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UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ - UNOPAR

SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA


LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

DAIHANY KESLIN DE BRITO MESQUITA

OBESIDADE INFANTIL

A IMPORTÂNCIA DA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NOS ANOS INICIAIS

Campo Novo do Parecis-MT


2023
DAIHANY KESLIN DE BRITO MESQUITA

OBESIDADE INFANTIL

A IMPORTÂNCIA DA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NOS ANOS INICIAIS

Projeto Educativo apresentado à UNIVERSIDADE


NORTE DO PARANÁ- UNOPAR, como requisito parcial
à conclusão do Curso de Licenciatura em Pedagogia.

Tutor a Distância: Prof. Elisany Suelen Ferreira

Campo Novo do Parecis-MT


2023

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Sumário
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................................3
2 OBJETIVOS......................................................................................................................................4
2.1 OBJETIVO GERAL..................................................................................................................4
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS....................................................................................................4
3 PROBLEMATIZAÇÃO....................................................................................................................5
4 REFERENCIAL TEÓRICO..............................................................................................................6
4.1 METODOLOGIAS ATIVAS E A APRENDIZAGEM BASEADA EM PROJETOS...............6
4.2 OBESIDADE INFANTIL E A IMPORTÂNCIA DA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL............8
5 METODOLOGIA............................................................................................................................12
5.1 CRONOGRAMA.....................................................................................................................13
5.2 RECURSOS.............................................................................................................................14
5.3 AVALIAÇÃO...........................................................................................................................14
REFERÊNCIAS.................................................................................................................................15

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1 INTRODUÇÃO

O tema do projeto educativo tem por objetivo principal demonstrar o crescimento da


obesidade, no que se referem as nossas crianças. Ele traz uma abordagem sobre as questões que
estão relacionadas à obesidade, e ao papel do educador para combater essa doença, ou prevenir,
dando uma atenção aos hábitos das crianças. Portanto, esse projeto educativo trará uma temática
que precisa ser observada e deve ser levada a sério, tanto pelos pais quanto pelos educadores, bem
como tratará de alguns temas que envolvem a obesidade, como atividade física, hábitos alimentares
saudáveis e responsabilidade de cada um para combater o preconceito terão como função principal
unir uma reeducação alimentar e a brincadeira, pois através das brincadeiras, ou aulas experimentais
é possível inculcar muito mais o conhecimento que se pretende ensinar, visando levar as crianças ao
um ambiente harmonioso, onde a criatividade aflorará naturalmente, eles brincarão e conhecer as
diversas frutas e culinária mais saudável, através de uma oficina culinária voltada para a reeducação
nas horas de alimentação, não somente no âmbito escolar, quanto quando estiverem com suas
famílias em seus lares, com isso o aprendizado será compartilhado para outras pessoas através das
crianças que participarem do projeto.
A obesidade é algo que está em todo lugar, tanto no âmbito escolar quanto no familiar. As
crianças da atualidade estão cada vez mais com o peso fora do normal de acordo com diversas
pesquisas são comprovados que cada vez mais crianças estão com sobrepeso. Atualmente a
sociedade enaltece a pessoa que é mais magra é mais bonita, desse modo à pessoa obesa acaba
sendo discriminada e sofrendo até mesmo agressões físicas e verbais devido ao seu excesso de peso.
As atividades das crianças, diferentemente das crianças de antigamente faz com que elas
adquirem obesidade bem mais cedo, ou seja, atualmente as crianças têm muita comodidade que
antes não tinha. Hoje elas contam com a tecnologia para brincar, é o caso das crianças que ficam no
videogame ou no computador jogando. É importante que o educador trabalhe com atividades mais
dinâmicas, voltadas para as práticas de atividades físicas.
De acordo com Rolim (2004), brincar é o que as crianças fazem quando não estão comendo
ou dormindo, ocupando o máximo das suas horas. O brincar da criança pode ser visto, literalmente,
como o equivalente ao trabalho dos adultos. Brincar é o meio prioritário pelo qual as crianças
aprendem sobre seus corpos, além de facilitar o crescimento afetivo e cognitivo e fornecer um
importante meio para o desenvolvimento das habilidades motoras grossas e finas.
Nesse contexto podemos afirmar que as atividades físicas são muito importantes no combate à
obesidade, consequentemente as crianças que forem estimuladas a praticarem brincadeiras e jogos

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ao ar livre, desenvolverão o gosto por essas práticas e indiretamente cuidarão do seu corpo e do seu
bem-estar.

2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

O objetivo geral desse projeto educativo é evidenciar a importância do combate à obesidade


no âmbito escolar.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Explicar de forma lúdica a importância de se ingerir alimentos saudáveis.


 Possibilitar as crianças um conhecimento a respeito dos diversos alimentos saudáveis e não
saudáveis.
 Oportunizar as crianças conhecer os mais variados tipos de frutas e suas propriedades e valor
nutricional.
 Explorar os conhecimentos prévios dos alunos sobre os alimentos que fazem mal a saúde, e
enfatizar todos os males que os alimentos inadequados podem trazer para a nossa saúde.

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3 PROBLEMATIZAÇÃO

Esse projeto educativo responde alguns questionamentos importantes para a temática


abordada, dentre eles estão: Qual é o papel do educador nesta questão tão importante que poderá ser
um referencial para as crianças?
Como demonstrar que a alimentação saudável é fundamental para o bom funcionamento de
todo o corpo?
Cabe aos educadores possibilitar uma educação alimentar saudável para as crianças, educação
essa que muitas vezes no âmbito familiar não é possível que aconteça. Com essas questões podemos
assim problematizar este projeto de forma que ele venha nos dá respaldo para que a alimentação
saudável seja parte integrante dos projetos realizados nas instituições no decorrer de todo o ano
letivo.
De acordo com a concepção de alguns autores iremos nos aprofundar a respeito da obesidade
infantil, e como o pedagogo pode contribuir para que a criança adquira hábitos alimentares
saudáveis, e evite ao máximo não desenvolver essa doença que cresce a cada ano no nosso Brasil.
Muitos são os fatores que contribuem para que a criança da atualidade não pratique atividades
físicas, dentre esses fatores estão os avanços da tecnologia que facilitam muitas atividades que eram
praticadas pelas crianças antigamente.
Neste sentido deve-se entender que a obesidade pode e deve ser combatida para que as
crianças cresçam adultos conscientes e que pratiquem atividades físicas e procurem sempre por
alimentos saudáveis, pois Está cada vez maior o percentual de crianças com sobrepeso, o
sedentarismo é uma das características desse crescimento. As crianças da atualidade comem mal,
não adquirem hábitos saudáveis e estão cada vez mais envolvidos em atividades que não
contribuem para uma atividade física saudável.
A obesidade é um problema muito sério, que deve ser encarado como um problema de saúde é
necessário que previna a obesidade através de hábitos alimentares saudáveis. Bernardes; Pimenta e
Caputo (2002) apresentam uma classificação das causas da obesidade. Para as autoras, a obesidade
pode ser neuroendócrina; iatrogênica (doença causada por erro médico); pode ser causada por
desequilíbrio nutricional e/ou inatividade física; além de ser uma característica proveniente de
distúrbio genético.

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4 REFERENCIAL TEÓRICO

4.1 METODOLOGIAS ATIVAS E A APRENDIZAGEM BASEADA EM PROJETOS

As metodologias ativas são de suma importância para promover uma aprendizagem mais
significativa para os alunos. Dentre as metodologias ativas está a Aprendizagem Baseada em
Projetos (ABP) é uma metodologia de ensino que concede ao aluno um lugar central no processo de
ensino-aprendizagem, criando meios que permitam o aprendizado de forma autônoma por parte do
estudante. Para isso, na ABP o professor deixa de exercer a função de transmissor de informação e
passa a cumprir o papel de mediador do processo de aprendizagem.
Essa estratégia valoriza a aprendizagem por meio do pensamento crítico e reflexivo,
incentivando o desenvolvimento e o aprimoramento da capacidade de aprender e aplicar o
conhecimento na resolução de problemas concretos. Sendo assim, para a ABP, o problema é o
elemento motivador do ensino e integrador do conhecimento, pois é por meio da busca por soluções
de forma autônoma que o estudante se torna o principal responsável por sua aprendizagem. Barell
(2007 apud SOUZA; DURADO, 2015, p. 183) interpreta a ABP

“como a curiosidade que leva à ação de fazer perguntas diante das dúvidas e
incertezas sobre os fenômenos complexos do mundo e da vida cotidiana. Ele
esclarece que, nesse processo, os alunos são desafiados a comprometer-se na busca
pelo conhecimento, por meio de questionamentos e investigação, para dar respostas
aos problemas identificados”

Seguindo essa lógica, a ABP, de forma geral, consiste em uma prática pedagógica em que o
professor organiza temáticas em formato de problemas, permitindo o pensamento crítico e criativo
dos alunos na resolução da problemática fornecida. Para isso, o professor cria dinâmicas em grupo
por meio de questionamentos que orientam a refletir sobre hipóteses, promovendo, também, a
interação social e o trabalho colaborativo.
Assim sendo, pode-se afirmar que o objetivo principal é desenvolver as múltiplas habilidades
dos aprendizes através do equilíbrio entre a teoria e a prática, o que fornece a integração de
diferentes áreas e aquisição de conhecimento que realmente tem sentido na sua formação. Segundo
Souza e Dourado (2015), para ser uma ABP, é necessário possuir três características: o aluno como
centro da aprendizagem; o trabalho em grupo; o professor como tutor.

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Em relação ao primeiro, a ABP possui um caráter construtivista, na medida em que se utiliza
da prática para a aquisição de conhecimentos. Ao entender o aluno como protagonista possibilita-se
o desenvolvimento de um indivíduo com autonomia e responsabilidade para solucionar desafios no
seu futuro cotidiano social e profissional.
Como visto anteriormente, os problemas elaborados pelo professor na metodologia ABP
exigem interação social, fazendo com que as atividades trabalhadas em sala de aula envolvem uma
maior cooperação grupal. É nesse ponto que pode-se inserir a segunda característica
supramencionada, o trabalho em grupo, o qual, por gerar a interação social, contribui para o
desenvolvimento de habilidades interpessoais. Acerca dos benefícios do trabalho em grupo
promovido pela ABP, Barrett e Moore (2011 apud SOUZA; DURADO, 2015, p. 189), destacam:

“O trabalho em grupo promove a aprendizagem colaborativa, que é uma


oportunidade de formação pessoal e social. A colaboração oferece o espaço para a
reconstrução do conhecimento, que se configura como um conhecimento da
situação problemática; a análise e interpretação de dados; a comparação de pontos
de vista divergentes; e a explicação de conceitos e ideias. Assim, a criação de um
clima colaborativo é também uma fonte de valores entre os alunos que formam o
grupo: a capacidade de escutar e observar o que o outro diz; a solidariedade que
surge de maneira espontânea e a solidariedade que é construída entre todos.”

Já em relação ao professor como tutor, essa característica é primordial, pois a metodologia


ABP surgiu como uma forma de alterar o cenário proposto pelos métodos tradicionais, os quais
entendiam o professor como central, responsável por passar as informações de forma correta para os
estudantes. No entanto, a ABP defende que o papel do professor deve ser de mediação, ou seja, cabe
ao profissional guiar os alunos no processo de descoberta, interpretação e aprendizagem.
Portanto, sabendo as características de aplicação da ABP, é possível elucidar os benefícios
dessa metodologia. Nessa prática pedagógica, o tutor não é o único responsável por analisar o
aluno, na medida em que os estudantes possuem uma maior autonomia e realizam não apenas a
busca por soluções, mas também a própria avaliação e a de seus colegas, sendo mais ativos no
processo de ensino-aprendizagem. Sendo assim, por meio da ABP, é possível aumentar a motivação
do estudante, estimular a sua criatividade, desenvolver o raciocínio crítico, as habilidades de
autoaprendizagem, favorecer o trabalho colaborativo e tornar o aprendizado mais eficiente. Para
demonstrar essas possibilidades de forma mais ampla, o próximo passo desta produção consiste na
elaboração de uma atividade baseada em projeto.

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4.2 OBESIDADE INFANTIL E A IMPORTÂNCIA DA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

Essa doença é caracterizada pelo acumulo de gordura. A causa dessa doença pode ter vários
fatores, podendo ser ambientais, genéticas ou psicológicas, ou seja, ela não está somente
relacionada à ingestão exagerada de alimentos. Portanto um obeso necessita não só de uma dieta e
alimentação saudável, mas também de um acompanhando psicológico.
Por falta de conhecimento antigamente o excesso de peso era considerado como sinônimo de
boa alimentação, e alguns pais da atualidade ainda se baseia nessa informação. Desse modo é
importante que os profissionais da área da educação, se atenham a programar projetos que possam
demonstrar que a obesidade pode incidir no desenvolvimento de várias doenças.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é caso para se falar de obesidade a
partir do momento em que o índice de massa corporal (IMC) do adulto está acima dos 30 kg/m2.
Pode afetar tanto os homens como as mulheres, independentemente da raça, da nacionalidade ou do
estatuto social.
Essa doença tão severa se transformou em epidemia, devido à vida que as pessoas levam hoje em
dia, se tornam cada vez mais sedentárias e se alimentam de forma não saudável. Por outro lado,
ainda temos as pessoas que sofrem discriminação por conta do excesso de peso. Por isso a
obesidade de acaba por constituir em um estigma social.

De acordo com SAVAGE (2007) as escolhas alimentares corretas e também as atividades


físicas, na infância influenciam, entre outros aspectos, a manutenção de um peso corporal saudável.
São os primeiros anos de vida uma fase de rápidos desenvolvimentos, também, um momento crítico
para a formação dos hábitos alimentares (SAVAGE; FISHER; BIRCH, 2007).
A obesidade é um dos fatores que mais causam preocupação nos profissionais de educação da
atualidade, pois esse distúrbio alimentar se não tratado de forma adequada, pode se prolongar
durante toda a vida da criança, tanto na adolescência até a fase adulta e se torna ainda mais difícil
lidar com esse problema, pois já estará enraizado na vida desses indivíduos.
Educar é um processo lento e envolve situações de desafios para o educador e o educando.
Segundo Freire educar é uma ação que deve ser impregnada de amor pelo desconhecido e pelo
educando. Deve ser uma relação prazerosa entre educando e educador, dentro do espaço e tempo da
cognoscibilidade do objeto/tema a ser conhecidos tomados como conhecimento (LINDEN, 2005).
O prazer na alimentação começa quando o bebe se alimenta através da amamentação, e nesse
momento se iniciam as primeiras experiências relacionadas ao alimento, são essas sensações e
experiências que o acompanharão ao longo de todo a sua vida.

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A criança acumula vários conhecimentos a respeito da alimentação pela a sua família, como
mitos e crenças, a seguir vem à escola que dependendo dos conhecimentos de seus professores,
podem causar alguns conflitos em relação à alimentação que já estavam habituados.
Portanto a área da educação deve dar real importância para o incentivo a uma alimentação de
qualidade, desse modo às crianças descobrirão os benefícios e contribuíram para que os seus
colegas e familiares compreendam essa necessidade.
Na educação infantil a obesidade vem crescendo, e alguns desses fatores que auxiliam para
esse aumento são: falta de atividade física, falta de alimentação saudável, bem como a ingestão de
alimentos que fazem mal a saúde.
A obesidade deve ser encarada e tratada como uma patologia que se desenvolve por diferentes
fatores de risco mórbidos, sendo associada ao aumento do índice de mortalidade (DÂMASO, 2001).

É importante entender que os nutrientes são muito importantes para o desenvolvimento do


nosso corpo de forma saudável.
Segundo RCNEI, VOL 2:

“A maioria das crianças nesta fase pode fazer suas refeições com independência. É
aconselhável que elas possam servir-se sozinhas e utilizar os talheres (garfo, faca e
colher) para comer. Para tanto, pode-se oferecer diferentes oportunidades para as
crianças se servirem de acordo com as práticas sociais de alimentação em cada
região, mas sempre ampliando suas experiências. Por exemplo: servir-se em um
bufê; porções colocadas na mesa; piqueniques; pequenos lanches individuais na
sala de atividades; refeições em que são servidas por outros companheiros ou pelos
educadores. Também é possível possibilitar a participação das crianças na
elaboração dos cardápios servidos na instituição.”

Portanto é necessário que o Educador perceba os tipos de alimentos que as crianças


geralmente consumem no dia a dia, para dessa forma poderem auxiliar as crianças a se alimentarem
de forma saudável, não só com a ajuda do Educador, ou dos pais, mas que obtenha uma autonomia e
consciência no momento da alimentação. De acordo com o RCNEI;
Uma criança saudável não é apenas aquela que tem o corpo nutrido e limpo, mas aquela que
pode utilizar e desenvolver o seu potencial biológico, emocional e cognitivo, próprio da espécie
humana, em um dado momento histórico e em dada cultura. A promoção do crescimento e do
desenvolvimento saudável das crianças na instituição educativa está baseada no desenvolvimento de

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todas as atitudes e procedimentos que atendem as necessidades de afeto, alimentação, segurança e
integridade corporal e psíquica durante o período do dia em que elas permanecem na instituição.
Nesse sentido podemos afirmar que a educação alimentar é de suma importância para a formação de
caráter das crianças, pois através de uma consciência alimentar, elas desenvolvem o seu ponto crítico,
potencial biológico e cognitivo, podendo assim se tornar cidadãos autônomos e livres para fazerem as
melhores escolhas para a sua vida e para a sua saúde. De acordo com o RCNEI:

“A saúde da criança que frequenta instituições de educação infantil revela sua


singularidade como sujeito, que vive em determinada família, que por sua vez vive
em um grupo social, tendo assim uma história e necessidade de cuidados
específicos. Revela, também, a qualidade de sua vida na creche ou na pré-escola. O
ambiente coletivo demandam condições ambientais e cuidados adequados ao
contexto educacional.”

Portanto os profissionais da educação devem se ater aos cuidados com a educação alimentar,
visando promover uma qualidade na saúde das crianças, a afetividade é um ponto importante para
se obtiver esse objetivo, pois cada criança está habituada a um tipo de alimentação no seu âmbito
familiar, sendo assim os profissionais da educação precisam usar da paciência e aprimorarem os
seus métodos de ensino para alcançarem essas crianças, e conseguirem levar uma educação
alimentar de qualidade.
É de necessidade extrema que possamos adquirir hábitos saudáveis no nosso dia a dia, para
que possamos obter uma qualidade de vida.
Nesse contexto podemos dizer que a qualidade de vida está relacionada não só a alimentação
saudável, mas também as qualidades na educação praticam de exercícios, boa moradia, boa relação
com familiares, e amigos, entre outros.
Portanto a alimentação saudável na infância é fundamental para se adquirir os hábitos saudáveis que
contribuem para a qualidade de vida.

A formação de hábitos alimentares saudáveis é um processo que se inicia desde o


nascimento, com as práticas alimentares introduzidas nos primeiros anos de vida
pelos pais, primeiros responsáveis pela formação dos mesmos. (AMARAL, 2008,
p. 01).

Uma alimentação de qualidade é aquela que contribui para se ter um organismo saudável, ou
seja, estado de saúde dos dentes, ossos, peso etc. Uma boa nutrição contribui para que o seu

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organismo se torne mais forte e ganhe mais resistência contra doenças, e traga ao indivíduo mais
disposição para trabalhar, sendo assim é necessário que se tenha uma dieta que contenham
nutrientes variados com múltiplas funções.
Os comportamentos alimentares das crianças da atualidade refletirão nos processos evolutivos
de desenvolvimento em vários aspectos. Os educadores devem se ater a promover os cuidados
necessários com a alimentação, visando prolongar a expectativa de vida.
Crianças em fase de crescimento devem se alimentar com frequência, mas o cuidado com os
alimentos ingeridos é de suma importância para evitar riscos à saúde, como a obesidade infantil,
assim é necessário que essas crianças obtenham uma maior preocupação em terem uma alimentação
balanceada.
Conclui-se com base nesse contexto que uma alimentação adequada e rica em nutrientes é essencial na
luta contra todos os tipos de distúrbios alimentares. Portanto os profissionais da área da educação devem
desenvolver métodos e projetos, para levar essa conscientização alimentar para as crianças da educação
infantil, desse modo combateremos vários riscos a saúde.

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5 METODOLOGIA

O método escolhido para esse projeto educativo se dará da seguinte maneira:

Primeira etapa:
Primeiramente é preciso que se faça uma reeducação alimentar, através de uma leitura sobre
alimentos saudáveis e não saudáveis, em seguida a apresentação de vídeos que levam a criança aos
conhecimentos que se deve ter sobre diversos tipos de alimentos.
Nessa etapa deve ser trabalhado com vídeos diversos sobre alimentos que fazem mal a saúde
e alimentos que proporcionam uma melhor qualidade de vida. Deve se enfatizado as doenças que
são provocadas por meio da alimentação inadequada. Pode se acrescentar imagens de pessoas que
sofrem com obesidade e outras doenças como colesterol alto, diabetes, dentre outras.

Segunda etapa:
Após ter feito essa sensibilização é a hora de se trabalhar a fim de propagar o conhecimento
que foi transmitido no videoaula. Nessa etapa o projeto proponha que se confeccionem panfletos
que expliquem sobre os alimentos saudáveis, seus nutrientes e suas especificações, bem como
expliquem os males que os alimentos não saudáveis podem proporcionar a todos.

Terceira etapa:
Chega o momento dinâmico e criativo do projeto, nesta etapa as crianças serão levadas para a
cozinha da escola, e serão apresentados diversos alimentos, como frutas, verduras, tipos de sucos
que fazem bem para a saúde.
Dentro dessa dinâmica será permitido que cada criança escolha uma fruta de sua preferência e
posso degustar e levar uma porção para a hora o lanche.
Neste dia a alimentação deve ser atípica, ou seja, será uma alimentação toda voltada para
alimentação totalmente saudável, com sucos naturais, frutas picadinhas e sanduíches com pães
integrais, e molho natural e com recheio de cenoura ralada e tomate picado e um patê de sardinha.

Quarta etapa:
Nesta penúltima etapa do projeto as crianças serão convidadas para irem para um pátio livre,
onde elas desenvolverão uma espécie de mural contendo todas as informações que adquiriram nos
momentos anteriores do projeto. Este mural poderá conter desenhos, poesias sobre alimentação

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saudável, fotos da atividade dinâmica realizada na cozinha e, por fim, fotos dos alunos comendo
alimentos saudáveis.

Quinta etapa:
Por fim o projeto terá uma atividade de socialização entre os familiares e as crianças
participantes o projeto. Nesta atividade eles serão convocados previamente para um café da manhã
saudável com direito a alimentos selecionados acompanhado de seus filhos e tirarão fotos desse dia
para recordarem desse evento tão importante para a saúde de todos.

5.1 CRONOGRAMA

Etapas do Projeto Período


1. Planejamento Pesquisa e organização dos recursos necessários
03/04 à 05/04
2. Execução Atividades realizadas dentro de sala de aula e
A metodologia do projeto educativo confraternização com os professores, pais e alunos.
dividiu-se em cinco etapas de atividades 10/04 à 21/04
3. Avaliação Observação e anotação geral 24/04 à 26/04

O projeto propõe uma série de atividades para conscientização e incentivo a alimentação


saudades para as crianças. A primeira etapa consiste em sensibilizar as crianças através de vídeos e
imagens que explicam sobre alimentos saudáveis e não saudáveis e suas consequências para a
saúde. A segunda etapa é a criação de panfletos explicativos sobre alimentos saudáveis e seus
nutrientes, assim como os males que os alimentos não saudáveis podem causar. Na terceira etapa, as
crianças serão levadas para a cozinha da escola e serão apresentados diversos alimentos saudáveis,
com a finalidade de degustação e escolha de uma fruta para o lanche.
A quarta etapa consiste em desenvolver um mural com desenhos, poesias e fotos das
atividades anteriores.
Por fim, na quinta etapa, os familiares serão convidados para o café da manhã saudável junto
com as crianças participantes, registando esse momento importante para a saúde de todos.

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5.2 RECURSOS

Os recursos utilizados foram: livros sobre alimentos saudáveis; vídeos explicativos;


computador, smartphone, papel adesivo para panfletagem; cartolina para o mural; frutas diversas;
alimentos para o café da manhã.

5.3 AVALIAÇÃO

A avaliação será feita através de uma observação e registro para perceber o grau de
desenvolvimento e interesse dos alunos. Deverá ser realizada avaliação contínua durante todas as
atividades, avaliando o desenvolvimento dos alunos de maneira individual e coletiva, visando o
aprimoramento do método de ensino para conseguir alcançar os alunos, levando um aprendizado de
qualidade.

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REFERÊNCIAS

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www.fmpb.org.br/mostraconteudos.asp?cod_conteudo=6 / acesso em 22/10/2019.

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<www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13185.htm>. Acesso em 05-10-2019.

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NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR, 2. ed., 2004, Olinda. Relatório final. Olinda, 2004.
Disponível em: . Acesso em: 05 out.2017.

DÂMASO, A. Nutrição e exercício na prevenção de doenças. Ed. Medsi. Rio de Janeiro. 2001.

DARTORA, N., VALDUGA, A.T., VENQUIARUTO, L. Alimentos e saúde: uma questão de


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FRANQUES, A.R.M. Saber 2007. Disponível em http:// www.aprendaki.com.br – Acesso em


24/10/2017.

FREITAS, Paulo G. Saúde um Estilo de Vida. Baseado no Equilíbrio de Quatro Pilares. São
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GOWDAK, Demétrio; MARTINS, Eduardo. Ciência: novo pensar. Edição Renovada. 7ª série/8º
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LINDEN, S. Educação Nutricional: Algumas Ferramentas de Ensino. São Paulo: Varela, 2005.

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Dissertação de Mestrado. Centro Universitário Nove de Julho – UNINOVE, 2004.

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