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Por:
Viseu, 2017
RELATÓRIO DE ATIVIDADE CLÍNICA
Por:
Orientador:
Professor Doutor Nélio Veiga
Viseu, 2017
Agradecimentos
Aos meus pais por sempre me apoiarem em tudo durante este percurso
académico.
V
VI
Resumo
Para a elaboração deste relatório foi feita uma recolha de dados, exposição e
discussão de atos clínicos realizados ao longo do ano letivo.
VII
VIII
Abstract
This report presents the clinical activity experienced in 5th grade of the Integrated
Master’s degree in Dentistry on the “Hospital Odontológic” of “Universitat de
Barcelona”.
To prepare this report, were performed data collection, exposure and discussion
of clinical acts during the year.
The collected data and the outline of developed work were based on clinical acts
performed in Integrated Dentistry wich includes Oral Medine, Removable
Prosthodontics, Fixed Prosthodontics, Endodontics, Orthodontics,
Periodontology, Operative dentistry, Pediatric Dentistry, Oral Surgery and
Occlusion, where it was possible to consolidate knowledge and acquire practical
skills.
IX
X
Índice
1. Introdução ..................................................................................................... 3
XI
XII
4. Atividade Científica .................................................................................... 47
4.1 Póster cientifico “Manejo de Molares Decíduos Anquilosados en
Ortodoncia” ................................................................................................. 47
5. Bibliografia.................................................................................................. 51
6. Anexos ........................................................................................................ 61
6.1 Anexo 1: Publicação Científica: Póster .............................................. 63
6.2 Anexo 2: Consentimento e aceitação do tratamento......................... 67
6.3 Anexo 3: Consentimento para uma intervenção cirúrgica ................ 69
6.4 Anexo 4: Recomendações prévias à intervenção cirúrgica .............. 73
6.5 Anexo 5: Periodontograma (Gesden) ............................................... 75
XIII
XIV
Índice de Quadros
XV
XVI
Índice de Figuras
XVII
XVIII
Lista de Siglas
XIX
XX
Introdução
1
2
1. Introdução
3
A Periodontologia previne, diagnostica e trata as doenças e complicações
das estruturas de suporte do dente. Segundo a American Academy of
Periodontology (AAP), a Periodontologia dedica-se ao tratamento da doença
periodontal, procedimentos periodontais estéticos e colocação de implantes. A
atual classificação das doenças periodontais foi introduzida em 1999 pela AAP.
(7) Conforme essa classificação, existe a Gengivite induzida por placa e a
Gengivite não induzida por placa. (8) A Periodontite é dividida em 3 categorias
de acordo com as suas características clínicas, radiográficas e históricas:
Periodontite Crónica, Periodontite Agressiva e Periodontite associada a doenças
sistémicas. (9)
5
Este relatório tem como objetivo descrever, analisar, refletir e criticar a
atividade clínica do autor durante o 5º ano do Mestrado Integrado de Medicina
Dentária na clínica dentária do “Hospital Odontològic” da “Universitat de
Barcelona” na área de “Odontologia Integrada” que engloba todas as áreas
clínicas do 5º ano da Universidade Católica Portuguesa. A atividade clínica em
Barcelona resultou do programa Erasmus+ através da Universidade Católica
Portuguesa de Viseu, onde foi possível consolidar os conhecimentos adquiridos
em ambas as Universidades. A recolha de dados foi realizada desde Setembro
de 2016 a Maio de 2017. O software de gestão dentária utilizado nas consultas
foi o Gesden e o software de imagem digital foi o Planmeca Romexis, a
máquina fotográfica foi uma Canon 760D com a lente Canon 18-135mm e flash
anelar.
Foram selecionados alguns casos clínicos diferenciados que serão descritos
posteriormente neste relatório.
6
Atividade Clínica
7
8
2. Atividade Clínica
Feminino Masculino
9
Gráfico 2 - Idade dos pacientes
10
0
0-9 .10-19 20-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79 80-89 > 90
Nº pacientes
Durante este período o autor realizou atividade clínica como operador e como
assistente. Sendo o número de atos clínicos como operador e como assistente
semelhantes. Como operadora foram contabilizados 42 pacientes e um total de
105 atos clínicos, como assistente contabilizou-se 103 atos clínicos. (Gráfico 3)
10
Gráfico 3 - Quantificação do trabalho realizado como operadora e assistente
Operador Assistente
25
20
15
10
0
ASA I ASA II ASA III ASA IV ASA V
Nº Pacientes
12
Gráfico 5- Distribuição das patologias sistémicas
Depressão
Hepatite
Anemia
hipotiroidismo
Hipercolesterolemia
Hipertensão Arterial
Lupus
Alergias
Pele atópica
Arritmias
Diabetes Mellitus
0 1 2 3 4 5 6 7 8
Nº pacientes
25
20
15
10
0
Cárie Periodontite Edentulismo
Nº Pacientes
Quanto aos hábitos higiénicos, 67% dos pacientes escova os dentes pelos
menos duas vezes por dia, 27% escova apenas uma vez ao dia e 6% admite que
não escova os dentes todos os dias (gráfico 6). Também se verificou que penas
11% usa fio dentário e 22% faz uso de colutórios.
13
Gráfico 7 – Escovagem dentária (%)
14
2.2 Atividades desenvolvidas em cada área disciplinar
15
2.2.2 Prostodontia Removivel
2.2.4 Oclusão
16
2.2.5 Endodontia
2.2.6 Periodontologia
Como operadora realizei oito atos cirúrgicos, dos quais dois eram exodontias
múltiplas de incisivos, duas exodontias de restos radiculares, três pré-molares e
duas de molares.
É importante referir que foi realizada uma exodontia num paciente com demência
do lobo frontal. Esta cirurgia foi realizada com o conhecimento do médico de
família do paciente.
2.2.9 Odontopediatria
18
2.2.10 Ortodontia
19
20
Casos Clínicos Diferenciados
21
22
3. Casos Clínicos Diferenciados
3.1.1 Introdução
Não existe um material ideal, que preencha todos os requisitos para restabelecer
a perda dentária. Porém, podem ser utilizados vários materiais e técnicas tais
como o amálgama, resinas compostas, inlay e onlay de porcelana, restaurações
metálicas fundidas e metalocerâmicas.
23
3.1.2 Caso clínico
Descrição do paciente
Mulher com 67 anos, tem uma cavidade classe II (distal) no dente 1.6 que está
vital, após remoção de lesão de cárie.
Alérgica às pirazolonas, não faz toma de medicamentos, não refere
antecedentes médicos nem cirúrgicos.
Tem ausente os dentes 2.6, 3.6, 3.7, 4.6, 4.7, endodontia do dente 2.2,
restauração nos dentes 3.5 e 14. Escova os dentes duas vezes por dia e não
faz uso de colutório nem fio dentário. Cálculos infra-gengivais.
Tem Periodontite Crónica Moderada generalizada.
Fig.1 – Ortopantomografia
Quanto à prótese fixa, poderia ser utilizada uma incrustação. Esta permite uma
maior definição anatómica, fornece resistência ao dente e minimiza a
microinfiltração. (31) A incrustação é feita num laboratório de prótese e pode
ser metálica ou cerâmica. São necessárias várias consultas para a reabilitação
com prótese fixa.
Para a confeção da incrustação é necessário ser feito o preparo do dente e um
provisório. Na consulta seguinte é feita a moldagem, ou seja, é a transferência
da situação clínica para o laboratório de prótese dentária. Posteriormente é feita
a prova e possíveis ajuste. Por fim, faz-se a cimentação.
25
Tratamento utilizado, resultados do tratamento e follow-up
Neste caso a matriz interproximal escolhida foi a Automatrix®, pois tem uma
espessura fina e boa adaptação marginal e a sua colocação é relativamente fácil
e rápida, e é comoda para o paciente.
Material utilizado:
• Seringa ar/água
• Aspirador de saliva
• Dique de borracha
• Clamp de molares
• Turbina e contra-ângulo
26
• AutoMatrix® e cunhas
• Arco de Young
• Porta Clamps
Procedimento:
Fig. 9 – restauração final (com dique) Fig.10 – Restauração final (sem dique)
28
Fig. 11 – Radiografia final
Neste caso não foram necessários ajustes oclusais com papel articular, pois o
dente 36 não tinha dente oponente (natural ou prótese).
3.2.1 Introdução
A lesão pulpar ocorre maioritariamente devido à cárie, que afeta a polpa e torna-
a irreversivelmente inflamada e depois necrosada.
30
3.2.2 Caso clínico
Descrição do paciente
Paciente do sexo feminino, 19 anos, apresentou-se à consulta de urgência com
dor intensa no dente 36, o qual estava restaurado provisoriamente e tinha bola
de algodão com Cresophene devido a exposição pulpar.
Estudante e saudável, sem antecedentes médicos, alérgicos, familiares,
cirúrgicos, toxicológicos nem medicamentos.
Foi feita a radiografia periapical e feita a história da dor que era mais intensa à
noite e apenas na zona do dente 3.6, sem irradiação. A percursão vertical era
positiva e a percursão horizontal negativa. Dor intensa com o teste térmico ao
frio. O diagnóstico é lesão pulpar irreversível.
31
Tratamentos possíveis
A exodontia poderá ser mais simples, com menos sessões clínicas e mais
económico. O que, por outro lado, se tornaria mais complexo e mais dispendioso
com a reabilitação protética do dente extraído.
O custo da cirurgia é mais reduzido e o procedimento seria mais simples e mais
rápido, ou seja, com menos sessões.
32
Material utilizado:
Procedimento:
33
4- Com o reciproc e limas k 15 mediu-se a odontometria de trabalho (fig.16) dos
canais, que foi confirmada na radiografia periapical (fig.17). Os 3 canais tinham
a ODMt de 19mm.
5- Determinou-se o limite DDF de cada canal com as limas até à ODMt, que foi
10 nos 3 canais. De seguida, instrumentou-se o 1/3 apical de cada canal, com
uma sequência de 3 limas à ODMt, intercalado com irrigação com hipoclorito de
sódio. (fig.18 e fig.19)
6- Consequentemente determinou-se a LAM para todos os canais, que foi 25.
7- Recapitulação com todas as limas do preparo apical para remover restos
dentinários.
8- No preparo do 1/3 médio e coronário realizou-se a instrumentação canalar
com uma sequência de 3 limas acima da LAM, a 2 mm da ODMt.
9- Recapitulação com a LAM.
10- Terminada a instrumentação, secam-se os canais com cones de papel
seguido um cone embebido em álcool para baixar a tensão superficial.
11- Determinou-se o cone-mestre à ODMt com "tugback". (fig.20)
12- De seguida, introduziu-se o cone mestre envolvido com pasta obturadora
AHplus , e condensou-se com um spreader A30.
13- Introduziu-se posteriormente cones pirata envolvidos também na pasta e
condensou-se com o spreader após colocação de cada um.
14- No final, com um plugger aquecido retirou-se o excesso de guta.
15- Radiografia final para avaliar a obturação canalar. (fig. 21)
34
Fig. 16 – Reciproc – ODMt Fig. 17 – Radiografia confirmação ODMt
3.3.1 Introdução
Uma lesão traumática engloba os tecidos periodontais, e pode ser desde uma
simples fratura de esmalte até à perda do dente. (51)
É importante avaliar a condição pulpar, pois é comum ser afetada quando há
traumatismos. (52)
Descrição do paciente
37
No exame intra-oral observa-se pequena lesão traumática do lábio superior e
púrpura telangiectásica de 2mm no lábio inferior. Os incisivos superiores
possuem mobilidade e estão dolorosos à palpação. Apresenta dor com as forças
oclusais, por isso, evita fechar a boca.
38
Descrição dos diversos métodos de tratamento existentes
Este procedimento deve ser rápido. A férula deve ser cómoda para o paciente e
deve ser semi-rígida, permitindo uma mobilidade fisiológica para poder haver
reparação do tecido periodontal. (65)
Material:
• Kit de observação: 2 espelhos, pinça universitária e sonda exploradora
• Aspirador de saliva
• Arame ortodôntico
• Compósito flow, adesivo, ácido fosfórico 35%
• Fotopolimerizador
• Kit de espátulas de compósito
• Alicate de ortodontia
• Pinça mosquito
• Papel articular
Procedimento:
1- Tranquilizar a paciente.
2- Verificar e atualizar a história clínica.
3- Avaliação e palpação dos tecidos moles, tentando procurar corpos
estranhos (Fig. 24 e fig. 25)
4- Foi feita a radiografia periapical nos incisivos. Verificou-se que não havia
fraturas nos dentes, nem no osso alveolar. (fig. 23 e fig. 24)
40
5- Ataque ácido, com ácido fosfórico 35%, na superfície palatina desde o
dente 13 até ao dente 23.
6- Aspirar o ácido, lavar com água abundante e secar com ar.
7- Com um alicate de ortodontia e uma pinça mosquito, dobrou-se um arame
ortodôntico ao meio e enrolou-se em forma de espiral. (fig.27)
8- Colocou-se o arame na face palatina dos dentes e aplicou-se compósito
flow fotopolimerizável.
9- Fotopolimerizou-se o compósito durante 20 segundos.
10- Com o auxilio do papel articular, verificou-se que a oclusão estava correta,
os incisivos inferiores não contactavam com a férula. (fig.28)
11- Foram dadas indicações à paciente: tentar não morder com os dentes
anteriores.
12- Passadas duas semanas, retirou-se a férula.
13- Foram feitos os testes de vitalidade nos dentes afetados pelo trauma,
teste ao frio, percursão vertical e horizontal. O diagnóstico foi de necrose
pulpar nos dois incisivos centrais.
14- Explicou-se à paciente que deveria fazer tratamento endodôntico radical
nos incisivos centrais superiores.
41
Fig. 26 – fotografia oclusal Fig. 27 – Confeção da férula
43
44
Atividade Científica
45
46
4. Atividade Científica
Introdução
A anquilose dentária é a ausência do ligamento periodontal e a fusão anatómica
do cemento com o osso alveolar. A Maioria das anquiloses são em molares
decíduos inferiores. Segundo a literatura, a sua etiologia é desconhecida, mas
há teorias que dizem ser devido a trauma, excesso de pressão traumática, falhos
genéticos ou alterações metabólicas do ligamento periodontal. O objetivo deste
trabalho é descrever a manipulação de molares decíduos anquilosados através
da ortodontia.
47
48
Referências Bibliográficas
49
50
5. Bibliografia
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59
60
Anexos
61
62
6.1 Anexo 1: Publicação Científica: Póster
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Barcelona, 11 de mayo de 2017
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66
6.2 Anexo 2: Consentimento e aceitação do
tratamento
67
68
6.3 Anexo 3: Consentimento para uma intervenção
cirúrgica
69
70
71
72
6.4 Anexo 4: Recomendações prévias à intervenção
cirúrgica
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6.5 Anexo 5: Periodontograma (Gesden)
75
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