos de oxidação (GC/MS) . 50
4.5 Análises preliminares com o PET. . 53
4.5.1 Testes de reciclagem por dissolução e fusão . 53
4.5.1.1 Dissolução dos filmes de PET. . 53
4.5.1.2 Fusão dos filmes de PET . 54
4.5.2 Caracterização do PET por Espectroscopia no
Infravermelho- FTIR. . 54
4.5.2.1 Análise dos filmes de PET . 54
4.5.2.2 Análise das amostras de PET pulverizadas . 56
4.5.3 Biodegradação . 58
4.5.3.1 Métodos para a biodegradação . 58
4.5.3.2 Microscopia ótica . 58
..
--
4.5.3.3 Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) . 58
4.5.3.4 FTIR das fitas de PET biodegradadas . 60
4.5.3.5 Reciclagem e biodegradação dos produtos das
polimerizações . 61
5. Conclusões . 62
6. Perspectivas Futuras . 63
7. Referências Bibliográficas . 64
Apêndice 1
Apêndice 2
Apêndice 3
Lista de Tabelas
Lista de Figuras
Figura 13: Espectro de FTIR por transmissão: (a) ácido vanílico; (b)
produto do 3° experimento de polimerização; (c) produto do
2° experimento de polimerização; (d) produto do 1°
experimento de polimerização.......................................... 34
·- -
Figura 33: Espectro do PET retirado da literatura..................................... 55
Lista de Abreviações
BSTFA- N, 0-bis(trimetilsilil)trifluoroacetamida
DMF - N,N-dimetilformamida
DMSO - Dimetilsulfóxido
DSC - Calorimetria Diferencial de Varredura
DTA - Análise Termo Dinâmica
DTGA-Análise Termogravimétrica Diferencial
FTIR-ATR - Infravermelho com Transformada de Fourier por Reflexão Total
Atenuada
FTIR-DRIFT - Infravermelho com Transformada de Fourier por Reflexão Difusa
G - Unidades guaiacílicas
GC/MS - Cromatografia Gasosa acoplada a Espectrometria de Massas
H - Unidades p-hidroxifenílicas
HPSEC - Cromatografia Líquida de Alta Eficiência por Exclusão de Tamanho
MEV - Microscopia Eletrônica de Varredura
Resumo
O objetivo principal deste trabalho foi reaproveitar a lignina obtida como
resíduo industrial para a obtenção de um novo polímero. Foram realizadas
polimerizações do ácido vanílico comercial em diferentes tempos de reação (6-
16 h). As reações de polimerização tiveram como etapa preliminar a formação
do cloreto do ácido vanílico, com a utilização do cloreto de tionila. Evaporou-se
o excesso de cloreto de tionila e realizou-se a polimerização, utilizando piridina
como catalisador. Realizou-se também, um experimento de polimerização com
os produtos mononucleares obtidos na oxidação da lígnina em meio alcalino e
outro com a lignina oxidada.
Foram efetuados vários testes de solubilização do produto da
polimerização sem muito êxito. Diversos solventes utilizados para solubilizar
poliésteres foram testados, entre eles: THF (tetraidrofurano }, clorofórmio, 1,4-
dioxano, DMSO (dimetilsulfóxido) e DMF (N,N-dimetilformamida). A pequena
solubilização dos produtos em THF e clorofórmio permitiu a análise por HPSEC
(cromatografia líquida de alta eficiência por exclusão de tamanho) e por RMN
H1 (ressonância magnética nuclear de próton). Foram obtidos espectros de
FTIR (infravermelho com transformada de Fourier) evidenciando a existência
de bandas referentes a ésteres. Confirmou-se a obtenção de um novo polímero
com até 196 unidades de ácido vanílico.
Esse polímero foi posteriormente caracterizado por análise térmica pelas
técnicas de TGA (Análise Termogravimétrica) e DSC (Calorimetria Diferencial
de Varredura), apresentando Tg em 84ºC.
Dada a semelhança estrutural entre o ácido vanílico e o precursor do
PET [poli (tereftalato de etileno)], esperavam-se semelhanças também entre o
polímero obtido e o PET. Logo, estudos preliminares de caracterização,
reciclagem e biodegradação foram realizados com o PET. Para a
caracterização foram retirados espectros de infravermelho das fitas recortadas
de garrafas de PET e do pó obtido após a dissolução dessas fitas. Foi feita a
reciclagem do PET por dissolução, utilizando-se como possíveis solventes THF
(tetraidrofurano), clorofórmio e DMSO (dimetilsulfóxido), sendo que somente o
DMSO a 160°C dissolveu as fitas de PET.
A biodegradação das fitas de PET foi investigada através do uso de
fungos ligninolíticos (Phanerochaete chrysosporium e Panus tigrinus), sendo
que quando analisadas por MEV (Microscopia Eletrônica de Varredura) não
mostraram sinais de biodegradação.
viii
Abstract
The principal objective of this work was to reuse the lignin obtained as an
industrial by-product to obtain a new polymer. Commercial vanillic acid
polymerization was carried out in different reaction times (6-16 h). The
polymerization reaction had as a preliminaryst~-P the formation of vanillic acid
chloride with the utilization of thionyl chloride. Thionyl chloride excess was
distilled and the polymerization was performed using pyridine as the catalyst.
Two polymerization experiments were conducted: 'one with the mononuclear
products obtained in the oxidation of lignin in alkaline medium and another with
oxidized lignin.
Severa! solubilization tests of the polymerization product were done
without success. Severa! solvents used to solubilize polyester were tested: THF
(tetrahidrofuran), chloroform, DMF (N,N-dimethylformamide) and others. The
small solubility of the products in THF and chloroform allowed analyses by
HPSEC (high performance size exclusion chromatography) and H1 NMR
(proton nuclear magnetic resonance spectroscopy), FTIR (Fourier transform
infrared) spectra showed the existence of ban_ds referring to esters. A new
polymer with up to 196 units of vanillic acid was obtained.
This polymer presents Tg 84ºC as showed by thermal analysis using
TGA (thermogravimetric analysis) and DSC (differential scanning calorimetry)
techniques.
Given the structural similarities between vanillic acid and terephthalic
acid, similarities were also expected between the polymer obtained and PET
[poly (ethylene therephtalate)]. Therefore, preliminary studies of
characterization, recycle and biodegradation were performed with PET. For
characterization, infrared spectra were withdrawn from PET bottles cut into
ribbons and from powder obtained after dissolving the ribbons. ln order to
recycle PET by dissolution, the solvents THF, chloroform and DMSO
(dimethylsulfoxide) were tested and only DMSO at 160°C was able to dissolve
the PET ribbons.
The biodegradation of PET ribbons was investigated using white-rot
ligninolytic fungi (Phanerochaete chrysosporium e Panus tigrinus). When
analyzed by SEM (scanning electron microscopy), the ribbons did not show any
signs of biodegradation.
1
1. Introdução
1.1.1 Celulose
(4-Me)-GlcA (4-Me)-GlcA
Ac 1 Ac Ac 1 Ac
I a 1 1 1 a 1 1
2 2 3 3 2 2
ª'
-Xyl-13 -Xyl-f3 -Xyl-f3 -Xyl- f3 -Xyl-f3 -Xyl- f3 -Xyl-f3 -Xyl-f3 -Xyl-f3 -Xyl-f3 -Xyl- f3 -Xyl-
3 3 3 3 3
Lignina-, ai ai ai ai
1 1 1 1 1 1
Ara D -Ara Ara D-Ara Lignina -FA-Ara
D 2 D
1
F Ac F
FA -Ara A-Ara A-Ara Ara
1 1 1 1
a I a I a 1 ª 1
3 3 3 3
-Xyl-f3-Xyl-f3 -Xyl-f3 -Xyl-13-Xyl- f3-Xyl-f3-Xyl- f3-Xyl-f3-Xyl-f3-Xyl-f3-Xyl-f3 -Xyl-
2 3 3 2 2
1 1 1 ai ai
Ac Ac Ac 1 Ac
(4-Me)-GlcA
1.1.3 Lignina
~
OH
~OCH3
OH
u co*ocu,
3
OH
1 II III
álcool p-cumarílico álcool coniferílico álcool sina pílico
0.1
Fenol
Guaiacol
Vanilina 2,6-dimetoxifenol Fenóis
Ácido vanílico Ácidos Carboxílicos
t
Siríngaldeído Alcatrão
Hidrólise
alcalina
Adeswos ~
Componentes / Pirólise Agentes
de resinas dispersantes
e
emulsificantes
400-500 ºC 700-1000 ºC
Fenóis Eteno
Metano Benzeno
co Carvão Vegetal
1.4 Polímeros
c60H
Clf:,
tooCH2CH20H
(a) (b) (c)
Figura 6: Estruturas: (a) Ácido Vanílico; (b) Ácido Tereftálico; (c) precursor do
PET.
n HOOC--©-cOOH + nHOCI-SCI-SOH ~
Hooc--©-c+ci-sci-sooc--©-ct~i-sci-soH
Figura 7: Obtenção do poli (tereftalato de etileno).
~
Hü--Q-cOOH + HOCRiCHpH
-
~ ~
n H~OOH --+ Ho..-(Q)-c OOH
n-2
1.4.1 Caracterização
1.4.2 Reciclagem
1997; Paszun e Spychaj, 1997; Mancini e Zanin, 1998). Vários conceitos estão
envolvidos na reciclagem, desde o gerenciamento da coleta e da triagem,
passando pela engenharia de polímeros e chegando ao estudo das aplicações
dos polímeros reciclados. Neste trabalho foi realizado um estudo preliminar de
reutilização dos polímeros obtidos, através de fusão e dissolução, para a
obtenção de novos filmes e determinação de algumas de suas propriedades.
1.4.3 Biodegradação
2. Objetivos
• Caracterização dos produtos obtidos por FTIR, HPSEC, RMN H1, TGA e
DSC.
17
3. Materiais e Métodos
medidor de fluxo ~
··~
refrigeração ~ ·
adição de reagentes~. ·
\
banho de aquecimento
3.2 Polimerização
SOCl2(ml) 10 ob 10,0 10,0 10,0 10,0 10,0 10,0 10,0 4,5 10,0
'
6
ª 30 mmol de ácido vanílico; 138 mmol de SOCl2
Para a realização das análises por TGA, DSC e RMN H1, os produtos
das dez polimerizações foram lavados com cerca de 4 L de água destilada. A
água de lavagem foi testada com AgN03, para verificar a presença ou não de
cloreto. O teste consistiu em gotejar AgN03 0,2 M nas águas de lavagem até
que estas não apresentassem turbidez, causada pela presença de AgCI
(precipitado branco). As amostras foram secas em capela por 24 h e em
dessecador com pentóxido de fósforo por 3 dias. Este procedimento foi
efetuado para que o cloreto presente não afetasse os resultados e não
prejudicasse os equipamentos.
3.4 Caracterização
3.4.1 Solubilidade
3.4.2 Fusão
3.4.3 FTIR
3.4.3.1 Transmissão
As análises de FTIR foram realizadas em um espectrômetro Nicolet 520
com transformada de Fourier. Os espectros das amostras foram obtidos entre
400 e 4000 crn' (resolução de 4 cm") com 64 varreduras. Todos os espectros
foram obtidos em absorbância.
Foram preparadas pastilhas de KBr com o produto obtido das três
primeiras polimerizações, com o ácido vanílico, com cristais de ácido vanílico
(obtidos no subitem 3.4.2) e com o polímero dissolvido em DMSO. As amostras
foram secas em estufa a 60ºC por 24 h, para que não houvesse deterioração a
alta temperatura e resfriadas em dessecador por 30 min. Foram utilizados
cerca de 300 mg de KBr e 1,5 - 2,0 mg da amostra. O KBr foi deixado em
estufa a 100ºC por 2 h e em dessecador por 30 min.
3.4.3.2 DRIFT
As análises foram realizadas no mesmo equipamento do subitem
anterior .ELOS espectros foram obtidos entre 400 e 4000 cm" (resolução de
4 cm") com 64 varreduras.
As amostras e o KBr foram secos, conforme subitem 3.4.3.1. Foram
retirados espectros dos produtos obtidos na 1 ª e 2ª polimerizações, fazendo
22
3.4.3.3ATR
As análises foram realizadas em um espectrômetro modelo Spectrum
One-PerkinElmer, com cristal ZnSe e ângulo de 45 graus, no DEQUI-
Departamento de Engenharia Química/FAENQUIL, sendo as amostras da 4ª
polimerização secas, maceradas e analisadas. Os espectros foram obtidos
entre 650 e 4000 cm" (resolução de 4 cm") com 4 varreduras.
3.4.4 RMN H1
Equação 2
24
- LM*M/ LW;*M/
Mz = ---- =---- Equação 3
LM * M/ LW;*Mi
PD=Mw Equação 4
u.
3.4.6 AnáliseTermogravimétrica
3.5.3 Biodegradação
no mesmo dia (Costa, 1999). O próprio meio de cultura foi utilizado como fonte
de carbono para os fungos.
Nos métodos I e li, a retirada dos anéis e fitas das placas e erlenmeyers
ocorreu após 30 dias.
4. Resultados e Discussão
4.2 Polimerização
(Figura 12b), sendo que os cloretos de ácidos reagem mais rapidamente com
um fenol do que os ácidos carboxílicos correspondentes, liberando HCI.
OCif:, OCR:J O
(a)
HCl H0-0-~-0-0-~-Cl
OCH3 o OCH3 O OCfl:3 O OCfI:3 O
~ IIA ~ li
<:
HO~C!._Cl + Ho-<Q,.>--c-c1 >
(b)
escuro.
Os rendimentos das polimerizações realizadas são mostrados na
Tabela 4.
4.4 Caracterização
4.4.1 Solubilidade
4.4.2 Fusão
4.4.3 FTIR
4.4.3.1 Transmissão
Na Figura 13, pôde-se observar, em comparação ao espectro do ácido
vanílico, que houve uma mudança da banda de absorção da carbonila nos
produtos de polimerização para um número de onda consideravelmente maior
( de 1690 para 1734 cm").
34
cu
""'I'-"
C')
.....
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.....
~1
·c:, a
e
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o
U)
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<(
co
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e
<CO
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....o
(/)
.o
<(
4.4.3.2 DRIFT
Os espectros de FTIR por DRIFT (Figura 15) apresentaram-se muito
semelhantes àqueles mostrados na Figura 13 por transmissão, porém com um
maior ruído na região de 2000-4000 cm".
cu I
rs 1
e
<CU
.o
....
o
cn
.o
<(
3400 1400 00 4 O
4.4.3.3 ATR
O espectro da Figura 16 do produto da 4ª polimerização mostrou-se
semelhante quando comparado aos da Figura 13 com exceção da região de
2000-4000 cm".
4.4.4 RMN H1
·~~~-,--~-,-
4
~--.-..
3
. ,------,-,-~-,-,--_.-~~
....
Figura 17: RMN H1 do ácido vanílico.
Pôde-se notar pelo estudo dos espectros e suas integrações (Tabela 6),
que a relação entre os prótons da metoxila e fenólicos teve seu valor mínimo
em 10 para a 8ª polimerização e máximo em 75 para a 5ª e 6ª polimerizações,
demonstrando que a esterificação foi mais efetiva nas condições destes dois
experimentos, onde foram utilizadas as maiores quantidades de catalisador rios
tempos 6 e 8 h, respectivamente. Verificou-se que a relação entre os prótons
aromáticos e das metoxilas também diminuiu, de 0,93 para 0,64.
Para a 9ª e 1 Oª polimerizações, utilizando-se os produtos de oxidação da
lignina, foram encontrados prótons aromáticos em o= 6,90 ppm e o =7,60 ppm,
3x104
2x104
1x104
o 10 20 30 40 50 60
Tempo de Retenção (min)
O cálculo da massa molar foi realizado para todos os casos com a área
de cada pico que representa dímeros, trímeros, tetrâmeros e oligômeros,
41
respectivamente. Onde não foi possível o cálculo da área do pico. a curva foi
fatiada e calculada a área correspondente, utilizando-se o programa Microcal
Origin versão 5.0. As Tabelas com os tempos de retenção dos picos, suas
áreas correspondentes, a porcentagem de cada pico e a massa molar
aproximada, são apresentados no Apêndice 2.
Na Tabela 8, pôde-se verificar que para as polimerizações 1, 7 e 6
houve um aumento da massa molar média com o aumento da quantidade de
catalisador, para o mesmo tempo de reação.
Também foi verificado que polimerizações onde somente o tempo de
reação foi variado, houve um decréscimo na massa molar média com o
aumento do tempo de reação, excluindo-se os experimentos 3 e 4 das Tabelas
9 e 1 O, respectivamente.
A polidispersidade dos polímeros foi em torno de 1,31, que condiz com
a policondensação, onde se espera uma polidispersidade de até 2,00. Esse
valor de polidispersidade foi calculado excluindo-se as polimerizações 5 e 6,
onde a polidispersidade foi maior do que a esperada.
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OH-~CHO 13,68
CH30
4 36:10 238
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CH30
o
5 36:17 282 orr@-/ \OH
4,86
o
7 40:11 312
ºV1
CH30
\OH
10,71
8 40:28 268
e~
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'CH 3 2,36
CH30
ºV1
CH30\ O
11
47:49 202
Fluoranteno
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Figura 35: Espectro FTIR por transmissão de uma das pastilhas de PET (filme
ou grânulos dissolvidos).
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,ro
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º
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900 400
4.5.3 Biodegradação
Figura 37: Micrografias dos filmes de PET antes e após a degradação com os
fungos.
60
(b)
Figura 38: (a) Espectro de FTIR por Transmissão da fita controle e da fita inoculada
com Panus tigrinus FTPT 4739; (b) Ampliação da área afetada na região de 3450 cm".
61
5. Conclusões
6. Perspectivas Futuras
• Para a obtenção do poli (ácido vanílico) com massa molar mais elevada,
seria necessário variar-se as condições de reação, tomando-se como base os
experimentos 5 e 6, a fim de se otimizar as reações de polimerização.
• Quando realizada a polimerização dos produtos da lignina, verificou-se que
não houve o aumento da massa molar esperado, devido à presença de vários
compostos que competiram entre si. Por esse motivo, é necessário purificar o
ácido vanílico proveniente dos produtos de oxidação, antes de polimerizá-lo.
• Para posterior reciclagem e biodegradação do polímero, faz-se necessário
estudar suas propriedades físico-químicas, a fim de viabilizar a obtenção de um
filme.
• Avaliar o procedimento de biodegradação conhecido como método da zona
clara que consiste na inoculação do fungo sobre o pó do polímero.
• Para a biodegradação do poliéster formado, poderá ser utilizado o fungo
Ceriporiopsis subvermispora, produtor de esterase.
"- . .,..
64
7. Referências Bibliográficas
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WINDHOLZ, M.; BUDAVARI, S. The Merch lndex. Tenth Edition, USA, 1983.
Apêndices
Apêndice 1: RMN H1
~,......-~-.-,-~~-~~~-,----~---.-~~~~~-.-~~~~~~~
5 PP•
-~~~-- .. ,-·
5
1111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111 1111111111111111111111
8.0 7.5 7.0 6.5 · 6.0 5.5 5.0 4.5 4.0 3.5 3.0 25 20 1.5 1.0 0.5 O.O
Espectro de RMN H1 do produto lavado de 1ª polimerização (ppm).
l~
1111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111
80 7.5 7.0 65 60 5.5 5.0 4.5 4.0 35 30 25 20 1.5 1.0 0.5 o.o
Espectro de RMN H1 do produto lavado da 2ª polimerização (ppm).
111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111
8.0 7.5 7.0 6.5 6.0 5.5 5.0 4.5 4.0 3.5 3.0 25 20 1.5 1.0 0.5 o.o
Espectro de RMN H1 do produto lavado da 3ª polimerização (ppm).
1 11
111
1 1 I ' 11 , 1 1 1 1 111 11
1
, 1 1
111
11
111
11
1
1 11
1
1 , 1
111
11 111 1 1 1 1 11 1 1 1 1 1 11 1 111 1 1 11 1 , 1 11
8.0 7.5 7.0 6.5 6.0 5.5 5.0 4.5 4.0 3.5 3.0 2.5 2.0 1.5 1.0 0.5 O.O
8.0 7.5 7.0 6.5 6.0 5.5 5.0 4.5 4.0 3.5 3.0 25 20 1.5 1.0 0.5 O.O
Espectro de RMN H1 do produto lavado da 6ª polimerização (ppm).
1111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111
8.0 7.5 7.0 6.5 6.0 5.5 5.0 4.5 4.0 3.5 3.0 25 20 1.5 1.0 0.5 o.o
Espectro de RMN H1 do produto lavado da 7ª polimerização (ppm).
1111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111:
ao 7.5 1.0 6.5 ao 55 5.o 4.5 4.o 3.5 3.0 25 20 1.5 1.0 os ao
Espectro de RMN H1 do produto lavado da 8ª polimerização (ppm).
1 111 11 111 111 I' 111 11 1 11 11 111 111 11 111 11 111 1 1111 11111 11111 111111 11111 111 11 111 11 111 11 1 11
8.0 7.5 7.0 6.5 6.0 5.5 5.0 4.5 4.0 3.5 3.0 2.5 2.0 1.5 1.0 0.5 O.O
Espectro de RMN H1 do produto lavado da 9ª polimerização (ppm).
i!
:1
I'
11
11
11
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1,
I'
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a.o 7.5 7.o 6.5 6.o 5.5 5.o 4.5 4.o 3.5 3.o 2.5 2.0 1.5 1.0 o.5 o.o
Espectro de RMN H1 do produto lavado da 10ª polimerização (ppm).
Apêndice 2: HPSEC
5
1,6x10
1,2x105
~
8,0x104
4,0x104
0,0 J_ __
o 10 20 30 40 50 60
Tempo de Retenção (min)
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-_.,.,
5
2,5x10
2,0x105
1,5x105
t1,0x105
5,0x104
o 10 20 30 40 50 60
Tempo de Retenção (min)
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Tempo de Retenção (min)
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2x104
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o 10 20 30 40 50 60
Tempo de Retenção (min)
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o 10 20 30 40 50 60
Tempo de Retenção (min)
5
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o 10 20 30 40 50 60
Tempo de Retenção (min)
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80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200
· Si(CH3)3
(__..,m1z=121
{HSi(C~)J
-----• mtz = 120
·CH3
e' • mlz= 179
Pico [2] - Derivado sililado da p-hidroxiacetofenona (m/z=208).
100% 73
193 í
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1
r
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1
l
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151
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l
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1
208
CH3
1
·HSi(CH3)J ~
·c=o
( mlz= 134 _i__.. m/z= 91
~ m/z= 135 · 0Si(CH3h
-C:.: Si(CH3h
(( / mlz = 104
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u
m/z= 193 ? m/z= 178 m/z= 163
00Si(CH3h ~"Si(CH3h
<, 'J mlz= 120 m/z= 77
"" m/z= 119
m/z= 150 CH3
CH3 1
( 1 ·c=o
·c=o
Pico [3] - Derivado sililado da vanilina (m/z=224).
100% 194
r
INT
209
165
137
224
l 1 ; r ·j
40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200 210 220
· Si(CHah
HOSi(CHah
CHO (_-..,mJz=151
( /m/z=119
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(' ., mtz= 209 ~., m/z= 194 (., m/z= 179
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Pico [4] - Derivado sililado da acetoguaiacona (m/z=238).
100% 193
l
1-
1
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1
t
r
f
INT 73
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t
223 i
1
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' ' 1
40 60 80 120 140 160 200 220 240
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1
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O
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·C~
.. m/z= 193
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~Si(CH3h
m/z= 180 --- m/z= 137
m/z= 149
(r ·c=o
Pico [5] - Derivado sililado do ácido p-hidroxibenzóico (m/z=282).
10096 73
-, ,-
1 1
1
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1 1
1
1
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1 1
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j 149 267
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1
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1
1 -·
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é .. m/z= 267 ? • m/z= 252 { • m/z= 237
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"Çm/z= 193
Pico [6] - Derivado sililado do siringaldeído (m/z=254).
100% 224
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Pico [8] - Derivado sililado da acetosiringona (m/z=268).
100% 223
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f ~Si(CH3b ~Si(CH3}3
~ m/z= 179 m/z= 180
~m/z=136
·c=O
Pico [9] - Derivado sililado do ácido siríngico (m/z=342).
100% 73
223
l
297
253
312
273
89 327
137151 195 211
59
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1 1
40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 300 320 340 360
ymiz=268
HSi(CH3h
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40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 300 320
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( m/z=218 ( mlz= 203
·Cris C02
é ~ m/z= 293 ~ m/z= 249
· 0Si(Cris)3
y
"Çm/z=219
O=C-0-Si(CH,)3
m/z= 191
Pico [11] - Fluoranteno (m/z=202).
100% 202
l r
INT
Pico [12] - Derivado sililado do ácido ferúlico (m/z=338).
100% 73
l
r
l
1
1 t
j
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1 249 l
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HSi(CH3h
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