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PATOLOGIA E DURABILIDADE DAS EDIFICAÇÕES

CORROSÃO DE ARMADURAS

André Matte Sagave, M.Eng.


Corrosão de armaduras
Corrosão de armaduras
PATOLOGIA E DURABILIDADE DAS EDIFICAÇÕES

Princípio básico do funcionamento do


concreto armado

Armaduras no concreto estão protegidas e


CORROSÃO DE ARMADURAS

passivas quanto à corrosão

Barreira física = cobrimento


Proteção química = alcalinidade
Corrosão de armaduras
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Aço = mistura de ferro + carbono (0,05% até 2%)

Ferro é um dos componentes do aço


Não se encontra livre na natureza por reagir
CORROSÃO DE ARMADURAS

facilmente com o O2

Óxido de ferro
Corrosão de armaduras
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Corrosão = interação do metal como o meio que o rodeia

Química
Eletroquímica
Mais frequente
CORROSÃO DE ARMADURAS

Pilha de
Corrosão metálica em meio aquoso.
corrosão
Oxidação, Redução e
Circulação de íons através do eletrólito

Formam as zonas
anódica (onde ocorre a oxidação)
e catódica
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CORROSÃO DE ARMADURAS
Pilha de corrosão
Corrosão de armaduras
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CORROSÃO DE ARMADURAS
Corrosão de armaduras
Corrosão de armaduras
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Corrosão depende de algumas condições

Meio onde ocorre pilha de corrosão


Existência de um eletrólito Conduz os ions e,
Dissolvem o oxigênio
CORROSÃO DE ARMADURAS

Diferença de umidade
Aeração
Diferença de potencial Concentração salina
(entre dois pontos da armadura) Tensão do concreto e/ou aço
Impureza do metal
Heterogeneidade do concreto
(Carbonatação ou pela presença de íons)

Oxigênio Dissolvido na água, regula as reações de corrosão


Corrosão de armaduras
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Presença de elementos
degradantes

Quantidades pequenas de íons cloreto (Cl-), íons


sulfatos (S--), dióxido de carbono (CO2), nitritos
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(NO3-), gás sulfídrico (H2S), amônia (NH4+),


óxidos de enxofre (SO2, SO3), fuligem, etc., .
Corrosão de armaduras
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pH e o concreto armado
pH elevado = camada passivadora estável
Concreto é naturalmente poroso
Presença de
umidade
CORROSÃO DE ARMADURAS

oxigênio

Concreto é naturalmente alcalino

Presença de hidróxido de cálcio


pH entre 12,6 e 14,0
Corrosão de armaduras
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pH e o concreto armado

Destruição da camada passivante!


CORROSÃO DE ARMADURAS

Adição de
Cloretos
Redução da alcalinidade
Corrosão de armaduras
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pH e o concreto armado

Ions corrosão localizada


Redução do pH Corrosão generalizada
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Cloretos
Formação de pites
Progridem em profundidade e podem
causar a ruptura da barra

Podem também causar corrosão generalizada:


ambientes marinhos
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Ions
pH e o concreto armado
Corrosão de armaduras
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Ions
Corrosão de armaduras
Corrosão de armaduras
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Carbonatação CO2 + Ca(OH)2 CaCO3


Profundidade de carbonatação ocorre à
partir da superfície
Redução do ph para níveis próximos a 8
CORROSÃO DE ARMADURAS

Aço
Frente de ataque da carbonatação;
penetação de umidade, CO2 e Oxigênio

Avanço da carbonatação
Corrosão de armaduras
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Início da corrosão ; aumento de


volume (até 10X)
Início de fissuração
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Disgregação do concreto
Corrosão de armaduras
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Verificação da carbonatação com


fenolftaleina em solução de etanol
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Medição de corrosão
Corrosão de armaduras
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CORROSÃO DE ARMADURAS
Medição de corrosão
Corrosão de armaduras
Corrosão de armaduras
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Efeito da temperatura

A temperatura tem um duplo papel nos processos de


degradação.
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o aumento da temperatura atua na mobilidade das


moléculas, facilitando o transporte de substâncias.

a diminuição da temperatura pode dar lugar à condensações.


Além disto, a quantidade absoluta de vapor está diretamente
relacionada à temperatura ambiente.
Corrosão de armaduras
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Corrosão por gases atmosféricos

Gases industriais

CO2 - reage com água e forma o ácido


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carbônico

SO2 - reage com água e forma o ácido


sulfúrico
Corrosão de armaduras
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Corrosão por água

Águas puras

dissolvem o cálcio e outros sais como os


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aluminatos, silicatos e ferritos hidratados,


diminuindo rapidamente a alcalinidade do
concreto.

Águas ácidas
Atacam o cimento, convertendo em sais
solúveis (ácido carbônico, ácido sulfúrico,
ácido clorídrico ou “muriático”)
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Efeitos da corrosão sobre o concreto

Fissura localizada
Efeitos da corrosão sobre o concreto
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Fissura ao longo da armadura positiva


CORROSÃO DE ARMADURAS
Efeitos da corrosão sobre o concreto
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Disgregação – Aumento de volume


CORROSÃO DE ARMADURAS
Efeitos da corrosão sobre o concreto
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Corrosão em ambiente com reparo


CORROSÃO DE ARMADURAS
Efeitos da corrosão sobre o concreto
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Corrosão por contato de metais


diferentes; disgregação do concreto
CORROSÃO DE ARMADURAS
Efeitos da corrosão sobre o concreto
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Corrosão por contato de metais diferentes;


disgregação do concreto, lixiviação
CORROSÃO DE ARMADURAS
Efeitos da corrosão sobre o concreto
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Fissura generalizada sobre os


estribos- cobrimento insuficiente
CORROSÃO DE ARMADURAS
PATOLOGIA E DURABILIDADE DAS EDIFICAÇÕES Efeitos da corrosão sobre o concreto
CORROSÃO DE ARMADURAS

Contato de metais diferentes


PATOLOGIA E DURABILIDADE DAS EDIFICAÇÕES
CORROSÃO DE ARMADURAS
Efeitos da corrosão sobre o concreto

Desplacamento
Efeitos da corrosão sobre o concreto
PATOLOGIA E DURABILIDADE DAS EDIFICAÇÕES

Disgregação por ação da corrosão


CORROSÃO DE ARMADURAS
PATOLOGIA E DURABILIDADE DAS EDIFICAÇÕES
CORROSÃO DE ARMADURAS
Efeitos da corrosão sobre o concreto

Base de pilar
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CORROSÃO DE ARMADURAS

Ausência de aparelho de apoio

PATOLOGIAS EM CONCRETO: INSPEÇÃO DE PONTES E VIADUTOS NA


CIDADE DE PIRACICABA

José Artur Roccia Dal Pozzo Arzolla


PATOLOGIA E DURABILIDADE DAS EDIFICAÇÕES
CORROSÃO DE ARMADURAS

Corrosão de armaduras

PATOLOGIAS EM CONCRETO: INSPEÇÃO DE PONTES E VIADUTOS NA


CIDADE DE PIRACICABA

José Artur Roccia Dal Pozzo Arzolla


PATOLOGIA E DURABILIDADE DAS EDIFICAÇÕES
CORROSÃO DE ARMADURAS

Disgregação do concreto

PATOLOGIAS EM CONCRETO: INSPEÇÃO DE PONTES E VIADUTOS NA


CIDADE DE PIRACICABA

José Artur Roccia Dal Pozzo Arzolla


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CORROSÃO DE ARMADURAS

MANUTENÇÃO PREDIAL
ASSOCIAÇÃO ESTADUAL DE
AEMP

Fim!

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