Universidade Federal do Amapá

Curso de Engenharia Civil

Patologia das Construções

Tema da aula:

Durabilidade das Estruturas de Concreto armado

Macapá(AP)
2018
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Patologia das Construções

❖Introdução:

A NBR 6118/2014 Estabelece os requisitos mínimos de durabilidade

para as estruturas de concreto armado:

• Capacidade resistente (segurança a ruptura);

• Desempenho em serviço (Capacidade de se manter em condições

plena de utilização, sem apresentar danos que comprometam o
uso da estrutura);

• Durabilidade (capacidade de resistir a influências ambientais).

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❖Manifestações patológicas:

• Sobrecargas, Impactos e abrasão;

• Movimentação térmica, concentração de armaduras;
• Retração hidráulica e térmica;
• Alta relação a/c, exposição a ambientes agressivos;
• Ação da água, excesso de vibração;
• Falhas de concretagem.
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❖Agressividade ambiental:
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❖Classe de agressividade / qualidade do concreto

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❖Classe de agressividade / Cobrimento

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❖Classe de agressividade / Cobrimento

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❖Agentes de deterioração das estruturas de concreto:

• Agentes físicos (Variação de temperatura, umidade etc);

• Agentes químicos (Ataque por sulfatos, cloretos etc.);

• Agentes biológicos (Solos e água contaminadas etc..)

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Causas físicas

Desgaste da superfície Fissuração

Mudança Exposição a
Carga
Abrasão Erosão Cavitação de extremos de
Estrutural
volume temperatura
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Causas químicas

Trocas iônicas
Hidrólise dos
entre fluidos
componentes Reações causadoras e produtos expansivos
agressivos e
da pasta
pastas

Expansão Reação
Corrosão de
por Álcali
armaduras
sulfatos agregado
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❖Manifestações patológicas com maior incidência nas

estruturas de concreto:

• Manchas superficiais – 22%

• Fissuras ativas e passivas – 21%
• Corrosão de armadura – 20%
• Ninhos de concretagem – 20%
• Flechas excessivas – 10%
• Degradação química – 7%
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❖Principais patologias por ambientes químicos e ambientais:

• Corrosão da armadura;
• Carbonatação;
• Ataque de sulfatos;
• Ataque de solução ácida;
• Ação de cloretos;
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❖Ataque por sulfatos:

Meios de ataque:
• Reação com os produtos de hidratação do aluminato
tricalcico não hidratado (C3A) produzindo a etringita;
• Reação com o hidróxido de cálcio produzindo a gipsita;

Reações:
Hidróxido de cálcio + sultato + aguá — Gispsita
Aluminato tricálcico + gipsita + água — Monossulfato
Monossultato + gipsita + água — etringita
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❖Etringita:
• Composto químico mineral de sulfato de cálcio e alumínio
hidratado;
• Formada nos primeiros momento de hidratação do cimento
pela combinação de sulfatos e o aluminato tricálcico
(C3A);
• Responsável pela pega e endurecimento do cimento;
• Etringita primária – Formada na fase de hidratação do
cimento;
• Etringita secundária ou tardia (DEF) – formada após o
endurecimento do cimento (prejudicial ao concreto)
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❖Etringita:

Fratura de cimento endurecido - Etringita em forma de

agulha e placas de hidróxido de cálcio
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❖Fontes de sulfatos:
• Água do mar
• Água poluída por dejetos industriais;
• Esgotos sanitários;
• Chuva ácida
• Agregados contaminados do concreto

Sulfatos mais comuns: sódio, potássio, magnésio e cálcio;

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Solução: utilizar concreto com baixa permeabilidade e baixa relação água cimento a/c<0,5.
Escolher um cimento com C3A < 5%