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Orientadores:
Professor José Maria Marques Oliveira (Universidade do Minho)
Rodrigo Santos Neto (Mérieux NutriSciences)
Assinatura:
II
AGRADECIMENTOS
Foram muitos os que contribuíram para a concretização desta etapa académica, a qual
não poderia concluir sem lhes expressar a minha gratidão. O meu sincero agradecimento:
Ao meu orientador académico, o Professor José Maria Oliveira, pelo apoio, incentivo,
preocupação e disponibilidade constante no esclarecimento de dúvidas e orientação na
realização desta dissertação.
À Mérieux NutriSciences pela oportunidade proporcionada de realização do estágio
curricular que, indubitavelmente, contribuirá para o meu futuro profissional. Aos
colaboradores da empresa agradeço o acompanhamento proporcionado e o espírito de
entreajuda partilhado ao longo do estágio. Agradeço especialmente ao Rodrigo Santos Neto
pelo desafio que me propôs, pela confiança depositada para a sua realização e pelos
conhecimentos que me transmitiu.
Aos meus pais, pela ajuda, paciência e compreensão demonstrados ao longo do meu
percurso pessoal e académico. Eternamente grata pelo vosso amor.
Às minhas irmãs: Paula, Carla, Margarida e Isabel, pelo companheirismo e por me
convencerem a levar esta etapa de uma forma mais leve e divertida, obrigando-me a quebrar a
rotina ocasionalmente. O vosso apoio foi indispensável.
Ao João Tiago, por me acompanhar e inspirar em todos os momentos desta jornada e
pelo carinho e conforto nos momentos de maior ansiedade.
Aos meus amigos de infância e àqueles que me acompanharam ao longo do curso,
obrigada pelos momentos de diversão, pelo carinho e pelos ensinamentos que me
transmitiram. Que a nossa amizade perdure.
Finalmente, ao meu sincero agradecimento a todas as pessoas presentes na minha vida,
que me deram o impulso necessário para até aqui chegar.
III
RESUMO
V
ABSTRACT
The present dissertation was elaborated for the Dissertation on Biological Engineering
Curricular Unit from the Integrated Master in Biological Engineering, as a result of a
curricular internship at Mérieux NutriSciences, a company that provides services, essentially
in the food area and has worldwide recognition.
This work follows the establishment of the next objectives: the elaboration of an
HACCP manual and related documentation for use as consultation material in the creation of
similar manuals by the company and the follow-up of Food Safety audits and contribution in
its reports production.
The HACCP system is an internationally recognized approach to ensuring food safety.
Its application promotes the production and distribution of safe food by preventing the
occurrence of food-borne hazards and, consequently, associated diseases. The elaborated
HACCP plan contains 177 hazards likely to occur in restaurants and approaches the
determination of Critical Control Points. Even though the hazards are not applicable to all
situations, this plan can be of significant help in the identification of hazards, their causes and
preventive measures by the establishments.
Audits consist of verification activities that allow the analysis of the current state of the
audited companies and to focus improvement on the most vulnerable steps. This dissertation
explores the work done regarding checklists, audit reports and audit balances.
VI
ÍNDICE
Agradecimentos............................................................................................................... III
Resumo ............................................................................................................................ V
Abstract ........................................................................................................................... VI
Índice ............................................................................................................................. VII
Lista de Figuras ................................................................................................................ IX
Lista de Tabelas ................................................................................................................ X
Lista de Abreviaturas, Siglas e Acrónimos ......................................................................... XI
1 Introdução ................................................................................................................ 1
1.1 A Mérieux NutriSciences ................................................................................................ 1
1.2 Estrutura da dissertação ................................................................................................ 2
2 Segurança Alimentar ................................................................................................. 3
2.1 Introdução ...................................................................................................................... 3
2.2 Segurança alimentar na União Europeia ........................................................................ 4
2.3 Doenças de origem alimentar ........................................................................................ 4
2.4 Perigos de origem alimentar .......................................................................................... 5
2.4.1 Perigos Biológicos................................................................................................... 5
2.4.2 Perigos Químicos .................................................................................................... 7
2.4.3 Perigos Físicos ........................................................................................................ 7
2.4.4 Perigos mais frequentes ......................................................................................... 8
2.5 Enquadramento legal e autoridades competentes ....................................................... 8
3 Manual HACCP para a restauração........................................................................... 11
3.1 Sobre o HACCP ............................................................................................................. 11
3.1.1 Origem do HACCP ................................................................................................. 11
3.1.2 Vantagens do sistema HACCP .............................................................................. 12
3.1.3 O sistema HACCP na restauração: abordagem por processos............................. 13
3.1.4 Programa de pré-requisitos ................................................................................. 13
3.1.5 Etapas preliminares .............................................................................................. 14
3.1.6 Princípios do sistema HACCP................................................................................ 16
3.2 Elaboração de um manual HACCP para o setor da restauração .................................. 19
VII
3.2.1 Manual de higiene e segurança para manipuladores .......................................... 20
3.2.2 Manual HACCP genérico para a restauração ....................................................... 20
4 Auditorias de segurança nos setores da restauração e da distribuição ...................... 47
4.1 Auditorias e relatórios realizados na Mérieux NutriSciences ...................................... 48
4.2 As checklists ................................................................................................................. 48
4.2.1 Checklists utilizadas na Restauração ................................................................. 49
4.2.2 Checklists utilizadas na distribuição alimentar ................................................ 50
4.3 Modo de proceder nas auditorias ................................................................................ 51
4.4 Relatórios de auditoria ................................................................................................. 52
4.5 Balanço de auditorias ................................................................................................... 52
5 Considerações Finais ............................................................................................... 55
Bibliografia ..................................................................................................................... 57
Anexos ........................................................................................................................... 61
A – Manual de higiene e segurança alimentar para manipuladores .................................. 63
B – Procedimentos............................................................................................................... 85
C – Documentos................................................................................................................... 91
D – Instruções de trabalho .................................................................................................. 97
E – Quadros........................................................................................................................ 111
F – Plano HACCP ................................................................................................................ 117
G – Fluxogramas do processo ............................................................................................ 145
H – Registos ....................................................................................................................... 147
I – Checklist para estabelecimentos de restauração ........................................................ 167
J – Checklist para estabelecimentos de distribuição ......................................................... 172
K – Relatório de auditoria de um estabelecimento de restauração ................................. 175
L – Relatório de auditoria de um estabelecimento de distribuição .................................. 181
M – Balanço de auditorias simplificado ............................................................................ 193
VIII
LISTA DE FIGURAS
IX
LISTA DE TABELAS
X
LISTA DE ABREVIATURAS, SIGLAS E ACRÓNIMOS
XI
UE – União Europeia
Expressões do latim:
e.g. – exempli gratia (por exemplo)
i.e. – id est (isto é)
XII
1 INTRODUÇÃO
Serviços prestados
A Mérieux NutriSciences abrange uma pluralidade de serviços relacionados com as
seguintes áreas: qualidade e segurança alimentar, agroquímicos, água e ambiente, bens de
consumo (têxteis, brinquedos), cosméticos e higiene pessoal, entre outras.
Mais especificamente, no que concerne a área da qualidade e segurança alimentar, são
proporcionados serviços no âmbito de: pesquisa de alergénios, estudos de vida útil e
estabilidade, contaminantes e resíduos, monitorização de superfícies, qualidade do ar e da
água, ensaios de autenticidade, rotulagem, auditorias ao SGSA (Sistema HACCP), normas
1
BRC (British Retai Consortium) e IFS (International Featured Standards), etc., materiais em
contacto com os alimentos, serviços de legislação e planos de formação.
2
2 SEGURANÇA ALIMENTAR
2.1 Introdução
3
2.2 Segurança alimentar na União Europeia
− Proteção da saúde dos consumidores, das plantas e dos animais ao longo de toda
a cadeia alimentar;
− Promoção do bem-estar animal;
− Precaução;
− Análises de risco e pareceres científicos independentes;
− Rastreabilidade (possibilidade de identificar a origem dos produtos);
− Clareza, transparência e veracidade na informação sobre o teor e origem dos
alimentos para consumo humano e animal;
− Responsabilidades definidas de todos os operadores da cadeia agroalimentar,
sendo a principal, a de proporcionar alimentos seguros para consumo;
− Controlos rigorosos e periódicos;
− Educação e formação.
4
patogénicos que as produzem (Baptista & Venâncio, 2003).
A apresentação clínica mais usual destas doenças tem a forma de sintomas
gastrointestinais, sendo os mais comuns: dores de estômago, vómitos e diarreia. Existe ainda
a possibilidade de apresentarem sintomas neurológicos, ginecológicos, imunológicos, entre
outros, podendo resultar na falha de múltiplos órgãos ou até mesmo em cancro, daí
representarem um fardo relevante de invalidez e mortalidade (WHO, 2016 e 2018).
Ao longo do tempo, é possível verificar que o espetro de DOAs se vai modificando,
diminuindo a ocorrência de algumas doenças, para dar lugar a outras (ASAE, 2017a).
É estimado que a maioria das pessoas experiencia, pelo menos, uma DOA ao longo da
sua vida. Anualmente, estima-se que 600 milhões de pessoas (quase uma em dez) adoecem
após o consumo de produtos alimentares contaminados, das quais, cerca de 420 000 acabam
por morrer. Os grupos da população vulneráveis (com estados de saúde mais frágeis) são os
mais afetados, sofrendo, regularmente, consequências mais severas. Uma parte significativa
das mortes devido a DOA representa a de crianças (125 000 por ano), afetando especialmente
as que têm idade inferior a cinco anos (WHO, 2016 e 2017).
Enquanto algumas DOA representam uma preocupação em todas as regiões do globo,
outras são especialmente comuns em países de médio e baixo rendimento. Contudo, devido
aos efeitos do crescente comércio internacional de alimentos, estas podem atravessar
fronteiras e propagar-se ao longo da cadeia alimentar global (WHO, 2017).
Os perigos biológicos são os que apresentam um risco mais imediato à segurança dos
alimentos. A sua maioria pode ser destruída por processos térmicos e o seu controlo passa,
regulamente, por adequadas práticas de armazenamento, manipulação, higiene e confeção. Na
área alimentar, devem ser considerados os seguintes tipos de perigos biológicos: bactérias,
vírus, parasitas e priões (ASAE, 2014a e 2017a).
5
Bactérias
As bactérias são microrganismos que se multiplicam muito rapidamente na presença de
condições que promovam a sua sobrevivência e crescimento (ASAE, 2017a). Estas
encontram-se dispersas no meio ambiente, sendo transportadas através da água, do ar, dos
seres vivos, entre outros, podendo contactar com os géneros alimentícios em diversas fases da
cadeia alimentar (Baptista & Venâncio, 2003).
De entre as milhares de espécies bacterianas existentes, uma parte é capaz de afetar a
saúde dos consumidores: as bactérias patogénicas (responsáveis por provocar doenças
infeciosas) e as toxigénicas (cuja enfermidade é causada pelas toxinas que produzem)
(Baptista & Venâncio, 2003).
Em 2016, os microrganismos patogénicos foram os que deram origem a um maior
número de notificações pelo Rapid Alert System for Food and Feed RASFF, tendo sido o
agente patogénico mais reportado, a Salmonella, com 170 notificações no total (CE, 2017).
Vírus
Os vírus são agentes infeciosos, muito menores do que as bactérias, que necessitam da
presença de uma célula viva que lhes sirva de hospedeiro. Estes, podem ser transmitidos a
partir de fezes ou urina de seres vivos infetados ou água contaminada (ASAE, 2017a; Baptista
& Venâncio, 2003).
Embora os vírus causadores de doenças de origem alimentar não se multipliquem nos
alimentos (devido à sua especificidade para as células humanas), também não são destruídos a
menos que os alimentos sejam devidamente confecionados. A sua especificidade também
implica que os vírus que são específicos para os animais, não representem um perigo para a
saúde humana (e.g. peste suína), sendo, nestes casos, controlados por razões de sanidade
animal (ASAE, 2017a).
Parasitas
Os parasitas são organismos que se desenvolvem sobre ou no interior de um hospedeiro
vivo, a partir do qual obtêm o seu alimento. A sua transmissão aos consumidores pode ocorrer
através da ingestão dos seus hospedeiros ou pelo contacto com este (e posterior contacto com
o alimento, contaminando-o) (Baptista & Venâncio, 2003).
Comparativamente às enfermidades causadas por bactérias, as que são causadas por
estes parasitas são muito menos frequentes. Nalguns casos os sintomas podem durar várias
semanas, ao fim das quais diminuem ou desaparecem para, posteriormente, reaparecerem
(ASAE, 2017a).
6
Priões
Os priões são partículas proteicas, causadoras de Encefalopatias Espongiformes
Transmissíveis (TSE), e.g. Encefalopatia Espongiforme Bovina (BSE – doença das vacas
loucas). Estes agentes, por contacto com uma proteína sã, convertem-na numa patogénica, que
vai prosseguir na conversão de outras proteínas sãs, numa reação em cadeia (ASAE, 2017a).
7
(Bolton & Maunsell, 2004). A presença de perigos físicos não representa, frequentemente, um
risco grave para a saúde dos consumidores, podendo-o constituir, quando estas situações estão
relacionadas com a presença de objetos cortantes ou perfurantes, e.g. vidro ou metais
(Baptista & Venâncio, 2003).
Alguns dos perigos físicos frequentemente associados à área alimentar são (Baptista &
Venâncio, 2003):
Perigos
Vírus
Bactérias Vírus da Hepatite A
Parasitas
Listeria monocytogenes Vírus da Hepatite E
Toxoplasma gondi
Vibrio cholerae Rotavírus
Cryptosporidium parvum
Salmonella spp. Norovírus
Taenia solium
Campylobacter jejuni Calcivírus
Echinococcus
Escherichia coli spp. Astrovírus
Giardia lamblia
Brucella spp. Priões
Trichinella spiralis
Staphylococcus aureus BSE
Entamoeba histolytica
Clostridium botulinum Substâncias químicas
Ascaris lumbricoides
Clostridium perfringens Aflatoxina
Yersinia enterocolitica Cianeto
Metais pesados
8
Regulamento (CE) n.o 178/2002
O Regulamento (CE) n.o 178/2002, de 28 de janeiro, assenta na manutenção de um
nível de segurança alimentar elevado dos géneros alimentícios e dos alimentos para animais,
evitando a colocação no mercado de produtos alimentares prejudiciais para a saúde dos
consumidores. Cria a EFSA e define as responsabilidades dos operadores do setor alimentar e
de alimentos para animais dos Estados-membros.
Codex Alimentarius
O Codex Alimentarius consiste num conjunto de documentos, incluindo normas
alimentares e disposições de natureza consultiva, com o objetivo de uniformizar a nível
internacional, os requisitos aplicados no setor alimentar.
9
higiene aplicáveis aos géneros alimentícios de origem alimentar, complementando o Reg.
(CE) n.º 852/2004. Estas regras contêm princípios gerais, relacionados com as
responsabilidades dos produtores e das autoridades competentes como requisitos estruturais,
operacionais e de higiene a cumprir nos estabelecimentos.
10
3 MANUAL HACCP PARA A RESTAURAÇÃO
Este capítulo encontra-se dividido em duas partes. O ponto 3.1 expõe os conteúdos
teóricos concernentes ao sistema HACCP, abordando algumas datas importantes, vantagens
deste sistema, o Programa de pré-requisitos (PPR) e as etapas preliminares e princípios do
HACCP. No ponto 3.2 é apresentado o manual HACCP para consulta e documentos
relacionados. É explicada a metodologia usada na sua elaboração.
11
sucesso da missão espacial (Batista & Antunes, 2005; Mil-Homens, 2007).
Graças ao sucesso do sistema HACCP, este conceito foi pela primeira vez apresentado e
discutido publicamente na Conferência Nacional sobre Proteção dos Alimentos, em 1971.
Inicialmente, este sistema abordava 3 pontos (Almeida, 1998):
Como resultado do crescente interesse neste novo método, a Food and Drug
Administration (FDA) definiu um programa de treino para os seus inspetores na aplicação do
sistema HACCP e, durante a década de 70, elaborou um regulamento destinado a alimentos
enlatados de baixa acidez com base nestes conceitos. Inicialmente, o sistema HACCP não foi
adotado pela maioria das empresas da indústria alimentar, em grande parte, devido à elevada
complexidade na sua aplicação (Almeida, 1998).
Em 1985, voltou a surgir interesse no sistema HACCP graças a um relatório publicado
pela National Academy of Sciences (NAS) sobre o estabelecimento de critérios
microbiológicos para os alimentos, que apoiava o uso deste método Em 1989, o National
Advisory Committee on Microbiological Criteria for Foods (NACMCF) publicou um
documento intitulado “Princípios HACCP para a Produção de Alimentos”, onde descreveu os
7 princípios do sistema HACCP, apoiou o uso deste sistema pela indústria e agências
governamentais de inspeção e controlo e elaborou um guia para o desenvolvimento de um
plano HACCP para qualquer tipo de alimentos. Após o estudo deste documento por diversas
entidades, esta abordagem foi, em geral, aceite. O documento foi aperfeiçoado em 1992
(Almeida, 1998). Em 1993, através da adoção da Diretiva 93/43/CE, os princípios do sistema
HACCP passaram a integrar a regulamentação europeia, tendo por base os princípios
expressos no Codex Alimentarius. Esta diretiva foi transposta para a legislação portuguesa
pelo Decreto-Lei n.o 67/98, de 18 de março, e foi revogada pelo Regulamento (CE) n.º
852/2004, de 29 de abril, que estipula o dever de todos os operadores da cadeia alimentar
utilizarem processos baseados nos 7 princípios do sistema HACCP (Mil-Homens, 2007).
Para além da melhoria a nível da segurança alimentar, a aplicação deste sistema pode
promover outras vantagens significativas:
12
− O aumento da confiança dos consumidores e o reforço da imagem do estabelecimento
perante estes, assumindo que a probabilidade de consumo de produtos não conformes
onde se encontra implementado é minimizada e a promoção do comércio internacional
resultante deste aumento de confiança (Batista & Antunes, 2005; CAC, 2003);
− A redução de custos operacionais resultantes da necessidade de eliminação ou
reprocessamento de produtos (Batista & Antunes, 2005);
− A existência de documentação que evidencia o controlo realizado pelo
estabelecimento, permitindo demonstrar o cumprimento do previsto no sistema
HACCP implementado e, logo, facilitar a inspeção por parte das autoridades
competentes (Batista & Antunes, 2005; CAC, 2003);
− A capacidade de permitir a rastreabilidade no caso de ocorrência de um surto de
DOAs (Batista & Antunes, 2005).
13
Superfícies em contacto com os alimentos – Este PR é relativo aos materiais
destinados a entrar em contacto com os alimentos, e.g. equipamentos, utensílios e
material de acondicionamento;
Limpeza e desinfeção – Considera os requisitos de higiene aplicáveis no
estabelecimento;
Higiene Pessoal – PR relativo aos aspetos de higiene pessoal e estado de saúde dos
colaboradores;
Controlo da água – Contempla os aspetos relacionados com o abastecimento e
utilização de água no estabelecimento;
Controlo de pragas – PR baseado na prevenção do aparecimento de pragas nas
instalações e em métodos para a sua erradicação;
Formação – PR aplicado para garantir que todos os operadores têm a formação
necessária em matéria de higiene dos géneros alimentícios e aplicação dos princípios do
sistema HACCP;
Seleção e avaliação de fornecedores – Análise dos controlos realizados pelos
fornecedores às matérias-primas fornecidas. Avaliação de fornecedores;
Rastreabilidade – Sistemas de rastreabilidade que permitem identificar a origem/
fornecedor dos géneros alimentícios;
Gestão de resíduos – PR que prevê o destino final dos resíduos e as questões
relacionadas com a segurança alimentar no estabelecimento;
Alergénios – Procedimentos a cumprir a fim de evitar a ocorrência de reações
alergénicas nos consumidores.
14
empresa (CAC, 2003).
15
Esta atividade deve, preferivelmente ser realizada por alguém com conhecimento
suficiente nas operações do processo (CAC, 2003).
Listagem de perigos
Nesta fase, a equipa HACCP deve proceder à listagem de todos os perigos expectáveis
de ocorrerem em todas as etapas do processo (CAC, 2003). Devem ser analisados os perigos
biológicos, químicos e físicos (ver ponto 2.4) (Batista & Antunes, 2005).
Análise de risco
Tendo sido detetados todos os perigos e as suas origens, deve ser determinado se estes
são significativos ou não, em termos de grau de risco (Bolton & Maunsell, 2004).
O grau de risco pode ser avaliado a partir da relação entre a probabilidade de ocorrência
de determinado perigo e a severidade das suas consequências. Quanto maior a relação entre
estas, maior o grau de risco (Bolton & Maunsell, 2004). A probabilidade e a severidade são
determinadas com base em dados experimentais, epidemiológicos, locais ou regionais e
informação bibliográfica específica (Batista & Antunes, 2005). Um grau de risco elevado,
traduz-se num perigo significativo para a inocuidade do alimento e é essencial a sua
eliminação ou redução para níveis aceitáveis (CAC, 2003).
Noutros casos, pode presumir-se que, dada a natureza da empresa e dos produtos por ela
manuseados, existam perigos passíveis de controlado pelos pré-requisitos, não sendo
necessária uma análise de perigos formal (ASAE, 2017).
16
Estabelecimento de medidas preventivas
Este princípio pressupõe ainda a consideração de medidas de controlo preventivas
aplicáveis a cada perigo identificado. Pode ser necessária mais do que uma medida para o
controlo de um perigo e a mesma medida de controlo pode controlar mais do que um perigo
(CAC, 2003).
17
definidos (CAC, 2003).
As medições e observações realizadas e a frequência da sua realização devem permitir a
deteção atempada de desvios, para que, se possível, sejam feitos ajustes que evitem que os
limites críticos sejam ultrapassados e a segregação e/ou rejeição do produto afetado (CAC,
2003; Batista & Antunes, 2005).
Servem como exemplo de atividades de monitorização: a verificação da temperatura dos
equipamentos de conservação e a observação visual da correta execução de um procedimento
ou atividade definidos. Dada a repetibilidade de execução de procedimentos culinários, nem
sempre é necessário realizar a monitorização de forma sistemática (ASAE, 2017).
18
verificar se os procedimentos adotados são apropriados para a inocuidade dos
alimentos. Esta atividade poderá ser realizada para confirmar a segurança dos produtos
adquiridos por determinado fornecedor (Batista & Antunes, 2005).
O manual HACCP a seguir apresentado, não foi elaborado com o intuito de servir a
todos os estabelecimentos de restauração, até porque tal não seria exequível de acordo com
esta abordagem. Assim sendo, as caraterísticas apresentadas não se referem a um
estabelecimento em específico, mas são as que mais frequentemente se encontram associadas
aos estabelecimentos de restauração. Isto pretende facilitar o processo de implementação
deste sistema e a elaboração de manuais e documentos semelhantes para os clientes da
empresa, mediante consulta ou alteração dos documentos criados. Todos os documentos
19
devem ser revistos e, quando necessário, alterados para corresponder às necessidades de cada
estabelecimento de restauração. Alguns dos documentos não foram elaborados de raiz,
resultando da alteração de outros, fornecidos pela empresa.
O manual HACCP genérico para a restauração constitui a base para o estudo HACCP
realizado. Na Tabela 2, encontram-se listados todos os documentos elaborados, relacionados
com este tópico, incluindo manuais, procedimentos, documentos, instruções de trabalho,
quadros, fluxogramas e registos.
20
Tabela 2 – Descrição dos documentos elaborados: manuais, procedimentos, registos, etc.
Tipo de
Descrição Localização
documento
Manual HACCP
Documento base do sistema HACCP. Inclui os PRs abordados, as etapas
No final do
MN 01 preliminares à implementação e os princípios do sistema HACCP. Este
Manual
ponto 3.2.2
documento faz referência aos restantes, nos pontos de interesse, para que todos
estejam, de certo modo, interligados.
Manual de higiene e segurança alimentar para manipuladores
MN 02 Anexo A
(Ver ponto 3.2.1)
Gestão documental
PD 01 Apresenta o objetivo da gestão documental e o modo de proceder, bem como as
regras de formatação e arquivo dos documentos.
Gestão de alergénios
Procedimento
IT 02
dos operadores, a sua higiene pessoal (mãos, unhas, cabelo, etc.), o uso de
adornos pessoais e os comportamentos a adotar no local de trabalho.
Receção de matérias-primas Anexo D
IT 03 Instrui acerca dos critérios de inspeção aquando da receção de matérias-primas,
em relação às condições dos produtos e do veículo de transporte.
Armazenamento e exposição
Esta instrução de trabalho indica a forma correta de armazenar os produtos às
temperaturas ambiente, de refrigeração e de congelação e como os manter
IT 04
expostos a estas temperaturas e a quente. São apresentadas regras gerais
relacionadas com a temperatura, o acondicionamento, a rotulagem, as
validades, entre outros.
21
Tabela 2 – Descrição dos documentos elaborados: manuais, procedimentos, registos, etc. (continuação)
Tipo de
Descrição Localização
documento
Arrefecimento e descongelação
IT 05 São abordados os conteúdos relacionados com o arrefecimento e a
descongelação de produtos alimentares, e.g. binómio tempo/temperatura.
Confeção
Instrução de trabalho que fornece orientação sobre a confeção dos produtos
Instrução de trabalho
IT 06
alimentares, em aspetos como a inspeção visual e a temperatura interna no final
da confeção. Abrange ainda o método de fritura e o reaquecimento.
Desinfeção de fruta e legumes Anexo D
IT 07 Este documento apresenta o modo de proceder aquando da etapa de desinfeção
de fruta e legumes.
Preparação
Neste documento encontram-se as regras gerais relacionadas com a etapa de
IT 08 preparação dos produtos alimentares. Este ser completado de acordo com os
procedimentos aplicados em cada estabelecimento, e.g. desossa da carne,
evisceração do peixe, corte de legumes, etc.
Plano de higienização
Documento para preenchimento com o plano de higienização do
estabelecimento, incluindo o local e item a higienizar, processo (e.g. lavagem,
QD01 desinfeção), descrição do processo, utensílios (e.g. esponja, pano, balde,
aspirador), equipamento de proteção (e.g. luvas, óculos de proteção, botas) e
frequência de higienização (e.g. diária, semanal, mensal). A primeira linha
encontra-se preenchida como exemplo.
Plano de verificação
Este quadro está relacionado com o 6.º princípio do sistema HACCP, na
medida em que planeia a realização de atividades de verificação pelo
QD 02 estabelecimento. Indica o item a verificar (e.g. PRs, qualidade da água e dos
produtos, funcionamento do sistema HACCP), a frequência de verificação, o
método utilizado (e.g. lista de verificação, auditoria externa, análises
microbiológicas) e o responsável pela atividade.
Quadro
22
Tabela 2 – Descrição dos documentos elaborados: manuais, procedimentos, registos, etc. (continuação)
Tipo de
Descrição Localização
documento
Plano HACCP
O plano HACCP consiste num documento de elevada importância para o Anexo F
Quadro
QD 06 estudo HACCP, na medida em que abrange desde o 1.º ao 5.º princípio. A sua (Tabela F1 e
descrição encontra-se final deste ponto (3.2.2), em “Princípios do sistema Tabela F2)
HACCP”.
Fluxogramas do processo
Fluxograma
23
Tabela 2 – Descrição dos documentos elaborados: manuais, procedimentos, registos, etc. (conclusão)
Tipo de
Descrição Localização
documento
Plano e registo de formação
Este documento serve para planeamento e registo das atividades de formação
RE 11
realizadas para os operadores da empresa. Deve indicar a entidade formadora, a
duração de formação, a data prevista e a data de realização.
Formação (presenças)
Anexo H
RE 12 No registo de formação devem ser listados, após cada formação, os formandos
pertencentes à empresa que nela participaram.
Temperaturas de confeção e reaquecimento
Registo
Programa de pré-requisitos
O programa de pré-requisitos apresentado no manual HACCP abrange todos os PRs
apresentados no ponto 3.1.4. Aquando da implementação do sistema HACCP, o cliente deve
verificar se possui as caraterísticas indicadas e ajustar cada PR de acordo com o seu
estabelecimento.
24
Etapas preliminares ao estudo HACCP
Na etapa 1 é identificada a equipa HACCP. Foram selecionados um consultor externo,
um responsável no estabelecimento e um elemento da gerência. Esta deverá ser adaptada para
apresentar os elementos da equipa HACCP de cada estabelecimento. As etapas 2 e 3
basearam-se nos produtos alimentares e métodos de confeção frequentemente executados nas
unidades de restauração. Para a etapa 4 foram elaborados 4 fluxogramas, descritos no manual,
que possibilitam a inclusão da maioria dos produtos alimentares proporcionados na
restauração. As etapas abrangidas pelos fluxogramas encontram-se também descritas no
manual. O estabelecimento de restauração deve confirmar a conformidade dos fluxogramas de
acordo com a etapa 5.
25
Cryptosporidium parvum pode ser considerada de severidade média (Baptista & Venâncio,
2003).
A probabilidade foi atribuída de acordo com a análise de outros manuais e das
não-conformidades mais verificadas nas auditorias. Tal como o ponto anterior, este deve ser
adaptado às caraterísticas de cada estabelecimento.
Através da matriz de avaliação do risco, foram então separados os perigos significativos
dos não significativos. Os significativos foram filtrados através da aplicação da árvore de
decisão, por forma a determinar quais as etapas que correspondiam a PCCs. Mais uma vez, a
resposta às questões da árvore da decisão deve ser revista para ir de encontro às necessidades
de cada estabelecimento específico. Respondendo a estas questões de uma forma um pouco
generalizada, foram encontrados 11 PCCs, representados na Tabela F2 do Anexo F e descritos
no manual HACCP. Os limites críticos, procedimentos de monitorização e ações corretivas
encontram-se igualmente indicados no plano HACCP.
Como atividades de verificação foram elaborados 3 documentos para preenchimento
com vista ao cumprimento deste princípio, enunciados no manual HACCP. A documentação
do sistema engloba todos os referidos na Tabela 2.
De seguida, apresenta-se o manual HACCP em questão.
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
4 AUDITORIAS DE SEGURANÇA NOS SETORES DA RESTAURAÇÃO E
DA DISTRIBUIÇÃO
47
4.1 Auditorias e relatórios realizados na Mérieux NutriSciences
Participação na realização do
Acompanhamento da auditoria Número de auditorias
relatório
SIM SIM 5
Restauração SIM NÃO 1
NÃO SIM 5
SIM SIM 2
Distribuição
SIM NÃO 3
Alimentar
NÃO SIM 1
4.2 As checklists
48
conforme. Estas conquistarão diferentes valores aquando do cálculo para pontuação da
auditoria.
Para fazer esta avaliação, o auditor estima, de acordo com a sua experiência e
conhecimentos, o nível de severidade da não-conformidade encontrada.
49
utensílios; a verificação da temperatura dos equipamentos de conservação a frio ou quente; as
condições de acondicionamento dos produtos e a ausência de possibilidade de contaminações;
o cumprimento das validades e do FEFO; as caraterísticas macroscópicas dos produtos e a sua
correta rotulagem (incluindo datas de preparação/ descongelação/ confeção), entre outros.
A secção de Higiene Pessoal, como o nome indica, pretende avaliar, sempre que
aplicável, as condições de higiene, conservação e utilização do vestuário de trabalho, a
ausência do uso de adornos pessoais, a adequada apresentação das unhas (e.g. limpas, sem
verniz) e dos cortes ou feridas (protegidos); o cumprimento do procedimento de lavagem das
mãos e a presença de lava-mãos devidamente equipados para esse fim e a utilização de luvas.
Relativamente à Higienização das Instalações é avaliada a existência e eficácia do
programa de limpeza a adequabilidade dos produtos e materiais de limpeza utilizados nas
instalações.
Na secção de Higiene Geral são avaliados quatro pontos: o controlo de pragas (ausência
de sinais e infestações, presença de insetocaçadores, etc.), a gestão de resíduos (e.g.
adequabilidade dos caixotes do lixo, separação efetiva dos lixos), a copa (e.g. materiais de
construção, limpeza, etc.) e as instalações sanitárias, como os vestiários e casas de banho.
Por fim, relativamente às Operações de Controlo, são verificadas as questões
relacionadas com o Sistema de Gestão de Segurança Alimentar (e.g. plano e registos de
formação, existência de um sistema de gestão de alergénios) e o controlo de registos (e.g.
receção de mercadorias, temperatura dos equipamentos de conservação, qualidade dos óleos
de fritura, rastreabilidade).
No Anexo I encontra-se um exemplo de uma checklist típica a preencher nas auditorias
a estabelecimentos de restauração, onde se pode verificar a separação das secções avaliadas.
50
produtos, o cumprimento do FEFO, a ausência de produtos com validade expirada, a
rotulagem dos produtos, a avaliação dos registos, entre outros.
Por vezes, a secção é dividida em armazenamento e atendimento e, quando necessário,
o atendimento é separado em livre serviço e atendimento. O atendimento consiste na
requisição de um produto pelo consumidor ao operador da secção, com as caraterísticas ou
quantidades que este deseja, e.g. o consumidor pede 200 g de fiambre ao operador da
charcutaria. O livre serviço representa os produtos de charcutaria que se encontram à
disposição para serem levados pelo cliente, sem necessidade de interação com um operador da
secção, e.g. cliente escolhe uma das embalagens de fiambre já embaladas e prontas para levar.
No Anexo J, encontra-se o exemplo de uma checklist típica, apenas com a secção da
Charcutaria.
51
4.4 Relatórios de auditoria
52
e 5 áreas de avaliação (Estruturas, Procedimentos, Operações de Controlo, Limpeza e
Desinfeção e Higiene Pessoal). O documento contém a comparação do desempenho das
unidades no último trimestre de 2016 e no primeiro de 2017. São estudados os seguintes
pontos:
Após esta análise são elaborados os comentários necessários para transmitir ao cliente,
de forma clara e objetiva, os resultados obtidos e a evolução das suas unidades, assim como o
desempenho global.
Quando se está perante empresas com várias unidades e secções de estudo, o balanço de
auditorias representa uma ferramenta fundamental para a verificação do seu estado atual e das
suas unidades.
53
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
55
BIBLIOGRAFIA
Almeida, C. R. (1998). O Sistema HACCP como instrumento para garantir a inocuidade dos
alimentos. Consultado em março 15, 2018. Disponível a partir de:
http://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica/areas-
de-vigilancia/doencas-transmitidas-por-agua-e-alimentos/doc/2006/if_haccp.pdf.
Bolton, D. J.; Maunsell, B. (2004) Guidelines for Food Safety Control in European
Restaurants; Teagasc – The National Food Centre, Dubkin, República da Irlanda,
ISBN: 1841703605.
57
CAC – Codex Alimentarius Comission (2003). Recommended International Code of Practice ̶
General Principles of Food Hygiene. CAC/RCP 1-1969, Rev. 4 - 2003. (Incorpora o
Sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controlo (HACCP) e orientações
sobre a sua aplicação).
CE – Comissão Europeia (2017). RASFF- The Rapid Alert System for Food and Feed – 2016
– Annual Report., doi: 10.2875/022237. Consultado em 26 de fevereiro de 2018.
Disponível a partir de:
https://ec.europa.eu/food/sites/food/files/safety/docs/rasff_annual_report_2016.pdf.
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Consultado em 14 de fevereiro de 2018. Disponível a partir de:
https://www.efsa.europa.eu/en/topics/topic/chemicals-food.
EFSA – Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (2018a). Contaminants in food
and feed. Consultado em 14 de fevereiro de 2018. Disponível a partir de:
https://www.efsa.europa.eu/en/topics/topic/contaminants-food-and-feed.
EFSA – Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (2018b). Food-borne zoonotic
diseases. Consultado em 2 de fevereiro de 2018. Disponível a partir de:
https://www.efsa.europa.eu/en/topics/topic/food-borne-zoonotic-diseases.
Mil-Homens, S. (2007). HACCP. Consultado em fevereiro 17, 2018. Disponível a partir de::
http://www.asae.gov.pt/pagina.aspx?back=1&codigono=54105579AAAAAAAAAAA
AAAAA.
58
Safefood – The Food Safety Promotion Board (2004). Issuing temperature guidance to
consumers on the cooking and storage of food. Consultado em 21 de março de 2008.
Disponível a partir de:
http://www.safefood.eu/SafeFood/media/SafeFoodLibrary/Documents/Publications/R
esearch%20Reports/IssuingTemperatureGuidanceToConsumersOnTheCookingAndSt
orageOfFood.pdf
Safefood 360. (2013). Food Safety Auditing – Principles and Practice, Whitepaper.
Consultado em 19 de abril de 2018.
Disponível a partir de: http://safefood360.com/free-resources/whitepapers/.
WHO – Organização Mundial de Saúde (2006). Five keys to safer food manual. Consultado
em 11 de Novembro de 2017. ISBN: 92 4 159463 2 Disponível a partir de:
http://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/43546/9789241594639_eng.pdf;jsessio
nid=068C361082B8C7B4B04CB4B72F41A6F4?sequence=1.
WHO – Organização Mundial de Saúde (2015). Key foodborne diseases and hazards.
Consultado em 2 de Fevereiro de 2018. Disponível a partir de :
http://www.who.int/foodsafety/areas_work/foodborne-diseases/fergonepager.pdf.
WHO – Organização Mundial de Saúde (2017). Food Safety, Key Facts. Consultado em 12 de
março de 2018.
Disponível a partir de: http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs399/en/.
59
ANEXOS
61
ANEXO A – MANUAL DE HIGIENE E SEGURANÇA ALIMENTAR PARA
MANIPULADORES
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
82
83
84
ANEXO B – PROCEDIMENTOS
• Gestão documental (PD 01)
85
86
87
• Gestão de alergénios (PD 02)
88
89
• Gestão de fornecedores (PD 03)
90
ANEXO C – DOCUMENTOS
• Questionário para avaliação de fornecedores (DC 01)
91
92
• Descrição do produto (DC 02)
93
• Árvore de decisão (DC 03)
94
95
ANEXO D – INSTRUÇÕES DE TRABALHO
• Inspeção de equipamentos e utensílios (IT 01)
97
• Higiene pessoal (IT 02)
98
99
100
• Receção de matérias-primas (IT 03)
101
102
• Armazenamento e exposição (IT 04)
103
104
105
106
• Arrefecimento e descongelação (IT 05)
107
• Confeção (IT 06)
108
• Desinfeção de fruta e legumes (IT 07)
109
• Preparação (IT 08)
110
ANEXO E – QUADROS
• Plano de higienização (QD 01)
111
• Plano de verificação (QD 02)
112
• Plano de manutenção e calibração dos equipamentos (QD 03)
113
• Lista de fornecedores ativos (QD 04)
114
• Quadro de alergénios (QD 05)
115
116
ANEXO F – PLANO HACCP
Tabela F1 – Plano HACCP: Identificação de perigos, causas e medidas preventivas; Análise de risco; Identificação de PCCs
CPTCA
CPTSA
Perigo
PCC?
Etapa
Q1
Q2
Q3
Q4
SPT
SM
Inadequada manutenção da temperatura durante o
transporte
Falha/mau funcionamento do sistema de refrigeração – não
RMP (REF e CONG)
Desenvolvimento de PBs
T
1
✓ ✓ ✓ ✓ 1 3 S S N N – N
ZP
B
2
produtos) ✓ ✓ ✓ ✓ 1 3 S S N N – N
DL
B
3
de consumo expirados
PR – Seleção e avaliação de fornecedores; PD 03 – Gestão de
fornecedores
HUM
de receção de matérias-primas
Falta de higiene dos veículos de transporte ou local de RMP
PR – Seleção e avaliação de fornecedores; PD 03 – Gestão de
Mau estado de higiene dos locais, superfícies e/ou recipientes
RMP
HIG
fornecedores ✓ ✓ ✓ ✓ 1 3 S S N N – N
B
5
117
Tabela F1 – Plano HACCP: Identificação de perigos, causas e medidas preventivas; Análise de risco; Identificação de PCCs (continuação)
CPTCA
CPTSA
Perigo
PCC?
Etapa
Causa Medidas Preventivas P S R
Q1
Q2
Q3
Q4
SPT
SM
Transporte: IT 03 – Receção de matérias-primas; RE 07 – Registo
Contaminação com PBs
de receção de matérias-primas (Controlo das condições do
veículo de transporte)
PRAGAS
Transmitida pelas pragas ou vestígios da sua atividade PR – Seleção e avaliação de fornecedores; PD 03 – Gestão de
RMP
✓ ✓ ✓ ✓ 1 3 S S N N – N
B
6
✓ ✓ ✓ ✓ 1 3 S S N N – N
B
7
durante transporte
o com PBs
ACOND
de matérias-primas
RMP
MAN
✓ ✓ ✓ ✓ 1 3 S S N N – N
PBs
Contaminação cruzada a partir dos alimentos durante o IT 03 – Receção de matérias-primas; RE 07 – Registo de receção
com PBs
RMP
transporte de matérias-primas ✓ ✓ ✓ ✓ 1 3 S S N N – N
10
CC
B
Mistura de produtos/ Não separação por tipologia PR – Seleção e avaliação de fornecedores; PD 03 – Gestão de
fornecedores
ORIGEM
Presença
Matérias-primas contaminadas de origem. Más práticas por PR – Seleção e avaliação de fornecedores; PD 03 – Gestão de
de PQs
RMP
✓ ✓ ✓ ✓ 1 3 S S N N – N
11
de receção de matérias-primas
Resíduos de produtos de higienização devido a
PR – Seleção e avaliação de fornecedores; PD 03 – Gestão de
enxaguamento insuficiente e/ou salpicos de produtos
fornecedores
RMP
S N N – N
HIG
118
Tabela F1 – Plano HACCP: Identificação de perigos, causas e medidas preventivas; Análise de risco; Identificação de PCCs (continuação)
CPTCA
CPTSA
Contaminação Contaminação Perigo
PCC?
Etapa
Causa Medidas Preventivas P S R
Q1
Q2
Q3
Q4
SPT
SM
Migração
PR – Superfícies em contacto com os alimentos
com PQs
Transferência de substâncias químicas indesejáveis para os
RMP
MIG
PR – Seleção e avaliação de fornecedores; PD 03 – Gestão de ✓ ✓ ✓ ✓ 1 2 NS – – – – –
13
de matérias-primas
RMP
✓ ✓ ✓ ✓ 1 2 NS – – – – –
15
de receção de matérias-primas
PFs extrínsecos
Presença de pragas ou vestígios da sua atividade no veículo PR – Seleção e avaliação de fornecedores; PD 03 – Gestão de
PRAGAS
RMP
Moscas, baratas, formigas, pelos, unhas, dejetos, etc. Local RMP: PR – Controlo de pragas; RE 10 – Controlo de
pragas: registo de intervenções
MN 02 – MHSAM
Más práticas dos operadores dos veículos de transporte ou
Contaminação com PFs
Gestão de fornecedores
com adornos pessoais (ex: brincos, anéis, etc.), unhas, pensos – – – – –
RMP
MAN
– – – – –
HIG
119
Tabela F1 – Plano HACCP: Identificação de perigos, causas e medidas preventivas; Análise de risco; Identificação de PCCs (continuação)
CPTCA
CPTSA
Contaminação Perigo
PCC?
Etapa
Causa Medidas Preventivas P S R
Q1
Q2
Q3
Q4
SPT
SM
Incorreto acondicionamento dos produtos alimentares
IT 03 – Receção de matérias-primas; RE 07 – Registo de receção
extrínsecos
durante transporte
ACOND
com PFs de matérias-primas
RMP
com PBs
✓ ✓ ✓ ✓ 1 3 S S N N – N
21
recipientes que contactam com os alimentos e/ou do local PR – Formação; RE 11 – Plano e registo de formação
destinado à operação MN 02 – MHSAM
Incorreto acondicionamento dos produtos alimentares
IT 04 – Armazenamento e manutenção em quente/frio
ARM TA
ACOND
com PBs
contaminações
MN 02 – MHSAM
Embalagens abertas, sujas, danificadas, com deformações, etc.
com PBs
CC
B
PRAGAS
com PBs
MN 02 – MHSAM
Data limite de consumo/ prazo de validade expirados PR – Formação; RE 11 – Plano e registo de formação ✓ ✓ ✓ ✓ 1 3 S S N N – N
26
DL
B
PR – Instalações
de PBs
HUM
PR – Limpeza e desinfeção
120
Tabela F1 – Plano HACCP: Identificação de perigos, causas e medidas preventivas; Análise de risco; Identificação de PCCs (continuação)
CPTCA
CPTSA
Contaminação Contaminação Contaminação Perigo
PCC?
Etapa
Causa Medidas Preventivas P S R
Q1
Q2
Q3
Q4
SPT
SM
Resíduos de produtos de higienização devido a mau
PR – Limpeza e desinfeção; QD 01 – Plano de higienização; RE
ARM TA
HIG
higienização insuficiente ✓ ✓ ✓ ✓ 1 3 S S N N – N
28
contaminações. MN 02 – MHSAM
Migração
PR – Superfícies em contacto com os alimentos
ARM TA
com PQs
extrínsecos
PRAGAS
com PFs
com PFs
✓ ✓ ✓ ✓ 1 1 NS
34
CONS
121
Tabela F1 – Plano HACCP: Identificação de perigos, causas e medidas preventivas; Análise de risco; Identificação de PCCs (continuação)
CPTCA
CPTSA
Perigo
PCC?
Etapa
Causa Medidas Preventivas P S R
Q1
Q2
Q3
Q4
SPT
SM
Temperatura de armazenamento inadequada
QD 03 – Plano de manutenção e calibração de equipamentos
Desenvolvimento de PBs
Falha/mau funcionamento do equipamento– não permitindo
atingir temperaturas suficientemente baixas ou causando RE 06 – Registo de manutenção e calibração de equipamentos
ARM REF
T
Acondicionamento inadequado – equipamento demasiado conservação
cheio, evitando a circulação de ar uniforme PR – Formação; RE 11 – Plano e registo de formação
Práticas: Abertura das portas durante demasiado tempo MN 02 – MHSAM
Falha no controlo da temperatura
Contaminação com Contaminação Contaminação Contaminação Contaminação Desenvolvimento
ARM REF
DL
B
05 – Registo de higienização
ARM
REF
HIG
contaminações
MN 02 – MHSAM
Embalagens abertas, sujas, danificadas, com deformações, etc.
ARM REF
Mistura de produtos/ Não separação por tipologia PR – Formação; RE 11 – Plano e registo de formação ✓ ✓ ✓ ✓ 1 3 S S N N – N
40
CC
B
MN 02 – MHSAM
122
Tabela F1 – Plano HACCP: Identificação de perigos, causas e medidas preventivas; Análise de risco; Identificação de PCCs (continuação)
CPTCA
CPTSA
Contaminação com PFs Contaminação Contaminação Contaminação Perigo
PCC?
Etapa
Causa Medidas Preventivas P S R
Q1
Q2
Q3
Q4
SPT
SM
Resíduos de produtos de higienização devido a mau PR – Limpeza e desinfeção; QD 01 – Plano de higienização; RE
com PQs
enxaguamento e/ou salpicos de produtos químicos 05 – Registo de higienização
ARM
REF
S N N – N
HIG
✓ ✓ ✓ ✓ 1 3 S
43
contaminações MN 02 – MHSAM
Migração
PR – Superfícies em contacto com os alimentos
com PQs
MIG
REF
extrínsecos
com adornos pessoais (ex: brincos, anéis, etc.), unhas, pensos PR – Higiene Pessoal; IT 02 – Higiene Pessoal
MAN
extrínsecos
etc.) ✓ ✓ ✓ ✓ 1 2 NS – – – – –
47
– – – – –
HIG
✓ ✓ ✓ ✓ 1 1 NS
48
intervenções ✓ ✓ ✓ ✓ 1 2 NS – – – – –
49
durante transporte
ARM REF
extrínsecos
123
Tabela F1 – Plano HACCP: Identificação de perigos, causas e medidas preventivas; Análise de risco; Identificação de PCCs (continuação)
CPTCA
CPTSA
Perigo
PCC?
Etapa
Causa Medidas Preventivas P S R
Q1
Q2
Q3
Q4
SPT
SM
Temperatura de armazenamento inadequada
Falha/mau funcionamento do equipamento – não permitindo IT 04 – Armazenamento e manutenção em quente/frio
Desenvolvimento de PBs atingir temperaturas suficientemente baixas ou causando RE 07 – Registo de temperatura dos equipamentos de
ARM CONG
T
Acondicionamento inadequado – equipamento demasiado RE 06 – Registo de manutenção e calibração de equipamentos
cheio, evitando a circulação de ar uniforme PR – Formação; RE 11 – Plano e registo de formação
Práticas: Abertura das portas durante demasiado tempo MN 02 – MHSAM
Falha no controlo da temperatura
Contaminação Contaminação Contaminação com Contaminação Contaminação Desenvolvimento
DL
B
Mau estado de higiene dos utensílios e/ou recipientes que 05 – Registo de higienização
ARM
S N N – N
HIG
✓ ✓ ✓ ✓ 1 3 S
53
MN 02 – MHSAM
contaminações
MN 02 – MHSAM
Embalagens abertas, sujas, danificadas, com deformações, etc.
Resíduos de produtos de higienização devido a mau PR – Limpeza e desinfeção; QD 01 – Plano de higienização; RE
com PQs
CONG
S N N – N
HIG
✓ ✓ ✓ ✓ 1 3 S
57
124
Tabela F1 – Plano HACCP: Identificação de perigos, causas e medidas preventivas; Análise de risco; Identificação de PCCs (continuação)
CPTCA
CPTSA
Contaminação com PFs Contaminação Contaminação Perigo
PCC?
Etapa
Causa Medidas Preventivas P S R
Q1
Q2
Q3
Q4
SPT
SM
Incorreto acondicionamento dos produtos alimentares IT 04 – Armazenamento e manutenção em quente/frio
ACOND
com PQs
CONG
ARM
contaminações MN 02 – MHSAM
Migração
PR – Superfícies em contacto com os alimentos
com PQs
CONG
MIG
extrínsecos
com adornos pessoais (ex: brincos, anéis, etc.), unhas, pensos PR – Higiene Pessoal; IT 02 – Higiene Pessoal
MAN
extrínsecos
com PFs
com PFs
– – – – –
HIG
✓ ✓ ✓ ✓ 1 1 NS
62
com PFs
intervenções ✓ ✓ ✓ ✓ 1 2 NS – – – – –
63
durante transporte
ARM CONG
extrínsecos
125
Tabela F1 – Plano HACCP: Identificação de perigos, causas e medidas preventivas; Análise de risco; Identificação de PCCs (continuação)
CPTCA
CPTSA
Desenvolvimento Perigo
PCC?
Etapa
Causa Medidas Preventivas P S R
Q1
Q2
Q3
Q4
SPT
SM
✓ 2 3 S S N S N S
DESCONG
IT 05 – Arrefecimento e descongelação
de PBs Binómio tempo/temperatura insuficiente para realizar a
PR – Formação; RE 11 – Plano e registo de formação
65
TT
B
Pessoal (lavagem mãos, utilização de luvas, estado de saúde, PR – Higiene Pessoal; IT 02 – Higiene Pessoal
com PBs
MAN
G
B
MN 02 – MHSAM
com PBs
Mau estado de higiene dos utensílios e/ou recipientes que 05 – Registo de higienização
HIG
✓ ✓ ✓ 1 3 S S N N – N
68
G
B
05 – Registo de higienização
HIG
contaminações MN 02 – MHSAM
Migração
PR – Superfícies em contacto com os alimentos
com PQs
126
Tabela F1 – Plano HACCP: Identificação de perigos, causas e medidas preventivas; Análise de risco; Identificação de PCCs (continuação)
CPTCA
CPTSA
Contaminação com PFs Perigo
PCC?
Etapa
Causa Medidas Preventivas P S R
Q1
Q2
Q3
Q4
SPT
SM
Más práticas dos manipuladores
Más condições de Higiene Pessoal, levando à contaminação
DESCONG
extrínsecos com adornos pessoais (ex: brincos, anéis, etc.), unhas, pensos PR – Higiene Pessoal; IT 02 – Higiene Pessoal
MAN
adesivos, cabelos, barba, etc. PR – Formação; RE 11 – Plano e registo de formação ✓ ✓ ✓ 1 2 NS – – –
73
extrínsecos
etc.) ✓ ✓ ✓ 1 2 NS – – – – –
74
extrínsecos
05 – Registo de higienização
com PFs
extrínsecos extrínsecos
Más práticas de acondicionamento: falha na manutenção dos PR – Formação; RE 11 – Plano e registo de formação ✓ ✓ ✓ 1 2 NS – – – – –
76
de PBs
✓ ✓ ✓ 1 3 S S N N – N
78
ZP
B
IT 08 – Preparação
com PBs
CC
B
MAN
127
Tabela F1 – Plano HACCP: Identificação de perigos, causas e medidas preventivas; Análise de risco; Identificação de PCCs (continuação)
CPTCA
CPTSA
Contaminação com PFs Contaminação Contaminação Contaminação Sobrevivência Contaminação Contaminação Contaminação Perigo
PCC?
Etapa
Causa Medidas Preventivas P S R
Q1
Q2
Q3
Q4
SPT
SM
PR – Limpeza e desinfeção; QD 01 – Plano de higienização; RE
Más práticas de higienizaçãoMau estado de higiene das
com PBs
05 – Registo de higienizaçãoPR – Formação; RE 11 – Plano e
PREP
S N N – N
HIG
superfícies, utensílios e/ou recipientes que contactam com os ✓ ✓ ✓ 1 3 S
81
registo de formação
alimentos e/ou do local destinado à operação
MN 02 – MHSAM
MN 02 – MHSAM
com PBs
ÁGUA
de PBs
ÁGUA
05 – Registo de higienização
PREP
S N N – N
HIG
MIG
com adornos pessoais (ex: brincos, anéis, etc.), unhas, pensos PR – Higiene Pessoal; IT 02 – Higiene Pessoal
PREP
MAN
128
Tabela F1 – Plano HACCP: Identificação de perigos, causas e medidas preventivas; Análise de risco; Identificação de PCCs (continuação)
CPTCA
CPTSA
Contaminação Perigo
PCC?
Etapa
Causa Medidas Preventivas P S R
Q1
Q2
Q3
Q4
SPT
SM
Mau estado de conservação PR – Instalações
extrínsecos
Das instalações (tinta a lascar, etc.) PR – Superfícies em contacto com os alimentos
com PFs
PREP
CONS
Dos equipamentos, utensílios e/ou material de IT 01 – Inspeção de equipamentos e utensílios ✓ ✓ ✓ 2 2 S S N N – N
89
intrínsecos
de PFs
✓ ✓ ✓ 2 2 S S N N – N
90
05 – Registo de higienização
com PFs
– – – – –
HIG
intervenções ✓ ✓ ✓ 2 2 S S N N – N
92
Temperatura insuficiente
Falha/mau funcionamento do equipamento não permitindo
Desenvolvimento de PBs
IT 06 – Confeção e reaquecimento
Sobrevivência de PBs
TT
B
Práticas: Abertura do equipamento durante demasiado tempo RE 06 – Registo de manutenção e calibração de equipamentos
(forno) PR – Formação; RE 11 – Plano e registo de formação
Falha no controlo da temperatura de confeção (fritura, MN 02 – MHSAM
ozedu a…
Binómio tempo/temperatura de confeção insuficiente
Más práticas dos manipuladores
Contaminação Contaminação com
com PBs
CC
B
129
Tabela F1 – Plano HACCP: Identificação de perigos, causas e medidas preventivas; Análise de risco; Identificação de PCCs (continuação)
CPTCA
CPTSA
Contaminação Desenvolvimento Desenvolvimento de Contaminação Contaminação Contaminação Contaminação Contaminação Perigo
PCC?
Confeção Etapa
Causa Medidas Preventivas P S R
Q1
Q2
Q3
Q4
SPT
SM
Más práticas de higienização PR – Limpeza e desinfeção; QD 01 – Plano de higienização; RE
com PBs
Mau estado de higiene das superfícies, utensílios e/ou 05 – Registo de higienização
S N N – N
HIG
✓ ✓ 1 3 S
96
recipientes que contactam com os alimentos e/ou do PR – Formação; RE 11 – Plano e registo de formação
equipamento destinado à operação MN 02 – MHSAM
Confeção
MN 02 – MHSAM
Confeção Confeção
com PBs
ÁGUA
ÁGUA
05 – Registo de higienização
100
S N N – N
HIG
Carbonização devido a confeção excessiva (zonas queimadas) QD 03 – Plano de manutenção e calibração de equipamentos
101
✓ ✓ 1 3 S S N N – N
PQs
TT
Q
S
102
fritura ✓ ✓ 1 3 S S N S N
CP
Q
Migração
Confeção
130
Tabela F1 – Plano HACCP: Identificação de perigos, causas e medidas preventivas; Análise de risco; Identificação de PCCs (continuação)
CPTCA
CPTSA
Perigo
PCC?
Etapa
Causa Medidas Preventivas P S R
Q1
Q2
Q3
Q4
SPT
SM
Más práticas dos manipuladores
Contaminação com Más condições de Higiene Pessoal, levando à contaminação
PFs extrínsecos
Confeção
com adornos pessoais (ex: brincos, anéis, etc.), unhas, pensos PR – Higiene Pessoal; IT 02 – Higiene Pessoal
MAN
104
extrínsecos
etc.) ✓ ✓ 2 2 S S N N – N
F
extrínsecos
05 – Registo de higienização
com PFs
– – – – –
HIG
extrínsecos
intervenções ✓ ✓ 2 2 S S N N – N
F
✓ 2 3 S S S – –
TT
B
131
Tabela F1 – Plano HACCP: Identificação de perigos, causas e medidas preventivas; Análise de risco; Identificação de PCCs (continuação)
CPTCA
CPTSA
Contaminação com PFs Contaminação Contaminação Contaminação Contaminação Contaminação Contaminação Perigo
PCC?
Etapa
Causa Medidas Preventivas P S R
Q1
Q2
Q3
Q4
SPT
SM
IT 05 – Arrefecimento e descongelação
ARREF
com PBs
Contaminação cruzada a partir dos alimentos
110
CC
B
com PBs
S N N – N
HIG
✓ 1 3 S
B
recipientes que contactam com os alimentos e/ou do local PR – Formação; RE 11 – Plano e registo de formação
destinado à operação MN 02 – MHSAM
com PBs
112
MN 02 – MHSAM
com PQs
05 – Registo de higienização
113
S N N – N
HIG
com PQs
MIG
114
acondicionamento. fornecedores
com PQs
115
contaminações MN 02 – MHSAM
com adornos pessoais (ex: brincos, anéis, etc.), unhas, pensos PR – Higiene Pessoal; IT 02 – Higiene Pessoal
ARREF
MAN
116
extrínsecos
com PFs
117
Más práticas de acondicionamento: falha na manutenção dos PR – Formação; RE 11 – Plano e registo de formação ✓ 1 2 NS – – – – –
F
132
Tabela F1 – Plano HACCP: Identificação de perigos, causas e medidas preventivas; Análise de risco; Identificação de PCCs (continuação)
CPTCA
CPTSA
Contaminação com Perigo
PCC?
Etapa
Causa Medidas Preventivas P S R
Q1
Q2
Q3
Q4
SPT
SM
Mau estado de conservação
PR – Instalações
PFs extrínsecos
Das instalações (tinta a lascar, etc.)
PR – Superfícies em contacto com os alimentos
ARREF
CONS
118
etc.)
QD 03 – Plano de manutenção e calibração de equipamentos
Dos utensílios e/ou material de acondicionamento utilizados
RE 06 – Registo de manutenção e calibração de equipamentos
na operação (peças, partes partidas/lascadas, etc.)
Contaminação Contaminação Contaminação
extrínsecos
com PFs
intervenções ✓ 1 2 NS – – – – –
F
05 – Registo de higienização
ARREF
com PFs
– – – – –
HIG
com PFs
121
Más práticas de acondicionamento: falha na manutenção dos PR – Formação; RE 11 – Plano e registo de formação ✓ 1 2 NS – – – – –
F
Temperatura insuficiente
Desenvolvimento de PBs
S
122
✓ 1 3 S S N N – N
CC
B
133
Tabela F1 – Plano HACCP: Identificação de perigos, causas e medidas preventivas; Análise de risco; Identificação de PCCs (continuação)
CPTCA
CPTSA
Contaminação com PFs Contaminação Desenvolvimento de Contaminação Contaminação Contaminação Perigo
PCC?
Etapa
Causa Medidas Preventivas P S R
Q1
Q2
Q3
Q4
SPT
SM
Más práticas de higienização PR – Limpeza e desinfeção; QD 01 – Plano de higienização; RE
com PBs
05 – Registo de higienização
REAQ
S N N – N
HIG
✓ 1 3 S
B
recipientes que contactam com os alimentos e/ou do PR – Formação; RE 11 – Plano e registo de formação
equipamento destinado à operação MN 02 – MHSAM
MN 02 – MHSAM
05 – Registo de higienização
REAQ
127
S N N – N
HIG
✓ 1 3 S S N N – N
PQs
TT
Q
com adornos pessoais (ex: brincos, anéis, etc.), unhas, pensos PR – Higiene Pessoal; IT 02 – Higiene Pessoal
REAQ
MAN
130
extrínsecos
CONS
131
ferrugem, etc.) ✓ 1 2 NS – – – – –
F
intervenções ✓ 1 2 NS – – – – –
F
134
Tabela F1 – Plano HACCP: Identificação de perigos, causas e medidas preventivas; Análise de risco; Identificação de PCCs (continuação)
CPTCA
CPTSA
Contaminação Perigo
PCC?
Etapa
Causa Medidas Preventivas P S R
Q1
Q2
Q3
Q4
SPT
SM
PR – Limpeza e desinfeção; QD 01 – Plano de higienização; RE
Más práticas de higienização
extrínsecos
05 – Registo de higienização
com PFs
REAQ
– – – – –
HIG
IT 01 – Inspeção de equipamentos e utensílios ✓ 1 1 NS
F
com PBs
HIG
✓ ✓ 1 3 S S N N – N
B
recipientes que contactam com os alimentos e/ou do PR – Formação; RE 11 – Plano e registo de formação
equipamento destinado à operação MN 02 – MHSAM
Más práticas dos manipuladores
Más condições de Higiene Pessoal (lavagem mãos, utilização
PR – Higiene Pessoal; IT 02 – Higiene Pessoal
Manter
quente
com PBs
PRAGAS
quente
com PBs
138
MN 02 – MHSAM
ACOND
com PBs
139
com PQs
05 – Registo de higienização
140
S N N – N
HIG
135
Tabela F1 – Plano HACCP: Identificação de perigos, causas e medidas preventivas; Análise de risco; Identificação de PCCs (continuação)
CPTCA
CPTSA
Desenvolvimento de Contaminação Perigo
PCC?
Etapa
Causa Medidas Preventivas P S R
Q1
Q2
Q3
Q4
SPT
SM
Incorreto acondicionamento dos produtos alimentares IT 04 – Armazenamento e manutenção em quente/frio
Manter
quente
ACOND
com PQs
141
contaminações MN 02 – MHSAM
TT
Q
com adornos pessoais (ex: brincos, anéis, etc.), unhas, pensos PR – Higiene Pessoal; IT 02 – Higiene Pessoal
MAN
143
extrínsecos
com PFs
peças… ✓ ✓ 1 2 NS – – – – –
F
PRAGAS
quente
com PFs
intervenções ✓ ✓ 1 2 NS – – – – –
F
05 – Registo de higienização
Manter
quente
com PFs
– – – – –
HIG
ACOND
com PFs
147
Más práticas de acondicionamento: falha na manutenção dos PR – Formação; RE 11 – Plano e registo de formação ✓ ✓ 1 2 NS – – – – –
F
136
Tabela F1 – Plano HACCP: Identificação de perigos, causas e medidas preventivas; Análise de risco; Identificação de PCCs (continuação)
CPTCA
CPTSA
Perigo
PCC?
Etapa
Causa Medidas Preventivas P S R
Q1
Q2
Q3
Q4
SPT
SM
IT 04 – Armazenamento e manutenção em quente/frio
Desenvolvimento de PBs
Temperatura de manutenção em frio inadequada
Falha/mau funcionamento do equipamento não permitindo RE 07 – Registo de temperatura dos equipamentos de
Manter frio
com PBs
frio
✓
B
ACOND
com PBs
151
frio
PRAGAS
com PBs
152
frio
MN 02 – MHSAM
com PBs
frio
HIG
✓ ✓ 1 3 S S N N – N
B
recipientes que contactam com os alimentos e/ou do PR – Formação; RE 11 – Plano e registo de formação
equipamento destinado à operação MN 02 – MHSAM
Resíduos de produtos de higienização devido a mau
PR – Limpeza e desinfeção; QD 01 – Plano de higienização; RE
enxaguamento e/ou salpicos de produtos químicos
Manter
com PQs
05 – Registo de higienização
154
frio
HIG
ACOND
com PQs
155
frio
contaminações MN 02 – MHSAM
137
Tabela F1 – Plano HACCP: Identificação de perigos, causas e medidas preventivas; Análise de risco; Identificação de PCCs (continuação)
CPTCA
CPTSA
Contaminação com PFs Contaminação Perigo
PCC?
Etapa
Causa Medidas Preventivas P S R
Q1
Q2
Q3
Q4
SPT
SM
MigraçãoTransferência de substâncias químicas indesejáveis
Manter
com PQs
PR – Superfícies em contacto com os alimentosPR – Seleção e
MIG
156
frio
extrínsecos
com adornos pessoais (ex: brincos, anéis, etc.), unhas, pensos PR – Higiene Pessoal; IT 02 – Higiene Pessoal
MAN
157
com PFs
frio
✓ ✓ 1 2 NS – – – – –
F
Dos utensílios e/ou material de acondicionamento utilizados QD 03 – Plano de manutenção e calibração de equipamentos
na operação (peças, partes partidas/lascadas, etc.) RE 06 – Registo de manutenção e calibração de equipamentos
PRAGAS
com PFs
frio
intervenções ✓ ✓ 1 2 NS – – – – –
F
05 – Registo de higienização
Manter
com PFs
frio
– – – – –
HIG
extrínsecos
ACOND
com PFs
161
frio
Más práticas de acondicionamento: falha na manutenção dos PR – Formação; RE 11 – Plano e registo de formação ✓ ✓ 1 2 NS – – – – –
F
HIG
✓ ✓ ✓ ✓ 1 3 S S N N – N
PBs
B
recipientes que contactam com os alimentos e/ou do local PR – Formação; RE 11 – Plano e registo de formação
destinado à operação MN 02 – MHSAM
138
Tabela F1 – Plano HACCP: Identificação de perigos, causas e medidas preventivas; Análise de risco; Identificação de PCCs (continuação)
CPTCA
CPTSA
Contaminação com PFs Contaminação Contaminação Desenvolvimento Contaminação Perigo
PCC?
EMPRAT Etapa
Causa Medidas Preventivas P S R
Q1
Q2
Q3
Q4
SPT
SM
com PBs
Contaminação cruzada a partir dos alimentos PR – Formação; RE 11 – Plano e registo de formação
164
✓ ✓ ✓ ✓ 1 3 S S N N – N
CC
B
MN 02 – MHSAM
Demasiado tempo de exposição à temperatura ambiente
EMPRAT
MN 02 – MHSAM
com PQs
S N N – N
HIG
✓ ✓ ✓ ✓ 1 3 S
Q
Nos utensílios e/ou material de acondicionamento utilizados PR – Formação; RE 11 – Plano e registo de formação
na operação, devido a higienização insuficiente. MN 02 – MHSAM
Más práticas dos manipuladores
Más condições de Higiene Pessoal, levando à contaminação
EMPRAT
extrínsecos
com adornos pessoais (ex: brincos, anéis, etc.), unhas, pensos PR – Higiene Pessoal; IT 02 – Higiene Pessoal
MAN
168
extrínsecos
PR – Instalações
com PFs
intervenções ✓ ✓ ✓ ✓ 1 2 NS – – – – –
F
139
Tabela F1 – Plano HACCP: Identificação de perigos, causas e medidas preventivas; Análise de risco; Identificação de PCCs (conclusão)
CPTCA
CPTSA
Contaminação Perigo
PCC?
Etapa
Q1
Q2
Q3
Q4
SPT
SM
PR – Limpeza e desinfeção; QD 01 – Plano de higienização;
Más práticas de higienização
EMPRAT
extrínsecos
RE 05 – Registo de higienização
com PFs
– – – – –
HIG
IT 01 – Inspeção de equipamentos e utensílios ✓ ✓ ✓ ✓ 1 1 NS
F
Más condições de Higiene Pessoal (lavagem mãos, utilização PR – Higiene Pessoal; IT 02 – Higiene Pessoal
Serviço
com PBs
MAN
172
com PBs
173
MN 02 – MHSAM
MN 02 – MHSAM
(entre confeção/empratamento e serviço)
com adornos pessoais (ex: brincos, anéis, etc.), unhas, pensos PR – Higiene Pessoal; IT 02 – Higiene Pessoal
Serviço
MAN
175
extrínsecos
Serviço
com PFs
PR – Instalações ✓ ✓ ✓ 1 2 NS – – – – –
F
extrínsecos
com PFs
intervenções ✓ ✓ ✓ 1 2 NS – – – – –
F
140
Tabela F2 – Plano HACCP: Estabelecimento de LCs, processos de monitorização e ações corretivas
CPTCA
CPTSA
Parâmetro a
Etapa
SPT
SM
Causa Limite crítico Monitorização Frequência Ações corretivas Registo
controlar
RMP (REF E
Temperaturas de
Controlo da Rejeição do produto. Informar o RE 01 – Registo de
CONG)
PCC transporte de
T ✓ ✓ Temperatura temperatura dos A cada operação fornecedor para retificar receção de matérias-
B
N. 1 acordo com a
produtos à receção condições de transporte -primas
de PBs IT – RMP
exposição a temperaturas
PCC temperatura dos Pelo menos duas vezes por temperatura dos
T ✓ ✓ ✓ ✓ Temperatura 0 T/°C 5 (1) inadequadas tenha provocado o
B
refrigeração conservação
acima dos 5C
RE 07 – Registo de
temperatura dos exposição a temperaturas
PCC Pelo menos duas vezes por temperatura dos
T ✓ ✓ ✓ ✓ Temperatura T ̶ 18 °C (2) equipamentos de inadequadas tenha provocado o
B
conservação
congelados superior a -18C
RE 15 – Registo para
Binómio Controlo da Rejeição do produto, caso não
PCC 0 T/°C 5 em controlo do
DESC
descongelação
1
ASAE, 2017b
2
ASAE, 2017b
3
SafeFood, 2004
141
Tabela F2 – Plano HACCP: Estabelecimento de LCs, processos de monitorização e ações corretivas (continuação)
CPTCA
CPTSA
Parâmetro a
Etapa
SPT
SM
Causa Limite crítico Monitorização Frequência Ações corretivas Registo
controlar
A cada operação
Esta frequência pode ser
Sobrevivência de PBs
Controlo da reduzida, caso os dados Prolongar confeção até que seja
RE 13 – Registo de
Confeção
N. 6 confeção e
produto T °C (4) visual às suas de confeção para investigar causa e retificar de
reaquecimento
caraterísticas. determinado produto, acordo.
cumpre de forma
persistente os LCs.
A cada operação. Esta
RE 13 – Registo de
Temperatura frequência pode ser
Controlo da temperaturas de
do óleo de reduzida, caso os dados
Confeção
persistente os LCs.
RE 15 – Registo para
Binómio Controlo da Rejeição do produto, caso não
PCC
ARREF
T 5 °C em menos controlo do
TT ✓ tempo/ temperatura e do A cada operação tenha atingido a temperatura
B
descongelação
A cada operação
Esta frequência pode ser
Sobrevivência de PBs
T 70 °C durante temperaturas de
TT ✓ interna do temperatura interna demonstrar que o método Caso a temperatura não aumente,
B
4
SafeFood, 2004
5
Portaria n. 1135/95, de 15 de setembro
6
ASAE, 2017b
7
SafeFood, 2004
142
Tabela F2 – Plano HACCP: Estabelecimento de LCs, processos de monitorização e ações corretivas (conclusão)
CPTCA
CPTSA
Parâmetro a
SPT
SM
Causa Limite crítico Monitorização Frequência Ações corretivas Registo
controlar
Controlo da RE 07 – Registo de
exposição a temperaturas
PCC temperatura dos Pelo menos duas vezes por temperatura dos
T ✓ ✓ Temperatura 0 T/C 5 (9) inadequadas tenha provocado o
B
refrigeração conservação
superior a 5 C.
8,9
ASAE, 2017b
143
ANEXO G – FLUXOGRAMAS DO PROCESSO
145
146
ANEXO H – REGISTOS
• Registo de receção de matérias-primas (RE 01)
147
• Lista de verificação diária (RE 02)
148
• Lista de verificação de pré-requisitos (RE 03)
149
150
151
• Registo de alteração de documentos (RE 04)
152
• Registo de higienização (RE 05)
153
154
• Registo de manutenção e calibração dos equipamentos (RE 06)
155
• Registo de temperatura dos equipamentos de conservação (RE 07)
156
• Registo de avaliação de fornecedores (RE 08)
157
158
• Registo de controlo da qualidade dos óleos de fritura (RE 09)
159
• Controlo de pragas – Registo de intervenções (RE 10)
160
• Plano e registo de formação (RE 11)
161
• Registo de formação (presenças) (RE 12)
162
• Registo de temperaturas de confeção e reaquecimento (RE 13)
163
• Registo para controlo de produto não conforme (RE 14)
164
• Registo para controlo do arrefecimento e da descongelação (RE 15)
165
ANEXO I – CHECKLIST PARA ESTABELECIMENTOS DE RESTAURAÇÃO
Checklist - Auditoria de Higiene e Segurança Alimentar
Unidade
Auditoria
Data
Hora
Auditor
Responsável
Pontuação
N.o NC
167
2. Métodos de trabalho
2.1. Arrefecimento efetuado em condições adequadas
2.2. Reaquecimento efetuado em condições adequadas
2.3. Descongelação
2.3.1. Efetuada em condições adequadas
2.3.2. Líquido de escorrimento resultante adequadamente drenado
2.4. Lavagem dos alimentos
2.4.1. Separada dos locais de lavagem das mãos, com água quente e/ou fria
2.4.2. Desinfeção de frutas e legumes adequada
2.5. Produtos nas condições de conservação adequadas
2.6. Ausência de caixas/ produtos em contacto com o pavimento
2.7. Ausência da possibilidade de ocorrência de contaminações
2.8. Ausência de congelação artesanal de produtos
2.9. Produtos rotulados com data de preparação/descongelação/confeção
2.10. Validades
2.10.1. Marcadas
2.10.2. Cumpridas
2.11. Cumprimento do FEFO
2.12. Ausência de materiais estranhos (inclui objetos pessoais dos colaboradores)
SECÇÃO 2 – ZONAS DE ARMAZENAMENTO E CONSERVAÇÃO
1. Câmara de temperatura negativa
1.1. Área limpa e arrumada (inclui paredes, pavimentos, tetos, portas, manípulos e borrachas)
1.2. Conservação (incluindo borrachas e tiras plásticas)
1.3. Lâmpadas com proteção
1.4. Ausência de gelo excessivo
1.5. Presença de termómetro operacional
1.6. Temperatura da câmara está entre ( ̶ 183) C
1.7. Circulação correta do ar
1.8. Ausência de caixas/ produtos em contacto com o pavimento
1.9. Ausência da possibilidade de ocorrência de contaminações
1.10. Validades
1.10.1. Marcadas
1.10.2. Cumpridas
1.11. Cumprimento do FEFO
1.12. Boas caraterísticas macroscópicas dos produtos
1.13. Produtos não apresentam sinais de abuso térmico
1.14. Organização dos produtos de acordo com a sua natureza
1.15. Identificação e isolamento de produtos não conformes
1.16. Ausência de materiais estranhos (inclui objetos pessoais dos colaboradores)
2. Câmara de temperatura positiva
2.1. Área limpa e arrumada (inclui paredes, pavimentos, tetos, portas, manípulos e borrachas)
2.2. Conservação (incluindo borrachas e tiras plásticas)
2.3. Lâmpadas com proteção
2.4. Presença de termómetro operacional
2.5. Temperatura da câmara está entre (53) C
2.6. Circulação correta do ar
2.7. Ausência de caixas/produtos em contacto com o pavimento
2.8. Ausência da possibilidade de ocorrência de contaminações
2.9. Validades
2.9.1. Marcadas
2.9.2. Cumpridas
2.10. Cumprimento do FEFO
2.11. Produtos rotulados com data de preparação/ descongelação/ confeção
2.12. Boas caraterísticas macroscópicas dos produtos
168
2.13. Organização do s produtos de acordo com a sua natureza
2.14. Identificação e isolamento de produtos não conformes
2.15. Ausência de materiais estranhos (inclui objetos pessoais dos colaboradores)
3. Armazém não refrigerado
3.1. Área limpa e arrumada (inclui paredes, pavimentos e teto)
3.2. Conservação
3.3. Lâmpadas com proteção
3.4. Ausência de caixas/produtos em contacto com o pavimento
3.5. Ausência da possibilidade de ocorrência de contaminações
3.6. Validades
3.6.1. Marcadas
3.6.2. Cumpridas
3.7. Cumprimento do FEFO
3.8. Boas caraterísticas macroscópicas dos produtos
3.9. Organização dos produtos de acordo com a sua natureza
3.10. Identificação e isolamento de produtos não conformes
3.11. Material de acondicionamento/consumíveis corretamente armazenados
3.12. Ausência de materiais estranhos (inclui objetos estranhos dos colaboradores)
SECÇÃO 3 – BALCÃO/ ATENDIMENTO
1. Atendimento
1.1. Limpeza do atendimento e zona envolvente
1.2. Conservação (incluindo pavimentos, paredes, teto)
1.3. Equipamentos limpos (micro-o das, áqui a de gelo, de café …)
1.4. Torre de bebidas limpa (inclui refrigerantes e cerveja)
1.5. Máquina de sumos naturais
1.5.1. Limpeza do depósito e dispensador
1.5.2. Temperatura correta
1.6. Máquina de sumos de laranja limpa
1.7. Tostadeira
1.7.1. Limpeza da tostadeira
1.7.2. Folha de teflon limpa e em bom estado de conservação
1.7.3. Raspador em bom estado de conservação
1.8. Utensílios
1.8.1. Limpos, secos e substituídos com frequência (inclui talheres, tabuleiros, copos, etc.)
1.8.2. Correto acondicionamento
1.9. Armários, prateleiras e gavetas limpos e em bom estado de conservação
1.10. Equipamentos de conservação de temperatura ( ̶ 183) C; (53) C; ≥65 C
1.10.1. Limpeza
1.10.2. Conservação
1.10.3. Presença de termómetro operacional
1.10.4. Temperatura correta
1.11. Ausência de caixas/produtos em contacto com o pavimento
1.12. Produtos nas condições de conservação adequadas
1.13. Ausência da possibilidade de ocorrência de contaminações
1.14. Produtos rotulados com data de preparação/descongelação/confeção
1.15. Validades
1.15.1. Marcadas
1.15.2. Cumpridas
1.16. Cumprimento do FEFO
1.17. Boas caraterísticas macroscópicas dos produtos
1.18. Ausência de materiais estranhos (inclui objetos estranhos dos colaboradores)
1.19. Presença de dispositivos para desinfeção das mãos
169
SECÇÃO 4 – HIGIENE PESSOAL
1. Higiene Pessoal
1.1. Limpeza e conservação do vestuário de trabalho (roupa e calçado)
1.2. Utilização correta de touca ou boné em zonas de manipulação de alimentos
1.3. Não são usados adereços pessoais
1.4. Unhas curtas, limpas, sem verniz
1.5. Cortes e feridas, cobertos e protegidos
1.6. Correta manipulação de alimentos, utensílios, equipamentos (incluindo a utilização de luvas)
1.7. Cumprimento do procedimento de lavagem das mãos
1.8. Abertura não manual, água quente e freia, materiais de limpeza das mãos e toalhas de papel
presentes noa lava-mãos (inclui limpeza dos dispensadores)
1.9. Caixa de primeiros socorros abastecida e com produtos dentro da validade
SECÇÃO 5 – HIGIENIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES
1. Programas de limpeza
1.1. Existência de plano e registos de higienização
1.2. Cumprimento/ preenchimento
1.3. Existem medidas de monitorização para avaliar a eficácia
2. Produtos e materiais de limpeza
2.1. Embalagens dos produtos de limpeza apropriadas e identificadas
2.2. Produtos e materiais de limpeza em local dedicado e identificado
2.3. Materiais adequados, limpos e substituídos apropriadamente
2.4. Ausência de produtos de limpeza não homologados
2.5. Ausência de varredura a seco
SECÇÃO 6 – HIGIENE GERAL
1. Controlo de pragas
1.1. Unidade não apresenta sinais de infestações
1.2. Correto funcionamento e localização dos dispositivos para controlo de pragas (insetocaçador a
altura > 2 m)
1.3. Existência de um plano para controlo de pragas (fichas técnicas de segurança dos produtos
utilizados)
1.4. Registos das intervenções disponíveis
2. Resíduos alimentares
2.1. Caixotes do lixo
2.1.1. Em bom estado de conservação, adequados, com tampa e pedal
2.1.2. Limpos, com saco descartável e fechados
2.2. Eliminação frequente dos lixos
2.3. Separação seletiva dos lixos
2.4. Implementado sistema de recolha e remoção dos óleos de fritura usados
3. Copa
3.1. Materiais resistentes à corrosão, fáceis de limpar
3.2. Água quente e fria
3.3. Limpeza e bom estado de conservação
3.4. Existência de máquina de lava-loiça
4. Instalações sanitárias (Vestiários e WC)
4.1. Não comunicam diretamente com as áreas de preparação
4.2. Vestiários: existência de cacifos em bom estado de conservação
4.3. Ventilação adequada, natural ou mecânica
4.4. Limpeza e conservação
170
SECÇÃO 7 – OPERAÇÕES DE CONTROLO
1. Sistema de gestão de Segurança Alimentar
1.1. Implementado Sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controlo (HACCP)
1.2. Existência de plano e registos de ações de formação para os colaboradores envolvidos em
operações alimentares
1.3. Implementado Sistema de Gestão de Alergénios (verificação de um produto e entrevista a um
colaborador)
2. Controlo de registos
2.1. Controlo à receção de mercadorias
2.1.1. Higiene do transporte, datas de validade, estado das embalagens, rotulagem, temperaturas
2.1.2. Existência de termómetro operacional (de sonda ou infravermelhos)
2.1.3. Existência de procedimentos e registos
2.1.4. Registos corretamente preenchidos
2.2. Controlo da temperatura dos equipamentos de conservação ( ̶ 183) C; (53) C; ≥65 C)
2.2.1. Existência de procedimentos e registos
2.2.2. Registos corretamente preenchidos
2.3. Controlo da qualidade dos óleos de fritura
2.3.1. Teor de compostos polares 25%
2.3.2. Temperatura dos óleos 180 oC
2.3.3. Existência de procedimentos e registos
2.3.4. Registos corretamente preenchidos
2.4. Controlo da temperatura de confeção
2.4.1. Existência de procedimentos e registos
2.4.2. Registos corretamente preenchidos
2.5. Controlo do arrefecimento
2.5.1. Existência de procedimentos e registos
2.5.2. Registos corretamente preenchidos
2.6. Sistema de rastreabilidade
2.6.1. Registos corretamente preenchidos
2.7. Análises externas
2.7.1. Existência de plano de monitorização analítica
2.7.2. Relatórios analíticos disponíveis
Legenda
C – Conforme
NCm – Não-conformidade menor (pequena falha)
NCM – Não-conformidade maior (falha grave, por exemplo, várias falhas no mesmo item)
NCCr – Não-conformidade crítica (falha crítica que origina ou pode originar problemas de SA ou de
requisitos legais)
N/A – Não avaliado/ Não aplicável
171
ANEXO J – CHECKLIST PARA ESTABELECIMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO
Checklist - Auditoria de Higiene e Segurança Alimentar
Unidade
Auditoria
Data
Hora
Auditor
Responsável
Pontuação
N.o NC
SECÇÃO – Charcutaria
1. Armazenamento
Estruturas
1.1. Conservação do equipamento (sistema de ventilação, tiras isolamento, prateleiras, etc.)
1.2. Manutenção do sistema de iluminação (lâmpadas p otegidas, …
1.3. Área de devoluções identificada e isolada (produto não conforme)
Procedimentos
1.4. Á ea li pa e a u ada i lui pa edes, pavi e to, te o, ti as de isola e to, po tas, …
1.5. Temperatura adequada dos produtos
1.6. Boa circulação do ar
1.7. Ausência de pragas e vestígios da sua atividade
1.8. Ausência de produtos em contacto com o pavimento
1.9. Layout afixado e cumprido
1.10. Ausência da possibilidade de ocorrência de contaminação
1.11. Boas caraterísticas macroscópicas dos produtos
1.12. Produtos (abertos/ preparados) rotulados e identificados
1.13. Ausência de produtos fora da validade
1.14. Cumprimento do procedimento de Rastreabilidade
1.15. Cumprimento da rotação das validades (FEFO)
1.16. Ausência de materiais estranhos
Operações de controlo
1.17. Armazenamento – Documento de controlo correto e preenchido (Atualizado)
2. Venda
172
Procedimentos do atendimento
2.9. Á ea li pa e a u ada i lui pa edes, pavi e to, teto, sifões, po tas, …
2.10. Ausência de insetos ou vestígios de outras pragas
2.11. Funcionamento dos dispositivos de controlo de insetos
2.12. Ute sílios li pos e o eta e te a o di io ados fa as, ta ulei os, luvas de aço, …
2.13. Li peza dos e uipa e tos este ilizado UV, óvel de f io de apoio ao ate di e to, …
2.14. Limpeza das bancadas de trabalho
2.15. Limpeza das prateleiras e armários
2.16. Consumíveis adequados e bem acondicionados
2.17. Separação clara entre as diferentes tipologias de carne
2.18. Saídas de frio dos móveis não interrompidas
2.19. Ausência de produtos fora do frio (T do móvel de frio do atendimento correta (53) oC)
2.20. Boas caraterísticas macroscópicas dos produtos
2.21. Ausência de possibilidade de ocorrência de contaminação
2.22. Ausência de produtos em contacto com o pavimento
2.23. Produtos rotulados e identificados
2.24. Ausência de produtos fora da validade
2.25. Cumprimento do procedimento de Rastreabilidade
2.26. Etiqueta completa (da balança de atendimento)
2.27. Presença de:
2.27.1. Sabão desinfetante nos doseadores
2.27.2. Toalhas de papel descartáveis
2.28. Doseadores e distribuidores limpos
2.29. Baldes do lixo
2.29.1. Limpos
2.29.2. Não ultrapassados 2/3 da capacidade
2.29.3. Presença de saco do lixo, bem ajustado
2.30. Gestão de alergénios (verificação de produto e entrevista a colaborador)
2.31. Zona de lavagem
2.31.1. Limpeza
2.31.2. Organização
2.32. Ausência de materiais estranhos
Procedimentos do livre serviço
2.33. Móveis li pos i lui g elhas de saída do a , p atelei as, …
2.34. Ausência de pragas ou vestígios da sua atividade
2.35. Separação clara entre as diferentes tipologias de produto
2.36. Cortinas dos móveis não interrompidas
2.37. Ausência de produtos fora do frio (T móvel do livre serviço adequada)
2.38. Boas caraterísticas macroscópicas dos produtos
2.39. Produtos rotulados e identificados
2.40. Ausência de produtos fora da validade
2.41. Etiqueta da unidade completa (livre serviço)
2.42. Ausência de embalagens violadas
2.43. Cumprimento da rotação das validades (FEFO)
Operações de controlo
2.44. Controlo de temperaturas LS
2.44.1. Documento de controlo correto e preenchido (atualizado)
173
3. Limpeza e Desinfeção
3.1. Plano de higienização
3.1.1. Registo preenchido e atualizado
3.2. Local dedicado para armazenamento de produtos e utensílios, limpo
3.3. Utensílios de limpeza devidamente limpos e secos
3.4. Materiais adequados, limpos e substituídos com a frequência adequada
3.5. Embalagens dos produtos de limpeza/ desinfeção identificadas
3.6. Produtos de limpeza/ desinfeção homologados
3.7. Ausência de varredura a seco
3.8. Análises microbiológicas – 1
3.9. Análises microbiológicas – 2
3.10. Análises microbiológicas – 3
3.11. Análises microbiológicas – 4
3.12. Análises microbiológicas – 5
4. Higiene Pessoal
4.1. Roupa de uso exclusivo
4.2. Correta utilização de touca ou boné
4.3. Fardamento
4.3.1. Limpeza
4.3.2. Conservação
4.4. Manipulação correta dos alimentos, equipamentos e utensílios
4.5. Unhas curtas e sem verniz
4.6. Ausência de adereços pessoais
Legenda
S – Conforme
N – Não conforme
N/A – Não avaliado/ Não aplicável
174
ANEXO K – RELATÓRIO DE AUDITORIA DE UM ESTABELECIMENTO
DE RESTAURAÇÃO
175
176
177
178
179
180
ANEXO L – RELATÓRIO DE AUDITORIA DE UM ESTABELECIMENTO
DE DISTRIBUIÇÃO
AUDITORIA
AVALIAÇÃO HIGIOSSANITÁRIA
UNIDADE
AUDITORIA A1 A2 A3 A4
AUDITOR
RESPONSÁVEL
DATA
HORA
PONTUAÇÃO 90,4 %
N.o DE NÃO
CONFORMIDADES 46
DATA DE ENVIO
181
182
183
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185
186
187
188
189
190
191
192
ANEXO M – BALANÇO DE AUDITORIAS SIMPLIFICADO
Balanço de auditorias
Ponto 2. Resultados obtidos no 4.º trimestre de 2016 e no 1.º trimestre de 2017 (Análise por área e secção)
Tabela M3 – Resultados das auditorias realizadas na Loja A no 4.º trimestre de 2016 e no 1.º trimestre de 2017 (Por área de
avaliação)
4T 2016 1T 2017
Área de avaliação Loja A Loja B Loja C Média Loja A Loja B Loja C Média
Estruturas 94,9 % 94,7 % 84,6 % 91,4 % 92,4 % 94,7 % 89,6 % 92,2 %
Procedimentos 92,2 % 81,1 % 88,4 % 87,2 % 92,2 % 84,7 % 82,4 % 86,4 %
Operações de
95,5 % 91,0 % 92,2 % 92,9 % 94,3 % 95,3 % 88,7 % 92,8 %
controlo
Limpeza e desinfeção 91,3 % 89,4 % 94,2 % 91,6 % 80,3 % 89,4 % 87,2 % 85,6 %
Higiene Pessoal 80,5 % 78,1 % 86,6 % 81,7 % 76,0 % 80,5 % 79,3 % 78,6 %
Loja C
Loja C
Loja A
Loja B
Loja A
Loja B
Loja A
Loja B
Figura M1 – Gráficos representando a evolução das pontuações obtidas para as áreas de avaliação Estruturas, Procedimentos e
Operações de Controlo, respetivamente, entre o último trimestre de 2016 e o primeiro de 2017.
O mesmo estudo deve ser aplicado para as outras áreas de avaliação: Limpeza e desinfeção e Higiene Pessoal.
193
Tabela M4 – Resultados das auditorias realizadas na Loja A no 4.º trimestre de 2016 e no 1.º trimestre de 2017 (Por secção)
4T 2016 1T 2017
Secção Loja A Loja B Loja C Média Loja A Loja B Loja C Média
Loja B
Loja C
Loja A
Loja B
Loja C
Loja A
Loja B
Loja C
Figura M2 – Gráficos representando a evolução das pontuações obtidas para as secções Talho, Peixaria, Charcutaria
respetivamente, entre o último trimestre de 2016 e o primeiro de 2017.
O mesmo estudo deve ser aplicado para as outras secções em estudo: Padaria e Mercearia.
4T 2016 1T 2017
Loja A 90,9 % 87,0 %
Loja B 86,9 % 88,9 %
Loja C 89,2 % 85,4 %
Pontuação média global 89,0 % 87,1 %
194
Tabela M7 – Resultados globais das análises microbiológicas aos produtos
Resultados globais
Conforme 2 66,7 %
Aceitáveis 0 0
Não conforme 1 33,3 %
Total análises 3
Resultados globais
Conforme 5 55,6 %
Aceitáveis 1 11,1 %
Não conforme 3 33,3 %
Total análises 9
195
COMENTÁRIOS GERAIS
ANÁLISE DOS RESULTADOS OBTIDOS POR ÁREA DE AVALIAÇÃO
-Em relação ao último trimestre de 2016, a única área de avaliação que apresentou melhorias foi a das
Estruturas, com um pequeno aumento na pontuação de 0,8 %.
- A área que apresentou a melhor pontuação, apesar de um decréscimo de 0,1 % relativamente ao
trimestre anterior, foi a das Operações de controlo.
- A Limpeza e desinfeção foi a área que mais decresceu neste trimestre (6,0 %), no entanto, a que mais
contribuiu de forma negativa apara a média global das lojas, foi a Higiene Pessoal, tendo obtido apenas
uma classificação de 78,6 %.
AVALIAÇÃO GLOBAL
- A média dos resultados da avaliação global da loja foi 87,1 %;
- Verificou-se que a pontuação média das lojas teve um decréscimo de 1,9 % em relação ao último
trimestre de 2016;
- As lojas A e C apresentam uma diminuição das pontuações relativamente ao 4.o trimestre de 2016; A
loja C foi a que obteve um pior resultado global neste trimestre.
- A loja B foi a única que apresentou uma evolução positiva relativamente ao 4.o trimestre de 2016, e foi
a que apresentou um melhor resultado global neste trimestre.
196