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Inês Ribeiro
Tipologia da Operação
1.08 – Formação modular para empregados e desempregados
Código Universal da Operação:
POISE-01-3524-FSE-002933
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ÍNDICE
INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 5
5. CONCLUSÃO ....................................................................................................36
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ENQUADRAMENTO
Note-se também que, um dos pilares do Programa XXI Governo Constitucional e do Programa
Nacional de Reformas diz respeito ao alargamento da Qualificação dos Portugueses.
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MANUAL
Objetivo Geral
No final da formação, os formandos devem ser capazes de compreender os conceitos
fundamentais para aplicar os princípios de análise de riscos e controlo dos pontos críticos no
processo produtivo dos alimentos, de forma a garantir a segurança alimentar. Deverão ainda ser
capazes de realizar a manutenção dos processos associados ao sistema HACCP.
Objetivos Específicos
No final da sessão, sem recurso ao manual e através de um teste de avaliação, com critério de
êxito de 50%, os formandos deverão ser capazes de:
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Introdução
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1. Vantagens do sistema HACCP
O sistema HACCP traz benefícios para as empresas e para os consumidores, devido ao
seguinte:
▪ Aumento da confiança dos consumidores em relação aos produtos;
▪ Redução do risco de colocar produtos no mercado que possam ser nocivos para a saúde
pública;
▪ Garantia da qualidade e melhoria de imagem do estabelecimento junto dos clientes;
▪ Definição de estratégias preventivas, contra perigos que possam ocorrer em pontos
específicos da cadeia alimentar;
▪ Controlo dos pontos críticos do processo, permitindo uma maior rentabilidade dos recursos
da empresa;
▪ Ajuda a diminuir os desperdícios;
▪ Garantia do cumprimento das especificações e legislação em vigor;
▪ Proporcionar uma evidência documentada do controlo dos processos no que se refere a
segurança.
1.1. Perigos
Os alimentos podem sofrer algumas alterações, até chegarem ao consumidor final, por
diferentes
causas e origens. Nalguns casos, as consequências destas alterações nos alimentos são,
benéficas (ex.:
maturação do presunto pelas suas próprias enzimas), ou indiferentes (ex.: solidificação do
azeite pelo
frio). Noutros casos estas alterações podem ser prejudiciais, uma vez que constituem um
perigo para
a saúde humana (podem provocar doenças e, por vezes, a morte).
Os perigos podem ser classificados em: Microbiológicos, Químicos e Físicos.
Alguns exemplos:
Perigos microbiológicos:
▪ Bactérias – Ex.: Listeria monocytogenes, Salmonella spp, Staphylococcus aureus, E.coli
▪ Vírus
Perigos Químicos:
▪ Antibióticos
▪ Resíduos de pesticidas
▪ Agentes de limpeza e desinfeção
▪ Metais pesados
Perigos Físicos:
▪ Vidro
▪ Metal
▪ Plástico
▪ Joias
▪ Cabelos, pêlos
▪ Ossos, espinhas, pele, caroços, sementes, etc.
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1. Segurança Alimentar (HACCP)
1.1. HACCP - “Hazard Analysis Critical Control Points” - Análise de Perigos e Controlo dos
Pontos Críticos
É uma abordagem sistemática e estruturada na análise de perigos, ao longo da cadeia alimentar,
definindo medidas para o seu controlo.
O sistema HACCP foi desenvolvido pela Pillsbury Company em resposta aos requisitos de
inocuidade impostos pela NASA em 1959 para os "alimentos espaciais" produzidos para os seus
primeiros voos tripulados.
Problemas que poderiam ocorrer com partículas de alimentos - migalhas a flutuar na cápsula
espacial em condições de gravidade zero (a preocupação estava relacionada com possíveis
interferências nos sofisticados circuitos eletrónicos).
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Inocuidade dos alimentos que seriam consumidos pelos astronautas: em hipótese alguma os
alimentos poderiam conter microrganismos patogénicos ou suas toxinas, já que um caso de
diarreia numa cápsula espacial teria consequências catastróficas.
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1.2.3. Etapas da Implementação de um Sistema HACCP
3. Descrição do Produto
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1.3.Regulamentação em vigor
✓ Codex Alimentarius - CAC/RCP 1-1969, REV. 4-2003, (“Recommended International Code
of Practice–General Principles of Food Hygiene”): Coleção de normas alimentares,
desenvolvidas e apresentadas de um modo uniforme, codificadas, juntamente com
materiais associados como códigos de higiene e boas práticas de fabrico, métodos de
análise e amostragem, princípios gerais e guias de aplicação Contém normas para todos
os principais alimentos (processados, semi-processados e crus);
✓ Regulamento (CE) N.º 852/2004, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 29 de Abril
- sofreu duas alterações, uma com o Regulamento (CE) nº 1019/2008, de 17 de outubro
e Regulamento (CE) nº 219/2009, de 11 de março, sendo que essas alterações não
afetam o previsto no artigo 5º do Regulamento (CE) nº 852/2004, de 29 de abril.
✓ Regulamento (CE) N.º 853/2004, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 29 de Abril.
✓ IFS Food (versão 6.1)
✓ BRC food safety (Versão 8)
✓ FSSC 22000 (versão 4.1, mas estão a elaborar a 5)
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2.2. Pré-requisitos
2.2.1. Requisitos de desenho higiénico – Circuitos e Layout´s:
As instalações têm que ser projetadas de modo a que os alimentos, materiais, resíduos e
funcionários circulem ordenadamente de uma área para a outra, assegurando a “marcha
em frente”, sem haver o risco de cruzamento de diferentes etapas de modo a evitar a
contaminação cruzada.
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2.2.2. Higiene e Segurança das instalações, equipamentos, utensílios e viaturas de
transporte:
Respeitar:
Tetos
Os tetos, tetos falsos e outros equipamentos neles suspensos devem ser concebidos,
construídos e acabados:
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Pavimentos
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Paredes
• impermeáveis;
• não absorventes;
• cor clara;
• laváveis;
• não tóxicos;
• No mínimo, esta altura deverá ser de 1,5 m, sendo que o restante até ao teto deverá
ser pintado com tinta de cor clara, de forma a facilitar a visualização da sujidade na sua
superfície, e lavável.
• Todos os ângulos e cantos nas paredes e as junções entre as paredes e o chão e teto
deverão ser convenientemente seladas e arredondadas para facilitar a limpeza. Junções
com um raio de curvatura de 80 mm são consideradas como satisfatórias na
generalidade das situações.
• Onde as linhas de serviços (água, vapor...) e outras tubagens atravessem paredes, tetos
ou pavimentos, estas devem ser seladas para eliminar fendas nas superfícies internas e
externas, de modo a prevenir a acumulação de humidade, a deposição de resíduos e o
desenvolvimento de pragas.
Portas
Devem ter:
• superfícies lisas;
• cor clara;
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• material resistente;
• imputrescível;
• não absorventes;
• As frinchas das portas devem ser o mais pequenas possível (5 mm ou menos) de modo
a quando fechadas, não permitirem o acesso a roedores.
• No caso de portas que abram para o exterior devem ser, sempre que possível de fecho
automático.
• As portas para o exterior e que sejam utilizadas durante a noite, é boa prática a
utilização de luzes no exterior, entre 9 a 12 m da porta, de modo a afastar os
insetos da porta;
Janelas
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• As janelas devem permanecer fechadas durante a laboração, quando da sua abertura
resultar a contaminação dos géneros alimentícios pelo ambiente exterior;
• Se for utilizado vidro nas janelas, este deverá ser inquebrável (material acrílico);
Iluminação
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Ventilação
• Uma ventilação adequada deve ser assegurada em todas as áreas de trabalho de modo
a minimizar a contaminação dos alimentos por via do ar e controlar a temperatura e
humidade, por remoção de calor em excesso e vapor de água.
• Em áreas onde estejam a ser manuseados produtos de alto risco, os filtros deverão ter
uma porosidade de 0,5 mm de forma a prevenir a entrada de microrganismos.
• A tubagem de condução do ar deve ser tão curta quanto possível. Deverá possuir pontos
de acesso, não distantes mais do que 3m, de forma a facilitar a sua limpeza.
Equipamentos e Utensílios
• Todos os utensílios devem ser construídos a partir de materiais sem risco de transmitir
aos produtos substâncias tóxicas, odores ou cheiros indesejáveis, não absorventes,
resistentes à corrosão e capazes de suportar as operações repetitivas de limpeza e de
desinfeção.
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• Estantes, armários, prateleiras, estrados e superfícies de trabalho em contacto com
géneros alimentícios devem ser de material liso, não tóxico, resistente a fraturas e
corrosão, não absorventes e inertes aos produtos, detergentes e desinfetantes, sob
condições normais de operação.
• Uma superfície porosa e absorvente como a madeira é um habitat para germes, que
podem contaminar os alimentos a qualquer momento.
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Instalações Sanitárias, Vestiários e Balneários
• Água canalizada, quente e fria, e esgotos ligados à rede geral ou fossa séptica com
interposição de sifões hidráulicos;
• Deverão existir retretes e urinóis em número suficiente e separados por sexo: uma
retrete e um urinol por cada grupo de 25 homens e uma retrete por cada grupo de 15
mulheres;
• Lavatórios com comando não manual (1 por cada 10 indivíduos) e com espelho.
Instalações de Balneário
• As cabines de banho com chuveiro devem ser instaladas em local próprio, apenas em
comunicação com as instalações do vestiário;
• Deverá existir uma cabina de banho, com chuveiro, por cada grupo de 10 trabalhadores
ou fração que cessem simultaneamente o trabalho;
• As cabines de banho devem ser dotadas de uma antecâmara de vestir dispondo esta de
cabide, toalheiro e banco;
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Manutenção
Plano de Manutenção
• Plano de Manutenção
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Plano de Acolhimento e Formação
Documentos associados:
• Manual de formação;
• Registo de ocorrências;
2.2.5. Higienização:
Regras Gerais
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Desinfeção
Assegure-se que efetua a operação de Desinfeção após a operação de limpeza, nas seguintes
situações:
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Limpeza e Desinfeção
Etapas da Higienização
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• Todos os produtos químicos potencialmente perigosos devem ser rotulados e
acompanhados pelo respetivo símbolo de perigo químico, indicando o tipo de perigos e
as consequências de uso indevido;
• Água e soluções de limpeza derramadas são um perigo de queda, como tal deve
proceder-se à remoção dos líquidos e produtos derramados com rapidez.
• Nunca se deve pipetar os produtos de higienização com a boca, nem tentar identificá-
los através do olfato.
• Nunca utilize vassouras para varrer o pavimento das cozinhas e das salas de refeições;
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Plano de Higienização
• É um documento que indica quais as ações que têm que ser tomadas para limpar e/ou
desinfetar, de forma apropriada, as instalações, equipamentos, utensílios e viaturas da
unidade;
• Precauções a tomar;
• Registos de higienização;
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• Avaliação da eficácia da higienização
Instruções de trabalho
• Higienização de instalações;
• Higienização de equipamentos;
• Higienização de utensílios;
• Higienização de viaturas;
• Higienização de mãos.
• Estabelecer regras de atuação perante o não cumprimento por parte dos fornecedores
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2.2.7. Rastreabilidade e Identificação do Produto: Rastreabilidade
Quando procuram alimento, as pragas libertam pêlos, pele, excrementos e saliva, contendo
microrganismos que podem ser patogénicos.
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Roedores
Insetos
• As baratas vivem em locais quentes e húmidos, como atrás do fogão ou junto aos canos
de água quente.
• Atravessam orifícios relativamente apertados e, habitualmente aparecem à noite,
transportando e disseminando microrganismos.
• A alimentação das moscas inclui desperdícios e fezes de animais, transportando assim
um grande número de microrganismos patogénicos.
Pássaros
Prevenção Externa
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• São responsáveis por instalar os postos de isco em pontos estratégicos das instalações.
Estes postos devem ser assinalados na planta da unidade.
• Cada inspeção dará origem a um relatório no qual devem ser registados os resultados
das inspeções e as medidas que foram tomadas.
Prevenção Interna
• Sem resíduos;
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• Colocação de cortinas, do tipo manga, plásticas nalgumas portas, nomeadamente em
portas de menor dimensão utilizadas para circulação de pessoas;
• A utilização de proteções (e.g. grades ou redes) nas entradas e saídas de tubagens das
instalações (e.g. no sistema de ventilação; na rede de águas residuais);
• A manutenção dos sistemas de drenagem devidamente limpos por forma a que não haja
nenhum obstáculo que impeça o escoamento de águas residuais ou pluviais que
permitam o refúgio ou entrada de pragas
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2.2.9. Controlo dos Resíduos:
• a sua recolha;
• transporte;
• armazenagem;
• triagem;
• tratamento;
• valorização e
• eliminação.
• Os resíduos devem ser removidos após cada turno de laboração e/ou sempre que
necessário, com subsequente lavagem e desinfeção dos recipientes;
• No final do dia não poderão ficar resíduos nos caixotes de lixo nas zonas de produção,
armazenamento ou distribuição de alimentos, uma vez que os microrganismos se
desenvolvem rapidamente nos contentores;
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• Devem existir baldes de resíduos IDENTIFICADOS em quantidade adequada à realidade
do estabelecimento;
• Os baldes de resíduos devem estar equipados com tampa de abertura não manual e
devem manter-se sempre fechados;
Embalagens
Gestão de Resíduos
► Plástico/metal
► Papel/cartão
► Vidro
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Documentos Associados:
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3. Tratamento de Não Conformidades
Estabelecimento das regras para:
Documentos Associados:
4. Manutenção de processos
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O plano tem que ser revisto sempre que ocorra uma das seguintes situações:
• Nova legislação;
5. Conclusão
O sistema HACCP é dinâmico e evolutivo.
Todos fazem parte integrante do sistema HACCP e sem a colaboração de cada um, estes
pontos serão comprometidos podendo não serem alcançados.
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6. TERMINOLOGIA
Perigo: Agente biológico, químico ou físico, presente no alimento ou a condição em que este
ocorre, que pode causar um efeito adverso para a saúde.
Controlar: Adotar todas as medidas necessárias para assegurar e manter o cumprimento dos
critérios estabelecidos no plano de HACCP.
Ponto de Controlo: Ponto, procedimento, operação ou etapa no qual o controlo pode ser
exercido ou aplicado.
Ponto Crítico de Controlo (PCC): Ponto, procedimento, operação ou etapa no qual o controlo
pode ser aplicado e que e essencial para prevenir ou eliminar um perigo relacionado com a
inocuidade dos alimentos, ou para o reduzir a níveis aceitáveis.
Valores Alvo: Valores de um parâmetro, num Ponto Critico de Controlo, que provaram
eliminar ou controlar um perigo.
Tolerância: Grau de latitude a volta do valor alvo que e permitido, isto e, valores que estão
abaixo e acima do valor alvo mas ainda dentro do limite critico.
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Validação: Constatação de que os conteúdos e técnicas cientificas da análise de perigos do
plano de HACCP são efetivos.
Ação corretiva: Ação a tomar quando os resultados da monitorização dos PCC´s indicam uma
perda de controlo.
Plano de HACCP: Documento escrito, preparado de acordo com os princípios do HACCP para
assegurar o controlo dos perigos que são significativos para a segurança, nos termos e nos
produtos
considerados.
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Anexo I - TEMPERATURAS DE TRANSPORTE DE ALIMENTOS PERECÍVEIS
2▪Gelados -20 v
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9▪Outros produtos - 18 ºC
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16▪Carne picada +2 ºC
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(11)
25▪Leite destinado à indústria +6 ºC 50 Km ou 1 h (**)
27▪Alperces +3 ºC
100Km ou 2h
(3)
28▪Cerejas e espinafres +4 ºC
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Tabela elaborada a partir da NP – 1524, de 25 de Março de 1987 e do Regulamento 853/2004 de 29 de Abril, relativo aos transportes terrestres de alimentos
perecíveis – características e utilização.
Notas do Anexo
(*) Equipamentos refrigerados, frigoríficos ou eventualmente caloríficos para os produtos transportados a temperatura positiva.
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(**) Se os produtos são transportados para um destinatário único sem rotura de carga.
(1) A manteiga e as gorduras de origem animal não estabilizadas, destinadas a serem transformadas ou acondicionadas, podem ser transportadas nas
condições prescritas no (**).
(3) Devem tomar-se as devidas precauções para evitar a condensação da humidade do ar sobre estes alimentos.
(4) Os pratos cozinhados podem, igualmente, ser transportados em recipientes que assegurem a manutenção de uma temperatura igual ou superior a
+65ºC.
(5) Podem ser transportados até 15ºC em veículos isotérmicos ou sem isolamento.
(6) Podem ser transportados até 20ºC em veículos isotérmicos ou sem isolamento.
(7) O sebo e banhas destinados à transformação podem ser transportados no estado líquido (50ºC aproximadamente).
(8) Para os preparados de carne com carne fresca, +7ºC, com carne de aves, +4ºC, e para os que contenham miudezas, +3ºC.
(10) Tolerância máxima de 3ºC para produtos congelados quando da distribuição e em armários e expositores e venda.
(11) A utilização de uma cisterna isotérmica pode ser admitida durante todo o ano para o transporte do leite, qualquer que seja a distância.
(12) Sem prejuízo do estipulado no artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 215/91, de 16 de Julho.
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Modificar o passo,
Q1. Existem medidas preventivas
processo ou produto
Não
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BIBILIOGRAFIA UTILIZADA
REGULAMENTAÇÃO UTILIZADA
• CCFRA; HACCP: A Pratical Guide; 1992
• CETA - AESBUC; Manual HACCP; 1999
• Decreto-Lei 236/98, de 1 de Agosto
• Decreto-Lei 67/98, de 18 de Março
• FAO; Food Quality and Safety Systems - A Training Manual on Food Hygiene and Hazard
Analysis and Critical Control Point (HACCP) System; 1998
• FLAIR; HACCP User Guide; 1993
• FQA, Lda; Documentos HACCP – Plano de Limpeza e Desinfeção, 2002
• REGULAMENTO (CE) n.o 852/2004 DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO de 29 de
Abril de 2004 relativo à higiene dos géneros alimentícios
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