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OBESIDADE INFANTIL
OBESIDADE INFANTIL
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Sumário
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................................3
2 OBJETIVOS......................................................................................................................................4
2.1 OBJETIVO GERAL..................................................................................................................4
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS....................................................................................................4
3 PROBLEMATIZAÇÃO....................................................................................................................5
4 REFERENCIAL TEÓRICO..............................................................................................................6
4.1 METODOLOGIAS ATIVAS E A APRENDIZAGEM BASEADA EM PROJETOS...............6
4.2 OBESIDADE INFANTIL E A IMPORTÂNCIA DA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL............8
5 METODOLOGIA............................................................................................................................12
5.1 CRONOGRAMA.....................................................................................................................13
5.2 RECURSOS.............................................................................................................................14
5.3 AVALIAÇÃO...........................................................................................................................14
REFERÊNCIAS.................................................................................................................................15
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1 INTRODUÇÃO
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ao ar livre, desenvolverão o gosto por essas práticas e indiretamente cuidarão do seu corpo e do seu
bem-estar.
2 OBJETIVOS
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3 PROBLEMATIZAÇÃO
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4 REFERENCIAL TEÓRICO
As metodologias ativas são de suma importância para promover uma aprendizagem mais
significativa para os alunos. Dentre as metodologias ativas está a Aprendizagem Baseada em
Projetos (ABP) é uma metodologia de ensino que concede ao aluno um lugar central no processo de
ensino-aprendizagem, criando meios que permitam o aprendizado de forma autônoma por parte do
estudante. Para isso, na ABP o professor deixa de exercer a função de transmissor de informação e
passa a cumprir o papel de mediador do processo de aprendizagem.
Essa estratégia valoriza a aprendizagem por meio do pensamento crítico e reflexivo,
incentivando o desenvolvimento e o aprimoramento da capacidade de aprender e aplicar o
conhecimento na resolução de problemas concretos. Sendo assim, para a ABP, o problema é o
elemento motivador do ensino e integrador do conhecimento, pois é por meio da busca por soluções
de forma autônoma que o estudante se torna o principal responsável por sua aprendizagem. Barell
(2007 apud SOUZA; DURADO, 2015, p. 183) interpreta a ABP
“como a curiosidade que leva à ação de fazer perguntas diante das dúvidas e
incertezas sobre os fenômenos complexos do mundo e da vida cotidiana. Ele
esclarece que, nesse processo, os alunos são desafiados a comprometer-se na busca
pelo conhecimento, por meio de questionamentos e investigação, para dar respostas
aos problemas identificados”
Seguindo essa lógica, a ABP, de forma geral, consiste em uma prática pedagógica em que o
professor organiza temáticas em formato de problemas, permitindo o pensamento crítico e criativo
dos alunos na resolução da problemática fornecida. Para isso, o professor cria dinâmicas em grupo
por meio de questionamentos que orientam a refletir sobre hipóteses, promovendo, também, a
interação social e o trabalho colaborativo.
Assim sendo, pode-se afirmar que o objetivo principal é desenvolver as múltiplas habilidades
dos aprendizes através do equilíbrio entre a teoria e a prática, o que fornece a integração de
diferentes áreas e aquisição de conhecimento que realmente tem sentido na sua formação. Segundo
Souza e Dourado (2015), para ser uma ABP, é necessário possuir três características: o aluno como
centro da aprendizagem; o trabalho em grupo; o professor como tutor.
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Em relação ao primeiro, a ABP possui um caráter construtivista, na medida em que se utiliza
da prática para a aquisição de conhecimentos. Ao entender o aluno como protagonista possibilita-se
o desenvolvimento de um indivíduo com autonomia e responsabilidade para solucionar desafios no
seu futuro cotidiano social e profissional.
Como visto anteriormente, os problemas elaborados pelo professor na metodologia ABP
exigem interação social, fazendo com que as atividades trabalhadas em sala de aula envolvem uma
maior cooperação grupal. É nesse ponto que pode-se inserir a segunda característica
supramencionada, o trabalho em grupo, o qual, por gerar a interação social, contribui para o
desenvolvimento de habilidades interpessoais. Acerca dos benefícios do trabalho em grupo
promovido pela ABP, Barrett e Moore (2011 apud SOUZA; DURADO, 2015, p. 189), destacam:
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4.2 OBESIDADE INFANTIL E A IMPORTÂNCIA DA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
Essa doença é caracterizada pelo acumulo de gordura. A causa dessa doença pode ter vários
fatores, podendo ser ambientais, genéticas ou psicológicas, ou seja, ela não está somente
relacionada à ingestão exagerada de alimentos. Portanto um obeso necessita não só de uma dieta e
alimentação saudável, mas também de um acompanhando psicológico.
Por falta de conhecimento antigamente o excesso de peso era considerado como sinônimo de
boa alimentação, e alguns pais da atualidade ainda se baseia nessa informação. Desse modo é
importante que os profissionais da área da educação, se atenham a programar projetos que possam
demonstrar que a obesidade pode incidir no desenvolvimento de várias doenças.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é caso para se falar de obesidade a
partir do momento em que o índice de massa corporal (IMC) do adulto está acima dos 30 kg/m2.
Pode afetar tanto os homens como as mulheres, independentemente da raça, da nacionalidade ou do
estatuto social.
Essa doença tão severa se transformou em epidemia, devido à vida que as pessoas levam hoje em
dia, se tornam cada vez mais sedentárias e se alimentam de forma não saudável. Por outro lado,
ainda temos as pessoas que sofrem discriminação por conta do excesso de peso. Por isso a
obesidade de acaba por constituir em um estigma social.
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A criança acumula vários conhecimentos a respeito da alimentação pela a sua família, como
mitos e crenças, a seguir vem à escola que dependendo dos conhecimentos de seus professores,
podem causar alguns conflitos em relação à alimentação que já estavam habituados.
Portanto a área da educação deve dar real importância para o incentivo a uma alimentação de
qualidade, desse modo às crianças descobrirão os benefícios e contribuíram para que os seus
colegas e familiares compreendam essa necessidade.
Na educação infantil a obesidade vem crescendo, e alguns desses fatores que auxiliam para
esse aumento são: falta de atividade física, falta de alimentação saudável, bem como a ingestão de
alimentos que fazem mal a saúde.
A obesidade deve ser encarada e tratada como uma patologia que se desenvolve por diferentes
fatores de risco mórbidos, sendo associada ao aumento do índice de mortalidade (DÂMASO, 2001).
“A maioria das crianças nesta fase pode fazer suas refeições com independência. É
aconselhável que elas possam servir-se sozinhas e utilizar os talheres (garfo, faca e
colher) para comer. Para tanto, pode-se oferecer diferentes oportunidades para as
crianças se servirem de acordo com as práticas sociais de alimentação em cada
região, mas sempre ampliando suas experiências. Por exemplo: servir-se em um
bufê; porções colocadas na mesa; piqueniques; pequenos lanches individuais na
sala de atividades; refeições em que são servidas por outros companheiros ou pelos
educadores. Também é possível possibilitar a participação das crianças na
elaboração dos cardápios servidos na instituição.”
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todas as atitudes e procedimentos que atendem as necessidades de afeto, alimentação, segurança e
integridade corporal e psíquica durante o período do dia em que elas permanecem na instituição.
Nesse sentido podemos afirmar que a educação alimentar é de suma importância para a formação de
caráter das crianças, pois através de uma consciência alimentar, elas desenvolvem o seu ponto crítico,
potencial biológico e cognitivo, podendo assim se tornar cidadãos autônomos e livres para fazerem as
melhores escolhas para a sua vida e para a sua saúde. De acordo com o RCNEI:
Portanto os profissionais da educação devem se ater aos cuidados com a educação alimentar,
visando promover uma qualidade na saúde das crianças, a afetividade é um ponto importante para
se obtiver esse objetivo, pois cada criança está habituada a um tipo de alimentação no seu âmbito
familiar, sendo assim os profissionais da educação precisam usar da paciência e aprimorarem os
seus métodos de ensino para alcançarem essas crianças, e conseguirem levar uma educação
alimentar de qualidade.
É de necessidade extrema que possamos adquirir hábitos saudáveis no nosso dia a dia, para
que possamos obter uma qualidade de vida.
Nesse contexto podemos dizer que a qualidade de vida está relacionada não só a alimentação
saudável, mas também as qualidades na educação praticam de exercícios, boa moradia, boa relação
com familiares, e amigos, entre outros.
Portanto a alimentação saudável na infância é fundamental para se adquirir os hábitos saudáveis que
contribuem para a qualidade de vida.
Uma alimentação de qualidade é aquela que contribui para se ter um organismo saudável, ou
seja, estado de saúde dos dentes, ossos, peso etc. Uma boa nutrição contribui para que o seu
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organismo se torne mais forte e ganhe mais resistência contra doenças, e traga ao indivíduo mais
disposição para trabalhar, sendo assim é necessário que se tenha uma dieta que contenham
nutrientes variados com múltiplas funções.
Os comportamentos alimentares das crianças da atualidade refletirão nos processos evolutivos
de desenvolvimento em vários aspectos. Os educadores devem se ater a promover os cuidados
necessários com a alimentação, visando prolongar a expectativa de vida.
Crianças em fase de crescimento devem se alimentar com frequência, mas o cuidado com os
alimentos ingeridos é de suma importância para evitar riscos à saúde, como a obesidade infantil,
assim é necessário que essas crianças obtenham uma maior preocupação em terem uma alimentação
balanceada.
Conclui-se com base nesse contexto que uma alimentação adequada e rica em nutrientes é essencial na
luta contra todos os tipos de distúrbios alimentares. Portanto os profissionais da área da educação devem
desenvolver métodos e projetos, para levar essa conscientização alimentar para as crianças da educação
infantil, desse modo combateremos vários riscos a saúde.
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5 METODOLOGIA
Primeira etapa:
Primeiramente é preciso que se faça uma reeducação alimentar, através de uma leitura sobre
alimentos saudáveis e não saudáveis, em seguida a apresentação de vídeos que levam a criança aos
conhecimentos que se deve ter sobre diversos tipos de alimentos.
Nessa etapa deve ser trabalhado com vídeos diversos sobre alimentos que fazem mal a saúde
e alimentos que proporcionam uma melhor qualidade de vida. Deve se enfatizado as doenças que
são provocadas por meio da alimentação inadequada. Pode se acrescentar imagens de pessoas que
sofrem com obesidade e outras doenças como colesterol alto, diabetes, dentre outras.
Segunda etapa:
Após ter feito essa sensibilização é a hora de se trabalhar a fim de propagar o conhecimento
que foi transmitido no videoaula. Nessa etapa o projeto proponha que se confeccionem panfletos
que expliquem sobre os alimentos saudáveis, seus nutrientes e suas especificações, bem como
expliquem os males que os alimentos não saudáveis podem proporcionar a todos.
Terceira etapa:
Chega o momento dinâmico e criativo do projeto, nesta etapa as crianças serão levadas para a
cozinha da escola, e serão apresentados diversos alimentos, como frutas, verduras, tipos de sucos
que fazem bem para a saúde.
Dentro dessa dinâmica será permitido que cada criança escolha uma fruta de sua preferência e
posso degustar e levar uma porção para a hora o lanche.
Neste dia a alimentação deve ser atípica, ou seja, será uma alimentação toda voltada para
alimentação totalmente saudável, com sucos naturais, frutas picadinhas e sanduíches com pães
integrais, e molho natural e com recheio de cenoura ralada e tomate picado e um patê de sardinha.
Quarta etapa:
Nesta penúltima etapa do projeto as crianças serão convidadas para irem para um pátio livre,
onde elas desenvolverão uma espécie de mural contendo todas as informações que adquiriram nos
momentos anteriores do projeto. Este mural poderá conter desenhos, poesias sobre alimentação
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saudável, fotos da atividade dinâmica realizada na cozinha e, por fim, fotos dos alunos comendo
alimentos saudáveis.
Quinta etapa:
Por fim o projeto terá uma atividade de socialização entre os familiares e as crianças
participantes o projeto. Nesta atividade eles serão convocados previamente para um café da manhã
saudável com direito a alimentos selecionados acompanhado de seus filhos e tirarão fotos desse dia
para recordarem desse evento tão importante para a saúde de todos.
5.1 CRONOGRAMA
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5.2 RECURSOS
5.3 AVALIAÇÃO
A avaliação será feita através de uma observação e registro para perceber o grau de
desenvolvimento e interesse dos alunos. Deverá ser realizada avaliação contínua durante todas as
atividades, avaliando o desenvolvimento dos alunos de maneira individual e coletiva, visando o
aprimoramento do método de ensino para conseguir alcançar os alunos, levando um aprendizado de
qualidade.
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REFERÊNCIAS
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www.fmpb.org.br/mostraconteudos.asp?cod_conteudo=6 / acesso em 22/10/2019.
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Sistemática (Bullying). Disponível em:
<www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13185.htm>. Acesso em 05-10-2019.
DÂMASO, A. Nutrição e exercício na prevenção de doenças. Ed. Medsi. Rio de Janeiro. 2001.
FREITAS, Paulo G. Saúde um Estilo de Vida. Baseado no Equilíbrio de Quatro Pilares. São
Paulo: IBRASA, 2002.
GOWDAK, Demétrio; MARTINS, Eduardo. Ciência: novo pensar. Edição Renovada. 7ª série/8º
ano. 2ª ed. São Paulo: FTP, 2006.
LINDEN, S. Educação Nutricional: Algumas Ferramentas de Ensino. São Paulo: Varela, 2005.
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ROLIM, L.R. O professor de educação física na educação infantil: uma revisão bibliográfica.
Dissertação de Mestrado. Centro Universitário Nove de Julho – UNINOVE, 2004.
SAVAGE, J.S.; FISHER, J.G.; BIRCH, L.L. Parental Influence on eating behavior: conception to
adolescence. Journal Law Med Ethics. v.35, n. 1, 2007.
SILVA, Ana Beatriz B. Bullying: mentes perigosas nas escolas. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010.
SILVA, Ana Beatriz Barbosa. Cartilha: Bullying - justiça nas escolas. 1ª ed. Conselho Nacional
de Justiça. Brasília, 2010.
VITOLO, M.R.; GAGLIONE, C.P. ; GRAZINI, J.T. Educação Nutricional. In: Nóbrega, F.J.
Distúrbios da Nutrição, Rio de Janeiro, Revinter, 1998, 463p.
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