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TEMPERATURA
GELO / DEGELO
FÍSICAS FOGO
CRISTALIZAÇÃO DE SAIS
ACÇÕES DIRECTAS (desgaste)
Carbonatação
CORROSÃO DAS
ARMADURAS
Cloretos
Ataque biológico
Desgaste por erosão, abrasão e cavitação
OUTROS Ciclos de gelo – desgelo
Acção do fogo
Cristalização de sais
Hidróxido de cálcio
pH ≈ 12.5 a 13.5
Nestas condições forma-se à superfície da armadura uma barreira de protecção (película passiva) que impede a sua corrosão
pH ≥ 12,5
A corrosão não é
possível
Quando o pH desce para valores inferiores a 10 - 11, ou o teor de cloretos ultrapassa o valor
crítico, ocorre a destruição da película passiva.
Carbonatação Cloretos
pH < 9 Cl- > valor crítico
A corrosão é possível
Para que a corrosão se possa desenvolver é necessário a presença dos seguintes elementos:
Electrólito betão
ÂNODO
CÁTODO
CONDUCTOR ELÉCTRICO
ELECTRÓLITO
Fe + 3H2O → Fe (OH)3 + 3 H+ + 3 e-
3 Fe + 4H2O → Fe3O4 + 8 H+ + 8 e-
Reacções anódicas secundárias
Fe + 2H2O → FeO (OH-) +3 H+ +3 e-
FENDILHAÇÃO DELAMINAÇÃO
No caso de o betão estar saturado podem não ocorrer reacções expansivas significativas e o betão não
fendilha
CORROSÃO NEGRA
♦ condutividade eléctrica do betão, que permite o movimento de iões entre o cátodo e o ânodo
♦ Em elementos situados em ambientes secos o betão tem uma condutividade baixa =>
não existe electrólito
Os ânodos e os cátodos são normalmente muito pequenos e localizam-se muito perto uns
dos outros, originando a corrosão geral das armaduras
2 Fe + 6 Cl- → 2 Fe Cl3- + 4 e-
Seguida por:
Fe Cl3- + 2 OH- → Fe (OH)2 + 3 Cl-
Como as áreas catódicas são muito superiores às áreas anódicas desenvolvem-se no ânodo densidades de
corrente muito elevadas, uma vez que as correntes anódicas e catódicas têm de ser iguais. Isto origina uma
dissolução muito acentuada do aço
CORROSÃO LOCALIZADA
VELOCIDADE DE CORROSÃO
Ca O Ca(OH)2
CIMENTO Na2O HIDRATAÇÃO Na OH BETÃO
K2O K OH
ARMADURAS
pH ≈ 12.5 a 13.5
PASSIVAS
DESPASSIVAÇÃO pH < 9
DAS
ARMADURAS
Processo de difusão em
meio gasoso
CO2
CO2
-
Cl
Transporte em meio líquido
Cl-
PERMEAÇÃO (rápido)
Mecanismos de transporte
de ABSORÇÃO (rápido)
cloretos
DIFUSÃO (lento)
Para haver transporte por difusão é necessário que os poros contenham água
Composição do cimento
Adições
Parâmetros Qualidade do betão
importantes Carbonatação, sulfatos
Temperatura
Humidade
SUBSTÂNCIAS COMPONENTES
AGRESSIVAS DO BETÃO
REACÇÃO
QUÍMICA
DECOMPOSIÇÃO DO BETÃO
Necessário :
Água : Apenas os betões situados em ambientes com HR elevadas podem sofrer
ataque químico
Transporte de substâncias agressivas, geralmente provenientes do exterior, para as
substâncias reactivas do betão
Reacção expansiva
Reacção expansiva
Os sulfatos ocorrem normalmente no solo na forma sólida ou em solução nas águas freáticas.
Podem também ter como origem fertilizantes e efluentes industriais
Sulfato de sódio
Sulfato de potássio
Sulfatos mais frequentes Sulfato de cálcio
Sulfato de magnésio
Sulfato de amónio
Mecanismo do ataque
A origem
Uma remobilização dos sulfatos inicialmente contidos na pasta de cimento
após o endurecimento do betão
A principal causa
Um aumento da temperatura durante o endurecimento do betão
(Temperaturas elevadas inibem a reacção dos sulfatos)
Reacção química
Necessário:
Quantidade suficiente de álcalis no betão
Agregados reactivos numa certa quantidade
Quantidade de água suficiente para hidratar o gel
Mecanismo do ataque
Fendilhação associada às
reacções expansivas
Fendilhação do tabuleiro
A reacção destas substâncias com a pasta de cimento traduz-se na conversão dos compostos
de cálcio (hidróxido de cálcio, silicatos e aluminatos de cálcio) em sais de cálcio solúveis
A agressividade dos ácidos depende da solubilidade dos sais de cálcio que originam
> solubilidade > ritmo de deterioração
Mecanismo do ataque
Águas puras
Têm elevado poder dissolvente. Dissolvem o hidróxido de cálcio originando a sua lixiviação
Reacção química
Deterioração
Iões agressivos
Mecanismo do ataque
Consequências:
Decomposição da pasta de cimento desagregação do betão
erosão das camadas superficiais exposição das armaduras corrosão
redução da secção da estaca redução capacidade resistente
e
introdução de excentricidade na carga aplicada aumento dos esforços actuantes
O crescimento de vegetação (líquenes, musgos, algas, raízes de plantas, etc.) em zonas porosas
do betão e fendas origina forças expansivas
deterioração mecânica do betão
Abrasão
Acção da água com partículas sólidas em suspensão
Erosão
Escoamento de água com elevada velocidade
Cavitação
Abrasão
Erosão
Cavitação
O fogo origina a desidratação dos componentes da pasta alteração da estrutura dos silicatos
com perda significativa da resistência
A pressão causada pelo vapor de água pode conduzir à delaminação do betão da zona superficial