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Metalurgia
Minéri
o
ESQUEMA
O material metálico industrializado recebeu energia durante
processo metalúrgico
1. Metálicos,
2. Cerâmicos,
3. Poliméricos e
4. Compósitos (com características conjugadas).
PROBLEMAS CAUSADOS PELA CORROSÃO
Econômico
Perdas Diretas
São perdas em que os seus custos de substituição de peças,
deterioração de equipamentos e custos estão incluídos no
projeto (como mão de obra, energia, custo de manutenção do
processo).
Perdas Indiretas
São perdas em que os seus custos não estão incluídos no
projeto.
Econômico (Aplicação)
Econômico (Aplicação)
Aço-carbono
RESERVAS MINERAIS
Erosão
Esgotamento
Mineração no Pará
.
MECANISMOS CAUSADORES DE FALHA EM PLANTAS
INDUSTRIAIS
Mecanismo %
Corrosão 29
Fadiga 25
Fratura frágil 16
Sobrecarga 11
EXPLOSÃO DE CALDEIRA LTDA. (Curitiba – PR) DATA: 27/10/2000
Fluência 3 • MORTES: 02
• FERIDOS:8
Desgaste, abrasão e erosão 3 • PERDAS: U$ 100 mil
PROBLEMAS CAUSADOS PELA CORROSÃO
NAS PROPRIEDADES DOS MATERIAIS
®Resistência Mecânica
®Elasticidade
CORROSÃO CORROSÃO
QUÍMICA ELETROLÍTICA
CORROSÃO
ELETROQUÍMICA
METAL OU
METAL OU
QUALQUER LIGA
LIGA
MATERIAL
ELETRÓLITO
ELETRÓLITO
QUALQUER
MEIO LIGAÇÃO
LIGAÇÃO ELÉTRICA
ELÉTRICA
INDIFERENT PROCESSO
E PROCESSO NÃO-
ESPONTÂNEO ESPONTÂNEO
CONSIDERAÇÕES GERAIS
EM TERMOS DE OXIGÊNIO
Oxidação é o ganho de oxigênio por uma substância enquanto a
Redução é a retirada de oxigênio de uma substância
Exemplos:
Exemplos:
Oxidação do Fe: Fe Fe+2 + 2e
Representação: Redução
NOX … -5 -4 -3 -2 -1 0 +1 +2 +3 +4 +5 …
Oxidação
NOX: número de elétrons que o átomo perde ou ganha na ligação iônica, ou que
perderia ou ganharia numa ligação covalente, se fossem transferidos para um átomo
mais eletronegativo
CORROSÃO (OXIDAÇÃO)
COMPARAÇÃO DOS CONCEITOS
Em termos de oxigênio: o conceito é restrito a participação do oxigênio;
Em termos de elétrons: amplo – grande utilidade no estudo da corrosão;
Em termos de NOX: geral – não se fixa em oxigênio nem elétrons.
Exemplo:
METÁLICOS
Combinações de elementos metálicos, por exemplo ligas, soluções sólidas.
O primeiro metal a ser utilizado parece ter sido o Cobre no estado nativo. Na temperatura ambiente é duro e
resistente. Utilizado na confecção de instrumentos de caça e defesa.
Liga de estanho e cobre, o bronze substitui o cobre na construção de itens maiores, por ser mais resistente e menos
quebradiço. Além disso, ele se mantinha afiado. Ferramentas, armaduras e armas feitas de bronze também eram
mais baratas e duráveis.
O ferro começa a substituir o bronze em vários lugares, para diferentes propósitos. Novamente, havia um
material mais resistente e menos quebradiço do que o usado anteriormente. A capacidade de se manter afiado do
ferro era muito maior do que a do bronze.
O ferro se mantém importante até hoje para a indústria, e é o componente principal para a indústria do aço.
FOCO NOS PRINCIPAIS METAIS:
O desenvolvimento de técnicas para produzir aço eram interessantes por este ser menos frágil e mais resistente à
corrosão do que o ferro.
Não se oxida, é mais leve do que o cobre (e quase tão efetivo na transmissão elétrica), e é macio o suficiente para
facilmente ser moldado.
MATERIAIS
CERÂMICOS
Combinações de metais com elementos não metálicos, os cerâmicos são muito duros, porém frágeis.
Os principais tipos são os óxidos, nitretos e carbetos, e pertencem a este grupo os argilo-minerais, cimento e
vidros.
São tipicamente isolantes térmicos e elétricos (ao contrário dos metais), e são mais resistentes a ambientes
corrosivos do que metais e polímeros.
Na segunda metade do século XIX houve um avanço importante no que se refere aos vidros: o desenvolvimento de
lentes modernas e instrumentos óticos.
Hoje, vemos o avanço com o uso de fibra de vidro para materiais reforçados e fibra ótica para a transmissão de
informações.
Os vidros inorgânicos são amorfos, tem propriedades isotrópicas, são transparentes à luz visível, são isolantes
térmicos e elétricos.
MATERIAIS
Cerâmica Avançada
Elas suportam temperaturas que fundiriam o aço e resistem à maioria dos corrosivos químicos. Mas elas ainda
têm um problema industrial: elas são quebradiças.
São utilizadas na construção de gigantescos motores, projetados para movimentar usinas geradoras de energia
elétrica, deverão queimar combustível a temperaturas acima de 1.200° C, bem acima da tolerância dos metais,
inclusive das superligas metálicas de última geração.
MATERIAIS
POLIMÉRICOS
Plásticos, borrachas e resinas.
• POLÍMEROS SINTÉTICOS
COMPÓSITOS
Compósitos são materiais de moldagem estrutural, formados
por uma fase contínua polimérica (matriz) e reforçada por uma
fase descontínua (fibras).
• RESISTÊNCIA QUÍMICA
Os compósitos apresentam excepcional inércia química, o que permite sua utilização em uma ampla gama de
ambientes agressivos quimicamente.
• RESISTÊNCIA ÀS INTEMPÉRIES
Umidade, vento, sol, oscilações térmicas tem baixa ação prejudicial sobre os compósitos
• FLEXIBILIDADE ARQUITETÔNICA
Os compósitos têm uma grande vantagem sobre outros materiais estruturais, pois moldes com formas complexas
são facilmente adaptáveis aos processos em utilização.
• DURABILIDADE
O compósito, devido à sua composição e ao crosslinking polimérico formado durante o processo de moldagem,
CARACTERÍSTICAS DOS COMPÓSITOS
• FÁCIL MANUTENÇÃO
Os compósitos além de sua longevidade tradicional, apresentam fácil e simples técnicas de reparo e manutenção.
• RESISTÊNCIA MECÂNICA
Os compósitos apresentam uma excelente resistência mecânica que possibilita a sua utilização em aplicações no
setor de aeronáutica, naval, automobilístico e outras.
Decidir pela utilização de um compósito é ter à sua disposição a possibilidade de resolver seus problemas de
engenharia com um produto feito sob medida, isto é, um produto fabricado na medida certa e exata de sua
necessidade.
COMPÓSITOS AVANÇADOS
* Biomateriais *
Biomaterial é definido como todo material utilizado para substituir - no todo ou em parte - sistemas biológicos.
Associados à biomateriais envolve aproximadamente 35 bilhões de dólares anuais. Além disso, tal mercado
apresenta uma taxa de crescimento de 11% ao ano. (EUA e Europa)
Observa-se uma enorme necessidade de desenvolvimento científico e tecnológico brasileiro na área de biomateriais
como forma de atender às necessidades de melhoria da saúde.
A equipe de trabalho nesta área deve conter profissionais de áreas bastante distintas como engenharia de
materiais, médicos e odontólogos, biólogos, etc.
COMPÓSITOS AVANÇADOS
** Semicondutores**
Semicondutores são sólidos cristalinos de condutividade elétrica intermediária entre condutores e isolantes.
Seus componentes isolantes para terem sua alta resistividade reduzida e controlada ao acrescidos de diminutas
quantidades de átomos “impuros” num processo chamado dopagem.
Um semicondutor é considerado isolante, exceto pela impureza constituinte do material que faz a energia necessária
para libertar alguns elétrons ser menor.
Essa necessidade de se trabalhar com variações de temperatura faz com que a resistividade dos semicondutores
diminua com o aumento da agitação molecular do material.
Os principais componentes de “impureza” na produção dos semicondutores são o silício (Si) e o germânio (Ge).
CLASSIFICAÇÃO DA CORROSÃO
• Oxidação Direta
Classificação • Corrosão
primária eletroquímica
• Uniforme
Quanto à • Localizada
morfologia • Seletiva Inter/transgranular
• Galvânica
Quanto à • Aeração diferencial
fenomenologia • Corrosão-erosão
• Corrosão fadiga
• Corrosão sob tensão
• Corrosão atmosférica
• Corrosão microbiológica
• Ataque pelo hidrogênio
MECANISMOS BÁSICOS DA CORROSÃO
Por que Corrói?
Interação: Material x Meio x Condições Operacionais
I. Mecanismo químico:
Inerente a presença de solução aquosa;
Em alta temperatura, gases em ausência de umidade;
Em solventes orgânicos isentos de água;
Corrosão de materiais não metálicos.
I. Mecanismo químico:
MECANISMOS BÁSICOS DA CORROSÃO
Por que Corrói?
Interação: Material x Meio x Condições Operacionais
Produtos químicos
Metal Meio
Aço-Carbono Água do Mar
Aço Inoxidável HCl, H2S, SO3
Alumínio HCl, NaOH, SO3
Magnésio HNO3
Cobre HCl, NH3
Titânio H2SO4, H2O2 conc, SO3
Prata
HCl concentrado
Ouro FeCl3
Platina
HNO3 fumegante
MEIOS CORROSIVOS
Atmosfera
O ar contém umidade, sais em suspensão, gases industriais, poeira, etc. O eletrólito
constitui-se da água que condensa na superfície metálica, na presença de sais ou
gases presentes no ambiente. Outros constituintes como poeira e poluentes diversos
podem acelerar o processo corrosivo;
Umidade relativa
Substâncias poluentes
Temperatura
Tempo de permanência do filme de eletrólito na superfície metálica
Direção e velocidade dos ventos
Observações gerais da corrosão atmosférica
Ferro
baixa umidade relativa – praticamente não sofre corrosão
60% umidade relativa – processo corrosivo lento
70% umidade relativa – processo corrosivo acelerado
MEIOS CORROSIVOS
Classificação da corrosão atmosférica segundo a
umidade relativa
Corrosão atmosférica seca – ocorre em atmosfera isenta de umidade.
Ex – endurecimento de prata ou cobre por formação de Ag 2S e CuS,
em presença de H2SO4
Deposição de sais que são eletrólitos fortes – Ex – sulfato de amônio, cloreto de sódio
Deposição de partículas sólidas – embora inertes para o metal, podem reter sobre a
superfície metálica gases corrosivos existentes na atmosfera Ex – carvão
MEIOS CORROSIVOS
Substâncias Poluentes
Gases
Atmosfera – mistura de gases ( oxigênio, nitrogênio,
monóxido de carbono, dióxido de carbono, dióxido de enxofre,
ozônio, amônia, etc)
Gases dissolvidos
Sais dissolvidos
Matéria orgânica
Sólidos suspensos
Bactériais, limos e algas
MEIOS CORROSIVOS
Águas naturais
Água do mar
Deterioração
do material metálico
Contaminação do produto químico
MEIOS CORROSIVOS
Produtos Químicos
Produtos alcalinos (NaOH) podem ser armazenados em
recipientes de aço- carbono, mas não em alumínio, zinco,
estanho e chumbo.
Produtos ácidos devem ser embalados em recipientes
plásticos, não em vidros.
MEIOS CORROSIVOS/CONDIÇÕES OPERACIONAIS
Temperatura
Dependendo da velocidade e da direção dos ventos, esses poluentes podem atingir instalações
posicionadas até em locais bem afastados das fontes emissoras.
Insolação
(raios ultravioletas) causa deterioração em películas de tintas a base de resina epóxi e em PRFV
(plástico reforçado com fibra de vidro, como poliéster reforçado com fibra de vidro) e ocasiona
ataque no material plástico.
MEIOS CORROSIVOS