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LAUDO TÉCNICO
Você engenheiro (a), e parte da equipe técnica, ficou responsável pelo diagnóstico das possíveis
causas das manifestações patológicas apresentadas neste laudo técnico.
ETAPA 1
Para esta etapa, inicialmente você, engenheiro (a), deverá elencar as possíveis causas das
manifestações patológicas descritos no escopo deste trabalho (listadas abaixo de 1 a 10).
1) Corrosão da Armadura;
Uma simples goteira em um telhado – quer por telha quebrada; quer por calhas ou
telhado por dimensionamento incorreto – pode levar a corrosão da armadura, uma das
patologias mais preocupantes na industria da construção civil, pois apresenta riscos
enormes à segurança e a estabilidade estrutural das edificações.
A corrosão de uma armadura dentro do concreto armado somente vai acontecer quando
o cobrimento da mesma pelo concreto não é suficiente para proporcionar a proteção
necessária ou o concreto é de má qualidade.
A corrosão das armaduras, normalmente, ocorre com maior frequente os outros
fenômenos que causam a deterioração das estruturas de concreto armado e, tal
fenômeno compromete as estruturas tanto na estética quanto na segurança.
A corrosão tende a formar óxidos/hidróxidos de ferro – ferrugem - que, ocorre nas
seguintes condições:
Deve existir um eletrólito;
Deve existir uma diferença de potencial;
Deve haver oxigênio;
Podem existir agentes agressivos.
O aço no interior do concreto está protegido por uma camada passiva de óxido
de cromo, que oferece proteção à superfície do aço. Esta camada é formada
e mantida devido ao elevado pH na solução dos poros do concreto e, para que
ocorra a corrosão é necessário que esta camada passivadora seja destruída.
Não podemos nos esquecer que, ao usar uma argamassa, devemos estar atentos às
recomendações do fabricante em relação à quantidade da água e o intervalo de
tempo que ela deve ser usada após o preparo, sem se esquecer do rejunte
apropriado. O Rejunte é essencial para garantir o bom assentamento das placas e
sua escolha depende do local (interno ou externo) e da aplicação do mesmo.
Patologia muito comum em obras e que vem preocupando cada vez mais os construtores.
Normalmente sua manifestação traz dois tipos de problema: Primeiro, o impacto negativo no
aspecto estético das construções e, Segundo, varios efeitos nocivos que a patologia pode
provocar nessas construções.
Esta patologia se trata de um fenómeno de deposição de diversas formas de sais nas diversas
constituições dos materiais cerâmicos e das argamassas.
Podemos observar que em alguns casos, além do prejuízo estetico causado à obra, os sais
podem ter um efeito mais nocivo para a edificação.
Durante o processo de cristalização dos sais pode criar tensões na zona superficial onde se
formam, com consequências desastrosas, degradando progressivamente os cerâmicos e
contribuinso para alteração das propriedades mecânicas dos mesmos assim como em seu
envelhecimento.
Esta patologia se torna muito comum nas obras pois os sais solúveis são responsáveis pelo
seu aparecimento e tais sais encontram-se associados às matérias-primas ou resultam do
processo de queima ou ainda do contato e/ou reações com outros materiais presentes na
obra, assim como ela pode ter, também, origem extrínseca ao material cerâmico,
nomeadamente através de contaminações e reações promovidas pelos ligantes (cimento) e/ou
elementos neles incorporados (areia, água, etc).
Por este motivo, devido à complexidade dessas pastas e a extensão das reações que podem
ocorrer, assim como a influência dos parâmetros de preparação e de queima, avaliar a
possibilidade de ocorrência de eflorescências é uma tarefa de grande complexidade.
Podemos distinguir as eflorescências não apenas pelo tipo de sais depositados, mas também
pelo momento e mecanismo de aparecimento na vida do material cerâmico, sendo possível
distinguir dois grandes tipos de eflorescências:
1. Precipitação antes da aplicação em obra, ou seja durante o processo produtivo
(secagem e queima) e armazenamento;
2. Precipitação após a colocação em obra.
.
Tabela 2: Classificação das eflorescências em obra.
O tratamento indicado tem as seguintes etapas:
• A medida essencial é cessar a percolação de água pelo local, seja a partir de uma
infiltração ou de vazamento por meio da impermeabilização do local.
• Remover a pintura por meio da raspagem.
• Aguardar a cura da superfície.
• Aplicar fundo selador álcali resistente.
• Repintar com tinta adequada.
Podemos enumerar vários fatores que levam ao surgimento de tal patologia, entre eles:
1. Pintura sobre tinta antiga – quando ocorre uma nova pintura sobre a antiga
sem a devida remoção total do revestimento e da tinta anterior, ou seja, sem
que seja realizado o preparo adequado do local para receber uma nova pintura.
2. Pintura sobre superfície com poeira – A presença de poeira prejudica a
aderência da tinta. Além disso, quando a umidade absorvida naturalmente pela
superfície evapora, ela abandona o substrato e “empurra” a película de tinta
que, como está mal aderida devido a poeira, estica: e acaba formando as
bolhas. Dai a importância de lixar e limpar bem o local para retirar toda a poeira
existente. Nesse caso, também será preciso raspar toda a tinta e preparar a
parede novamente para um repintura.
3. Aplicação de massa corrida em áreas sujeitas ao contato com água – Por não
suportar bem a presença de água, a massa corrida, após absorver muita água,
acaba se “desmanchando”. Toda essa água absorvida tenta evaporar e acaba
“empurrando” a tinta, dando surgimento às bolhas.
4. Pintura feita sob superfícies úmidas - Pintar uma parede úmida pode levar à
formação de bolhas. Isso também acontece quando pintamos uma superfície
molhada ou quando a umidade do ar está acima de 85%, ou ainda logo após
uma chuva.
5. Repintura sem lixamento prévio ou após o lixamento a camada anterior
apresentar brilho.
6. Umidade com surgimento de mofo.
7. Pintura sobre paredes esfarelando ou com placas soltas.
8. Preparação ruim – Se o local não for adequadamente lixado e limpo, a pintura
poderá formar bolhas e descascar.
9. Calor - Caso a área a ser pintada esteja exposta ao sol ou à altas temperaturas
(acima de 29 ºC), é possível que haja o surgimento de bolhas.
10. Aplicação excessiva de tinta ou massa.
Antes de aplicar a tinta, limpe bem o local com uma vassoura e um pano úmido.
Aguarde secar por completo e só depois comece a pintura;
Raspe todas as partes danificadas e com bolhas;
Use um fundo preparador de à base de água para ajudar na aderência da tinta;
Corrija todas as imperfeições com a aplicação de massa, que pode ser acrílica
(áreas externas e úmidas) ou corrida (áreas internas e secas);
Lixe toda a superfície com uma lixa para massa nº 180;
Retire toda a poeira acumulada com um pano úmido;
Em caso de umidade, elimine a fonte da mesma antes de efetuar a pintura;
Aplique a tinta respeitando a quantidade e o intervalo entre as demãos.
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pintura/#:~:text=A%20forma%C3%A7%C3%A3o%20de%20bolhas%20na,limpar%20e%20lix
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5) Fissuras verticais;
6) Fissuras horizontais;
8) Fissuras inclinadas;