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CORROSÃO METÁLICA

Experimento Prévio
• Antes de começarmos a apresentação,
montaremos um experimento que será
explicado ao fim da apresentação.
• Nesse experimento, o extrato de tomate irá
corroer o papel alumínio.
Definições Básicas
• Oxidação X Redução
ganho de elétrons
perda de elétrons
• Reação Redox: combinação de oxidação e
redução.
2Mg (s) + O2 (g) 2Mg²⁺ (s) + 2O²¯ (g)

2MgO (s)
Definições Básicas
• Oxidante X Redutor
espécie que promove a
redução e é oxidada no
processo.
espécie que promove a oxidação e é
reduzida no processo.
• Pedaço de zinco colocado em uma solução de
cobre (II):
Zn (s) + Cu²⁺(aq) Zn²⁺(aq) + Cu (s)
Definições Básicas

• Pedaço de zinco colocado em uma solução de


cobre (II):
Zn (s) + Cu²⁺(aq) Zn²⁺(aq) + Cu (s)
Pilha de Daniell
• A pilha de Daniell é constituída de eletrodos
de cobre e zinco interligados por um fio
metálico e uma ponte salina e respectivamente
imersos em solução Cu²⁺ e Zn²⁺.
Pilha de Daniell
• Nesta pilha, o eletrodo de zinco oxida,
havendo assim um fluxo de elétrons através do
fio metálico até o eletrodo de cobre, que reduz.
Pilha de Daniell
Semirreação no ânodo:
Zn(s) ↔ Zn²⁺(aq) + 2 e¯

Semirreação no cátodo:
Cu²⁺(aq) + 2 e¯ ↔ Cu(s)

Reação Global:
Zn(s) + Cu²⁺ +(aq) ↔ Zn²⁺(aq) + Cu(s)
Experimento Pilha de limão
Potencial de célula e Potencial
padrão
• Potencial de célula (Ecélula˚): mede poder de
uma reação puxar e empurrar elétrons.
• Potencial padrão (E˚): mede poder de um
único eletrodo puxar elétrons.
Potencial padrão
em 25ºC
Meia-reação de redução E˚(V)
Cu²⁺(aq) + 2e¯ Cu (s)
+0,34
Fe²⁺(aq) + 2e¯ Fe (s) -
0,44
Zn²⁺(aq) + 2e¯ Zn (s) -
0,76
2H2O (l) + 2e¯ H2(g)+ 2OH¯ (aq) -
Corrosão Metálica
MATERIAIS METÁLICOS
+
EXPOSIÇÃO AO AMBIENTE
=
SISTEMA TERMODINAMICAMENTE
INSTÁVEL
Corrosão Metálica Química

• Química: Meio não-iônico, ação de impurezas


a altas temperaturas ou de espécies corrosivas,
sem deslocamento de elétrons
Corrosão Metálica Eletroquímica

• Eletroquímica: Troca de elétrons, formação de


pilha de corrosão, ação do O2, S, CO2,
presença de água.
Corrosão Galvânica
• É a corrosão que acontece quando dois metais
distintos, que possuem potenciais distintos, são
colocados em contato elétrico em um
eletrólito.
Corrosão Galvânica

Típica corrosão galvânica entre


latão (placa de identificação) e
o aço.
Corrosão Eletrolítica
• Corrosão ocasionada em estruturas metálicas
enterradas ou submersas, como resultado de
correntes elétricas de interferência que
também são chamadas de correntes de fuga.
Outros Tipos de Corrosão
Conceito
• Com a única exceção dos metais nobres (ouro,
platina, etc.), todos os demais metais em
contato com o ar devem reagir e
transformarem-se em óxidos, hidróxidos ou
outras formas semelhantes.
Conceito
• "Todos os metais podem ser utilizados sempre
que sua velocidade de deterioração seja
aceitavelmente baixa".
Corrosão
• Pregos de ferro, guardados
em água livre de oxigênio (à
esquerda), não enferrujam.
• Na presença de oxigênio (por
dissolução do ar na água, à
direita), a oxidação é
termodinamicamente
espontânea.
Formação de ferrugem
• A parte da superfície do
metal dentro da gota age
como anodo.
• O metal que está fora da
gota age como catodo.
Corrosão de
Estruturas Metálicas
Estruturas Metálicas
• Aço estrutural: composto por fibras de ferro e
carbono (teor limitado a 0,29%) e outros
elementos como o manganês, o fósforo e o
níquel, entre outros.
Estruturas Metálicas
• A corrosão do aço estrutural pode ser
facilmente encontrada em obras.
• Ocorre quando o material fica exposto a um
ambiente agressivo e quando a proteção
adequada não foi executada.
Porque usar Estruturas
Metálicas?

• Flexibilidade;
• Compatibilidade com outros materiais;
• Menor prazo de execução;
• Alivio de carga nas fundações;
• Racionalização da mão de obra e dos
materiais;
• Reciclabilidade, entre outras.
Proteção contra a corrosão
• Utilizar aços resistentes à corrosão
atmosférica: aços inoxidáveis ou aços
patináveis (CORTEN).
• Aço Inoxidável: obtido pela adição de níquel e
cromo ao aço.
• O uso desse aço em
edificações é restrito.
Proteção contra a corrosão
• Aço Patinável: obtido pela adição de cobre e
cromo ao aço.
• Com a formação adequada da pátina, e com
alguns cuidados, um revestimento não é
exigido.
Proteção contra a corrosão
• Galvanização: processo em que peça de aço é
imersa em um recipiente com zinco fundido.
• A espessura do zinco varia de acordo com a
agressividade do meio.
Proteção contra a corrosão
• Pintura: isola o metal através da aplicação de
tintas, esmaltes, vernizes e plásticos.
• Forma mais barata e de fácil aplicação de
revestimento.
Atenção!
• Em certos casos, quando a corrosão está em
Emníveis
certoselevados, a sua a corrosão
casos, quando remoção está
torna-se
em
impraticável, sendoa sua
níveis elevados, necessário
remoçãooptar pelo
torna-se
reforço ou substituição
impraticável, dos optar
sendo necessário elementos
pelo
danificados!
reforço ou substituição dos elementos
danificados!
Proteção Catódica
• É o abastecimento controlado e distribuído de
elétrons ao metal que se deseja proteger, de forma “a
desestimular” a migração de partículas positivas
(íons) deste para o meio externo (eletrólito).
Proteção Catódica

• Corrosão em plataforma Incidência de corrosão em


semissubmersível com o sistema cordão de solda
de proteção catódica inoperante favorecendo a ocorrência
• (Corrosão alveolar severa de trincas por fadiga
dispersa)
Proteção Catódica
• O sistema tem a função de transferir a corrosão
a um ânodo enterrado.
• Ele utiliza uma fonte externa de energia, de
corrente contínua, chamada de retificador.
Dessa forma, se faz a ligação entre o ânodo
instalado no solo e a tubulação (cátodo) a ser
protegida.
Proteção Catódica
Experimento
• A proteção catódica afeta a nossa vida ?

• O que está acontecendo ?

• Porque é importante ?
O que Einstein disse a seu
cozinheiro ?
Ferro em contato com outro metal e
um condutor, realiza corrosão
eletrolítica.
e e
Ou seja, o ferro de nossa tigela está
recebendo elétrons do alumínio, por
Ferro isso temos a formação desses buracos,
que são a via de transferência Al-Fe.
Conclusões e
explicação do experimento
• Para que aja reação, o molho de tomate deve entrar
em contato com a cobertura de papel laminado para
que possa corroer, e isso só acontece em recipientes
metálicos.
• Quando o metal alumínio esta simultaneamente em
contato com um metal diferente e um condutor
elétrico, no caso, o molho de tomate, sendo assim a
combinação dos 3 materiais vai construir uma
verdadeira bateria elétrica. Logo, um processo
elétrico e não um processo químico, é o que corrói o
papel laminado.
Grupo:
Amanda Petrungaro Migueis
Caio Soares Viana
Fernando Carvalho Mattar Júnior
Marianna Paiva Labruna de Araújo
Rogério Bernades Melo da Silva
Victor Kurc Rocha
Bibliografia:
• Atkins & Jones – Princípios da Química (5ª edição)
• Portal Met@lica – Construção Civil: h
ttp://wwwo.metalica.com.br/corrosao-em-estruturas-metalicas
• Pmach: http://www.pmach.com.br/informacoes-tecnicas/corrosao-em-estruturas-
metalicas
• Informet: http://www.infomet.com.br/site/acos-e-ligas-conteudo-ler.php?
codConteudo=201
• ICZ: http://www.icz.org.br/upfiles/arquivos/GalvInfoNotes/GalvInfoNote_3_6.pdf
• EJC Engenharia: http://www.ejcengenharia.com.br/Forma%C3%A7%C3%A3o
%20de%20corros%C3%A3o%20galv%C3%A2nica.pdf
• PMT-USP: http://www.pmt.usp.br/lpe/Corrosao/9_Galvanica.pdf

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