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Patologias em Concretos

•No Material
Desgaste superficial
Fissuração devido à cristalização de sais nos poros
(congelamento)
Exposição a temperaturas elevadas (incêndios)
Lixiviação por ataques ácidos (microorganismos e sulfatos)


•Em estruturas
Fissuras (sobrecargas ou impactos)
Corrosão de armadura

Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão


Patologias em Concretos
PRINCIPAIS PATOLOGIAS DAS ESTRUTURAS
DE CONCRETO:
•irregularidades geométricas das peças
• nichos de concretagem
• deformações excessivas de componentes fletidos
• estados excessivos de fissuração
• desagregações, lascamentos
• erosão (obras hidráulicas)
• manchas no concreto aparente
• corrosão de armaduras

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Patologias em Concretos

 IRREGULARIDADES GEOMÉTRICAS DAS PEÇAS

- Desaprumos,desnivelamentos,

- Desbitolamentos das seções

- Cobrimentos em desacordo com o projeto, etc

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Patologias em Concretos

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Patologias em Concretos
 NICHOS DE CONCRETAGEM

- taxas excessivas de armadura


- falhas de dosagem, lançamento e/ou adensamento

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Patologias em Concretos
 NICHOS DE CONCRETAGEM

- taxas excessivas de armadura


- falhas de dosagem, lançamento
e/ou adensamento

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Patologias em Concretos
 Manchas

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Patologias em Concretos – defeitos de execução

 DESAGREGAÇÕES, LASCAMENTOS

- Reações expansivas álcali-agregados

- Cristalização de sais

- Ataque por sulfatos

- Concentração de tensões em apoios

- Ação do fogo

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Patologias em Concretos – defeitos de execução

 CARGAS

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Patologias em Concretos
•No Material
Desgaste superficial
Fissuração devido à cristalização de sais nos poros
(congelamento)
Exposição a temperaturas elevadas (incêndios)
Lixiviação por ataques ácidos (microorganismos e sulfatos)


•Em estruturas
Fissuras (sobrecargas ou impactos)
Corrosão de armadura

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Patologias em Concretos – corrosão de armaduras
DEFINIÇÃO: é a interação destrutiva de um material com o
meio ambiente, como resultado de reações deletérias de
natureza química ou eletroquímica, associadas ou não a
ações físicas ou mecânicas de degradação.

Fonte:http://www.corrosioninhibitors.org/images/fig3.jpg&imgrefurl=http://www.corrosioninhibitors.org/concrete_international.htm
&usg=__VbQXp8KrYXJlP4s9o3yFF9_CPTA=&h=292&w=400&sz=13&hl=pt-BR&start=21&um=1&tbnid=UuDse-
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Patologias em Concretos – corrosão de armaduras

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Patologias em Concretos – corrosão de armaduras

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Patologias em Concretos – corrosão de armaduras
DEFINIÇÃO: é a interação destrutiva de um material com o
meio ambiente, como resultado de reações deletérias de
natureza química ou eletroquímica, associadas ou não a
ações físicas ou mecânicas de degradação.

No caso das armaduras de concreto essas reações são


essencialmente de natureza eletroquímica, e conduzem a
formação de óxidos/hidróxidos de ferro, com um volume
muitas vezes superior ao volume do material de origem, de
cor predominantemente amarronzada, com uma
constituição gelatinosa e porosa, popularmente conhecida
como ferrugem

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Patologias em Concretos – corrosão de armaduras

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Patologias em Concretos – corrosão de armaduras

Penetração dos
agentes de
Desenvolvimento
degradação pelo
cobrimento

Fonte: Andrade (2001)

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Patologias em Concretos – corrosão de armaduras

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Patologias em Concretos – corrosão de armaduras
Mecanismo de corrosão das armaduras de concreto

Fonte: Thomaz (2007)

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Patologias em Concretos – corrosão de armaduras
Formas de manifestação:

•Manchas
•Fissuras
•Destacamento do cobrimento
•Redução da seção de armadura
•Perda de Aderência da Armadura

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Patologias em Concretos – corrosão de armaduras

Fonte: Helene (1993)

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Patologias em Concretos – corrosão de armaduras
Condições para que haja corrosão de armaduras:
i) Deve existir um eletrodo - Meio onde ocorre pilhas ou
células de corrosão de natureza eletroquímica, que irá conduzir os
íons, gerando uma corrente de natureza iônica e, também, para
dissolver o oxigênio. O eletrólito, no concreto, é constituído
basicamente pela solução intersticial aquosa que contém íons em
solução (podendo ser fraco, ou seja, com poucos íons, ou forte,
com muitos íons

ii) Deve existir uma diferença de potencial - (ddp) - entre


dois pontos aleatórios da armadura, seja pela diferença de
umidade, aeração, concentração salina, tensão do concreto e/ou
no aço, impurezas no metal, heterogeneidades inerentes ao
concreto, pala carbonatação ou pela presença de íons.
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Patologias em Concretos – corrosão de armaduras
Condições para que haja corrosão de armaduras:
iii) Deve existir oxigênio - Que regulará todas as reações de
corrosão, dissolvido na água presente nos poros do concreto.

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Patologias em Concretos – corrosão de armaduras
Entendendo a corrosão eletroquímica:

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Patologias em Concretos – corrosão de armaduras
Generalidades:
 Os aços encruados a frio são mais susceptíveis à corrosão do
que os aços laminados a quente porque a carepa de laminação,
essencialmente Fe2O3, constitui um tipo de camada protetora

 As barras de menor diâmetro (Φ≤


Φ≤ 5mm) também são mais
sensíveis à corrosão.

- Presença de agentes agressivos (efluentes, temperaturas


elevadas, correntes de fuga, umidade, fungos,
eflorescências etc)
- Fissuras (incidência, aberturas)

- Lascamentos, esmagamentos, desagregações do concreto

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Patologias em Concretos – corrosão de armaduras

Carbonation of Penetration of Chlorides


Concrete Cover into Concrete
or

Corrosion of Steel

Mechanical Reduction in Spalling of Concrete


Stress Cross-sectional
Area of Steel

and
Reduction of Bond of Steel
and Loss of Aesthetic
Breakage of Steel Appearance

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Patologias em Concretos – corrosão de armaduras
Carbonatação: é um fenômeno natural que ocorre a partir da reação
entre o gás carbônico, existente no ar, e os compostos alcalinos da
rede de poros do concreto com conseqüente neutralização da água
de poro, saturada de hidróxidos de cálcio, reduzindo o pH do
concreto a valores inferiores a 9.

• A maiores taxas de carbonatação ocorrem quando a umidade


relativa situa-se entre 50% e 70%, sendo que para umidade
inferiores a 20% e superiores a 95% pode considerar como nula
•Cimento com adição apresentam um desempenho inferior
•Quanto maior a relação/água cimento maior a permeabilidade e
porosidade com conseqüente aumento da taxa de carbonatação

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Patologias em Concretos – corrosão de armaduras
Carbonatação:

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Patologias em Concretos – corrosão de armaduras
Carbonatação:

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Patologias em Concretos – corrosão de armaduras
Carbonatação:

O fenômeno de carbonatação não causa a deterioração do


concreto, mas possui efeitos importantes. Observa-se
aumento na resistência à compressão do concreto e da
retração por carbonatação.
Quando a frente de carbonatação atinge a armadura,
dependendo de condições específicas, provoca o
aparecimento de patologias (desde manchas até perda de
secção).

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Patologias em Concretos – corrosão de armaduras
Fatores que influenciam na Carbonatação:

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Patologias em Concretos – corrosão de armaduras
Fatores que influenciam na Carbonatação:

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Patologias em Concretos – corrosão de armaduras
Carbonatação:

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Patologias em Concretos – corrosão de armaduras

Por que a adição de produtos com propriedades


pozolânicas aumenta a velocidade da frente de
carbonatação?

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Patologias em Concretos – corrosão de armaduras
O que sabemos sobre a carbonatação?:

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Patologias em Concretos – corrosão de armaduras
Como medir a frente de carbonatação?:

Fonte: Dr. Claudio S. Kazmierczak

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Patologias em Concretos – corrosão de armaduras
O que sabemos?:

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Patologias em Concretos – corrosão de armaduras
O que sabemos?:

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Patologias em Concretos – corrosão de armaduras

Carbonation of Penetration of Chlorides


Concrete Cover into Concrete
or

Corrosion of Steel

Mechanical Reduction in Spalling of Concrete


Stress Cross-sectional
Area of Steel

and
Reduction of Bond of Steel
and Loss of Aesthetic
Breakage of Steel Appearance

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Patologias em Concretos – corrosão de armaduras
Cloretos: A penetração de cloretos ocorre, usualmente, em duas situações:
quando o cloreto é incorporado ao concreto durante a mistura, na forma
de aditivos aceleradores , ou quando a estrutura está exposta a ambientes
com presença de névoa salina (regiões litorâneas).

No caso de incorporação durante a mistura, o teor de cloretos é


homogêneo em toda a estrutura. No caso de contaminação por deposição
de sais na superfície do concreto, há uma contínua penetração destes sais,
à partir da superfície, formando um perfil de cloretos com maior
concentração próximo à superfície e menor em maiores profundidades.

Quando o cloreto atinge a armadura, inicia-se o processo de corrosão. A


velocidade de penetração depende, principalmente, da distribuição de
poros do concreto e de sua umidade interna.

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Patologias em Concretos – corrosão de armaduras

Portanto os efeitos da interação da


carbonatação com os íons cloretos levam a
uma aceleração da velocidade de corrosão
quando comparada com a
ocorrência dos ataques de forma
independente.

Fonte: Aguiar

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Patologias em Concretos – corrosão de armaduras
This chloride attacks
Total chlorides the steel

Fixed chlorides Free chlorides

By cementitious materials
1. Chlorides chemically bound in the structure of hydration products
3CaO.Al2O3.CaCl2.10H2O (Calcium Chloroaluminate, Friedel’s Salt) Absorbed
3CaO.Fe2O3.CaCl2.10H2O (Calcium Chloroferrite) chlorides

2. Chlorides physically bound to the surface of hydration and pozzolanic products


C-S-H from hydration of C3S , C2S
C-S-H and CAH from pozzolanic reaction Adsorbed chlorides on the pore walls
CAH and CAFH from hydration of C3A , C4AF
3. Chlorides physically bound by other hydration products; monosulfate, ettringite, etc.
By non - reactive materials
Finer, fine and coarse aggregates Adsorbed chlorides on the surface

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Patologias em Concretos – corrosão de armaduras

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Pergunta: Como explicar?
Patologias em Concretos – corrosão de armaduras

Fonte: Medeiros (2007)


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Patologias em Concretos – corrosão de armaduras

Fonte: Andrade (2001)

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Fatores que influenciam na concentração de cloretos:

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Patologias em Concretos – corrosão de armaduras
Fatores que influenciam na concentração de cloretos:

UJI et. Al. (1999)

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Patologias em Concretos – corrosão de armaduras
Fatores que influenciam na concentração de cloretos:

Fonte: Andrade (2001)

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Fatores que influenciam na concentração de cloretos:

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Patologias em Concretos – corrosão de armaduras
O que já sabemos?

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O que já sabemos?

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O que já sabemos?

Fonte: Andrade (2001)

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Patologias em Concretos – corrosão de armaduras
O que já sabemos?

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Patologias em Concretos – corrosão de armaduras
O que já sabemos?

Fonte: Helene (1993)

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