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São Paulo
2011
MARIANA SACONATO
São Paulo
2011
ii
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO
DEPARTAMENTO DE FONOAUDIOLOGIA
iii
MARIANA SACONATO
Presidente da banca:
BANCA EXAMINADORA
SUPLENTE
iv
Dedicatória
v
Agradecimentos
À Profª Dra. Brasília Maria Chiari, por acreditar na capacidade dos seus
alunos e por mostrar-se tão humana.
vi
Ao Paulo Luis Fodra por incentivar minhas escolhas, pela inesgotável
atenção, companheirismo e pela tolerância nos momentos difíceis e de
distância do seu convívio.
vii
Sumário
DEDICATÓRIA ....................................................................................................... V
AGRADECIMENTOS ............................................................................................ VI
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................... 1
3 MÉTODO ................................................................................................. 22
4 RESULTADOS......................................................................................... 24
4.1 Análise Estatística para a amostra com diagnóstico de Disfagias Orofaríngeas
Mecânica e Neurogênica ......................................................................... 25
viii
4.2 Análise Estatística para a amostra com diagnóstico de Disfagia Mecânica ... 51
4.3 Análise Estatística para a amostra com diagnóstico de Disfagia Neurogênica
................................................................................................................. 68
5 DISCUSSÃO ............................................................................................ 80
6 CONCLUSÕES ........................................................................................ 92
7 ANEXOS .................................................................................................. 93
ix
Lista de Tabelas
x
Tabela 13 – Correlação da eficácia da manobra de extensão de pescoço com os
achados da anamnese fonoaudiológica e os resultados da
videofluoroscopia ..................................................................................... 54
Tabela 14 – Correlação da eficácia da manobra de rotação cervical com os
achados da anamnese fonoaudiológica e os resultados da
videofluoroscopia ..................................................................................... 56
Tabela 15 – Correlação da eficácia da manobra de inclinação cervical com os
achados da anamnese fonoaudiológica e os resultados da
videofluoroscopia ..................................................................................... 58
Tabela 16 – Correlação da eficácia da manobra de deglutições múltiplas com os
achados da anamnese fonoaudiológica e os resultados da
videofluoroscopia ..................................................................................... 60
Tabela 17 – Correlação da eficácia da manobra de pigarro com os achados da
anamnese fonoaudiológica e os resultados da videofluoroscopia ........... 62
Tabela 18 – Correlação da eficácia da manobra de tosse com os achados da
anamnese fonoaudiológica e os resultados da videofluoroscopia ........... 64
Tabela 19 – Correlação da eficácia da manobra de escarro com os achados da
anamnese fonoaudiológica e os resultados da videofluoroscopia ........... 66
Tabela 20 – Correlação da eficácia da manobra de flexão de pescoço com os
achados da anamnese fonoaudiológica e os resultados da
videofluoroscopia ..................................................................................... 68
Tabela 21 – Correlação da eficácia da manobra de inclinação cervical com os
achados da anamnese fonoaudiológica e os resultados da
videofluoroscopia ..................................................................................... 70
Tabela 22 – Correlação da eficácia da manobra de deglutição com esforço com os
achados da anamnese fonoaudiológica e os resultados da
videofluoroscopia ..................................................................................... 72
Tabela 23 – Correlação da eficácia da manobra de deglutições múltiplas com os
achados da anamnese fonoaudiológica e os resultados da
videofluoroscopia ..................................................................................... 74
Tabela 24 – Correlação da eficácia da manobra de pigarro com os achados da
anamnese fonoaudiológica e os resultados da videofluoroscopia ........... 76
xi
Tabela 25 – Correlação da eficácia da manobra de escarro com os achados da
anamnese fonoaudiológica e os resultados da videofluoroscopia ........... 78
xii
Lista de Abreviaturas
AC Ataxia Cerebelar
CO Cavidade Oral
DA Doença de Alzheimer
DL Dorso de Língua
DN Disfagia Neurogênica
DM Disfagia Mecânica
DP Doença de Parkinson
EM Esclerose Múltipla
MG Miastenia Gravis
MM Manobra de Mendelsohn
PE Pseudoepiglote
SG Supraglótica
SSG Super-Supraglótica
RP Recessos Piriformes
xiii
RESUMO
xiv
xv
1
1 INTRODUÇÃO
O objetivo deste estudo foi verificar quais variáveis interferem na eficácia das
manobras da deglutição nos pacientes com disfagia orofaríngea.
3
2 REVISÃO DE LITERATURA
Manobras Posturais
Lewin et al. (2001) relataram que a aspiração é um achado comum nos pacientes
que realizaram esofagectomia posterior. A deglutição com contraste é freqüentemente
necessária para que a condução do conteúdo gástrico seja avaliada. A pneumonia
6
Robbins et al. (2008) citaram Larsen como o pioneiro no uso das manobras de
flexão de pescoço e a manobra de proteção de via aérea – supraglótica. Estas duas
manobras foram introduzidas com a finalidade de reduzir os riscos de aspiração
laringotraqueal.
Logemann et. al. (2008) realizaram um estudo envolvendo 711 pacientes, cujo
objetivo foi verificar o efeito de três intervenções terapêuticas nos pacientes com
Doença de Parkinson (DP) e disfagia orofaríngea. As intervenções terapêuticas
descritas foram a manobra de flexão de pescoço e a deglutição de líquido espessado
com dois tipos de viscosidade – mel e néctar. O estudo buscou verificar a possibilidade
da eliminação imediata da aspiração laríngea com o uso da manobra. Os autores
descreveram que 49% da amostra aspirou durante as três intervenções. A manobra de
flexão de pescoço foi menos eficaz quando comparada com a deglutição de líquido
espessado na consistência néctar – 68% vs. 63% e quando comparada com a
consistência mel – 68% vs. 53%. Entretanto mais pacientes aspiraram a consistência
néctar, quando comparada com a consistência mel - 63% vs. 53%.
Langmore, Miller (1994) referiram que existe um alto grau de coordenação entre a
respiração e a deglutição e essa relação é mantida através de uma ventilação
pulmonar adequada. Nos pacientes com disfagia, as manobras posturais, tais como a
extensão de pescoço, são descritas como efetivas para a eliminação da aspiração.
Logemann (1983) relatou que a manobra de rotação cervical para o lado pior é
uma postura indicada para os pacientes que apresentam alterações musculares
unilaterais, como nos casos de alteração faríngea unilateral, que resulta em estases de
resíduo no lado afetado. Esta manobra beneficia indivíduos com paresia ou paralisia de
prega vocal provocada por cirurgia de laringe ou tireoidectomia. Para a execução desta
manobra, solicita-se ao paciente que vire a cabeça para o lado afetado a fim de
compensar o fechamento glótico.
8
respiração, colocar a cabeça para trás, enviando o líquido como um todo para a
faringe; deglutir duas, três ou quantas vezes forem necessárias para limpar a maior
quantidade de líquido possível e, finalmente tossir.
Lazarus (2000) citou que para a realização da manobra SSG, os pacientes são
orientados a segurar o ar com força, mantendo a tensão nos músculos abdominais,
deglutir e tossir. Esta manobra exige que o ar seja deglutido com mais força do que na
manobra SG, visando o contato da aritenóide com a base da epiglote a fim de garantir
o fechamento do vestíbulo laríngeo.
Langmore (2001) citou que muitos clínicos usam a manobra de deglutição com
esforço para reabilitar pacientes com fraqueza dos músculos da faringe. As repetições
terapêuticas da deglutição com esforço ajudam a aumentar a contração dos músculos
da faringe.
16
Desta forma, com a via aérea ocluída antes do início da deglutição, o alimento não será
aspirado.
Cook (1998) e Gonçalves & Vidigal (1999) referiram que freqüentemente várias
técnicas são utilizadas durante a reabilitação do paciente disfágico, entre elas estão a
MM, manobra SG, SSG, deglutição com esforço, cabeça virada para ambos os lados,
cabeça inclinada, manobra de flexão e extensão de pescoço. Para analisar a disfunção
e determinar a técnica apropriada, a videofluoroscopia é considerada um exame com
padrão ouro.
3 MÉTODO
Após análise dos laudos, foram selecionados apenas aqueles que realizaram
manobras da deglutição durante o Estudo Dinâmico da Deglutição por Imagem -
Videofluoroscopia (EDDI-F). Dos 109 laudos iniciais, 77 (71%) foram de pacientes que
23
4 RESULTADOS
Variável Frequência
AVE 20 (43)
Parkinson 11 (24)
Miastenia Gravis 7 (15)
Esclerose Lateral Amiotrófica 5(11)
Esclerose Múltipla 3 (7)
Total 46 (100)
Disfagia Mecânica N (%)
Legenda: AVE = Acidente Vascular Encefálico; LPHSG = Laringectomia Parcial Horizontal Supraglótica.
25
Frequência
Variável
N(%)
Disfágicos Neurogênicos 46(60)
Gênero
Masculino 34(74)
Feminino 12(26)
Faixa Etária
mínimo-máximo 15-89
mediana 69
posturais.
26
Flexão de Pescoço
parcialmente
eficaz não eficaz p-valor
eficaz
n % n % n %
Ausente 4 18,2%
Flexão de Pescoço
parcialmente
eficaz não eficaz p-valor
eficaz
n % n % n %
antes 1 7,1%
após 1 7,1%
Momento da aspiração 0,342
durante 2 14,3% 4 20,0% 2 8,3%
Flexão de Pescoço
parcialmente
eficaz não eficaz p-valor
eficaz
n % n % n %
intenso 4 18,2%
Legenda: HD: Hipótese Diagnóstica; CO: Cavidade Oral; N: Normal; RDT: Radioterapia; PE:
Pseudoepiglote; NA: Não se Aplica; QT: Quimioterapia; LC: Levemente Comprometida; RP: Recesso
Piriforme; MC: Muito Comprometida
Extensão de Pescoço
parcialmente
eficaz não eficaz
eficaz p-valor
%
n % n % n
Não 1 33,3%
RDT/QT 0,386
Sim 1 100,0% 4 100,0% 2 66,7%
N 1 25,0% 2 50,0%
Deglutição. Lenta 0,435
S 2 100,0% 3 75,0% 2 50,0%
presente 1 50,0%
Extensão de Pescoço
parcialmente
eficaz não eficaz
eficaz p-valor
%
n % n % n
Aspiração de líquido
não ***
espessado 2 100,0% 3 100,0% 3 100,0%
durante 1 25,0%
NA 1 25,0% 2 50,0%
LC 1 25,0%
N 1 50,0%
31
Extensão de Pescoço
parcialmente
eficaz não eficaz
eficaz p-valor
%
n % n % n
Legenda: HD: Hipótese Diagnóstica; CO: Cavidade Oral; N: Normal; RDT: Radioterapia; PE:
Pseudoepiglote; NA: Não se Aplica; QT: Quimioterapia; LC: Levemente Comprometida; RP: Recesso
Piriforme; MC: Muito Comprometida
Rotação Cervical
parcialmente
eficaz não eficaz p-valor
eficaz
n % n % n %
Rotação Cervical
parcialmente
eficaz não eficaz p-valor
eficaz
n % n % n %
presente
1 50,0% 5 41,7% 4 30,8%
Rotação Cervical
parcialmente
eficaz não eficaz p-valor
eficaz
n % n % n %
Após 1 7,7%
0,685
N 3 23,1% 2 13,3%
*p-valor obtido pelo teste Qui-Quadrado; *** não foi possível realizar o teste
34
Legenda: HD: Hipótese Diagnóstica; CO: Cavidade Oral; N: Normal; RDT: Radioterapia; PE:
Pseudoepiglote; NA: Não se Aplica; QT: Quimioterapia; LC: Levemente Comprometida; RP: Recesso
Piriforme; MC: Muito Comprometida
Inclinação Cervical
n % n %
HD Disfagia 0,182
Não 1 11,1%
RDT/QT 0,750
Sim 3 100,0% 8 88,9%
***
Estado mental Completo
7 100,0% 12 100,0%
N 1 14,3% 1 8,3%
Deglutição. Lenta 0,614
S 6 85,7% 11 91,7%
ausente 2 18,2%
45,5%
Elevação laríngea reduzida 0,279
5 83,3% 5
Inclinação Cervical
n % n %
gole livre
1 16,7%
durante 1 8,3%
NA 4 57,1% 3 25,0%
Inclinação Cervical
n % n %
Resíduo CO 0,366
sim
1 14,3% 4 33,3%
discreto 3 27,3%
LC 2 28,6% 5 41,7%
N 1 14,3% 1 8,3%
Legenda: HD: Hipótese Diagnóstica; CO: Cavidade Oral; N: Normal; RDT: Radioterapia; PE:
Pseudoepiglote; NA: Não se Aplica; QT: Quimioterapia; LC: Levemente Comprometida; RP: Recesso
Piriforme; MC: Muito Comprometida
37
Para os graus de eficácia em relação à manobra esforço, pode-se notar que não
houve diferença estatisticamente significante entre as categorias em relação a
nenhuma variável (p>0,05).
n % n %
HD Disfagia 0,278
***
RDT/QT Sim
4 100,0%
100,0%
***
Aspiração sólido não
2 100,0% 4
não 3 42,9%
Resíduo Valécula 0,417
sim 2 100,0% 4 57,1%
não 4 57,1%
Resíduo RP 0,278
sim 2 100,0% 3 42,9%
39
discreto 1 14,3%
intenso 3 42,9%
LC 4 57,1%
N 1 14,3%
leve 2 28,6%
Legenda: HD: Hipótese Diagnóstica; CO: Cavidade Oral; N: Normal; RDT: Radioterapia; PE:
Pseudoepiglote; NA: Não se Aplica; QT: Quimioterapia; LC: Levemente Comprometida; RP: Recesso
Piriforme; MC: Muito Comprometida
Deglutições Múltiplas
parcialmente
eficaz não eficaz p-valor
eficaz
n % n % n %
HD Disfagia 0,507
Deglutições Múltiplas
parcialmente
eficaz não eficaz p-valor
eficaz
n % n % n %
antes 1 4,5%
NA 19 57,6% 10 45,5%
Deglutições Múltiplas
parcialmente
eficaz não eficaz p-valor
eficaz
n % n % n %
LV 1 3,0%
Fase Oral 0,043*
MC 6 18,2% 14 63,6% 4 50,0%
normal 1 3,0%
*p-valor obtido pelo teste Qui-Quadrado ; *** não foi possível realizar o teste
Legenda: HD: Hipótese Diagnóstica; CO: Cavidade Oral; N: Normal; RDT: Radioterapia; PE:
Pseudoepiglote; NA: Não se Aplica; QT: Quimioterapia; LC: Levemente Comprometida; RP: Recesso
Piriforme; MC: Muito Comprometida
43
Pigarro
parcialmente
eficaz não eficaz p-valor
eficaz
n % n % n %
Disfagia
Mecânica 4 66,7% 3 50,0% 7 31,8%
HD 0,273
Disfagia
Neurogênica 2 33,3% 3 50,0% 15 68,2%
Dificuldade
Estado mental 0,575
média 2 33,3% 4 18,2%
Pigarro
parcialmente
eficaz não eficaz p-valor
eficaz
n % n % n %
Após 1 4,5%
NA 1 16,7% 7 31,8%
Pigarro
parcialmente
eficaz não eficaz p-valor
eficaz
n % n % n %
N 5 22,7%
Leve 3 13,6%
45 RP:
Recesso
Grau de Disfagia moderado 0,266
Piriforme
2 33,3% 5 83,3% 10 ,5%
Legenda:
HD: Hipótese Diagnóstica; CO: Cavidade Oral ; N: Normal; RDT: Radioterapia; PE: Pseudoepiglote; NA:
Não se Aplica; QT: Quimioterapia; LC: Levemente Comprometida; MC: Muito Comprometida
46
Escarro
n % n % n %
HD Disfagia 0,071
Não 1 100,0%
RDT/QT ***
Sim 4 100,0% 1 100,0%
ausente 2 50,0%
Escarro
n % n % n %
durante 1 25,0%
Momento aspiração 0,098
durante silente 3 75,0% 2 66,7% 1 25,0%
NA 3 75,0%
LC 1 25,0% 1 25,0%
N 1 33,3% 1 25,0%
48
Escarro
n % n % n %
leve 1 25,0%
Legenda:
HD: Hipótese Diagnóstica; CO: Cavidade Oral ; N: Normal; RDT: Radioterapia; PE: Pseudoepiglote
NA: Não se Aplica; QT: Quimioterapia ; LC: Levemente Comprometida; RP: Recesso Piriforme ;
MC: Muito Comprometida
Tosse
parcialmente
eficaz não eficaz p-valor
eficaz
n % n % n %
HD Disfagia 0,009*
Não 2 50,0%
RDT/QT 0,054
Sim 6 100,0% 2 50,0% 4 100,0%
Aspiração líquido
sim
1 20,0% 4 33,3%
após 1 7,7%
NA 3 23,1%
N 2 40,0% 2 15,4%
51
Leve 2 15,4%
*p-valor obtido pelo teste Qui-Quadrado ; *** não foi possível realizar o teste
Legenda:
HD: Hipótese Diagnóstica; CO: Cavidade Oral ; N: Normal; RDT: Radioterapia; PE: Pseudoepiglote; NA:
Não se Aplica; QT: Quimioterapia; LC: Levemente Comprometida; RP: Recesso Piriforme; MC: Muito
Comprometida
posturais.
Flexão de Pescoço
eficaz parcialmente eficaz não eficaz p-valor
n % n % n %
HD Disfagia Mecânica 3 100,0% 7 100,0% 13 100,0% ***
Não 1 33,3% 1 14,3% 4 30,8%
RDT/QT 0,692
Sim 2 66,7% 6 85,7% 9 69,2%
Estado mental Completo 3 100,0% 7 100,0% 13 100,0% ***
Sem prejuízo 1 33,3% 2 28,6% 1 7,7%
Prejuízo Médio 2 66,7% 3 42,9% 4 30,8%
Funções orofaríngeas 0,466
Prejuízo Severo 2 28,6% 6 46,2%
Prejuízo Total 2 15,4%
N 2 66,7% 2 28,6% 4 30,8%
Deglutição. Lentificada 0,459
S 1 33,3% 5 71,4% 9 69,2%
ausente 4 36,4%
Elevação laríngea reduzida 2 100,0% 6 85,7% 5 45,5% 0,274
presente 1 14,3% 2 18,2%
ausente 1 50,0% 4 57,1% 4 66,7%
atraso leve 1 50,0% 2 28,6% 1 16,7%
Atraso do reflexo 0,761
atraso moderado 1 14,3%
atraso grave 1 16,7%
53
Flexão de Pescoço
eficaz parcialmente eficaz não eficaz p-valor
n % n % n %
não 1 50,0% 1 14,3% 5 45,5%
Penetração líquido sim 4 57,1% 6 54,5% 0,159
gole livre 1 50,0% 2 28,6%
não 1 50,0% 3 42,9% 2 18,2%
Penetração espessado sim 4 57,1% 9 81,8% 0,017*
gole livre 1 50,0%
não 2 100,0% 2 28,6% 6 54,5%
Penetração pastoso 0,185
sim 5 71,4% 5 45,5%
não 1 50,0% 6 85,7% 8 80,0%
Aspiração líquido 0,547
sim 1 50,0% 1 14,3% 2 20,0%
Aspiração líquido não 2 100,0% 6 85,7% 7 63,6%
0,296
espessado sim 1 14,3% 4 36,4%
não 2 100,0% 6 85,7% 9 81,8%
Aspiração pastoso 0,801
sim 1 14,3% 2 18,2%
Aspiração sólido não 2 100,0% 7 100,0% 11 100,0% ***
durante 1 14,3% 1 7,7%
Momento aspiração durante silente 2 66,7% 5 71,4% 10 76,9% 0,898
NA 1 33,3% 1 14,3% 2 15,4%
não 2 66,7% 2 28,6% 7 53,8%
Resíduo Valécula 0,437
sim 1 33,3% 5 71,4% 6 46,2%
não 2 66,7% 3 42,9% 7 53,8%
Resíduo RP 0,775
sim 1 33,3% 4 57,1% 6 46,2%
não 1 33,3% 4 57,1% 5 38,5%
Resíduo CO 0,673
sim 2 66,7% 3 42,9% 8 61,5%
não 2 66,7% 5 71,4% 10 76,9%
Resíduo DL 0,921
sim 1 33,3% 2 28,6% 3 23,1%
não 2 66,7% 7 100,0% 11 84,6%
Resíduo PE 0,333
sim 1 33,3% 2 15,4%
discreto 1 33,3% 1 14,3% 3 27,3%
Quantidade de resíduos moderado' 2 66,7% 6 85,7% 4 36,4% 0,203
intenso 4 36,4%
LC 2 66,7% 6 85,7% 4 30,8%
Fase Oral MC 1 33,3% 1 14,3% 6 46,2% 0,171
N 3 23,1%
leve 1 33,3%
Legenda: HD: Hipótese Diagnóstica; CO: Cavidade Oral; N: Normal; RDT: Radioterapia; PE:
Pseudoepiglote; NA: Não se Aplica; QT: Quimioterapia; LC: Levemente Comprometida; RP: Recesso
Piriforme; MC: Muito Comprometida
54
Extensão de Pescoço
eficaz parcialmente eficaz não eficaz p-valor
n % n % n %
HD Disfagia Mecânica 1 100,0% 4 100,0% 3 100,0% ***
Não 1 33,3%
RDT/QT ***
Sim 1 100,0% 4 100,0% 2 66,7%
Estado mental Completo 1 100,0% 4 100,0% 3 100,0% ***
Prejuízo Médio 1 25,0% 1 33,3%
Funções orofaríngeas Prejuízo Severo 1 100,0% 3 75,0% 1 33,3% 0,603
Prejuízo Total 1 33,3%
N 1 25,0% 2 66,7%
Deglutição Lentificada 0,376
S 1 100,0% 3 75,0% 1 33,3%
ausente 1 100,0% 2 66,7%
Elevação laríngea 0,189
reduzida 1 33,3% 2 100,0%
Extensão de Pescoço
eficaz parcialmente eficaz não eficaz p-valor
n % n % n %
não 1 100,0% 1 33,3% 1 50,0%
Penetração líquido sim 2 66,7% 0,323
gole livre 1 50,0%
não 1 33,3% 1 50,0%
Penetração espessado 0,687
sim 1 100,0% 2 66,7% 1 50,0%
não 1 100,0% 2 66,7% 2 100,0%
Penetração pastoso ***
sim 1 33,3%
não 3 100,0% 1 50,0%
Aspiração líquido 0,153
sim 1 100,0% 1 50,0%
Aspiração líquido
não 1 100,0% 3 100,0% 2 100,0% ***
espessado
Aspiração pastoso não 1 100,0% 3 100,0% 2 100,0% ***
Aspiração sólido não 1 100,0% 3 100,0% 2 100,0% ***
durante 1 25,0%
Momento aspiração durante silente 1 100,0% 2 50,0% 2 66,7% 0,797
NA 1 25,0% 1 33,3%
não 3 75,0% 1 33,3%
Resíduo Valécula 0,311
sim 1 100,0% 1 25,0% 2 66,7%
não 2 50,0% 2 66,7%
Resíduo RP 0,513
sim 1 100,0% 2 50,0% 1 33,3%
não 1 100,0% 1 25,0% 1 33,3%
Resíduo CO 0,376
sim 3 75,0% 2 66,7%
não 1 100,0% 2 50,0% 2 66,7%
Resíduo DL 0,641
sim 2 50,0% 1 33,3%
não 1 100,0% 4 100,0% 2 66,7%
Resíduo PE 0,386
sim 1 33,3%
discreto 1 100,0% 1 25,0%
Quantidade de Resíduos moderado' 2 50,0% 2 66,7% 0,406
intenso 1 25,0% 1 33,3%
LC 1 33,3%
Fase Oral 0,386
MC 1 100,0% 4 100,0% 2 66,7%
moderado 1 25,0% 1 33,3%
Grau de Disfagia 0,801
severa 1 100,0% 3 75,0% 2 66,7%
Legenda: HD: Hipótese Diagnóstica; CO: Cavidade Oral; N: Normal; RDT: Radioterapia; PE:
Pseudoepiglote; NA: Não se Aplica; QT: Quimioterapia; LC: Levemente Comprometida; RP: Recesso
Piriforme; MC: Muito Comprometida
56
Rotação Cervical
parcialmente eficaz não eficaz p-valor
n % n %
HD Disfagia Mecânica 5 100,0% 9 100,0% ***
Não 1 20,0% 2 22,2%
RDT/QT >0,999 (F)
Sim 4 80,0% 7 77,8%
Estado mental Completo 5 100,0% 9 100,0% ***
Sem prejuízo 2 22,2%
Prejuízo Médio 3 60,0% 2 22,2%
Fç orofaríngeas 0,397
Prejuízo Severo 2 40,0% 4 44,4%
Prejuízo Total 1 11,1%
N 1 20,0% 2 22,2%
Degl. Lentificada >0,999 (F)
S 4 80,0% 7 77,8%
ausente 1 25,0% 1 14,3%
Elevação laríngea reduzida 2 50,0% 4 57,1% 0,906
presente 1 25,0% 2 28,6%
ausente 2 66,7% 3 60,0%
Atraso reflexo atraso leve 1 33,3% 1 20,0% 0,688
atraso grave 1 20,0%
57
Rotação Cervical
parcialmente eficaz não eficaz p-valor
n % n %
não 2 50,0% 2 28,6%
Penetração líquido sim 1 25,0% 5 71,4% 0,215
gole livre 1 25,0%
não 1 25,0% 2 28,6%
Penetração espessado >0,999 (F)
sim 3 75,0% 5 71,4%
não 2 50,0% 3 42,9%
Penetração pastoso >0,999 (F)
sim 2 50,0% 4 57,1%
não 2 50,0% 6 100,0%
Aspiração líquido 0,133 (F)
sim 2 50,0%
Legenda: HD: Hipótese Diagnóstica; CO: Cavidade Oral; N: Normal; RDT: Radioterapia; PE:
Pseudoepiglote; NA: Não se Aplica; QT: Quimioterapia; LC: Levemente Comprometida; RP: Recesso
Piriforme; MC: Muito Comprometida
Inclinação Cervical
parcialmente eficaz não eficaz p-valor
n % n %
HD Disfagia Mecânica 3 100,0% 9 100,0% ***
Não 1 11,1%
RDT/QT ***
Sim 3 100,0% 8 88,9%
Estado mental Completo 3 100,0% 9 100,0% ***
Sem prejuízo 2 22,2%
Funções orofaríngeas Prejuízo Médio 2 66,7% 2 22,2% 0,323
Prejuízo Severo 1 33,3% 5 55,6%
N 1 11,1%
Deglutição. Lentificada ***
S 3 100,0% 8 88,9%
ausente 2 25,0%
Elevação laríngea reduzida 2 100,0% 4 50,0% 0,435
presente 2 25,0%
ausente 1 50,0% 2 40,0%
Inclinação Cervical
parcialmente eficaz não eficaz p-valor
n % n %
não 4 50,0%
Penetração líquido sim 1 50,0% 4 50,0% 0,082
gole livre 1 50,0%
não 1 50,0% 2 25,0%
Penetração espessado >0,999 (F)
sim 1 50,0% 6 75,0%
não 3 37,5%
Penetração pastoso >0,999 (F)
sim 2 100,0% 5 62,5%
não 1 50,0% 7 87,5%
Aspiração líquido 0,378 (F)
sim 1 50,0% 1 12,5%
Legenda: HD: Hipótese Diagnóstica; CO: Cavidade Oral; N: Normal; RDT: Radioterapia; PE:
Pseudoepiglote; NA: Não se Aplica; QT: Quimioterapia; LC: Levemente Comprometida; RP: Recesso
Piriforme; MC: Muito Comprometida
limpeza.
Múltiplas Deglutições
eficaz parcialmente eficaz não eficaz p-valor
n % n % n %
HD Disfagia Mecânica 10 100,0% 9 100,0% 4 100,0% ***
Não 2 20,0% 1 11,1% 1 25,0%
RDT/QT 0,796
Sim 8 80,0% 8 88,9% 3 75,0%
Estado mental Completo 10 100,0% 9 100,0% 4 100,0% ***
Sem prejuízo 3 30,0% 3 33,3% 1 25,0%
Funções orofaríngeas Prejuízo Médio 3 30,0% 2 22,2% 0,733
Prejuízo Severo 4 40,0% 4 44,4% 3 75,0%
N 3 30,0% 3 33,3% 1 25,0%
Degutição. Lentificada 0,955
S 7 70,0% 6 66,7% 3 75,0%
ausente 2 33,3% 1 25,0%
Elevação laríngea reduzida 2 33,3% 3 50,0% 2 50,0% 0,361
presente 4 66,7% 1 16,7% 1 25,0%
ausente 5 83,3% 2 50,0% 1 33,3%
Múltiplas Deglutições
eficaz parcialmente eficaz não eficaz p-valor
n % n % n %
não 3 50,0% 2 33,3% 2 50,0%
Penetração líquido sim 3 50,0% 2 33,3% 2 50,0% 0,432
gole livre 2 33,3%
não 3 50,0% 2 33,3% 1 25,0%
Penetração espessado sim 3 50,0% 3 50,0% 3 75,0% 0,655
gole livre 1 16,7%
não 5 83,3% 4 66,7% 2 50,0%
Penetração pastoso 0,532
sim 1 16,7% 2 33,3% 2 50,0%
não 4 66,7% 4 66,7% 4 100,0%
Aspiração líquido 0,411
sim 2 33,3% 2 33,3%
Legenda: HD: Hipótese Diagnóstica; CO: Cavidade Oral; N: Normal; RDT: Radioterapia; PE:
Pseudoepiglote; NA: Não se Aplica; QT: Quimioterapia; LC: Levemente Comprometida; RP: Recesso
Piriforme; MC: Muito Comprometida
Pigarro
eficaz parcialmente eficaz não eficaz p-valor
n % n % n %
HD Disfagia Mecânica 4 100,0% 3 100,0% 7 100,0% ***
Não 1 25,0% 1 33,3% 2 28,6%
RDT/QT 0,971
Sim 3 75,0% 2 66,7% 5 71,4%
Estado mental Completo 4 100,0% 3 100,0% 7 100,0% ***
Sem prejuízo 1 25,0% 1 14,3%
Prejuízo Médio 1 25,0% 2 66,7% 1 14,3%
Funções orofaríngeas 0,673
Prejuízo Severo 2 50,0% 1 33,3% 4 57,1%
Prejuízo Total 1 14,3%
N 3 75,0% 2 28,6%
Deglutição Lentificada 0,105
S 1 25,0% 3 100,0% 5 71,4%
ausente 1 25,0% 3 42,9%
Elevação laríngea reduzida 3 75,0% 3 100,0% 1 14,3% 0,086
presente 3 42,9%
ausente 2 66,7% 1 33,3% 3 60,0%
Pigarro
eficaz parcialmente eficaz não eficaz p-valor
n % n % n %
não 2 50,0% 3 42,9%
Penetração líquido sim 2 50,0% 3 100,0% 3 42,9% 0,455
gole livre 1 14,3%
não 1 33,3% 1 14,3%
Penetração espessado sim 3 75,0% 2 66,7% 6 85,7% 0,414
gole livre 1 25,0%
não 3 75,0% 1 33,3% 3 42,9%
Penetração pastoso 0,478
sim 1 25,0% 2 66,7% 4 57,1%
não 4 100,0% 1 50,0% 5 71,4%
Aspiração líquido 0,374
sim 1 50,0% 2 28,6%
Legenda: HD: Hipótese Diagnóstica; CO: Cavidade Oral; N: Normal; RDT: Radioterapia; PE:
Pseudoepiglote; NA: Não se Aplica; QT: Quimioterapia; LC: Levemente Comprometida; RP: Recesso
Piriforme; MC: Muito Comprometida
Tosse
eficaz parcialmente eficaz não eficaz p-valor
n % n % n %
HD Disfagia Mecânica 6 100,0% 4 100,0% 4 100,0% ***
Não 2 50,0%
RDT/QT 0,054
Sim 6 100,0% 2 50,0% 4 100,0%
Estado mental Completo 6 100,0% 4 100,0% 4 100,0% ***
Prejuízo Médio 3 50,0% 2 50,0%
Funções orofaríngeas Prejuízo Severo 3 50,0% 2 50,0% 3 75,0% 0,307
Prejuízo Total 1 25,0%
N 1 16,7% 1 25,0%
Deglutição Lentificada 0,586
S 5 83,3% 3 75,0% 4 100,0%
ausente 3 50,0% 2 50,0%
Elevação laríngea reduzida 2 33,3% 4 100,0% 2 50,0% 0,263
presente 1 16,7%
ausente 1 25,0% 2 50,0% 1 100,0%
Tosse
eficaz parcialmente eficaz não eficaz p-valor
n % n % n %
não 3 50,0% 1 25,0% 3 75,0%
Penetração líquido sim 3 50,0% 3 75,0% 0,181
gole livre 1 25,0%
não 2 33,3% 1 25,0% 1 25,0%
Penetração espessado 0,943
sim 4 66,7% 3 75,0% 3 75,0%
não 2 33,3% 1 25,0% 2 50,0%
Penetração pastoso 0,752
sim 4 66,7% 3 75,0% 2 50,0%
não 6 100,0% 3 75,0% 3 75,0%
Aspiração líquido 0,417
sim 1 25,0% 1 25,0%
Legenda: HD: Hipótese Diagnóstica; CO: Cavidade Oral; N: Normal; RDT: Radioterapia; PE:
Pseudoepiglote; NA: Não se Aplica; QT: Quimioterapia; LC: Levemente Comprometida; RP: Recesso
Piriforme; MC: Muito Comprometida
Escarro
eficaz parcialmente eficaz não eficaz p-valor
n % n % n %
HD Disfagia Mecânica 4 100,0% 1 100,0% 1 100,0% ***
Não 1 100,0%
RDT/QT ***
Sim 4 100,0% 1 100,0%
Estado mental Completo 4 100,0% 1 100,0% 1 100,0% ***
Prejuízo Médio 2 50,0%
Funções orofaríngeas 0,472
Prejuízo Severo 2 50,0% 1 100,0% 1 100,0%
N 1 25,0% 1 100,0%
Deglutição. Lentificada 0,269
S 3 75,0% 1 100,0%
ausente 2 50,0%
Elevação laríngea reduzida 2 50,0% 1 100,0% 0,136
presente 1 100,0%
Escarro
eficaz parcialmente eficaz não eficaz p-valor
n % n % n %
não 3 75,0%
Penetração líquido 0,223
sim 1 25,0% 1 100,0% 1 100,0%
não 1 25,0%
Penetração espessado 0,741
sim 3 75,0% 1 100,0% 1 100,0%
não 2 50,0% 1 100,0%
Penetração pastoso 0,368
sim 2 50,0% 1 100,0%
Aspiração líquido não 4 100,0% 1 100,0% 1 100,0% ***
Legenda: HD: Hipótese Diagnóstica; CO: Cavidade Oral; N: Normal; RDT: Radioterapia; PE:
Pseudoepiglote; NA: Não se Aplica; QT: Quimioterapia; LC: Levemente Comprometida; RP: Recesso
Piriforme; MC: Muito Comprometida
68
Neurogênica
posturais.
Flexão de Pescoço
eficaz parcialmente eficaz não eficaz p-valor
n % n % n %
Completo 3 27,3% 8 61,5% 5 45,5%
Estado mental Dificuldade média 8 72,7% 4 30,8% 4 36,4% 0,180
Dificuldade severa 1 7,7% 2 18,2%
Sem prejuízo 3 23,1% 6 54,5%
Funções orofaríngeas Prejuízo Médio 10 90,9% 7 53,8% 3 27,3% 0,026*
Prejuízo Severo 1 9,1% 3 23,1% 2 18,2%
N 6 54,5% 3 23,1% 3 27,3%
Deglutição Lentificada 0,227
S 5 45,5% 10 76,9% 8 72,7%
reduzida 9 81,8% 11 84,6% 7 63,6%
Elevação laríngea 0,430
presente 2 18,2% 2 15,4% 4 36,4%
ausente 4 36,4% 8 61,5% 6 54,5%
Atraso do reflexo da atraso leve 4 36,4% 1 7,7% 2 18,2%
0,626
deglutição atraso moderado 3 27,3% 3 23,1% 2 18,2%
atraso grave 1 7,7% 1 9,1%
69
Flexão de Pescoço
eficaz parcialmente eficaz não eficaz p-valor
n % n % n %
não 3 27,3% 5 38,5% 6 54,5%
Penetração líquido sim 7 63,6% 7 53,8% 3 27,3% 0,509
gole livre 1 9,1% 1 7,7% 2 18,2%
não 7 63,6% 5 38,5% 6 54,5%
Penetração espessado sim 3 27,3% 6 46,2% 4 36,4% 0,805
gole livre 1 9,1% 2 15,4% 1 9,1%
não 7 63,6% 8 61,5% 5 45,5%
Penetração pastoso 0,636
sim 4 36,4% 5 38,5% 6 54,5%
não 6 60,0% 8 72,7% 9 81,8%
Aspiração líquido 0,538
sim 4 40,0% 3 27,3% 2 18,2%
Aspiração líquido não 10 90,9% 10 83,3% 8 80,0%
0,772
espessado sim 1 9,1% 2 16,7% 2 20,0%
não 10 90,9% 11 84,6% 6 54,5%
Aspiração pastoso 0,092
sim 1 9,1% 2 15,4% 5 45,5%
não 11 100,0% 12 92,3% 11 100,0%
Aspiração sólido ***
sim 1 7,7%
antes 1 9,1%
antes silente 1 9,1% 1 7,7%
após 1 9,1%
Momento aspiração 0,581
durante 2 18,2% 3 23,1% 1 9,1%
durante silente 4 36,4% 5 38,5% 8 72,7%
NA 2 18,2% 4 30,8% 2 18,2%
não 4 36,4% 1 7,7% 2 18,2%
Resíduo Valécula 0,213
sim 7 63,6% 12 92,3% 9 81,8%
não 6 54,5% 6 46,2% 4 36,4%
Resíduo RP 0,693
sim 5 45,5% 7 53,8% 7 63,6%
não 8 72,7% 9 69,2% 10 90,9%
Resíduo CO 0,414
sim 3 27,3% 4 30,8% 1 9,1%
não 6 54,5% 4 30,8% 4 36,4%
Resíduo DL 0,474
sim 5 45,5% 9 69,2% 7 63,6%
Resíduo PE não 11 100,0% 13 100,0% 11 100,0% ***
discreto 2 22,2% 3 23,1% 3 27,3%
Quantidade de resíduos 0,959
moderado' 7 77,8% 10 76,9% 8 72,7%
LC 5 45,5% 6 46,2% 5 45,5%
Fase Oral MC 5 45,5% 6 46,2% 5 45,5% >0,999 (F)
N 1 9,1% 1 7,7% 1 9,1%
leve 1 9,1% 2 15,4% 2 18,2%
Grau de Disfagia moderado 9 81,8% 7 53,8% 3 27,3% 0,138
severa 1 9,1% 4 30,8% 6 54,5%
Legenda: HD: Hipótese Diagnóstica; CO: Cavidade Oral; N: Normal; RDT: Radioterapia; PE:
Pseudoepiglote; NA: Não se Aplica; QT: Quimioterapia; LC: Levemente Comprometida; RP: Recesso
Piriforme; MC: Muito Comprometida
70
Inclinação Cervical
Inclinação Cervical
parcialmente eficaz não eficaz p-valor
n % n %
não 2 50,0% 3 100,0%
Penetração líquido 0,429 (F)
sim 2 50,0%
não 3 75,0% 3 100,0%
Penetração espessado >0,999 (F)
sim 1 25,0%
não 3 75,0% 3 100,0%
Penetração pastoso >0,999 (F)
sim 1 25,0%
Aspiração líquido não 3 100,0% 3 100,0% ***
Legenda: HD: Hipótese Diagnóstica; CO: Cavidade Oral; N: Normal; RDT: Radioterapia; PE:
Pseudoepiglote; NA: Não se Aplica; QT: Quimioterapia; LC: Levemente Comprometida; RP: Recesso
Piriforme; MC: Muito Comprometida
72
limpeza.
Manobra Esforço
Manobra Esforço
parcialmente eficaz não eficaz p-valor
n % n %
não 1 50,0% 2 66,7%
Penetração líquido sim 1 33,3% 0,368
gole livre 1 50,0%
Penetração espessado não 2 100,0% 3 100,0% ***
Penetração pastoso não 2 100,0% 3 100,0% ***
Aspiração líquido não 1 100,0% 3 100,0% ***
Legenda: HD: Hipótese Diagnóstica; CO: Cavidade Oral; N: Normal; RDT: Radioterapia; PE:
Pseudoepiglote; NA: Não se Aplica; QT: Quimioterapia; LC: Levemente Comprometida; RP: Recesso
Piriforme; MC: Muito Comprometida
74
Múltiplas Deglutições
eficaz parcialmente eficaz não eficaz p-valor
n % n % n %
Completo 14 60,9% 6 46,2% 3 75,0%
Estado mental Dificuldade média 6 26,1% 6 46,2% 0,442
Dificuldade severa 3 13,0% 1 7,7% 1 25,0%
Sem prejuízo 8 34,8% 3 23,1% 1 25,0%
Funções orofaríngeas Prejuízo Médio 9 39,1% 9 69,2% 2 50,0% 0,496
Prejuízo Severo 6 26,1% 1 7,7% 1 25,0%
N 13 56,5% 3 23,1% 2 50,0%
Deglutição Lentificada 0,150
S 10 43,5% 10 76,9% 2 50,0%
reduzida 10 43,5% 9 69,2% 3 75,0%
Elevação laríngea 0,229
presente 13 56,5% 4 30,8% 1 25,0%
ausente 14 60,9% 6 50,0% 3 75,0%
atraso leve 2 8,7% 2 16,7% 1 25,0%
Atraso do reflexo da
0,862
deglutição atraso moderado 5 21,7% 3 25,0%
atraso grave 2 8,7% 1 8,3%
75
Múltiplas Deglutições
eficaz parcialmente eficaz não eficaz p-valor
n % n % n %
não 15 65,2% 7 53,8% 3 75,0%
Penetração líquido sim 8 34,8% 4 30,8% 1 25,0% 0,336
gole livre 2 15,4%
não 15 65,2% 8 61,5% 2 50,0%
Penetração espessado sim 7 30,4% 4 30,8% 1 25,0% 0,716
gole livre 1 4,3% 1 7,7% 1 25,0%
não 17 73,9% 9 69,2% 2 50,0%
Penetração pastoso 0,627
sim 6 26,1% 4 30,8% 2 50,0%
não 15 75,0% 12 92,3% 4 100,0%
Aspiração líquido 0,272
sim 5 25,0% 1 7,7%
Legenda: HD: Hipótese Diagnóstica; CO: Cavidade Oral; N: Normal; RDT: Radioterapia; PE:
Pseudoepiglote; NA: Não se Aplica; QT: Quimioterapia; LC: Levemente Comprometida; RP: Recesso
Piriforme; MC: Muito Comprometida
Pigarro
Pigarro
eficaz parcialmente eficaz não eficaz p-valor
n % n % n %
não 1 50,0% 9 60,0%
Penetração líquido sim 1 50,0% 3 100,0% 5 33,3% 0,329
gole livre 1 6,7%
não 1 50,0% 8 53,3%
Penetração espessado sim 1 50,0% 3 100,0% 5 33,3% 0,315
gole livre 2 13,3%
não 1 50,0% 2 66,7% 7 46,7%
Penetração pastoso 0,819
sim 1 50,0% 1 33,3% 8 53,3%
não 1 50,0% 1 33,3% 12 85,7%
Aspiração líquido 0,126
sim 1 50,0% 2 66,7% 2 14,3%
Legenda: HD: Hipótese Diagnóstica; CO: Cavidade Oral; N: Normal; RDT: Radioterapia; PE:
Pseudoepiglote; NA: Não se Aplica; QT: Quimioterapia; LC: Levemente Comprometida; RP: Recesso
Piriforme; MC: Muito Comprometida
Escarro
Escarro
parcialmente eficaz não eficaz p-valor
n % n %
Penetração líquido não 2 100,0% 3 100,0% ***
não 1 50,0% 3 100,0%
Penetração espessado 0,400 (F)
sim 1 50,0%
não 1 50,0% 3 100,0%
Penetração pastoso 0,400 (F)
sim 1 50,0%
Aspiração líquido não 2 100,0% 3 100,0% ***
Legenda: HD: Hipótese Diagnóstica; CO: Cavidade Oral; N: Normal; RDT: Radioterapia; PE:
Pseudoepiglote; NA: Não se Aplica; QT: Quimioterapia; LC: Levemente Comprometida; RP: Recesso
Piriforme; MC: Muito Comprometida
80
5 DISCUSSÃO
Welch et al. (1993) referiu que nos pacientes com atraso para iniciar a deglutição
faríngea, a manobra de flexão de pescoço aumenta o espaço valecular, permitindo que
o alimento deglutido permaneça na valécula antes do início do disparo da deglutição,
reduzindo assim, o risco de aspiração. De acordo com este autor, a postura de queixo
para baixo favorece uma posição mais posterior para a base de língua, sendo efetiva
para os pacientes que apresentam redução do contato de base de língua com parede
posterior de faringe.
o tempo de trânsito oral aumentado e o atraso para iniciar a deglutição faríngea podem
ocasionar escape precoce para a hipofaringe antes da deglutição, aumentando as
chances de aspiração laríngea antes da deglutição.
McCabe et al. (2009), Lewin et al. (2001) e Nagaya et al. (2004) referiram em
sua revisão de literatura que a manobra de flexão de pescoço não é muito utilizada em
pacientes com disfagia orofaríngea mecânica. Segundo estes autores, as manobras
realizadas com mais freqüência nesta população são as de rotação de pescoço e a de
inclinação de pescoço.
Gonçalves e Vidigal (1999) não corroboraram com McCabe et al. (2009). Para
elas, os pacientes submetidos à ressecção cirúrgica de cabeça e pescoço são mais
beneficiados pelas manobras de proteção de via aérea.
Nagaya et al. (2004) corroborou com Gonçalves e Vidigal (1999), uma vez que em
seus estudos uma população com disfagia neurogênica não obteve bom desempenho
com a manobra de flexão de pescoço. Os resultados sugeriram que esta manobra é
ineficaz para alguns pacientes, em particular àqueles com redução de força muscular e
redução do controle neuromotor.
Logemann (1983) corroborou com Gonçalves e Vidigal (1999), que citaram que a
manobra de extenção de pescoço é mais freqüentemente utilizada por pacientes com
disfagia orofaríngea mecânica, especificamente nos casos submetidos à ressecção
parcial de língua, a fim de melhorar o tempo de trânsito oral.
Verificou-se que esta manobra foi mais utilizada pelo grupo com disfagia
neurogênica (tabela 5) e, na maioria dos casos, mais parcialmente eficaz (61,5%). Nos
pacientes com disfagia mecânica, a manobra de rotação cervical foi ineficaz em 60%
das vezes. O que pode explicar o insucesso desta manobra na população com disfagia
mecânica é o fato de uma parte dos pacientes terem realizado radioterapia. A
quantidade de ciclos e a intensidade da radiação provocam fibrose da musculatura
intrínseca e extrínseca da laringe, restringindo assim, os movimentos necessários para
a realização da manobra de rotação cervical.
esta autora, tal manobra beneficia os pacientes com disfagia neurogênica que
apresentam alterações musculares unilaterais, como nos casos de alteração faríngea
unilateral, que resulta em estases de resíduo no lado afetado.
resultados mostraram que na disfagia mecânica, esta manobra foi menos eficaz. Na
disfagia neurogênica muitas variáveis não foram avaliadas estatisticamente devido
ausência itens para comparação. A função da manobra de deglutição com esforço é
promover o aumento do movimento posterior da base da língua e melhorar a limpeza
do bolo na valécula. A não eficácia da manobra nos pacientes com disfagia mecânica
pode ser explicada pelo fato de 30% da amostra ser constituída por pacientes com
ressecções de orofaringe. Este tipo de cirurgia reduz consideravelmente a pressão
intra-oral durante a deglutição, o que impossibilita a realização da manobra de
deglutição com esforço. Outro fator importante que pode ter influenciado o insucesso
da manobra de deglutição com esforço no grupo DM é a radioterapia, uma vez que a
radiação promove a redução do contato da base de língua com a parede posterior da
faringe e, em muitos casos o processo inflamatório da musculatura culmina com dor
durante a deglutição, o que inviabiliza a execução correta da manobra.
Verificou-se que a manobra de deglutições múltiplas não foi eficaz nos pacientes
com resíduos em recessos piriformes (75%), porém mostrou-se mais eficaz na
população com comprometimento leve de fase oral (60,6%). A quantidade de resíduos
pode ter influenciado a não eficácia da manobra.
deglutições em curto espaço de tempo, o que reduz os riscos do alimento ser aspirado
antes da deglutição, por escape prematuro, ou após a deglutição, por estases.
Estes achados concordam com os de Toledo et al. (2005) e McCabe et al. (2009)
que estudaram associações de manobras de proteção de via aérea e de limpeza a fim
de reduzir os riscos de aspiração laríngea e de minimizar as estases.
Estes achados concordam com os de Behlau et al. (2000) que citam que as
deglutições secas, ou deglutições múltiplas, limpa a faringe na tentativa de se evitar a
aspiração após a deglutição, ou seja, pós-deglutição, removendo-se eventuais
resíduos. Após a deglutição, a laringe não se encontra mais protegida, e eventuais
resíduos alimentares, com o auxílio da força da gravidade, podem deslocar-se
penetrando a laringe. Quando o paciente apresentar condições de ingerir líquidos com
segurança, tal limpeza pode ser realizada com alguns goles.
Estes achados concordam com o estudo de Toledo et al. (2005) que demonstrou
que a manobra de deglutições múltiplas usada de maneira isolada, não elimina
90
A análise da disfagia mecânica (tabela 17) indicou que a manobra de pigarro, foi
eficaz para eliminar os resíduos em dorso de língua (75%). Nas disfagias neurogênica
(tabela 24), esta manobra mostrou-se parcialmente eficaz para a eliminação de
resíduos em quantidade moderada. Já a manobra de escarro (tabela 10) não mostrou
diferenças estatisticamente significantes para nenhum dos tipos de disfagia. Essas
duas manobras de limpeza são utilizadas com a finalidade de eliminar resíduos da
entrada das vias aéreas e/ou recessos faríngeos. A eficácia da manobra de escarro
nos pacientes com disfagia mecânica e com resíduos em base de língua pode ser
explicada pelo fato desta manobra ser seguida de deglutição. A não eficácia da
manobra de escarro nos pacientes com disfagia neurogênica pode ser explicada pelo
fato destes pacientes manifestaram fraqueza da musculatura orofaríngea e
insuficiência respiratória em aproximadamente 50% dos casos de doenças
neurológicas, assim como dificuldades na execução desta manobra.
91
Estes achados concordam com os de Gorson e Ropper (2001), que referiram que
a manobra de escarro exige mobilidade e força da musculatura faríngea.
6 CONCLUSÕES
7 ANEXOS
Anexo 1
94
Anexo 2
HPMA:
Obs:
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
96
Anexo 3
Paciente:
Consistências e quantidades:
LF 13 5 10 20 gole livre
LE 13 5 10 20 gole livre
P 3 5
S B PQ outro__________________________________
I – ESTUDO ORO-FARÍNGEO
VISÃO LÁTERO-LATERAL
reduzida adequada
2 a 5 s - leve
97
6 a 10 s - moderada
> 10 s - grave
LF 1 3 5 10 20 gole livre
LE 1 3 5 10 20 gole livre
P 3 5
S B PQ outro________________________
LF 1 3 5 10 20 gole livre
LE 1 3 5 10 20 gole livre
P 3 5
S B PQ outro__________________________________
Resíduo ndn
VISÃO ÂNTERO-POSTERIOR
98
descida do bolo E D
sulco lateral E D
valéculas E D
recessos piriformes E D
Flexão de pescoço
Extensão de pescoço
Rotação cervical D E
Inclinação cervical D E
Manobra de Mendelsohn
Múltiplas deglutições
Deglutição supraglótica
Deglutição super-supraglótica
Pigarro
Tosse
Escarro
Outras__________________________________________________________
99
II – ESTUDO ESOFÁGICO
ndn
lentidão dilatação
outros_____________________________________________________________
Observações
OPINIÃO
CONDUTA SUGERIDA
100
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