Você está na página 1de 78

DURABILIDADE DAS ESTRUT.

PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

Mecanismos químicos de
degradação das estruturas de
concreto
CORROSÃO

Prof. Wellington Mazer


DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

Conteúdo
- RAA,
- Sulfatos,
- Ácidos,
- Corrosão das armaduras.

Prof. Wellington Mazer


DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CORROSÃO
Este apêndice às aulas se limita ao estudo da corrosão em
armaduras de estruturas de concreto armado. O tema
corrosão é muito mais amplo.

Prof. Wellington Mazer


DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CORROSÃO
Definição:
É a deterioração química ou eletroquímica de um metal
devido à sua interação com o meio no qual está inserido.

Prof. Wellington Mazer


DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CORROSÃO

Energia
Energia

Ferro

Minério de ferro Corrosão do ferro

Prof. Wellington Mazer


DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CORROSÃO
Durante o processo de corrosão, o metal tende a voltar à
sua forma iônica.

Prof. Wellington Mazer


DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CORROSÃO
Meios corrosivos:
- atmosfera;
- água;
- solo;
- produtos químicos.

Prof. Wellington Mazer


DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CORROSÃO
Classificação:
- Química – ocorre na ausência de água, em altas
temperaturas.
- Microbiológica – é provocada por microorganismos como
fungos e bactérias.
- Eletroquímica – ocorre na presença de um eletrólito
constituído por água e íons dissolvidos.

Prof. Wellington Mazer


DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CORROSÃO
No concreto armado, a corrosão da armadura consiste na
oxidação destrutiva do aço, sendo resultado da formação
de uma célula eletroquímica, que contém 4 elementos
principais:

Prof. Wellington Mazer


DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CORROSÃO

Ânodo

Eletrólito
Condutor

Cátodo
Prof. Wellington Mazer
DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CORROSÃO
Durante a corrosão, na região anódica ocorre a
formação de íons ferroso:

2Fe  2Fe++ + 4e-

E na região catódica ocorre uma redução de


oxigênio:
O2 +2H2O + 4e-  4OH –

Prof. Wellington Mazer


DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CORROSÃO
As condições mínimas para ocorrência de corrosão é o que
podemos chamar de Triângulo de Manifestação da
Corrosão, que estabelece a interligação entre os três
elementos essenciais para partida do fenômeno corrosivo:

Prof. Wellington Mazer


DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CORROSÃO

oxigênio

Célula de
umidade corrosão
PILHA

Fig. 4.5 – Triângulo de Manifestação de Corrosão

Prof. Wellington Mazer


DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CORROSÃO
TIPOS DE CORROSÃO:
São 3 os tipos de corrosão do aço no concreto armado:
- Corrosão galvânica;
- Corrosão uniforme ou generalizada;
- Corrosão localizada:
- Por pites;
- Em espaços confinados;
- Sob tensão;
- Por correntes de interferência.
Prof. Wellington Mazer
DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CORROSÃO
TIPOS DE CORROSÃO:

 Corrosão galvânica:

Ocorre quando existem dois metais diferentes no meio eletrolítico.


No concreto armado ocorrerá quando alguma região tenha a película
passivante danificada, ou quando a armadura entre em contato com
outro metal mais nobre.

Prof. Wellington Mazer


DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CORROSÃO
TIPOS DE CORROSÃO:

 Corrosão uniforme ou generalizada:

É resultado da perda generalizada da película passivante devido à


carbonatação do concreto ou a presença excessiva de íons Cloreto.
Também pode ocorrer por efeito de lixiviação do concreto lavado por
águas puras ou ligeiramente ácidas.

Prof. Wellington Mazer


DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CORROSÃO
TIPOS DE CORROSÃO:

 Corrosão localizada – por pites:

Ocorrem devido a dissolução localizada da película passivante


devido à penetração de Cloretos.

Prof. Wellington Mazer


DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CORROSÃO
TIPOS DE CORROSÃO:

 Corrosão localizada – por espaço confinado:

Este tipo de corrosão pode ocorrer quando existem espaços isolados


que impedem o acesso contínuo de oxigênio nestas regiões, podendo
criar-se células diferenciadas de oxigênios.

Prof. Wellington Mazer


DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CORROSÃO
TIPOS DE CORROSÃO:

 Corrosão localizada – sob tensão:

Ocorre quando existem duas condições simultâneas: esforço de


tração no aço e meio agressivo. Ocorre em concreto protendido.

Prof. Wellington Mazer


DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CORROSÃO
TIPOS DE CORROSÃO:

 Corrosão localizada – por correntes de interferência:

As correntes de interferência (vagabundas, erráticas ou de fuga) são


correntes que existem na estrutura e não fazem parte da célula
eletroquímica. Para que ocorra a corrosão é necessária a existência
de uma troca de corrente entre uma estrutura metálica e o meio
eletrolítico.

Prof. Wellington Mazer


DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CORROSÃO
O concreto protege a armadura de duas formas:

- Confere uma barreira física separando o aço do meio-ambiente

- A água no interior dos poros do concreto é um eletrólito que pode


formar um óxido protetor (passivação), que contém íons OH-.

Prof. Wellington Mazer


DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CORROSÃO
Devido a alta alcalinidade do concreto, o aço se recobre com uma
capa passiva de óxidos muito aderentes que o preserva, desde que
não ocorram alterações do concreto por ação do ambiente.

Prof. Wellington Mazer


DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CORROSÃO
Porém quando ocorrem modificações no concreto, essa
película é rompida e dá-se início à corrosão das armaduras
com 3 consequências:
- Ocorre uma diminuição da seção do aço;

- Ocorre a fissuração do concreto;

- Ocorre a perda da aderência entre a armadura e o concreto.

Prof. Wellington Mazer


DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CORROSÃO
Para verificar o estado de passivação ou de corrosão das
armaduras é possível utilizar o diagrama de Pourbaix e a
equação de Nernst.

Prof. Wellington Mazer


DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CORROSÃO

pH do
concreto
Prof. Wellington Mazer 03/20
DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CORROSÃO
1400 b
1200
Potencial (mV, EH)

PASSIVAÇÃO
1000
800
600
400 (+ 100 mV)
200 Fe++ Fe2O3
a Faixa usual de potencial
0
de corrosão do ferro
-200 no concreto
-400 CORROSÃO
Fe3O4 (+ 400 mV)
-600
-800
-1000 Fe HFeO2-
-1200
-1400 IMUNIDADE
-1600

-1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
pH

Prof. Wellington Mazer


DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CORROSÃO
Oxidação
b 2H2O O2+4H++4e-

a
Redução
2H++2e- H2

Prof. Wellington Mazer


DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CORROSÃO
Na região de imunidade o metal não corrói porque está
abaixo de seu potencial de equilíbrio.

As regiões de corrosão e de passivação dependem da


cinética, e não podem ser garantidas pela simples análise
do diagrama.

Prof. Wellington Mazer


DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CORROSÃO
A cinética está relacionada com a velocidade de corrosão, e
esta com a perda de massa ao longo do tempo, também
chamada de taxa de corrosão.

Prof. Wellington Mazer


DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CORROSÃO
A perda de massa pode ser determinada pela equação de
Faraday:
𝑚 = 𝑒. 𝑖. 𝑡
m = massa;
e = equivalente eletroquímico (g/Ah) (1,042g/Ah = 0,0002894g/C);
i = corrente de corrosão (A);
t = tempo (h ou s).

Prof. Wellington Mazer


DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CORROSÃO
A corrente de corrosão representa um fator importante na
taxa de corrosão, porém outros fatores também
influenciam.

Prof. Wellington Mazer


DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CORROSÃO

Prof. Wellington Mazer


DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CORROSÃO

Prof. Wellington Mazer


DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CORROSÃO
Ainda, a corrente de corrosão pode ser influenciada pela
ddp entre a área anódica e catódica, e esta é influenciada
pela resistividade do eletrólito, pela polarização e pela
passivação.

Prof. Wellington Mazer


DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CORROSÃO
Pesquisa:
- Curvas de polarização
- Curva de passivação (curva potencial do eletrodo x densidade de
corrente)

Prof. Wellington Mazer


DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CORROSÃO
Outra forma de verificar a possibilidade de corrosão é
através da equação de Nersnt:

𝑅𝑇 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜
𝐸= 𝐸0 − 𝑙𝑜𝑔
𝑛𝐹 𝑟𝑒𝑎𝑔𝑒𝑛𝑡𝑒
R = 8,3145 J/mol.K
T = 298 K (25oC)
F = 96500 C/mol
n = no. Elétrons envolvidos na reação (2)
[..] = concentração de íons

Prof. Wellington Mazer


DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CORROSÃO
Poderá ocorrer a corrosão se o metal estiver imerso em um
meio com potencial de redução superior ao metal, ou seja,
se a ddp > 0.

Prof. Wellington Mazer


DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CORROSÃO

Prof. Wellington Mazer


DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CORROSÃO
Dois mecanismos são aceitos para explicar o processo de
corrosão das armaduras:

- A redução da alcalinidade por lixiviação das substâncias alcalinas


com água ou neutralização parcial com Dióxido de Carbono;

- Ação eletroquímica que envolve o íons Cloro na presença de


oxigênio.

Prof. Wellington Mazer


DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CORROSÃO

Para que ocorra a corrosão é necessária a presença de


O2 e umidade!

Prof. Wellington Mazer


DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CORROSÃO
Sem a presença de oxigênio e de umidade é
termodinamicamente impossível de ocorrer a corrosão, e
sem uma quantidade mínima crítica a velocidade de
desenvolvimento é pequena.

Prof. Wellington Mazer


DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CORROSÃO
Condições para a ocorrência da corrosão:

 pH < 8 – Oxigênio e umidade.

 pH > 8 – Oxigênio, umidade e Cloretos.

Prof. Wellington Mazer


DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CORROSÃO
Tuutti (1982) apresentou o seguinte modelo de previsão da
corrosão:

Prof. Wellington Mazer


DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CARBONATAÇÃO

CARBONATAÇÃO

Prof. Wellington Mazer


DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CARBONATAÇÃO
O dióxido de carbono da atmosfera reage com o hidróxido de
cálcio nos poros do concreto formando carbonato de cálcio.

Ca(OH)2 + CO2  CaCO3 + H20

Concreto Atmosfera Precipita dentro dos


poros do concreto na
NaOH Reações semelhantes SO2 forma de rocha
e menos comuns
KOH podem acontecer H2S
Prof. Wellington Mazer
DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CARBONATAÇÃO
A carbonatação é um processo de neutralização da solução
existente nos poros do concreto.

Os principais gases que reduzem o pH da solução dos


poros do concreto são o gás carbônico (CO2), o dióxido de
enxofre (SO2) e o gás sulfídrico (H2S).

Prof. Wellington Mazer


DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CARBONATAÇÃO
O CO2 reage com o NaOH, KOH e Ca(OH)2. Sendo esta
úlimta a principal reação.

Ca (OH)2 + CO2 H2O CaCO3 + H2O

Prof. Wellington Mazer


DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CARBONATAÇÃO

Prof. Wellington Mazer


DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CARBONATAÇÃO

Prof. Wellington Mazer


DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CARBONATAÇÃO

Prof. Wellington Mazer


DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CARBONATAÇÃO
A frente de carbonatação é identificada por indicadores
químicos:
Indicador pH cor Soluçao
Fenolftaleína 8,3 - 10 Incolor/vermelho 1% em solução
carmim alcólica a 50%
Timolftaleína 9,3 - 10 Incolor/azul 0,04% em solução
alcólica a 60%
Amarelo de 10,1 - 12 Amarelo/vermelho 0,05% em solução
alizarina R alaranjado alcólica a 80%

Prof. Wellington Mazer


DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CARBONATAÇÃO
A formação do CaCO3 produz uma redução na porosidade
total da pasta de cimento porque o produto formado ocupa
um volume maior que o CH.

Prof. Wellington Mazer


DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CARBONATAÇÃO
Também ocorre uma retração devido à perda de água na
reação principal e a diminuição do volume da pasta devido
à dissolução do CH.

Prof. Wellington Mazer


DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CARBONATAÇÃO
O avanço da frente de carbonatação tende a diminuir ao
longo do tempo.

Prof. Wellington Mazer


DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CARBONATAÇÃO
Fatores de influência:

Prof. Wellington Mazer


DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CARBONATAÇÃO
Fatores de influência:

Prof. Wellington Mazer


DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CARBONATAÇÃO
Fatores de influência:

Prof. Wellington Mazer


DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CARBONATAÇÃO
Fatores de influência:

Prof. Wellington Mazer


DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CARBONATAÇÃO
Fatores de influência:

Prof. Wellington Mazer


DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CARBONATAÇÃO
Fatores de influência:

Prof. Wellington Mazer


DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CARBONATAÇÃO
Fatores de influência:

Prof. Wellington Mazer


DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CARBONATAÇÃO
Fatores de influência: CO2 carbonatação
Concentração de CO2

50% < ur < 75% carbonatação


Condições de
Umidade relativa do ar
exposição
ur < 20%
carbonatação
ur > 95%

Temperatura

Prof. Wellington Mazer


DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CARBONATAÇÃO
Fatores de influência: Pozolanas refinam poros
efeito
Adições
contraditório Reserva alcalina

Características
Traço a/c Porosidade carbonatação
do concreto

cura
Qualidade
Porosidade carbonatação
de execução
fissuras
Prof. Wellington Mazer
DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CARBONATAÇÃO
Modelos de previsão:
- Modelo clássico – baseado na 2ª Lei de Fick

Prof. Wellington Mazer


DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CARBONATAÇÃO
Modelos de previsão:
- Modelo de Shiessl – considera a variação do micro-

clima no modelo.

Prof. Wellington Mazer


DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CARBONATAÇÃO

0,8 a 2,8.10-9 kg/m2.s

Prof. Wellington Mazer


C
J   Def
x
DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CARBONATAÇÃO
Modelos de previsão:
- Modelo de Bakker – considera o estado estacionário e

concreto não saturado.

Prof. Wellington Mazer


C
J   Def
x
DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CARBONATAÇÃO

Prof. Wellington Mazer


C
J   Def
x
DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CARBONATAÇÃO

Prof. Wellington Mazer


C
J   Def
x
DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CARBONATAÇÃO
Modelos de previsão:
- Modelo do CEB – baseado na 2ª Lei de Fick.

Prof. Wellington Mazer


C
J   Def
x
DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CARBONATAÇÃO

Prof. Wellington Mazer


C
J   Def
x
DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CARBONATAÇÃO

Prof. Wellington Mazer


C
J   Def
x
DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CARBONATAÇÃO
Modelos de previsão:
- Modelo de Helene – utiliza ábacos.

Prof. Wellington Mazer


DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CARBONATAÇÃO
Outros modelos:
- Modelo de Sentler;
- Modelo de Parrot;
- Modelo de Papadakis;
- Modelo de Izquierdo;
- Modelo de Andrade;
- Modelo do Duracrete;
- Modelo de Smolczyk;
- Modelo de Ho e Lewis;
- Modelo de Jiang, Lin e Cai.

Prof. Wellington Mazer


DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CARBONATAÇÃO

Prof. Wellington Mazer


DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CARBONATAÇÃO

Prof. Wellington Mazer


DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CARBONATAÇÃO

Prof. Wellington Mazer


DURABILIDADE DAS ESTRUT.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
DE CONCRETO ARMADO

CARBONATAÇÃO
Atividade:
Dissertação Yazigi – pg 43 a 56.
Tese Possan – pg 69 a 74.

Verificar os modelos descritos nos trabalhos, programar


modelos no excell e fazer análise paramétrica.

Prof. Wellington Mazer

Você também pode gostar