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UNIVERSIDADE NILTON LINS

NUTRIÇÃO

VANESSA ARAÚJO ZUZA

A INFLUÊNCIA DA MÍDIA NA ALIMENTAÇÃO INFANTIL

MANAUS
2020
VANESSA ARAÚJO ZUZA

A INFLUÊNCIA DA MÍDIA NA ALIMENTAÇÃO INFANTIL

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado ao Curso de Graduação em
Nutrição da Universidade Nilton Lins,
como requisito parcial à obtenção do Grau
de Bacharel em Nutrição.

Orientador: Prof. MSc. Fabiana da Silva


Rodrigues.

MANAUS
2020
AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiro a Deus por ter me mantido na trilha certa durante este
projeto de pesquisa com saúde e forças para chegar até o final.
Sou grata à minha família, em especial a minha mãe Patrícia pelo apoio que

sempre me deram durante toda a minha vida. Ao meu filho Murilo Asafe e esposo
Isaac Freitas, pela compreensão e paciência demonstrada durante o período do
projeto.
Também agradeço aos colegas do curso em especial Irlane, Andreia,Ueliton e
a todos os colegas do curso de graduação que compartilharam dos inúmeros
desafios que enfrentamos, sempre com o espírito colaborativo.
Não posso esquece de agradecer a minha orientadora Fabiana Rodrigues,
pelo incentivo e pela dedicação do seu escasso tempo ao meu projeto de pesquisa.
A todos os meus professores do curso de Nutrição da Universidade Nilton Lins
pela excelência da qualidade técnica de cada um.
RESUMO
A infância é um período para criança de aprendizagem, descoberta, conhecimento e
desenvolvimento nisso está incluso a formação dos hábitos alimentares. Sendo
assim, os meios de comunicação exercem uma certa influência forte na ingestão de
alimentos, sugestionando suas práticas. A maior parte desses alimentos que são
anunciados por meio das mídias, na maior parte são ricos em gorduras, açúcares ou
sal, além de não conter os nutrientes essenciais para uma alimentação saudável.
Contudo, as crianças não tem maturidade adequada para discriminar “o que é bom e
que é ruim” e preferem escolher esses tipos de alimentos ao invés de frutas ou
verduras. Este trabalho visa apresentar informações de uma alimentação
inadequada na infância, a relação da mídia e na formação dos hábitos alimentares e
a influência da mídia no comportamento alimentar. A metodologia utilizada é a
revisão de literatura. Alguns literatura afirmam que quando uma criança tem acesso
a algum meio de comunicação, ela interage com os meios digitais, porém outras
literaturas descrevem que a mídia seria uma má influência para o público infantil. É
importante que os pais e educadores ajudem na formação alimentar das crianças
para que estas não se influenciem pelas propagandas de marketing e passem a ter
uma alimentação adequada.

Palavras-chave: Mídia, Comportamento Alimentar, Nutrição Infantil.


ABSTRACT

Childhood is a period for children of learning, discovery, knowledge and


development. This includes the formation of eating habits. Thus, the media have a
strong influence on food intake, suggesting their practices. Most of these foods that
are advertised through the media are mostly rich in fats, sugars or salt, in addition to
not containing the essential nutrients for healthy eating. However, children are not
mature enough to discriminate “what is good and what is bad” and prefer to choose
these types of food instead of fruits or vegetables. This work aims to present
information about inadequate nutrition in childhood, the relationship between the
media and the formation of eating habits and the influence of the media on eating
behavior. The methodology used is the literature review. Some literature states that
when a child has access to some means of communication, he interacts with digital
media, but other literature describes that the media would be a bad influence for the
child audience. It is important that parents and educators assist in the children's food
education so that they are not influenced by marketing advertisements and start to
have an adequate diet.

Keywords: Media, Feeding Behavior, Child Nutrition.


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................. 9
2. OBJETIVOS ................................................................................................... 11
2.1. Objetivo geral .......................................................................................
11
2.2. Objetivos específicos ...........................................................................
11
3. METODOLOGIA .............................................................................................
12
4. REFERENCIAL TEÓRICO .............................................................................
13
4.1. A ação de uma má alimentação na infância ............................................
14
4.2. A interferência da mídia no comportamento alimentar ...........................
15
4.3. Associação da mídia e na formação dos hábitos alimentares ...............
19
5. RESULTADOS ...............................................................................................
20
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................23
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...............................................................
24
1. INTRODUÇÃO
9

Quando se fala de alimentação saudável faz-se a referência aquela que possui


valores nutricionais adequados, proporcionando a saúde ao indivíduo. No caso de
criança menor de 2 anos, que está num acelerado crescimento, torna- se
indispensável que os alimentos proporcionem a porção de energia e outros
nutrientes fundamentais para assegurar o crescimento e desenvolvimento natural.
Posteriormente a fase, de amamentação ocorre a mudança para uma inserção de
novos alimentos, por meio da escolha de práticas alimentares proporcional aos
primeiros anos de vida é essencial, visto que esse é o momento no qual os hábitos
são criados e permanecerão na adolescência e na fase adulta.
O grande papel de decisão está com a família, através do modo como a
criança aprenderá a se alimentar, principalmente pelos métodos que os pais e
cuidadores utilizam para incentivar a alimentação. Quando acontece a compreensão
por parte dos pais sobre os sinais de fome e saciedade e o entendimento a respeito
da habilidade de autocontrole da criança menor quanto à ingestão alimentar
cooperam para a formação de um hábito alimentar adequado.
No Brasil, alimentos são os produtos mais frequentemente anunciados, sendo
que quase 60% deles pertencem ao grupo representado, na pirâmide alimentar, por
gorduras, óleos, açúcares e doces. De um modo geral, crianças não têm maturidade
suficiente para controlar suas decisões de compra e acabam dando preferência para
a compra e consumo de guloseimas, pobres em substâncias nutritivas, acarretando,
com frequência, a obesidade infantil. Estima-se que crianças e adolescentes gastem
em média 5-6 horas por dia assistindo televisão aberta e o número de comerciais
que estimulam o consumo de alimentos pobres em nutrientes aumentou de 11 para
40 por hora nas últimas duas décadas (DE MOURA, 2010).
Um dos maiores fatores de influência na nutrição infantil é a mídia, a mesma
está presente em todos os lugares, como por exemplo nas casas, nas ruas, nos
computadores, no rádio, televisão, Internet, celulares, outdoors e até mesmo em
embalagens dos produtos alimentícios. No período da infância, o crescimento e o
desenvolvimento do indivíduo acontecem de modo mais significativa, nisto hábitos
são criados e perduram por toda a vida, quando a alimentação é inadequada trazem
distúrbios ao crescimento, futuras dificuldades alimentares como anorexia, bulimia e
implicações futuras para a evolução do indivíduo.

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As mudanças nos padrões alimentares das crianças seguem uma tendência


global na direção de uma alimentação cada vez mais rica em fontes de carboidratos
e calorias. O elevado consumo de alimentos ultraprocessados e do tipo fast food
(seja por influência da mídia, da família ou amigos) faz com que as crianças
comecem cada vez mais cedo um hábito alimentar incorreto, que pode acarretar,
entre outros problemas, na obesidade infantil. A indústria alimentar vê a criança
como sujeito consumidor e está cada vez mais atenta ao fato de elas terem grande
influência na decisão de compra dos pais, devido ao seu considerável poder de
importunação (CECCATTO, et. al., 2018).
Tendo em vista o que foi explanado acima, observa-se a importância de
conhecer a influência da mídia na alimentação infantil, o período de formação de
hábitos que permanecem para a vida adulta. Desta forma o propósito desse trabalho
é principalmente mostrar o papel da mídia na alimentação infantil visando o
comportamento alimentar na infância, explanando sobre os fatores que influenciam
os hábitos alimentares na infância e identificando a relação entre mídia e a formação
dos hábitos alimentares na criança.
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2. OBJETIVOS

2.1 GERAL
Apresentar informações de uma alimentação inadequada na infância, a
relação da mídia e na formação dos hábitos alimentares e a influência da mídia no
comportamento alimentar.

2.2 ESPECÍFICOS
2.2.1. Relacionar a ação de uma má alimentação na infância;
2.1.1.Mostrar a interferência da mídia no comportamento alimentar;
2.1.2.Descrever a associação da mídia e na formação dos hábitos
alimentares.
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3. METODOLOGIA

Relaciona-se a um projeto descritivo que aproveitou processos da revisão


integrativa da literatura, que é um recuso da atividade incontestável em fundamento
na qual possibilita a agregação da prática clínica, mais do que ser primordial para a
compreensão científica, com consequências de particularidade e com valor
bemsucedido (SOUSA; MARQUES-VIEIRA; SEVERINO; ANTUNES, 2017).
Este estudo é uma revisão bibliográfica cuja trajetória metodológica a
percorrida apoia nas leituras exploratórias e seletiva do material de pesquisa, que
possam contribuir para o processo de síntese e analise dos resultados de vários
estudos, criando um corpo de literatura compreensível sobre a temática proposta. A
pesquisa ocorreu no período de Fevereiro a Maio de 2020. Os descritos utilizados na
pesquisa foram: alimentação infantil, mídia e comportamento alimentar. Com estas
palavras chaves foi possível encontrar nas bases de dados um total de 24 artigos
Critério de Exclusão: Estiveram sendo postergados artigos científicos em
idioma estrangeiro, também aqueles que não estavam pertinentes aos objetivos
deste trabalho, além daqueles publicados precedentemente ao ano de 2016, teses
de mestrado e doutorado, monografias e dissertações.
Critério de inclusão: Houve utilização de artigos científicos de revistas
indexadas à disposição nos parâmetros de informações online como Scientific
Electronic Library Online (SCIELO) e Literatura Latino-Americana em Ciências da
Saúde (LILACS). Empregando os descritores “Mídia”, “Comportamento alimentar”,
“Nutrição infantil”, conteúdos publicados no Brasil, em língua português e que
englobavam o intervalo de 2016 a 2020.
A partir de uma análise rigorosa do texto dos artigos, com o intuito de
especificar os argumentos relevantes com relação as metodologias ativas utilizadas
na formação do nutricionista, analisando artigos científicos em concordância com as
seguintes perspectivas: título, autor, ano, procedência/periódico, principais
resultados e conclusões.
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4. REFERENCIAL TEÓRICO

Nos primeiros anos de vida, é importante que a criança seja estimulada a


desenvolver suas potencialidades. É neste período que uma alimentação equilibrada
e sadia se faz necessária, sendo um dos diversos componentes para preparar uma
base sólida para crescimento e desenvolvimento satisfatórios, pois a nutrição é fator
essencial aos seres humanos de forma global. Nessa perspectiva, torna-se

necessário estabelecer relações diretas a respeito dos agravos que podem


comprometer o desenvolvimento físico, social, afetivo e psicomotor de uma criança
quando vivencia a falta do alimento ou possui uma alimentação inadequada
(FROTA, et al., 2009).
Uma em cada três crianças com menos de 5 anos – cerca de 250 milhões –
está desnutrida ou com sobrepeso. Quase duas em cada três crianças entre 6
meses e 2 anos de idade não recebem alimentos necessários para sustentar o
crescimento adequado de seu corpo e de seu cérebro. Isso coloca em risco o
desenvolvimento cerebral delas, deixando-as sujeitas a dificuldades de

aprendizagem, baixa imunidade, aumento de infecções e, em muitos casos, a morte.


hoje há uma tripla carga de má nutrição, em que desnutrição e deficiência de
micronutrientes coexistem com o sobrepeso e a obesidade, associados a doenças
crônicas não transmissíveis (UNICEF, 2019).
A partir do nascimento aos 2 anos de vida, é o período chave para
transcorrerem lacunas significativas de crescimento e deficiências de determinados
micronutrientes, futuramente difíceis de reverter. Alguns fatores possibilitam
alcançar, de maneira rápida, valores médios da estatura e do peso nos intervalos de
maior progresso da criança nascida de termo: está em dobro o peso de nascença
entre os 5-6 meses, triplicando ao ano de idade e quadriplicado aos 2 anos. No caso
de crianças menores de 5 anos, as causas ambientais, especificamente a
alimentação, a inexistência de doença e os cuidados gerais, possuem uma influência
definitiva na conservação do potencial de crescimento (DOS PASSOS; GIGANTE;
MACIE; MATIJASEVICH, 2015).
A desnutrição crônica ainda é um problema em grupos mais vulneráveis,
como indígenas, quilombolas e ribeirinhos. De acordo com o Ministério da Saúde,
em 2018, a prevalência de desnutrição crônica entre crianças indígenas menores de
5 anos era de 28,6%. Ao mesmo tempo, aumenta progressivamente o consumo de

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alimentos ultraprocessados (alimentos com baixo valor nutricional e ricos em


gorduras, sódio e açúcares) e a prevalência de sobrepeso e obesidade no Brasil.
Uma em cada três crianças de 5 a 9 anos possui excesso de peso, 17,1% dos
adolescentes estão com sobrepeso e 8,4% são obesos. Apesar da Política Nacional
de Alimentação Escolar, a escola ainda é considerada um ambiente obesogênico,
com lanches de baixo teor de nutrientes e alto teor de açúcar, gordura e sódio
(UNICEF, 2019).

4.1. A ação de uma má alimentação na infância

Levando em consideração que aprender a comer é essencial para se ter uma


boa saúde, além compreender a extrema importância dos determinantes da
alimentação saudável e das escolhas alimentares ao longo da vida, como por
exemplo, as regras e normas da alimentação são constituídas por grupo social,
enfim, a quantidade de alimentos, o tempo e o intervalo entre as refeições (DA
SILVA; RIBEIRO; DOS SANTOS, 2019).
No decorrer da infância, a família é responsável pela construção do
comportamento alimentar da criança por meio da aprendizagem social, sendo os
pais os primeiros educadores nutricionais. Neste meio, os princípios culturais e
psicossociais da família sugestionam as experiências alimentares da criança a partir
do momento do nascimento, oferecendo início ao processo de aprendizagem. Por
meio de uma introdução adequada de alimentos novos no primeiro ano de vida, em
companhia de uma correta socialização alimentar a começar deste período, bem
como a oferecimento de alimentos diversos e saudáveis, em ambiente alimentar
agradável, deixa à criança iniciar a escolha das preferências alimentares
responsáveis pela decisão do seu padrão de consumo (ALVES; DE OLIVEIRA
CUNHA, 2020).
No seu âmbito social, a criança conhece sobre sua percepção de fome e
saciedade além aprimorar o conhecimento para os sabores e as suas preferências,
promovendo a construção do seu comportamento alimentar. Neste contexto, os
recursos que os pais usam para a criança se alimentar ou para compreender como
comer corretamente determinados alimentos, podem mostrar estímulos adequados
ou inadequados, que vai determinar o desenvolvimento das preferências alimentares

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da criança, além do seu autocontrole do consumo alimentar (DOS PASSOS;


GIGANTE; MACIEL; MATIJASEVICH, 2015).
Por aspectos económicos e a ociosidade dos alimentos, estabelecem
igualmente relevantes nas escolhas alimentares da família. Um dos fatores muito
importantes na escolha é o custo dos alimentos, além de estar propriamente ligado
com o nível socioeconômico da família. Os grupos que possuem baixa renda
apresentam uma maior propensão para ingerir uma alimentação desequilibradas,
com baixo consumo de frutas e hortaliças. Contudo, mesmo com uma situação
econômica estabilizada não é automaticamente sinal de uma qualidade alimentar
melhor, elevando o poder de escolha. O nível de educação influencia diretamente a
alimentação na idade adulta. No entanto, com o conhecimento em saúde não leva a
uma atitude concreta, quando o cidadão não é capaz de aplicar o seu conhecimento.
Além do mais, o que é divulgado sobre nutrição provém de varias fontes, além de ser
vista, ou como conflitante, ou com desconfiança, o que desestimula a mudança
(SOUSA, et al., 2018).
Sendo assim, é indispensável transmitir informações corretas e consistentes,
na educação alimentar, através dos profissionais de saúde, por vários meios de
comunicação e nas embalagens de alimentos. No final, a família pode ser
influenciada pela criança na decisão de compra de forma direta ou indireta. Os
mesmo podem buscar colocar os seus próprios valores, bem como expor as crianças
a outros meios que podem influenciá-los, como, a televisão, as revistas, internet, etc.
(ALVES; DE OLIVEIRA CUNHA, 2020).
4.2. A interferência da mídia no comportamento alimentar
A mídia é um fator de influência na alimentação infantil, ela está presente em
todos os lugares, como em casa, nas ruas, nos computadores, no rádio,
televisão, Internet, celulares, outdoors e nas embalagens dos produtos alimentícios.
No ponto de venda a embalagem tem um valor muito significativo, pois, é vista
como atrativo principal. Seu design ou até mesmo a propaganda inserida na
embalagem é que se define o público consumidor do produto e o mercado alvo (DE
ALCANTARA, et al. 2019).
O crescimento e desenvolvimento do indivíduo ocorrem de maneira mais
expressiva na infância. Neste período os hábitos de vida são desenvolvidos
persistem ao longo de toda a vida. Dentre os hábitos desenvolvidos podemos
destacar a alimentação, se inadequada pode acarretar problemas de crescimento e

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consequentemente restrições e comprometimentos futuros para o desenvolvimento


das crianças. uma vez que, os meios de comunicação influenciam o consumo dos
alimentos, pois a alimentação envolve tanto o desejo quanto a necessidade da
criança. a quantidade de produtos destinados à criança tem seu apelo infantil
exagerado, sendo uma estratégia utilizada pela mídia para lucrar mais com o público
infantil e adolescente (DE SOUSA, et. al., 2018).
Segundo estudos, crianças pequenas não têm desenvolvimento cognitivo para
diferenciar entre o brinde oferecido e demais estratégias persuasivas em conjunto
com o alimento e o alimento em si. No entanto, as crianças são consideradas
consumidoras, pois influenciam seus pais, interferindo diretamente nas compras que
sua família realiza. Também podem ser consumidores diretos, com seu próprio
dinheiro, que escolhem certos produtos de seu interesse, principalmente os que são
dirigidos à sua faixa etária, e serão consumidores do futuro (MONTEIRO; DE
ALMEIDA, 2012).
O público infantil nem sempre foi alvo dos publicitários. Este segmento
gradualmente tornou-se atrativo, sobretudo nas últimas décadas, quando os
programas infantis ganharam importância crescente nas diversas emissoras,
explodindo assim a oferta de comunicação destinada especificamente a essa faixa
etária. Houve o aumento da audiência do público infantil, despertando assim o
interesse dos anunciantes em divulgar suas marcas e produtos de maneira
direcionada. Desta forma, as crianças e também os adolescentes passaram a ocupar
um lugar de destaque na mídia televisiva brasileira (SANTANA; OLIVEIRA;
CLEMENTE, 2015).
O comportamento alimentar se define como “respostas comportamentais ou
sequenciais associadas ao ato de alimentar-se, maneira ou modos de se alimentar,
padrões rítmicos da alimentação”. Esse tipo de comportamento é influenciado por
condições sociais, demográficas e culturais, pela percepção individual e dos
alimentos, por experiências prévias e pelo estado nutricional. Entre tais fatores, o
impacto sociocultural no padrão alimentar e no desenvolvimento de transtornos
alimentares tem sido estudado mais frequentemente, avaliando-se os costumes
familiares e as informações veiculadas pelos meios de comunicação em massa (DE
ABREU GONÇALVES, et. al., 2013).
Os meios de comunicação influenciam substancialmente o consumo de
alimentos, pois a alimentação engloba tanto a necessidade quanto o desejo do

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indivíduo. A quantidade de produtos destinados às crianças que incorporam algum


apelo infantil é grande. Essa estratégia, caracterizada como marketing, de forma
resumida, como o conjunto de medidas que visa proporcionar melhores condições
possíveis para o sucesso de um novo produto ou serviço. Unido a programas de
ofertas e preços atraentes, o marketing infantil tem levado mais consumidores aos
supermercados e, segundo estimativas, movimenta anualmente em torno de US$ 50
bilhões no Brasil (MIOTTO; OLIVEIRA, 2006).
Estes fatores reforçam a substituição de alimentos in natura ou minimamente
processados, por alimentos ultraprocessados e/ou refeições fora de casa, devido à
sua praticidade e economia de tempo. Com isso, as crianças são expostas cada vez
mais cedo a uma alimentação desequilibrada, pobre em nutrientes e excessiva em
calorias (CECCATTO, et. al., 2018).
A indústria midiática produz conteúdo através de imagens e mensagens que
podem mascarar a realidade como forma de atingir seu objetivo de vender. A
publicidade de alimentos usa de artifícios que encobrem o mal que o consumo de
determinados produtos pode fazer às pessoas. Há assim o aumento do consumo
indiscriminado e inconsciente, predominantemente, de lanches prontos e rápidos, em
muito diferentes dos alimentos tradicionais (DE CASTRO ENGLER; GUIMARÃES;
LACERDA, 2016).
Os fatores culturais e psicossociais influenciam as experiências alimentares
da criança, desde o momento do nascimento, dando início ao processo de
preparação. A situação social adquiriu um papel predominante neste processo,
principalmente nas técnicas que os pais utilizam para a criança alimentar-se ou para
aprender a comer alimentos específicos. Estas técnicas podem mostrar estímulos
tanto adequados quanto inadequados na escolha das opções alimentares das
crianças e no controle da ingestão de alimentos (SOUSA, 2018).
Os anúncios apresentados nos meios midiáticos se moldam de acordo com o
público alvo, no caso um mesmo anunciante pode exibir diversos comerciais, mas
em formatos diferentes para abranger um maior número de pessoas, principalmente
os restaurantes de fast food. Estratégias como a utilização de brindes, histórias ou
personagens são mais usadas com o público infantil, já informações sobre preço,
tamanho ou gosto do alimento são usadas com o público mais adulto (DE OLIVEIRA
MILANI; ROMERO; DE MATTOS, 2015).

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Em 15 junho de 2010, a ANVISA divulgou a resolução nº 24 que “ Dispõe


sobre a oferta, propaganda, publicidade, informação e outras práticas correlatas
cujo objetivo seja a divulgação e a promoção comercial de alimentos considerados
com quantidades elevadas de açúcar, de gordura saturada, de gordura trans, de
sódio, e de bebidas com baixo teor nutricional, nos termos desta Resolução, e dá
outras providências”. Quanto a publicidade trata o Art. 12 que “torna-se dever da
publicidade de alimentos com alto teor de açúcar, gorduras e sódio e de bebidas
com baixo teor nutricional seja acompanhada de alertas para possíveis riscos à
saúde no caso de consumo excessivo”. No entanto em outubro do mesmo ano,
esta resolução foi suspensa por decisões judiciais, a pedido do setor
alimentício e publicitário, que contestaram a competência normativa da ANVISA
para dispor sobre o tema (SANTANA; OLIVEIRA; CLEMENTE, 2015).
Alimentos ultraprocessados são formulações da indústria, ricos em sódio,
açúcar, gorduras e pobres em fibras, vitaminas e minerais, que têm se tornado cada
vez mais acessíveis a todos os públicos, por serem mais palatáveis, atrativos e
demandando pouco ou nenhum tempo de preparo.Com isso, estes alimentos
possuem grande potencial para aumentar o risco de obesidade, diabetes,
doenças cardiovasculares e de alguns tipos de câncer (DE MELO, et. al., 2019).
O papel da mídia como indutor ao consumo de determinados tipos de
alimentos. A mídia tem “participação ativa e majoritária na infância”; dessa forma, por
meio dessas mídias, empresas estimulam o consumo de alimentos com alto teor de
gorduras, sódio e outras substâncias nocivas à saúde. Para tornar a situação ainda
mais complicada, até os 3 anos de idade, a criança sai da fase sensório motora para
a fase pré-operatória e ainda não apresenta capacidade de discernimento ou de
algum raciocínio, sendo que ela se concentra apenas nas imagens e personagens
conhecidos, por isso o uso de personagens famosos de desenhos e filme para
induzir a venda (TEIXEIRA, et. al., 2016).

4.3. Associação da mídia e na formação dos hábitos alimentares


A alimentação de um indivíduo é construída através de um processo de tempo
e também por meio da influência de alguns fatores, como cultura, ambiente familiar e
social. São valores que, inclusive, podem ser influenciados pela mídia, essa
influência pode ser positiva ou negativa, uma importante ferramenta que conduz as
informações à população. Para a composição de hábitos alimentares

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saudáveis, não basta o cuidado com a ingestão de uma alimentação equilibrada em


termos de nutrientes, quantidade e formas de preparo dos alimentos. Para tanto, a
conduta alimentar do indivíduo precisa ser considerada como uma ação social
inserido em um contexto cultural (DE SOUZA MELO, et al., 2018).
O comportamento alimentar adequado não há restrições alimentares
aleatórias, engloba a correta escolha de alimentos e não utiliza indistintamente
produtos dietéticos, sem a devida orientação. O comportamento alimentar é
consequência de um processo formado a partir da escolha de um grupo de ações
praticadas relacionadas ao alimento, onde estão inseridos os atos de preferência e
de aversão a alguns alimentos, e destaca-se a importância das questões
publicitárias referentes à alimentação (DOS SANTOS; DE SOUZA MARCHESI,
2018).
A televisão, dentre todas as mídias veiculadoras de publicidade é a mais
significativa e ainda salienta que a televisão é a mídia mais popular, o lugar de
espectadoras/consumidoras do mercado publicitário. Associado a essa indução ao
consumo de alimentos não saudáveis, o hábito de assistir televisão ou jogos
eletrônicos induz ao sedentarismo, uma vez que essas atividades concorrem com as
atividades físicas como brincar ou jogar bola. Essa “troca” de hábitos pode ser
facilmente entendida e percebida se comparamos a infância de pessoas acima de 40
anos hoje, onde antigamente não havia vídeo games, celulares e redes sociais; as
únicas atividades eram brincadeiras e jogos, individuais ou coletivos (TEIXEIRA, et
al., 2016).
Uma criança que assiste à televisão por várias horas ao dia é impedida de
possibilidades fundamentais para o seu desenvolvimento integral, inclusive a
respeito da alimentação. É sempre ouvinte-vidente, isto é, não concorda nem
discorda, apenas ouve e vê, porém não escuta nem observa, e tampouco dúvida ou
contesta. A televisão tira das crianças um tempo valioso cujo têm necessidade para
aprenderem a conhecer o mundo em que vivem e o lugar que nele ocupam, todavia,
assim também se formariam hábitos alimentares inadequados (DOS SANTOS; DE
SOUZA MARCHESI, 2018).
Existem técnicas para prender a atenção da criança em frente à televisão,
através de propagandas de produtos que sejam atraentes visivelmente, como por
exemplo, utilizar personagens que estão na moda, o uso de músicas estimulantes,
também são usados outros artifícios: as cores, objetos e animações para seduzir a

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atenção das crianças empregando nos comerciais dirigidos a elas entre os períodos
de desenhos animados e programas infantis, um conjunto de contos de fadas com
realidade (LEDO; CHAUD; DE ABREU, 2019).
O "Guia Alimentar para a População Brasileira" descreve que as crianças
fisicamente ativas apresentam excelente desempenho escolar, assim como um bom
relacionamento com pais e amigos e, provavelmente, terão menor tendência a fumar
ou utilizar drogas (MAIA, et al., 2017).
Assim, sabendo-se que os principais determinantes da obesidade infantil são
as mudanças no padrão alimentar e na prática de atividade física, e grandes
períodos assistindo televisão (inatividade + marketing de alimentos não saudáveis) e
utilizando outros tipos de mídias, faz-se necessário à elaboração de estratégias que
atuem nos ambientes em que essas crianças e adolescentes se encontram (DE
OLIVEIRA LOPES, et al., 2019).

5. RESULTADOS

Seguindo as características das fases de crescimento e desenvolvimento


infantil, é comum levar em conta a alimentação, nos primeiros cinco anos de vida,
requer cuidados específicos, principalmente em qualidade, quantidade, frequência e
até consistência. No princípio da vida, o leite materno é essencial e deve ser
oferecido em exclusivo até aos 6 meses de vida da criança. Este é adequado à sua
imaturidade digestiva e, em virtude das suas características, auxilia na proteção de
doenças infecciosas e alérgicas, proporcionando um melhor desenvolvimento
intelectual e psicomotor e, acima de tudo, promove uma relação, favorecendo a
interação mãe-bebé. Na segunda parte da vida, com o crescimento e
desenvolvimento acelerado, a criança carece de outros alimentos que lhe propiciem
fazer frente às necessidades biológicas (DA SILVA; RIBEIRO; DOS SANTOS, 2019).
Por intermédio da inclusão de novos alimentos acontece a evolução da
estrutura e funcionamento dos aparelhos gastrointestinal, renal e metabólico e pela
mudança dos mecanismos imunológicos do intestino, sendo que posterior aos 6
meses há diminuição da probabilidade de respostas de hipersensibilidade. Para
mais, o progresso psicomotor e neurocomportamental da criança, que os leva a
dispensar qualquer alimento mais solido, posto na parte superior da língua e a
maioria das vezes considerar como rejeição por parte da criança. Portanto, o uso da
colher é viável e precisa ser incentivado, visto que viabiliza o desenvolvimento de
outras aptidões,como

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por exemplo a mastigação e crescente incorporação da criança na alimentação e


refeições da família (SOUSA, et al., 2018).

A prática de atividade física é de importância para a promoção de habitos de


vida saudáveis, assim como auxilia na prevenção e no enfrentamento do sobrepeso
e obesidade infantil. Essa questão está diretamente associado com o costume de
assistir televisão e inversamente relacionado com a prática de atividade física. A falta
de atividade física e a má qualidade na alimentação durante a infância, influenciada
pela mídia, têm levado o alto índice de sobrepeso infantil (DE OLIVEIRA LOPES, et
al., 2019).
A televisão é um objeto técnico que está absolutamente introduzido ao
cotidiano das crianças que com ela interagem “naturalmente” da mesma forma que
ela relaciona com seus brinquedos. A maio parte dos alimentos vistos na Televisão
estão vinculados a brinquedos a utilização de personagens como Mickey ou
Princesas por exemplo contribui para a escolha do produto (DE SOUZA MELO, et
al., 2018).
A mídia tem assumido um papel cada vez mais importante na vida das
pessoas, principalmente das mais jovens e, com o avanço tecnológico, tem
aprimorado e sofisticado sua capacidade de transmitir mensagens. A televisão é
considerada o meio de comunicação com maior capacidade de influência
sobre os adolescentes, não só pela sua popularidade como também pelo
tempo que os jovens despendem junto ao aparelho de TV (DE MOURA, 2010).
As intervenções de marketing que têm em vista influenciar as escolhas das
crianças na hora da compra tem sido eficaz. Observou-se que diversos produtos
direcionados às mesmas exibem algo que é transmitido na mídia, sendo cada vez
mais atrativos. Devido ao desenvolvimento da tecnologia, e o acesso cada vez mais
cedo pelas crianças aos diversos meios de comunicação, faz com que as estratégias
das empresas levem as informações de consumo dos produtos através de diversos
canais como, por exemplo: televisão, internet, celular, revistas, jogos, etc. Neste
sentido, como um dos objetivos deste estudo era identificar quanto tempo as
crianças se dedicam as mídias de comunicação, observou-se que ficam de 2 a 4
horas diárias (LEDO; CHAUD; DE ABREU, 2019).
No Brasil, considerando os meios de comunicação, a televisão é
a que obtém maior investimento publicitário. Por esta razão, várias ações

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têm sido implementadas no sentido de disciplinar estas propagandas,


gerando diversos debates entre nutricionistas, profissionais de marketing e
demais profissionais e associações envolvidas na discussão. Dentre estas
ações, há no congresso um projeto de Lei (PL –6080/2005) que dispõe sobre
as restrições à propaganda de bebidas e alimentos potencialmente
causadores de obesidade. Um dos objetivos deste projeto é proibir a propaganda
comercial de alimentos e bebidas nas emissoras de rádio e televisão entre as 6h e
21 horas. Dentre estas recomendações, a publicidade de alimentos e refrigerantes
não deve encorajar consumo excessivo, menosprezar a importância de
uma alimentação saudável, empregar apelos ligados a status social, entre outras
regras (DE MOURA, 2010).
23

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A mídia tem grande interferência na vida das pessoas, sobretudo entre as


crianças que estão em processo de crescimento. Elas são recebedoras passivas e
tem uma interatividade maior com os meios de comunicação do que os adultos,
sendo assim são mais vulneráveis a esses veículos. As crianças utilizam a mídia
como fontes que subtraem material para organizar e interpretar suas experiências
vividas, por isso é de extrema importância à presença dos responsáveis e do
professor, para que possam apresentar o outro lado da televisão, facilitando uma
observação crítica, que também pode acontecer no campo da alimentação.
Em especial a televisão, monopoliza crianças progressivamente ao seu
hábito, que são gradativamente antecipadamente motivadas pela programação a
experiencias e desejos do consumo. Desta forma, podem aprender mais cedo sobre
hábitos saudáveis e igualmente viciadas mais cedo em hábitos não saudáveis. Ao se
alimentar de produtos apresentados pela mídia em geral é capa de acarretar sérios
distúrbios na vida adulta como hipertensão, diabetes e colesterol, uma vez que a
mídia mostra que comer biscoitos recheados, hambúrgueres e entre outros, são
mais relevantes que ingerir frutas, verduras e legumes. Contudo, as crianças não
aprendem o valor dos alimentos saudáveis não relacionam saúde com uma
alimentação saudável e fazem a escolha errada.
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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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