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PALMAS - TO
2020
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PALMAS - TO
2020
Implantodontia.
Coordenador: _____________________________________
Orientador: _______________________________________
AGRADECIMENTOS
5
A esperança é algo que move as nossas vidas. Esperança significa esperar com
confiança que dias melhores virão, posto que a vida não oferece promessas nem garantias.
obrigado.
4. Agradeço ao meu Orientador Prof. Dr. James Carlos Nery pela compreensão
RESUMO
Este trabalho visa a atualização dos conteúdos pertinentes ao tema ora proposto,
que trata da Importância dos fios e agulhas no sucesso da Implantodontia, assim como, a
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busca por novos conhecimentos e revisão das técnicas que irão acrescentar eficiência e
eficiência as suturas, resultando uma recuperação mais rápida, proporcionando assim maior
Concluiu-se com este trabalho que, tanto em Implantodontia como em outra área
qualquer de atuação cirúrgica, os fios e as agulhas são de primordial importância para uma
sutura bem sucedida e, consequentemente, uma recuperação mais rápida para os pacientes. Commented [P1]:
A escolha dos diversos fios e agulhas aqui discutidos, observando-se a exigência de cada
um todo.
ABSTRACT
This work aims to update the contents relevant to the theme proposed herein, which deals with
the Importance of threads and needles in the success of Implantodontia, as well as the search for
new knowledge and review of techniques that will add efficiency and quality in the performance
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of treatments that deal with implant installation. Themes such as types of threads and needles
were developed that better add efficiency to sutures, resulting in a faster recovery, thus providing
greater comfort for the patient. The most current and relevant theories and techniques were also
discussed. It was concluded with this work that, both in Implantodontia and in any other area of
surgical activity, the wires and needles are of paramount importance for a successful suture and,
consequently, a faster recovery for patients. The choice of the various threads and needles
discussed here, observing the requirement of each particular case, influence in a positive and
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 - Suturas...........................................................
Figura 6 –
Fugura 7 - Ponta
Figuras 9 – fios
Figura 10 -,
Figura 11 -
LISTA DE QUADROS
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................... 11
2. PROPOSIÇÃO .............................................................................................. 12
2.3 Sutura........................................................................................................... 12
3. REVISÃO DA LITERATURA......................................................................... 14
3.1.1 Agulhas................................................................................................. 15
3.1.3 Sutura................................................................................................... 22
4. DISCUSSÃO................................................................................................. 25
4.3
5. DISCUSSÃO ---------------------------------------------------------------------------
6. CONCLUSÃO -------------------------------------------------------------------------
7. REFERÊNCIAS -----------------------------------------------------------------------
1. INTRODUÇÃO
2. PROPOSIÇÃO
O presente trabalho tem como proposta, realizar uma revisão da literatura quanto a
2.1 Agulhas de sutura - São instrumentos destinados a passar fios através dos tecidos, visando
promover as junções das partes cortadas. As agulhas são constituídas por ponta, corpo e olho. Os
tipos podem ser: curvas, semi - retas, retas, mistas, montadas com fio ou para montar. Segundo
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Peterson (2005), a agulha para sutura intra-oral é curva, para permitir o manuseio através de um
espaço limitado, onde uma agulha reta não poderia passar. Peterson, ainda ressalta que a ponta
da agulha de sutura pode ser cônica, como uma agulha de costura, ou triangular, o que permite
que ela seja cortante. Uma agulha cortante passará pelo mucoperiósteo mais facilmente do que
uma agulha cônica. A agulha de sutura comumente utilizada na boca é pequena, de 3\8 a 1\2 de
círculo com uma borda cortante reversa. A borda cortante ajuda a agulha passar através do retalho
mucoperiostal que é relativamente resistente.
2.2 Fios de sutura - Podem ser absorvíveis, aqueles que são de origem animal (como o
categut), ou inabsorvíveis, à base de seda, linho, algodão ou nylon. Existem fios de vários
calibres, mas os mais utilizados em cirurgia bucal são os de calibres menores.
2.3 Sutura - O termo sutura é utilizado para designar todo material usado para ligar, amarrar,
vasos sanguíneos ou aproximar, costurar tecido. A cicatrização da mucosa oral, após cirurgias
para colocação de implantes dentários, tem a vantagem de se realizar por primeira intenção.
Foram identificados referencias desde 2000 anos a.C. que descrevem a utilização de
fio e fibras de animais em suturas. Durante os séculos seguintes, uma grande variedade de
materiais como seda, linho, algodão, crina de cavalo, fibras e intestinos de animais e fios
fabricados em metais preciosos, foram empregados em procedimentos operatórios. (Silverstein
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3. REVISÃO DA LITERATURA
Os diversos autores consultados expõem sua visão dos componentes de uma sutura
e os critérios de escolha do tipo de agulha e de fios de sutura existentes no mercado. Detalhes
sobre as características dos fios de sutura e suas propriedades; a resposta tecidual aos diferentes
fios; a classificação e os aspectos mais importantes para a escolha do fio ideal em cirurgia
odontológica.
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Figura: 01
Fonte: Clivo
Figura: 02
Fonte: Clivo
3.1 ELEMENTOS UTILIZADOS NAS SUTURAS
3.1.1 Agulhas - as agulhas têm a finalidade de transfixar as partes e podem ser classificadas de
diferentes maneiras. A escolha da agulha ideal para a sua sutura dependerá de fatores como: local
onde será realizada, rigidez do tecido e tipo do ponto empregado para o caso em específico. Elas
podem ser classificadas em relação a dimensão, forma, calibre, ponta e fundo.
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Figura: 03
Fonte: Clivo
Figura: 05 Figura:06
Fonte www.eurosurgicals.com Fonte
www.eurosurgicals.com
3.1.1.2 Forma, quanto à sua forma dividem-se em: ponta, corpo e fundo.
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Figura: 04
Fonte: www.eurosurgicals.co
Figura: 07
Fonte:
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Figura: 07
Fonte: Clivo
Agulha triangular ou de corte convencional, indicada para mucosas oral e
nasal, pele, ligamento, fascia (aponeurose)
As agulhas cilíndricas são agulhas especiais para serem usadas em tecidos
resistentes à penetração, sendo classificada como uma agulha atraumatica.
Pode ter ponta romba para tecidos frágeis. Além disso existem as pontas
especiais.
Figura: 08 Figura: 09
Fonte: Fonte:
3.1.1.4 Fundo, as agulhas podem ser de fundo verdadeiro (fechado) ou fundo falso (não
fechado). É comum a mesma agulha apresentar dois fundos, sendo um falso e um
verdadeiro.
Em síntese, as agulhas são divididas em três partes, sendo ponta, corpo e fundo
(também chamado de olho). A ponta é a parte ativa da penetração do tecido, podendo ser
triangular, cilíndrica, ovalada ou quadrada. O corpo é a parte em que a agulha toma sua forma
(reta, curva ou semi-curva). O fundo, por sua vez, pode ser fixo (ou verdadeiro), fundo falso
(quando o fio de sutura é fixado sob pressão) ou atraumático, que é quando o fio de sutura já
vem acoplado ao fundo da agulha. Seus formatos vão variar de acordo com a especialidade e
uso de cada uma delas nas técnicas de sutura.
A maior diferença entre as agulhas traumáticas e atraumáticas está no posicionamento
do fio e o dano tecidual que deixam.
As agulhas traumáticas precisam ter o fio montado em seu fundo, deixando-o mais
volumoso e causando lesão ao tecido quando passada. A agulha atraumática, por sua vez, já
vem com o fio acoplado em seu corpo, chamado de corpo-único, o que a faz deixar menos
lesão tecidual quando empregada.
As agulhas retas e agulhas curvas, são as agulhas que se diferenciam quanto seu ângulo
interno.
As agulhas retas são usadas sem o auxílio de um porta-agulhas e seu emprego é cada
vez mais raro. Já as curvas e as semi-curvas são mais utilizadas e necessitam do uso de um
porta-agulhas. Essa agulha serve para melhor se adequar a região onde a sutura é feita.
As agulhas curvas possuem um ângulo de 180º em seu corpo, já as retas não o possuem.
Ainda se tem agulhas semi-curvas, que possuem ângulos menores do que 180º e maiores do
que 0º
Quadro I
Fonte: http://www.fmrp.usp.br/revista.
Obs: ex de medida: código de B1, é de 3/8 de curvatura, com diâmetro de 1,40
milímetros e comprimento de 80 milímetros
Fonte: Internet
3.1.2.2 Classificação dos fios
Pode-se classificar os fios em mono e multifilamentares, quanto ao número de
filamentos dos quais são feitos.
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Quadro III
Fonte:
Os fios podem estar acoplados a uma agulha, para facilitar seu uso. Neste caso, o calibre
da agulha deve ser semelhante ao calibre do fio. Existem fios com uma e com duas agulhas.
O calibre dos fios cirúrgicos é identificado pela quantidade de números zero, 1-0; 2-0; 3-
0; 4-0; etc. Quanto maior o número de zeros menor é o calibre do fio, até 12-0; o de diâmetro
0,001mm. (Medicina (Ribeirão Preto) 2011;44(1): 18-32
Takachi Moriya T, Vicente YMVA, Tazima MFGS, considera que assim como o fio pode
se comportar como corpo estranho e prejudicar a cicatrização, é aconselhável escolher o calibre
do fio de acordo com a resistência, o tipo de estrutura a ser suturada e a tensão entre as bordas
da ferida. A escolha do tipo de fio, se absorvível ou inabsorvivel, depende da resistência e do
tempo da manutenção da sutura até a sua total cicatrização. Deve-se escolher um fio inabsorvível,
quando experiência, o conhecimento das estruturas a serem operadas, da técnica cirúrgica e da
biologia da ferida e da cicatrização, aliados ao bom senso, determinam qual o melhor fio a ser
utilizado.
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3.1.2.3 Nós - Os nós consistem no cruzamento dos fios, formando uma laçada e na passagem de
um dos fios através dessa laçada e, então, com um fio de cada lado pode-se aproximá-los,
fechando a laçada.
Os nós usados, em cirurgia, seguem os mesmos princípios de um nó comum. Porém,
durante o procedimento cirúrgico, muitas vezes o cirurgião atua em um campo restrito, ou então
existe uma limitação aos movimentos devido à posição ou à delicadeza das estruturas e, portanto
houve a necessidade de adaptar-se a maneira de executar o nó, com as necessidades específicas
do cirurgião, permitindo padronização e segurança, para realizar qualquer procedimento
cirúrgico.
3.1.3 Sutura
Figura: 10
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Fonte:
A decisão pelo material mais adequado para a sutura também é uma questão capital
para o sucesso do procedimento. Por mais experiente que seja o profissional, o momento da
cirurgia é aquele em que ele concentra toda sua energia e atenção. Por isso, depois de passar um
longo período curvado sobre o paciente em um procedimento minucioso e delicado, é natural
que o cirurgião deseje fechar a incisão rapidamente, retirar os paramentos e descansar. No
entanto, o fechamento da incisão é um momento-chave para a definição do prognóstico de cada
paciente. Infelizmente, por conta de diversos fatores, essa etapa do procedimento cirúrgico é,
muitas vezes, negligenciada. “Entre os procedimentos mais importantes das cirurgias de
regeneração óssea guiada, estão a incisão e a sutura. Ambas devem ser bem planejadas para
garantir um resultado mais previsível”, pontua Sergio J. Jayme, doutor em Reabilitação Oral.
Além do planejamento adequado, da habilidade do cirurgião e da técnica empregada no
fechamento, a decisão pelo material mais adequado para a sutura também é uma questão capital.
Com a escolha certa, o pós-operatório é mais previsível, o que significa maior tranquilidade para
o cirurgião-dentista e para o paciente. A escolha errada pode levar a contaminações, inflamações
locais, diminuição do volume de tecido, complicações estéticas, exposição de biomaterial e até a
perda completa do procedimento.
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4. DISCUSSÃO
Jamil Shibli, doutor em Periodontia, comenta que os fios de sutura devem manter a
coaptação dos tecidos sem, no entanto, perder resiliência e acumular placa bacteriana. “O alto
nível da Implantodontia brasileira prima não somente pelo conhecimento técnico, mas também
pela utilização de materiais de ponta. Neste sentido, o mercado brasileiro tem se empenhado
muito para buscar materiais de ponta, como o teflon, que permite uma melhor e não íntima
coaptação dos retalhos, além de reduzir o processo de absorção de biofilme bacteriano sobre ele”.
Figura: 11 Figura:12
Fonte Fonte
Figura: 13 Figura: 14
Fonte: Fonte:
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Conforme explica Dayube, o fio de sutura deve ser encarado como uma poderosa
ferramenta para garantir a correta cicatrização das bordas da incisão, a estabilidade dos
biomateriais utilizados e a formação de tecidos na região operada. Quando o profissional utiliza
um fio de baixa qualidade, que tende a acumular placa bacteriana ou arrebentar-se no decorrer
da cicatrização, ele está aumentando consideravelmente suas chances de insucesso e de um pós-
operatório muito difícil. É o que acontece com os fios de sutura feitos de seda, por exemplo, que
são bastante populares na Odontologia. Dependendo da marca, eles podem arrebentar-se com
facilidade, comprometendo todo o processo cirúrgico. Além disso, sua composição é propensa
ao acúmulo de bactérias. “Ao remover o fio, você observa que os trechos esbranquiçados foram
aqueles que ficaram expostos ao meio bucal, o que significa que estão repletos de bactérias
acumuladas, enquanto os demais trechos do fio, que ficaram na parte interna do tecido,
permaneceram com a coloração preta original”, aponta Dayube.
Em sendo assim, a primeira saída para aqueles que querem fugir do fio de seda costuma
ser o fio de nylon, por ser mais resistente e por não favorecer o acúmulo de placa. No entanto, o
material tem como desvantagem um manuseio mais difícil, pois possui alta memória (tendência
de reverter a configuração original e de lacerar tecidos). Quando o cirurgião tensiona a sutura,
existe um risco considerável de rasgamento das bordas da incisão.
O fechamento da cirurgia passa longe do foco do profissional, sendo assim, o que dizer do fio
de sutura? “Existem diferentes tipos de fio no mercado, com diferentes características, mas o
cirurgião-dentista normalmente não as considera. Ele simplesmente compra o que está
acostumado a utilizar por anos ou o mais barato e nem pensa no assunto”; “Certa vez, me
perguntaram qual era a razão para utilizar um fio de melhor qualidade, se ele seria retirado e
descartado depois. Infelizmente, ainda existem profissionais que pensam assim”.
seguinte sequência, do mais fino para o mais grosso: 12.0 – 6.0 – 5.0 – 4.0 – 3.0 – 2.0 – 1.0 – 1
– 2 – 3.
Ainda de acordo com Terra, G, em cirurgias bucais são mais indicados os fios 5.0, 4.0 e
3.0.
Figura: Figura:
Fonte: Fonte:
5. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS