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Patologia Das Construções - Módulo Ii
Patologia Das Construções - Módulo Ii
DAS
CONSTRUÇÕES
MÓDULO II
PATOLOGIA
DAS Prezado (a) aluno (a),
Sejam bem vindos ao espaço destinado a unidade curricular de
CONSTRUÇÕES Patologia das Construções.
EMENTA:
1. Dominar o conhecimento
sobre os agentes causadores
das patologias nas
edificações.
2. Identificar as patologias
das alvenarias, CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
revestimentos, pinturas
estruturas de concreto e aço.
1. Introdução a patologia e terapia das construções
3. Capacitar-se para a 1.1 Patologias causadas pelos aglomerantes e
identificação da tecnologia agregados;
de reparo compatível com a 1.2 Patologias do concreto armado
patologia detectada. 2. Identificação, análise e intervenção
2.1 Projetos e procedimentos para recuperação de
4. Desenvolver a capacidade obras;
para formulação do 3. Reparos adequados para cada tipo de patologia.
planejamento e cronograma
dos reparos e serviços a
serem executados.
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DESPLACAMENTOS
E
DESCOLAMENTOS
Placas endurecidas, mas quebradiças, desagregando-se com facilidade e som cavo. Geralmente esse
problema é causa por dois motivos, o primeiro é a argamassa magra, ou seja, não possui aglomerante
suficiente para preencher os poros do agregado, o segundo é a ausência da camada de chapisco. Outra
possibilidade, segundo Leal (2003) é a desagregação por expansão do revestimento, o emprego de areia
suja, silte, filito argiloso moído ou gesso na mistura da massa, materiais que se expandem em contato
com a umidade. Reparo: renovação do revestimento e no segundo caso aplicação do chapisco antes de
fazer a renovação.
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DESPLACAMENTOS
E
DESCOLAMENTOS
DESCOLAMENTO COM DESCOLAMENTO EM
EMPOLAMENTO: PLACAS DURAS:
DESCOLAMENTO EM PLACAS
QUEBRADIÇAS OU COM PULVERULÊNCIA:
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BOLOR
Manchas esverdeadas ou escuras, revestimento em
desagregação. Os bolores são causados pela presença de umidade
constante e por falta de exposição ao sol na área.
Reparo: eliminação da infiltração da umidade, lavagem com
solução de hipoclorito, reparo do revestimento se estiver
pulverulento.
VESÍCULAS
Empolamento da pintura com parte interna branca, preta ou
vermelho castanho. As vesículas podem ter causas diversas, sendo as
principais a hidratação retardada do óxido de cálcio da cal, presença
de pirita ou de matéria orgânica na areia, presença de substâncias
ferruginosas na areia.
Reparo: renovação da camada de reboco.
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PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
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CAUSAS RELACIONADAS
ÀS FENDAS
SOBRECARGAS OU ACUMULO DE
RETRAÇÃO DE CIMENTO
TENSÕES
FISSURAS
As fissuras são classificadas a partir de suas dimensões e aparência,
são denominadas como estreitas e alongadas e sua abertura não
ultrapassa o equivalente a 0,5mm, são classificadas ainda como de
menor gravidade, tem aspectos tão pequenos que as vezes se
tornam invisíveis a olho nu. As fissuras, se estanques, não interferem
em problemas relacionados a estrutura, porém, se apresentarem
evolução, requer atenção, portanto, as mesmas devem ser
observadas de forma frequente, não deixando-a evoluir, gerando
gravidade ao problema, caso evoluam podem estar se tornado uma
trinca ou rachadura (CORSINE,2010).
TRINCAS
Diferente das fissuras, as trincas requer mais preocupação,
também são classificadas a partir de suas dimensões e aparência,
podem se apresentar da mesma forma que as fissuras e suas
dimensões variam entre 0,5 e 1,5 mm, estas são bastante aparentes e
podem ser visualizadas a olho nu, como dito anteriormente, as
mesmas requer bastante atenção, pois comprometem a estabilidade
da estrutura, visto que, quando se apresentam nos elementos
estruturais implica dizer que já houve a ruptura do mesmo, afetando
de forma direta a segurança da peça (ROCHA, 2017).
RACHADURAS:
As rachaduras já requer um estudo para tratamento bastante
detalhado, são classificas também a partir de suas dimensões e
aparência, as mesmas são bastantes profundas e destacadas, as
fendas apresentam aberturas superior a 1,5mm, suas dimensões
alcançam grandes proporções e ocasionam sérios problemas, levando
em consideração sua magnitude, permitem a penetração da água e ar
na peça estrutural, exigindo a intervenção imediatamente.
(MONTEIRO, 2017).
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PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
Classificação das fendas:
Nesse sentido cabe esclarecer que as fendas se apresentam de diversas formas, sendo
elas nas direções horizontais, verticais, diagonais, ou em uma combinação destas.
Quando se apresentam verticalmente ou diagonalmente, elas podem apresentadas como
retas, que atravessam unidades e juntas, ou podem ter aspecto escalonado, onde passa-
se apenas pelas juntas. A forma das fendas é influenciada por vários fatores, incluindo a
rigidez relativa das juntas com relação às unidades, a presença de aberturas ou outros
pontos de vulnerabilidade, as restrições da parede e as causas da mesma (THOMAZ,
1989).
Essas anomalias podem ser também, encontradas de forma geométrica ou mapeadas,
as geométricas são identificadas quando as mesmas acompanha o bloco cerâmico e
mapeadas essas estão relacionadas com a retração da argamassa, essas são classificadas
como passivas, quando são estacionarias e não variam de tamanho ao decorrer do tempo,
e ativas quando sofrem alterações constantemente em seu tamanho e dimensão
(CORSINE,2010).
Quadro 01, demonstra a classificação da mesmas em geométricas e mapeadas:
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DEMAIS MANIFESTAÇÕES
Descontos
PATOLÓGICAS EM da
ESTRUTURASDelícias de 15º
Lanchonete Pop
DE CONCRETO:
Aniversário
DESAGREGAÇÃO:
Segundo Souza e Ripper (1998), a desagregação do material é um
fenômeno causado por muitos fatores, ocorrendo, na maioria dos
casos, em conjunto com a fissuração. Devendo-se entender como
desagregação, a separação física de placas de concreto, com perda
de monolitismo, da capacidade de acomodação entre os agregados e
da função ligante do cimento.
SEGREGAÇÃO:
É a separação entre os elementos de concreto – a brita e a
argamassa – logo após o lançamento ainda no estada frescos e de tal
forma que sua distribuição não seja mais uniforme. As possíveis
causas podem ser taxas excessivas de armadura e / ou falhas de
dosagem, lançamento e/ou adensamento.
EROSÃO E DESGASTE:
Quando um fluido em movimento, ar ou água, contendo partículas
em suspensão, atua sobre superfícies de concreto, as ações de
colisão, escorregamento ou rolagem das partículas podem provocar
um desgaste superficial do concreto.
DESPLACAMENTO OU ESFOLIAÇÃO:
Os desplacamentos podem ser causados por diversos fatores, tais
como: Reações expansivas álcali-agregados; Cristalização de sais;
Ataque por sulfatos; Concentração de tensões em apoios; Ação do
fogo.
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DEMAIS MANIFESTAÇÕES
Descontos
PATOLÓGICAS EM da
ESTRUTURASDelícias de 15º
Lanchonete Pop
DE CONCRETO:
Aniversário
CARBONATAÇÃO:
A carbonatação transforma íons alcalinos como: cátions de sódio,
potássio e cálcio, em sais de carbonatos desses elementos, pela ação
ácida do CO2 presente no ar. Representa um dos fatores iniciadores
mais importantes da corrosão das armaduras.
REAÇÃO ÁLCALI-AGREGADO:
Os íons alcalinos são fornecidos à solução intersticial através
de diversos maios como: cimento, agregados, adições minerais,
aditivos, água do mar, etc. O cimento e seus agregados, em presença
de umidade, a reação RAA, se expande, gera fissuras, deslocamentos
e podem levar a um comprometimento das estruturas de concreto.
CALCINAÇÃO:
É o ressecamento das camadas superficiais do concreto devido à
ocorrência de incêndios.
CORROSÃO:
A porosidade do concreto, a existência de trincas e a deficiência no
cobrimento fazem com que a armação seja atingida por elementos
agressivos, acarretando, desta maneira, a sua oxidação. A parte
oxidada aumenta o seu volume em cerca de aproximadamente 8
vezes e a força da expansão expele o concreto do cobrimento,
expondo totalmente a armadura à ação agressiva do meio. A
continuidade desse fenômeno acarreta a total destruição da armação
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DEMAIS MANIFESTAÇÕES
Descontos
PATOLÓGICAS EM da
ESTRUTURASDelícias de 15º
Lanchonete Pop
DE CONCRETO:
Aniversário
EFLORECÊNCIA:
A carbonatação transforma íons alcalinos como: cátions de sódio,
potássio e cálcio, em sais de carbonatos desses elementos, pela ação
ácida do CO2 presente no ar. Representa um dos fatores iniciadores
mais importantes da corrosão das armaduras.
MANCHAS:
Podem ser formadas por uma diversidade de causas e derivações de
outras manifestações patológicas, tais como: falta de manutenção
(limpeza); cimentos com excessivos teores de álcalis; qualidade das
formas e dos desmoldantes; lixiviação, carbonatação, eflorescências;
proliferação de fungos (pH = 5 a 6), fuligem ácida, etc.
POROSIDADE:
É a sua propriedade de apresentar poros ou vazios. É representada
pela fração do volume total de uma amostra porosa, que é ocupada
por poros ou por espaços vazios. De acordo com Neville (2016) a
porosidade de um material é representada por: Quantidade; tamanho
e formas; e distribuição por tamanhos (diâmetros ).
PERMEABILIDADE:
É a propriedade que governa a taxa de fluxo de um fluido para o
interior de um sólido poroso. A permeabilidade do concreto à água
depende da relação água/cimento utilizada na mistura, a qual
determina o tamanho, volume e continuidade dos poros capilares,
como depende também, da dimensão máxima dos agregados, que
influencia nas microfissuras da zona de transição (MEHTA &
MONTEIRO, 2008).
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PATOLOGIA
DAS MEHTA P. K.; MONTEIRO, P. J. M. Concreto – Microestrutura,
CONSTRUÇÕES propriedades e materiais. São Paulo: Instituto Brasileiro do
Concreto, 2008.